Novos servidores de estatais perderão plano de saúde: começará pelo BB

Publicado em: 16/03/2018

Concurseiros de todo o país foram pegos de surpresa ao lerem o edital do novo concurso do Banco do Brasil, divulgado semana passada. Segundo o documento, os 60 candidatos aprovados no processo seletivo não terão direito ao plano de saúde que, atualmente, beneficia os demais trabalhadores do BB. O banco é a primeira instituição federal a adotar a medida determinada pelo Ministério do Planejamento.

Por ordem do Planejamento, a regra de não constar benefícios em editais de novos certames federais está valendo desde 18 de janeiro. Nesse dia, a pasta publicou resolução trazendo a determinação, voltada para todos os funcionários de estatais que passarem em processos seletivos a partir deste ano. “Os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever benefícios de assistência à saúde”, diz o artigo 11.

Com a exigência da pasta, outras instituições também deverão suprimir de suas publicações o direito ao plano de saúde. O Metrópoles apurou que o mesmo deverá acontecer no próximo concurso da Caixa Econômica Federal. Além dos bancos públicos, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Petrobras, Eletrobras, Telebras e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também são instituições federais obrigadas a seguir a determinação do Ministério do Planejamento.

Correr enquanto dá tempo

Quem está estudando para o concurso do Banco do Brasil tenta manter o otimismo e não perder o foco. Para o concurseiro Alex Ramos, 34 anos, os cortes de benefícios estão acontecendo também na iniciativa privada, portanto, é hora de correr contra o tempo. Ele quer ser aprovado e convocado antes de suprimirem outros atrativos dos editais. “É uma realidade dos trabalhadores brasileiros. Com a reforma trabalhista, estamos perdendo direitos a cada dia”, afirmou.

Carlos André Nunes, advogado e especialista em concursos, não vê candidatos abandonando os livros devido à redução de benefícios. Proprietário de um curso preparatório para aprovação em estatais, ele garante que, apesar da diminuição de vantagens, o setor público ainda é atrativo. “A estabilidade e a remuneração um pouco maior, se comparadas à iniciativa privada, são fatores importantes. Mas o próprio concurseiro percebeu a diminuição de regalias, ainda mais neste governo [do presidente Michel Temer]”, comentou.

Em nota, o Ministério do Planejamento afirmou não haver recomendação do governo para a retirada de planos de saúde e, sim, uma exigência apenas para que a assistência esteja fora dos editais de concursos. “A decisão de ofertar ou não o benefício a novos empregados, após início do exercício do emprego público, cabe à gestão da empresa. Além disso, as normas constantes da resolução alcançam exclusivamente as empresas estatais federais. Os órgãos da administração direta (a exemplo de ministérios) e de outros poderes não são alcançados por tais dispositivos”, completou.

Outros cortes

Também no início de 2018, o Planejamento determinou que um sistema paritário de contribuição relativo ao pagamento dos serviços de assistência à saúde seja implementado nas estatais, em no máximo quatro anos. Ou seja, os servidores já trabalhando nesses locais terão de dividir, em partes iguais com as empresas, os custos com a manutenção dos planos de saúde.

Os funcionários dos Correios deflagraram greve nacional por esse motivo. Em nota, a estatal afirmou que contempla, além de empregados, dependentes e cônjuges, pais e mães dos titulares, e isso significaria um alto custo mensal à instituição.

Fonte: Metrópoles

Concurso do BB: mudanças no perfil exigido para escriturários geram discussões

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A divulgação do edital do concurso Banco do Brasil, para escriturários, foi comemorada por muitos concurseiros. Mas ao se depararem com as regras do edital, eles tiveram uma surpresa: o perfil exigido para essa função é de Tecnologia da Informação (TI), e não aquele clássico escriturário, que desempenha apenas rotinas bancárias e administrativas.

No programa da seleção, consta que a parte de Conhecimentos de Informática terá o maior número de questões (25) e não Conhecimentos Bancários, como ocorre rotineiramente. Além disso, foi incluída a disciplina de Probabilidade e Estatística (20 perguntas).

A representante da Comissão de Empregados da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), Rita Mota, reprovou essa atitude do banco. “Para mim, isso é desvio de função. Esses funcionários vão ganhar um salário de nível médio, mas precisarão ter um nível de conhecimento mais avançado, com foco em TI”, criticou.

Segundo a sindicalista, a maior necessidade é de escriturários com o perfil tradicional, que atuam presencialmente nas agências, lidando com o público, e não de profissionais com formação em TI. “Precisaríamos de um concurso com um número de vagas que suprisse toda a carência das pessoas que se aposentaram, adoeceram. Desde 2016, 10 mil empregados deixaram o BB e 400 agências fecharam em todo o Brasil. Com isso, os que permanecem estão sobrecarregados”, revelou.

Sem concurso para o escriturário tradicional, déficit é grande

Rita Mota ainda denunciou outra situação interna do BB: “As pessoas entraram nos concursos passados como escriturários tradicionais, com formação de nível médio. Mas quem já tem esse perfil de TI passa por uma seleção interna, dependendo das necessidades do banco. Se for aprovado, começa a atuar como analista (carreira de nível superior), obviamente ganhando um salário bem maior. Outro desvio claro de função”, desaprovou.

Rita ainda acrescentou que, em todo o Estado do Rio de Janeiro, faltam mil funcionários. “Não há como dizer em qual região a carência é maior, pois o déficit é grande em todo o Rio”, disse. A sindicalista citou também a falta de outro benefício que, a princípio, não será oferecido nesse concurso, já que não consta no edital: o plano de saúde. “Isso é um absurdo, pois os funcionários sempre tiveram direito”, reclamou.

Diretor do BB explica mudanças

Em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA, concedida por e-mail, o diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, José Caetano Minchillo, esclareceu as mudanças. Segundo ele, elas são resultado das necessidades atuais do BB.

“Ao longo dos últimos anos, o Banco vem inovando em seus concursos, incluindo e alterando o conteúdo programático a cada seleção, a fim de atender às necessidade de pessoal das diversas áreas do BB. Essa é uma dinâmica constante da instituição, pois cada concurso é único e realizado com base em um cenário econômico e financeiro que orienta as práticas de recrutamento e seleção do banco”, esclareceu, informando qual é o objetivo desse novo concurso. “Prover vagas de escriturário nas capitais incluídas no edital, com vistas a atender necessidades estratégicas do banco”, informou.

Questionado sobre o dia a dia do escriturário, ou seja, como ele atuará no Banco do Brasil, Minchillo assegurou que esses profissionais poderão atuar em “qualquer dependência do banco”, podendo, portanto, não serem lotados apenas em agências. “O local de trabalho será definido pela empresa no momento da contratação. A rotina será o desenvolvimento das atividades descritas no edital”, completou.

Entre atribuições mencionadas no edital estão “comercialização de produtos e serviços do BB, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários. Estão previstas ainda a redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; e execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo”.

Fonte: Folha Dirigida

Procon de Jataí, em Goiás, autua BB por demora no atendimento a clientes

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O Procon de Jataí autuou a agência do Banco do Brasil localizada na parte alta da cidade, na última terça-feira (06), por suposta prática infrativa no que diz respeito ao tempo de espera para o atendimento no caixa.

A infração foi detectada por uma equipe de fiscais que monitoraram um usuário que teria ido à agência realizar saque de valor superior aos valores disponíveis nos caixas eletrônicos e que teria ficado 35 minutos aguardando para ser atendido, fato que configurou má prestação do serviço.

A empresa foi autuada e multada em 10 mil reais – por infringir o artigo 20, §2º da Lei Federal 8.078/90, e o artigo 2º inciso III da Lei Municipal nº 2.793/2007 – e tem 10 dias para recorrer.

Fonte: Portal Panorama

BB da cidade de Jaicós, no Piauí, deve reabrir em janeiro de 2019

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A agência do Banco do Brasil de Jaicós, destruída por bandidos no dia 31 de Janeiro, vai ser reaberta no início de 2019, a garantia foi dada pela diretoria nacional do banco durante reunião nesta terça-feira (13), em Brasília. Participaram da reunião o deputado federal Júlio César (PSD/PI), os prefeitos Neném Edite (Jaicós), Netinho (Assunção do Piauí) e Toninho (Caridade do Piauí) e o deputado estadual, Georgiano Neto. Segundo o vice-presidente do Banco do Brasil, José Eduardo Pereira e sua equipe, o prazo para reabertura é necessário por causa da necessidade de estudos técnicos, licitações e obras na edificação da estrutura já existente.

O prefeito de Jaicós, Neném de Edite, ofereceu uma estrutura para a parte administrativa do banco funcionar enquanto a obra é executada, a diretoria do banco irá fazer um estudo de viabilidade. A diretoria do banco também garantiu que vai aumentar o número de correspondentes bancários no município. “O prazo de reabertura da agencia vai gerar transtornos para nossa população, nossa preocupação é se a agência vai retomar as atividades normalmente, como era antes, vamos pensar em um plano B se o que for prometido não for cumprido, envolvendo negociação de folha salarial, contas e pagamentos de inativos e pensionistas com outros bancos para garantir que nossa cidade não deixe de ter uma agência bancária”, disse o prefeito.

Jaicos

O deputado Júlio Cesar (PSD-PI) fez um alerta para a importância social do banco do Brasil no município e reclamou da necessidade de pensar na situação de mais de 50 mil pessoas que dependem dos serviços bancários da agência. “O Banco do Brasil anunciou no mês passado que teve lucro líquido de R$ 11,1 bilhões em 2017, um aumento de 54,79% em relação ao lucro do ano anterior, o banco do Brasil também é um banco público deve pensar no social do brasileiro e só está pensando em lucros, vamos cobrar do banco até que ele tenha uma posição favorável à população, se for preciso iremos levar o problema ao presidente Temer”.

A diretoria do Banco do Brasil explicou que a tendência dos bancos brasileiros é de diminuir a circulação de moeda de papel e aumentar as transações e pagamentos digitais, pela falta de segurança das cidades brasileiras, “A ideia é aumentar o número de agencias sem numerários em todo Brasil, no Piauí ainda estamos elaborando um estudo de impacto”, disse José Eduardo, do Banco do Brasil.

Fonte: Cidades em Foco

Agências digitais do BB estão na mira do descomissionamento, revela sindicato

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Um e-mail enviado por engano revelou uma política arbitrária de descomissionamento nos escritórios digitais do Banco do Brasil em São Paulo. Um gerente geral respondeu para o Regional indicando para descomissionamento, de forma arbitrária e fundamentada em critérios subjetivos, o nome de dois gerentes de carteira. Entretanto, ao invés de enviar a mensagem apenas para o Regional, que havia solicitado as indicações, o gerente-geral a encaminhou para toda a equipe da agência.

“O e-mail equivocado do gerente-geral acabou por revelar que o Regional responsável pelos escritórios digitais de São Paulo está solicitando indicações de gerentes de carteira para serem descomissionados. Por sua vez, o gerente-geral, mesmo com nenhum integrante da equipe apresentando baixa pontuação nos indicadores nas ultimas três avaliações, apresentou dois nomes de forma arbitrária”, relata o dirigente sindical e bancário do BB Antônio Netto.

O dirigente alerta para o fato de que gerentes de carteira que atuavam em agências físicas não tiveram sequer três meses de adaptação para atuar nos escritórios digitais. “Nem mesmo se adaptaram às novas ferramentas dos escritórios digitais, a nova realidade de lidar com clientes somente de modo remoto, virtual, e já estão sob ameaça de descomissionamento. É preciso que o banco esclareça se a solicitação para que fossem indicados gerentes de carteira para descomissionamento aconteceu somente nessa unidade ou se a ordem foi emitida para todos os escritórios do BB Digital em São Paulo, pois já recebemos diversas denúncias de assédio em unidades subordinadas a esse mesmo regional”, enfatiza Antônio.

Exposição – Além de revelar o descomissionamento arbitrário, o e-mail enviado por engano expôs diante de todos os colegas os dois gerentes de carteira indicados para perder a função. “É um absurdo. Um desrespeito com os trabalhadores citados. Foi mencionado que os profissionais não tinham perfil, motivação, comprometimento. Isso em mensagem enviada para toda a equipe. Um caso típico de humilhação, assédio moral. Mostra o total despreparo tanto do gerente-geral, que expôs os bancários, quanto do Regional, de quem partiu a ordem para o descomissionamento”, critica o dirigente.

Cobrança – O Sindicato está acompanhando de perto a situação e cobra do banco que esclareça se existe uma política de descomissionamento nas agências digitais de São Paulo e que, se de fato existir, seja interrompida imediatamente. “Um ato falho de um gestor trouxe à tona uma política de descomissionamento arbitrário nos escritórios digitais de São Paulo. O que é inadmissível e deve cessar imediatamente. Essa é a posição do Sindicato. Além disso, o banco tem de tomar providências quanto a exposição humilhante que sofreram os dois colegas expostos no e-mail. Vamos acompanhar de perto a situação desses trabalhadores e tomar todas as medidas cabíveis para garantir os direitos dos bancários que atuam nos escritórios digitais do BB”, conclui Antônio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Empréstimos de bancos públicos são alvo do Tribunal de Contas da União

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Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) farão uma inspeção em documentos da Caixa, do Banco do Brasil, do BNDES, do Banco Central e do Tesouro Nacional para analisar o histórico de empréstimos concedidos a Estados e municípios sem a garantia da União. Essas transações são consideradas mais arriscadas para as instituições financeiras e são alvo de auditoria da Corte de contas após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que a Caixa estava aceitando garantias ilegais nessas operações. A varredura foi autorizada pelo ministro José Múcio Monteiro, relator do processo.

O ministro também determinou que todos os bancos públicos, o BC e o Tesouro se manifestem em até cinco dias sobre o pedido do Ministério Público do TCU para suspender de forma cautelar essas operações, diante do risco para as contas públicas.

O relator quer ouvir todos os interessados antes de decidir, mas, caso a solicitação seja acolhida, será um entrave à intenção do BNDES de conceder empréstimos sem garantia da União para que Estados e municípios possam investir em segurança pública.

A Caixa é o único banco até agora que suspendeu a concessão de empréstimos sem garantia, por determinação de seu Conselho de Administração, presidido pela secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi.

O Banco Central editou no início de fevereiro uma medida para exigir uma reserva maior de capital para fazer frente a esses empréstimos. Na prática, elevou a régua para dificultar a execução desse tipo de operação e mitigar os riscos para as instituições financeiras. Mas a mudança, na visão do MP-TCU, não “valida” as operações passadas.

Procurado, o Banco do Brasil informou que todos os empréstimos concedidos a Estados e municípios “possuem aval do Tesouro ou garantias com níveis de liquidez e de segurança semelhantes, como recebíveis ou aplicações financeiras mantidas em custódia no banco”.

A Caixa informou que ainda não foi notificada oficialmente do pedido do TCU e ressaltou que, quando receber a comunicação, se manifestará no prazo legal. A reportagem também procurou BNDES, Tesouro e Banco Central, mas nenhum retornou até o fechamento da edição.

Fonte: Época Negócios

BB apresenta inovações em meios de pagamentos no 12º CMEP

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O Banco do Brasil apresenta novidades na 12ª edição do Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamento (CMEP), que acontece nos dias 13 e 14 de março, em São Paulo.

A principal é a solução que permite que os clientes do BB realizem suas transações bancárias diretamente pelo Messenger do Facebook, sem precisar acessar o internet banking ou o app no mobile. O atendimento é feito por meio de chatbot, com troca de informações criptografadas da ponta a ponta.

O projeto, lançado em fevereiro, segue em piloto com cerca de 1 mil clientes e o público presente no evento pode se cadastrar para começar a usufruir da novidade. A maioria das transações são voltadas para demandas de cartões Ourocard, como consulta de fatura, solicitação de 2ª via do cartão e liberação para uso do plástico. Além disso, é possível utilizar o assistente virtual para esclarecer dúvidas e consultar extrato de conta corrente.

Segundo o diretor de tecnologia do BB, Gustavo Fosse, “a solução amplia ainda mais as possibilidades para que o cliente realize as transações pelo meio de sua preferência, da forma que achar mais rápida e prática”.

O BB é o primeiro grande banco de varejo do país a utilizar as funcionalidades do Messenger em conjunto com a inteligência artificial do Watson, da IBM. O objetivo é que o cliente tenha um atendimento digital completo, cada vez mais simples, ágil e seguro.

“Temos buscado as tecnologias mais modernas e atuado em conjunto com diversos parceiros, para desenvolver soluções digitais que permitam oferecer aos clientes uma experiência cada vez melhor na interação com o Banco, em todos os seus momentos de vida”, afirma Marco Mastroeni, diretor de negócios digitais no BB.

App Ourocard PJ

Outra novidade é ampliação das funcionalidades do app Ourocard também para portadores dos cartões Ourocard Empresarial PJ. Lançado em 2017, o app Ourocard foi criado para dar solução ágil ao atendimento de clientes PF. Agora, agrega também o atendimento a pessoas jurídicas.

A solução para PJ permite que empresas e portadores tenham acesso a um aplicativo mobile para liberação de cartão, visualização do limite do cartão, contestação de compras, visualização de cartões, pedido de 2ª via e bloqueio temporário de cartão. São facilidades que dão mais agilidade para o gerenciamento dos cartões da empresa.

Para Rogério Panca, diretor de meios de pagamento do BB e um dos palestrantes do 12º CMEP, é preciso estar presente nos ambientes por onde os clientes transitam e com soluções inovadoras. “Entendemos que isso nos aproxima e abre um leque de oportunidades para atrair mais clientes e mostrar as vantagens que o Ourocard oferece as seus portadores, a exemplo das promoções e benefícios em shows internacionais, além de eventos culturais e esportivos”.

NFC

O Banco do Brasil também continua investindo no aprimoramento das soluções de pagamento por aproximação já desenvolvidas com uso da tecnologia NFC, como é o caso da Pulseira Ourocard e o pagamento por aproximação por meio do app Ourocard. Essas soluções permitem a realização de compras a crédito ou débito sem precisar do cartão de plástico, proporcionando mais praticidade e velocidade a clientes e lojistas.

Promoção Ourocard Visa Torcida Brasil

Além disso, o estande do BB apresentará as ações Ourocard Visa na Copa do Mundo da FIFA, que englobam promoções para clientes e o lançamento do cartão Ourocard Visa temático da Copa do Mundo da FIFA Rússia 2018. A promoção Ourocard Visa Torcida Brasil vai sortear 25 pacotes de viagem para assistir a um jogo do Brasil na Rússia, com direito a acompanhante.

Mais informações em www.promocaotorcidabrasil.com.br.

Fonte: Banco do Brasil

Reestruturação do BB gera superlotação nas agências e revolta da população em RO

Publicado em: 08/03/2018

Um verdadeiro caos. É assim que está sendo classificada a rotina dentro das agências do Banco do Brasil em Rondônia, principalmente na capital, em que se vê, diariamente, superlotação, um atendimento totalmente precário e um clima de revolta dos clientes e usuários que chegam a passar até três horas esperando para ser atendidos.

E de acordo com as informações e denúncias passadas ao Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), essa situação de penúria e desespero nas agências se deve ao mero capricho da direção do banco, que quer priorizar o atendimento aos chamados ‘grandes’ clientes e realocou inúmeros funcionários de cada uma das agências para o prédio da avenida Farqhuar, onde funcionam as novas unidades do banco e a própria Superintendência em Rondônia.

Só para se ter um exemplo, na última sexta-feira 3/2, a agência Centro – a maior do Estado – que antes tinha 52 funcionários, estava atendendo ao público com apenas sete funcionários, enquanto que a agência da avenida Nações Unidas fazia o atendimento com apenas três funcionários. O resultado disso? Superlotação, demora no atendimento e a revolta dos clientes e usuários, que não se conformam em ter que esperar horas por atendimento, muitas vezes apenas para trocar um cheque.

Lotação-atendimento-BB-Março-2018-0007

“Esse novo formato de atendimento que está sendo implantado pelo banco no Estado favorece somente aos clientes de alta renda, quem tem mais poder aquisitivo e é isso que interessa ao banco: o lucro, o dinheiro a qualquer custo. Enquanto isso o cliente, o usuário e a população em geral ficam totalmente desprezados, abandonados pelo maior banco público do país e que, recentemente, divulgou lucro de R$ 11,1 bilhões em 2017, valor quase 55% maior em relação ao ano anterior. Ou seja, quanto mais lucra, mais o BB continua indo na direção contrária do seu papel social, que é se aproximar da população e lhe oferecer um atendimento ágil e de qualidade, o que não acontece nem de longe”, avalia José Pinheiro, presidente do Sindicato.

O dirigente diz ainda que essa situação será levada a conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT), que deve apurar de perto essa iniciativa do BB que, além de ampliar o caos no atendimento ao povo, promove a sobrecarga de trabalho para os funcionários que ficam nessas agências superlotadas e que acabam recebendo toda a revolta dos clientes e usuários.

“E sabemos que esse tipo de pressão no ambiente de trabalho apenas contribui para o adoecimento do trabalhador, que terá que se redobrar para atender uma demanda diária ainda mais extenuante e ainda ter que ouvir as reclamações e até ataques da população em geral, revoltada com esse completo descaso, e em todas agências da capital os funcionários chegam a sofrer agressões verbais, como se a culpa pelo péssimo atendimento fosse deles, e não do banco, como vem acontecendo, por exemplo, na avenida Nações Unidas. E não vamos admitir nenhuma situação que possa colocar em risco a saúde e a integridade física e moral do trabalhador”, conclui Pinheiro.

Fonte: Portal Rondônia

Candidato apoiado pela AGEBB, Ricardo promete fiscalizar investimentos do Economus

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Entre os próximos dias 9 e 20 de abril, o Economus – Instituto de Seguridade Social realiza a sua eleição para os conselhos Deliberativo e Fiscal. No grupo dos cinco postulantes à uma única vaga aberta do Conselho Fiscal está Ricardo Aparecido da Silva, diretor financeiro da AGEBB. Ele já recebeu todo o apoio da diretoria da entidade.

Nas propostas de trabalho apresentadas por Ricardo estão, por exemplo, a fiscalização efetiva da execução da política de investimentos aprovada pelo instituto para os exercícios correntes, acompanhamento detalhado das despesas administrativas dos planos previdenciários e assistencial, e a busca, junto ao patrocinador Banco do Brasil, tratamento igualitário para todos os funcionários, concedendo aos mesmos o direito de optarem pela Cassi, Previ ou Economus.

O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do Economus, responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. É ele que analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições.

Na disputa deste ano, estão aptos a votar 19.743 eleitores. Esse público está distribuído em 11.978 eleitores que votarão via sistema web e 7.765 o farão pelo SISBB. Para ter acesso a todos os detalhes da eleição, acompanhe o site http://www.economus.com.br/eleicoes2018.

Fonte: AGEBB

Governo vende 18 milhões de ações do BB que estavam no Fundo Soberano

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O governo vendeu mais de 18 milhões de ações do Banco do Brasil que estavam no Fundo Soberano do Brasil (FSB) nos dois primeiros meses de 2018. A posição referente a fevereiro, segundo dados da Comissão de Valores Mobiliários (CMV), estava em 30.762.200 ações ordinárias.

As vendas foram determinadas em maio do ano passado, quando a posição somava 105.024.600 de ações. Em entrevista no fim do ano passado, a Secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, afirmou que as vendas devem ser encerradas em 2018. A previsão inicial era ir até 2019 com essas operações.

O patrimônio do Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização (FFIE), braço operacional do FSB, estava em R$ 4,088 bilhões em comparação com os R$ R$ 3,631 bilhões quando as vendas começaram. Os recursos obtidos com a venda de ações foram convertidos em operações compromissadas, que somavam R$ 2,76 bilhões, ou 67,5% do patrimônio do fundo. As ações do BB totalizavam R$ 1,285 bilhão, ou 31,4%.

Quando as vendas forem concluídas, a participação da União no capital do BB cairá de 54,4% para 50,73%. O fundo soberano detinha cerca de 3,67% das ações do banco.

Fonte: Valor Econômico

BB abre 60 vagas em novo concurso público para Brasília, Rio e São Paulo

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Uma ótima notícia para quem estava aguardando ansiosamente pelo mais novo processo seletivo do Banco do Brasil. Saiu nesta quarta-feira (7/3) edital de seleção externa para escriturário da instituição financeira. São ao todo 60 oportunidades, sendo 30 de provimento imediato e 30 para cadastro reserva.

Os aprovados serão lotados em Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. O cargo exige nível médio de formação para receber mensalmente salário de R$ 2.718,73, correspondente ao trabalho de 30 horas semanais. A Fundação Cesgranrio é a banca organizadora da seleção.

O concurso será composto por provas objetivas e de redação. Serão 70 questões, sendo 20 de conhecimentos básicos (português, inglês, matemática, atualidades do mercado financeiro) e 50 de conhecimentos específicos (probabilidade e estatística, conhecimentos bancários e conhecimentos de informática).

Apesar da lotação ser somente nas três localidades já citadas, as provas serão aplicadas em 13 de maio em mais cidades brasileiras: Belém(PA), Belo Horizonte(MG), Brasília(DF), Campinas(SP), Curitiba(PR), Fortaleza(CE), Porto Alegre(RS), Recife(PE), Rio de Janeiro(RJ) ou São Paulo(SP). Os locais serão divulgados em 9 de maio.

O período de inscrições será válido de 8 a 27 de março, pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa custa R$ 48. O prazo de validade do edital é de um ano, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.

O resultado final está previsto para ser divulgado em 5 de julho.

Atividades do cargo

Segundo o edital de abertura, o escriturário do BB faz comercialização de produtos e serviços, atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do banco.

Mais benefícios

Além da remuneração, o aprovado no concurso ainda tem a possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional na instituição; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição; auxílio a filho com deficiência; e previdência privada.

Fonte: Correio Web

Edital de Concurso do BB não garante assistência de saúde aos novos bancários

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O Banco do Brasil lançou nesta quarta-feira 7, por meio de edital da Fundação Cesgranrio, novo concurso para provimento de vagas no nível inicial da carreira administrativa, no cargo de escriturário. São ofertadas vagas nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.

O novo certame traz um retrocesso que o Sindicato dos Bancários de Brasília já alertava como um risco iminente. Cumprindo o que determina a Resolução 23 da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), do Ministério do Planejamento do golpista Temer, o edital não prevê aos novos funcionários da instituição financeira o direito à assistência de saúde, ao contrário dos certames anteriores.

Isso significa que os novos bancários poderão ficar impossibilitados de aderir à Cassi, o que enfraquece o plano de saúde dos funcionários e põe fim a um importante direito do corpo funcional.

“A resolução CGPAR 23 tenta asfixiar a Cassi, impedindo as novas adesões. Com isso, a população do plano de saúde ficará estagnada e sem a renovação necessária, que é fundamental para garantir a sustentabilidade da entidade. Precisamos resistir e derrubar essa resolução do governo”, ressalta Rafael Zanon, secretário de Imprensa do Sindicato e representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, que negocia com o banco.

“Como represente eleito dos bancários no Conselho de Administração do BB e também na Cassi, vamos defender a proposta de que a Caixa de Assistência permaneça aberta para que os novos funcionários tenham direito ao plano de saúde”, complementa Fabiano Félix que, além de conselheiro eleito de Administração do BB, é conselheiro deliberativo eleito da Cassi.

A respeito do assunto, veja o que dizem os artigos 9º, 10 e 11 da resolução 23 da CGPAR:

Art. 9º A oferta de benefício de assistência à saúde, na modalidade autogestão, será permitida, desde que as seguintes condições sejam implementadas:

I ­ cobrança de mensalidade por beneficiário, de acordo com faixa etária e/ou renda;

II ­ utilização de mecanismos financeiros de regulação, nos termos autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS;

III ­ fixação de prazo de carência, de acordo com os normativos da ANS, para os empregados cuja adesão ocorra após noventa dias do início do contrato de trabalho;

IV limitação da inscrição, como beneficiários dependentes de seus empregados, exclusivamente aos seguintes: a) cônjuge ou companheiro(a) de união estável, inclusive os do mesmo sexo; b) filhos, incluídos os adotivos, ou enteados solteiros menores de vinte e um anos de idade;

c) filhos, incluídos os adotivos, ou enteados solteiros a partir de vinte e um anos de idade e menores de vinte e quatro anos de idade, cursando o 3º grau ou equivalente;

d) filhos ou enteados solteiros maiores de vinte e um anos incapacitados permanentemente para o trabalho; e

e) os menores sob tutela ou curatela. Parágrafo único. Respeitado o direito adquirido, as empresas deverão ajustar seu benefício de assistência à saúde, de modo a se enquadrar no disposto neste artigo, observado o prazo estabelecido no art. 17.

Art. 10. As empresas que concedem benefícios de assistência à saúde, na modalidade autogestão, que não se enquadrem nas condições estabelecidas no art. 9°:

I ­ deverão fechar seus planos para adesão de empregados admitidos após a entrada em vigor desta Resolução; e

II ­ somente estarão autorizadas a oferecer para seus novos empregados benefício de assistência à saúde na modalidade de reembolso.

Art. 11. Os editais de processos seletivos para admissão de empregados das empresas estatais federais não deverão prever o oferecimento de benefícios de assistência à saúde.

Chama a atenção ainda o fato de que a resolução, conforme o artigo 10, praticamente obriga as estatais a ofertarem aos novos trabalhadores a modalidade de reembolso, limitado ao valor que atualmente a empresa contribui à Cassi, que hoje corresponde a 4,5% da remuneração. “Os trabalhadores terão então que procurar assistência médica no mercado aberto, onde os planos de saúde têm valores de mensalidade bem maiores do que o valor do reembolso”, alerta Rafael Zanon.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Contraf-CUT denuncia BB no MPT pelo descomissionamento de mais de 700 caixas

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A Contraf-CUT ingressou com uma denúncia contra o Banco do Brasil junto ao Ministério Público do Trabalho em Brasília pelo descomissionamento de mais de 700 (setecentos) caixas em todo o país.

Em janeiro de 2018, o BB anunciou continuidade do seu processo de reestruturação com redução de cargos, criação de outros e previsão de corte de 1200 caixa nas agências, postos de atendimento e PSO – Plataformas de Suporte Operacional.

Ao longo de 2 meses, houve tentativa de negociação com o BB no sentido de realocar e proteger a renda dos trabalhadores e trabalhadoras caixas nas unidades. O BB anunciou uma série de medidas e esforços para nomeação dos caixas em vagas de assistentes, o que resultou em muitas nomeações e realocações e reduziu o número de caixas excedentes no final de fevereiro.

Contudo, as medidas foram insuficientes para evitar o descomissionamento em massa de mais de 700 caixas.

Depois do anúncio e corte dos cargos, inviabilizando a manutenção dos salários dos funcionários, assim como nos demais cargos em casos de reestruturação, a Contraf-CUT entrou com uma denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) buscando um processo de mediação que retire a discriminação com os caixas.

Para Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresas dos Funcionários do BB, o BB age com mesquinharia a não proteger e dar aos caixas tratamento igual aos demais cargos. No ano passado, conseguimos a manutenção das comissões dos caixas por 4 meses e o BB neste ano, se mostra mais intransigente acentuando a discriminação com os caixas.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB continua à disposição do BB para negociação do assunto e aguardando também a manifestação do Ministério Público do Trabalho.

Fonte: Mundo Sindical

BB dá início ao Inspira BB 2018; outras cinco cidades receberão evento neste ano

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Belo Horizonte foi a primeira capital a receber o “Inspira BB 2018”, um movimento realizado pelo Banco do Brasil desde 2016 e que propõe reflexões acerca de temas de destaque na sociedade. Com o tema “Liderança para um novo tempo”, o evento foi realizado no dia 3 de março, na Sala Minas Gerais. A edição deste ano trouxe muitas novidades, como a participação do público em geral a um projeto que antes contava apenas com funcionários da instituição, a presença de convidado internacional e a exibição, ao vivo, em salas de cinemas.

No “Inspira BB”, quatro funcionários escolhidos a partir de uma seleção interna, além do presidente do BB, Paulo Caffarelli, sobem ao palco ao lado de personalidades para contar suas histórias em palestras curtas de até 10 minutos. Dentre os nomes que estiveram na capital mineira estão: Bernardo Toro, educador colombiano, Marília Gabriela, jornalista, e Vânia Ferrari, escritora. Na programação musical, o cantor e compositor Flávio Venturini, o músico Marcus Viana e o cantor Renato Braz. Também esteve presente o ator e diretor Eduardo Wotzik, com uma adaptação teatral.

Uma parceria com a rede Cinemark de cinemas permitirá que o Inspira seja transmitido ao vivo, em cinco cidades diferentes. Para a etapa Belo Horizonte, houve transmissão diretamente das telonas em salas do Cinemark de Brasília (DF), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). Também é possível acompanhar o evento ao vivo, pelo Youtube: www.youtube.com/bancodobrasil

Seis edições ao longo de 2018

Em 2017, o Inspira BB passou por cinco capitais do país e emocionou com histórias e debates de extrema relevância para o mundo atual. Tratando temas desde a alma humana até a nossa relação com a tecnologia, o projeto já alcançou mais de quatro milhões de pessoas nas redes sociais, sendo transmitido ao vivo no YouTube e como programa gravado, na TV Cultura, aos sábados.

Em 2018, seis diferentes capitais brasileiras receberão o evento. Além de Belo Horizonte, receberão o Inspira BB Belém (PA), em 14 de abril, que instigará o público com a pergunta “Vamos trocar de lugar?” e Porto Alegre (RS), em maio, com a temática “Educar para revolucionar”. Em agosto, Recife (PE) abrigará o evento com a questão “Você tem medo do quê?” e, para fechar o ciclo do ano, São Paulo (SP), em novembro, com o assunto “Encontros transformadores”. Em outubro, uma edição dedicada às crianças, em Florianópolis (SC), com o tema “Vamos falar de consumo?”.

Fonte: Banco do Brasil

BB reabre linha de antecipação do imposto de renda

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Com o início do período de envio da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), o Banco do Brasil reabriu nesta quinta-feira, 1º, a contratação do CDC Antecipação do Imposto de Renda (IRPF). Com juros a partir de 1,89% ao mês, a linha pode ser uma boa alternativa para substituição de dívidas mais caras, ou para quem ainda está comprometido com as despesas de início de ano, como: IPTU, IPVA e gastos escolares.

Em 2017, o BB antecipou cerca de R$ 455 milhões pela modalidade. Merece destaque o avanço da utilização dos canais digitais (Internet Banking e App), com crescimento superior a 60% da participação no desembolso total da linha, se comparado ao ano anterior. Grande parte dos clientes que contratam a linha de antecipação utilizam o crédito para quitar ou amortizar compromissos financeiros com taxas de juros maiores.

De forma pioneira entre as instituições financeiras, o banco permite a contratação da linha diretamente pelo app ou Internet banking, sem a necessidade do cliente ir até uma agência. Pelo próprio aplicativo e na página do BB é possível enviar uma foto do recebido da declaração ou até mesmo anexar o documento em pdf. Após a confirmação da proposta, o valor da restituição entra, automaticamente, na conta do cliente. A funcionalidade traz conveniência e ganho de tempo ao cliente, pois ele receberá o crédito da antecipação sem precisar sair de casa.

Com a linha é possível antecipar até 100% do valor do crédito a ser restituído, limitado a R$ 20 mil. Sem impactar o orçamento mensal do cliente com parcelas, o pagamento é feito somente na data do crédito da restituição ou no vencimento do contrato, que será no dia 15 de janeiro de 2019, o que ocorrer primeiro. As contratações podem ocorrer via Aplicativo BB para celulares e tablets, pela Internet, nos terminais de autoatendimento, na Central de Atendimento BB e nas agências do banco em todo o país. Para ter acesso, os correntistas precisam indicar uma conta no BB para o crédito da restituição e devem ter limite de crédito aprovado.

Mudança gera economia de papel

O BB também já disponibilizou o Informe de Rendimentos aos seus clientes pessoas físicas pelo Internet banking e pelo app. A grande novidade deste ano é que os clientes passam a ter o Informe disponível também pelo celular, podendo salvar ou compartilhar o documento. Além da agilidade e comodidade aos contribuintes, a medida evita a derrubada de, pelo menos, 1.218 árvores de eucalipto. O documento é destinado aos clientes que possuem contas correntes e aplicações vinculadas na instituição, com saldo superior a R$ 140,00.

A iniciativa faz parte da estratégia de eficiência operacional voltada aos processos, à experiência do usuário e ao relacionamento digital do BB. Por isso, o compromisso do banco com as questões ambientais é uma constante no desenvolvimento de práticas e negócios, com processos contínuos de aprimoramento para consumir de forma cada vez mais responsável os recursos naturais, bem como destinar corretamente os resíduos.

A responsabilidade socioambiental em todas as áreas de atuação e na indução de boas práticas junto à sociedade contribuem para que o Banco seja referência na transição para uma economia de baixo carbono. No início deste ano, o Banco do Brasil alcançou a melhor colocação entre as instituições financeiras do Brasil no ranking de sustentabilidade do Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça).

Fonte: Banco do Brasil

Livelo, empresa de fidelidade do BB e Bradesco, tem primeiro lucro

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A Livelo, empresa de fidelidade controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil, teve lucro líquido de R$ 7,5 milhões em 2017, revertendo perda de R$ 70 milhões apurada em 2016. O presidente da companhia, Alexandre Rappaport, disse que a meta para 2018 é ter ganho líquido de R$ 90 milhões a R$ 100 milhões.

“Já atingimos o break-even operacional. Já o investimento [feito pelos bancos na empresa] será pago ao longo de 2019”, disse o executivo, referindo-se às despesas em tecnologia, administrativas, de pessoal e marketing, que somaram R$ 200 milhões.

Lançada em junho de 2016, a Livelo fechou 2017 com receita de R$ 974,3 milhões. Rappaport não revelou a receita líquida da empresa em 2016. “Não podemos comparar a receita de 2017 com 2016 porque começamos a operação com pontos que estavam nos bancos e que foram colocados na Livelo”, disse.

Nas empresas de fidelidade, a receita líquida é apurada quando os pontos são resgatados. Segundo Rappaport, a Livelo teve no quarto trimestre de 2017 um volume de resgates 30% superior ao apurado em igual período de 2016, enquanto a receita líquida entre outubro e dezembro do ano passado avançou 194% sobre um ano antes.

O saldo de caixa da Livelo em 31 de dezembro de 2017 atingiu R$ 1,03 bilhão, aumento de 145% sobre o valor de um ano antes.

Quando foi criada, a Livelo recebeu como aporte dos controladores, Bradesco e Banco do Brasil, os pontos que os cerca de 10 milhões de portadores de cartões de crédito desses dois bancos tinham nas respectivas instituições. Só a partir de então começou a acumular na própria empresa a pontuação desses clientes. “Fomos criando nosso estoque próprio de pontos. Hoje, cerca de 75% dos pontos da Livelo foram acumulados na própria empresa”, disse Rappaport.

O presidente da Livelo disse que o crescimento da empresa tem sido alimentado pelo aumento da base e maior engajamento de clientes. O número de participantes da empresa aumentou 8% para 16,2 milhões.
Esses consumidores fizeram 2,5 milhões de resgates, sendo 50% dessas transações trocas por produtos de varejo e a outra metade por passagens aéreas.

A rede de parceiros da Livelo é formada por 40 empresas, como FastShop, Magazine Luiza, Netshoes, Zattini, Zarpo e Submarino Viagens, e companhias aéreas domésticas e estrangeiras.

As empresas de fidelidade das companhias aéreas — Smiles (da Gol), Multiplus (Latam), Tudo Azul (Azul), e Amigo (Avianca Brasil), além da Dotz, a maior do varejo no Brasil, também têm relações comerciais com a Livelo, uma vez que os pontos acumulados no Bradesco e no Banco do Brasil podem ser transferidos para essas concorrentes.

O presidente da Livelo disse que a entrada da companhia controlada por Bradesco e Banco do Brasil no mercado aumentou o poder de negociação dos bancos na comercialização de pontos com as concorrentes de fidelidade Smiles e Multiplus. “Existe uma disputa maior entre os programas [de fidelidade] das aéreas pelos pontos dos bancos. Os bancos gastavam R$ 4 bilhões com programas de fidelidade e não ofereciam uma experiência de resgates que fosse emocional”, disse Rappaport.

O presidente da Livelo disse que a empresa vai manter investimento na plataforma para atrair a maior quantidade possível de resgates dentro da empresa.

Um vetor de crescimento para resgates da Livelo será a de permitir aos usuários usar pontos mais dinheiro, o chamado “ponto mais dinheiro”, a expansão do clube de pontos, em que o usuário paga uma mensalidade para ter um acúmulo fixo de pontuação; a ampliação das parcerias de varejo.

A empresa também planeja aumentar a participação da oferta de pontos no segmento corporativo, por meio do Livelo Incentivo, que premia equipes de vendas e profissionais de empresas.

Rappaport disse que o crescimento orgânico da Livelo este ano também será alimentado pelo avanço da taxa de penetração dos programas de fidelidade no país. “O mercado ainda tem muito o que crescer”, afirmou, referindo-se ao percentual de brasileiros que usam programas de fidelidade.

Enquanto em países como Chile, Estados Unidos e Canadá, o percentual de consumidores que fazem parte de algum programa de fidelidade varia de 30% a 80%, no Brasil esse índice é inferior a 20%.

Fonte: Valor Econômico

Petros e Previ definem nomes para compor novo conselho da BRF

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Os fundos de pensão da Petrobrás (Petros) e do Banco do Brasil (Previ) enviaram à BRF neste sábado (3) a lista com os nomes dos executivos que serão indicados para compor o novo conselho de administração da companhia, dona das marcas Sadia e Perdigão. Os dois fundos solicitaram, em correspondência enviada à empresa na semana passada, a realização de uma assembleia geral extraordinária para destituir o atual colegiado, que é comandado pelo empresário Abilio Diniz e tem mandato válido até 2019.

Para o lugar de Abilio na presidência do conselho, os fundos das duas estatais, que possuém 22% da BRF, querem Augusto Marques da Cruz Filho, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar e atual presidente do conselho de administração da BR Distribuidora.

Representantes dos fundos no atual colegiado, o advogado Francisco Petros e o diretor do Banco do Brasil Walter Malieni, foram mantidos na chapa. Petros foi indicado para a vice-presidência.

Fonte: O Estado de S.Paulo

BB é o primeiro banco a normatizar nome social de funcionários trans

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Banco do Brasil (BB) normatizou a utilização de nome social, ou seja, nome pelo qual travestis, transexuais e transgêneros são socialmente reconhecidos. Desde janeiro do ano passado, o banco público aceita o pedido do funcionário e altera o nome que consta no crachá, cartão de visitas, carimbos e no e-mail institucional.

O BB se tornou assim o primeiro banco do país a normatizar a reconhecer a identidade de gênero de seus funcionários, seguindo o decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, que determina o uso do nome social de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública, federal, direta, autárquica e fundacional, o Banco do Brasil, como administração pública indireta, não foi incluído na obrigatoriedade.

“Mesmo sem a obrigatoriedade legal, o BB entende que aceitar a utilização do nome social sinaliza seu respeito pelas individualidades e reconhece a riqueza da diversidade na construção de um ambiente de trabalho igualitário”, afirmou no ano passado, por ocasião da medida, José Caetano Minchillo, diretor de Gestão de Pessoas do BB. “A utilização do nome social em ambientes corporativos ainda é um tema novo, no entanto, com a normatização do seu uso pelos funcionários, demos mais um passo na construção coletiva de reconhecimento da diversidade no Banco do Brasil”, conclui Caetano.

Um ano após a medida, é considerada um marco não apenas para a instituição, mas para as conquistas do público trans que vê cada vez mais ações que os reconhecem. Nos últimos anos outras empresas passaram a respeitar a identidade de gênero de seus funcionários, a rede de supermercados Carrefour é conhecida como uma das pioneiras em contratação de transexuais.

O banco Caixa Econômica Federal já utiliza o nome social de seus funcionários, porém não normatizou o uso do nome social para os demais meios de comunicação internos (e-mail corporativo, entre outros). Há um estudo para essa expansão, mas ainda sem data de previsão para a implantação.

E não é apenas em relações trabalhistas que o nome social tem sido utilizado, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) permite que os candidatos utilizem o nome social e o desde 2014 o número vem aumentando, passando de 102 pessoas no primeiro ano para 407 no ano de 2016.

Fonte: JM Notícia

BB deixa de identificar origem e destino de R$ 23 milhões a senador Cassol

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A Polícia Federal recebeu do Banco do Brasil informações incompletas sobre a movimentação financeira de um suspeito alvo de apuração relacionada ao senador Ivo Cassol (PP-RO). Após a quebra do sigilo bancário dos investigados, incluindo o parlamentar, o banco forneceu à PF, sem identificar origem e destino, dados referentes a R$ 23 milhões de um total de R$ 87 milhões em transações. Cassol é suspeito de ser beneficiário, quando governou Rondônia, de um esquema envolvendo a empresa VP de São Paulo Construtora, responsável pela extração de madeira na área das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira. O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2013.

Atualização – Após a publicação da notícia, o Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, encaminhou a seguinte nota: “O BB atendeu ao pedido pelo Sistema de Investigação de Movimentação Bancária (Simba), em 08/07/2015, dentro do prazo determinado pelo STF e seguindo o mesmo padrão de informações utilizado para pedidos judiciais. Desde a resposta, há quase três anos, o BB não recebeu nenhum pedido complementar de informações, o que é comum em solicitações desse tipo, conforme convenções do sistema Simba. O BB permanece à disposição da justiça para colaborar no que for necessário para o esclarecimento dos fatos.”

Fonte: Época Negócios

Sem BB, Mapfre faz planos para expansão em meio a mudanças tecnológicas

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O mercado de seguros tem passado por uma série de dificuldades nos últimos anos. Além de ter que desenvolver formas de acompanhar mudanças como a economia colaborativa, as empresas vêm buscando cada vez mais alternativas tecnológicas para desenvolver produtos personalizados para os clientes. A espanhola Mapfre, que opera no Brasil há 25 anos, tem investido para não ficar para trás nessas transformações.

Wilson Toneto, presidente da companhia, admite que ainda há muitos obstáculos. O executivo cita como exemplo o desafio de precificar o seguro para carros usados por aplicativos como o Uber e imóveis cadastrados em serviços como o Airbnb, usados para hospedar pessoas. “Ainda não temos produtos para esses casos, mas já os estamos desenvolvendo”, diz.

Esse não é o único desafio para a Mapfre e outras seguradoras que atuam no Brasil. A violência crescente em muitas regiões do país também tem influenciado no dia a dia dos negócios. Com o risco maior, também aumentam os custos dessas empresas, que são repassados ao consumidor. Paralelamente a todos esses fatores externos, a seguradora espanhola enfrenta um desafio interno.

No mês passado, a Mapfre e o Banco do Brasil anunciaram mudanças na parceria anunciada há sete anos. “Nós não nos separamos”, garante Toneto. Em entrevista ao Correio, o executivo revela como tem enfrentado os avanços tecnológicos e fala de seu interesse pela baixa renda, que ainda consome poucos produtos ligados ao mercado de seguros.

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A Mapfre anunciou mudanças na parceria com o Banco do Brasil? Houve rompimento?
Não, nós não estamos separados. Antes da parceria, há sete anos, cada uma comercializava seus produtos por intermédio de suas diferentes empresas. Com a reorganização, o BB deixou de vender seus produtos apenas para seus clientes e foi criado o Grupo Segurador BBMapfre. Fizemos uma divisão por tipo de negócio e a Mapfre comprou o direito de vender alguns produtos do BB.

O que aconteceu agora, veio a crise dos sete anos?
Não, as necessidades de capitais são diferentes de sete anos atrás, por isso fizemos uma reorganização, sentamos para discutir as relações. O BB decidiu que vai dar mais foco ao canal bancário. Agora, o Cade e a Susep terão de avaliar a proposta de mudança societária que fizemos para comprar algumas dessas operações e administrá-las sozinhos. Se a proposta for aprovada, ainda teremos participação nos contratos fechados pelo BB nas áreas de vida, seguro rural, habitacional e massificados (como produtos para PMEs).

E nas outras áreas?
Já nas áreas de auto, grandes riscos e seguros gerais, passaremos a ter 100% de participação. Também estamos recomprando todos os canais que antes eram só da Mapfre e que tinham a participação dividida depois do acordo. Aumentamos nossa participação no Brasil, não rompemos o contrato. Não posso revelar valores sobre quanto deverá ser pago por essa participação, mas esse será um dos anos de maior investimento da Mapfre no país.

Como é possível planejar o reaquecimento do mercado de seguros, mesmo com a economia do Brasil andando em ritmo tão lento?
O cenário não é o ideal. O mercado de seguros tem uma dependência muito grande da pujança econômica, da melhora da estratificação social, da retomada de vários setores, dos incentivos. Em um momento adverso, o setor também sofre. Mas esse é um mercado muito resiliente.

O senhor poderia dar um exemplo?
No ano passado, o crescimento (do setor) foi de 4%. Alguns negócios crescem mais do que os outros. A indústria automobilística, que vinha crescendo muito nos últimos anos, quando começou a recuar, afetou as vendas de seguros para autos. Com o aumento do desemprego, sentimos a queda nos contratos de seguros de vida pelas empresas para seus funcionários. Mas haverá uma recuperação aos poucos. No segmento de carros, temos uma frota segurada de cerca de 17,5 milhões veículos, o que equivale a cerca de 30% do total. Recentemente, saiu uma resolução sobre o seguro popular para automóveis. Olha a oportunidade que temos de expandir. Mas o grande desafio talvez seja atingir esse público que demanda produtos mais simplificados, com maior restrição de cobertura, mas necessário.

A Mapfre já dispõe desse produto para atender ao público que pode ser beneficiado pela resolução?
A resolução saiu no fim do ano, então todo o mercado está se preparando para isso. Nos próximos meses, sairá um produto mais competitivo para automóveis, com coberturas mais adequadas à necessidade desse público. A estimativa do mercado é de que custe 20% a menos do que os produtos tradicionais.

Não pode haver uma migração do consumidor que já tem seguro para o produto mais básico?
Os produtos massificados, vinculados a um nível socioeconômico mais baixo, vêm a somar, não prejudicam o mercado atual. Não haverá migração, mas a entrada de novos consumidores. Garantimos a fidelidade dos clientes que já têm os seguros mais abrangentes com tecnologia e serviços. Temos clientes que necessitam de produtos mais estruturados e estão dispostos a pagar por isso.

É assim apenas com os seguros para carros?
Não só no seguro de automóvel, mas no de vida, na previdência. Esse é um desafio para todos, se adequar e oferecer novos produtos para novos consumidores. E a tecnologia tem um papel importante. Hoje, ao acionar um serviço de guincho, 90% do trâmite é feito por meio remoto, automatizado, com aplicativo. É o tipo de tecnologia embarcada que dá uma percepção melhor ao cliente e traz redução de custo para a seguradora. Antes era preciso ter uma estrutura construída para fazer o mesmo atendimento que hoje é feito de forma mais enxuta.

Houve um esforço maior da Mapfre em desenvolver soluções tecnológicas por conta da crise econômica?
Não, as soluções melhoram o ambiente de negócio em uma situação de crise em que vivemos, mas o desenvolvimento tecnológico vai além disso. Para a Mapfre, esse é um tema global, com a preocupação de se adequar às novas formas de consumo. Por exemplo, temos hoje o carro autônomo como uma realidade próxima. Temos também a economia compartilhada. Isso tudo leva a desafios sobre como vamos atender a essa nova necessidade. A forma de fazer e de precificar o seguro é diferente.

O seguro para carros compartilhados já é oferecido no Brasil?
Ainda de forma muito embrionária, porque esse mercado ainda é pequeno no país. No momento, estamos desenvolvendo tecnologias que permitam melhorar o atendimento e precificar de forma mais justa esse tipo de seguro. Por exemplo, como precificar um veículo do Uber? Hoje eu não sei, hoje estamos em fase de testes. Vendo o seguro para você como se fosse um veículo para uso tradicional sem saber que ele é motorista do Uber.

Como atender a esse mercado de economia compartilhada? Como oferecer um seguro para uma casa que faz parte, por exemplo, do Airbnb?
O que acontece é que, quando o risco é maior, a coletividade paga. O grande desafio é identificar essa informação e precificar para esse tipo de situação. O mercado traz as inovações e o nosso desafio é correr atrás para o desenvolvimento de produtos. Da mesma forma, estamos nos adaptando a outras mudanças, como o fato de a expectativa de vida hoje ser maior, para saber como isso vai afetar produtos como a previdência privada, o seguro de vida e o seguro-saúde.

Essas mudanças de comportamento do mercado e a entrada de novas tecnologias são muito desafiadoras para as seguradoras?
A preocupação é constante para acompanhar essas inovações, porque os riscos vão mudando e os nossos serviços têm de mudar junto. Hoje, os produtos têm uma durabilidade maior e contam com muito mais tecnologia embarcada. Com essas informações, há a possibilidade de monitorar os hábitos de condução de um carro, como os quilômetros rodados em um ano, a agressividade nas frenagens e se o veículo anda na velocidade regulamentar. Com a transmissão desses dados para o meu sistema, consigo fazer um produto sob medida para o dono do veículo. Isso só não está no Brasil porque nem todos os carros têm essa tecnologia embarcada e a instalação dessa tecnologia, ainda que esteja barateando, ainda é algo caro.

Isso pode chegar a outros tipos de seguro?
Sim. Imagine no seguro de vida, se eu levasse em consideração informações do tipo se o cliente fuma, se tem sobrepeso, hipertensão, diabetes e é sedentário. Por outro lado, tenho um segurado com menos fatores de risco. Se eu conheço o consumidor, posso precificar de forma mais eficiente. Hoje já temos um seguro de vida no Brasil voltado a capitais elevados, a partir de R$ 1 milhão até R$ 15 milhões, em que eu peço ao segurado uma série de exames prévios para definir o valor ideal. Se tiver determinados hábitos e determinados resultados nos exames, o preço é definido pelo risco que você tem. Isso é justiça.

Mas e a população de menor poder aquisitivo, que muitas vezes não tem certos cuidados com a saúde por falta de recursos? Ela vai pagar mais dentro dessa lógica?
São produtos diferentes para clientes diferentes. Cada um tem determinadas necessidades. Isso acontece em um seguro de alto valor porque o risco é grande e há um consumidor que demanda esse produto. Mas o indivíduo de baixa renda muitas vezes precisa de um seguro para cobertura de acidente, que é barato, de seguro de vida em um valor bem menor, então não preciso dar a ele um produto de alta complexidade.

A Mapfre está mais de olho na alta renda ou na baixa renda?
O melhor é que haja uma melhora na economia, e consequentemente na estratificação social, que reflita na procura por produtos de maior abrangência. Mas é fato que a população com maior poder aquisitivo proporciona uma gama de serviço maior.

Como os casos de violência, como temos visto em estados como Rio Grande do Norte, Ceará e Rio de Janeiro, têm refletido no mercado de seguros?
Impactam bastante. A violência é um fator importante dentro da composição do preço dos seguros. Toda vez que há mais roubo, há mais custo para a seguradora e, em um segundo momento, um aumento de preço. O mercado como um todo sofreu com essas intercorrências, não só no mercado de transporte, mas também no roubo de carros e de residências.

Os números da Mapfre no Brasil

» Cerca de 19 mil corretores
» 100 sucursais
» 6 mil colaboradores
» 15,8% de participação no mercado de seguros nos ramos de riscos
» 74,2% de participação no mercado de seguros rurais
» 11,8% de participação no mercado de automóveis

Fonte: Correio Braziliense

Presidente do Conselho Fiscal do Economus apoia Ricardo na eleição

Publicado em: 02/03/2018

A candidatura de Ricardo Aparecido da Silva à única vaga a ser preenchida no Conselho Fiscal do Economus em 2018 tem um importante reforço. Quem declara apoio ao diretor financeiro da AGEBB é o atual presidente do Conselho Fiscal do Economus, Pedro Amauri Rinaldi (foto abaixo). Coincidentemente, é a vaga dele que está sendo aberta nesta eleição.

PedroAmauriRinaldi_Fev2018

Tecnólogo em Sistema Elétrico, Rinaldi trabalhou no Banco Nossa Caixa por 33 anos, sendo 24 deles dedicados à auditoria. Ele foi membro suplente do Conselho Deliberativo e efetivo no Conselho Fiscal do Economus. Nesse último grupo, ocupa a presidência desde 2016 e deixa o cargo em maio próximo. “Faço um balanço bem positivo de minha gestão, mas chegou a hora de termos um novo representante. E o Ricardo reúne qualidades essenciais para ser eleito agora em abril. Tem o meu apoio por reunir conhecimento e habilidades contábeis e financeiras para nortear as ações de uma entidade que busca trabalhar com transparência e de acordo com as melhores práticas de gestão para que as medidas necessárias tenham o menor impacto possível aos participantes do instituto”, argumenta.

Ricardo concorre à vaga no Conselho Fiscal devidamente qualificado e apto a exercer a função, com experiências nas áreas financeira, contábil, administrativo, fiscalização e jurídica. De acordo com a Comissão Eleitoral, havendo empate entre participantes será considerado eleito o candidato com maior tempo de filiação aos planos de previdência do Economus. Persistindo o resultado, será considerado eleito aquele com maior idade.

Fonte: AGEBB

Ricardo comanda as finanças da AGEBB desde janeiro de 2016

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Candidato apoiado pela diretoria da AGEBB à eleição do Conselho Fiscal do Economus em 2018, Ricardo Aparecido da Silva (foto) é contador de formação graduado pela Faculdade de Ciências Contábeis de Lucélia, no interior paulista, e pós-graduado em Administração de Finanças e Banking pela Universidade Paulista (Unip), além de possuir certificação da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e vários treinamentos externos na área de gestão.

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Com ampla experiência em controladoria, ele ocupa o cargo de diretor financeiro da AGEBB desde 1º de janeiro de 2016. Antes, na mesma entidade, presidiu o Conselho fiscal de 28 de janeiro de 2005 a 31 de janeiro de 2009 e foi assessor executivo da presidência entre 1º de fevereiro de 2009 e 31 de dezembro de 2015.

A trajetória bancária de Ricardo teve início em 25 de outubro de 1985 no Bradesco, atuando como sub-gerente de Mercado de Capitais, onde ficou até ingressar no então Banco Nossa Caixa em Lucélia em 20 de julho de 1987. Ele foi promovido a gerente de unidade adjunto em 1º de novembro de 1995 e a gerente geral em 1º de janeiro de 2005.

Por onde passou, Ricardo sempre foi muito elogiado por colegas sobre o seu desempenho. “O êxito no trabalho é fruto de se agregar comprometimento e amor ao que se faz. Busco sempre fazer o melhor em minhas atividades e não será diferente agora no Economus”, argumenta o candidato.

Fonte: AGEBB

AGEBB apoia diretor Ricardo Aparecido da Silva para eleição do Conselho Fiscal do Economus

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Entre os próximos dias 9 e 20 de abril, o Economus – Instituto de Seguridade Social realiza a sua eleição para os conselhos Deliberativo e Fiscal. Nesta semana, a entidade, constituída em setembro de 1977 como política de recursos humanos do antigo Banco Nossa Caixa, adquirido em 2009 pelo Banco do Brasil, apresentou a lista de candidatos habilitados em ambas as disputas.

No grupo dos cinco postulantes à uma única vaga aberta do Conselho Fiscal está Ricardo Aparecido da Silva, diretor financeiro da AGEBB. Ele já recebeu todo o apoio da diretoria da entidade. “Tenho certeza de que o Ricardo está preparado para realizar um trabalho sério e muito competente em prol dos associados do Economus. Conheço seu caráter e comprometimento com as nossas causas, como os planos de aposentadoria complementar e de saúde”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior (foto abaixo), presidente da AGEBB.

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Para Levi Gomes de Oliveira (foto abaixo), vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB, Ricardo reúne todas as qualidades pessoais e profissionais para ocupar o Conselho Fiscal do Economus pelos próximos quatro anos. “Pelo tempo que convivo com o Ricardo, conheço sua capacidade, integridade e disposição para o trabalho, principalmente em servir com capricho e cuidado com a coisa alheia. A sua história profissional e de vida recomenda para que ele seja conselheiro do Economus”, afirma o executivo.

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Para o presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Denison Jordão Lima (foto abaixo), o Kuka, a eleição de Ricardo é de suma importância para o Grupo C. “Ricardo é racional e sabe ponderar os fatos com calma e precisão, de modo que o permite buscar um verdadeiro entendimento. Além disso, é um grande agregador de valores, fundamental para o cargo no conselho”, destaca.

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As propostas de trabalho de Ricardo Aparecido da Silva

Nas propostas de trabalho apresentadas por Ricardo estão a fiscalização efetiva da execução da política de investimentos aprovada pelo instituto para os exercícios correntes, acompanhamento detalhado das despesas administrativas dos planos previdenciários e assistencial, e a busca, junto ao patrocinador Banco do Brasil, tratamento igualitário para todos os funcionários, concedendo aos mesmos o direito de optarem pela Cassi, Previ ou Economus.

O Conselho Fiscal é o órgão de controle interno do Economus, responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. É ele que analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições.

O Conselho Fiscal é integrado por, no máximo, quatro membros titulares (dois eleitos e dois indicados pelo BB) e outros quatro suplentes, escolhidos entre os representantes dos participantes ativos, assistidos, participantes em BPD, autopatrocinados e saldados do Economus, além de membros do BB. Em 2018, será eleito apenas um integrante no Conselho Fiscal e também um no Deliberativo, ambos com seus respectivos suplentes.

Na disputa deste ano, estão aptos a votar 19.743 eleitores. Esse público está distribuído em 11.978 eleitores que votarão via sistema web e 7.765 o farão pelo SISBB. Para ter acesso a todos os detalhes da eleição, acompanhe o site http://www.economus.com.br/eleicoes2018/.

Para ler mais sobre esse assunto, clique nos conteúdos abaixo:

Ricardo comanda as finanças da AGEBB desde janeiro de 2016

Presidente do Conselho Fiscal do Economus apoia Ricardo na eleição

Fonte: AGEBB

Audiência de instrução de ação coletiva da AGEBB será em maio

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O presidente da AGEBB, Francisco de Oliveira Vianna Júnior, acompanhado da equipe jurídica da associação, representada pela Moraes e Lindgren Advogados, esteve em Brasília no dia 2 de março para a audiência inicial da ação coletiva em prol dos descomissionados do BB. A audiência da ação, de número 0001645-24.2017.5.10.0014, ocorreu na 14a Vara do Trabalho.

Na ocasião, o banco apresentou sua defesa. Mas com documentos sem a devida identificação, a juíza Idália Rosa da Silva concedeu prazo para que a instituição financeira faça a devida correção. Ela também concedeu prazo para que AGEBB se manifeste sobre a defesa e documentos apresentados pelo banco. Assim, a audiência de instrução foi agendada para o próximo dia 30 de maio, quando serão ouvidas testemunhas para concluir a fase de apresentação de provas.

A AGEBB já se comprometeu a apresentar sua manifestação dentro do prazo determinado para esclarecer à juíza toda a realidade dos fatos. O pedido de tutela de urgência desse processo foi indeferido e com isso, a AGEBB, junto ao seu corpo jurídico, Moraes e Lindgren Advogados, impetrou um mandado de segurança para modificar essa decisão.

No momento, a AGEBB aguarda a decisão da Justiça. “Estamos confiantes para que o pedido de tutela seja deferido com o mandado de segurança. Em breve teremos novas notícias para os associados que integram a ação coletiva”, destaca o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

Conheça os salários dos funcionários do BB em 15 cargos

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O Banco do Brasil é um dos cinco bancos estatais do governo brasileiro e é um dos mais famosos do país. Se por um lado, o banco tem muitos clientes pelo Brasil, por outro, seus funcionários não parecem estar muito contentes. De acordo com o portal LoveMondays, o banco tem 3.63 pontos em um total de 5, quando se trata de satisfação geral dos empregados.

Em relação a salários e benefícios, a nota cai ainda mais: 3.59 de 5 pontos. No entanto, 84% dos funcionários recomendaria a empresa para um amigo.

Confira quanto ganham os colaboradores da instituição:

Estagiário: R$ 735

Jovem Aprendiz: R$ 918

Telefonista: R$ 1.209

Escriturário: R$ 2.455

Técnico Bancário: R$ 2.530

Atendente de Call Center: R$ 3.126

Operador de caixa: R$ 3.392

Assistente comercial: R$ 3.683

Assistente financeiro: R$ 4.203

Supervisor: R$ 5.526

Gerente de relacionamento: R$ 6.819

Analista de TI: R$ 8.541

Assessor: R$ 10.012

Gerente de agência: R$ 11.391

Gerente geral: 12.803

Fonte: Info Money

Previsão do BB é crescimento de 2,8% do PIB em 2018

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse hoje (22) que a previsão da instituição é de que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça 2,8% em 2018. “Com relação a questão macroeconômica, nossa expectativa é de que a economia vai seguir o processo de retomada iniciada em 2017 e a previsão do Banco do Brasil para o PIB é que deverá crescer em torno de 2,8% em 2018”, disse, após anunciar o lucro líquido ajustado do banco, de R$ 11,1 bilhões em 2017.

Durante a entrevista coletiva para apresentar o relatório do quarto trimestre de 2017 da instituição, o presidente afirmou que o consumo será fundamental para a retomada da economia. “O consumo será mais uma vez protagonista nesta retomada, assim como a agricultura. Também contaremos com a contribuição positiva dos investimentos, que devem crescer após anos de quedas consecutivas”.

De acordo com o relatório, o financiamento ao agronegócio encerrou dezembro de 2017 com saldo de R$182 bilhões na carteira ampliada. O saldo da carteira de crédito rural ampliada alcançou R$159,7 bilhões, o que representa crescimento de 6,1% em relação ao mesmo período de 2016.

Para 2018, a estimativa do Banco do Brasil é que o lucro líquido fique entre R$ 11,5 e 14 bilhões. “Acredito que apesar de algumas incertezas no mercado externo, a ampla liquidez e a baixa pressão ao risco favorecerão o fluxo de recurso para economias emergentes e o Brasil, com inflação e política monetária equilibradas, certamente se beneficiarão dessas recursos. Temos grandes projetos na área de infraestrutura que deverão atrair capital estrangeiro”, avaliou Caffarelli.

O presidente da instituição ainda destacou que este ano será marcado por investimentos, operações do mercado de capital e melhoria do relacionamento com os clientes. “O nome do jogo, para nós do Banco do Brasil em 2018 será mercado de capitais e conveniência dos nossos clientes”.

Fonte: Jornal A Tarde

Como o presidente Paulo Caffarelli fez o BB virar o jogo

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O dia do executivo paranaense Paulo Caffarelli, presidente do Banco do Brasil (BB), começa invariavelmente às 5h30. Meia hora mais tarde, ele entra na academia, de onde só sai mais de 90 minutos depois. Diários, seus treinamentos alternam corridas e natação. Mas a atividade que mais o satisfaz é o caratê. Faixa preta, Caffarelli considera a arte marcial de origem japonesa ideal para aliviar a tensão. “Sem fazer exercício, o meu desempenho não é o mesmo”, disse ele, em uma entrevista exclusiva à DINHEIRO, logo após a divulgação do resultado do BB, na quinta-feira 22. As longas jornadas, que raramente se encerram antes das 22h, garantiram a Caffarelli um prêmio que não tem nada a ver com os esportes. Em 21 meses à frente do BB, ele conseguiu, com poucos traumas, realizar uma virada no maior banco estatal do País.

Os números são pujantes. O lucro líquido ajustado de R$ 3,1 bilhões, no quarto trimestre de 2017, foi o maior já registrado na história do BB. É um avanço de 82,5% em relação aos R$ 1,7 bilhão do mesmo período do ano passado. Não bastasse isso, ele foi acima da expectativa média do mercado, que era de R$ 2,8 bilhões. Em 2017, a última linha do balanço também não decepcionou o mercado. O BB lucrou R$ 11,1 bilhões, alta de 54,2% ante os R$ 7,2 bilhões do acumulado no mesmo período do ano passado. O resultado é ainda mais positivo quando se percebe que o banco conseguiu fazer mais com menos. Na ponta do lápis, o processo de saneamento das contas, com a exclusão de créditos problemáticos e a redução de atividades, fez ativos, depósitos e empréstimos encolherem (observe o quadro “Mais com menos” abaixo).

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Ao encerrar o ano passado com R$ 1,37 trilhão em ativos, o BB perdeu, por pouco, a posição de maior instituição financeira do País para o Itaú Unibanco, que tem R$ 1,44 trilhão. Mesmo assim, os investidores têm gostado do que vêem. Da posse de Caffarelli até a quinta-feira 22, data de divulgação dos resultados, as ações do Banco do Brasil se valorizaram 173,7%. Para comparar, nesse período, o Índice Bovespa subiu 77% e o índice das ações de empresas financeiras avançou 86%. As ações, cotadas na casa dos R$ 42, estão no maior nível da história. Os analistas de mercado elogiam os resultados e recomendam a compra das ações, apesar das recentes altas – desde dezembro do ano passado, os papéis subiram 33%. “O resultado é muito bom, tanto pelo crescimento nos números quanto pelo retorno sobre o investimento, tudo superou as expectativas”, diz Pedro Galdi, analista da corretora Magliano. Ele considera que a safra de boas notícias para os acionistas não foi integralmente colhida. “Ainda há espaço para alta das ações, pois o crescimento dos lucros é sustentável”, diz Galdi. “Os bancos vão liberar ainda mais crédito e isso amplia a receita.”

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Para conseguir isso, o paranaense de Cornélio Procópio, cidade do norte do Estado, a 440 quilômetros de Curitiba, teve de suar a camisa fora das pistas e dos tatames. Sua indicação para a presidência do banco, aos 50 anos, em maio de 2016, representou um retorno às origens. Filho de um frentista, casado e com três filhos, Caffarelli reproduziu a trajetória de milhares de colegas. Ele começou no BB aos 16 anos, em 1981, como menor aprendiz. Mal completou a maioridade, foi aprovado em um concurso para escriturário e fez carreira. Em 1995, aprovado em um processo de seleção interna, tornou-se gerente da área corporate, que lida com as empresas de grande porte. Passou por diversos setores, até chegar à vice-presidência de atacado, em 2011.

Nessa área, sua atuação chamou a atenção dos colegas e superiores. Além de reforçar a presença do BB no mercado de capitais e de colocar a gestora de recursos, a BB DTVM, na liderança do mercado, Caffarelli foi o responsável pela abertura de capital da BB Seguridade, dedicada aos seguros e à previdência privada. Realizada no fim de junho de 2013, a venda de ações marcou época: movimentou R$ 11,5 bilhões, no maior lançamento desse tipo no mundo. Diretamente responsável pela estruturação da operação, hoje Caffarelli mostra pouco entusiasmo com ela. “A fatia que vendemos diminui nossos resultados e esse lucro que deixa de entrar faz falta”, diz Caffarelli. “Se tivermos caixa, vamos estudar a recompra dessas ações”.

O sucesso da operação agradou Guido Mantega, então ministro da Fazenda, que o indicou para a secretaria executiva do Ministério da Fazenda. Em 2015, reeleita, Dilma Rousseff levou Joaquim Levy para o lugar de Mantega. Levy realizou uma dança das cadeiras nas estatais. Sem lugar no governo, Caffarelli rendeu-se aos encantos da iniciativa privada. Passou um ano na siderúrgica CSN, do empresário Benjamin Steinbruch, ocupando o cargo de principal diretor-executivo, criado especialmente para ele. Com firmeza, conversa e lidando com o estilo centralizador e competitivo de Steinbruch, Caffarelli conseguiu renegociar parte das dívidas da companhia. Nessa época, ele resolveu interesses conflitantes dos sócios de Steinbruch na mineração, unificando as empresas Casa de Pedra e Namisa na Congonhas Minérios.

Em 2016, porém, um recém-empossado Henrique Meirelles no Ministério da Fazenda do presidente Michel Temer não pensou em outra pessoa quando teve de indicar o presidente do BB. Meirelles e Caffarelli já tinham se encontrado em lados opostos da mesa de negociação. Enquanto ainda era vice-presidente do BB, o executivo foi um dos representantes das empresas de cartão de crédito que negociou a desregulamentação do setor com o Banco Central (BC), na época presidido por Meirelles. Sua participação impressionou bem os participantes. “Ele é focado, exigente, e não deixa ninguém na zona de conforto”, diz um executivo que participou das negociações. “Mas tem a capacidade de defender suas posições com firmeza sem ser deselegante, e de manter o bom humor mesmo nos momentos de crise.”

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A volta ao banco ocorreu em um momento ruim. Tendo de arcar com o ônus de executar boa parte das políticas de incentivo do antigo governo do PT, o BB viu os custos e a inadimplência explodirem. No caso do Cartão BNDES, que servia para financiar empresas, a perda foi de 20% do total de empréstimos. A rentabilidade minguou para 5,6% ao ano e os analistas de mercado não hesitavam em recomendar a venda das ações. Ao chegar, Caffarelli mudou a orientação. Uma das primeiras providências foi rediscutir a relação com o dono. “Nós nunca fomos tão parceiros do governo, mas nunca fomos tão bem remunerados como agora”, diz Caffarelli. “Temos rentabilidade mínima. Se estudarmos a operação e não der retorno, não fazemos.” Outra medida foi enxugar custos. Sem poder demitir os funcionários do BB, quase todos concursados, Caffarelli lançou um programa de antecipação de aposentadorias.

A meta, ambiciosa, era que 18 mil dos 114,4 mil funcionários se aposentassem. O resultado final foi a metade disso, cerca de 9,4 mil. O banco também reduziu sua rede. Foram fechadas 12,1% das 5.428 agências, diminuindo o total para 4.770. Como resultado, o índice de eficiência atingiu o nível histórico de 38,1%, ante 40,1% seis trimestres antes. Medido pelo percentual das receitas de serviços consumido pelas despesas administrativas, quanto menor o índice, mais eficiente a empresa. “A redução dos custos vem mostrando ser um processo consistente”, diz Roberto Troster, economista especializado em bancos. Segundo ele, isso abre espaço para novas melhoras no desempenho. Os analistas concordam. “O BB conseguiu manter a margem de lucro apesar da queda dos juros, que reduziu o spread bancário”, diz Vitor Mizumoto, analista da Eleven Financial. “O perfil do crédito melhorou e a inadimplência caiu.”

Para aproveitar que os fundamentos voltaram a se aprumar, Caffarelli diz que a estratégia para o futuro está apoiada em três pilares. Um deles é aprimorar a relação com os clientes, especialmente os que têm mais dinheiro. “Temos 4,6 milhões de clientes no segmento de alta renda e percebemos que, com a abordagem correta, conseguimos aumentar a venda de produtos de 22% a 44%”, diz Caffarelli. O segundo pilar são as pequenas e médias empresas. “Treinamos mais de 1.300 gerentes e, no primeiro semestre, vamos inaugurar 85 novas agências dedicadas a esse setor”, revela o executivo. O principal pilar para a virada do BB, no entanto, são investimentos em tecnologia.

Ao divulgar os resultados, o presidente anunciou uma parceria com o Facebook e com a IBM, que permitirá aos clientes realizar transações por meio da rede social, sem ter de entrar no aplicativo do banco. “Vamos usar inteligência artificial para inserir a experiência bancária nos ambientes a que o cliente está habituado”, diz Caffarelli. “Temos cerca de 15 milhões de clientes no nosso aplicativo, o que nos torna maiores do que qualquer fintech.” A ideia é inserir fatias crescentes da base de 66 milhões de correntistas nas plataformas digitais, para manter a trajetória de redução de custos e fazer frente ao corte dos spreads. Para isso, Caffarelli terá de suar muito a camisa e dar golpes da caratê na concorrência. Mas, para ele, isso não é um problema.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Em rede social interna, Cafarelli anuncia PLR do BB para dia 12 de março

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O Sindicato sempre foi informado antes pelo Banco do Brasil sobre a data de pagamento da PLR. Este ano, contudo, o presidente do banco, Paulo Cafarelli, em mais uma das suas, usou a rede social interna para responder a um bancário que o crédito aconteceria no dia 12 de março (veja imagem abaixo).

Diante disso, e levando em consideração o lucro astronômico do banco em 2017, de R$ 11,1 bilhões em detrimento ao caos e a sobrecarga que os bancários enfrentam em locais de trabalho, o Sindicato espera que a promessa de Cafarelli seja cumprida.

“O lucro exorbitante do BB foi obtido em razão do adoecimento de funcionários, da redução de postos de trabalho e do fechamento de centenas de agências em 2017, o que sobrecarrega os trabalhadores e precariza o atendimento à população. Esperamos ao menos que o prometido pelo Cafarelli seja cumprido, já que este ano o banco sequer avisou o Sindicato sobre o pagamento”, ressalta o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

O lucro do Banco do Brasil no ano passado cresceu 54,2% em relação a 2016. O resultado foi impactado, principalmente, pelo aumento da receita com tarifas, redução das despesas de provisão e das despesas administrativas.

O balanço do BB indica a redução de mais de R$ 2 bilhões na folha de pagamento em 2017, com o corte de 1.461 postos de trabalho, o que resultou em queda de 8% nas despesas com pessoal. Em 2016, o banco já havia reduzido o número de funcionários em 8.569 trabalhadores. Além disso, no ano passado foram fechadas 670 agências.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

BB pretende adotar WhatsApp como canal de atendimento este ano

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O Banco do Brasil vai aderir ao WhatsApp Enterprise (ainda sem nome oficial) neste ano. A informação foi confirmada pelo diretor de negócios do BB, Marco Mastroeni, nesta quinta-feira, 22. De acordo com o executivo, as conversas estão adiantadas e faltam apenas “poucos detalhes” para a solução chegar aos clientes do banco e, dependendo, pode ser lançada ainda no primeiro semestre de 2018.

“Acredito que nós fomos o primeiro banco a ter conversas com o WhatsApp no Brasil. Meu primeiro encontro com eles foi em janeiro de 2016, mas o modelo comercial era embrionário naquela época”, disse Mastroeni, em conversa com Mobile Time. “Agora estamos retomando as conversas para lançar o WhatsApp ainda neste ano, se possível, neste semestre”.

O diretor do BB explicou que o WhatsApp pode surgir, inicialmente, como opção para a solução de chat entre correntista e gerente. O executivo relatou ainda que, assim como outras tecnologias, o WhatsApp corporativo será testado primeiro com funcionários do banco, depois com uma parcela de clientes e, por fim, será liberado para todos os consumidores.

Outros meios

Mastroeni ainda foi questionado sobre outros m-payments. Sobre o Google Pay, explicou que, embora o Bradesco tenha sido o primeiro banco no anúncio, o Banco do Brasil também estará na leva de lançamento com outros bancos, uma vez que a base da tecnologia do meio de pagamento é a do Android Pay. E, em relação ao Apple Pay, o diretor de negócios digitais do BB desconversou. No entanto, fontes próximas ao assunto confirmaram que o Banco do Brasil está negociando com a Apple para aderir ao seu m-payment.

Fonte: Mobile Time

BB descarta criação de unidade digital separada

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O Banco do Brasil não pretende criar uma unidade digital separada, como fez o Bradesco com o Next para disputar com Neon e Nubank. O diretor de negócio digitais da instituição, Marco Mastroeni, explicou que o fato de terem uma robusta estrutura e presença em todo o Brasil dá liberdade para o banco estatal manter suas operações como estão hoje.

“A ideia de criar uma unidade digital separada é algo que muitos discutem no banco, mas nós não pensamos em fazer isso”, revelou o executivo. “O que temos hoje em infraestrutura de tecnologia é algo muito grande e supre as nossas necessidades. Além da ‘infra’, nós temos uma marca muito forte que abrange todo o Brasil”.

Como um dos exemplos de desenvolvimento digital, Mastroeni recordou-se do desenvolvimento da Conta Fácil. A modalidade de conta corrente simples feita pela web registrou mais de 1,5 milhão de clientes em pouco mais de 1 ano e deixou de ter problemas com fraude e outros prejuízos operacionais em três meses.

Outros exemplos de desenvolvimento citados pelo diretor do banco estatal são: o laboratório de tecnologia na sede do banco em Brasília, o Labs; e o espaço que o BB tem em uma unidade da Plug & Play no Vale do Silício, Califórnia, ao lado de outras 400 fintechs.

Fonte: Mobile Time