BB e ACRJ assinam acordo de negociação de dívidas para empresas

Publicado em: 12/03/2020

O Banco do Brasil (BB) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) assinam nesta sexta, 6, acordo de cooperação técnica para o lançamento da campanha “Vem que dá”, voltada para negociação de dívidas das empresas sediadas no estado fluminense. No mesmo evento, o BB anuncia a expansão da rede especializada de atendimento para o público pessoa jurídica (PJ) e ainda a negociação de débitos existentes na linha de crédito BNDES PER, o programa emergencial de reconstrução de municípios afetados por desastres naturais.

Durante o período da campanha, que vai de 09 a 27 de março, o BB vai oferecer propostas pré-aprovadas, com descontos de até 92% para liquidação à vista, de acordo com as condições do cliente e das operações de crédito. Também haverá possibilidade de pagamento a prazo em 36 prestações mensais fixas.

Para divulgar as possibilidades de negociação de dívidas serão realizadas palestras, entre os dias 09 e 17 deste mês, nas seguintes cidades polo: Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Duque de Caxias, Niterói, Volta Redonda, Três Rios, Itaperuna e Campos. No dia seguinte aos encontros, os empresários terão atendimento personalizado e agendado na entidade local onde foi realizada a palestra.

Os empresários com débitos existentes na linha de crédito BNDES PER também poderão repactuar suas operações com taxas, prazos e carências diferenciados.

Ao todo, 21 mil clientes PJ do Banco do Brasil estão aptos a participar das renegociações, que atenderão ainda sócios e coobrigados pessoa física para a negociação de suas dívidas pessoais.

Capacidade ampliada

O BB vai disponibilizar toda sua rede de agências e canais online para acolher as propostas dos clientes, que poderão negociar suas operações em atraso, inclusive ajuizadas. Para ampliar sua capacidade de atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco vai aumentar sua rede especializada, passando dos atuais 64 para 90 pontos, totalizando mais de 450 profissionais capacitados em MPE no Rio de Janeiro.

Durante a campanha, serão oferecidas modalidades de atendimento digital, via Whatsapp, com a hashtag #RenegocieRIO; pelo telefone 4004-0001; pelo SMS (com envio pelo BB para interação digital); pela Internet (banner para interação digital); e ainda e-mail marketing. No modelo físico, o atendimento se dará com especialista em negociação de dívidas nas agências polo e nas entidades locais.

Para a presidente da ACRJ, Angela Costa, a parceria estimula a economia fluminense: “Essa campanha é muito importante, porque as empresas que possuem pendências ficam sem acesso a novos créditos. Assim, junto com o BB, estamos promovendo a reinclusão desses empresários no sistema e, com isso, possibilitando a realização de investimentos para gerar emprego e renda”

“O BB está sempre atento às necessidades dos seus clientes. Por isso, buscamos e oferecemos soluções, fortalecendo o relacionamento negocial, como estamos fazendo agora, ao intensificarmos as negociações de dívidas existentes. E vamos além, no apoio à recuperação financeira de empresas de um dos mais representativos estados do país”, afirma Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil.

Em sua carteira PJ, o BB disponibiliza diversas soluções negociais para as micro e pequenas empresas, que vão desde linhas de capital de giro, antecipação de recebíveis e crédito rotativo, até financiamento de bens de capital e em comércio exterior. O Banco também oferece um portfólio completo em serviços, como cobrança bancária, máquina Cielo e folha de pagamento.

Fonte: Banco do Brasil

BB diz estar preparado para conceder capital de giro a clientes

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Em tempos de incerteza, é comum os bancos fecharem a torneira de crédito até que o cenário se torne mais claro. Mas o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, fez questão de frisar em nota que a instituição “está preparada para ser a ponte necessária para os clientes e empreendedores nos momentos de volatilidade e de necessidade de capital de giro”.

Segundo o executivo, a confiança na retomada da economia segue inalterada, apesar da queda acentuada dos mercados. “É natural que os ânimos do mercado se exaltem diante de incertezas, mas os fundamentos econômicos de longo prazo não mudaram, continuam sólidos”, diz. “O coronavírus e o estresse internacional são pontuais e transitórios. Os mercados tendem a se acomodar após o susto do inesperado, estamos confiantes na ‘reaceleração’ de economia e do crédito.”

Fonte: Exame

Banco do Brasil e Resale lançarão portal para venda de 1,6 mil imóveis

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O Banco do Brasil (BBAS3) irá lançar em abril um portal próprio para venda de imóveis junto com a startup Resale.

“O melhor modelo de venda é aquele que agrega diversos canais. Assim como o leilão e os corretores de imóveis têm uma forte penetração junto a públicos de nicho, a venda direta também pode atingir investidores que querem diversificar seus investimentos, especialmente em tempos de Selic baixa”, afirma Marcelo Prata, sócio fundador da Resale.

Serão vendidos 1.600 itens – 61% casas e 33% apartamentos –, que terão desconto médio de 42%. A Resale ficará encarregada de otimizar e dinamizar a comercialização dos imóveis.

Embora não oficialmente lançada, a startup fará a pré-venda dos empreendimentos a partir desta semana. Usuários que se cadastrarem no site do banco serão avisados antecipadamente sobre os imóveis disponíveis, podendo comprá-los antes do lançamento da plataforma.

Fonte: Money Times

CNA faz parceria com BB para impulsionar concessão de crédito no País

Publicado em: 11/03/2020

“O programa de crédito rural orientado que estamos assinando hoje com o Banco do Brasil impulsionará a concessão de crédito no País, sobretudo para os pequenos e médios produtores”, afirmou o presidente da Confederação da Agricultura de Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na quarta (4), em Brasília, durante evento que formalizou uma parceria inédita entre as entidades.

Além de Martins, o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, e o presidente do BB, Rubem Novaes, assinaram termo de cooperação que facilitará o acesso do produtor rural às linhas de financiamentos de custeio e investimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

No discurso, o presidente da CNA trouxe dados do Censo Agropecuário 2017 que mostram a baixa procura dos produtores por crédito rural no Brasil, apenas 15,46% utilizaram como opção de investimento ou custeio. Isso acontece, disse João Martins, por desinformação e falta de assistência técnica confiável na hora de contratar o financiamento.

“O tripé do desenvolvimento econômico das pequenas e médias propriedades rurais passa por garantir uma assistência técnica de qualidade para o produtor, por simplificar o acesso ao crédito rural e por modernizar as relações de compra de insumos e venda da produção. Por sinal, esta será a próxima grande ação da CNA e Federações. Nos próximos meses, apresentaremos aos produtores rurais uma nova ferramenta para facilitar o acesso a canais de comercialização diferenciados.”

O presidente do BB, Rubem Novaes, ressaltou a importância da parceria com o Sistema CNA/Senar e afirmou que o banco responde por mais de 60% do crédito agrícola, principalmente o que é destinado ao pequeno produtor rural.

De acordo com os termos da parceria, os técnicos de campo que já atendem os produtores com a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial do Senar nas mais diversas regiões do país também irão orientá-los na elaboração do projeto para acesso aos recursos do Pronaf.

“Nosso grupo de técnicos possui um conteúdo de gestão muito amplo para tomar essa decisão junto com o produtor rural. Ou seja, não se faz investimento em tecnologia se não tiver previsão de que essa tecnologia vai aumentar a renda do produtor”, afirmou Daniel Carrara, diretor-geral do Senar.

A parceria prevê ainda que técnicos das Federações de Agricultura Estaduais e Sindicatos Rurais façam uma análise prévia da documentação necessária para a contratação do crédito. “Caberá agora aos nossos técnicos aprender a usar o modelo do Banco do Brasil e dar entrada na documentação que será facilitada com o produtor já sendo assistido e tendo um diagnóstico prévio do seu negócio”, ressaltou Carrara.

O Banco do Brasil iniciará a capacitação desses profissionais na próxima semana, informou o vice-presidente de Agronegócios e Governo da instituição, João Rabelo.

“Nós vamos treinar primeiro os supervisores da assistência técnica do Senar sobre os documentos necessários, e como é o rito da tomada de crédito, e eles serão multiplicadores fazendo chegar até os técnicos de campo”, afirmou Rabelo. “Fiquei encantado com o esse modelo de assistência técnica, porque mapeia as características do produtor e vai nos permitir entregar o crédito na hora e no montante mais adequado para ele”, completou o vice-presidente.

O evento contou ainda com a presença de gerentes do Banco do Brasil, presidentes das Federações de Agricultura dos Estados e de Sindicatos Rurais.

Fonte: CNA

Previ Futuro rende 20,12% em 2019, mais do que o dobro de 2018

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A rentabilidade acumulada do Previ Futuro em 2019 foi de 20,12%, mais do que o dobro do índice de referência do período, que foi de 9,71%. O plano terminou o ano com R$ 19,4 bilhões em ativos totais e 85.171 associados – desses, 97,4% estão na ativa.

Um dos segmentos com melhor desempenho foi o de renda variável, com uma rentabilidade acumulada de 34,68% no ano. A carteira atingiu um valor estimado de R$ 5,5 bilhões.

Confira a rentabilidade dos ativos do Previ Futuro, por segmento:

Solidez no longo prazo


Em 2019 foi realizada a revisão do índice de referência do Previ Futuro, equivalente à taxa de juros atuariais, que desde janeiro de 2020 foi de 5% + INPC ao ano para 4,62% + INPC. Com o cenário econômico de taxa de juros baixa e redução da rentabilidade de investimentos em renda fixa – especialmente títulos públicos – a mudança proporcionou mais segurança no longo prazo para o Previ Futuro. Atualmente, a carteira do plano – que é definida pelos participantes ao escolherem seus perfis de investimento – tem 56,11% dos ativos alocados em renda fixa.

Como a taxa de juros atuarial é utilizada no cálculo das rendas de aposentadoria, a alteração acarretou uma redução de, em média, 5% do valor do benefício nas aposentadorias concedidas desde janeiro – refletindo a expectativa menor de recursos que serão oriundos dos investimentos do plano. Na gestão de um plano de benefícios, é necessário considerar uma perspectiva futura de rentabilidade o mais aderente possível ao cenário atual, a fim de preservar a solidez no longo prazo. Já o impacto imediato nos benefícios concedidos pode ser reduzido se o participante fizer uma gestão ativa e permanente de seus investimentos.

Educação Previdenciária


O valor do benefício de aposentadoria depende do tripé tempo, contribuição e rentabilidade. Ou seja: por se tratar de um plano em que o benefício é calculado com base na poupança previdenciária individual do participante, é preciso ficar sempre atento para garantir o melhor benefício possível mais à frente.

Uma das ferramentas disponíveis para a gestão do saldo de conta são os perfis de investimento, que permitem ao associado escolher a faixa percentual de alocação dos seus recursos em renda variável. Em 2019, a Previ criou três novos perfis para o Previ Futuro, os Ciclos de Vida 2030, 2040 e 2050. As novas opções têm como base um período previsto para a aposentadoria do participante: no Ciclo de Vida 2030, a previsão vai de 2026 a 2035; no Ciclo 2040, o período é de 2036 a 2045; e no Ciclo 2050, de 2046 em diante. A lógica do Ciclo de Vida é reduzir a exposição aos investimentos de risco gradualmente, afinal, quanto mais próximo de se aposentar, maior a necessidade de proteção e estabilização do patrimônio acumulado, diferentemente do início da vida laboral, quando se pode arriscar mais na hora de investir.

Os outros perfis de investimentos disponíveis são o Conservador (com 0% de renda variável), Moderado (de 0% a 20% de renda variável), Arrojado (de 20% a 40% de renda variável) e Agressivo (de 40% a 60% de renda variável).

Fonte: Previ

Eficiência, sustentabilidade e governança, os segredos da Previ

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A Previ é a mais antiga entidade fechada de previdência complementar do Brasil, com quase 116 anos de idade. Em sua história, ela construiu uma reputação e se tornou referência no mercado, com sua solidez e governança. Em 2019, a Entidade atualizou a sua Visão Corporativa para garantir seu caráter aspiracional, tornando-a mais abrangente e alinhada aos desafios e oportunidades que serão enfrentados nos próximos anos. O novo texto ficou assim:

“Ser referência na gestão de soluções previdenciárias por sua eficiência, sustentabilidade e governança”.

A Visão foi aprovada pelo Conselho Deliberativo em outubro, na atualização do Plano Estratégico e Tático para o período 2020-2024. O resultado da Previ em 2019 mostra os avanços empreendidos pela Entidade para se manter cada vez mais sólida e pronta para o futuro em um ano de novos desafios, como a diversificação de investimentos na conjuntura de taxa de juro baixa e o lançamento de um novo plano, o Previ Família.

O Previ Família terá características específicas, com investimentos separados dos outros planos da Previ — como já acontece com o Plano 1 e o Previ Futuro – e um regulamento próprio. O novo plano poderá ser contratado em breve pelos associados da Entidade e seus parentes até o 3º grau (se consanguíneos) ou até o 2º grau (por afinidade). Por se tratar de um plano de contribuição definida, sem contrapartida de patrocinador, caberá ao associado definir o valor de seu aporte mensal e seu benefício será determinado pelo saldo poupado e pela rentabilidade dos investimentos.

Além disso, o Previ Família também contará com a flexibilidade de resgates parciais e recebimento de benefícios por prazo determinado, de acordo com as regras sancionadas. O plano era um desejo antigo dos participantes da Entidade, que agora poderão estender a seus dependentes a segurança e a confiabilidade da Previ.

Um futuro com mais sustentabilidade
Os recursos dos planos da Previ são investidos de acordo com as Políticas de Investimentos, observando-se também os princípios de gestão de aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI). Essa é uma questão fundamental, principalmente no atual cenário, em que a sociedade está cada vez mais preocupada com esses critérios.

A Previ é uma precursora quando se trata de ambiente sustentável de negócios, com atuação relevante sobre o tema nas últimas duas décadas. O objetivo é garantir o cumprimento de sua missão, de pagar benefícios de forma eficiente, segura e sustentável para os cerca de 200 mil associados, por meio do investimento do patrimônio de mais de R$ 216 bilhões em ativos capazes de gerar valor no longo prazo.

A teoria é levada a ações práticas, como um Programa de Integridade incorporado às Políticas de Investimentos, a adesão ao Pacto Global da ONU, que busca engajar empresas e organizações privadas em princípios de responsabilidade social corporativa e sustentabilidade, e dar apoio à luta da sociedade para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ou na participação em eventos como a 2ª Cúpula Anual de ASG e Clima, em Nova York, no ano passado, que reuniu empresas, fundos de pensão, fundos de investimento e grandes instituições internacionais, responsáveis por mais de US$ 10 trilhões em ativos, para discutir os rumos do investimento sustentável no mundo.

O objetivo é manter a estratégia da Previ alinhada à sustentabilidade dos negócios e da sociedade, sempre com um único foco: cumprir a missão da Entidade, de “pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável”.

Fonte: Previ

Bancos criam canal de apoio para casos de violência contra mulher

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A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) estabeleceu, em conjunto com 236 entidades sindicais, uma série de medidas para combater a violência contra as mulheres que trabalham no setor. A partir de hoje, bancos de todo o país vão oferecer um canal de apoio para tratar de questões relacionadas à violência familiar e doméstica contra as bancárias.

Murilo Portugal, presidente da Fenaban, declara que a criação da norma coletiva foi incentivada pelo número de casos de agressão física, sexual, moral, patrimonial, psicológica e até mesmo virtual contra mulheres. “É uma causa que deve ser de toda a sociedade, e o setor bancário está dando sua contribuição para ajudar a romper o ciclo deste tipo de violência.”

A norma foi instaurada por meio de um aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho, e prevê uma série de medidas de conscientização dos funcionários das instituições financeiras. Um comunicado interno será enviado em cada banco para informar sobre os tipos de violência doméstica, assim como as condutas que podem ser adotadas em casos de denúncia – por exemplo, quais órgãos públicos ou entidades privadas a vítima deve procurar.

A funcionária que passar por violência pode, ainda, solicitar realocação para outra unidade do banco ou mudança de horários de entrada e saída, com a garantia de sigilo sobre a transferência para que o agressor não fique a par da sua rotina. Cada instituição pode, também, oferecer uma linha especial de crédito/financiamento para a denunciante.

Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT, conta que a demanda pelo aditivo partiu dos sindicatos: “Muitas bancárias vítimas de violência doméstica procuram orientação dos sindicatos. A assinatura deste acordo é um grande avanço, mostra que estamos atentos a essa questão e vai possibilitar o atendimento destas demandas, que hoje não são atendidas.”

Fonte: Uol

Diretores e conselheiros da AGEBB reforçam apoio a Aliomar e Adriano nas Eleições Economus 2020

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Faltando poucos dias para o início das Eleições Economus 2020, que ocorrem entre 15 e 26 de junho (a disputa, anteriormente, ocorreria entre 6 e 17 de abril, mas foi suspensa em razão da pandemia do coronavírus), as campanhas dos candidatos da AGEBB ao Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal do instituto, respectivamente, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, ambos participantes do Grupo C, vão ganhando força na capital e no interior. Em recente encontro com a diretoria executiva e membros dos conselhos em São Paulo, o apoio à dupla foi o tema central das discussões.

Para a coordenadora geral das campanhas de Aliomar e Adriano, Olívia Souza de Freitas, novos apoios deverão chegar nos próximos dias. “Estamos intensificando os contatos, buscando ampliá-los em regiões estratégicas do país. Durante vários mandatos tivemos conselheiros que em todas as campanhas discorreram sobre os problemas existentes no Economus desde a sua origem, mas não apresentaram nenhum resultado positivo para os participantes. Chegou a hora de mudar e votarmos nas pessoas que realmente podem fazer a diferença com competência e os nossos candidatos já demonstraram estar preparados para essa missão”, destaca Olívia.

Levi, Denison, Aliomar, Adriano e Oliveira Junior: apoio geral aos candidatos

Com conhecimento de quem ocupou uma das vagas no Conselho Deliberativo do Economus por quase duas décadas, Levi Gomes de Oliveira, vice-presidente da AGEBB, diz que é chegado o momento de renovar ambos os conselhos. “A preocupação em definirmos quem serão os nossos representantes é grande, pois nos últimos anos, aquilo que foi concebido para nos dar tranquilidade na aposentadoria e segurança que merecemos depois de tantos anos de trabalho, tem se transformando em uma preocupação constante com relação aos nossos vencimentos e a perenidade do Economus”, diz Oliveira.

Diante desse cenário, o executivo da AGEBB reforça a necessidade de que participantes do instituto votem nos candidatos da associação. “O Aliomar e o Adriano são pessoas que gozam de extrema confiança e têm capacidade para que possam negociar, aprimorar e ajustar o destino do Economus. Estive lá por muitos anos e estaremos lado a lado, ombro a ombro, auxiliando os nossos representantes em seus trabalhos”, afirma Oliveira.

O atual presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Denison Jordão Lima, também vai na mesma linha. “Os dois candidatos são competentes, com grande entendimento e vasto currículo de bons serviços prestados. Sem medo de errar, votemos neles, só assim conseguiremos ter o entendimento desse grande fundo de pensão que é o Economus, que vem passando por momentos difíceis por não haver uma política de entendimento entre seus gestores. Só há discussão e mais nada. Precisamos de mudanças imediatamente, buscando diálogo com o patrocinador (BB)”, diz.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador. No último pleito, em 2018, um total de 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. “Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Depois, não adianta reclamar se você não participar. Somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

AGEBB apoia Chapa 6 nas Eleições Cassi 2020

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Em reunião realizada no último dia 7 de março, na sede da associação no centro de São Paulo, a diretoria da AGEBB oficializou o apoio à Chapa 6 – Todos pela Cassi nas Eleições Cassi 2020, que ocorrem a partir do próxima dia 16. A votação, pelo SisBB, aplicativo da Cassi e nos terminais de atendimento do BB, termina às 18 horas do dia 27 de março. O pleito, que reúne ainda outras duas chapas concorrentes, define os novos membros da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo e também para o Conselho Fiscal, em votações separadas.

O apoio da AGEBB à Chapa 6 ocorreu durante encontro que contou com a participação de Jair Antônio Pegorim Miller, candidato a titular 1 do Conselho Deliberativo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados. Também o fizemos por entender que termos uma correlação nos propósitos da entidade com a nossa chapa, principalmente quando falamos de gestão e profissionalização na área”, destaca Miller. “Precisamos de apoio para promovermos mudanças na Cassi que possam ir de encontro aos anseios dos participantes. Como diz o slogan, nosso compromisso é com os associados”, completa.

Diretores da AGEBB anunciaram apoio à Chapa 6 durante reunião no dia 7

Para a formação da Chapa 6 – Todos pela Cassi, o grupo buscou selecionar profissionais da ativa e aposentados, com o objetivo de se construir uma chapa de consenso, como alternativa às demais forças que há anos revezam-se na direção da Cassi, responsáveis pelos sucessivos déficits nos últimos sete anos. Os integrantes foram escolhidos de forma participativa e democrática, em uma convenção organizada pela Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (AFABB), no dia 25 de janeiro.

A Chapa 6 é encabeçada por Carlos Emílio Flesch para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Jair Miller e Rejane Aparecida Rodrigues Zanello surgem como candidatos ao Conselho Deliberativo como titular 1 e titular 2, com os respectivos suplentes, Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira e Sérgio Ricardo Menezes da Rocha. Ao Conselho Fiscal, o grupo participa com a Chapa 55 – Todos pela Cassi, com Hamilton Omar Biscalquini e Antonio Roberto Andretta como titulares 1 e 2, e os seus respectivos suplentes, Fernanda Bispo de Souza e Marcia da Conceição Spohr.

Para Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o apoio foi formalizado porque a entidade acredita nas propostas da Chapa 6 – Todos pela Cassi. Além disso, também será fundamental o apoio recíproco à campanha dos candidatos da AGEBB, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, às Eleições Economus 2020. O primeiro concorre a uma das duas vagas no Conselho Deliberativo. O segundo, por sua vez, disputa uma única posição disponibilizada no Conselho Fiscal.

CONHEÇA CINCO PROPOSTAS DA CHAPA 6 AO CONSELHO DELIBERATIVO

AMPLIAR O LEQUE DE COBERTURAS – Agilizar a definição, regulação, incorporação e cobertura de novos procedimentos previstos pela ANS;

REDUÇÃO DAS COPARTICIPAÇÕES – Promover estudos para a redução das coparticipações, em conjunto com as demais diretorias;
LANÇAMENTO DE NOVOS PLANOS – Desenvolver novas modalidades de planos, regionais e/ou com coberturas diferenciadas;

REDUÇÃO DE DESPESAS – Compromisso de investir em tecnologia, modernização e redesenho de processos, auxiliando na redução de despesas da ordem de R$ 300 mi/ano, no período de 2020-2024;

GOVERNANÇA E COMPLIANCE – Promover, em conjunto com as demais diretorias, a melhoria dos processos de Governança e Compliance implementando novos sistemas de acompanhamento.

CONHEÇA CINCO PROPOSTAS DA CHAPA 55 AO CONSELHO FISCAL

EXAMINAR com isenção e especial cuidado, todos documentos, operações e eventuais atos praticados pelos órgãos administrativos e/ou colegiados e verificar a exatidão necessária às boas práticas administrativa e financeira;

DETECTAR eventuais falhas, equívocos e/ou procedimentos que não se enquadrem nos Estatutos e/ou recomendados pela Legislação específica, sugerindo medidas que visem suas correções e enquadramentos regulamentares;

INTERAGIR com a auditoria interna, de modo a aperfeiçoar todas as formas de detecção de anormalidades que possam interferir nas melhores performances de todos os tipos de resultados;
Sugerir medidas e ações que contribuam para o melhor desempenho administrativo/financeiro da Cassi;

EXAMINAR com a necessária atenção, os balancetes mensais e demonstrações contábeis do exercício e emitir parecer conclusivo sobre eles e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Fonte: AGEBB

Fundo Feas: Você sabia que seu plano de saúde pode acabar em 2023?

Publicado em: 10/03/2020

O Fundo Feas foi instituído em 1989 para prover assistência médica aos aposentados do Grupo B (empregados admitidos até 13/05/1974 pela CLT) e Grupo C (empregados admitidos após 13/05/1974 pela CLT). Com o objetivo de constituir reservas, manter o equilíbrio atuarial e garantir a assistência médica aos aposentados e pensionistas, bem como a seus dependentes e a futuros aposentados, foi proposto e aprovado, em 2010, pelas instâncias de gestão e governança do Economus, o custeio individual específico para o Feas. 

De acordo com o portal Economus, em 2013, porém, foi implementado o Plano de Saúde Novo Feas para o grupo familiar, cujo custeio é formado pelo saldo do Fundo Feas e seus rendimentos em aplicações financeiras, mensalidades pagas pelos titulares do plano e coparticipação. Atualmente, segundo o instituto, 74% dos titulares pagam normalmente suas contribuições. Estima-se ainda, mais de 11 mil titulares que estão na ativa e poderão aderir ao Plano Novo Feas quando se aposentarem. 

No entanto, como aponta o portal do Economus, em torno de 26% dos beneficiários não pagam suas contribuições aos planos de saúde vinculados ao Feas, devido a uma ação coletiva da Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa), e de algumas ações individuais, que pedem a manutenção das condições originais do Feas, anteriores a 2009. Sem essas contribuições, os não pagantes, mesmo amparados juridicamente, aviltam sobremaneira o mútuo, sendo absolutamente desleal com aqueles que estão religiosamente em dia com suas obrigações.  

No Economus, até outubro de 2018, a média do custo total por pessoa nos planos Feas foi de aproximadamente R$ 800 mensais, enquanto a receita média de mensalidade por pessoa foi cerca de R$ 250. Dessa forma, o Fundo Feas custeou em torno de R$ 550 por beneficiário ao mês durante esse período. 

Candidatos da AGEBB aos Conselhos Deliberativo e Conselho Fiscal nas Eleições Economus 2020, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, respectivamente, ambos pertencentes ao Grupo C, convergem suas propostas para gestões transparentes e comprometidas com os recursos financeiros do instituto e a busca incessante pelo diálogo. 

Cooperativas de crédito são alternativas a bancos, diz presidente da Sicoob

Publicado em: 06/03/2020

As cooperativas de crédito têm atualmente 9,9 milhões de cooperados, de acordo com dados divulgados no ano passado pelo Banco Central. A participação no Sistema Financeiro Nacional ainda é relativamente pequena, com 2,69%. O presidente da Sicoob, maior sistema financeiro cooperativo do país, Antônio Eustáquio de Oliveira, afirmou, nesta quinta-feira (5/3), que as cooperativas de crédito têm sido uma alternativa para pequenos e médios empresários. Segundo Antônio, elas têm muitas vantagens frente às instituições financeiras tradicionais, como o atendimento individualizado àqueles que pretendem investir em um negócio, com mais qualidade e menor preço. Os bancos, por sua vez, não teriam a mesma flexibilidade para com os clientes.

“Temos muitos municípios brasileiros que não têm uma instituição financeira, um banco, mas têm uma cooperativa de crédito. Isso fortalece a economia local, porque elas têm tem a flexibilidade de atender o cooperado naquilo que ele precisa. Já no sistema financeiro tradicional, nem sempre é assim. Nisso, a cooperativa atende com muita qualidade e eficiência a maioria da população dos municípios”, explicou ele em entrevista ao porgrama CB.Poder, uma parceria do Correio com a TV Brasília.

Eustáquio defendeu que o atendimento individualizado é o grande diferencial das cooperativas. Análises caso a caso fazem parte da rotina da cooperativa. Isso, segundo ele, ajuda o cooperado. “Nós falamos com o cooperado, visitamos sua empresa ou negócio, analisamos o projeto, ajudamos e fazemos orientações sobre que tipo de linha de crédito tomar. O objetivo é esse, o de ajudar”, disse.

Mas o presidente assegurou que há critérios rigorosos a serem seguidos na concessão de crédito. “Se você nos procura, nós vamos entender o seu negócio, seu investimento. Mas não cedemos crédito sem qualquer critério. Porque ao mesmo tempo que isso pode ser bom, pode ser ruim para o empresário. Nós temos o cuidado de avaliar bem o projeto de cada associado que se junta à cooperativa. Há uma cultura de conhecer primeiro e fazer negócio depois”, explica o presidente.

Perguntado sobre o trabalho das cooperativas em educação financeira, Antônio pontuou que a ela é importante para que os empresários tomem decisões corretas e, por isso, já realizaram vários workshops por meio do Instituto Sicoob, criado em 2004. Antônio defendeu que os bancos não têm uma preocupação com as consequências de tomada de crédito equivocada por parte de clientes. “O instituto Sicoob está com esse objetivo de alcançar o máximo de esclarecimento com respeito à tomada de crédito, porque nem sempre a solução é o crédito. Ou talvez seja o tipo errado de crédito, com taxas de juros mais altas. Cada pessoa tem seu tipo de crédito necessário. Agora, o banco não. Ele quer oferecer o que tem taxa melhor para ele.”

Mas ele assegura que o sistema cooperativista não quer tomar o espaço dos bancos. Segundo Antônio, a participação no sistema financeiro só não é maior por falta de informação, e o cooperativismo trabalha com nichos. “Eu vejo que há uma falta de informação. Falta ainda uma cultura do brasileiro de conhecer o cooperativismo. Na Europa e nos Estados Unidos, a economia está na maior parte na mão do corporativismo. No Brasil, nós estamos atingindo a ordem de 56%. O espaço é grande para crescer. Nós não queremos tomar espaço dos bancos. Estamos vivendo de nicho de mercado, onde iremos atender ao cooperado e às pessoas que não têm acesso a qualidade e eficiência do sistema financeiro.”

Em números totais, o Sicoob conta hoje com mais de 4,6 milhões de cooperados e atua em todos os estados do Brasil. Os associados podem participar das decisões e recebem parte dos resultados financeiros. A constituição e funcionamento de cooperativas de crédito foi regulamentada em 2000 pelo Banco Central por meio da Resolução nº 2.771, que determina regras a serem seguidas no funcionamento de cooperativas.

Fonte: Correio Braziliense

“É possível ter um Economus sem déficit e longevo”, diz Aliomar Jardim Pinho

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O candidato da AGEBB ao Conselho Deliberativo do Economus, Aliomar Jardim Pinho, acompanha de perto as discussões e os planos de sobrevivência do instituto. Lembra, com profunda tristeza, de que já são três déficits (2006, 2015 e 2017) que impactam diretamente a vida dos participantes. “Houve negligência, falta de visão e planejamento dos gestores”, afirma. “Nosso problema é consequência da confiança que depositamos em algumas pessoas que passaram pelo Economus e que simplesmente não tiveram competência para gerir as demandas”, completa.

Segundo Aliomar, participante do Grupo C, hoje o Economus vive em uma aparente situação em que “todos e tudo se discute”, porém, nenhuma solução tem sido benéfica aos participantes. Mas é possível reverter a situação, com trabalho sério e comprometido. “É pensarmos em um planejamento do instituto para os próximos dois ou três anos, com integração e informação. A curto prazo, porém, é acompanhar com responsabilidade o que está sendo feito e qual resultado podemos dar. Premente agora é a continuidade e a existência do Economus. Depois, pensar em um plano atuarial que possa nos balizar para ações futuras de maneira sustentável”, elenca.

A curtíssimo prazo o candidato da AGEBB faz menção direta às negociações sobre o aumento do custeio, que tem levado alguns participantes a trocar a assistência médica do Feas e migrar para outros planos privados. “Temos participantes que pagam o plano de saúde através de boleto, pois os benefícios recebidos do Economus não são suficientes para arcar com esse compromisso. Com relação à previdência, não há para onde correr. O Economus debita do total de benefícios que o participante tem direito, o montante de 25% relativo aos déficits”, afirma.

A solução, diz Aliomar, seria a coparticipação do patrocinador no plano de saúde para amenizar e dar longevidade ao Feas. “E no caso da previdência precisamos de um atento acompanhamento dos estudos atuariais e evitar as judicializações. Precisamos encontrar alternativas, com acompanhamento rigoroso tanto do plano previdenciário e de saúde, além de buscar a participação do patrocinador nas futuras contribuições do Fundo Feas. O dinheiro está acabando e em 2023 não teremos mais recursos”, diz.

Em seu plano de trabalho, Aliomar afirma ser fundamental que o participante tenha acesso às informações de maneira simples e objetiva, para justamente entender as tomadas de decisões que podem causar ainda mais dores aos participantes. “Por ser um instituto, no mínimo, as atas do Economus deveriam trazer o que foi discutido. Porém, as decisões que ocorrem não chegam para o participante, pois transformaram as atas em notas técnicas, mais difíceis de entender. O acesso à informação não é transparente. Vamos, e precisamos mudar isso”, justifica.

Fonte: AGEBB

“Precisamos de ações calculadas e viáveis”, defende Adriano Domingos

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Funcionário da ativa no BB, Adriano Domingos, candidato da AGEBB ao Conselho Fiscal do Economus, diz que optou por concorrer nas eleições de 2020 por não ver ações efetivas que possam trazer resultados para os participantes. “Hoje, não me sinto representado no instituto. Percebo que muitos conselheiros estão legislando em causa própria. Vejo muitas ações impensadas, que visam objetivos imediatistas e inconsequentes”, afirma.

Adriano, participante do Grupo C do Economus, argumenta que o instituto necessita de ações calculadas e viáveis, oriundas de propostas concretas e com resultados. “Acredito que, além do bolso, os participantes sentem as dores pela falta de perspectivas. E o que mais preocupa é a falta de transparência, pois as informações se limitam a notas em mídias sociais. É preciso estarmos mais próximos dos participantes, trazendo respostas em tempo real”, revela.

Adriano lembra que como membro do Conselho Fiscal seu papel será o de fiscalizar. Mas vai além. “Não é só no sentido de fiscalizar. É discutir o custo dos investimentos, os gastos, onde estão sendo aplicados e o que podem trazer de retorno. Ética e transparência precisamos ter todos os dias, mas chegou o momento de dialogarmos mais, costurarmos negociações, entendendo o contexto e discutindo com as alçadas superiores do patrocinador”, elenca.

O problema com as pensões foi detectado pela primeira vez em 2008, antes da incorporação da Nossa Caixa pelo BB. Com 24,8 mil participantes, o Economus é responsável pelo pagamento de aposentadorias a cerca de 8 mil ex-funcionários do extinto banco paulista. “Nossos participantes sentem no bolso todos os problemas do instituto. Por falta de conhecimento por vezes, mas principalmente, de comprometimento de nossos representantes, é preciso que sentemos e conversemos para buscar uma solução imediata e consistente, de modo também que BB entenda esse novo momento, e consiga, de certa forma, amenizar as perdas de cada um. É um momento delicado, quando se aposenta o funcionário tem reduções drásticas em seus vencimentos por erros de gestão que não fizeram seus trabalhos da melhor maneira possível”, esclarece.

Fonte: AGEBB

Crédito rural: parceria com BB pretende facilitar acesso de agricultor familiar

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O Sistema CNA/Senar e o Banco do Brasil (BB) vão formar parceria inédita para facilitar o acesso de produtores rurais a linhas de crédito para desenvolvimento da atividade no campo.

Iniciativa nesse sentido vai ser formalizada na quarta-feira (4) na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.Conforme a CNA, os técnicos que hoje já atendem aos produtores com a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, em todo o País, também vão orientá-los na elaboração dos projetos de custeio agropecuário e investimento, do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A parceria prevê também que uma análise prévia da documentação necessária para a contratação do crédito seja feita pelos técnicos das Federações de Agricultura Estaduais e Sindicatos Rurais. A expectativa é que, ao facilitar os procedimentos, o produtor possa reduzir o tempo para conseguir o financiamento da sua atividade rural. Posteriormente, a iniciativa poderá ser ampliada para outras linhas de crédito.

Fonte: Época Negócios

Bancários vão ao Senado para debater Medida Provisória 905

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Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado realizou nesta segunda-feira (2) uma audiência pública para debater o Relatório da MP 905, que trata do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo e aprofunda a reforma trabalhista ao modificar diversos artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), retirando direitos dos trabalhadores e afetando diretamente a categoria bancária.

“Fomos surpreendidos por uma medida provisória que ataca diretamente o contrato de trabalho dos bancários e atende os interesses dos bancos, que são os mais rentáveis do mundo”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Mesmo com a economia brasileira parada, os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 108 bilhões em 2019, 30,3% a mais do que no ano anterior. Eles não precisam de uma medida provisória para atender seus interesses e prejudicar os trabalhadores”, criticou a presidenta da Contraf-CUT, ao lembrar que a medida provisória supostamente foi criada para gerar empregos, mas que na verdade, vai precarizar o trabalho.

Desrespeito às negociações

Juvandia criticou a tentativa do governo, mantida pelo relator da medida, o deputado Christino Aureo (PP-RJ), de desrespeitar as negociações feitas pelos sindicatos, como as realizadas nas negociações sobre o pagamento da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR). “Como presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo [Juvandia foi eleita em 2011 e ficou à frente da entidade até abril de 2017, quando foi eleita a atual presidenta, Ivone Silva] tive a oportunidade de acompanhar as negociações sobre a PLR feita por comissões de empregados. Os trabalhadores eram indicados pelos próprios bancos. Eles não tinham estabilidade, não tinham condições de negociar os valores da PLR, que eram distribuídos de forma a beneficiar quem ganha mais, ao contrário do que acontece nas negociações feitas agora, pelos sindicatos”, disse Juvandia.

A presidenta da Contraf-CUT lembrou ainda dos benefícios das negociações. “Graças às nossas negociações, em 2018, com quatro itens de nossa Convenção Coletiva colocamos R$ 9,9 bilhões a mais no bolso dos bancários. Em 2019, foram R$ 10,5 bilhões a mais graças à nossa negociação com os bancos. Todos esses valores vão para a economia, por meio das contas e dos impostos que os bancários pagam. Eles querem aumentar ainda mais o lucro dos bancos, que ficam concentrados em no máximo 150 pessoas e viram capital especulativo. Não faz a economia girar, como faz os recursos que colocamos nos bolsos dos bancários com os termos negociados e firmados em nossa Convenção Coletiva. A MP desrespeita essa negociação coletiva”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

Durante a audiência, Juvandia fez uma apresentação com diversos dados específicos sobre o setor bancário e, entre outros temas, falou também sobre a alteração da jornada dos bancários e desrespeito da MP 905 à democracia, alertando que o artigo 57 da MP propõe que a isenção de impostos para a PLR e os vales refeição e alimentação precisará ser atestada por ato do Ministro de Estado da Economia. “Isso tira do Congresso a decisão sobre o orçamento”.

Redução da atuação dos bancos públicos

“Não é tirando direitos básicos das pessoas e fragilizando a contratação que nós vamos resolver o problema da geração de emprego”. Foi o que afirmou o presidente da Federação Nacional das Associações de Empregados (Fenae) da Caixa Econômica Federal, Jair Pedro Ferreira, durante sua apresentação na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Jair lembrou que, em um dispositivo, a medida retira dos bancos públicos o pagamento do seguro desemprego e do abono salarial. “Sabemos que isso vai afetar a capacidade de investimentos dos bancos públicos e as suas coberturas. Com essa MP, haverá um empobrecimento gigantesco da classe trabalhadora, em benefício de alguns setores empresariais. Nós na Fenae somos contrários a isso, fazemos um apelo aos deputados e senadores que votem contra essa medida provisória”, afirmou Ferreira.

Mau uso

Para o secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro (Índio), a MP 905 traz intranquilidade, insegurança, desconforto e desgraça para a imensa maioria do povo brasileiro, em particular para os trabalhadores. “É inadmissível a gente ver o governo usar as cores da bandeira verde amarela para instalar um regime que acaba com os direitos trabalhistas, que acaba com a segurança e que, mais uma vez, desonera as empresas. Muitos governos já fizeram isso no passado, mas antes, tirava dinheiro dos cofres públicos. Este governo tira diretamente do trabalhador mais pobre”, criticou Índio.

O secretário-geral da Intersindical ainda ironizou a afirmação feita pelo governo de que a MP 905 não retira nenhum direito. “Não. Não tira. Só que a contribuição patronal do fundo de garantia que era de 8% mensal cai para 2%; a multa do fundo de garantia, que o trabalhador recebe no momento da sua demissão, cai de 40% para 20%. Eles também tiram o salário-educação da folha de pagamento, que é muito importante para o financiamento da educação básica, tiram a contribuição de 0,2% que vai para o Incra, permite que as férias e o 13º sejam pagos em 12 vezes, durante o ano”, afirmou.

Índio, ainda disse que, em uma conta muito simples, sem rigor, para um trabalhador contratado por R$ 1.500, no modelo atual, teria que ser recolhido de fundo de garantia R$ 1.566 e, no caso de uma demissão, ainda teria a multa de 40%. Só de fundo de garantia o trabalhador receberia em torno de R$ 2.200. Segundo ele, com a carteira verde-amarela a empresa vai recolher 2%. Ao chegar no fim do deste ano, o trabalhador demitido pode receber R$ 400. “E pior, Bolsonaro, que se coloca como defensor do povo, queria cobrar uma taxa sobre o seguro desemprego dos desempregados”, lembrou.

Veja como prejudica os bancários

A MP 905 cria o Programa Verde e Amarelo, que estimula a contratação de trabalhadores entre 18 e 29 anos e altera a legislação trabalhista. Os contratos vindos desse programa terão duração de dois anos, com remuneração máxima de 1,5 salário mínimo, e terão menos direitos: a contribuição patronal do fundo de garantia que era de 8% mensal cai para 2%; a multa do fundo de garantia, que o trabalhador recebe no momento da sua demissão, cai de 40% para 20%. Os bancários também são especialmente afetados pela MP 905/2019, porque ela acaba com a jornada de seis horas dos bancários; e revoga a lei 4178/62, que impede a abertura das agências bancárias aos sábados (ou seja, a MP permite que bancos funcionem aos sábados).

Logo que o governo Bolsonaro lançou a medida, o Comando Nacional dos Bancários conseguiu suspender seus efeitos nocivos sobre a categoria, assinando acordo com a Fenaban que é válido até dezembro de 2020. O Comando dos Bancários reúne representantes de sindicatos de todo o país e é coordenado pela presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ivone Silva, e pela presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Próximos trâmites

Ao todo, os parlamentares já enviaram mais de 1,9 mil emendas relativas a essa matéria.

A audiência reuniu entidades e representantes dos trabalhadores afetados pela Medida Provisória, associações de magistrados, advogados do trabalho, Ministério Público do Trabalho e representantes do ministério da Economia. A audiência foi coordenada pelo senador Paulo Paim (PT/RS), autor do requerimento para realização do debate.

A Comissão mista que analisa da Medida Provisória 905 voltaria a se reunir na quarta-feira (4), para votar o parecer do relator, deputado Christino Áureo (PP-RJ), que alterou alguns itens da proposta. Se aprovada, a MP segue para votação nos plenários da Câmara e Senado, respectivamente. Por fim, o documento segue para sanção presidencial.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB lança solução inédita de pagamento de contas com pontos

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O Banco do Brasil lançou uma solução inédita para pagar contas de água, luz, telefone, TV por assinatura e impostos, usando os pontos do programa de relacionamento Ponto pra Você.

O pagamento pode ser realizado tanto pelo app BB como pelo autoatendimento na internet (bb.com.br) e o cliente não paga taxas nem tarifas para realizar a transação.

O Banco do Brasil possui também a opção de ressarcimento, que consiste na troca de pontos do programa Ponto pra Você por valores debitados em conta corrente para pagamento de contas, produtos e serviços do BB nos últimos 30 dias. Nesse caso, a devolução dos valores pagos ocorre em até três dias.

Fonte: Banco do Brasil

Concurso BB: edital para escriturário tem nova previsão

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Segundo fonte do alto escalação do BB, algumas questões burocráticas precisam ser resolvidas antes da abertura da seleção, o que poderá inviablizar a sua realização ainda este mês, conforme estava programado.
Apesar disso, a fonte garantiu que o concurso está confirmado. Ela, no entanto, não informou a oferta de vagas e a organizadora da seleção. Indagado se as provas serão aplicadas no primeiro ou segundo semestre, a informação passada foi a de que “o cronograma ainda está sendo elaborado”.

A expectativa é que o BB possa anunciar, nos próximos dias, a distribuição das vagas pelos estados, bem como a instituição que irá aplicar as provas. As últimas seleções para o banco vêm sendo organizadas pela Fundação Cesgranrio, o que a torna favorita para ficar à frente deste novo certame.
O que se sabe até o momento é que o concurso terá abrangência nacional e, por isso, contemplará o Rio de Janeiro. O cargo que escriturário exige apenas o nível médio e tem remuneração inicial de R$4.036,56 mensais, já incluindo auxílios-refeição e alimentação.

A carga de trabalho é de 30 horas semanais, ou seja, seis horas diárias. Entre vários benefícios oferecidos pelo banco estão auxílio-transporte (variável de acordo com a localidade da residência e da agência de lotação do funcionário), participação nos lucros (geralmente, paga duas vezes ao ano), planos de saúde e odontológico, previdência privada com participação do banco, auxílio-creche/babá e auxílio ao filho com deficiência.

O banco também investe fortemente na capacitação dos seus funcionários, por meio da Universidade Banco do Brasil (UniBB). Por meio dos cursos oferecidos, os escriturários vão obtendo qualificações que lhes permitirão ascender profissionalmente e vir a ocupar cargos de supervisão, gerência e até diretoria.

Fonte: Folha Dirigida

Era digital fecha bancos e deixa clientes “órfãos” em Campinas

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Quem costuma frequentar a região central de Campinas já percebeu a mudança de endereço de algumas agências bancárias e o fechamento de outras. Isso tem ocorrido com mais frequência no últimos meses, e a desativação de duas delas em plena Avenida Francisco Glicério e na Avenida Moraes Sales evidenciou ainda mais essa mudança.

O fechamento da agência do Santander e a mudança de uma unidade do Bradesco na Glicério, além do fechamento da agência do Itaú, na Moraes Sales, é uma tendência não só em Campinas, mas em todo o Brasil e tem afetado os principais bancos do país.

A maior parte dos principais bancos não fala em fechamento de agências, mas sim de “readequação de endereço” com “foco em atender a transformação da demanda dos clientes”. Porém, no ano passado, os grandes bancos privados fecharam as portas de 430 agências em todo o país.

Em Campinas, desde 2017, foram encerradas as operações de ao menos nove agências bancárias dos principais bancos: Santander, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil, algumas delas na região central.

No país, a redução das agências físicas foi mais visível no Banco do Brasil, que diminuiu 11% suas estruturas tradicionais nos últimos anos, para 3.684 agências. Em Campinas, no mesmo período, o BB fechou três agências, uma no distrito de Sousas, outra no aeroporto Internacional de Viracopos e no São Quirino.

No Brasil, o Santander seguiu na contramão e teve uma alta de 1,8% no número de instalações no Brasil. Em Campinas, o banco encerrou a atividade em duas unidades, na Glicério e outra na Rua General Osório, ao lado do Palácio da Justiça.

O encerramento das operações se deve a vários fatores, mas o aumento das operações digitais, que diminui a dependência de profissionais, e a preocupação com a concorrência das fintechs (empresas que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros) ligaram o alerta para o ajustamento das gigantescas estruturas dos bancos para essa nova realidade que tem o custo bem mais baixo de operação.

NO DIA A DIA

A vendedora Carolina Araújo, que trabalha em uma banca de produtos eletrônicos na Avenida Francisco Glicério, passou a atender diariamente clientes “perdidos” em busca de uma agência bancária que já não existe mais na via. A agência do Santander fechou no mês passado, mas muitas pessoas chegam ao local sem saber do fechamento.

“A gente atende muitas pessoas, porque elas olham e ficam sem entender. Vêm perguntar para gente o que aconteceu. Eles colocaram o aviso indicando que agora a agência foi realocada junto a outra, então a gente mostra onde fica”, disse a funcionária. O novo local fica também na mesma avenida, porém cerca de quatro quarteirões adiante.

O mesmo ocorre na Rua General Osório. Lá, a agência do Santander foi encerrada e muita gente quando procura dá de cara com uma financeira. “Levei um susto porque tem uma outra empresa. Sempre aproveitei essa agência, mas agora passei a usar outra”, afirmou a contadora Elisa Sares.

Na Avenida Moraes Sales, uma agência do Itaú fechou há cerca de quatro meses. Segundo o comerciante Odemir Toledo, que tem uma banca de salgados em frente à antiga agência, muitas pessoas aparecem no local procurando informações sobre o banco. “Eu acabei de atender uma mulher que estava perdida e não sabia do fechamento. Por dia, são pelo menos umas três pessoas que vem aqui pedindo informações, e a gente indica para as duas agências mais próximas daqui”, disse o comerciante.

Segundo Toledo, antes de sair, o banco justificou o fechamento por causa do aumento serviços digitais, feitos por aplicativos e na internet. “Eles falaram que a tendência é essa, que estavam fechando essa e mais 200 por causa que hoje em dia o serviço é mais digital. A gente fica com dó dos funcionários né? E dos idosos que usam mais a agência, mas pelo jeito a tendência é essa”, comentou.

EMPREGO

O setor bancário brasileiro eliminou 9.463 postos de trabalho em 2019. Somente em dezembro foram extintas 680 vagas. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), compilados pelo Ministério da Economia. Fechamento de posto de trabalho caracteriza a extinção de uma vaga (demissão de um trabalhador sem que outro seja contratado para a mesma função).
A presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região, Ana Stela Alves de Lima, afirmou que esse novo cenário já vem de um bom tempo. “Antes dessa onda digital houve muitas fusões e aquisições dos grandes bancos no país. Com isso enxugaram agências próximas que passaram a ter o mesmo gerenciamento. Infelizmente no Brasil temos uma concentração bancária muito grande”, analisou.

“No começo, alegam que o trabalhador da agência comprada vai continuar atuando na nova bandeira, mas com o tempo, as demissões acontecem. É natural. Mas isso reflete na cadeia toda, porque você tem também os vigilantes e o pessoal da faxina e do café. Então, reflete no emprego de forma geral e dificulta a vida das pessoas, principalmente as que não são digitalizadas”, argumentou.

Até setembro de 2019 (o lucro do quarto trimestre ainda não foi divulgado), os cinco maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal) lucraram R$ 80 bilhões, aumento de 23,6% em relação ao mesmo período de 2018. Essas cinco instituições financeiras representam 90% do total de empregos no setor bancário.

OUTRO LADO

Por meio de nota o Bradesco informou que não houve fechamento de agências e sim uma reestruturação das unidades que passaram a ter um novo modelo de atendimento. Os clientes do banco continuam a ter acesso aos mesmos serviços prestados anteriormente

Já o Santander disse que no ano passado no país, foram abertas 45 agências, passando de 2.283 para 2.328 locais. Além disso, o banco afirma que as agências físicas conviverão com o digital, sejam como espaços de atendimento especializados/vocacionados.
Ainda segundo o Santander, em Campinas, está previsto uma nova agência no Campo Grande e um work/café no shopping Iguatemi ambos com previsão de abertura ainda neste ano.

O Itaú afirmou que a redução do número de unidades físicas é um movimento de reposicionamento da rede de agências, coerente com as novas necessidades dos clientes e com o aumento da procura por atendimento em outros canais como internet, celular e agências digitais.

O Banco do Brasil informou que revê, permanentemente, a dotação de sua rede de agências. A principal intenção é aprimorar a experiência do cliente e esse movimento surge a partir da contínua melhoria e digitização de processos e produtos, a revisão e o aperfeiçoamento do modelo de atendimento e de relacionamento e o desenvolvimento de soluções para os canais digitais. No BB, mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações, levando mais comodidade e conveniência aos clientes. (Com informações da Folhapress)

Fonte: Cidade Aon

MP do MT aciona Banco do Brasil por demora no atendimento aos clientes

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A 1ª Promotoria de Justiça Cível da comarca de Cáceres (a 225km de Cuiabá) propôs ação civil pública com pedido de liminar para que seja determinado ao Banco do Brasil na cidade o integral cumprimento da Lei Municipal n.° 1.812/2002, com as alterações da Lei Municipal n.º 1.941/2005, que estabelecem tempo máximo para atendimento de clientes nas agências bancárias.

Conforme o promotor de Justiça Rinaldo Segundo, “são leis antigas, e o não cumprimento das referidas normas tem sido de forma deliberada há muitos anos”. Diante disso, ele requer o estabelecimento de multa no valor de R$ 100 mil para cada caso de reclamação de descumprimento da lei.

A Lei Municipal n.º 1.812, editada pela Câmara Municipal de Cáceres em novembro de 2002, determina o tempo máximo em que os clientes das agências bancárias da cidade deveriam aguardar nas filas para serem atendidos.

Nos dias 8, 10 e 20 de janeiro deste ano, a 1ª Promotoria de Justiça Cível realizou diligências na agência, em companhia do Procon, a fim de inspecionar a demora no atendimento aos clientes do banco.

Na oportunidade, constatou a morosidade. Assim, foi instaurada Notícia de Fato para acompanhar e fiscalizar o cumprimento integral da Lei Municipal.

Foi expedido ofício à gerência do banco para que informasse a existência de estratégias para acabar com a espera dos clientes, bem como quais medidas seriam tomadas para sanar o problema.

Em resposta, o Banco do Brasil informou que “eventualmente os atendimentos fora do prazo legal perfazem um percentual maior que 50%” e que orientam os clientes “para que utilizem canais alternativos de atendimento”.

Contudo, na visão do promotor de Justiça, as leis são antigas e vêm sendo “dolosa e sistematicamente descumpridas pelo banco requerido”.

Rinaldo Segundo esclarece ainda que Cáceres possui oito agências de diferentes bancos, dos quais apenas o Bradesco é polo passivo em ação civil pública contendo o mesmo objeto da ação contra o Banco do Brasil.

“A ação contra o Bradesco obteve decisão favorável quanto ao pedido de tutela antecipada, bem como em sentença foi julgada totalmente procedente”, considerou.

“Faz-se extremamente necessária a tutela judicial que ora se pleiteia a toda a coletividade de cidadãos cacerenses que difusamente se utilizam dos préstimos da agência requerida, dado que seu comportamento omissivo e ilegal, além de ser absolutamente desrespeitoso e degradante, constitui-se em evidente infração aos direitos de tais pessoas como consumidoras do serviço bancário, como ora passa a demonstrar”, afirmou o promotor de Justiça na ação.

Fonte: Mato Grosso Mais

Banco do Brasil é condenado a incorporar gratificação de bancária

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A 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Banco do Brasil a incorporar à remuneração de uma empregada a gratificação de função recebida por ela. Apesar de a Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) impedir a incorporação da parcela, a bancária completou mais de 10 anos no exercício do cargo de confiança antes da vigência da lei. Nessa circunstância, a Turma aplicou a Súmula 372 do TST, que assegura a integração com base no princípio da estabilidade financeira.

Na reclamação trabalhista, a empregada relatou que havia exercido função de confiança por mais de 16 anos, entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2018. No entanto, fora revertida ao cargo de escriturária, com a retirada da gratificação. Por isso, pedia a incorporação.

Em sua defesa, o banco alegou que a Lei 13.467/2017 desautoriza a incorporação da gratificação, independentemente do tempo de exercício do cargo. Sustentou ainda que a própria bancária teria aberto mão da estabilidade financeira quando, em abril de 2017, optou pela redução da jornada para seis horas, com repercussão negativa no salário.

Súmula 372

O juízo da 20ª Vara do Trabalho de Recife (PE) julgou procedente o pedido da escriturária. Como ela havia completado mais de 10 anos de gratificação antes da vigência da Reforma Trabalhista, iniciada em 11/11/2017, o juízo aplicou ao caso a regra anterior. Conforme o item I da Súmula 372 do TST, após o recebimento da gratificação por esse período, o empregador que reverter o empregado a seu cargo efetivo sem justo motivo não pode retirar-lhe a gratificação.

Reforma Trabalhista

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, no entanto, afastou a incorporação, por entender que a reversão ao cargo efetivo ocorrera em 8/2/2018, na vigência da Lei 13.467/2017. A norma acrescentou à CLT o parágrafo 2º do artigo 468, que prevê que o retorno ao cargo efetivo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado a manutenção da gratificação.

Fato anterior

A relatora do recurso de revista da bancária, ministra Dora Maria da Costa, assinalou que a Reforma Trabalhista não constitui fato novo capaz de influenciar o julgamento do caso, porque a nova norma não retroage para direito consolidado antes da sua validade. “Os fatos constitutivos relativos à percepção da gratificação por período superior a 10 anos ocorreram antes da alteração legislativa”, afirmou a relatora, que resolveu o conflito conforme a Súmula 372.

A decisão foi unânime.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

https://santosbancarios.com.br/artigo/bb-e-condenado-a-incorporar-gratificacao-de-bancaria

Erro de banco ao promover empregada não dá direito a indenização por dano moral

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A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho excluiu da condenação imposta ao Banco do Brasil S.A. o pagamento de indenização por danos morais a uma empregada rebaixada de cargo quase um mês após ser promovida. Segundo os ministros, a indenização é indevida porque a promoção se deu de forma ilegal em relação à administração pública.

Contratada para o cargo de auxiliar de serviço de saúde, a empregada foi aprovada em seleção interna e assumiu o cargo de auxiliar de enfermagem do trabalho em 26/1/2011. Mas, 28 dias depois, voltou ao cargo antigo e, consequentemente, perdeu a comissão.

O Banco do Brasil afirmou que, conforme norma interna, a empregada não poderia participar do processo seletivo, pois a mudança de cargo resultaria em promoção horizontal e transposição de carreiras sem aprovação em concurso público específico.

Vergonha

Na reclamação trabalhista, a auxiliar pediu o pagamento das diferenças salariais entre os dois cargos. Segundo ela, mesmo depois de voltar ao cargo original, continuou a realizar as atribuições de auxiliar de enfermagem sem receber a respectiva remuneração.

Ao pedir a indenização por danos morais, ela sustentou que o rebaixamento funcional havia lhe causado dor e vergonha perante os colegas de trabalho e abalo psicológico, em razão do corte de mais de 50% do salário.

Erro

O juízo da 20ª Vara do Trabalho de Recife (PE) julgou improcedentes os pedidos, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região deferiu as diferenças salariais e a indenização de R$ 5 mil. Para o TRT, o banco errou ao permitir a participação da empregada no processo seletivo e depois rebaixá-la de função e reduzir seu salário, ainda que ela continuasse a exercer as novas atribuições.

Ato ilegal

No recurso de revista, o banco sustentou que a anulação de um ato ilegal não se confundiria com ato ilícito passível de indenização por ofensa a direito da personalidade.

Princípio da legalidade

A relatora do recurso, ministra Dora Maria da Costa, afirmou que o Banco do Brasil, como entidade da administração pública, tem de seguir o princípio da legalidade, ou seja, só pode adotar medidas previstas na legislação. No seu entendimento, cogitar dos efeitos da seleção irregular, mesmo que apenas para fim de indenização por danos morais, corresponderia a conferir à promoção ilegal a natureza jurídica de direito adquirido. “Isso atentaria não apenas contra a possibilidade irrecusável de a administração pública rever seus próprios atos quando eivados de ilegalidade, mas também e principalmente contra os inúmeros princípios constitucionais a ela aplicáveis”, concluiu.

A decisão foi unânime.

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

Hábito de falar “cara a cara” com o gerente é o desafio dos bancos digitais

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“O Brasil é o país com maior número de fintechs da América Latina. São 380 startups do ramo, seguido pelo México, com 273 unidades, segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Com a maior representatividade das empresas, crescem as operações de bancos digitais no país. No ano passado, as transações realizadas por estas cresceram 60%, em relação a 2017. Nas instituições tradicionais, 24% aponta a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O desafio das fintechs agora é manter esse cenário a longo prazo e atender uma demanda que persiste entre alguns clientes: um atendimento ao vivo e não digital.

Pesquisa realizada pelo Google no Brasil e apresentada no Innovation Pay, evento de pagamentos digitais realizado em São Paulo, na última quarta-feira (23/10), aponta que 32,4% dos usuários conhecem os bancos digitais, mas nunca utilizou ou baixou o aplicativo deles. Cerca de 18% deles, por sua vez, utilizaram as carteiras, mas não utilizam mais. Entre os motivos da desistência estão dependência do celular e, consequentemente, da bateria e da internet (12,2%) e falta de benefício financeiro (11,8%).

“As fintechs precisam oferecer algum outro valor além do aplicativo para tirar o costume das pessoas de usar apenas bancos tradicionais. Também devem ser transparentes para passar segurança aos clientes e oferecer uma alternativa ao celular, uma vez que sem bateria e internet, muitos temem não conseguir realizar transações financeiras. É preciso entender quais modelos híbridos (online e offline) oferecem mais conforto ao consumidor”, disse Marcel Bonzo, diretor de telecom do Google.”

“Com 85% de market share entre os bancos digitais, o Nubank se comunica com os clientes na maioria das vezes (90%) via chat virtual. Com a digitalização do SAC, o atendimento telefônico foi quase eliminado, se não por um motivo: “20% dos clientes têm acima de 50 anos e sentem dificuldades para utilizar o aplicativo”, afirmou David Vélez, fundador da fintech, em entrevista à Gazeta do Povo, no Brazil Summit 2019, em São Paulo.

Segundo o empreendedor colombiano, há diversos clientes que usam apenas o cartão de crédito da empresa e nem sequer têm o aplicativo. E para pagarem a fatura, por exemplo, eles ligam ao atendimento para solicitar o boleto. “Temos casos também de filhos que usam o chat para resolver o problema dos pais que são os verdadeiros usuários da conta”, acrescentou Vélez, no evento organizado pela publicação inglesa The Economist.

Diante do desafio de atender clientes acima da terceira idade com mais assertividade, o empreendedor admite que precisa criar novas soluções para o Nubank. “Chegamos a 70% da população brasileira, mas ainda precisamos evoluir no produto para atender quem precisa de suporte”, conclui o fundador da fintech, considerada o primeiro decacórnio do Brasil (empresa com valor de mercado acima de US$ 10 bilhões).”

“O suporte, citado por Vélez, representa a “experiência” que os millennials buscam nas empresas atualmente, explicou o diretor do Google, em sua palestra. Levantamento da gigante da tecnologia aponta que 30% dos usuários pagariam contas com o celular se conseguissem evitar filas e 15%, se pudessem sair de casa sem a carteira — outros diferenciais bastante atrativos. “Hoje, há mais de 100 milhões de usuários ativos em aplicativos financeiros, como bancos digitais, gestoras de investimentos e seguradoras”, acrescentou, enfatizando o potencial do mercado.”

O Brasil é o país com maior número de fintechs da América Latina. São 380 startups do ramo, seguido pelo México, com 273 unidades, segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Com a maior representatividade das empresas, crescem as operações de bancos digitais no país. No ano passado, as transações realizadas por estas cresceram 60%, em relação a 2017. Nas instituições tradicionais, 24% aponta a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O desafio das fintechs agora é manter esse cenário a longo prazo e atender uma demanda que persiste entre alguns clientes: um atendimento ao vivo e não digital.

Pesquisa realizada pelo Google no Brasil e apresentada no Innovation Pay, evento de pagamentos digitais realizado em São Paulo, na última quarta-feira (23/10), aponta que 32,4% dos usuários conhecem os bancos digitais, mas nunca utilizou ou baixou o aplicativo deles. Cerca de 18% deles, por sua vez, utilizaram as carteiras, mas não utilizam mais. Entre os motivos da desistência estão dependência do celular e, consequentemente, da bateria e da internet (12,2%) e falta de benefício financeiro (11,8%).

“As fintechs precisam oferecer algum outro valor além do aplicativo para tirar o costume das pessoas de usar apenas bancos tradicionais. Também devem ser transparentes para passar segurança aos clientes e oferecer uma alternativa ao celular, uma vez que sem bateria e internet, muitos temem não conseguir realizar transações financeiras. É preciso entender quais modelos híbridos (online e offline) oferecem mais conforto ao consumidor”, disse Marcel Bonzo, diretor de telecom do Google.

Com 85% de market share entre os bancos digitais, o Nubank se comunica com os clientes na maioria das vezes (90%) via chat virtual. Com a digitalização do SAC, o atendimento telefônico foi quase eliminado, se não por um motivo: “20% dos clientes têm acima de 50 anos e sentem dificuldades para utilizar o aplicativo”, afirmou David Vélez, fundador da fintech, em entrevista à Gazeta do Povo, no Brazil Summit 2019, em São Paulo.

Segundo o empreendedor colombiano, há diversos clientes que usam apenas o cartão de crédito da empresa e nem sequer têm o aplicativo. E para pagarem a fatura, por exemplo, eles ligam ao atendimento para solicitar o boleto. “Temos casos também de filhos que usam o chat para resolver o problema dos pais que são os verdadeiros usuários da conta”, acrescentou Vélez, no evento organizado pela publicação inglesa The Economist.

Diante do desafio de atender clientes acima da terceira idade com mais assertividade, o empreendedor admite que precisa criar novas soluções para o Nubank. “Chegamos a 70% da população brasileira, mas ainda precisamos evoluir no produto para atender quem precisa de suporte”, conclui o fundador da fintech, considerada o primeiro decacórnio do Brasil (empresa com valor de mercado acima de US$ 10 bilhões).
Notícias de Economia na Gazeta do Povo

O suporte, citado por Vélez, representa a “experiência” que os millennials buscam nas empresas atualmente, explicou o diretor do Google, em sua palestra. Levantamento da gigante da tecnologia aponta que 30% dos usuários pagariam contas com o celular se conseguissem evitar filas e 15%, se pudessem sair de casa sem a carteira — outros diferenciais bastante atrativos. “Hoje, há mais de 100 milhões de usuários ativos em aplicativos financeiros, como bancos digitais, gestoras de investimentos e seguradoras”, acrescentou, enfatizando o potencial do mercado.
Parceria entre bancos digitais e tradicionais

Para ganhar capilaridade no país embasado na tecnologia sem se separar totalmente do ambiente físico, o Next oferece aos clientes todas as máquinas de autoatendimento do Bradesco — criador e atual dono da marca. Com isso, os usuários podem pagar contas e sacar dinheiro pelos caixas eletrônicos da rede em todo país, além de utilizar o Banco 24h, que já é oferecido pelos principais concorrentes.

O banco digital, contudo, deve deixar de ser uma empresa 100% do Bradesco até o final deste ano, anunciou Maurício Minas, conselheiro do banco e idealizador do Next, em abril. As regras da operação ainda não foram divulgadas.

Também no Brazil Summit 2019, Tiago Santos apresentou a Husky, startup fundada em 2016, que promete facilitar o fluxo de pagamentos internacionais, eliminando a burocracia para as empresas brasileiras que prestam serviços para outros países. Em três anos, a fintech transacionou mais de R$ 100 milhões.

Apesar de atuar na área financeira, Santos ressaltou ao público que não é banqueiro, mas que sua empresa firmou parceria com bancos para ter melhor contato com os clientes e se manter no mercado, uma vez que a startup “é pequena e tem apenas nove funcionários”. “Ainda há muito espaço para as fintechs. Nós somos uma alternativa que faltava no mercado, mas só resolvemos problemas, nos associando aos bancos”, concluiu.”

Fonte: Gazeta do Povo

Governo vai cobrar de bancos que oferecerem consignado a segurados do INSS

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O governo federal decidiu mexer nas regras de empréstimos consignados concedidos a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS ). A partir de agora, o órgão vai poder cobrar uma remuneração das instituições financeiras autorizadas a oferecer o crédito com desconto em folha aos segurados da Previdência Social. Até então, bancos e financeiras só ressarciam o INSS por custos operacionais.


Essas instituições poderão pagar um valor fixo ou um percentual sobre o valor de cada operação . Há ainda a possibilidade de que o pagamento inclua uma quantia fixa e também um percentual. Na prática, bancos e financeiras terão que pagar ao INSS para explorar o mercado de consignado.

Um modelo semelhante já é adotado para o pagamento de benefícios, em que os bancos remuneram o instituto para terem o direito de pagar mensalmente as aposentadorias e as pensões. Todo esse processo é feito por meio de um leilão da folha, que é vendida em lotes, de acordo com as regiões do país, a cada cinco anos.

A mudança está prevista na Medida Provisória (MP) 922 — publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (dia 2) — que vai permitir a contratação pessoal por tempo determinado, inclusive militares e servidores aposentados para tentar reduzir virtuais as filas do INSS (cerca de dois segurados à espera de concessão de benefícios).

Essa MP determina que, no caso do crédito consignado, o INSS poderá contratar terceiros para operacionalizar os descontos em folha. Hoje, todo esse processamento fica a cargo da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência ( Dataprev ), recentemente incluída no programa de privatizações do governo federal.

Essa contratação de terceiros poderá ser feita por meio de licitação ou de forma direta (sem a necessidade de processo licitatório), desde que seja uma empresa pública ou uma sociedade de economia mista federal. Este prestador de serviço, no entanto, deverá ser especializado em tecnologia da informação e comunicação.

Fonte: Potal IG

Bancos 4.0: o futuro das instituições financeiras

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Por Odilon Costa

Considerando os impasses da economia do País no ciclo mais recente, observou-se um aumento nas despesas com tecnologia, que subiram de R$ 13,2 bilhões para R$ 13,9 bilhões. Os investimentos, por sua vez, mantiveram-se no mesmo patamar, indo de R$ 5,8 bilhões para R$ 5,7 bilhões – um reflexo do esforço dos bancos em continuar acompanhando a evolução da tecnologia, de forma eficiente, para oferecer serviços de ponta ao usuário.

O setor de serviços financeiros, no Brasil e no mundo, passa atualmente por um ponto de inflexão. Para lidar com a evolução de um segmento que atravessa profundas transformações tecnológicas, regulatórias e de mercado, os bancos se deparam com a necessidade de conduzir mudanças estratégicas em seus modelos de negócios e operacionais.

O estudo “Global Banking and Capital Markets Outlook 2019”, realizado mundialmente pela Deloitte, aponta os pontos mais críticos a serem observados pelas instituições financeiras que querem aproveitar o momento para colocar essas necessárias transformações em prática. Alguns pilares da transformação a ser endereçada pelo setor de serviços financeiros incluem:

Tecnologias exponenciais

O potencial das tecnologias emergentes se mostra maior a cada dia. A inteligência artificial e a computação em nuvem já estão transformando significativamente muitos aspectos do sistema bancário. Apesar do entusiasmo inicial com o blockchain ter arrefecido, a indústria continua a navegar em direção a aplicações práticas dessa tecnologia;

Ecossistema financeiro

Com a crescente convergência da indústria de serviços financeiros, as relações entre bancos, fintechs e big techs estão evoluindo rapidamente. Promover um verdadeiro contexto de colaboração ainda é um desafio para as instituições financeiras.

Transformação digital

Na medida em que o mundo se torna mais volátil, a mudança a ser conduzida pelas instituições financeiras deve ser precisa e atingir o centro de sua estratégia, assim pode se traduzir de fato em um novo modelo operacional. Essa transformação deve começar fundamentalmente com os bancos reafirmando seu papel no sistema financeiro global. As instituições devem aumentar a confiança e a eficiência em seus processos, de forma que a tecnologia seja aplicada para sustentar uma visão e um propósito claro de negócios.

Sinergia tecnológica

O sucesso dos bancos em sua transformação digital dependerá principalmente de como a estratégia de tecnologia e operações serão capazes de operar em conjunto os sistemas, plataformas, softwares, ferramentas e a infraestrutura. A gestão de dados, a centralização da infraestrutura e a inteligência artificial estão na base dessa abordagem integrada, aplicada de forma a criar o máximo valor para as instituições.

Talentos para o futuro dos bancos

Qualquer transformação na gestão de pessoas que vise apenas a eliminação de tarefas rotineiras e a gestão de custos será limitadora. Nesse sentido, as palavras-chaves para os talentos de hoje e de amanhã são relevância, criatividade e resolução de problemas. Habilidades para projetar uma melhor experiência para o cliente ou gerenciar mudanças podem se tornar, no futuro, tão ou mais importantes do que o conhecimento da indústria.

Riscos de uma nova era

Com a evolução da tecnologia, novos riscos relacionados à aplicação de algoritmos e inteligência artificial desafiam os bancos a repensarem os aspectos éticos e de conformidade até então claramente estabelecidos. Em uma economia e em um modelo de negócios estabelecidos com base em dados, a privacidade e a segurança estão no foco das novas regulamentações – como a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira e as legislações internacionais equivalentes. Assim, a próxima geração de gerenciamento de riscos cibernéticos deve considerar uma abordagem que fortaleça os controles na infraestrutura tecnológica, utilize o analytics e o big data de forma segura e responsável e construa uma infraestrutura resiliente para resistir a interrupções sistêmicas e longos períodos de estresse.

Serviços digitais

Plataformas de autoatendimento, reuniões virtuais com o gerente e horário estendido para serviços remotos são algumas das possibilidades que já vêm sendo pensadas pelas instituições financeiras. Os bancos estão reimaginando os seus espaços e canais para a oferta de novos e disruptivos serviços digitais.

Odilon Costa é CEO da Tree Solution

Fonte: Portal Segs