São de SP, RJ e RS os ganhadores da Campanha AGEBB 300

Publicado em: 31/01/2020

Depois de muita expectativa, chegou, enfim, ao final a Campanha AGEBB 300, lançada em outubro de 2019 em comemoração à edição 300 do AGEBB Expresso, boletim eletrônico que funciona como um dos principais veículos de comunicação da Associação dos Gerentes do Banco do Brasil (AGEBB). A campanha sorteou três vales-presente, cada um no valor de R$ 300,00, entre os associados que indicassem pelo menos um amigo gerente para integrar-se à AGEBB. As indicações foram feitas pelo site, no formulário Indique seu Colega.

O sorteio foi realizado na sede da AGEBB na semana passada. Os ganhadores dos vales-presente foram Flávia de Figueiredo Leite, Jiudete Freitas da Silva e Vanderlei Bueno. Eles são gerentes, respectivamente, no Escritório Exclusivo da Cidade Olímpica, no Rio de Janeiro, Escritório Exclusivo Baixada, em Santos, litoral sul de São Paulo, e no BB de Colorado, no Rio Grande do Sul. “A diversidade de localidades-base dos ganhadores demonstra o quanto a associação cresceu e está presente em todo o país”, destaca Ronald Feres, vice-presidente e diretor de Comunicação da AGEBB.

Flávia confessa que não tinha a expectativa de ser uma das sorteadas. “Mas temos que participar sempre das campanhas e oportunidades oferecidas pela AGEBB. É uma forma também de interagir e acompanhar o trabalho da associação, onde estou desde 2017”, afirma. Sobre o vale-presente de R$ 300,00, ela planeja um jantar especial com a mãe. “Lógico que não vou gastar tudo, mas será bem interessante”, completa.

Jiudete, associada da AGEBB há cerca de três anos, ainda não sabe o que fazer com o prêmio. “Se tivesse vindo antes gastaria tudo com materiais escolares”, revela ela, mãe de três filhos. Aproveitando os últimos dias férias (ela retorna aos trabalhos no dia 10 de fevereiro), a gerente fez cinco indicações na campanha. “Lembrei de alguns amigos que já trabalharam comigo, outros que estão juntos hoje. Foi bacana participar, nunca ganhei na vida, nem rifa”, diz, aos risos.

Único homem

Gerente do BB em Colorado, Vanderlei é associado da AGEBB também há cerca de três anos. Fez apenas uma indicação e foi sorteado. O vale-presente já tem destino certo. “Vou utilizar o prêmio para comprar alguns livros de literatura”, argumenta. “A mensagem que deixo aos associados é que uma entidade forte depende da colaboração e participação de cada integrante buscando os mesmos objetivos. Por isso incentivo aqueles que não participaram dessa última campanha a prestigiarem as próximas oportunidades”, salienta.

Fonte: AGEBB

BB estuda concurso para profissionais de tecnologia, diz Rubem Novaes

Publicado em: 30/01/2020

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse nesta quarta-feira (29) que a empresa estuda lançar um concurso específico para contratar profissionais de tecnologia.

Segundo Novaes, o projeto está caminhando rápido dentro da instituição é prioridade do vice-presidente de recursos humanos.

Durante painel no evento, o executivo observou que os bancos públicos têm dificuldade de reter talentos e que eles enfrentarão mais obstáculos dos que os privados para competir com as fintechs.

Reorganização

O Banco do Brasil tem promovido uma série de alterações no seu quadro de funcionário. A companhia chegou a ter 110 mil funcionário. Hoje, tem 93 mil.

Em julho do ano passado, o Banco do Brasil (BB) anunciou um conjunto de ações para promover uma reorganização institucional, que incluiu uma adequação nos quadros de funcionários, com lançamento de um plano de desligamento incentivado.

“Foram demissões nas áreas em que havia um excesso de pessoal. E tivemos um êxito muito bom”, disse o Novaes. Ele explicou que a diminuição na quantidade de concursos realizados pelo bancos promove um ajustamento natural no quadro de funcionários da empresa conforme novos funcionários vão se aposentando.

Neste ano, o BB e a Petrobras anunciaram que os empregados que tiverem os pedidos de aposentadoria concedidos pelas novas regras da Previdência, em vigor desde novembro do ano passado, serão demitidos.

Fonte: G1

Caminho da privatização do BB é fácil, mas é uma decisão política, diz Novaes

Publicado em:

O presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Rubem Novaes, voltou a defender nesta quarta-feira (29) a privatização da instituição, apesar de ressaltar que isso não está sendo estudado pelo atual governo.

Falando em evento do Credit Suisse, em São Paulo, ele afirmou que o fato de ser um banco público ajudou o BB por muitos anos, mas que estas vantagens não existem mais. “O BB foi uma entidade pública que perdeu todos os bônus de ser uma entidade pública”, disse.

E neste cenário, ele apontou que a privatização do banco seria bastante favorável. “O caminho da privatização do BB é muito fácil […] basta fazer uma operação no mercado e você deixa de ter todas essas amarras”.

Apesar disso, ele ressaltou que privatizar o banco é “uma decisão política” e que atualmente nem o presidente Jair Bolsonaro e nem o Congresso são a favor.

Por outro lado, Novaes acredita que o BNDES e a Caixa Econômica já são suficientes para o Brasil em termos de bancos públicos, o que poderia ajudar no futuro na privatização do Banco do Brasil.

“Eu acho que com o tempo e a classe política, de uma maneira geral, vai se convencer de que o papel do BNDES e da Caixa já suprem a necessidade de um banco público e que o Banco do Brasil poderia estar liberado para uma privatização”, afirmou reforçando, porém, que o assunto não está em discussão com o governo.

Além disso, o executivo rebateu críticas que são feitas quando o assunto é privatização de que o banco iria “abandonar o setor rural”, em que ele tem forte atuação: “Não existe esta hipótese”, afirmou.

Concorrência das fintechs

Durante o evento, Novaes também avaliou que 2020 será um ano difícil para o setor bancário, que terá de lidar com mais concorrência com as fintechs e a queda de juros, que “atrapalha um pouco”.

Com esta ideia, ele disse a jornalistas após o painel que o banco estuda a possibilidade de um concurso direcionado para a área de tecnologia, como forma de atrair talentos.

Para ele, o BB precisa modernizar toda sua estrutura e citou a possibilidade de parcerias futuras com fintechs.

“Não é só uma questão de modernização de produtos. A questão também é de modernizar rapidamente a estrutura toda do BB, digitalizar”, afirmou reforçando que a instituição precisa se “adaptar rapidamente ao mundo novo”.

“Em 5 a 10 anos, se não houver uma grande transformação no banco, nós vamos sofrer muito”, completou.

Apesar das dificuldades, ele afirmou que a atividade econômica deve se acelerar, com o crescimento na margem do banco podendo chegar a 3% este ano, o que deve estimular a demanda por crédito.

Sem pressão do governo

O executivo afirmou ainda que não “sente pressão” do governo para a instituição reduzir os juros cobrados no crédito.

“Meu mandato é maximizar resultados e não ajudar a reduzir taxas de juros”, disse, ao ser questionado sobre uma eventual pressão do Planalto para reduzir o spread bancário. A declaração foi dada em evento do Credit Suisse com investidores.

Novaes afirmou que o governo entende que o BB é uma empresa de capital aberto, listada em Bolsa e que precisa dar satisfação aos acionistas.

“O que vai ajudar a reduzir juros é a competição bancária”, disse ele, ressaltando que qualquer movimento diferente disso será prejudicial para a economia e para o próprio banco.

Banco Votorantim e Cielo

Questionado sobre alternativas à privatização, Novaes disse que “os ativos mais importantes” que poderiam ser vendidos já foram desfeitos, mas comentou sobre sair de parte do Banco Votorantim.

Segundo ele, a empresa está preparando um IPO e o BB irá aproveitar a oportunidade para sair de “um pedaço” da controlada, mas na mesma proporção que outros sócios.

“O BV está sofrendo um processo de modernização espetacular e nós esperamos que seja um sucesso esse IPO”, completou.

Já sobre uma possível venda da participação na Cielo, o presidente do BB negou, apesar de dizer que a companhia está “em um momento difícil”. Para ele, a ideia é “encontrar caminhos melhores para ela”.

Fonte: Infomoney

Sem privatização, Banco do Brasil parte para plano B

Publicado em: 29/01/2020

O Banco do Brasil planeja uma série de iniciativas para competir melhor com rivais privados, depois que o presidente Jair Bolsonaro descartou planos de privatizar a instituição, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto.

O plano inclui alterar as regras de emprego para facilitar a contratação e demissão de funcionários do banco e remover algumas restrições salariais, manter dividendos em patamares elevados a partir da venda de ativos e fechar parcerias com fintechs e outras startups, disseram essas pessoas, que se recusaram a ser identificadas porque o plano ainda não é público.

As iniciativas foram aprovadas pelo conselho de administração do banco, disseram duas das fontes. O jornal Valor Econômico divulgou na quinta-feira o plano do banco de formar joint ventures com fintechs, mas os outros detalhes não foram divulgados anteriormente.

Alguns pontos do plano ainda dependem de aprovações do governo para avançar e podem ser de difícil aprovação política, além de enfrentar resistência dos quase 94 mil empregados do Banco do Brasil, como é o caso das mudanças salariais e nas regras de demissão.

As fontes disseram que as conversas com o Ministério da Economia sobre regras de emprego começaram no ano passado e que qualquer mudança provavelmente se aplicaria a outras empresas controladas pelo Estado. No entanto, o resultado dessas discussões permanece incerto.

O Banco do Brasil se recusou a comentar o assunto. O Ministério da Economia negou que mudanças na forma como as empresas estatais contratam e demitem estejam em discussões. Mas duas fontes do ministério disseram à reportagem que as conversas estão acontecendo na secretaria especial de Desestatização, comandada por Salim Mattar. Uma dessas fontes acrescentou que as discussões são preliminares.

O plano do Banco do Brasil para ganhar competitividade ilustra como a realidade da política brasileira torna mais lenta a agenda do presidente Bolsonaro. Ele assumiu como presidente em janeiro de 2019 com a promessa de reduzir o papel do governo na maior economia da América Latina, mas tem falhado em algumas promessas.

Logo após assumir o cargo, seu governo instalou uma nova administração no Banco do Brasil, o segundo maior banco do país em ativos, com um valor de mercado de 146 bilhões de reais, além de iniciar uma série de desinvestimentos.

Hélio Magalhães, que anteriormente chefiava o Citigroup e a American Express no Brasil, foi nomeado presidente do conselho. Rubem Novaes, economista formado na Universidade de Chicago e acadêmico a maior parte de sua vida, assumiu a presidência-executiva.

A administração do banco defendeu publica e privadamente, e também por meio do Ministério da Economia, que o governo precisava deixar sua posição de controlador no banco para permitir que ele competisse melhor com rivais como o Itaú Unibanco, Bradesco e Banco Santander Brasil. A avaliação da alta cúpula do Banco do Brasil é que a instituição poderia rapidamente ficar atrás de tais rivais se não fosse ágil em oferecer aos clientes novos produtos, trazer mais tecnologia e reter e contratar talentos.

Bolsonaro, no entanto, rejeitou a ideia, em parte por acreditar que enfrentaria oposição de membros do Congresso cujos integrantes representam áreas que dependem fortemente da instituição, disse uma das fontes. O Banco do Brasil é o maior banco do país em crédito rural e muitas vezes é dono da única agência de cidades pequenas.

Bolsonaro não se pronunciou imediatamente sobre o assunto. Em dezembro, o presidente disse a jornalistas que as discussões sobre a privatização do banco eram um assunto encerrado.

PLANO B

As novas propostas funcionam como uma espécie de plano B da instituição.

Um dos pilares principais do plano é mudar a maneira como o banco contrata e demite funcionários e também ganhar mais flexibilidade no quanto é capaz de pagar aos funcionários, disseram as quatro fontes. Dependendo da posição estratégica, o banco deseja pagar salários mais altos para atrair e reter talentos sem precisar pedir permissão ao Ministério da Economia, disseram as fontes.

As diferenças salariais podem ser substanciais na alta cúpula dos bancos, mostram dados salariais disponíveis na Comissão de Valores Mobiliários. Por exemplo, um diretor estatutário do Santander Brasil recebe mais de quatro vezes o que o Banco do Brasil paga por uma função semelhante, em média.

Enquanto defendia a privatização, Novaes disse recentemente que o banco perdeu 50 executivos importantes para os concorrentes em 2019 em parte porque eles não podiam pagar essas pessoas tanto quanto o setor privado pagava.

Se o governo aprovar a mudança, também permitirá que o Banco do Brasil reduza o número de funcionários mais rapidamente por meio de iniciativas como programas de indenização voluntária.

As reformas da força de trabalho, no entanto, provavelmente enfrentarão resistência dos funcionários públicos, que dependendo do cargo, têm benefícios mais generosos do que na concorrência privada e estabilidade do emprego.

Em uma página privada do Facebook para funcionários chamada “BB Funcis Realistas”, vista pela Reuters, alguns funcionários se queixaram dos esforços de privatização de Novaes e pediram sua renúncia por se preocupar com suas implicações disso.

DIVIDENDOS E FINTECHS

O banco também planeja manter o percentual de pagamento de dividendos sobre o lucro no teto, em 40%, já que as vendas de ativos nos próximos meses provavelmente ajudarão a aumentar os lucros, disseram duas fontes.

Um terceiro elemento do plano é negociar joint ventures e adquirir participações minoritárias em startups, disseram as quatro fontes. O Banco do Brasil quer oferecer às startups acesso à sua ampla rede no Brasil – 37,3 milhões de clientes e mais de 4.000 agências – em troca de participações nessas empresas, disseram essas fontes. O banco não tem intenção de desembolsar recursos para se tornar sócio das startups.

O Banco do Brasil também continuará a fechar acordos com grandes instituições financeiras, como fez no ano passado quando anunciou uma joint venture com o UBS para a área de banco de investimento. Neste momento, o Banco do Brasil procura um parceiro para sua unidade de gestão de recursos.

Fonte: Época Negócios

Banco do Brasil faz aportes na Cassi que somam quase R$ 1 bilhão

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O Banco do Brasil fez três aportes de recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com valor de R$ 999,924 milhões. Os aportes aconteceram na semana passada, e fazem parte da proposta de reforma estatutária da Cassi, aprovada no final de novembro para equalizar o déficit do plano.

O maior pagamento, de R$ 450,920 milhões, foi para liquidar a obrigação contratual do BB com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), que pertence ao Plano de Associados e abrange os dependentes sem vinculação direta aos associados da Cassi, como pais, irmãos, tios e avós, remanescentes da reforma estatutária de 2007. Nela, o banco assumiu a responsabilidade contratual de ressarcir mensalmente o eventual déficit do GDI.

Outros R$ 425,330 milhões foram pagos a título de Contribuição Patronal sobre Dependentes do plano de associados da Cassi, e R$ 123,674 milhões foram pagos como Taxa de Administração, o que equivale a 10% sobre o somatório das contribuições do BB e dos participantes do Plano de Associados. Os dois aportes são retroativos a janeiro de 2019.

O pagamento da Taxa de Administração acontecerá em caráter temporário até dezembro de 2021. Já a Contribuição Patronal sobre Dependentes terá pagamentos mensais enquanto durar o contrato entre o BB e a Cassi.

Fonte: Terra

Grandes bancos do país travam guerra silenciosa por clientes

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As instituições financeiras travam uma guerra silenciosa pelo cliente na área de crédito imobiliário no Brasil. Entre os cinco maiores bancos do País – Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander –, nenhum deles aceitou abrir ao Estadão seus números mais recentes sobre portabilidade de crédito. Esses dados são considerados “estratégicos” pelas instituições, ainda mais neste momento em que o mercado de crédito habitacional está se abrindo.

Em 2015, o total de crédito imobiliário que migrou para outra instituição somou apenas R$ 68,93 milhões, considerando todos os bancos do País. No ano passado, até o mês de novembro, essa conta já era de R$ 1,46 bilhão. Os números ilustram somente o início da guerra pelo cliente, em um mercado que possui hoje estoque total de R$ 630 bilhões, considerando o financiamento para pessoas físicas.

A Caixa Econômica Federal, que abarca a maior fatia do crédito imobiliário no Brasil, afirma que tem como prioridade a concessão de novos financiamentos, mas também oferece a portabilidade aos interessados. Quando o cliente solicita a mudança da Caixa para outro banco, a estatal analisa a situação específica.

Bradesco, Santander e Banco do Brasil também afirmaram, por meio de assessoria de imprensa, que avaliam “caso a caso” a situação de quem deseja migrar seu financiamento para outro banco. De forma geral, a intenção é sempre reter o cliente que procura a concorrência.

Neste cenário, instituições menores também lutam para conquistar uma fatia maior do mercado. O Banco de Brasília (BRB), que hoje tem atuação concentrada no Distrito Federal, registrou crescimento de 368% do crédito imobiliário ao longo de 2019. “Tivemos 228 contratos de portabilidade apenas no segundo semestre de 2019”, disse o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. “Hoje, a distribuição está quase meio a meio, entre novos contratos e contratos de portabilidade”.

De acordo com Costa, o crédito imobiliário é estratégico. “Entendemos que o crédito imobiliário é um produto especial, que traz um relacionamento de longo prazo. Ele permite ampliar o relacionamento com o banco e o consumo de outros produtos”, afirma.

Para os próximos meses, a meta do BRB é lançar novos produtos, como os contratos prefixados e indexados ao IPCA, inclusive para quem deseja fazer a portabilidade para o banco.

Fonte: Federação dos Bancários de Santa Catarina

União conclui venda de ações excedentes do Banco do Brasil

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A União concluiu a venda das ações excedentes do Banco do Brasil (BB) em poder do governo. A operação, que arrecadou R$ 1,06 bilhão, ocorreu na última quinta-feira (23), mas só foi divulgada no dia 27 pelo Ministério da Economia.

Ao todo, foram vendidas 20.785.200 ações ordinárias que excediam o limite necessário para a União manter a condição de maior acionista do banco. A operação não afetará o controle da instituição financeira pelo governo.

Em nota, o Ministério da Economia informou que a venda das ações segue a política de desinvestimentos e de redução do tamanho do Estado definida pelo governo. Segundo a pasta, o dinheiro retornará aos cofres públicos, podendo ser usado para reduzir a dívida pública ou fazer investimentos, como obras públicas.

Neste ano, o governo quer vender cerca de R$ 150 bilhões de participações da União em empresas. A venda das ações excedentes do Banco do Brasil tinha sido incluída no Programa Nacional de Desestatização (PND) em 22 de agosto do ano passado. Os papéis estavam depositados no Fundo Nacional de Desestatização, operado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: Agência Brasil

Bancos brasileiros eliminaram quase 10 mil postos de trabalho em 2019

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O setor bancário brasileiro eliminou 9.463 postos de trabalho em 2019. Somente em dezembro foram extintas 680 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério da Economia. Fechamento de posto de trabalho caracteriza a extinção de uma vaga (demissão de um trabalhador sem que outro seja contratado para a mesma função).

Além do fechamento de postos de trabalho, um dos setores mais lucrativos da economia do país também ganha com a redução salarial. Os 44.963 bancários demitidos durante o ano ganhavam em média R$ 7.138. Já os 35.500 admitidos no período foram contratados ganhando R$ 4.564. Ou seja, em 2019 os trabalhadores foram contratados ganhando 36% menos do que os demitidos.

“Embora a mídia e as agências de classificação de risco não admitam, porque priorizam o lado do mercado e não a realidade dos trabalhadores, tem filhos e pagam contas, a economia continua ruim. A renda está diminuindo e a informalidade aumentando. Por sua vez, os bancos estão lucrando cada vez mais e investindo cada vez menos na geração de emprego”, critica Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e bancária do Bradesco.

Até setembro de 2019 (o lucro do quarto trimestre ainda não foi divulgado), os cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) lucraram R$ 80 bilhões, aumento de 23,6% em relação ao mesmo período de 2018. Essas cinco instituições financeiras representam 90% do total de empregos no setor bancário.

“Os bancos deveriam cumprir com sua função constitucional de concessão pública e atuar no interesse da sociedade por meio da abertura de mais postos de trabalho a fim de diminuir o desemprego que atinge mais de 12 milhões de pessoas, e também para atender melhor a população e diminuir a sobrecarga de trabalho que gera tantos adoecimentos na categoria bancária”, afirma Neiva.

Desigualdade de gênero persiste e aumenta

Entre os gêneros, a desigualdade continua. Em 2019, as mulheres foram contratadas ganhando em média R$ 3.893, 76% do salário dos homens admitidos (R$ 5.140). As demitidas ganhavam R$ 6.062 em média, 74% do salário médio dos dispensados (R$ 8.174).

No recorte do mês de dezembro, as bancárias foram admitidas com média salarial de R$ 3.678, 77% da média dos homens admitidos (R$ 4.775). As demitidas ganhavam R$ 6.368 em média, 77% do que recebiam na média os dispensados (R$ 8.260).

“Apesar de mais escolarizadas que os homens que atuam no setor, as bancárias ganham salários menores e possuem maior dificuldade de ascensão profissional, o que constata o machismo estrutural no setor bancário”, denuncia Neiva.

Na última Campanha Nacional Unificada dos Bancários, em 2018, a categoria conquistou a realização de um novo Censo da Diversidade. No primeiro trimestre será realizada uma mesa de igualdade de oportunidades entre os Sindicato e a Fenaban para discutir os dados do censo e as ações que o movimento cobra para combater as desigualdades no setor .

O censo é uma ferramenta importante que auxiliará na construção de demandas a fim de combater as desigualdades de gênero e raça no setor bancário e para a promoção de políticas de igualdade de oportunidades para mulheres, PCDs (pessoas com deficiência) e negros.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ex-diretor financeiro da BrasilPrev é o novo executivo da Previ

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Marcelo Otávio Wagner é o novo diretor de Investimentos da Previ, em substituição ao ex-diretor Marcus Moreira de Almeida, que ocupava o cargo desde 2015. Marcelo, indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga, foi nos últimos dois anos diretor financeiro da BrasilPrev, onde também exerceu a função de superintendente de Planejamento e Riscos de Investimentos por dez anos.

Funcionário de carreira do BB, onde tomou posse há 27 anos, Marcelo é graduado em Administração e pós-graduado em Finanças. Antes de trabalhar na BrasilPrev, Marcelo atuou no BB Londres e na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil.

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Confira a breve conversa que tivemos com o novo diretor:

Qual é a sua visão da Previ?

Acompanho a Previ há muitos anos, principalmente depois de ter ido trabalhar na BrasilPrev. A Previ é a entidade mais respeitada entre as fechadas, além de ser a maior. É um desafio muito grande trabalhar aqui, fico muito honrado de fazer parte do time. Especialmente agora, em que estruturalmente o país está com o cenário econômico de taxa de juros e inflação bastante baixas. Temos o desafio do Plano 1, que é de pagamento de benefício; o desafio do Previ Futuro, que é de acumulação previdenciária; e o do Previ Família, que é um projeto novo e tão bacana. Muita coisa vai acontecer nesse segmento e fico feliz de estar fazendo parte da Previ neste momento.

Quais experiências você gostaria de destacar na sua carreira?

Antes de entrar no Banco do Brasil trabalhei em outras empresas, inclusive em bancos. Ingressei no BB em 1992, trabalhei em agências e depois em uma área de crédito, e de lá fiz uma carreira técnica, fui para Brasília, de Brasília eu fui para Londres, assumi a agência de Londres. Quando voltei para o Brasil tive a oportunidade de ingressar na BrasilPrev. Fiquei lá 12 anos e vi esse setor crescer assustadoramente nos últimos 10, 15 anos. Na BrasilPrev pude trabalhar na estruturação da carteira de investimentos, que cresceu de R$ 13,8 bilhões para R$ 295 bilhões nesse período. Agora estou muito feliz de estar mais uma vez aprendendo aqui na Previ.

Qual será o desafio do Previ Família?

Acho que o desafio do Previ Família é um desafio previdenciário do Brasil, não só da Previ. O brasileiro poupa pouco, e com esse fenômeno da longevidade o plano de previdência é um item absolutamente indispensável nas famílias. O desafio é de aculturamento, de manutenção. A previdência precisa de disciplina, e a disciplina precisa ter uma parceria muito grande entre o provedor do plano, no nosso caso a Previ, e o participante. Os maiores desafios do Previ Família são diferentes dos do Previ Futuro, em que o associado conta com a participação do patrocinador, o que torna a adesão mais incentivada e facilitada do que a do Previ Família. Vamos ter um desafio bastante grande de difusão da cultura previdenciária e de disciplina para manter os participantes no plano.

Você tem alguma mensagem para os associados?

Também sou associado da Previ, do Plano 1. É uma honra enorme poder dar uma contribuição para essa Entidade. A Previ é a entidade previdenciária mais longeva que tem no Brasil, mais estruturada. É uma honra enorme poder trabalhar e ajudar o time que já está aqui construindo, especialmente neste momento de cenário econômico diferente, que tenho chamado de “novo normal”. Não estamos acostumados, mas esse cenário vai perdurar por bastante tempo. Vamos ter de mudar bastante a maneira como fazemos investimentos. É uma honra poder contribuir e trabalhar para os associados.

Fonte: Previ

Banco do Brasil traça estratégia de olho em rivais privados

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O Banco do Brasil planeja uma série de iniciativas para competir melhor com rivais privados, depois que o presidente Jair Bolsonaro descartou planos de privatizar a instituição, de acordo com quatro pessoas familiarizadas com o assunto. O plano inclui alterar as regras de emprego para facilitar a contratação e demissão de funcionários do banco e remover algumas restrições salariais, manter dividendos em patamares elevados a partir da venda de ativos e fechar parcerias com fintechs e outras startups, disseram essas pessoas, que se recusaram a ser identificadas porque o plano ainda não é público.

As iniciativas foram aprovadas pelo conselho de administração do banco, afirmaram duas das fontes. O jornal Valor Econômico divulgou, na quinta-feira, o plano do banco de formar joint ventures com fintechs, mas os outros detalhes não foram informados anteriormente.

Alguns pontos do plano ainda dependem de aprovações do governo para avançar e podem ser de difícil aprovação política, além de enfrentar resistência dos quase 94 mil empregados do Banco do Brasil, como é o caso das mudanças salariais e nas regras de demissão.

As fontes disseram que as conversas com o Ministério da Economia sobre regras de emprego começaram no ano passado e que qualquer mudança provavelmente se aplicaria a outras empresas controladas pelo Estado. No entanto, o resultado dessas discussões permanece incerto.

O Banco do Brasil se recusou a comentar o assunto. O Ministério da Economia negou que mudanças na forma como as empresas estatais contratam e demitem estejam em discussões. Mas duas fontes do ministério disseram à reportagem que as conversas estão acontecendo na secretaria especial de Desestatização, comandada por Salim Mattar. Uma dessas fontes acrescentou que as discussões são preliminares.

Falhas em promessas

O plano do Banco do Brasil para ganhar competitividade ilustra como a realidade da política brasileira torna mais lenta a agenda do presidente Bolsonaro. Ele assumiu como presidente em janeiro de 2019 com a promessa de reduzir o papel do governo na maior economia da América Latina, mas tem falhado em algumas promessas.

Logo após assumir o cargo, seu governo instalou uma nova administração no Banco do Brasil, o segundo maior banco do País em ativos, com um valor de mercado de R$ 146 bilhões, além de iniciar uma série de desinvestimentos.

Hélio Magalhães, que anteriormente chefiava o Citigroup e a American Express no Brasil, foi nomeado presidente do conselho. Rubem Novaes, economista formado na Universidade de Chicago e acadêmico a maior parte de sua vida, assumiu a presidência-executiva.

A administração do banco defendeu publica e privadamente, e também por meio do Ministério da Economia, que o governo precisava deixar sua posição de controlador no banco para permitir que ele competisse melhor com rivais como o Itaú Unibanco, Bradesco e Banco Santander Brasil. A avaliação da alta cúpula do Banco do Brasil é de que a instituição poderia rapidamente ficar atrás de tais rivais se não fosse ágil em oferecer aos clientes novos produtos, trazer mais tecnologia e reter e contratar talentos.

Bolsonaro, no entanto, rejeitou a ideia, em parte, por acreditar que enfrentaria oposição de membros do Congresso cujos integrantes representam áreas que dependem fortemente da instituição, disse uma das fontes. O Banco do Brasil é o maior banco do País em crédito rural e, muitas vezes, é dono da única agência de cidades pequenas.

Bolsonaro não se pronunciou imediatamente sobre o assunto. Em dezembro, o presidente disse a jornalistas que as discussões sobre a privatização do banco eram um assunto encerrado. (Reuters)

Fonte: Diário do Comércio

Cielo: Bradesco e Banco do Brasil lançam “operação resgate”

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A Cielo (CIEL3) passará a dar maior ênfase para defender a última linha do resultado a partir de 2020, após ter tido forte compressão das margens no ano passado para manter a liderança nos segmentos mais disputados do mercado de adquirência, disse o presidente-executivo da companhia nesta terça-feira.

“Neste ano, com nossa estratégia mais consolidada, vamos buscar mais o resultado”, disse Paulo Caffarelli a jornalistas durante apresentação dos resultados do quarto trimestre.

A declaração pode representar uma mudança significativa de rota da maior companhia de meios de pagamentos do país, que em 2019 teve outra rodada de forte queda do lucro, enquanto tenta defender participação de mercado em um segmento com cada vez mais concorrentes.

Segundo Caffarelli, ainda não é possível afirmar que não haverá redução de preços, mas os números do mercado mostram que esse movimento foi suavizado mais recentemente, após ter atingido um pico no primeiro semestre de 2019.

A empresa anunciou na noite de segunda-feira que seu lucro do ano passado caiu pela metade em relação a 2018, estendendo uma tendência que já dura cerca de uma década.

Para o executivo, porém, a Cielo já vem crescendo mais rápido nos segmentos do pequeno varejo, mais rentáveis, nos últimos dois trimestres. A continuidade dessa tendência ajudará a melhorar o resultado, pontuou.

Um elemento que pode ajudar a reduzir a pressão sobre as margens, segundo Caffarelli, foi um acordo assinado com os bancos sócios da Cielo, Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).

O acordo muda a política de remuneração paga pela Cielo a partir das receitas obtidas na operação de adquirência de compras pagas com cartões. Na prática, o ajuste implica mudança do gatilho para repasse de prêmios aos bancos, que agora dependerá mais da qualidade das receitas obtidas.

“Tivemos a compreensão dos bancos, que entenderam que a realidade na política de margens no setor mudou.”

Por volta das 14:33, as ações da Cielo avançavam 2%, a 7,14 reais, enquanto o Ibovespa subia 1,3%.

Analistas do Credit Suisse destacaram em nota a clientes que os novos termos do acordo entre Cielo, Bradesco e BB para a remuneração de seus serviços de distribuição foram melhores do que o esperado e devem reduzir significativamente os custos com descontos em 2020.

Ainda assim, esperam revisão para baixo nas estimativas de lucros e reiteraram recomendação ‘underperform’ para as ações, com preço-alvo de 6 reais.

Fonte: Money Times

BB abre conta para receber doações a atingidos pela chuva em MG

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O Banco do Brasil (BB) informou, nesta segunda-feira (27), que abriu uma conta para receber doações que irão ajudar pessoas atingidas pelas enchentes em Minas Gerais.

O estado tem 101 cidades em estado de emergência por conta das chuvas. Segundo o último balanço da Defesa Civil, 45 mortes foram registradas no estado, mais de 12 mil pessoas estão desalojadas e há 2.557 desabrigados.

Os dados da conta são:

Agência — 1607-1
Conta — 80.000-7 (FBB Enchentes MG)
CNPJ — 01.641.000/0001-33
O banco aprovou um plano emergencial que também vai prestar apoio a funcionários e clientes dos locais atingidos e enviar uma agência móvel para reforçar o atendimento no estado.

Segundo o BB, 24 pontos de atendimento foram impactados em Minas Gerais. Destes, 3 não estão funcionando; 5 ficaram alagados e devem ser reabertos ainda nesta segunda-feira e 16 estão abertos, mas em pontos com chuvas ainda constantes.

Fonte: G1

Bancos deverão avisar BC sobre depósitos a partir de R$ 2 mil

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O Banco Central (BC) reduziu para R$ 2 mil os depósitos em dinheiro vivo que deverão ser notificados à autarquia pelas instituições financeiras. Hoje, os bancos precisam avisar o BC sobre qualquer valor a partir de R$ 10 mil.

A nova regra foi publicada nesta sexta-feira (24/01/2020) no Diário Oficial da União (DOU). A circular vai entrar em vigor em 1º de julho de 2020.

“No caso de operações com utilização de recursos em espécie de valor individual superior a R$ 2 mil, as instituições referidas no art. 1º devem incluir no registro, além das informações previstas nos arts. 28 e 30, o nome e o respectivo número de inscrição no CPF do portador dos recursos”, explica o texto.

A medida faz parte de uma série de ações promovidas pelo Banco Central contra a prática dos crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens.

Foram definidos também prazos específicos para as etapas de monitoramento, seleção, análise e comunicação.

“Os aprimoramentos na regulamentação buscam dar maior eficiência e efetividade aos procedimentos adotados na prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLDFT)”, explicou o BC, em nota.

Fonte: Metrópoles

Em ano “ruim”, ações de bancos podem subir 32%, diz Credit Suisse

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Os bancos brasileiros não terão muito o que comemorar neste ano, mesmo diante da expectativa de que a economia cresça 2,5%, o consumo se fortaleça e, com ele, a concessão de crédito. A avaliação é do Credit Suisse, que cortou os preços-alvos de Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11).

“Cortamos nossas projeções para o LPA (Lucro por Ação) em média 8% para 2020 e 10% para 2021 para os ‘quatro grandes’”, afirmam os analistas Marcelo Telles, Otavio Tangarelli e Alonso Garcia, que assinam o relatório.

Assim, o preço-alvo do Itaú Unibanco baixou de R$ 45 para R$ 44; o do Bradesco, de R$ 46,67 para R$ 46; e o do Santander, de R$ 56 para R$ 54. O Banco do Brasil (BBAS3) foi o único, cujo preço-alvo subiu – de R$ 68 para R$ 72.

As recomendações, contudo, seguem de outperform (desempenho esperado acima da média de mercado) para Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco. Já o Santander foi promovido de neutro para outperform.

Transição

De qualquer modo, o corte nas projeções reflete a avaliação do Credit Suisse de que o desempenho das instituições não corresponderá totalmente à retomada da economia.

“2020 deve ser um ano de transição para os bancos brasileiros, com o crescimento das primeiras linhas [do balanço] e os ganhos não impulsionados plenamente pelo ciclo positivo de expansão do crédito”, afirma o relatório.

Isso significará, segundo os cálculos dos analistas, que os lucros apresentarão uma “modesta expansão de 2,6%”, em relação a 2019. Outro número destacado é o ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido, na sigla em inglês) dos quatro, que baixou 300 pontos-base para 2020 e 160 pontos para o retorno de longo prazo. O ROE médio esperado para este ano é de 18,75%.

“Acreditamos fortemente que 2020 será o ponto baixo da lucratividade dos bancos, numa transição para um 2021 melhor”, diz o Credit Suisse. O banco suíço enxerga seus pares brasileiros debatendo-se entre duas forças nos próximos meses.

Prós e contras

Do lado positivo, estarão o lucro líquido gerado por juros, que se beneficiará com um longo crescimento de dois dígitos, um mix mais rico de empréstimos, melhores resultados da gestão de ativos e passivos, decorrentes da menor taxa Selic. A alta das tarifas também deve favorecer os bancos.

Do lado negativo, o Credit Suisse lista a reprecificação da carteira de crédito baseada em juros fixos, aumento da CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido) de 15% para 20%, e a exposição às turbulências da América Latina.

Os vencedores serão aqueles que souberem, mais do que nunca, gerenciar custos. Para o Credit Suisse, cortar gastos compensará temporariamente o crescimento “mais modesto” das receitas neste ano; e manter a competitividade diante do avanço das fintechs e dos bancos médios – desde que parte desses cortes seja repassada para os clientes.

Feitas as contas, apesar de todos os problemas pela frente, os bancos ainda são uma opção atraente para quem quer lucrar com as suas ações, de acordo com os analistas. “O setor oferece um potencial de alta de 32% sobre os níveis atuais”, afirmam. Como comparação, na média, o mercado espera uma alta de 15% no Ibovespa, o principal indicador da B3 (B3SA3) neste ano. Imagine, se este fosse um ano com tudo a favor dos bancos brasileiros.

Fonte: Money Times

Brasileiro paga média de R$ 715 ao ano em taxa de bancos e cartão

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Um valor elevado pode ter sido gasto por muitos brasileiros no ano passado somente com tarifas de bancos. Exemplo disso é a anuidade do cartão de crédito e a mensalidade da conta corrente.

Em média, as pessoas pagaram R$ 375,97 para manter a conta corrente ativa. Assim, o valor equivale a cerca de R$ 31 por mês.

Com a anuidade do cartão de crédito, por sua vez, a despesa média dos usuários ficou em R$ 339,34 por ano. Isso se traduz em R$ 28 por mês.

Os números são de pesquisa do Guiabolso, aplicativo de gestão financeira. Foram analisados os ganhos e gastos de 151 mil usuários do país.

O relatório destaca, ainda, o valor pago em taxas de transferência de valores (TED ou DOC – média de R$ 159). Também, entre tarifas e saques, o valor foi de R$ 35 e extratos de R$ 6.

Para usar de forma consciente

Especialistas apontam que nem sempre esses serviços são dispensáveis, mas é preciso analisar caso a caso. Assim, é preciso sempre avaliar as opções do mercado financeiro.

Para reduzir os gastos com tarifas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que os clientes observem se o pacote de serviços contratado é o mais adequado para o perfil deles, dessa maneira, evitam o gasto desnecessário.

No caso da conta corrente, por exemplo, é fundamental que o cliente se conheça em termos de gastos e de que serviços bancários vai precisar ao longo dos 30 dias.

O site da Febraban disponibiliza também um sistema que permite aos clientes fazer consultas, pesquisas e comparações das tarifas de produtos e serviços cobradas pelos bancos.

Com a anuidade do cartão de crédito, por sua vez, a despesa média dos usuários ficou em R$ 339,34 por ano. Isso se traduz em R$ 28 por mês.

Os números são de pesquisa do Guiabolso, aplicativo de gestão financeira. Foram analisados os ganhos e gastos de 151 mil usuários do país.

O relatório destaca, ainda, o valor pago em taxas de transferência de valores (TED ou DOC – média de R$ 159). Também, entre tarifas e saques, o valor foi de R$ 35 e extratos de R$ 6.
Para usar de forma consciente

Especialistas apontam que nem sempre esses serviços são dispensáveis, mas é preciso analisar caso a caso. Assim, é preciso sempre avaliar as opções do mercado financeiro.

Para reduzir os gastos com tarifas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) recomenda que os clientes observem se o pacote de serviços contratado é o mais adequado para o perfil deles, dessa maneira, evitam o gasto desnecessário.

No caso da conta corrente, por exemplo, é fundamental que o cliente se conheça em termos de gastos e de que serviços bancários vai precisar ao longo dos 30 dias.

O site da Febraban disponibiliza também um sistema que permite aos clientes fazer consultas, pesquisas e comparações das tarifas de produtos e serviços cobradas pelos bancos.

Fonte: Diário da Manhã

AGEBB vai lançar candidatos próprios aos conselhos do Economus em 2020

Publicado em: 28/01/2020

Entre os dias 6 e 17 de abril o Economus – Instituto de Seguridade Social realizará eleições para definir seus novos membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal. Serão eleitos apenas dois representantes para o Conselho Deliberativo e um para o Fiscal, além de seus respectivos suplentes. Durante reunião em São Paulo, a diretoria da AGEBB definiu que a associação apresentará candidatos próprios em ambos os pleitos deste ano.

Os eleitos terão mandato de quatro anos. As inscrições dos candidatos estão abertas desde a segunda, 27, e encerram-se às 18 horas do próximo dia 14 de fevereiro. Para demonstrar de forma transparente todo o processo eleitoral e suas etapas regulamentares, foi criada uma página exclusiva para as Eleições 2020. A definição dos candidatos da AGEBB ocorre nos próximos dias.

O Conselho Deliberativo é o órgão de decisão e orientação superior do Economus, responsável pelas principais decisões que impactam o presente e o futuro dos Participantes e Assistidos. Ele reúne seis membros titulares e outros seis suplentes. O Conselho Fiscal, por sua vez, é o órgão de controle interno responsável por zelar pela gestão econômico-financeira e o cumprimento das regras de governança. Analisa e aprova os balancetes, emite pareceres sobre o balanço, aponta deficiências, avalia adequação de hipóteses atuarias e execução orçamentária, entre outras atribuições. Ele é integrado por, no máximo, quatro membros titulares e quatro suplentes.

Nas Eleições Economus de 2018 um total 19.732 eleitores poderiam votar. Mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na corrida do Conselho Fiscal. Também foram registrados, respectivamente, 2,11% de votos em branco e 4,88% de nulos no primeiro pleito e 3,09% em branco e 5,5% de nulos, no segundo. E não votaram para o Conselho Deliberativo 45,98% dos eleitores e para o Conselho Fiscal, 46,05%.

O Economus oferece aos participantes rendas suplementares às do INSS, para aposentadoria e em casos de doença, invalidez ou morte. Além disso, administra os planos de saúde subsidiados pelo banco patrocinador e concede empréstimos exclusivos aos participantes.

Fonte: AGEBB

Banco do Brasil anuncia trocas na diretoria executiva

Publicado em: 24/01/2020

Banco do Brasil (BBAS3) comunicou, nesta quarta-feira (22), que o Conselho de Administração aprovou a eleição dos senhores Felipe Guimarães Geissler Prince, Julio Cesar Rodrigues da Silva e Marco Túlio de Oliveira Mendonça como membros da Diretoria Executiva.

Isso por causa da renúncia de Simão Luiz Kovalski ao cargo de Diretor Comercial Varejo, bem como em virtude das adequações organizacionais na estrutura do Banco, aprovadas pelo Conselho de Administração no mês passado.

Após a decisão do Conselho, a diretoria executiva ficou composta da seguinte forma:

  • Marco Túlio de Oliveira Mendonça para o cargo de Diretor de Produtos Pessoa Física
  • Julio Cesar Rodrigues da Silva para o cargo de Diretor Comercial Varejo
  • Felipe Guimarães Geissler Prince para o cargo de Diretor de Crédito.

Fonte: Eu Quero Investir

Reestruturação ameaça funções e papel social da Caixa

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Com argumentos como “alinhamento da Matriz com a Rede” e “garantia do padrão na execução das diretrizes corporativas”, a direção da Caixa prepara uma nova reestruturação que, se concretizada, irá extinguir funções, alterar a estrutura do banco e afetar sua função social.

Segundo informações da direção do banco, a reestruturação reduzirá o número de Superintendências (Sure) de oito pra seis (as Sure passarão a se chamar Superintendências Nacionais de Varejo – SUV). As superintendências regionais também serão reduzidas das atuais 84 pra 54. Em São Paulo serão reduzidas das atuais 18 para nove.

Dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e da Apcef/SP percorreram, nesta quinta-feira 23, todas as SRs da capital paulista, além da SR do ABC, para alertar sobre mais esse risco à Caixa e aos empregados.

“É um desrespeito com os empregados, que estão bastante apreensivos com a notícia de mais uma etapa da reestruturação que vem sendo promovida desde 2016 e que já resultou no descomissionamento de centenas de empregados”, protesta Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).

O Sindicato cobra da direção do banco a implantação de uma mesa para discutir os impactos resultantes da reestruturação e o respeito aos empregados.

Importante frisar que a Caixa está apresentando essa reestruturação. Por isso, o Sindicato pede que os empregados dêem suas opiniões sobre as mudanças, que serão levadas à direção da Caixa, mantendo o sigilo dos bancários que opinarem.

O resultado da reestruturação – que já vem sendo implantado desde 2016 – é uma incógnita. Mas analisando este processo que visa a segmentação e a verticalização (priorização de clientes de rendas mais elevadas), e que prometia o fortalecimento da Caixa frente à concorrência, o que se verificou foi exatamente o contrário: o banco público perdeu mercado para os bancos privados. O Santander e o Itaú, por exemplo, ganharam espaço no mercado de crédito, com destaque para o empréstimo imobiliário.

Aliado a isso, o lucro da Caixa tem dependido cada vez menos das operações bancárias, como oferta de crédito, e mais da venda de ativos e de operações de tesouraria, como venda de títulos (ITVM), e comercialização de ações (Petrobras), ou com a imposição de um teto de gastos para o Saúde Caixa.

A direção do banco também nega que a venda de ativos significa a privatização do banco. “Na verdade é uma sabotagem ao banco público, porque por um lado se cria uma narrativa de que a venda de ativos irá capitalizar o banco, mas por outro, se descapitaliza o banco passando para o Tesouro o capital adquirido com a venda de ativos, como o que a direção pretende com o IHCD”, alerta o dirigente.

“Os empregados encaram um cenário de incertezas diante da sinalização de um novo aprofundamento da reestruturação que, ao que tudo indica, irá resultar em mais descomissionamentos e em um encolhimento ainda maior da Caixa. É fundamental que os trabalhadores se posicionem sobre o processo e se mobilizem”, afirma Dionísio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Após aprovação em estatuto, Banco do Brasil paga recursos devidos à Cassi

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O Banco do Brasil pagou nesta segunda-feira (20) os recursos que devia à Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) em decorrência das alterações promovidas no estatuto da entidade, após consulta aos associados, realizada entre os dias 18 a 28 de novembro de 2019. As informações são da Contraf.

“Havia um grupo de funcionários que estava apreensivo, com medo de que o banco se negasse a efetuar o pagamento dos valores estipulados no novo estatuto da Cassi, que foi autorizado pelo banco e aprovado pelos associados”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Esta apreensão acabou gerando boatos de que o banco não iria cumprir o acordo”, completou.

A aprovação do novo estatuto da Cassi garantiu o aporte imediato pelo banco de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), elaborou um boletim e divulgou diversos textos para esclarecer os associados sobre as alterações do estatuto.

Fukunaga explicou que a demora ocorreu devido as negociações que são realizadas entre o banco e a Cassi sempre que há a necessidade repasses de recursos devido a acordos de convênios.

Os recursos pagos pelo BB são decorrentes de três convênios entre o banco e a Cassi, referentes à taxa de administração e a parte do banco sobre os dependentes, ambos retroativos a janeiro de 2019, assim como aqueles devido para arcar com os custos do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI), aprovados por unanimidade pela diretoria e pelo conselho deliberativo da Cassi

“A demora no pagamento é decorrente da negociação dos acordos, prevista no artigo 88 do estatuto da Cassi, que diz que ‘as obrigações e direitos atribuídos por este Estatuto ao Banco do Brasil S.A., na condição de patrocinador do Plano de Associados, e à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil devem ser formalizados por convênio/contrato entre estes e a Cassi’”, disse Fukunaga. “A apreensão dos funcionários também é compreensível. Mas, os boatos, em muitos casos são maldosos. Surgem, na maioria das vezes, de pessoas e entidades que têm interesses escusos, que não se preocupam com o real interesse dos funcionários e não medem as consequências dos seus atos, mesmo que estes possam vir a prejudicar à Cassi”, criticou Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Juntos, BB Caixa e BNDES devem vender mais de R$ 60 bi em ativos no 1º semestre

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Os bancos públicos terminarão 2020 com a carteira de ativos ainda mais enxuta no segundo ano do governo de Jair Bolsonaro. Juntos, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) devem vender, só no primeiro semestre, volume superior a R$ 60 bilhões. Se confirmado, será mais do que um terço, em valores, das privatizações esperadas pelo governo este ano, ao redor de R$ 150 bilhões.

Em 2019, os três bancos públicos venderam R$ 36,5 bilhões em ativos, conforme balanço divulgado nesta semana pelo secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar. Apesar da expectativa de que essas instituições continuem diminuindo de tamanho, ele voltou a reforçar que o governo não pretende privatizar determinadas empresas, entre elas BB, Caixa e Petrobras.
Após a Caixa ter vendido, sozinha, R$ 15 bilhões em participações diretas em empresas como Petrobras e BB, a promessa é de que esse movimento seja acelerado neste ano. O processo ganhará musculatura com a venda de parte dos ativos detidos pelo BNDES, que colocou no centro de sua estratégia a redução da carteira de renda variável.

A Caixa, ao longo deste ano, não quer perder o ritmo de vendas e promete superar o feito de 2019. Considerando todos os desinvestimentos feitos, incluindo as participações do FI-FGTS, o banco vendeu cerca de R$ 26 bilhões. Sem revelar a meta para 2020, o presidente do banco, Pedro Guimarães, disse, em entrevista recente ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o foco é entregar número “muito maior”.

Desinvestimentos

Além da Caixa, o BNDES está em plena mudança de trajetória e busca reduzir sua carteira de renda variável, de mais de R$ 100 bilhões. No plano está trabalhar mais em setores como saneamento e iluminação pública, além de infraestrutura.

No fim do ano passado, o BNDES deu a largada em seu processo de desinvestimento com a venda da fatia na Marfrig, iniciando a saída das chamadas “campeãs nacionais” e embolsou R$ 2 bilhões.

Para os analistas da S&P Global Ratings, Cynthia Cohen e Sergio Garibian, a agenda contínua de desinvestimentos dos bancos públicos no governo Bolsonaro é positiva. “A diminuição da influência dos bancos públicos é positiva para diminuir distorções que as instituições podem acrescentar no sistema financeiro e na economia”, dizem.

Já para o mês que vem, o BNDES prepara uma oferta de ações no Brasil e Estados Unidos para se desfazer das ações com direito a voto (ordinárias) na Petrobras, em uma operação de cerca de R$ 23,5 bilhões. Ainda na estatal, o BNDES venderá suas ações ordinárias em operações em Bolsa. Só aí o banco possui mais de R$ 30 bilhões, mas as vendas devem ocorrer sem pressa, para não pressionar o valor do papel. Na fila para este ano estão ainda Copel e Tupy.

Bancos de investimento

Desde o ano passado essas vendas vêm animando os bancos de investimento, que tiveram em 2019 um de seus melhores anos em termos de receitas.

Para 2020, a projeção dos banqueiros é ainda mais positiva, com estimativa de volume recorde de ofertas de ações, que nas casas mais otimistas já é previsto em R$ 200 bilhões, muito por conta das ofertas capitaneadas pelos bancos públicos.

Ao longo de 2019, o braço de participações do banco de fomento, o BNDESPar, também fez vendas de ações no mercado, como da Petrobrás e da Vale. No total, as vendas somaram R$ 15,9 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL

Fundo responsável por agências do BB deve ser comprado, diz Safra

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Os fundos imobiliários se apresentam como alternativa ao investimento tradicional em renda fixa diante da relação de risco e retorno diminuta. Dentro deste universo, o Safra listou recomendação de compra para o fundo imobiliário BB Progressivo (BBPO11).

O fundo imobiliário é responsável por gerenciar agências bancárias do Banco do Brasil (BBAS3), além do edifício sede do banco em Brasília.

2022

O portfólio é composto por aproximadamente 92,3% de imóveis e 7,7% em ativos financeiros.

Os contratos são 100% atípicos. Neste tipo de acordo, caso haja rescisão antecipada, o inquilino se compromete a pagar todos os aluguéis remanescentes.

Por fim, o vencimento de 100% dos contratos será em novembro de 2022.

Fonte: Money Times

“É evidente que a Caixa está sendo privatizada”

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“É evidente que a Caixa está sendo privatizada”, afirma a representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, Maria Rita Serrano, ao comentar o empenho do governo em se desfazer do controle das empresas públicas. Segundo ela, embora o governo negue que a Caixa Federal faça parte desse processo, são várias as iniciativas que apontam para a privatização: a Caixa se desfez de R$ 15 bilhões em ativos, vendeu ações da Petrobras, do BB, do Instituto de Resseguros do Brasil, o IRB, fez o leilão da Lotex e prepara para este ano a privatização de operações nas áreas de seguros, cartões e loterias.

A tentativa de afastar a Caixa da privatização por parte do governo tem a ver com a imagem do banco público. Pesquisas mostram que a população rejeita a privatização da Caixa. Rita Serrano diz que isso ocorre porque o banco está historicamente ligado à gestão de programas sociais. “A Caixa está presente na vida dos brasileiros há 159 anos, e a população sabe que a privatização significa menor investimento público e piores condições de vida”.

RITA-SERRANO_ELEICAO-CA

Na entrevista para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), a representante dos trabalhadores também destaca que “a realidade é que não existem requisitos de atendimento ao interesse público nessas propostas de venda de ativos. O objetivo do governo é de que os recursos arrecadados sejam repassados ao Tesouro para pagar parte dos juros da dívida pública”. Trata-se, por parte do governo, de uma política de curto prazo, imediatista, reflexo da ausência de um projeto de desenvolvimento para o Brasil.

A área de seguros, a Caixa Seguridade, representa o quarto maior grupo segurador do Brasil, reunindo as participações do banco em seguro, previdência privada, capitalização e consórcio, destaca Rita Serrano. “A pretensão da direção do banco é abrir o capital com a oferta de ações via IPO (Oferta Pública Inicial), o que não é aceitável, porque a Caixa Seguridade tem plenas condições de aproveitar o potencial de expansão do mercado de seguros no Brasil”.

Tudo isso coloca em risco a sustentabilidade da Caixa no longo prazo, adverte Rita Serrano, e os bons resultados que vêm sendo demonstrados pelo banco ocorrem por conta da venda de ativos e não de operações financeiras. Outro problema no processo, segundo ela, é que aumente a pressão por resultados sobre os funcionários, já que a venda de ativos amplia a participação de acionistas no banco.

Confira a entrevista:

O governo anunciou há pouco que pretende realizar a privatização de 300 empresas e promover a venda de ações e ativos, mas excluiu da lista a Caixa, Banco do Brasil e Petrobras. Qual sua avaliação sobre isso?

Minha avaliação é de que essa afirmação não corresponde à realidade. Porque recentemente a Caixa se desfez de R$ 15 bilhões em ativos, vendeu ações da Petrobras, do BB, do Instituto de Resseguros do Brasil, o IRB, fez o leilão da Lotex e prepara para este ano a privatização de operações fundamentais nas áreas de seguros, cartões e loterias. Então é evidente que Caixa está sendo privatizada.

Mas por que o governo insiste em negar que essa privatização ocorre?

Por um motivo simples: a opinião pública. As pesquisas indicam que a sociedade brasileira não quer a privatização, especialmente quando se trata da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa, um banco público, tão importante e gestor de inúmeros programas sociais. A Caixa está presente na vida dos brasileiros há 159 anos, e a população sabe que a privatização significa menor investimento público e piores condições de vida. Além disso, há controvérsias jurídicas que envolvem a questão. O próprio secretário de Desestatização, Salim Mattar, já afirmou, em entrevista recente, que seria necessária uma Medida Provisória (MP) para criar uma empresa com os ativos da Caixa e assim poder vender.

No caso da Caixa, quais os impactos da privatização em áreas como Seguros, Cartões, Loterias?

No caso das loterias já tivemos o exemplo da Lotex. Sabemos que parte do dinheiro arrecadado nas Loterias é reinvestido no País através de fundos sociais, e que uma vez ocorrida a privatização, esse repasse é reduzido ou mesmo extinto. Já em relação à Caixa Seguridade, cuja abertura de IPO (Oferta Pública Inicial) pode ocorrer ainda neste semestre, quero deixar claro que sempre fui contra essa e outras iniciativas de mesmo teor. A realidade é que não existem requisitos de atendimento ao interesse público nessas propostas de venda de ativos. O objetivo do governo é de que os recursos arrecadados sejam repassados ao Tesouro para pagar parte dos juros da dívida pública, via devolução dos IHCDs (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida utilizados em anos anteriores para capitalizar o banco e ampliar sua capacidade de investimento em áreas sociais); esses recursos não serão usados para expandir a atuação da Caixa ou os investimentos públicos. É política de curto prazo, imediatista, reflexo da ausência de um projeto de desenvolvimento para o Brasil.

E em relação ao IPO da Caixa Seguridade?

A Caixa Seguridade, representa o quarto maior grupo segurador do Brasil, reunindo as participações do banco em seguro, previdência privada, capitalização e consórcio. A pretensão da direção do banco é abrir o capital com a oferta de ações via IPO, o que não é aceitável, porque a Caixa Seguridade tem plenas condições de aproveitar o potencial de expansão do mercado de seguros no Brasil, justamente porque conta com uma rede de distribuição ampla e uma das mais robustas capilaridades do País. Para desmistificar o discurso privatista temos bons exemplos de empresas públicas que atuam nessa área: a segunda maior seguradora do mundo é uma chinesa, 70% estatal, a China Life Insurance Company, que com suas subsidiárias forma o maior grupo comercial de seguro na China e é também um dos maiores investidores institucionais daquele país. O mesmo ocorre com a estatal francesa CNP Assurances, que já é parceira da Caixa.

Mas o Banco do Brasil, por exemplo, também vendeu sua área de Seguridade…

Sim, e é um exemplo concreto do que não se deve fazer. A venda de parte das ações do BB Seguridade ocorreu em 2013. Em 2018 foi lamentada por Paulo Caffarelli, que foi presidente do banco entre maio de 2016 até o final do ano passado. Em entrevista à revista IstoÉ ele afirmou: “A gente sente falta da receita recorrente da BB Seguridade. O Bradesco, por exemplo, tem 100% da sua operação de seguridade”. Ainda nessa entrevista destacou que os bancos deveriam evitar vender suas atividades principais ou limitar as vendas a fatias mínimas, para não estancar a geração de resultado futuros e, quando questionado sobre abrir o capital da empresa de cartões, do banco de investimentos ou da gestora de fundos, avaliou que se isso ocorresse “o lucro do ano ia ser maior do que o Itaú, mas seria a pior coisa que eu poderia fazer para a nossa empresa. Lá na frente, a receita vai fazer falta”, sem descartar a possibilidade, no futuro, “de recomprarmos parte do capital da BB Seguridade, quando tivermos capital para isso”. Ou seja, na avaliação do próprio presidente, o BB saiu perdendo.

Além da questão financeira há outros riscos envolvidos?

Existem outros riscos, e o principal deles é o risco para a sustentabilidade da Caixa no médio prazo, a perda de autonomia na tomada de decisões em especial na hora de utilizar os recursos para o desenvolvimento do País. Haverá mais pressão por resultados por parte dos novos acionistas, o que pode gerar também instabilidade política dentro da Caixa e, claro, uma cobrança ainda maior sobre os empregados.

A Caixa vem anunciando que terá seu melhor resultado financeiro este ano. Não é um balanço positivo? O banco não deve ampliar seus investimentos?

Rita – O problema é que boa parte do lucro será resultado da venda de ativos, não de operações financeiras, não são números que se sustentam no médio prazo. Os recursos serão usados para o governo amortizar juros da dívida pública, não proporcionarão investimentos ou geração de emprego.

Especificamente sobre a reestruturação em curso na Caixa, de que forma a conselheira eleita pelos empregados pode atuar em favor deles?

A Caixa fala em mudança na rede de varejo e apresentou suas propostas em dezembro passado, gerando muitos questionamentos. Acredito que a premissa para qualquer alteração deve ser a contratação de mais trabalhadores, ou o resultado será apenas perda de qualidade para empregados, clientes e sociedade. Só nos últimos cinco anos o banco perdeu quase 20 mil funcionários. O que posso adiantar é que essas mudanças anunciadas não foram ainda votadas nos órgãos internos do banco, e que há um posicionamento do movimento sindical no sentido de estar atento e tentar impedir prejuízos. Nesse ano teremos muitos embates, entre os quais questões relacionadas ao plano de saúde e fundo de pensão, além, é claro, da campanha salarial, em que teremos de reivindicar a garantia de nossos direitos e boas condições de trabalho. Meu segundo mandato como conselheira do CA terá início em abril, e vou prosseguir com o mesmo foco adotado até agora, apresentando ações, prestando contas e me posicionando pela defesa do banco público e dos direitos dos empregados.

E no que diz respeito às mudanças causadas pela reforma da Previdência?

É outro desafio em curso. Petrobras e Banco do Brasil já anunciaram que os funcionários que deram entrada no pedido de aposentadoria após a reforma e continuam trabalhando serão desligados, mas as entidades sindicais apontam que nada na legislação determina que parta do funcionário a comunicação da aposentadoria. Na Caixa não ocorreu, até o momento, qualquer determinação oficial sobre o assunto.

Como os empregados devem se posicionar frente a tantos desafios?

A diminuição de investimentos do banco público traz grande impacto para o País. Nas prefeituras, nos governos estaduais… Então é preciso somar forças com parlamentares, prefeitos, governadores, entidades sindicais e associativas para exigir a manutenção da Caixa 100% pública e a volta do país ao caminho do desenvolvimento. Os empregados devem se manter organizados e acompanhar os desdobramentos de tudo que diz respeito ao banco, inclusive ajudando a informar a sociedade, que tem alta estima pela Caixa. De minha parte, reafirmo a disposição de manter sempre aberto um canal de comunicação com todos, para que juntos, sempre juntos, possamos superar os tantos desafios presentes.

Fonte: Rede Brasil Atual

BB zera taxa de custódia para investimento em renda variável

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O Banco do Brasil anuncia nesta segunda-feira, 20, a isenção da taxa de custódia para quem investe em Ações, ETFs e Fundos Imobiliários na bolsa. Além disso, o BB também assume a taxa referente aos custos da B3, deixando de fazer o repasse ao cliente. As condições já estão em vigor e valem para todos que já possuem esses produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios.

A isenção faz parte de um conjunto de medidas em que o BB continua apoiando o desenvolvimento do mercado de capitais, ao mesmo tempo em que aprimora os produtos e serviços que oferece aos clientes. “Após o sucesso da oferta de ações do BB, o Banco se posiciona agora com taxa zero de custódia para renda variável, tendo sempre como foco o que é melhor para nossos clientes”, afirma Rubem Novaes, presidente do BB. “Nossa meta é sermos líderes na distribuição de ofertas públicas no mercado brasileiro”, conclui.

Como reflexo do cenário de baixas taxas de juros, a renda variável passa a ter um papel mais relevante na carteira dos investidores, sendo uma alternativa para melhorar o retorno de suas aplicações. O Banco acredita na tendência do mercado em reduzir custos para investimento na bolsa, priorizando a assessoria qualificada e a busca por melhores rentabilidades para seus clientes, incluindo o pequeno investidor.

Além de atuar para fortalecer o mercado de capitais, a estrutura societária do BB também estimula o aumento da participação das pessoas físicas no mercado de renda variável. Atualmente, 447,3 mil pessoas detêm ações da empresa, o que coloca o Banco do Brasil como uma das organizações com maior número de investidores individuais. Convém destacar que, considerando somente a oferta pública de ações do BB do ano passado, houve a participação de 29.222 pessoas físicas.

O que mudou

Custódia para Ações, ETFs e Fundos Imobiliários: de R$ 15 para R$ 0.

Em 2018, o Banco do Brasil zerou as taxas para custódia de Tesouro Direto, de Títulos Privados (Debêntures, CRI, CRA e FIDIC) e de carregamento dos planos Brasilprev.

B3

Dos R$ 15 que eram cobrados dos clientes até novembro, R$ 8,78 eram repassados para a B3, para valores em custódia até R$ 5 mil; R$ 9,28, para valores acima de R$ 5 mil; e uma parcela variável para valores em custódia acima de R$ 300 mil. O BB assumiu os valores repassados para que seus investidores tenham uma isenção real de custos de custódia.

Carteiras

Em 2019, as carteiras recomendadas de ações pelos analistas do BB Investimentos ficaram entre as principais do país. As carteiras são divulgadas mensalmente no site bb.com.br/carteirasugerida.

Fonte: Banco do Brasil

BB espera acolher R$ 1 bi em propostas durante Show Rural

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O Banco do Brasil é um dos mais antigos participantes e parceiros do Show Rural Coopavel. A expectativa para a edição de 2020, de 3 a 7 de fevereiro, é de recepcionar R$ 1 bilhão em propostas de financiamento. A expectativa foi manifestada na manhã desta quarta-feira durante encontro de superintendentes do banco com a presidência da cooperativa que organiza o evento.

O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, recepcionou o superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Fabrício Casali Reis, o superintendente comercial de Cascavel, Carlos Mohabe Guedes de Carvalho, e o assessor da superintendência comercial local, Fedrigo Raymundi. O Banco do Brasil participa do Show Rural desde a primeira edição, em 1989, quando o evento era um dia de campo – ele seria batizado com o nome que tem ainda hoje apenas cinco anos depois.

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Para bem atender aos visitantes do Show Rural, o Banco do Brasil contará com a colaboração, nos cinco dias, de mais de cem especialistas em agronegócio. As solicitações de crédito poderão ser feitas no próprio estande ou ainda por meio de recursos eletrônicos, como um aplicativo específico mantido pelo banco, informa Fedrigo. As linhas disponíveis são para pecuária, máquinas e implementos, insumos, veículos, investimentos e custeio. Há recursos também para projetos de energia fotovoltaica com taxas e prazos dos mais competitivos.

O evento

O Show Rural Coopavel acontece sempre no início de fevereiro em Cascavel, no Oeste do Paraná. De 3 a 7 de fevereiro de 2020, a expectativa de público é de 250 mil visitantes e de negócios na casa dos R$ 2 bilhões – que são feitos pelas empresas participantes. O número de expositores será de 650.

Fonte: Show Rural

BB elege Marco Túlio de Oliveira Mendonça para Produtos Pessoa Física

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O Conselho de Administração do Banco do Brasil elegeu na terça-feira, 21, Marco Túlio de Oliveira Mendonça para o cargo de Diretor de Produtos Pessoa Física. Hoje, Mendonça é Diretor de Crédito, e anteriormente, ele ocupou o posto de Gerente Regional no Exterior.

Outros dois novos diretores foram escolhidos. Julio Cesar Rodrigues da Silva foi eleito para o posto de Diretor Comercial Varejo, e Felipe Guimarães Geissler Prince foi escolhido como Diretor de Crédito.

Silva, atualmente, é Gerente Geral da Unidade Negócios Varejo e Setor Público, e já foi Superintendente de Varejo no banco público. Prince, atualmente, é Gerente Executivo na Diretoria de Crédito do BB.

Fonte: Terra

BB abre edital para locar usinas de energia solar na Bahia e no Ceará

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O Banco do Brasil (BB) abre edital de licitação para locação de usinas de energia fotovotaica na Bahia (BA) e no Ceará (CE). Os estados são os primeiros do Nordeste a abrigar o modelo adotado pelo BB em outras regiões do país, com instalação, manutenção e distribuição de eletricidade, por meio de recursos sustentáveis e renováveis. As chamadas públicas serão realizadas por pregão eletrônico no dia 03 de fevereiro de 2020, no endereço: www.licitacoes-e.com.br.

A previsão é de que 122 agências baianas e 33 cearenses tenham a sua energia compensada com as novas usinas, proporcionando uma economia de R$ 46 milhões para o caso da Bahia e R$ 10 milhões para o Ceará, ao longo dos 15 anos possíveis do contrato a ser firmado.

Dentre as regras previstas no edital estão a capacidade de geração de energia elétrica de fonte fotovoltaica de no mínimo 8GWh/ano para a Bahia e 2GWh/ano para o Ceará. Outra exigência é a de que o serviço prestado seja locação de sistema de geração distribuída, pelo qual o BB só começará a pagar após o funcionamento das usinas.

A realização dos certames por pregão eletrônico, no dia 03 de fevereiro, começará pelo Estado do Ceará, às 9h30, seguida pelo da Bahia, às 13h.

BB mais sustentável

Com a licitação das usinas na Bahia e no Ceará, o BB chegará a sete unidades de geração de energia solar, em um movimento que começou no ano passado, com a contratação da primeira geradora. Instalada na cidade de Porteirinha (MG) pela EDP Brasil, tem sua inauguração marcada para ocorrer em fevereiro deste ano.

A segunda, localizada na cidade de Araçuaí (MG), está em fase de instalação pela Sices Brasil S.A., também responsável pelas minigeradoras no Distrito Federal (DF) e no Estado de Goiás (GO). Completa o quadro a Yes Energia Solar UFV 01 Ltda, vencedora da licitação para o Estado do Pará (PA).

Fonte: Banco do Brasil

BB é a empresa brasileira mais sustentável do mundo

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Nesta terça-feira, 21, o Banco do Brasil foi reconhecido como um dos bancos mais sustentáveis do mundo, no ranking Global 100, de 2020, da Corporate Knights. O ranking foi divulgado durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. Após uma rigorosa avaliação de 7.395 empresas, com mais de US$ 1 bilhão de receita, o BB ficou na nona posição entre as 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo, sendo a única empresa financeira da América Latina a integrar o índice e a empresa brasileira mais bem colocada.

“Este é mais um resultado que coloca o BB em evidência no cenário internacional, demonstrando a relevância do tema e o compromisso de incorporarmos critérios ambientais, sociais e de governança (ESG – Environmental, Social and Governance -, na sigla em inglês) na estratégia e nos negócios do Banco. Os investidores estão cada vez mais atentos aos fatores ESG em suas análises e decisões de investimento”, destaca o gerente geral da Unidade Relações com Investidores do BB, Daniel Maria.

A conquista é resultado do trabalho integrado do Banco e se soma a outros reconhecimentos, como fazer parte do Dow Jones Sustentability Index da Bolsa de Nova Iorque nas categorias global e mercados emergentes, o FTSE Good Index Series da Bolsa de Londres e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3.

Sobre o Global 100

O Global 100 é um índice anual da Corporate Knights, lançado em 2005, que classifica as empresas pelo desempenho em sustentabilidade, avaliando as dimensões econômica, ambiental e social. O ranking é baseado em dados públicos disponibilizados pelas empresas. A metodologia considera 21 indicadores de desempenho, entre os quais: gestão financeira, de pessoal e de recursos; receita obtida de produtos/serviços com benefícios sociais e/ou ambientais; e desempenho da cadeia de fornecedores.

Do total de 100 empresas do Global 100 em 2020, 49 são da Europa. Os Estados Unidos e o Canadá contam com 29, enquanto 18 empresas são da Ásia. A América Latina tem apenas três membros na lista, todos do Brasil, sendo o BB a única instituição financeira.

Fonte: Banco do Brasil

BNB tem melhor performance entre bancos brasileiros

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O Banco do Nordeste tem o melhor desempenho entre todos os bancos brasileiros, de acordo com estudo publicado pela revista inglesa The Banker, pertencente ao jornal The Financial Times e editada há 94 anos. O levantamento é feito para elencar os melhores bancos, por país, que pertencem ao mercado emergente Brics, composto por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul.

O BNB ficou classificado em primeiro lugar em performance no ranking nacional, além de ficar em segundo colocado em eficiência operacional e em alavancagem.

“Este resultado ratifica nosso propósito de trabalho, em aplicar os recursos públicos que gerimos com o máximo de eficácia e eficiência, seguindo todas as regras de compliance, sempre focados no desenvolvimento da nossa região de atuação, geração de emprego e renda, além da melhoraria do bem-estar das famílias”, afirma o presidente do BNB, Romildo Rolim.

O trabalho realizado pela The Banker analisa o desempenho das instituições em 2018 e as variações com o ano anterior, com destaque para o critério de eficiência operacional. A publicação também ressalta que dos dez bancos brasileiros analisados, apenas três registraram aumento nos lucros no período.

Fonte: Blog do Roberto Araripina

O que esperar para os resultados e para as ações dos grandes bancos?

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Os grandes bancos foram barrados na porta da festa da bolsa. Enquanto o Ibovespa iniciou o ano batendo novos recordes, as ações de Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander começaram o ano em forte queda. A alta do principal índice da B3 só não é maior justamente pelo mau desempenho dos papéis do setor financeiro.

Essa queda representa uma oportunidade de compra ou os bancões devem permanecer como os “patinhos feios” da bolsa? Essa resposta deve ficar mais clara a partir da próxima semana, quando começa a temporada de divulgação de balanços das instituições.

Uma coisa é certa: os lucros bilionários não estão ameaçados. A estimativa média aponta para um resultado combinado de R$ 21,9 bilhões para BB, Itaú, Bradesco e Santander Brasil no quarto trimestre de 2019, um avanço de 12,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

O problema é o que vem (ou pode vir) pela frente. E a previsão é que os bancões naveguem por mares bastante turbulentos neste ano (e nos próximos).

Fintechs crescem e aparecem

Entre os riscos para o futuro dos bancos tradicionais é o avanço das novas empresas de tecnologia financeira (fintechs). Com a disputa pelos clientes ao alcance do celular, as instituições vêm sendo obrigadas a cortar tarifas e taxas para não perderem mais clientes.

Uma ótima notícia para quem é usuário de serviços financeiros, mas péssima para os acionistas. O grande temor dos investidores é que os papéis dos bancões repitam o que ocorreu com a Cielo.

A empresa de maquininhas de cartões controlada por Bradesco e Banco do Brasil perdeu 65% do valor de mercado nos últimos anos em meio à “guerra” nesse mercado.

Se antes faltava tamanho às fintechs para incomodar os bancos, agora já não se pode dizer o mesmo. Que o diga o Nubank, que alcançou neste mês a marca de 20 milhões de clientes. Com o crescimento, a empresa do famoso cartão de crédito roxo já é a sexta maior instituição financeira do país em número de usuários. Ainda falta o lucro, mas essa é outra história…

Outra amostra do poder de fogo dos novos competidores veio da badalada oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da XP Investimentos. A corretora estreou em dezembro na bolsa norte-americana Nasdaq avaliada em US$ 14,9 bilhões – hoje a corretora já tem valor de mercado de mais de US$ 23 bilhões (R$ 96 bilhões, no câmbio de hoje).

Curiosamente, quem mais vem sofrendo na bolsa entre os bancões é o Itaú, que deu uma tacada de mestre ao comprar 49,9% do capital da XP em 2017. O banco deve apresentar um ganho de R$ 1,9 bilhão (antes de impostos) no balanço do quarto trimestre com o IPO da corretora, de acordo com o UBS.

Nada disso, porém, parece animar os investidores. Apenas nos primeiros dias deste ano, as ações preferenciais do maior banco privado brasileiro acumulam queda de 9,13%.

O problema é que, enquanto ganha com a XP, o Itaú perde em outros mercados. No Chile, onde passou a ter uma operação relevante após a compra do Corpbanca, as despesas com provisões feitas após a onda de protestos devem chegar aos R$ 300 milhões, também conforme o UBS.

Está barato, mas…

Com o fraco desempenho, as ações dos bancos negociam hoje com um desconto de 25% em relação ao Ibovespa, nas contas dos analistas do Bank of America (BofA). Então é hora de comprar? Na opinião dos analistas do banco, não.

O BofA inclusive cortou em 8% as estimativas para o lucro dos bancões neste ano. Os analistas também reduziram a recomendação das ações do Itaú para underperform (equivalente a venda) e as do Bradesco para neutra.

Entre as razões para o pessimismo com os resultados está o aumento da alíquota da CSLL cobrada das instituições financeiras – aprovada junto com a reforma da Previdência.

O imposto maior é ruim, mas terá um impacto positivo no quarto trimestre em razão da correção pela nova alíquota dos créditos tributários que as instituições carregam nos balanços.

Outra decisão que vai influenciar negativamente os próximos resultados é o limite imposto pelo Banco Central na taxa de juros cobrada no cheque especial. Em contrapartida, o BC permitiu que os bancos cobrem uma tarifa dos clientes para manter a linha disponível. Mas dos grandes bancos de varejo apenas o Santander decidiu fazer a cobrança.

Os analistas do BofA projetam um aumento de apenas 4% no lucro do banco espanhol e do Bradesco neste ano. Para o Itaú, a estimativa é ainda pior, de queda de 3% nos resultados em 2020.

O Santander Brasil abre a temporada de balanços dos bancões na próxima quarta-feira, dia 29. O Bradesco divulga o balanço no dia 5 de fevereiro. Os números do Itaú saem no dia 10 de fevereiro e os do Banco do Brasil, no dia 13.

A esperança é o crédito

Mais do que os resultados em si, os olhos dos analistas e dos investidores estarão voltados para as projeções que os próprios bancos vão fornecer para o desempenho de suas principais linhas ao longo deste ano.

Uma possível surpresa positiva pode vir das estimativas das instituições para o crescimento do crédito em 2020. Os bancos já vêm acelerando a concessão de financiamentos, principalmente nas linhas mais rentáveis, como o crédito pessoal e linhas para pequenas e médias empresas. O desafio é crescer o suficiente para compensar o efeito da taxa de juros menor.

Outra boa notícia deve vir das despesas com provisões para calotes, que devem se manter controladas diante da tendência de recuperação da economia e da inadimplência em níveis baixos.

Dividendos gordos

Os bancões podem não ser a melhor aposta para o investidor que está em busca de ações de empresas em crescimento. Mas seguem como opção para quem deseja papéis de boas pagadoras de dividendos.

Sem aquisições relevantes no radar, a tendência é que os grandes bancos continuem distribuindo a boa parte dos lucros bilionários aos acionistas.

Pelos cálculos do Bank of America, os bancões devem distribuir quase metade dos lucros em dividendos em 2020, o equivalente a um retorno (dividend yield) 5,7%, acima da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 4,5% ao ano.

Fonte: Seu Dinheiro

Bancos travam guerra silenciosa por clientes na área de crédito imobiliário

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As instituições financeiras travam uma guerra silenciosa pelo cliente na área de crédito imobiliário no Brasil. Entre os cinco maiores bancos do País – Caixa, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander -, nenhum deles aceitou abrir ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) seus números mais recentes sobre portabilidade de crédito. Esses dados são considerados “estratégicos” pelas instituições, ainda mais neste momento em que o mercado de crédito habitacional está se abrindo.

Em 2015, o total de crédito imobiliário que migrou para outra instituição somou apenas R$ 68,93 milhões, considerando todos os bancos do País. No ano passado, até o mês de novembro, essa conta já era de R$ 1,46 bilhão. Os números ilustram somente o início da guerra pelo cliente, em um mercado que possui hoje estoque total de R$ 630 bilhões, considerando o financiamento para pessoas físicas.

A Caixa Econômica Federal, que abarca a maior fatia do crédito imobiliário no Brasil, afirma que tem como prioridade a concessão de novos financiamentos, mas também oferece a portabilidade aos interessados. Quando o cliente solicita a mudança da Caixa para outro banco, a estatal analisa a situação específica.

Bradesco, Santander e Banco do Brasil também afirmaram, por meio de assessoria de imprensa, que avaliam “caso a caso” a situação de quem deseja migrar seu financiamento para outro banco. De forma geral, a intenção é sempre reter o cliente que procura a concorrência.

Neste cenário, instituições menores também lutam para conquistar uma fatia maior do mercado. O Banco de Brasília (BRB), que hoje tem atuação concentrada no Distrito Federal, registrou crescimento de 368% do crédito imobiliário ao longo de 2019.

“Tivemos 228 contratos de portabilidade apenas no segundo semestre de 2019”, disse o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. “Hoje, a distribuição está quase meio a meio, entre novos contratos e contratos de portabilidade.”

De acordo com Costa, o crédito imobiliário é estratégico. “Entendemos que o crédito imobiliário é um produto especial, que traz um relacionamento de longo prazo. Ele permite ampliar o relacionamento com o banco e o consumo de outros produtos”, afirma.

Para os próximos meses, a meta do BRB é lançar novos produtos, como os contratos prefixados e indexados ao IPCA, inclusive para quem deseja fazer a portabilidade para o banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Seu Dinheiro