Banco do Brasil vai operar FNO em parceria com o Banco da Amazônia

Publicado em: 15/05/2019

O Banco do Brasil anunciou que vai começar a operar em parceria com o Banco da Amazônia (Basa) na aplicação do Fundo Constitucional do Norte (FNO), uma importante fonte de crédito para os produtores rurais do estado de Roraima. A informação é do senador Mecias de Jesus (PRB).

O senador disse que hoje a operação é feita apenas pelo Basa e os valores disponíveis nunca são efetivamente aplicados em sua totalidade, não por vontade do banco, mas sim porque a estrutura existente em Roraima é limitada.

Ele cita que para este ano, por exemplo, foram disponibilizados para Roraima R$ 273,4 milhões e para a Carteira de Crédito Comercial R$ 9,2 milhões, totalizando R$ 282,6 milhões, devendo os recursos das demais fontes de R$ 110 milhões serem aplicados dentro da dinâmica econômica local e a demanda apresentada pelo Estado.

Segundo o senador Mecias de Jesus, a partir do momento que o BB passar a ser co-gestor do FNO irá oferecer aos estados beneficiados uma estrutura bancária capaz de garantir a análise dos projetos.

“Dessa forma os recursos disponíveis chegarão aos seus destinos, lá na ponta, para os produtores rurais alavancarem seus negócios”, disse.

A resposta do Banco do Brasil foi encaminhada ao gabinete do senador Mecias de Jesus pela gerente de Relações Institucionais, Hélen Cássia Nunes e Silva e segundo ela a proposta feita pelo parlamentar é positiva e demonstra o reconhecimento do Banco como parceiro na execução de programas de financiamento do Governo Federal.

“O BB, com sua expertise e capilaridade, poderá contribuir com o Basa e a Sudam para a aplicação dos recursos do Fundo na região Norte”, disse a representante.

Helen Cassia informou que as duas instituições já estão tratando como a parceria se dará na prática.

Mecias de Jesus ressalta ainda que, independentemente da resposta positiva do Banco, ele insistirá em uma saída legislativa em parceria com o senador Zequinha Marinho (PSC/PA).

“Nós iremos propor uma lei garantindo ao BB a prerrogativa legal e não apenas administrativa de atuar na liberação dos projetos do FNO, garantindo segurança jurídica da questão”, finalizou Mecias.

FNO – O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) é um eficiente instrumento de política pública federal, operado pelo Banco da Amazônia. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Norte, através da execução de programas de financiamento de setores produtivos, em consonância com o plano regional de desenvolvimento, possibilitando, assim, a redução da pobreza e das desigualdades.

Fonte: Folha de Boa Vista

Governador de TO determina quitação de débitos e BB reabrirá crédito aos servidores

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O governador do Estado do Tocantins, Mauro Carlesse, reuniu-se na manhã desta segunda-feira com o superintendente comercial do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Wahbe, para comunicar que o Governo está realizando o pagamento de cerca de R$ 28 milhões, em débitos da gestão anterior com o Banco, relativos ao crédito consignado dos servidores públicos. O governador Mauro Carlesse solicitou também que o Banco do Brasil retome operações de crédito consignado aos servidores.

“Isso é resultado da redução de despesas que fizemos. Com esse corte de gastos, está sendo possível quitar dívidas como essa dos consignados, que já estavam desde a gestão passada, e pagar contrapartida de obras que estavam paradas. Nesses pouco mais de 120 dias desse Governo, já estamos realizando várias ações para aquecer a economia, como os incentivos para as companhias aéreas, para a venda de caminhões e para o pescado. E agora, a reabertura de crédito para nossos servidores que poderão fazer seus investimentos de maneira segura, movimentando o comércio e gerando empregos”, disse o governador.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil, a instituição irá realizar os trâmites necessários e a previsão é de que em 20 dias, o crédito consignado já esteja novamente liberado aos servidores do Governo do Estado do Tocantins. Participaram também da reunião, o gerente do Banco do Brasil, João Marcos e o secretário de Fazenda e Planejamento, Sandro Henrique Armando.

Fonte: Conexão Tocantins

BB vê pressão de fintechs, mas estima lucro no topo da previsão em 2019

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O Banco do Brasil previu que a crescente concorrência das fintechs tende a pressionar as margens do mercado de crédito no Brasil nos próximos trimestres, mas o banco deve atingir o topo de suas estimativas de lucro em 2019, apoiado em controle de despesas e aceleração dos empréstimos, disseram executivos da instituição nesta quinta-feira.

“Tem muita gente nova entrando no mercado e isso deve pressionar as margens do crédito no mercado”, disse o presidente-executivo do BB, Rubem Novaes, a jornalistas, durante apresentação sobre os resultados do primeiro trimestre.

Mais cedo, o BB anunciou que teve lucro acima das expectativas de janeiro a março, apoiado na combinação de menores custos de captação e das provisões com calotes, além do controle nas despesas administrativas.

Segundo Novaes, ainda há espaço para o BB seguir melhorando seus níveis de rentabilidade nos próximos trimestres, e o lucro líquido deve ficar no topo da faixa estimada para o ano, de 14,5 bilhões a 17,5 bilhões de reais.

Para o executivo, o banco deve se beneficiar de uma aceleração da atividade econômica a partir do segundo semestre, com um maior otimismo de empresas e pessoas após a esperada aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso, no meio do ano.

No fim de março, a carteira de empréstimos do BB havia crescido apenas 0,8 por cento em 12 meses. A faixa de crescimento do BB para essa linha em 2019 é de 3 a 6 por cento.

Interferências

Em meio a polêmicas nas últimas semanas devido ao envolvimento do presidente Jair Bolsonaro em assuntos internos do banco, Novaes procurou minimizar os episódios e assegurou que não há ingerência do governo na gestão.
Em evento no setor agrícola recentemente, Bolsonaro cobrou publicamente Novaes a baixar os juros dos empréstimos para o setor.

“Aquilo foi um brincadeira, o BB é totalmente independente para praticar suas taxas”, disse Novaes.
O executivo admitiu que o veto de Bolsonaro a uma campanha de marketing criou um ruído no banco, mas que ele mesmo não concordava com o tema do material dirigido a jovens.

Novaes disse que o BB contratou assessoria para venda de vários ativos nos quais o banco tem participação, incluindo Neonergia, BB Americas (unidade na Florida), Banco Patagonia, IRB e Banco Votorantim.

O banco também contratou consultoria para identificar opções para a BB DTVM e para a unidade de banco de investimentos do grupo.

“Mas ainda não temos um horizonte para quando essas coisas devem acontecer”, disse o presidente do BB.
O vice-presidente de varejo do banco, Marcelo Labuto, admitiu que a Cielo, negócio de adquirência do qual o banco divide o controle com o Bradesco, demorou a reagir à dinâmica do mercado, o que custou perda de participação de mercado e margens.

“Mas estamos recuperando e no momento não há na mesa planos de fechamento do capital da Cielo”, disse o executivo.

Fonte: Exame

Mercado Bitcoin busca reforma de sentença contra Banco do Brasil

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Mais uma movimentação aconteceu em relação ao processo envolvendo o Mercado Bitcoin e o Banco do Brasil S/A. Dessa vez, a justiça paulista determinou que o último pedido formulado pela exchange é praticamente inválido. Com a decisão, publicada através de uma liminar, o pedido do Mercado Bitcoin deixará de ser acatado por apresentar irregularidades quanto a sua solicitação perante a Justiça de São Paulo.

Em nota, a empresa informou:

“O caso ainda está em andamento. A Exchange teve liminar favorável, que depois foi substituída pela sentença em primeiro grau. Os embargos declaratórios funcionam mais como um instrumento de esclarecimento de pontos obscuros da sentença. Assim, a MB tentará, agora, reverter a decisão em segunda instância.”

Um pedido de revisão de sentença relacionada ao Mercado Bitcoin e ao Banco do Brasil foi julgado através de um documento recentemente publicado. A liminar determina que a reforma da sentença não pode ser revista da forma estipulada pela corretora de criptomoedas. Aparentemente o Mercado Bitcoin deveria ter formulado outra forma de pedido de revisão da sentença, que foi recentemente proferida a favor do Banco do Brasil S/A.

Exchange brasileira pediu reforma da sentença recentemente proferida
O Mercado Bitcoin busca reaver a decisão da juíza Camila Borges de Azevedo. No final de março de 2018 a juíza determinou que o Banco do Brasil S/A não infringiu nenhuma lei em relação a queixa apresentada pela exchange em forma de processo. Contudo, com a decisão da magistrada, a instituição bancária não foi obrigada a reabrir a conta do Mercado Bitcoin.

Após a decisão da justiça, cabe às partes se manifestarem em relação ao desfecho do processo. Como o Mercado Bitcoin perdeu o direito de manter sua conta no banco, a corretora de criptomoedas decidiu recorrer da decisão. Porém, como consta nos autos do processo, o pedido formulado pelo Mercado Bitcoin parece ser incongruente.

Justificativa apresentada pelo Mercado Bitcoin não é acolhida

A exchange apresentou embargos de declaração quanto a sentença proferida no final de março. De acordo com a liminar publicada nesta terça-feira (14), o pedido de reforma da sentença deveria ser realizado de outra forma.

A liminar também cita rapidamente sobre assuntos relacionados a demanda apresentada pelo Mercado Bitcoin como pedido para reforma da sentença. De acordo com a publicação, a justiça não tem nada a declarar sobre a relevância apontada pela exchange sobre a revisão do assunto. Sendo assim, o pedido da corretora de criptomoedas brasileira foi “desacolhido” pela justiça.

“As questões relevantes para a solução da demanda foram analisadas na sentença, nada havendo a declarar.”

Processo corria na justiça desde 2018

No dia 27 de março de 2018 o processo apresentado pelo mercado Bitcoin foi distribuído na comarca de São Paulo – SP. A corretora apresentou denúncia contra o Banco do Brasil S/A. Na acusação, o banco teria fechado a conta do Mercado Bitcoin sem o consentimento da empresa. Além disso, não foram enviados avisos e a decisão teria acontecido unilateralmente.

De acordo com a denúncia, a exchange buscava reaver o direito de manter uma conta no referido banco. Dessa forma, após perder acesso a conta que já existia na instituição, um processo foi movido pelo Mercado Bitcoin que viu-se lesado diante da decisão do Banco do Brasil S/A.

Após um ano e um dia a decisão sobre o processo aconteceu, favorecendo o banco. Para a juíza que analisou o caso, o Banco do Brasil S/A não teria infringido nenhuma regra. Alegadamente foi apresentado pela juíza Camila que o banco não poderia ser obrigado a manter uma conta que não seria do interesse da instituição.

Em síntese, após a perda do processo, o Mercado Bitcoin não poderá ter uma conta no banco envolvido no caso. Sendo assim, até então, nem mesmo a reforma da sentença será analisada enquantoo processo tramita na justiça de São Paulo. Por outro lado, a exchange ainda não se manifestou publicamente sobre a decisão judicial envolvendo a empresa.

Bancário do Banco do Brasil comete suicídio em cidade do Paraná

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O bancário S. M. D. trabalhava no Banco do Brasil de Canarana. Já trabalhou em Campinapolis, mas era natural de Água Boa, cidades do estado de Mato Grosso.

Ele deixou mãe e irmã. A notícia foi postada por familiares nas redes sociais.

Segundo BO da Polícia Militar, Silvano estava em seu quarto. Familiares que estavam na casa, bateram na porta do quarto, mas como ele não atendeu, chamaram vizinhos para ajudar.

Eles arrombaram a porta do quarto e encontraram o bancário parcialmente enforcado encostado à uma parede. Ele foi socorrido até o Hospital Municipal de Canarana, onde foi constatado seu óbito.

Segundo o BO da PM, o fato foi por volta das 16hs do último domingo, 12 de maio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Comercial tinha muita “juventude descolada”, diz presidente do BB

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que não tinha visto o comercial do banco, que foi retirado do ar, antes de recebê-lo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). No comercial, os atores eram quase todos jovens, havia mulheres e homens negros, e uma das personagens era transexual. Muitos aparecem com tatuagens e cabelos coloridos.

— Ele viu o filme e me mandou. Eu assisti e estranhei, não gostei. Não gostei por uma razão muito simples: nosso objetivo é atingir todo o espectro de jovens, que não vi representado — afirmou.

— Não vi o jovem fazendeiro, o rapaz esportista, o nerd. Não vi ali o jovem de classe média baixa que rala um dia inteiro para pagar estudos à noite. Ficou muito concentrado na juventude descolada — criticou.

Ele voltou a negar que tenha havido intervenção do governo no banco e disse que jornalistas perderam senso de humor no caso em que Bolsonaro sugeriu que o BB deveria reduzir juros cobrados do agronegócio.

O Banco do Brasil tem atualmente 15% de seus clientes entre 20 e 30 anos, fatia menor que os quase 18% que têm mais de 65 anos, segundo detalhou o vice-presidente Marcelo Labuto.

O banco tenta se rejuvenescer e se vender como digital enquanto enfrenta a maior concorrência de fintechs (empresas inovadoras do setor financeiro).

Novaes afirma que essas instituições tentam comer margem do banco, especialmente no crédito pessoal e em cartão de crédito.

— A concorrência está forte, a garotada (fintechs) está procurando comer as nossas margens. Ainda não estão impactando, mas vamos ter que lidar com isso — disse Novaes.

O banco expandiu em 85% a carteira de crédito de empréstimo pessoal. Como um todo, a carteira do BB recuou, na contramão da concorrência.

Fonte: Zero Hora

Maioria das privatizações deve ocorrer só em 2021, diz Salim Mattar

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A maior parte das privatizações previstas no governo Bolsonaro deve ocorrer só em 2021. De acordo com o secretário de Desestatização e Desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, em 2019 serão feitas poucas privatizações. “No ano de 2019 acontecerão poucas privatizações, mas muitos desinvestimentos”, disse Mattar. Dessa forma, as metas do governo são alteradas. No início do ano, Guedes afirmou que a previsão era arrecadar R$ 20 bilhões em privatização ainda em 2019. Contudo, Mattar confirmou que as projeções não vão se concretizar.

Com isso, há uma interferência no déficit do governo. Atualmente, o valor previsto é de R$ 139 bilhões. Se a verba das privatizações fosse arrecadada, o resultado seria uma folga do déficit fiscal.

Desinvestimentos

Em contrapartida, os desinvestimentos devem ser um dos focos da equipe econômica em 2019. De acordo com o secretário, é mais rápido vender participações em empresas do que estatais. O prazo para a primeira operação varia de dois a três meses. Já para a segunda, de seis meses a um ano e meio. Contudo, Mattar garantiu que as privatizações ainda vão ocorrer. “Desinvestimentos acontecerão mais cedo, mas as privatizações vão acontecer. É uma questão de ajuste”, afirmou. O pacote de privatizações do governo recebeu mais 59 projetos nesta quarta. Entre as estatais programadas para serem vendidas estão: CBTU; Trensurb. Além disso, também devem ser vendidas ações no IRB-Brasil Resseguros e debêntures da Vale. Mattar ainda fez oposição à participação do governo em empresas como: Suzano; Fibria; MRV; Vale; Petrobras.

Apesar da crítica de Mattar aos antigos governos que apostavam na estatização, a atual gestão tem figuras que parecem resistentes à ideia de privatizar. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, defendeu que o governo permanecesse com algumas empresas como a Vale. O próprio presidente Jair Bolsonaro já deu indícios de ser contra algumas privatizações. Contudo, de acordo com Mattar e com a agenda da equipe econômica, os planos de desestatização serão seguidos.

Fonte: Suno Research

Estudantes podem renegociar Fies com BB pelo celular

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Os estudantes que contrataram o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) pelo Banco do Brasil e estão com prestações em atraso podem renegociar os débitos pelo celular. A instituição financeira criou um espaço no aplicativo para formalizar as renegociações.

A ferramenta vale para estudantes que contrataram o financiamento até 2017, estão com atrasos acima de 90 dias e não são alvo de ações judiciais. O prazo de contratação vai até 29 de julho.

A ferramenta de renegociação de operações do Fies por dispositivos móveis é oferecida em caráter exclusivo pelo Banco do Brasil. Para acessá-la, basta entrar no aplicativo do Banco do Brasil, clicar no menu Solução de Dívidas e escolher a opção Renegociar Fies.

Condições

Por meio da renegociação, o estudante poderá incorporar as prestações em atraso ao saldo devedor, gerando novo valor para a parcela a ser pago até o fim da operação. Caso o período de amortização (pagamento do principal da dívida) seja inferior a 48 meses, o cronograma de pagamento será ampliado até completar esse período.

Em troca da adesão, o estudante terá de pagar uma entrada de pelo menos R$ 1 mil ou o equivalente a 10% do saldo consolidado da dívida vencida, prevalecendo o maior valor.

A renegociação exclusiva pelo aplicativo está disponível para as operações com garantia exclusiva do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). A ferramenta também pode ser usada pelos clientes com fiador e para os serviços de consulta e de simulação. Nesses casos, porém, o cliente terá de ir a uma agência para concluir a renegociação iniciada no aplicativo.

Fonte: Mídia News

Ex-ministro diz que bancos adoecem trabalhador e Previdência paga a conta

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Durante a audiência pública “Os impactos constitucionais, econômicos e sociais da Reforma da Previdência”, realizada nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, em Campo Grande, o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, falou sobre o descaso das instituições financeiras com a saúde dos bancários. “O banco está adoecendo muito as pessoas. Ele adoece o trabalhador, manda para prateleira e traz outro. O que ele gasta com isso? Nada. Então, nós começamos a entrar na justiça para cobrar o banco a pensão do trabalhador inválido, a pensão por morte da viúva que recebe, e o auxílio doença que ele está dando causa. Ganhamos a primeira grande ação contra o Itaú e gerou pânico”, afirmou Carlos Gabas referindo ao período em que foi ministro.

Segundo Gabas, muitas empresas são “fábricas de doentes” porque quem paga o benefício aos trabalhadores, como auxílio doença ou invalidez, é a Previdência Social. “Precisa inverter a lógica e só vai acabar com isso quando der responsabilidade para quem dá causa ao adoecimento ou a morte. Se o Estado cobrar essa conta, a empresa começa a proteger”.

Carlos Gabas também falou da redução de 80% no número de bancários, provocada pelo uso das tecnologias digitais, e como isso traz impactos para a Previdência. Durante a audiência pública, ele explicou que 2/3 da arrecadação previdenciária vem da folha de pagamento, assim a diminuição de trabalhadores reduz também a contribuição aos cofres públicos.

“Se as contribuições são essencialmente sobre a folha de salário e nós perdemos 80% dos empregados. Nós perdemos 80% da folha de salários e o banco deixou de contribuir sobre uma base de 80%. A pergunta é: de lá pra cá, os bancos perderam 80% do lucro ou do faturamento? Claro que não”, avaliou.

Para o ex-ministro, a Seguridade Social não pode depender tanto da folha de pagamentos e novas formas de financiamento devem ser debatidas, mas não da forma que está sendo apresentada pelo Governo Federal. Há outras alternativas como a revisão de isenções tributárias concedidas a grandes empresas.

Um exemplo é a renúncia fiscal para petrolíferas estrangeiras, por meio da Lei do Repetro (Lei 13.586/2017), aprovada no Congresso Nacional durante a gestão do ex-presidente Michel Temer, que segundo Carlos Gabas, representa um trilhão de reais a menos em pagamentos de contribuições sociais e tributos, justamente o valor que – conforme o Governo Federal – será economizado pela União, caso a Reforma da Previdência seja aprovada.

Outra questão apresentada pelo ex-ministro é que mais de 70% dos municípios do país recebem mais dinheiro da Previdência que do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). “Ele [o governo] retira não só das pessoas, direitos e salários, mas retira da economia recursos que são necessários, cada vez mais necessários para movimentar a economia. O governo com essa proposta aprofunda a recessão no país, vai aprofundar o desemprego e a desigualdade social”, explicou Carlos Gabas.

Idade mínima

Uma das mudanças que preocupa os bancários e demais trabalhadores é a exigência de idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres se aposentarem. Pesquisa do Dieese e Contraf, em 2018, revela que os bancos apresentaram saldo negativo nas vagas para trabalhadores com mais de 30 anos, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 7.212 postos de trabalho. E de acordo com Censo da Diversidade, da Fenaban, bancários com 55 anos e mais representavam apenas 6,9% da categoria em 2014.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Barros, participou da audiência pública. Diretores do sindicato e demais bancários também acompanharam o debate.

“A gente vê que o número de emprego bancário nessa faixa etária dos 50 anos acima é muito pouco. Se aprovar essa aposentadoria que você só pode se aposentar aos 65 anos, dificilmente a gente vai ter bancário se aposentando”, comentou o presidente do sindicato, Edvaldo Barros.

Desigualdade

Ainda durante a audiência pública, o ex-ministro Carlos Gabas desconstruiu o discurso de que a reforma da previdência vai acabar com privilégios. “O pobre está pagando a conta e o andar de cima não está sendo mexido. Ele não tira uma vírgula de privilégio de quem tem muito privilégio, ao contrário, ele diz que vai combater o privilégio mexendo na aposentadoria, no benefício do trabalhador mais pobre”, ressaltou.

Para Edvaldo Barros, a audiência pública foi importante justamente para esclarecer a veracidade dessas justificativas apresentadas pelo Governo Federal. “Na verdade, o governo não está tirando privilégio de ninguém, aliás está trazendo é prejuízo à classe trabalhadora. O governo não mostra aonde que é esse privilégio que ele fala tanto. Esse é o ponto principal que a gente tem que discutir com a sociedade”.

Capitalização

Em relação ao sistema de capitalização, Carlos Gabas citou ainda o estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) “Revertendo as Privatizações da Previdência – Reconstruindo os sistemas públicos na Europa Oriental e América Latina”. “30 países no mundo todo implantaram o modelo de capitalização 18 voltaram atrás e os 12 que restam estão tentando voltar atrás porque como modelo básico ele não protege, ele aumenta a exclusão, aumenta a desproteção e aumenta a concentração de renda”.

O ex-ministro comentou o exemplo do Chile e afirmou que, entre os aposentados daquele país, 44% estão abaixo da linha da miséria. “A capitalização funciona apenas como complemento de renda porque ela pressupõe aportes permanentes e de valores altos. O trabalhador mais pobre não tem condições de fazer isso”.

Encaminhamentos

A audiência pública “Os impactos constitucionais, econômicos e sociais da Reforma da Previdência” foi proposta pelo deputado estadual Pedro Kemp e contou com a participação de representantes de diversas entidades sociais e sindicais, entre elas, estão professores, eletricitários, assistentes sociais, servidores públicos federais, policiais civis, trabalhadores dos Correios, construção civil, entre outros.

“Nós vamos encaminhar uma carta manifesto com as posições da audiência pública para a bancada federal do Mato Grosso do Sul para que ela conheça as posições de mais de 40 entidades sindicalistas, de movimentos sociais que estão representados nessa audiência pública”, explicou Pedro Kemp.

Operação mira suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do BB

Publicado em: 09/05/2019

A Polícia Civil do Distrito Federal deu início, na manhã desta quinta-feira (9), a uma megaoperação em oito estados e no DF para prender suspeitos de desviar quase R$ 30 milhões do Banco do Brasil entre 2017 e 2018.

Até as 10h30, 15 pessoas já tinham sido detidas (veja lista abaixo). Em Poços de Caldas (MG), o dono e o funcionário de uma empresa de recuperação de crédito foram levados para a delegacia da região. A Polícia Civil do DF informou também que, durante a manhã, apreendeu 23 carros de luxo.

Ao todo, a investigação deve cumprir 17 mandados de prisão temporária e 28 de busca e apreensão em Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e no DF até o fim do dia.

DF: 3 buscas e 2 prisões
GO: 1 busca e 1 prisão
MG: 5 buscas e 3 prisões
MT: 3 buscas e 1 prisão
SP: 3 buscas e 2 prisões
PR: 4 buscas e 1 prisão
PE: 2 buscas e 1 prisão
SC: 3 buscas e 2 prisões
RJ: 4 buscas e 2 prisões

Entre os alvos estão dois ex-funcionários do banco estatal e empresários de 11 empresas terceirizadas que tinham contrato com a instituição financeira para cobrar dívidas de clientes.

Segundo a polícia, quando o cliente do banco quitava a dívida após contato com a terceirizada, o Banco do Brasil, automaticamente, pagava uma comissão. Só que, em alguns casos, o sistema apresentava inconsistência – uma espécie de erro técnico – e o pagamento tinha que ser feito manualmente por um servidor.

Dessa forma, o banco pagava um valor a mais para a prestadora de serviços e “recebia de volta um valor de propina”, apontou a investigação.

Os policiais civis identificaram que um dos responsáveis por esse pagamento, à época, chegou a receber R$ 4 milhões em créditos ao longo de dois anos. O suspeito foi demitido pelo próprio banco em janeiro. Um outro ex-funcionário também teria recebido R$ 900 mil na conta. A operação foi batizada de Crédito Viciado.

A operação é feita pela Coordenação de Combate ao Crime Organizado (Cecor) e envolve 140 agentes da unidade e de outras delegacias no país.

Denúncia

Foi o Banco do Brasil quem denunciou o esquema para a polícia após uma auditoria interna que descobriu o rombo. Com a investigação, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 16 milhões das contas dos suspeitos.

A prisão é temporária e vale por cinco dias. O grupo vai responder pelos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Fonte: G1

BB tem lucro de R$ 4 bilhões no 1º trimestre, alta de 45%

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O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 4 bilhões no 1º trimestre. O resultado representa um aumento de 45,7% na comparação com os 3 primeiros meses do ano passado, quando a instituição lucrou R$ 2,7 bilhões. Se comparado com o resultado do 4º trimestre, o lucro foi 5,3% maior.

Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 4,2 bilhões no período entre janeiro e março, valor 40,3% maior se comparado ao mesmo período de 2018.

“Esse foi o maior resultado nominal em um trimestre na história do BB”, informou o banco, em comunicado.

BB1

Segundo o banco, o resultado foi impulsionado pelo aumento da margem financeira, pela redução das despesas de provisão de crédito, pelo aumento das rendas de tarifas e pelo controle de custos.

O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, atingiu 16,8%, ante 15,4% no trimestre anterior. Apesar da alta, o desempenho segue abaixo do registrado pelos concorrentes.

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 684,1 bilhões e cresceu 0,8% em 12 meses, com destaque para as carteiras pessoa física e agronegócio, que avançaram 7,8% e 1,5% respectivamente, na comparação anual.

O índice de inadimplência superior a 90 dias atingiu 2,59% no final de março. Já a despesa com provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) caiu 26,3% na comparação anual.

Distribuição de R$ 1,6 bilhão aos acionistas

O BB anunciou também que serão distribuídos R$ 1,6 bilhão aos acionistas em forma de Juros Sobre o Capital Próprio (JCP) no trimestre, o que representa um crescimento de 93,2% na comparação com o 1º trimestre de 2018.

Outros bancos

Entre os maiores bancos do país, o maior lucro no 1º trimestre foi do Itaú, que reportou ganhos de R$ 6,710 bilhões, um crescimento de 6,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No primeiro trimestre, o Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 5,82 bilhões, uma alta de 30,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Já o Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 3,415 bilhões, o que representa um crescimento de 21,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2,820 bilhões).

Fonte: G1

Conselho do BB aprova nova proposta para a Cassi; despesa é de até R$ 586 mi

Publicado em: 08/05/2019

O Banco do Brasil informa que seu conselho diretor aprovou nova proposta de reforma estatutária apresentada pelo Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). O novo estatuto, agora, depende de aprovação pelos associados. Caso aprovado, de acordo com comunicado do banco, a despesa adicional prevista é de até R$ 586 milhões em 2019.

A nova proposta visa alterar o modelo de custeio e melhorias na governança da Cassi, que é o plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. O BB reitera que o aumento estimado das despesas não altera as projeções (guidance) par ao ano nem impacta o passivo atuarial.

Mobilização dos bancários

O Sindicato dos Bancários de BH e Região, juntamente com a Contraf-CUT, defende que os associados à Cassi aprovem a nova proposta pela manutenção da Caixa de Assistência. A votação será realizada entre os dias 17 e 27 de maio e podem votar funcionários da ativa e aposentados. O associado poderá registrar o voto no site e no App da Cassi, nos terminais de autoatendimento do BB e, para funcionários da ativa, existe ainda a opção de votar pelo SisBB.

Nas negociações sobre a Cassi, o Banco do Brasil teve que abrir mão de sua intransigência e avançar nos seguintes pontos, em relação à proposta rejeitada em 2018:

– O banco manteve a relação contributiva 60% a 40%, por meio da contribuição de 3% sobre cada dependente dos ativos e do pagamento da taxa de administração até 2021;

– Aceitou a inclusão dos novos funcionários no Plano de Associados

– Abriu mão do voto de minerva na diretoria em questões cruciais, mantendo somente para algumas questões operacionais que não alteram direitos dos associados

– Acatou a cobrança por dependente vinculada ao percentual do salário e protegendo os associados de futuros aumentos superiores aos reajustes salariais

Após várias reuniões, as entidades representativas (exceto a CONTEC) aceitaram levar à consulta do Corpo Social desta proposta debatida e construída em conjunto, banco e entidades. Dada a situação financeira da Cassi, de déficit de R$ 351 milhões e patrimônio líquido negativo no Plano Associados causados principalmente pela chamada inflação médica, a alternativa seria uma intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com desfecho imprevisível. O Sindicato e a Contraf-CUT indicam sua aprovação.

Na proposta conquistada pelas entidades, o princípio fundamental do custeio da Cassi, a solidariedade, foi mantido. Quem ganha mais paga mais, quem ganha menos paga menos, de maneira que todos os associados e seus dependentes tenham o mesmo atendimento, independentemente de sua situação funcional.

“A exaustiva negociação entre o BB e as entidades representativas do funcionalismo, foi uma tentativa de proteger a Cassi e garantir a sua sustentabilidade num cenário político extremamente complicado e desfavorável à manutenção dos nossos direitos. Não estamos falando de salvar a Aassi somente do ponto de vista financeiro, mas salvá-la de ser liquidada ou ter a sua carteira alienada para um plano de mercado. Defender essa alteração estatutária nesse momento é mais do que um ato de sensatez, é um ato de responsabilidade para com a nossa Caixa de Assistência”, afirmou Luciana Bagno, que é diretora do Sindicato e representa a Fetrafi-MG/CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Nova proposta foi fruto de muita negociação

As negociações sobre o custeio da Cassi começaram em 2015. Desde o início, o BB tentava repassar o custo do plano de saúde para os associados. A Contraf-CUT e o Sindicato sempre defenderam uma solução perene da Cassi, mantendo a relação contributiva da 60% a 40% entre banco e associados.

Em 2016, a Contraf e as entidades representativas componentes da mesa de negociações (Anabb, Contec, AAFBB e FAABB) resistiram às investidas do banco, conseguiram manter os direitos dos associados e negociar o Memorando de Entendimentos válido até 2019, que foi aprovado pelos associados. O acordo previa aumento provisório das contribuições dos associados para 4% e uma série de ressarcimentos de despesas pelo BB, de forma a manter a relação contributiva de 60% a 40%.

A gestão da Cassi deveria implementar uma série de medidas de contenção de despesas, preservando os programas de saúde e melhorando o atendimento. Estas medidas não se mostraram eficazes, o déficit da Cassi se acumulou, reservas foram consumidas e foi preciso encontrar nova solução.

Em 2018, o banco rompeu unilateralmente a mesa de negociações, elaborou uma proposta de seu interesse com seus aliados na Cassi. A proposta alterava profundamente o modelo de governança, excluía os novos funcionários do Plano Associados e instituía a cobrança por dependente por faixas salariais, reajustada pela inflação médica. O Sindicato e a maioria das entidades representativas foram contra sua aprovação e 70% dos associados disseram não às mudanças.

Diante da negativa dos associados, o BB foi obrigado a reabrir as negociações, o que viria a acontecer somente em janeiro de 2019, após a posse do novo governo. A diretoria eleita da Cassi e as entidades representativas criaram um Grupo de Trabalho que elaborou uma proposta de consenso, sugerindo mudanças no custeio e na estrutura organizacional.

O banco não acatou a proposta do GT, começou as negociações de maneira intransigente e apresentou às entidades a mesma proposta que já havia sido rejeitada em votação, agravada com aumento de contribuição dos associados. As entidades rejeitaram de pronto, exigiram respeito, apresentaram várias sugestões e solicitaram uma série de cálculos atuariais aos técnicos da Cassi. Depois de dez rodadas de negociação, o banco apresentou a proposta final, que dever ser levada à apreciação do Corpo Social.

A Contraf e o Sindicato entendem que a proposta apresentada pelo BB não é a ideal, mas mantém os preceitos fundamentais. Mantém a relação contributiva de 60% a 40%, mantém a solidariedade mesmo cobrando por dependentes, incorpora os novos funcionários no Plano Associados, mantém os pontos fundamentais da governança da Cassi e o equilíbrio entre banco e associados. Traz ainda novos aportes do BB para recompor a situação financeira precária do plano de saúde.

A negociação se deu sob a vigência da Resolução CGPAR 23, que determina às empresas federais que instituam cobrança por dependente ou por faixa etária. A cobrança por faixa etária foi rechaçada pelas entidades, pois significaria grandes aumentos nas contribuições ao longo do tempo. Nas negociações, o banco avisou que só aceitaria fazer novos aportes à Cassi se fosse estabelecido uma das duas formas de cobrança.

A proposta é fruto de negociação em uma conjuntura política adversa, em que o governo empossado em janeiro anuncia a privatização de “tudo o que for possível” e não mede esforços para destruir a Previdência Social, cortar direitos trabalhistas, atacar sindicatos e organizações sociais e sucatear os serviços públicos.

Fonte: IstoÉ Dinheiro com Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte

Lucro da BB Seguridade chega a R$ 1 bilhão e bate recorde no 1º trimestre

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A holding que concentra os negócios de seguros do Banco do Brasil, BB Seguridade (BBSE3), fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 1,014 bilhão, o maior valor já registrado para o período. O resultado representa uma alta de 11,7% em um ano.

De acordo com a empresa, o número recorde foi justificado pela evolução de 60,8% do resultado financeiro combinado das empresas do grupo, impulsionado principalmente pela deflação do índice IGP-M no período de atualização das reservas de planos tradicionais, e elevação do IPCA, que afetaram positivamente o resultado financeiro da Brasilprev, de planos de previdência.

Os prêmios emitidos de seguros subiram 15,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2018, para R$ 1,8 bilhão, com destaque para o seguro prestamista, com expansão de 82,0%. Os seguros de vida, habitacional e residencial subiram 9%, 10,1% e 9,6%, respectivamente.

A companhia encerrou março com patrimônio líquido de R$ 7,792 bilhões, cifra 20,5% menor em um ano, mas alta de 14,1% sobre o fim de 2018. O retorno ajustado (RSPL) foi a 58,9% no primeiro trimestre, crescimento de 18,5 pontos porcentuais em um ano, de 40,4%. Nos três meses anteriores, estava em 41,4%.

A BB Seguridade somava R$ 7,803 bilhões em ativos totais no primeiro trimestre, queda de 20,4% em um ano. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o montante se reduziu em 28,4%.

Fonte: Infomoney

Lançada a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos

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Foi lançada nesta quarta-feira 8, na Câmara dos Deputados, a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. Suprapartidária, a Frente conta com a assinatura de 200 parlamentares e tem o objetivo de analisar projetos em tramitação e difundir a causa das instituições financeiras públicas para outras esferas. Além de analisar de todos os fatores que envolvem as ameaças de privatização.

Os parlamentares avaliam que a Frente ganha força à medida que a equipe econômica do atual governo anuncia novas ações que enfraquecem os bancos públicos como agentes das principais políticas públicas sociais do país. A diretoria da Caixa, por exemplo, já iniciou venda de ativos e anunciou abertura de capital de quatro subsidiárias.

Após o lançamento da Frente, especialistas em economia renomados, como Sérgio Mendonça, Luiz Gonzaga Belluzzo (Unicamp), Paulo Fernando Cavalcanti Filho (UFPb) e Luiz Fernando de Paula (UFRJ) explicaram a importância dos bancos públicos para a população e para o desenvolvimento do país, durante o Seminário “Bancos Públicos e Desenvolvimento”.

Dirigentes do Sindicato foram a Brasília participar do lançamento da Frente e contribuir para o debate e mobilização em torno da defesa dos bancos públicos e de sua função social para o desenvolvimento do país.

“Essa Frente significa uma organização da sociedade civil para levar a Câmara e o Senado, assim como para toda a sociedade, o debate sobre a importância dos bancos públicos. Importância essa pois os bancos públicos financiam a agricultura familiar, como o Banco do Brasil, o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos e inúmeros projetos sociais fundamentais para o desenvolvimento do país”, declarou o diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga.

“Você imagine um país como o Brasil sem bancos públicos. Juros cada vez mais altos, o crédito para quem realmente precisa de rendimentos através do seu trabalho cotidiano ficaria completamente prejudicado. Eu sou natural de uma cidade na região serrana do Rio, onde em 2011 aconteceu a maior tragédia climática da história do Brasil. Houve então uma articulação por parte do BNDES para concessão de crédito para recuperar a economia local. Quem operava eram o BB, Caixa e os bancos privados. Pergunta se os bancos privados liberaram o crédito, se eles se esforçaram para que esse recurso chegasse a maioria das pessoas. É claro que não”, disse o deputado federal Glauber Braga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil realiza diversas alterações em seu quadro gerencial

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O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou em comunicado na última terça-feira (7) mudanças em seu management.

De acordo com o banco, Guilherme Horn foi nomeado conselheiro de administração. Por sua vez, Ronaldo Simon Ferreira se tornou diretor de reestruturação de ativos operacionais.

Já Simão Luiz Kovalski agora é diretor comercial da operação de varejo.

Por último, Paulo Roberto Evangelista de Lima é membro atual do comitê de remuneração e elegibilidade.

Fonte: Infomoney

Ações da Petrobras e do Banco do Brasil são as preferidas dos analistas em maio

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Após liderar por muitos meses a preferência dos analistas, Petrobras (PETR4) divide em maio o pódio com Banco do Brasil (BBAS3). Ambas as empresas receberam oito recomendações de casas de análise, segundo levantamento feito pelo InfoMoneycom 13 carteiras de ações. No ano, os papéis sobem 16,58% e 7,63%, respectivamente, ante alta de 7,71% do Ibovespa.

Dentre as justificativas para as escolhas, as equipes de análise apontam o valuation atrativo de Petrobras, com os papéis negociados abaixo de seus pares globais, bem como o processo de desalavancagem da companhia e a sólida geração de fluxo de caixa.

Com relação ao setor bancário, os analistas citam a posição estratégica das instituições financeiras em um cenário de recuperação econômica, com expectativa de crescimento das concessões de crédito nos próximos trimestres, inadimplência sob controle e despesas operacionais comportadas.

Ainda na lista dos papéis mais recomendados para maio, destaque para empresas voltadas à economia doméstica, como Pão de Açúcar (PCAR4), e para papéis com viés de proteção, caso de Suzano (SUZB3).

Confira abaixo as ações mais recomendadas* pelos analistas para maio e as principais justificativas para as escolhas. Para investir nos papéis com taxa zero de corretagem, clique aqui e abra uma conta gratuita na Clear.

Petrobras (PETR4)
Os fundamentos que justificam a escolha dos analistas por Petrobras se baseiam, em grande parte, na desalavancagem em andamento da companhia e na sólida geração de caixa, reforçada pela recuperação nos preços do petróleo neste começo de ano, bem como na resolução do leilão da área excedente da cessão onerosa.

Banco do Brasil (BBAS3)
Assim como em abril, as casas de análise estão otimistas com o setor bancário brasileiro. Banco do Brasil deve se beneficiar da aprovação da reforma da Previdência e da retomada econômica, aumentando sua oferta de crédito no segmento de varejo. O maior otimismo econômico também deve acarretar aumento de empréstimos, níveis de inadimplência comportados, spreads saudáveis e despesas operacionais crescendo abaixo da inflação nos próximos anos. Segundo as equipes de análise, um potencial ganho pode partir ainda das possíveis vendas de subsidiárias, como gestão de ativos e cartões.

Braskem (BRKM5)
Na opinião dos analistas, a estratégia de diversificação de matérias-primas da Braskem é eficiente, contribuindo para uma redução dos riscos causados pela volatilidade da cotação dos insumos e aumentando sua competitividade. Além disso, há forte geração de caixa por conta dos ativos internacionais da companhia e pelas exportações. Outro ponto citado é a expectativa de retomada das negociações entre a Odebrecht e a holandesa LyondellBasell para venda da sua participação na Braskem, em um negócio avaliado em R$ 9 bilhões.

Pão de Açúcar (PCAR3)
Na opinião dos analistas, o “atacarejo” deve ser beneficiado por melhores tendências econômicas, com impacto positivo da recuperação da inflação de alimentos. Resultados fortes de Pão de Açúcar também devem sustentar as ações no curto prazo.

Suzano (SUZB3)
A Suzano exporta praticamente toda sua produção, ou seja, é uma companhia bem exposta ao dólar. Apesar de a empresa ter apresentado performance negativa nos últimos meses por conta das piores perspectivas para o mercado de celulose, Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos, diz estar mais confortável para entrar no papel em maio, uma vez que seu preço está descontado, mostrando uma relação risco/retorno atrativa. “O papel surge como uma estratégia defensiva temendo um maio traumático para o mercado”, escreve.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil lança dois novos fundos multimercados espelho

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O Banco do Brasil ampliou o seu portfólio de investimentos em abril, com mais dois fundos: o BB Espelho Multimercado Truxt I Macro Estilo e o BB Espelho Adam Macro Estilo. Desta forma, o BB mantém o seu compromisso de disponibilizar soluções completas, isentas e personalizadas, como mais uma alternativa de diversificação para os clientes, oferecendo estratégias de gestores renomados do mercado e selecionados pela BB DTVM.

Este movimento foi iniciado em julho do ano passado, com o lançamento dos primeiros fundos espelho para o segmento Estilo. A gerente geral de investimentos e captação do BB, Luciane Effting, reforça a importância da diversificação no cenário econômico atual, de juros baixos, na busca por melhores rentabilidades.

“Estes fundos vêm em linha com nosso objetivo de oferecer um amplo portfólio de soluções de investimento para que o investidor, de acordo com o seu perfil, possa diversificar a sua carteira de forma eficiente”. O Adam Macro está disponível apenas aos clientes do Banco do Brasil.

Fonte: Jornal DCI

Bolsonaro erra: o BB não usa dinheiro público

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Maílson da Nóbrega*

Ao contrário do que disse e tem reiterado o presidente Jair Bolsonaro, o Banco do Brasil não usa recursos públicos nem dos trabalhadores. Ele adota essa visão equivocada para justificar a interferência no BB ao suspender a veiculação de um comercial em que o banco buscava conquistar clientes entre os jovens. Como se sabe, essa ação presidencial é proibida pela lei das estatais.

Hoje, em sua conta no Twitter, o presidente voltou ao assunto, assinalando que “qualquer empresa privada tem liberdade para promover valores e ideologias que bem entendem. O público decide o que faz. O que não pode ser permitido é o uso do dinheiro dos trabalhadores para isso. Não é censura, é respeito com a população brasileira”.

Para exercer suas funções, o BB se vale essencialmente de recursos que capta nos mercados locais e internacionais, não recorrendo ao Tesouro para conceder crédito e exercer atividades correlatas. Nos casos em que é agente do governo para programas especiais, como os dedicados a produtores de baixa renda, a atividade pode também ser exercida por outras instituições financeiras, inclusive as privadas.

O BB não se encaixa, pois, na definição de “estatal dependente do Tesouro”, como é o caso de empresas públicas. Esse é, por exemplo, o caso da Embrapa, que por não ter fins lucrativos costuma ser financiada com recursos públicos.

*É economista e ex-ministro da Fazenda.

Fonte: Blog Veja

Banco do Brasil diz que define juros por “aspectos técnicos”

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O Banco do Brasil (BBAS3) disse nesta quinta-feira (02) que as decisões sobre juros são tomadas por “aspectos técnicos”, mostra um comunicado enviado ao mercado.

A manifestação veio após um pedido de esclarecimentos feiro pela CVM acerca de “eventual pedido de redução dos juros dos financiamentos concedidos pelo emissor aos produtores rurais”.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, pediu ao presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Rubem Novaes, , ao participar da abertura da Agrishow na segunda-feira (29) , para que os juros do crédito rural cobrados pelo banco “caiam um pouco mais”.

Segundo o banco, “as taxas de juros dos produtos comercializados pela sua rede são estabelecidas considerando metodologias que levam em conta vários componentes entre eles o custo de captação, o risco projetado, a estrutura temporal de taxa de juros vigente no momento da precificação, o retorno ajustado ao capital alocado e as taxas praticadas pela indústria financeira”.

O documento foi assinado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

Fonte: Money Times

Abap, Fenapro e BB explicam valor da campanha vetada por Bolsonaro

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Pouco mais de dez dias após o veto do presidente Jair Bolsonaro à campanha do Banco do Brasil (veja filme abaixo), a Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e a Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) se posicionaram sobre a polêmica. O assunto voltou a esquentar na última sexta-feira, 3, com um post nas redes sociais do Burger King. A marca quer recrutar os atores da campanha vetada do banco estatal para participar de uma propaganda do fast food.

Após o reverberar nas mídias sociais, a peça criada pela David causou um debate que entrou nos tópicos mais comentados do Twitter Brasil. A nova polêmica passou a ser em torno do custo do filme do Banco do Brasil. Parte dos internautas e da imprensa utilizou informação de que a campanha custou cerca de R$ 17 milhões, fato que foi rebatido pelas entidades por meio de um comunicado.

“Em defesa da publicidade brasileira, a Abap e a Fenapro vêm esclarecer informações citadas em ataque proferido nas redes sociais contra a agência de publicidade WMcCann. São informações incorretas sobre o custo de produção de peça publicitária para o Banco do Brasil. Não procede a informação de que a peça tenha custado R$ 17 milhões. Segundo esclareceu a própria agência, o custo de produção foi de cerca de R$ 1 milhão”, diz o texto.

Sendo assim, os outros R$ 16 milhões contemplam o investimento em mídia em TV, rádio e internet, como confirmou o próprio Banco do Brasil, também por meio de um comunicado. “Cabe destacar que o valor de R$ 17 milhões, divulgado pelo Banco do Brasil, engloba a produção do vídeo e das peças publicitárias e, principalmente, a compra de espaço nas mais diversas mídias, como TVs aberta e fechada, internet, rádio e demais meios, durante 15 dias. O Banco do Brasil esclarece ainda que o valor total despendido na campanha está alinhado com o que se pratica no mercado para iniciativas publicitárias com a mesma abrangência e finalidade”.

Abap e a Fenapro disseram ainda que a informação pode ser verificada facilmente através de notas fiscais de prestação de contas em poder do próprio cliente. “Agências de publicidade que atendem contas públicas atuam em sintonia com a legislação e as regras dos órgãos de controle, como a CGU. É fundamental antes de propagar informações imprudentes que se busque entender como funciona a atividade e a complexidade de uma campanha ou plano de mídia. Nossa atividade é considerada referência mundial pela sua qualidade e profissionalismo, responsável por gerar 550 mil empregos (diretos e indiretos), além de promover a riqueza de milhares de empresas brasileiras, valorizando marcas e vendendo produtos”, finaliza o texto.

Fonte: Meio & Mensagem

Agências do BB em Goiânia passam a realizar serviço de acolhimento de alvarás

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A partir de agora, todas as agências varejo do Banco do Brasil (BB) de Goiânia passarão a realizar o serviço de acolhimento de alvarás (inclusive trabalhistas), aos quais serão encaminhados para a central de resgates da instituição bancária, onde são realizados os levantamentos. No interior do Estado, os resgates continuam a ser realizados pela agência jurisdicionante de cada comarca. A informação é da Comissão de Direito Bancário da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO).

A novidade foi tema de reunião realizada na terça-feira (7), entre os representantes do BB, Emanuelle Pinheiro e Gustavo Borges; com o secretário-geral da OAB-GO, Jacó Coelho; e o diretor-tesoureiro, Roberto Serra da Silva Maia; na sede da OAB-GO, no Setor Marista.

Serviços

Os representantes do banco explicaram que o BB oferece aos advogados ainda o serviço de “autorização de crédito permanente” que possibilita ao advogado cliente do BB autorizar que todos os créditos oriundos de levantamento de depósitos judiciais a que tenha direito, disponíveis para pagamento no Banco do Brasil, sejam creditados integralmente em sua conta corrente ou poupança indicada por ele.

Uma vez feita a adesão ao serviço não é mais necessária a presença do advogado na agência para que seja feito o resgate.

O formulário de crédito em conta e o respectivo alvará poderá ser entregue no Banco por qualquer pessoa. Em relação aos depósitos judiciais, no BB são realizados a partir do pagamento de boleto que pode ser gerado no site (Clique aqui para ter acesso) e pago em qualquer banco, lotérica, internet banking ou aplicativo de instituições financeiras. Com informações da OAB-GO

Fonte: Rota Jurídica

Prefeitura de Cuiabá reafirma parceria com o BB na execução de projetos sociais

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O prefeito Emanuel Pinheiro recebeu na semana passada, a visita do vice-presidente do Banco do Brasil, João Pinto Rabelo Júnior e diretores da instituição financeira para formalizar a parceria por mais um ano na realização de eventos esportivos e acesso a financiamentos.

Reconhecido como um dos maiores incentivadores do esporte brasileiro, o Banco do Brasil confirma a escolha de Cuiabá para sediar importantes eventos, como a Etapa da Liga Mundial do Vôlei de Quadra, no mês de junho, Circuito de Vôlei de Praia, em outubro e a tradicional Corrida de Rua, no mês de novembro desse ano. A principal motivação foi contribuir de forma efetiva com as comemorações do aniversário dos 300 Anos da capital, oferecendo mais esse presente à população cuiabana.

O prefeito Emanuel Pinheiro disse que sempre é um grande prazer receber a diretoria do Banco do Brasil. “Quando nos reunimos, tenho certeza que Cuiabá ganha muito, pois as discussões sempre envolvem projetos em benefício à população e a cidade. O Banco do Brasil é um dos nossos maiores parceiros. Sempre que a prefeitura precisa, a instituição está de portas abertas. Da mesma forma, quero reforçar que a Prefeitura também está à disposição”, comentou Pinheiro durante a reunião realizada na sexta-feira (3).

O vice-presidente do Banco do Brasil, João Pinto Rabelo Júnior, frisou que o encontro com o prefeito, além de ser uma visita de cortesia, foi também para confirmar o compromisso de ser um agente facilitador, de modo que o município tenha mais acesso aos recursos oficiais e se sinta capacitado a realizar novos projetos para o benefício da população.

Na oportunidade, o secretário municipal de Fazenda, Antônio Roberto Possas de Carvalho oficializou os encaminhamentos que solicitam empréstimos com o Banco do Brasil, em torno de R$ 78 milhões para execução dos projetos de construção de dois novos viadutos em Cuiabá e continuação dos serviços de pavimentação do Programa Minha Rua Asfaltada.

Conforme o planejamento de melhoria na mobilidade urbana, sendo essa uma das prioridades da gestão Emanuel Pinheiro, as edificações serão construídas nas avenidas Manoel José de Arruda, conhecida como Avenida Beira Rio (no trevo da ponte Sérgio Motta) e Edna Maria Albuquerque Affi, a popular Avenida das Torres (cruzamento com a avenida Itália). Na área de pavimentação, os bairros beneficiados, integralmente, serão: João Bosco Pinheiro, na grande CPA, e São João Del Rei, na região Sul da Capital. Ambos localizados em regiões populosas e que necessitam de pavimentação. “O Banco do Brasil jamais deixou de nos ajudar, e esse apoio tem sido fundamental para consolidarmos algumas metas importantes”, finalizou Pinheiro.

Fonte: O Documento

Economus divulga relatório anual 2018 a participantes e beneficiários

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No dia 26 de abril, o Economus, responsável pelo fundo de pensão e pelo plano de saúde dos funcionários da antiga Nossa Caixa (incorporada pelo Banco do Brasil), divulgou o Relatório Anual de Informações aos seus participantes e beneficiários.

De acordo com o relatório, no segmento de Previdência 2018 foi um ano de consolidação das medidas adotadas objetivando o equilíbrio dos planos, entre elas o plano de equacionamento do Plano Regulamento Geral (Grupo C), aprovado pela governança e pelo patrocinador do Economus.

Já na Saúde, a entidade informa que fatores como o crescimento do custo médico hospitalar, o aumento da expectativa de vida, a adoção de novas tecnologias e o crescimento da frequência de uso pelos participantes exigiram que a diretoria da entidade intensificasse ações de gestão das despesas.

O diretor do Sindicato e bancário do BB, João Fukunaga, lembra que foi conquistada na mesa de negociação sobre Cassi a possibilidade de funcionários de instituições incorporadas pelo Banco do Brasil migrarem seus planos de saúde para a Cassi, como é o caso dos associados aos planos de saúde do Economus. A proposta, que versa sobre reforma estatuária da Cassi, ainda será submetida para deliberação do corpo social da entidade.

“Caso a proposta de mudança estatutária seja aprovada, será realizada uma mesa de negociação com os sindicatos para debater a forma como se dará esse processo de entrada na Cassi dos incorporados que assim desejem. Lembrando que essa mesa de negociação foi primeiramente fruto da Campanha Nacional 2018 e as discussões sobre a Cassi somente ajudaram a valorizar a mesa de negociação tocada pelos sindicatos de bancários. Essa é uma conquista importante do Sindicato e dos trabalhadores do BB em uma negociação duríssima, que além de buscar promover a sustentabilidade da Cassi e a manutenção da qualidade do seu serviço também beneficia diretamente os incorporados”, esclarece Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Santander abrirá agências para voluntariado de funcionários aos sábados

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O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira que vai abrir aos sábados algumas agências em 25 cidades do país para prestar orientação financeira gratuita à população, em um projeto de voluntariado entre seus funcionários. A iniciativa foi criticada pelo sindicato dos bancários de São Paulo.

Segundo a filial brasileira do banco espanhol, 29 agências do banco ficarão abertas aos sábados entre 4 de maio e o último sábado de junho, das 9h às 12h. As agências não prestarão atendimento bancário regular, mas voluntários do banco vão atender clientes e não clientes “interessados em receber apoio para organizar suas contas e investir”.
“Até o momento, mais de 1,2 mil funcionários do banco se inscreveram para participar desta missão cidadã”, afirmou o Santander Brasil em comunicado.

Porém, a presidente Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, afirmou que sábado não é dia de expediente bancário segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Não há porque o Santander abrir suas portas no fim de semana”, disse a presidente do sindicato. “Fomos comunicados pela imprensa e por denuncias de funcionários, tentamos falar com a direção do banco, mas ela tomou uma decisão unilateral e se recusou a negociar com os representantes dos trabalhadores.”

Segundo a entidade, a iniciativa do Santander Brasil representa um “precedente ruim para a categoria”.
“O banco quer promover um curso de educação financeira e poderia dar o exemplo diminuindo os juros e reduzindo as tarifas bancárias”, afirmou a dirigente.

O Santander Brasil frisou que qualquer funcionário do banco, e não apenas bancários, podem ser voluntários e que trata-se de um programa-piloto que poderá ser ampliado para mais cidades se houver demanda.

No primeiro trimestre, o Santander Brasil teve lucro recorrente de 3,485 bilhões de reais, alta 21,9 por cento sobre um ano antes. A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias avançou 9,5 por cento, para 4,529 bilhões, enquanto as despesas com pessoal subiram 0,4 por cento, a 2,319 bilhões.

Fonte: Exame

Investimento e despesa dos bancos em tecnologia cresce 3% em 2018, diz Febraban

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Os bancos brasileiros elevaram em 3% os investimentos e despesas em tecnologia no ano passado, num total de R$ 19,6 bilhões ante 2017, conforme a 27ª edição da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2019, feita em parceria com a Deloitte, anunciada nesta terça-feira, 7. Os gastos voltaram a crescer na contramão dos investimentos que diminuíram no ano passado.

“Isso não quer dizer que os bancos não estão investindo mais. Todo o gasto para melhorar a usabilidade, mão de obra, nuvem entram na linha de despesa. Ou seja, é uma mera classificação contábil, mas que nos dá uma tendência de mercado”, explicou Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban, em coletiva de imprensa.

Enquanto as despesas dos bancos passaram de R$ 13,2 bilhões em 2017 para R$ 13,9 bilhões em 2018, os investimentos se reduziram de R$ 5,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões, nesta ordem. De acordo com Fosse, os bancos seguiram aumentando seus gastos em tecnologia a despeito de um ano impactado pela valorização do dólar e incertezas.

Os gastos e investimentos mais significativos foram destinados a softwares, que totalizaram R$ 10,1 bilhões. Na sequência, vieram hardware, com R$ 6,5 bilhões, e telecom, com R$ 3 bilhões.

Agências

O número de agências bancárias no Brasil entrou numa trajetória de estabilidade no ano passado, com a redução de 200 unidades frente a 2017, segundo a pesquisa. Os bancos contavam com uma rede de 21,6 mil pontos físicos no Brasil em 2018, considerando agências tradicionais, específicas para um determinado público e ainda as digitais.

“Entre os anos de 2016 e 2017, tivemos o impacto da venda de dois bancos, que se refletiu no número de agências no Brasil como resultado da consolidação que ocorreu no segmento”, disse Gustavo Fosse, referindo-se à venda do HSBC para o Bradesco e da operação de varejo do Citi para o Itaú Unibanco.

No geral, a tendência, conforme ele, é de manutenção do número de agências no Brasil, mas uma mudança “muito forte” na característica dos serviços que os clientes procuram nas redes dos bancos.

“O transacional comum diminuiu, mas a agência se manteve. Já o transacional mais complexo como, por exemplo, concessão de crédito e investimento aumentou ou caíram pouco”, explicou Fosse, acrescentando que as agências tendem a assumir o papel de um ambiente para a realização de operações mais estruturadas.

Para o diretor da Febraban, a agência bancária será o que o “cliente quiser”. “O que temos observado é que nos grandes centros as agências têm se tormado um grande ponto para tirar dúvida, operações mais estruturadas e consultoria financeira. Nos centros menores, ainda tem um lado mais operacional”, reforçou ele.

A tendência, segundo Fosse, é de que as agências sejam menos transacionais e mais consultivas, conforme o comportamento dos clientes. Alguns bancos, conforme ele, já oferecem até sala para fechar negócios que não tem nada a ver com transação bancária.

A pesquisa Febraban contou com a participação de 20 bancos, que somados representaram 91% dos ativos bancários do País.

Foto: O Estado de Minas

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA AGEBB

Publicado em: 02/05/2019

Prezado (a) associado (a):

O presidente da AGEBB (Associação dos Gerentes do Banco do Brasil), senhor Francisco Vianna de Oliveira Junior, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e atendendo ao que determina o artigo 14 e seus parágrafos, 15 e 17 do Estatuto Social, convoca a todos (as) os (as) associados (as) regulares com suas obrigações na associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que se realizará no dia 1º de junho de 2019 (sábado) nas dependências da AGEBB, sita Praça Dr. João Mendes Júnior, 52, 11º andar, conjunto 1101, na cidade de São Paulo, próximo à estação Sé do Metrô, às 9h00 em primeira convocação, com quórum estatutário, ou às 10h00 em segunda convocação com o número de associados presentes.

Pauta:
I – Prestação e aprovação das contas do ano de 2018
II – Assuntos diversos

_________________________________
Francisco Vianna de Oliveira Júnior
Presidente da AGEBB
São Paulo, 29 de abril de 2019

Lucro das estatais federais aumentou 147% em 2018

Publicado em:

Enfrentando processos de reestruturação e com possibilidade de serem privatizadas, as estatais federais não dependentes do Tesouro Nacional mais do que duplicaram os lucros em 2018. Segundo relatório divulgado hoje (30) pelo Ministério da Economia, os ganhos dessas empresas passaram de R$ 28,334 bilhões em 2017 para R$ 69,974 bilhões em 2018, alta de 147%.

Cinco conglomerados –Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Eletrobras e Petrobras– concentram 96% dos ativos totais e 93% do patrimônio líquido das estatais federais. Entre os grupos analisados, o maior crescimento foi verificado no Grupo Petrobras, que saiu de um lucro de R$ 377 milhões em 2017 para lucro de R$ 26,7 bilhões em 2018, com aumento de 6.981,7%.

No caso da Petrobras, o aumento ocorreu porque, em 2017, a companhia fechou acordo para encerrar processos judiciais movidos por investidores nos Estados Unidos. O acerto custou R$ 11,2 bilhões e impactou o resultado da petroleira no ano retrasado.

Outro destaque foi o grupo Eletrobras, que passou de prejuízo de R$ 1,726 bilhão em 2017 para lucro de R$ 13,348 bilhões no ano passado. Entre os cinco grupos pesquisados, somente a Caixa Econômica teve redução no lucro, de R$ 12,488 bilhões em 2017 para R$ 10,355 em 2018.

Enxugamento

Em relação à política de pessoal das estatais, o enxugamento do quatro continua sendo o principal destaque. Em 2018, as estatais federais reduziram o efetivo em 13.434 empregados. As principais reduções ocorreram na Caixa Econômica Federal (2.728 empregados), nos Correios (2.648) e no Banco do Brasil (2.195 empregados).

Desde dezembro de 2015, as estatais federais dispensaram 57 mil empregados, com redução de 10,38% do quadro total. A maior parte do enxugamento (44 mil) provém de programas de desligamento voluntário, que concentraram 77,79% das dispensas. Segundo o Ministério da Economia, os planos de desligamento resultaram na economia de R$ 6,93 bilhões na folha de pagamento.

A economia nas despesas totais de pessoal, que incluem outros gastos além da folha, caiu R$ 2,46 bilhões de 2015 a 2018, com retração de 2,56% nas empresas não dependentes do Tesouro. Ao ajustar os valores pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a redução foi ainda mais significativa, chegando a 14,67%.

Fonte: UOL

BB inaugura agência Agro dentro do Parque Fernando Costa

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Para ampliar as linhas de crédito para os produtores rurais, o Banco do Brasil inaugurou, neste sábado (27), uma agência especializada dentro do Parque Fernando Costa. É a primeira unidade do país voltada especificamente para o agronegócio e que vai funcionar como um projeto piloto. “A ABCZ é uma instituição com a qual temos uma parceria há mais de 20 anos. Ter uma unidade do banco aqui é um grande desafio, que nos fortalece para sermos cada vez mais o banco do produtor rural, o banco do agronegócio”, explica o superintendente do Banco do Brasil, Ronaldo Oliveira.

“Esse é um momento importante para a ABCZ e para a pecuária brasileira, já que o Banco do Brasil é um parceiro de vários projetos da entidade”, disse o presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel Machado Borges.

O vice-presidente de varejo da instituição bancária, Carlos Mota, conta que o produtor terá um tratamento direcionado. “Temos quatro carteiras especializadas em agropecuária, que vai atender desde o pequeno até o grande produtor, que é a vocação da região do Triângulo Mineiro”.

Uma das novidades que a agência traz é o Seguro Pecuário Faturamento, que vai propiciar a continuidade do negócio em caso de queda de preço da produção ou morte dos animais, por exemplo. “Trata-se de um produto com características singulares, pois nosso papel é levar proteção para o produtor. E teremos linhas de crédito ainda mais especiais para quem nos procurar durante a ExpoZebu”, disse o diretor da área de seguros, Fernando Barbosa.

Rivaldo Machado Borges Júnior, diretor da ABCZ, foi o responsável pelas negociações com o Banco do Brasil, que começaram em 2017. Ele também assinou a primeira conta corrente da nova unidade. “Essa iniciativa veio da necessidade de ampliar projetos na ABCZ e para isso é necessário ter uma linha de crédito diferenciada. A inauguração deste banco hoje vai beneficiar toda uma cadeia produtiva”.

Fonte: Dinheiro Rural

Mapfre Brasil registra alta de 68% no primeiro trimestre

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A Mapfre Brasil fechou o primeiro trimestre deste ano com um crescimento de 68% frente a igual período de 2018, para uma receita de 24,4 milhões de euros (R$ 107,68 milhões). A alta foi puxada, principalmente, pelo bom desempenho do setor de automóveis.

A emissão total de prêmios registrou avanço de 2,3%, ainda que o volume financeiro, de 967 milhões de euros (quase R$ 4,3 bilhões), tenha ficado 4,6% abaixo do apurado no mesmo intervalo de 2018. O decréscimo se deve à desvalorização da moeda nacional, em 6,7% nos três primeiros meses deste ano.

O segmento de vida do canal Banco do Brasil (BB) cresceu em 33%, já o faturamento da Mapfre Seguros caiu 7%, ante o maior controle técnico nas linhas de automóveis e seguros gerais, além do reposicionamento das taxas. Essa estratégia permitiu reduzir o índice combinado no setor auto em 10 pontos percentuais no ano, de 114,3% para 104,4%.

A carteira de grandes riscos, por sua vez, mostrou aumento em quase todos os setores, com destaque para responsabilidade civil, que cresceu 706,7% (para R$ 24 milhões) e cascos, com alta de 263,9% (R$ 18 milhões). O segmento empresarial avançou 31,3% (para um total de R$ 4,9 milhões). “O Brasil é um dos mercados com maior potencial de crescimento no setor de seguros. Para alcançar nosso objetivo de avançar em market share com rentabilidade, vamos manter o foco na melhoria da eficiência operacional e em diversificar cada vez mais nossos produtos”, diz o CEO da Mapfre Brasil, Fernando Pérez-Serrabona.

A receita global da Mapfre no primeiro trimestre do ano aumentou em 5,8%, totalizando 7,675 bilhões de euros (R$ 33,87 bilhões). Os prêmios pagos somaram 6,4 bilhões de euros (R$ 28,24 bilhões), alta de 3,3%. O lucro líquido da companhia foi de 188 milhões de euros (R$ 829,68 milhões).

Fonte: Jornal DCI

Bancos, em apenas três meses, fecham mais de 1,6 mil postos de trabalho

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Somente no primeiro trimestre deste ano, os cinco maiores bancos, Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, fecharam nada menos do que 1.655 postos de trabalho, ou seja, são menos essa quantidade de vagas que passam a não mais existir na categoria bancária. Os mesmos dados da pesquisa mostram que desde 2013 foram 62,3 mil postos que deixaram de existir.

Das 8.454 demissões que houveram no primeiro trimestre de 2019 os banqueiros contrataram apenas 6.799, o que resultou no saldo de 1.655 postos, definitivamente, fechados.

Os banqueiros além de lucrarem com o fechamento de postos de trabalho prejudicando trabalhadores e toda a população em geral, lucram também com as substituições de trabalhadores mais antigos, que possuem um salário um pouco melhor, por trabalhadores novos com salários menores. Um exemplo dessa manobra pode ser visto nos dados comparativos de admitidos e desligados dos bancos múltiplos com carteira comercial (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil) sendo a renda mensal dos demitidos de R$ 6.776,00 e dos admitidos passando a ser o valor de R$ 4.521,00.

Fonte: Causa Operária