BB deixa varejo em países onde tem pouca escala

Publicado em: 14/09/2017

O Banco do Brasil vai encerrar o atendimento aos clientes de varejo em Portugal e na França. A instituição pretende manter apenas as operações com empresas e investidores institucionais, além dos clientes de altíssima renda, do segmento private.

A decisão faz parte do plano do banco de deixar mercados em que possui pouca escala no varejo. “Por questões de governança e rentabilidade ao acionista, vamos concentrar os esforços nas operações com pessoas jurídicas nesses países, especialmente as voltadas ao comércio exterior”, diz Antônio Maurano, vice-presidente de negócios de atacado do BB.

Ele afirma que o movimento é semelhante ao de instituições internacionais que deixaram de atuar no varejo no país. O BB atua hoje em 23 países, incluindo Portugal e França. O plano do banco é manter o atendimento ao varejo na Ásia, onde o banco possui mais 100 mil contas, e nos Estados Unidos. “Fora disso, não faz sentido ter uma operação que não seja de private banking”, diz Márcio Moral, diretor da área de atacado do BB.

O banco deixou de abrir novas contas, realizar operações de crédito e receber depósitos em Portugal desde o último dia 4 de setembro. A partir de 6 de novembro, todas as contas serão encerradas. A instituição fez um acordo com o Banco CTT para os atuais clientes do BB no país que desejarem abrir uma conta em condições especiais.

O BB possui pouco menos de 8 mil correntistas em Portugal, além de agências, na capital Lisboa e na cidade do Porto, que também serão fechadas. Também na linha de priorizar negócios mais rentáveis, o BB anunciou no fim do ano passado o plano de reduzir pela metade as operações de crédito no exterior e concentrar os negócios no país.

A carteira de crédito externa da instituição encerrou o primeiro semestre em R$ 44,9 bilhões em junho, queda de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado. “Reduzimos bastante o apetite em operações diretas e optamos por fomentar o comércio exterior brasileiro e investimentos”, diz Maurano.

Ainda dentro da estratégia internacional, o BB anunciou no ano passado a intenção de fazer uma oferta de ações do Banco Patagonia, instituição argentina da qual detém o controle. O banco também recebeu propostas de compra pela participação, mas as negociações não avançaram. “O Banco Patagonia é uma instituição financeira que apresenta resultados excelentes e o Banco do Brasil não tem intenção de se desfazer do negócio a qualquer preço”, informou o BB, em nota.

Fonte: GS Notícias

BB pode ajudar a recuperação da economia com o crédito, diz Caffarelli

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, afirmou nesta terça-feira, 12, que o banco está enfrentando grande demanda por liberação de crédito e que é preciso um “trabalho forte, aliado à questão de infraestrutura”, para poder superar as dificuldades da economia. “A crise é bastante severa. Ela já ultrapassa 20 semestres”, disse.

Segundo ele, o Banco do Brasil pode ajudar a recuperação da economia com o que sabe fazer, que é o crédito, e que 60% do resultado da instituição vem das operações de crédito. “É preciso que essa nossa participação na disponibilidade de crédito para empresas aconteça de uma forma ordenada”, ponderou.

Caffarelli afirmou que o BB aumentou em 57% os desembolsos para as empresas no primeiro semestre deste ano em comparação com o do ano passado e que outro fato positivo é que o crédito para pessoa física no mesmo período cresceu 117%.

Segundo o presidente do BB, o Brasil precisa passar confiança aos investidores e tem total condições de ser um grande competidor no mercado mundial. “Reafirmo o comprometimento do BB com crescimento e geração de empregos”, afirmou, completando que “outro ponto forte na retomada são as exportações”.

Fonte: Diário de Pernambuco

BB: novo modelo de financiamento de infraestrutura busca trazer agentes

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Para Luiz Giacomini, líder de projetos de financiamento e soluções financeiras do Banco do Brasil, o novo modelo de financiamento de infraestrutura traz valor ao setor. A avaliação é de que cada agente está desempenhando o papel que lhe cabe, com maior participação do BNDES na estruturação dos projetos e com bancos comerciais na tomada de riscos de prazo mais curto.

“Esse novo modelo de financiamento de infraestrutura é complementar, não busca de forma alguma expurgar os agentes que já atuavam, mas convidar aqueles que não tinham assento à mesa no financiamento dos projetos”, afirmou Giacomini, durante o 15º Fórum Latino-Americano Brasileiro de Liderança Estratégica em Infraestrutura.

O executivo afirmou ainda que a inadimplência em linhas de longo prazo irá penalizar mais os bancos frente ao que se observa hoje. “Isso trará uma consciência maior dos bancos, para que consigam agregar valor nos investimentos em infraestrutura”.

Giacomini entende que os investidores institucionais terão maior apetite para a compra de debêntures de infraestrutura e que a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP) incentivará a aquisição desses papéis.

O executivo também reforçou que a previsibilidade é “necessária e obrigatória” quando se trata de investimentos de infraestrutura, e avaliou que o governo e os setores financeiro e empresarial têm trabalhado para desenhar condições atrativas aos investidores.

Fonte: Isto É Dinheiro

ContaAzul integra sua plataforma com o BB para facilitar a vida das pequenas empresas

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A ContaAzul, líder nacional em sistemas de gestão online para pequenas empresas, acaba de concluir a integração da sua plataforma com o Banco do Brasil. Com essa parceria, o BB é a primeira instituição bancária brasileira a dar um passo concreto no movimento de Open Banking. A ContaAzul se torna o primeiro sistema de gestão a estar integrado a um grande banco brasileiro, oferecendo uma série de novas possibilidades aos usuários de sua solução. Uma semana após a liberação da integração, mais de mil donos de negócios já aderiram à inovação.

A parceria permite aos clientes do ContaAzul correntistas do Banco do Brasil importar automaticamente seu extrato da conta corrente para dentro do sistema de gestão. Com a integração, o ContaAzul é capaz de identificar automaticamente a origem de cada uma das movimentações (seja ela um pagamento que é feito mensalmente, ou o recebimento de um cliente já cadastrado no sistema). Isso possibilita que a conciliação bancária seja feita de forma automática, o que resultará também em ganhos de eficiência para o contador que atende o usuário do sistema de gestão.

“A integração dá ao empreendedor muito mais eficiência, porque ele deixa de informar manualmente os lançamentos financeiros que passam a ser importados automaticamente do extrato bancário, em tempo real. Quem também ganha com essa integração é o contador pois, com as informações dos seus clientes mais organizadas e confiáveis, ele tem mais tempo usar todo o seu conhecimento para verdadeiramente ajudar no sucesso do dono do negócio”, explica Vinicius Roveda, CEO da ContaAzul.

Esse é apenas o primeiro passo da integração do ContaAzul com o Banco do Brasil. Em breve, os clientes do banco poderão visualizar também na tela do sistema de gestão extratos de cartão de crédito e de contas de investimentos da empresa, fazer transações (como transferências e pagamento) e até contratar serviços.

“A parceria com o Banco do Brasil permite que os clientes do ContaAzul sejam os primeiros a vivenciar os enormes ganhos de ter um sistema de gestão integrado ao seu banco, com uma experiência fantástica de uso. Já temos clientes usuários da integração que reportaram estar fazendo em uma manhã o trabalho de conciliação bancária que demoravam quatro dias para fazer”, afirma Roveda. “Nossa visão de futuro é de que o usuário do banco possa resolver tudo o que precisa na sua relação com o banco diretamente no ContaAzul”, explica.

“A integração também será extremamente benéfica para os contadores parceiros da ContaAzul e que atendem empresas correntistas do BB. Eles passarão a lidar com clientes com a contabilidade mais organizada e poderão ser muito mais produtivos, o que libera tempo para ajudar seu cliente em questões estratégicas e também para fazer o seu próprio escritório contábil crescer”, completa Roveda.

“Com a parceria, o BB passará a oferecer uma experiência completa, de acordo com o que o cliente deseja. A união com parceiros tecnológicos, que entendem de mercado financeiro, vai agregar ainda mais na experiência dos nossos usuários”, diz Marco Mastroeni, diretor de Negócios Digitais do Banco do Brasil.

Plataforma de apoio ao empreendedor

Vinicius Roveda ressalta que a novidade faz parte da estratégia da ContaAzul de ser uma plataforma que conecta donos de negócio ao necessário para simplificar a complexidade que é ter negócio no Brasil, de forma a gerar eficiência na gestão.

“Nossa missão é organizar todas as pequenas empresas do Brasil. Estamos trabalhando fortemente para que isso aconteça, facilitando o acesso do dono do negócio a um software de gestão em nuvem e eliminando toda a necessidade de cadastro manual de informações através de integrações com os Bancos, com o Governo e com outros softwares, o que significa mais tempo para o empreendedor se dedicar ao crescimento do seu negócio. Ter o maior banco do País integrado à nossa tecnologia valida essa estratégia e é um marco importantíssimo na trajetória da ContaAzul, assim como para o Open Banking no Brasil”, afirma.

Além do Banco do Brasil, a ContaAzul já integra as empresas com suas contabilidades, colocando ambas para trabalharem juntas a partir da mesma plataforma. “Novas integrações estão planejadas para os próximos meses, o que ampliará ainda mais o escopo e o número de recursos oferecidos pelo ContaAzul”, completa Roveda.

Depoimentos

Confira depoimentos de clientes ContaAzul que participaram do programa de beta testers da integração com o Banco do Brasil:

“A integração com o Banco do Brasil é uma coisa maravilhosa pra mim pois graças a ela eu consigo acompanhar os pagamentos de cada clientes. Eu alugo meu espaço para casamentos e festas, tenho muitos clientes que parcelam em muitos meses os pagamentos e graças à integração com o BB eu consigo saber, automaticamente, quem pagou e quem não pagou, todos os meses, me deixando livre da tarefa de controlar isso manualmente”, Evaliza Barros do Sítio Geranium, em Taguatinga, DF.

“Sou a pessoa responsável pelo financeiro, mas não tenho acesso direto à conta bancária. Graças a integração com BB consigo verificar se os recebimentos caíram como o esperado e também se está tudo certo com o contas a pagar; se não fosse pela integração do ContaAzul com o BB seria um grande trabalho sentar com o responsável pela conta bancária para fazer a conciliação manualmente. E tem mais: não sou eu quem faço as compras, e muitas delas são feitas com o cartão de crédito empresarial, graças a isso tudo o que passa no cartão o contaAzul registra e a conciliação é completa, perfeita. Me ajuda muito, faz toda diferença”, Melissa Camargo, da Mary Encadernações de Florianópolis.

Fonte: Portal Segs

BB inaugura 100ª Agência Empresa do país em Salvador

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O Banco do Brasil (BB) vai inaugurar a sua centésima Agência Empresa do país, voltada exclusivamente para o atendimento às micros e pequenas empresas, na próxima segunda-feira (11), às 16h30, em Salvador.

A agência ficará na Avenida Manoel Dias da Silva, na Pituba, bem ao lado da Igreja Nossa Senhora da Luz. No evento, estará presente o diretor de Micro e Pequenas Empresas do BB, Edmar Casalatina, e o superintendente estadual, Carlos Motta.

O BB é o único banco a oferecer as Agências Empresa, que são especializadas em atender as necessidades das micro e pequenas empresas, incluindo orientação financeira para o crescimento sustentável das empresas.

As outras três unidades na Bahia também ficam em Salvador: uma na Rua da Holanda, no Comércio; outra no bairro da Piedade e mais uma na Barra Avenida. O atendimento é realizado em ambiente planejado para garantir conforto, privacidade e conveniência aos empresários.

Fonte: Portal iBahia

BB leva crédito imobiliário para o smartphone e recebe 26 mil pedidos em uma semana

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O projeto do Banco do Brasil para tornar seu processo de crédito imobiliário digital teve seu primeiro passo na última quinta-feira, 31, com a possibilidade de simular o financiamento pelo canal. Até o momento, a instituição recebeu 26 mil pedidos de financiamentos pelo mobile. Ao todo, foram feitas 669 mil simulações.

Nesta primeira fase, o cliente que simula a contratação é direcionado à linha mais adequada ao seu perfil e ao imóvel pretendido. Ao fim da consulta, é possível solicitar proposta de financiamento e indicar interesse em receber retorno do gerente de relacionamento para dar continuidade à negociação.

A expectativa do banco é que todo o procedimento de envio das propostas, análise de crédito e remessa de documentação de crédito imobiliário seja feito pelo app do BB até o fim do ano. Atualmente, cerca de 80% das liberações dos contratos para esta finalidade já ocorrem dentro do prazo de até 20 dias.

O diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do BB, Edson Cardozo, explica a estratégia do novo canal, “Trata-se de mais um avanço do crédito imobiliário do Banco do Brasil para melhorar a experiência dos nossos clientes, oferecendo comodidade e conveniência, em linha com o posicionamento mais que digital”, comenta ele.

Como reflexo da última redução de taxas pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, 06, o Banco do Brasil reduziu as taxas de juros para pessoas físicas das operações de crédito imobiliário nas modalidades Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e Carteira Hipotecária (CH).

No SFH, as novas taxas passam a variar no intervalo entre 9,24% a 10,44% ao ano, ante os 9,74% e 10,69% ao ano cobrados até aqui. Já na Carteira Hipotecária, as taxas eram 10,65% e 11,74% ao ano e agora serão reduzidas para 10,15% na mínima e 11,49% ao ano no maior patamar. O Pró-Cotista apresenta taxa de 9% a.a..

Essa foi a sexta queda consecutiva de juros no Banco do Brasil ao longo deste ano. As novas taxas entram em vigor a partir da próxima segunda-feira, dia 11. Entre junho de 2016 e junho de 2017, o banco experimentou um crescimento de 8,4% na carteira de crédito imobiliário pessoa física, passando de R$ 39 bilhões para R$ 43 bilhões.

A simulação do financiamento imobiliário está disponível no ícone “Financie seu Imóvel”, na tela principal do app ou pelo menu empréstimos – crédito imobiliário – simulação. A funcionalidade já está disponível a todos os usuários que atualizaram a versão do aplicativo BB nas lojas de aplicativos App Store ou Google Play.

Fonte: Banco do Brasil

Governo divulga procedimentos para saques de cotas do PIS/Pasep

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O Conselho Diretor do Fundo PIS-Pasep publicou no Diário Oficial da União (DOU) procedimentos para liberar o saque das cotas dos dois programas para homens com idade a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. A idade mínima para o saque desses recursos, antes de 70 anos, foi reduzida pela Medida Provisória 797/2017, editada em agosto. A expectativa é de que sejam disponibilizados 16 bilhões de reais com a mudança da regra.

De acordo com a resolução publicada hoje, os beneficiários que cumprirem os requisitos da MP receberão os recursos automaticamente em suas contas ou canais de atendimento da Caixa, no caso de PIS, e do Banco do Brasil, no caso de Pasep. Se os dados cadastrais do cotista não possibilitarem o crédito imediato, ele poderá solicitar o saque nas agências desses bancos e o pagamento será feito em até cinco dias úteis. As retiradas podem ser feitas entre outubro deste ano e março de 2018, de acordo com um calendário a ser divulgado pelo governo.
As cotas do PIS e do Pasep foram acumuladas por trabalhadores que estiveram empregados entre 1971 e 1988. Elas podem ser sacadas em casos especiais, como aposentadoria, invalidez, ou após a idade mínima. Enquanto não são sacadas, essas cotas geram rendimentos , que podem ser recebidos anualmente.

Quem ingressou no mercado de trabalho após 1990 tem direito a outra modalidade do PIS/Pasep, que são os abonos salariais. Eles também são pagos anualmente. Nesse caso, não há cota a ser sacada.

Recursos

No próximo dia 5 de outubro, o BNDES terá de transferir o valor de 5,796 bilhões de reais à Caixa e o de 1,404 bilhão de reais ao Banco do Brasil, para cumprir os repasses. A determinação consta de outra resolução do conselho também publicada no DOU. O documento ainda diz que, “por sua vez, a Caixa Econômica Federal contribuirá com 176 milhões de reais e o Banco do Brasil com 406 milhões de reais, por meio de transferência, também no dia 5 de outubro, às respectivas contas de recursos retidos para pagamento de cotistas”.

Com isso, o valor direcionado aos saques, pelo menos em um primeiro momento, ficará em torno de 7,7 bilhões de reais, abaixo dos 16 bilhões de reais estimados pelo governo federal ao anunciar a medida no mês passado.

Segundo a resolução, as transferências mensais para 2017/2018 seguirão dentro desse montante “até que seja feita uma avaliação dos impactos da referida medida provisória nos saques de cotistas”. Na ocasião, o governo também estimou em 8 milhões o número de pessoas a serem beneficiadas com a iniciativa.

Fonte: Veja.com

Sindicato dos Bancários faz campanha contra desmonte de bancos públicos

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Depois de lançar no Recife a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, o Sindicato dos Bancários de Pernambuco colocou nas ruas desde a semana passada sua campanha de denúncia contra o desmonte dos bancos públicos no Brasil.

A campanha é composta por quatro peças publicitárias, sendo uma em defesa do conjunto dos bancos públicos, e outras três tratando especificamente das características mais marcantes do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e BNB (Banco do Nordeste). Cada um deles exerce um papel fundamental na economia do Brasil e de Pernambuco.

O Sindicato afixou placas outdoors em todas as regiões do Estado, além de publicar a campanha em três painéis de LED no Recife e em 20 linhas de ônibus.

“Sem os bancos públicos, os juros e a inflação vão devorar o seu dinheiro”, diz a peça que defende o papel social das instituições bancárias estatais. Como o Banco do Brasil é o maior fomentador da agricultora familiar, a peça direcionada à instituição alerta à população para o risco do aumento dos preços dos alimentos. “Se o Banco do Brasil for privatizado, o alimento ficará mais caro”, diz a campanha.

Já para o Banco do Nordeste, a campanha se voltou em sua relação com o desenvolvimento regional a partir dos empréstimos a juros mais baixos para empreendedores. “Se o Banco do Nordeste for privatizado, o crédito para o pequeno e médio empresários ficará mais caro”, diz o Sindicato. Por fim, a campanha alerta aos pernambucanos dos riscos que correm caso a Caixa Econômica seja privatizada. “Se a Caixa for privatizada, o sonho da Casa Própria vira pesadelo”, denunciam os Bancários.

“Nessa onda demolidora de minimização do Estado, os bancos públicos e seus empregados têm sido severamente atacados em seu papel social e em seus direitos. Os bancos públicos têm uma missão de fomentadores do desenvolvimento social brasileiro e não podemos permitir a apropriação dos recursos públicos pelo capital rentista para fins de exploração e agiotagem. Importa considerar que o mercado financeiro brasileiro já é oligopolizado por cinco empresas que controlam 86% do sistema”, denuncia Suzineide Rodrigues, presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco.

A Campanha em Defesa dos Bancos Públicos do Sindicato dos Bancários de Pernambuco vai continuar na internet, em uma “Carta ao Cliente” que será distribuída nas agências e em outras peças publicitárias.

Fonte: Blog de Jamildo

Bendine tentou convencer BB a custear sua defesa na Lava Jato

Publicado em: 13/09/2017

Aldemir Bendine pediu ao Banco do Brasil que pagasse sua defesa na Operação Lava Jato. O banco recusou de imediato sob o argumento de que as acusações contra ele são da época em que presidia a Petrobrás e não a instituição. A Petrobrás diz que só paga a defesa dos ex-funcionários quando o processo está relacionado a atos de gestão, o que não é o caso do ex-dirigente. Bendine está preso desde 27 de julho, na superintendência da PF em Curitiba, por ordem do juiz Sérgio Moro, e já foi denunciado por corrupção. Ele teve R$ 3,4 milhões bloqueados pela Justiça

Fonte: O Estado de S.Paulo

Em casa de ferreiro o espeto precisa ser de pau?

Publicado em: 08/09/2017

Você já deve ter ouvido aquele ditado popular “Em casa de ferreiro o espeto é de pau”.

Vivemos em um mundo de muitas incoerências. Quantos médicos fumam, apesar de saber dos efeitos nocivos do cigarro? Quantos nutricionistas obesos? Isso sem falar em outras categorias profissionais.

E recentemente fiquei pensando sobre os significados daquele ditado. E, depois de muito pensar, cheguei à conclusão de que muitas coisas que nós falamos para os outros servem para nós mesmos. Ou melhor, falamos para os outros, para que possamos ouvir a nós mesmos.

Pode parecer estranho, mas se prestarmos atenção ao nosso dia a dia, notamos que isso acontece com certa frequência. Por exemplo: um amigo chega até você, precisando de um conselho porque está enfrentando problemas no casamento. Apesar de o seu casamento estar sólido, você também vem enfrentando problemas parecidos, e ao oferecer ajuda acaba dizendo exatamente o que precisa fazer com o seu casamento. Irônico, mas é verdade.

A nossa mente inconsciente trabalha de forma inteligente ao nos mostrar no nosso próprio discurso o caminho que devemos seguir. E para aproveitar esses sinais de forma produtiva, basta estarmos atento ao que falamos, principalmente quando aconselhamos alguém.

Quem nunca passou pela situação de falar em investimento para um cliente e lembrar que precisa alocar os seus recursos também?

Então, aproveite o momento e avalie como está o seu planejamento financeiro. Tem um? Está atualizado? Está fazendo a gestão do seu patrimônio de forma eficiente?

Porque eu acredito que não precisamos ficar usando espetos de pau, quando podemos construir para nós mesmos uma bela grelha e apreciar nela um excelente churrasco.

Artigo de Marcelo Katayama, médico e terapeuta do Núcleo Ser Treinamento e Consultoria

Para ler os outros artigos publicados na coluna Gerente Assertivo, clique nos temas abaixo:

– Suicídio: desfecho trágico de bancários que sucumbem às violências do trabalho

– Suportar a pressão à custa de muita energia e antidepressivos?

– Palavras negativas levam a emoções similares

– Formas de movimentar o corpo trazem inegáveis benefícios para o estado emocional

– Ah! Se eu tivesse…

– Você vê o copo meio cheio, ou meio vazio?

– E se você soubesse como o seu cliente pensa?

– A importância dos feedbacks positivos

Termina sem acordo reunião sobre compensação para perdas com planos econômicos

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Terminou sem acordo a reunião desta terça-feira entre representantes de poupadores e bancos sobre a compensação das perdas nas cadernetas de poupança com os planos econômicos dos anos 1980 e 1990. Uma nova rodada de negociações foi programada para a semana que vem, sob mediação da Advocacia-Geral da União (AGU). Os valores a serem pagos giram em torno de R$ 16 bilhões a R$ 18 bilhões, segundo fontes envolvidas nas negociações.

O foco das negociações, agora, é definir o valor que será pago pelos bancos aos poupadores. Deve haver um desconto sobre juros acumulados no período, aos quais os poupadores teriam direito caso tivessem acesso aos recursos integralmente. A negociação caminha para que sejam aplicados descontos na faixa de 30% a 50% do total devido. Os defendem uma redução mais ampla, por considerarem também a aplicação de uma multa sobre o valor principal.

Outro ponto que precisa ser acertado é a forma de parcelar o pagamento desses recursos, ou se o montante será pago à vista. Os bancos querem parcelar, mas os poupadores trabalham para receber boa parte dos recursos no momento do fechamento do acordo. O argumento das associações de consumidores é de que muitos poupadores já têm idade avançada e, por isso, não poderiam passar muitos meses para receber o montante.

O entendimento valerá para todas as pessoas que entraram na Justiça cobrando a compensação. Participam das negociações a Febraban (que representa os bancos), o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Federação Brasileira dos Poupadores (Febrapo). O acordo é voltado principalmente para as ações coletivas em que as associações cobram a compensação. Ficou acertado, por outro lado, que o os poupadores que entraram na Justiça de forma individual poderão aderir ao acordo e receber os valores. Não está claro, porém, se quem não recorreu ao Poder Judiciário poderá aderir ao acordo.

CAIXA E BB CONCENTRAM MAIOR PARTE DAS POUPANÇAS

A intenção é levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo assinado para ser homologado pelos ministros da Corte ainda neste mês. No STF, tramitam quatro recursos extraordinários com repercussão geral e uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Ou seja, a decisão que o Supremo tomar valerá para todas as ações ajuizadas pelo país que tratam da correção na poupança.

A maior parte das poupanças cobertas pelo acordo estava na Caixa Econômica e no Banco do Brasil. Uma solução negociada para o tema é defendida, também, pela área econômica do governo federal. Por isso, o Banco Central participa das negociações. O acordo, com descontos nos pagamentos por parte das instituições financeiras, deve proporcionar um alívio ao balanço dos bancos, que poderão colocar mais dinheiro na praça e demonstrar segurança jurídica para investidores.

A discussão sobre a correção das poupanças voltou a ganhar destaque após a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, confirmar que participará do julgamento. Inicialmente, ela havia declarado sua suspeição, porque seu pai era interessado no desfecho da causa. Além dela, declararam-se suspeitos os ministros Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Sem quatro ministros aptos a julgar os processos, o tribunal não alcançava o quórum mínimo. As ações, que são relatadas pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, contestam o direito a diferenças de correção monetária de depósitos em caderneta de poupança em razão de alegados expurgos inflacionários decorrentes dos planos Cruzado, Bresser, Verão, Collor 1 e Collor 2.

ENTIDADES DIZEM QUE CONVERSAS ESTÃO EM ABERTO

Em nota conjunta, a Febraban e Febrapo informaram que as negociações continuam abertas e o processo envolve todas as partes que precisam ser contempladas na solução. “O acordo está em estágio avançado, mas não há solução simples para problema difícil. Basta lembrarmos que o Judiciário acumula, nas últimas três décadas, quase 1 milhão de processos relacionados aos planos econômicos. Para que o acordo seja consistente, as negociações são minuciosas. Hoje, o processo negocial foi novamente interrompido e deve ser retomado na próxima semana”, diz a nota.

A Febraban e a Febrapo reafirmam seu entendimento de que o acordo é a melhor solução para os poupadores, para os bancos e para a sociedade: “O entendimento abreviará o recebimento das indenizações pelos poupadores, gerará economia aos bancos e injetará na economia um montante relevante. Ao mesmo tempo, vai contribuir para desafogar o Judiciário”.

Idec disse que segue à disposição de qualquer convocação da AGU para debater o acordo. “Estivemos presentes à reunião realizada hoje, mas nos retiramos pela negativa dos bancos em aceitar a sugestão apresentada pelo Idec, de suspensão dos repetitivos no STJ até a formalização do acordo. No exemplo de Recurso Repetitivo mais preocupante neste momento, os bancos sustentam que a sentença de uma ação civil pública deve valer apenas para os associados do Idec, contrariando o Código de Defesa do Consumidor. O Idec aguarda que a Febraban forme consenso entre seus integrantes para definir se estão dispostos a ajustar diferenças em uma mesa de negociação ou tratar as questões na esfera da Justiça”, informou nota da associação.

ENTENDA AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DOS PLANOS

PLANO BRESSER: Em junho de 1987, o plano previu a substituição das Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), de 26,06%, pela Letra do Banco Central (LBC), de 18,02%. Válida para cadernetas com aniversário de 1º a 15 de junho de 1987

PLANO VERÃO: Determinou, em janeiro de 1989, a substituição do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) pelas Letras Financeiras do Tesouro (LFT), com perda de 20,36%. Válida para cadernetas com aniversário de 1º a 15 de fevereiro de 1989

PLANO COLLOR I: Em março de 1990, o plano previu a conversão do cruzado novo (NCz$) para cruzeiro (Cr$) e determinou o bloqueio das poupanças com valores superiores a NCz$ 50 mil

PLANO COLLOR II: Em janeiro de 1991, o plano substituiu o Bônus do Tesouro Nacional Fiscal (BTNF) pela Taxa Referencial Diária (TRD), com redução de 14,11%

Fonte: O Globo

STF nega pedido de ex-diretor do BB de cumprir pena em regime aberto

Publicado em: 07/09/2017

Com o argumento de que faltam em Brasília instalações adequadas para cumprir, em regime semiaberto, a pena que lhe foi imposta no escândalo do mensalão, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato recorreu ao ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), para passar direto ao regime aberto. Barroso negou o recurso.

Pizzolato conquistou recentemente o direito de passar parte do dia fora da cadeia. Na semana passada, ele começou a trabalhar como assistente de produção em uma rádio do ex-senador Luiz Estevão, companheiro de cela no presídio da Papuda.

Fonte: Época Negócios

BB é condenado a pagar R$ 5 mi pela prática de assédio moral estrutural

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O Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região – Piauí (TRT/PI) condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 5 milhões por danos morais coletivos pela prática de assédio moral estrutural entre 2010 e primeiro semestre de 2013. A decisão do Pleno do TRT/PI, que confirmou a sentença de primeiro grau do juiz Adriano Craveiro Neves, da 4ª Vara de Teresina, foi unânime.

Em seu voto, o relator do processo no TRT/PI, desembargador Francisco Meton Marques de Lima, explica que a categoria dos bancários é a campeã de registros de afastamentos por doenças psíquicas no Brasil. E no Banco do Brasil constatou-se esse fenômeno também com muita intensidade. “A exigência de meta e resultados é uma realidade em todas as empresas públicas e privadas, e, não é ilegal. Mas quando a cobrança de metas e resultados é excessiva ou abusiva a ponto de adoecer os seus empregados, ela se convola em ilegal e passível de sanção. Este é o ponto”, frisou.

Entre depoimentos e documentação que compõe o processo, chamou a atenção o resultado de perícias em funcionários do banco que desenvolveram a Síndrome de burnaut, um transtorno psicológico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes que leva à depressão.

A prática de assédio moral estrutural foi comprovada entre 2010 e o primeiro semestre de 2013, quando o superintende do banco passou a fazer todo tipo de pressão sobre os gerentes para alcançar a meta ouro no Programa Sinergia, desenvolvido pelo Banco do Brasil, a princípio, para estimular o cumprimento de metas.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Trabalho, os gerentes das agências eram pressionados para alcançar metas inalcançáveis ou de difícil obtenção, resultando no adoecimento de vários empregados, especialmente os gerentes.

As cobranças eram realizadas por e-mail e torpedos, além de reuniões por vídeo conferência. De acordo com a denúncia, muitas vezes as cobranças vinham com ameaças veladas sobre a perda da comissão, caso as metas não fossem cumpridas. No período em questão, a Superintendência do BB conquistou o selo Ouro do Sinergia, mas com queda de resultados em seguida.

“É indiscutível o tom ameaçador das mensagens. A ameaça consistia no descomissionamento. Além disso, as cobranças eram diárias e eram encaminhadas de 15 a 60 mensagens de cobrança por dia, algumas delas em horário inconveniente (21h18min.). Um absurdo”, destacou o desembargador Francisco Meton. “Foi nesse período que se verificou a maior quantidade de afastamentos de empregados em decorrência da pressão excessiva e acometimento de doenças, em especial da Síndrome de Burnaut”, complementou.

No período delimitado pelo Ministério Público do Trabalho na ação (2010 a junho de 2013) também foram verificadas 14 aposentadorias antecipadas. “Um trabalhador chegar ao ponto de preferir perder uma soma considerável de dinheiro a permanecer trabalhando para alguém, é porque o clima estava insuportável. Pior do que isso, é ter que suportar tanta pressão calado, pois caso se insurgisse sofreria retaliação, ou seja, seria descomissionado”, pontuou o magistrado.

Para o desembargador Francisco Meton Marques de Liuma, a farta documentação dos autos atesta agravamento das condições ambientais psicológicas, tendo causado comprovada elevação dos denominados transtornos mentais decorrentes do trabalho. “É um fato, constatado e atestado. E a sociedade e as autoridades não podem ficar indiferentes a isso. Trata-se de um problema que resvala para muito além das muralhas da empresa para atingir toda a sociedade brasileira”, avaliou, confirmando o assédio moral organizacional e mantendo a decisão de primeira instância que condenou o banco no valor de R$ 5 milhões de indenização por danos morais coletivos.

“O valor estipulado pela d. sentença de primeiro grau afigura-se razoável, proporcional ao porte do ofensor, à dimensão da ofensa, ao grau de culpa, à extensão do dano e à reprovabilidade social, dentre outros”, pontuou, esclarecendo que a condenação cumpre as funções pedagógica, reparadora e sancionadora.

Fonte: Portal AZ

BB é o primeiro banco confirmado para o Android Pay

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Em maio deste ano, foi anunciado que o Android Pay estava chegando ao Brasil. E, pelo visto, as conversas da Gigante das Buscas já estão surtindo efeito, tendo em vista que o Banco do Brasil é a primeira instituição bancária a confirmar participação nesse sistema.

Segundo informações divulgadas, os correntistas do banco vão poder usar tanto cartão de crédito quanto de débito no Android Pay. Vale lembrar, atualmente o Banco do Brasil já está integrado ao Samsung Pay e oferece o Ourocard-e como uma opção própria para pagamento por aproximação.

Além do Banco do Brasil, é sabido que a Google está em contato com outras redes bancárias, como Bradesco, Itaú, Caixa e Santander. Entretanto, nada foi dito sobre o andamento dessas conversas.

Vale lembrar que o Android Pay ainda não tem uma data definida para estrear no Brasil. Sendo assim, o jeito vai ser esperar um pouco mais para saber quando essa novidade vai estar disponível para os usuários locais.

Fonte: Portal Tecmundo

Bancos acirram a disputa por cliente de alta renda; BB também corre atrás

Publicado em: 06/09/2017

Os bancos nunca tiveram tantos correntistas de alta renda – aqueles com rendimento mensal a partir de 10.000 reais e pelo menos 100.000 reais disponíveis para investimento imediato. Segundo dados da Anbima, associação do mercado de capitais, no mês de junho foram registradas 5,797 milhões de pessoas nesse segmento – um patamar recorde, que representa avanço de 2,5% em relação a dezembro de 2016. Não por acaso, as instituições financeiras têm adotado uma postura cada vez mais agressiva para reter ou atrair esses clientes mais endinheirados.

O Banco do Brasil, por exemplo, lançou no início de agosto uma ferramenta exclusiva para essa clientela. Por meio de um aplicativo para celular, gerentes e consultores oferecem produtos como fundos de investimento multigestores, que antes eram oferecidos apenas para as faixas de aporte a partir de 5 milhões de reais.
“Com a queda dos juros, definimos que a nossa estratégia é familiarizar os novos investidores aos produtos de estruturas mais complexas e que oferecem melhor rentabilidade”, conta a gerente-geral da nova unidade, Paula Mazanék.

No Bradesco, a integração com o HSBC no ano passado acelerou o apetite pelo público de alta renda. No último dia 24, o vice-presidente do banco, Josué Pancini, anunciou o lançamento de uma nova plataforma para fazer consultoria de gestão de patrimônio, além da criação de treze unidades regionais de atendimento que servirão para aproximar a instituição desse público.

Para o diretor executivo do Bradesco, Cassiano Scarpelli, o aumento do nível de especialização permitirá conhecer novos detalhes do perfil desse investidor. Uma das estratégias é, por exemplo, colocar o investidor mais propenso ao risco às carteiras de ações posicionadas em “blue chips” – ações de empresas consagradas – ou “top picks”, que são os papéis com boas perspectivas de valorização para pregões futuros na Bolsa.

“A integração com o HSBC acelerou esse nosso processo. Agora, queremos entender melhor se esse cliente busca por um portfólio para poupar ou se quer arriscar ganhos maiores a curto prazo”, diz Scarpelli.
Assessoria

Entre os principais bancos de varejo, o Itaú foi o primeiro a investir no nicho. Com a reformulação do segmento Personnalité, no começo do ano, a instituição criou a plataforma Investimento 360.

A aposta é fazer uma espécie de curadoria de produto, com um catálogo mais amplo de fundos de terceiros e a redução dos volumes globais de investimento para cerca de quinze planos de previdência privada e outros quarenta fundos multimercado e de ações. “Não queremos ser um shopping de investimentos”, explica Claudio Sanches, diretor do banco.

Para Álvaro Taiar, sócio e líder de assuntos financeiros da PwC Brasil, é natural que, neste momento, o esforço maior dos bancos seja na área de assessoria de investimentos. Isso porque muitos serviços que antes eram oferecidos como mimos para agradar os clientes, hoje já foram digitalizadas e padronizadas, como o internet banking ou o pagamento de contas.

“Lidar com pessoas é mais difícil do que com a tecnologia, porque exige capacitação”, conta Tair. “A retenção do clientes de alta renda vai depender muito da habilidade dos analistas de realizarem um diagnóstico preciso do perfil de investimento de cada pessoa”, explica.

Crescimento

O segmento de varejo de alta renda mantém no Brasil uma trajetória de crescimento constante desde dezembro de 2014, época em que começaram a aparecer os primeiros indicadores de instabilidade na economia.

De acordo com Juliana Inhasz, professora da Fecap, naquele momento a taxa de juros ainda era alta, o que fez com que muitos investimentos migrasse para a renda fixa, e conseguissem retornos financeiros expressivos. “As pessoas de maior poder aquisitivo conseguiram proteger seu patrimônio de uma forma mais eficaz contra os efeitos da crise, o que permitiu uma elevação do seu patrimônio”, explica.

Fonte: Veja.com

BB vai reabrir 18 agências no Rio Grande do Norte até 2018

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O Banco do Brasil apresentou ao Procon do Rio Grande do Norte um calendário com as datas previstas para reabertura de 15 agências bancárias no interior do estado. Segundo o órgão, elas tinham sido fechadas ao longo dos últimos anos, principalmente por terem sofrido explosões e outros tipos de ataques de quadrilhas criminosas.

Em maio, o Procon abriu procedimento para apurar perdas para a economia dos municípios e dificuldades enfrentadas pelos consumidores para terem acesso aos serviços bancários. De acordo com o diretor-geral do órgão, Cyrus Benavides, as agências tinham sido vítima de ataques, porém meses depois continuavam fechadas. Na ocasião, o banco havia informado que realizaria um estudo para saber quais unidades seriam reabertas.
“Temos casos como a agência de São Paulo do Potengi, que atendia outras 9 cidades ao redor. Depois que foi fechada, as pessoas tinham que ir para Macaíba. É uma situação que causa gastos e perigo para o consumidor, além de uma interrupção na movimentação econômica daquela região”, considerou Benavides.

De acordo com o banco, das 15 agências, pelo menos duas já foram reabertas. É o caso do Banco do Brasil de Touros e de Baraúna. Esta segunda, porém, só estará em pleno funcionamento a partir da próxima segunda-feira, 4 de setembro. Na lista, há unidades que só serão reabertas em novembro de 2018.

Com a apresentação do calendário, o procedimento aberto do Procon ficará suspenso. De acordo com a coordenação do órgão, as datas serão acompanhadas e, caso sejam descumpridas, a fiscalização poderá realizar autos de constatação, com possível penalidade de multa.

Para Benavides, o Procon entende que o banco também foi vítima da violência e a simples aplicação de multa contra a empresa não resolveria o problema. Porém a população não pode ser prejudicada e por isso, foi buscada uma solução conjunta. De acordo com ele, as agências participarão de conselho com órgãos municipais para melhorar a segurança.

Veja abaixo, o nome das cidades e o prazo para abertura das agências. Veja ainda as matérias sobre as explosões e ataques às agências nos municípios.

Aberturas em 2017
01 – Touros – Aberta
02 – Baraúna – Aberta, com pleno funcionamento em 04/09
03 – São Paulo do Potengi – 20/09
04 – Umarizal – 30/09
05 – São Miguel – 31/10
06 – Acari – 01/11
07 – Florânia – 13/11
08 – Santana do Matos – 06/12
09 – Lajes – 30/12

Aberturas em 2018
10 – Gov. Dix-Sept Rosado – 10/01/2018
11 – Caraúbas – 16/01/2018
12 – João Câmara – 30/03/2018
13 – Monte Alegre – 30/03/2018
14 – São José de Campestre – 30/11/2018
15 – Tibau do Sul – 30/11/2018

Fonte: G1

BB Seguros inicia a segunda fase da maior campanha publicitária da sua história

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O Banco do Brasil Seguros, marca do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E ******, acaba de lançar uma nova etapa da maior campanha publicitária da sua história. A ação reforça o conceito “Especialista em Brasileiro. Especialista em Seguros” e sensibiliza sobre a importância do seguro para uma vida feliz.

“Temos profundo conhecimento sobre o consumidor brasileiro, as suas buscas e conquistas. Por isso, seguimos trabalhando nesta campanha que mostra a relevância do seguro na proteção dos sonhos e das pessoas que amamos”, conta Leonardo Mattedi, diretor geral de Administração, Finanças e Marketing do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E ******.

A ação, criada pela agência Fischer, combina a brasilidade com o tom leve e bem-humorado dos vídeos e peças sobre as apólices de vida, automóvel e residencial. Serão vídeos de 30’ sobre cada produto, com exibição nas televisões aberta e fechada e nos perfis da marca nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Youtube). O consumidor também será impactado por peças no ambiente digital e nas rádios, por meio de spots de 30s.

Produtos – O seguro como apoio para uma vida tranquila, pois o que importa está protegido, é uma das principais mensagens da ação publicitária.

Para sensibilizar sobre a função do seguro de vida, a campanha reflete sobre as relações e como garantir o apoio para quem amamos, por meio da apólice. Já o vídeo sobre o Residencial apresenta situações cotidianas e de integração entre entes queridos, reforçando o papel do contrato para seguir vivendo momentos como estes no lar de cada um.

O Automóvel aborda a relação do brasileiro com o carro, pois representa mais que um meio de transporte, sendo uma ferramenta de integração entre as pessoas e de alcance a lugares que proporcionam novas experiências. Portanto, nada melhor que garantir o seguro do bem.

Fonte: Portal Segs

Justiça determina incorporação salarial de Asneg do BB em Peruíbe

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O Sindicato dos Bancários de Santos e região garantiu na justiça, em primeira instância, a incorporação salarial de uma assistente de negócios (asneg) do Banco do Brasil (BB) de Peruíbe. A trabalhadora foi atingida pela reestruturação do BB, que fechou a agência onde a bancária atuava, além de outras 401 unidades em todo País. Na Baixada Santista, seis agências foram extintas.

Por meio de seu Departamento Jurídico, o sindicato ajuizou ação na Vara do Trabalho de Itanhaém em nome da bancária, contra o Banco do Brasil, em 30 de maio. Após mais de 13 anos exercendo função gratificada, a mulher foi descomissionada por causa da reestruturação. Ou seja, ela perdeu o comissionamento sem motivo justo e viu seu salário despencar. O banco informou que desde 1º de fevereiro deste ano a trabalhadora teve reversão do cargo para escriturária.

Legitimidade

Em sua defesa, o BB tentou desqualificar a atuação do Sindicato na reclamação trabalhista, afirmando que a entidade não poderia defender a bancária. Porém, na sentença o juiz cita o artigo 8º, da Constituição que atribui ao sindicato “defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas”.

O juiz destacou ainda que “vale registrar que o STF há muito tempo já expôs o entendimento de que o Sindicato possui legitimidade para defesa da classe”.

Preencha a pesquisa Bancári@s da Baixada Santista (leva no máximo 3 minutos)

O banco também alegou que a bancária teria exercido função comissionada por 9 anos e 7 meses, embora houvesse documentos indicando comissionamentos desde 2005. O juiz ressaltou que “ainda que se admitisse o período mencionado pelo reclamado (9 anos e 7 meses), a atitude deve ser reconhecida como obstativa do direito da funcionária, já que houve supressão da verba quando estava faltando apenas e tão somente cinco meses para complementar os dez anos mencionados na Súmula 372, do C. TST”.

A sentença aponta, ainda, que a reestruturação não pode ser considerada motivo justo. Em seu entendimento, “justo motivo” diz respeito a quebra de confiança ou alguma outra postura ligada à conduta do funcionário. “Neste sentido, o empregado não pode ser penalizado por alterações ou reestruturações ocorridas no empregador. O reclamado não pode querer reduzir os seus gastos simplesmente suprimindo direitos dos empregados”.

Descaso

Na decisão consta também o descaso do banco ao não tentar reduzir os impactos da reestrutuação. Segundo o juiz, o BB não demonstrou tentativa de recolocação da bancária em outra agência em que pudesse ser mantido o cargo de confiança.

Diante das provas apresentadas, o banco foi condenado a incorporar na remuneração o valor correspondente à média ponderada das gratificações pagas à bancária na última década, “atualizadas segundo as tabelas de remuneração do Banco e valorizadas até a data da efetiva apuração do adicional de incorporação”. Também foi determinado o pagamento das diferenças salariais em outras verbas, como horas extras, férias etc.

“A reestruturação do BB prejudicou bancários, bancárias e clientes. Lutamos contra esse desmonte desde quando foi anunciado e seguiremos lutando, em todos os meios cabíveis, pela garantia de direitos e condições de trabalho dignas para a categoria”, afirma Eneida Koury, presidente do Sindicato.

Para fortalecer essas e as demais atuações, sempre em defesa da categoria, é fundamental que os bancários se sindicalizem. A ficha de sindicalização pode ser acessada pelo site ou com os diretores do Sindicato.

O departamento jurídico, que é representado por escritório de advocacia especializado em bancários e de renome nacional, atende na sede do Sindicato dos Bancários, que fica na Avenida Washington Luiz, 140, Encruzilhada, Santos. Agendamentos e outras informações por meio do telefone 3202-1670.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos e Região

Vendidos como sonho, escritórios digitais do BB são verdadeiro pesadelo

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Inicialmente apresentados como um sonho, uma forma de melhorar a qualidade do trabalho e de vida do bancário, os escritórios digitais do Banco do Brasil na verdade são um grande pesadelo para os trabalhadores do banco público. Desde o fim de 2016, o BB tem intensificado a criação das unidades digitais. Um modelo que no início era focado apenas no segmento Estilo, hoje abrange os segmentos de pessoa física, com migração de diversos clientes para as plataformas digitais do banco.

“Inicialmente, os bancários se empolgaram com o discurso do banco sobre os escritórios digitais e houve uma aceitação pelos trabalhadores deste novo modelo de atendimento. Mas o sonho durou pouco. Virou pesadelo. Não faltam cobranças abusivas por metas e as condições de trabalho são péssimas”, relata o dirigente do Sindicato e bancário do BB Renato Carneiro.

“O Sindicato tem recebido diversas denúncias sobre a absurda intensidade do trabalho nos escritórios digitais, com um volume gigantesco de ligações, sem contar a falta de ergonomia nestes locais de trabalho. Os bancários permanecem muito tempo sentados, em ambientes com pouca ventilação. O nível de ruído é outra queixa. O mínimo que o BB poderia fazer é respeitar as normas de segurança e saúde no trabalho”, acrescenta a também dirigente do Sindicato e bancária do BB Silvia Muto.

Os dirigentes denunciam ainda que o BB tem ampliado seu investimento no modelo de atendimento digital, inclusive se afastando do seu papel social enquanto banco público, se submetendo a uma lógica exclusivamente de mercado, visando apenas o lucro, assim como fazem os bancos privados.

“Não somos contra a tecnologia, mas ela não pode servir apenas para maximizar os resultados do banco. A tecnologia deve servir às pessoas, bancários e clientes. O BB deve levar em consideração que boa parte da população não está incluída digitalmente. Não pode direcionar todos os investimentos para os escritórios digitais, enquanto fecha agências físicas. Como banco público, o BB deve atender todo o conjunto da população. Quem deve escolher o canal de atendimento é o cliente. Não deve ser imposto pelo banco”, enfatiza Renato.

Reforma trabalhista – De acordo com Silvia, a situação dos trabalhadores nos escritórios digitais do BB, que já é ruim, pode piorar ainda mais em novembro, quando passa a vigorar a reforma trabalhista.

“A reforma precariza ainda mais as relações de trabalho com a possibilidade do trabalho intermitente, da contratação de autônomos, do acordado sobre o legislado. A Campanha Nacional de 2016, após 31 dias de uma greve histórica, garantiu acordo com validade de dois anos, preservando direitos previstos na CCT dos bancários até 31 de agosto de 2018. Não aceitaremos desrespeito a nenhum desses direitos e queremos deixar isso ainda mais acertado em um termo de compromisso, entregue à Fenaban (federação dos bancos), com objetivo de preservar nossos empregos e direitos diante do desmonte trabalhista de Temer”, diz a dirigente.

O BB assumiu o compromisso de discutir a questão dos escritórios digitais e já foi realizada uma primeira mesa temática, mas, de acordo com Silvia e Renato, é necessário aprofundar o debate e buscar soluções concretas para a melhoria das condições de trabalho nestes locais, tendo em vista que os funcionários já apresentam danos à saúde decorrentes da forma como o banco vem aplicando o novo modelo de atendimento.

O Sindicato estuda as medidas judiciais cabíveis em relação às condições de trabalho e ao desrespeito às normas de saúde e segurança nos escritórios digitais. Entre elas, uma denúncia formal junto à Delegacia Regional do Trabalho e Emprego.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Diretor da ANABB alerta sobre plebiscito na Caixa e pós laborais e aposentados

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Tem circulado na internet e nos grupos de mensagens, uma postagem que inicia com o seguinte texto; “alerta: BB quer deixar de ter compromisso com CASSI em relação a aposentados, agora batizados de pós laborais”.

Em um texto divulgado em seu blog na internet, Valdineir Ciro, advogado, funcionário aposentado do BB e diretor regional da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) no Mato Grosso do Sul, diz que a mensagem da forma como está redigida é incorreta e circulou principalmente quando das negociações do Protocolo de Entendimentos entre o BB e a CASSI, e agora volta com certa insistência. Por ora, até mesmo por força do protocolo assinado e que vigora desde outubro/16, não há qualquer alteração nesse sentido e os planos da CASSI estão operando normalmente. Para maiores informações a respeito do acordo BB x CASSI, consulte o site da CASSI e as prestações de contas desde então no link:

http://www.cassi.com.br/images/hotsites/prestacaodecontas/index.htm

Agora, o que há de concreto é a iniciativa do Governo Federal em alterar as regras atuais do setor de saúde, em debate na Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR). Se as novas regras forem aprovadas, de fato trará prejuízos incalculáveis para os associados, apesar que o governo informa que somente os novos associados e os futuros aposentados seriam afetados. Não é bem assim. O plano atual, sem o incremento de novas vidas, tende a ficar inviável, levando até mesmo à extinção dos mesmos.

A propósito, a ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) promoverá um debate a respeito deste assunto no próximo dia 15/09 em sua sede, Brasília, dando continuidade às discussões realizadas durante a reunião com os Diretores Regionais no último mês de agosto. No link abaixo você tem informações a respeito:

https://www2.anabb.org.br/Portal/Noticia/Visualizar/98633

De forma resumida, a força tarefa da ANABB que vem estudando o assunto concluiu:

“Em relação às diretrizes de custeio para as empresas estatais federais, os textos das minutas orientam os dirigentes das estatais para que nas relações com seus empregados busquem:

extinguir as autogestões que tenham menos de 20.000 vidas;
somente permitir a adesão de novos associados nos planos de saúde de autogestões, se as mensalidades forem cobradas por faixa etária e salarial, com estabelecimento de franquia e coparticipação;
limitar a idade de dependentes a 21 anos, permitindo a exceção para 24 anos somente para os que estiverem cursando escola técnica ou 3º grau.
limitar a contribuição do patrocinador ao mesmo valor de contribuição do funcionário, limitando esse valor, no caso do Banco do Brasil, a 4,95% da soma das folhas de pagamento de ativos e aposentados; e,
retirar dos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) qualquer detalhamento de como prestar a assistência à saúde. Para isso, limitando, nos ACT, o compromisso patronal a apenas “garantia do benefício de assistência à saúde”.

A Força-tarefa ressaltou que, caso aprovados os textos das resoluções, nos termos em que estão sendo propostas, existe um iminente risco de oneração excessiva para os trabalhadores, fazendo com que os mesmos sejam obrigados a abandonar os seus respectivos planos de saúde.

A ANABB, com a ajuda da Força-tarefa, pretende realizar no mês de setembro de 2017, um Seminário Nacional, com a presença das entidades representativas de funcionários do BB, e das empresas estatais federais que possuem autogestões em saúde, para que juntos possam trabalhar na defesa do acesso à saúde plena para os trabalhadores.

Fonte: Blog Ciro Virtual

BB quer fortalecer parceria com o cooperativismo, afirma vice de agronegócio

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O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, recebeu, na tarde de sexta-feira (01/09), em Curitiba, a visita do vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil (BB), Tarcísio Hubner. Na parte da manhã, Hubner participou do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar e da Caravana do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) – 2017/2020, promovido pela Superintendência de Negócios Varejo e Governo do Paraná do BB e Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário no Paraná, também na capital paranaense. Na oportunidade, Ricken fez uma apresentação sobre o PRC 100, o planejamento do cooperativismo paranaense, e os 13 projetos elaborados pelos comitês especializados com objetivo de implantar as metas do setor para os próximos anos.

Parceria – “Nós viemos conversar com a Ocepar e também temos tido contato com os dirigentes das cooperativas pelo Estado afora no sentido de fortalecer cada vez mais a nossa parceria, pensando na cadeia produtiva. Queremos atuar não somente com o CNPJ da cooperativa. Queremos atuar com cada CPF dos associados das cooperativas, numa visão de cadeia produtiva”, afirmou. “Nós temos um carinho muito especial pelo cooperativismo, desde a sua origem. Notadamente no Paraná, nós vemos o quanto essas cooperativas significam para o desenvolvimento do Estado e do País. As cooperativas aqui são referência para o mundo”, acrescentou o vice-presidente de Agronegócio do BB.

Áreas – Ainda de acordo com ele, a ideia é trabalhar com o cooperativismo em diversas áreas. “Pretendemos atuar em conjunto em busca de soluções energéticas, energia fotovoltaica, de biomassa, eólica, que são novas frentes que estamos encontrando aqui. Olhando também o planejamento da Ocepar em relação às cooperativas, ficamos muito satisfeitos em ver que há uma estratégia, seja para momentos bons ou difíceis. E o grande diferencial que eu vejo é a preocupação da Ocepar e das cooperativas em investir em capital humano”, ressaltou.

Rentabilidade – Para Hubner, esse é uma forma importante de apoiar o agricultor no sentido de contribuir para aumentar a sua rentabilidade. “O pequeno proprietário, que é um grande produtor de alimentos, tem condições de usufruir de boa renda, diversificando, investindo em novas atividades. Vemos uma diversificação de crédito para diferentes atividades, não somente soja, milho, leite, mas também beterraba, abacaxi, batata, cebola, frutas, hortaliças, entre outras. Então, existem oportunidades sim e o segredo está nisso: investir no capital humano, no treinamento, na orientação, na assistência técnica, para que cada produtor garanta uma renda cada vez melhor”, disse.

Agronegócio – Em sua passagem pela Ocepar, o vice-presidente de Agronegóciodo BB também falou sobre as projeções para o repasse de recursos da safra 2017/18. “A expectativa é bem otimista porque o agronegócio já se mostrou como uma atividade relevante para o país e para o mundo. Tem dado um suporte muito grande para enfrentar essa crise, que não é uma crise pequena, é uma crise que se estendeu. Há sinais de uma saída dela, mas basicamente o agronegócio, pelo menos neste ano, mostrou claramente que, se não fosse esse setor, nós teríamos problemas muito maiores”, frisou. “Assim como outros bancos, o Banco do Brasil está apostando muito nessa atividade. Está em nosso planejamento estratégico continuar avançando nesse setor, melhorando, lógico, os nossos produtos, nossos serviços, investindo na experiência do cliente, colocando à disposição as soluções digitais mas, acima de tudo, treinando nossas equipes, criando uma estruturas especializadas, agências especializadas, carteiras especializadas, para dar uma resposta cada vez mais precisa, mais ágil a cada um dos clientes que atuam na atividade agropecuária”, destacou.

Recursos disponíveis- Ele afirmou que o banco pretende liberar R$ 103 bilhões para os agricultores neste ciclo. “A nossa carteira destinada à agricultura familiar é de R$ 43 bilhões, só de Pronaf. Temos mais em torno de R$ 3 bilhões de outras linhas, então nós atendemos os pequenos agricultores no montante de R$ 46 bilhões. O Paraná responde, dentro do Banco do Brasil, por aproximadamente 8 a 10% de todos os negócios, contabilizando principalmente as pessoas físicas do Estado. Junto com o Rio Grande do Sul, detém os maiores volumes”.

Inadimplência – Hubner destacou ainda que a inadimplência dessa carteira de crédito no BB é muito baixa. “Nos dá muita satisfação ver que, ao longo do tempo, nós fortalecemos esse relacionamento com o produtor rural, que deu a melhor resposta possível a isso. Ele já sabe cuidar do crédito e da atividade. Quando nós vemos uma safra que passou de 240 milhões de toneladas, temos a clara noção de quanto o produtor conseguiu crescer, do quanto ele adquiriu conhecimento ao longo desse tempo para chegar nesses índices de produção. Então, estamos muito satisfeitos com essa parceria com o setor”, ressaltou.

Presenças – Em sua visita à Ocepar, o vice-presidente de Agronegócio do BB estava acompanhado deSérgio Augusto Luciano Vilela Souza, gerente geral da agência Corpore do Paraná; Marcelo Mendes Palhano, superintendente de varejo do Paraná, e Elondyr José Biazibetti, gerente de mercado agro da superintendência do Paraná. Também participaram da reunião, o superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti, e o gerente técnico e econômico Flávio Turra.

Fonte: Sistema Ocepar

Ministério Público do MS recomenda ao BB a não cobrar taxas por contas inativas

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Banco do Brasil é recomendado a parar de cobrar taxas sobre contas ou poupanças inativas. O Ministério Público Estadual (MPE) transformou em recomendação a denúncia de uma cliente que sofreu uma cobrança de taxa considerada abusiva na abertura de uma conta corrente e conta salário. Conforme a publicação, o MPE entendeu que tal cobrança é considerada prática abusiva.

A recomendação foi publicada na edição de ontem (30) do diário oficial do órgão. No documento, a 25ª Promotoria de Campo Grande divulgou que a denúncia foi feita por meio de reclamação da consumidora. O promotor que conduziu a apuração foi Marcus Vinicius Tieppo Rodrigues.

O Ministério Público também considerou que as reclamações encaminhadas pelo Procon-MS ainda confirmaram que o banco realizou cobranças de taxas também de contas que já foram encerradas.

“A cobrança de taxa de manutenção de conta corrente, conta poupança ou conta salário inativa é considerada prática abusiva pela Lei Federal nº 8.078/90, em seu art. 39, V, uma vez que se traduz em vantagem manifestamente excessiva do banco em face do cliente”, informou a recomendação. O MPE ainda classificou a prática como “inadequada”.

“A própria Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN), no final de 2007, definiu regras para encerramento de contas inativas, determinando que os bancos encerrem as contas inativas por mais de seis meses, proibindo a cobrança de quaisquer taxas sobre tais contas”, explicou o documento.

Caso o banco negative o nome do cliente por causa de cobranças de contas inativas, cabe processo por danos morais, independentemente de prova.

Agora, o MPE recomendou ao Banco do Brasil que se comprometa a não cobrar pelos serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares, além de também assumir a obrigação de não cobrar taxas das contas que já foram encerradas.

O promotor do caso ainda recomendou que o banco encerre todas contas que estão inativas por mais seis meses.

Além disso, o Ministério Público também exigiu que o banco se adeque às normas do Conselho Monetário Nacional e também se comprometa a fornecer informações claras aos clientes. O banco também deverá se comprometer a não negativar o nome dos clientes de contas inativas. O prazo para o Banco do Brasil responder à 25ª Promotoria de Campo Grande é de 10 dias depois da notificação.

Fonte: Correio do Estado

Em novos anexos, JBS afirma que ex-presidente do BB pediu R$ 5 milhões

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Novos anexos da delação premiada da JBS afirmam que, em 2013, o então presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, foi à resistência do executivo Joesley Batista para pedir 5 milhões de reais emprestados. Segundo os anexos, Bendine fez a solicitação alegando a compra de um imóvel e nunca devolveu o dinheiro.

Joesley entregou ao Ministério Público Federal (MPF) planilhas com valores e datas de pagamento. Segundo o delator, Bendine foi pessoalmente à J&F, holding dos irmãos Batista que controla a JBS, acompanhado de um homem de cerca de 50 anos, e pediu parte dos 5 milhões de reais.

O empresário contou que Bendine afirmou que não beneficiaria o empresário no Banco do Brasil, pois o sistema de governança da instituição impediria atos ilícitos. Segundo o delator, Bendine declarou que se esforçaria pra atender a pedidos da JBS, não necessariamente no banco. Joesley disse que concordou em emprestar os milhões porque Bendine era influente no governo.
Lava Jato

Bendine presidiu o Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Ele foi foi preso no dia 27 de julho, na Operação Cobra, 42ª fase da Operação Lava Jato. O MPF denunciou o executivo pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro, embaraço à investigação e organização criminosa.

Ele é acusado de exigir 17 milhões de reais em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, Bendine recebeu 3 milhões de reais em três parcelas de 1 milhão entre junho e julho de 2015 enquanto ocupava a Presidência da Petrobras.

Fonte: Veja.com

AGEBB orienta associados contra abusos no reajuste dos planos de saúde da terceira idade

Publicado em: 01/09/2017

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu que as operadoras de planos de saúde no Brasil podem promover reajustes dos valores dos contratos individuais e familiares em até 13,55% a partir do aniversário dos contratos. Mas, recentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao julgar o Recurso Especial 1568244-RJ, proferiu importante decisão a respeito do reajuste de mensalidades dos planos de saúde de pessoas com mais de 60 anos de idade.

Muito embora tenha o STJ entendido pela possibilidade dos reajustes, também destacou alguns requisitos que precisam ser observados pelas operadoras para que os aumentos das mensalidades de pessoas com mais de 60 anos não sejam considerados abusivos e não tornem inviável para os participantes honrar com os seus pagamentos.

Alguns dos requisitos estabelecidos pelo STJ são a necessidade de previsão do aumento em contrato com a estipulação dos grupos etários; que não seja o reajuste desarrazoado e/ou abusivo e que sejam obedecidas também as disposições dos órgãos governamentais como, por exemplo, a ANS, especialmente quando se tratar de contratos firmados após 1998.

A realidade é que contratos mais antigos dificilmente cumprem tais exigências. Assim, é muito importante que o associado da AGEBB que tenha completado 60 anos ou mais, verifique se seu contrato de plano de saúde atende aos requisitos estabelecidos, para que não seja submetido a reajustes exagerados e desproporcionais.

A AGEBB, juntamente com a Moraes & Lindgren Advogados, parceiro da entidade na área jurídica, coloca-se à disposição dos associados para dirimir eventuais dúvidas e tomar as medidas necessárias a respeito da ilegalidade dos reajustes em contratos de planos de saúde. Segundo a ANS, os planos individuais e familiares correspondem a 17,2% do total de 47,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica privada no Brasil.