Coronavírus: associados do Economus poderão utilizar telemedicina da Cassi

Publicado em: 17/06/2020

Desde o dia 4 de junho, a Cassi disponibiliza a todos os beneficiários do Economus (aposentados e da ativa) o atendimento de telemedicina para quem apresentar os sintomas do novo coronavírus. “Achamos positiva essa opção de atendimento aos associados do Economus, pois representa um pequeno avanço na equiparação de direitos entre os associados do Economus e da Cassi, uma reivindicação permanentes do Sindicato”, diz a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Adriana Ferreira.

“Mas seguiremos cobrando a equiparação total de direitos. Estamos acompanhando pra que os funcionários oriundos da Nossa Caixa tenham um bom atendimento. Procure o Sindicato se houver algum problema no atendimento”, acrescenta a dirigente (veja os contatos no final do texto).

Para acionar a telemedicina da Cassi, primeiro é preciso verificar se você apresenta um ou mais dos seguintes sintomas: febre, em geral acima dos 37,8°; tosse seca; falta de ar; cansaço; perda de paladar e/ou olfato; dores musculares.

Para ser atendido, clique aqui e veja o passo a passo para obter o acesso ao serviço. Após fazer o login, você será atendido pelo serviço de triagem da telemedicina Cassi.

Se o médico descartar a hipótese de covid-19, o usuário poderá utilizar a telemedicina Economus ou procurar um especialista, utilizando a rede credenciada do plano.

Se o médico solicitar o teste para diagnóstico de covid-19, o médico que lhe atendeu enviará o pedido e um relatório que justifique a solicitação do exame. Acesse a lista de prestadores credenciados do Economus para realização do teste, clicando aqui, escolha o local e verifique a disponibilidade do mesmo. Agende o procedimento e encaminhe os documentos ao prestador, que verificará a autorização junto ao Economus. Tão logo o exame seja liberado, o prestador escolhido entrará em contato com você para confirmar a realização do exame.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Veja o passo a passo para votar em Aliomar e Adriano nas Eleições Economus

Publicado em: 12/06/2020

As Eleições Economus 2020, que definem os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes, ocorrem de maneira eletrônica entre os dias 15 e 26 de junho. Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, candidatos, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal do Economus, são apoiados pela AGEBB.

A senha para a votação eletrônica já foi enviada pelos Correios, com base na atualização cadastral dos participantes do instituto até 31 de dezembro de 2019. Se ela for extraviada, uma nova senha poderá ser solicitada pelo canal de autoatendimento no portal do Economus (https://www.economus.com.br/).

Cada participante terá dois minutos para votar em dois candidatos para o Conselho Deliberativo e em um para o Fiscal. Se no primeiro optar por fazê-lo com apenas um nome, o segundo voto será considerado em branco. No caso de três nomes ou mais, o voto será anulado. Para o Conselho Fiscal, não sendo assinalado o nome de nenhum candidato, o voto será em branco. Com dois ou mais nomes, voto nulo.

Veja como será fácil votar em Aliomar e Adriano. Para isso, siga o passo a passo.

Para conhecer mais o perfil e as plataformas detalhadas de trabalho de Aliomar e Adriano, visite a página https://www.agebb.com.br/eleicoeseconomus2020/

Fonte: AGEBB

Eleições Economus: porquê é importante o participante votar

Publicado em: 11/06/2020

As Eleições Economus 2020 ocorrerão entre os dias 15 e 26 de junho em votação eletrônica. A disputa, que estava prevista anteriormente para 6 a 17 de abril, definirá os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Participantes do Grupo C, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos são os candidatos apoiados pela AGEBB. O primeiro concorre a uma das vagas ao Conselho Deliberativo e o segundo, ao Conselho Fiscal.

De acordo com Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, os participantes precisam ter voz ativa e só conseguirão isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as causas dos associados. Ele lembra, por exemplo, dos déficits registrados pelo Economus e o impacto deles nos bolsos dos participantes. “Depois, não adianta reclamar, pois somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, argumenta.

De acordo com Levi Gomes de Oliveira, que durante 18 anos ocupou uma das vagas no Conselho Deliberativo do Economus, a preocupação em se definir quem serão os representantes nos conselhos é grande, pois nos últimos anos, o que foi concebido para dar tranquilidade na aposentadoria e segurança aos participantes, tem se transformando em uma preocupação constante com relação aos vencimentos e a perenidade do instituto.

Segundo eles, é fundamental a participação do associado no processo eleitoral, principalmente porque os estudos atuariais e avaliações técnicas, realizados por consultorias que assessoram o instituto na gestão dos planos de saúde, apontam o iminente esgotamento do Fundo Feas (Fundo Economus de Assistência Social) até 2023 (veja porque isso pode acontecer). O Fundo Feas foi instituído em 1989 para prover assistência médica aos aposentados do Grupo B (empregados admitidos até 13/05/1974 pela CLT) e Grupo C (empregados admitidos após 13/05/1974 pela CLT).

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. Em 2020, a plataforma do SisBB não será utilizada no pleito. Por isso, a diretoria da AGEBB aproveitou a pausa durante a pendemia para encaminhar um manifesto endereçado ao diretor-superintendente do Economus, Amauri Aguiar de Vasconcelos (clique aqui para ver matéria completa), questionando a não disponibilidade da plataforma, dos funcionários da ativa do Banco do Brasil, já amplamente utilizado nos pleitos da Cassi e da Previ.

Para conhecer mais o perfil e as plataformas detalhadas de trabalho de Aliomar e Adriano, visite a página https://www.agebb.com.br/eleicoeseconomus2020/

Aliomar e Adriano ganham apoio de conselheiros eleitos da Cassi

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Começa na próxima segunda, dia 15, e vai até 26 de junho, a votação eletrônica das eleições que definirão os dois novos membros do Conselho Deliberativo e um do Conselho Fiscal do Economus a partir de julho. Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, ambos participantes do Grupo C, e candidatos, respectivamente, ao Conselho Deliberativo e ao Fiscal, apoiados pela AGEBB, acabam de ganhar também o importante reforço na campanha dos conselheiros eleitos e recém-empossados na Cassi. “O Economus precisa de pessoas muito competentes em seus conselhos e por isso indico os colegas representantes da AGEBB. Tive o prazer de conhecer o trabalho e a reputação deles, por isso tenho tranquilidade em indicá-los”, comenta Jair Miller, eleito para o Conselho Deliberativo.

Miller fez parte da Chapa 6 que obteve, com apoio da AGEBB, 34,16% dos votos válidos para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e os membros do Conselho Deliberativo com 20.520 votos em eleição que ocorreu no final de março. Ele já havia garantido apoio a Aliomar e Adriano em reunião, no princípio de março, com a diretoria da associação. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados”, destacou o candidato eleito na ocasião.

Certamente, segundo Miller, a AGEBB teve importante papel na vitória das Chapas 6 e 55 (para o Conselho Fiscal), dada a capilaridade e credibilidade da associação. “Agora, retribuiremos na mesma intensidade ao apoio recebido, acionando nossos líderes para reforçar as candidaturas do Aliomar e do Adriano, que são pessoas sérias e competentes, com histórico limpo e que tenho certeza de que defenderão sempre os interesses dos associados”, afirma. “Ajudarei fazendo divulgação nas diversas mídias sociais, que devem ser amplamente utilizadas, considerando o momento de restrição de se fazer o corpo a corpo tradicional”, completa.

Jair Miller foi o principal interlocutor das chapas vencedoras nas Eleições Cassi junto a AGEBB. Ele conheceu a associação da classe gerencial do BB por meio de um amigo de Ribeirão Preto, no interior paulista. O primeiro contato foi com Adriano Domingos. “Antes da reunião em que nos foi oficializado o apoio, consultei algumas pessoas, tanto do BB como do Economus, que atestaram a respeitabilidade da associação e seus dirigentes na defesa dos interesses dos associados. E isso foi determinante para que continuássemos as nossas conversas”, destaca o conselheiro. “Agora, esperamos retribuir à altura o apoio recebido pelas nossas chapas na Cassi”, argumenta.

De acordo com ele, considerando as urgentes ações necessárias para estabilização do Economus, é primordial a participação de todos os associados na votação eletrônica. O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, chama a atenção dos associados. “Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Depois, não adianta reclamar se você não participar. Somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, diz.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador. No último pleito, em 2018, um total de 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. Os eleitos, mais os seus respectivos suplentes, terão mandato de quatro anos. A posse ocorrerá no dia 22 de julho.

Aliomar e Adriano combatem déficits e buscam gestão transparente

Conheça as plataformas completas de trabalho de Aliomar e Adriano

Eleições Economus: enfim, chegou a hora de votar em Aliomar e Adriano

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A votação eletrônica das Eleições Economus 2020, que ocorre em uma plataforma com link no portal do instituto, começa nesta segunda, 15, e encerra-se no dia 26 de junho. A disputa, que estava prevista anteriormente para 6 a 17 de abril, definirá os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Os eleitos terão mandato de quatro anos e serão empossados, a princípio, no dia 23 de julho.

Participantes do Grupo C, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos são os candidatos apoiados pela AGEBB. O primeiro concorre a uma das vagas ao Conselho Deliberativo e o segundo, ao Conselho Fiscal. Ambos têm conhecimento, são comprometidos, éticos e transparentes em seus trabalhos, portanto, preparados para defender os interesses dos participantes.

As propostas de trabalho dos dois convergem para gestões transparentes e comprometidas com os recursos financeiros do Economus e a busca incessante pelo diálogo. “Quero propor, entre outras coisas, planos e estabelecer normatizações condizentes com os cenários econômico, previdenciário e seguridade, à época, para o bom funcionamento e a consequente longevidade dos planos previdenciais e de saúde e do Economus”, afirma Aliomar. “Vamos fazer o instituto obedecer ao princípio da equidade, ou seja, cumprir as regras com ética e controle rigoroso das contas, que uma vez bem geridas não oneram o participante, obrigado hoje a fazer aportes para equacionar o saldo negativo do Economus”, argumenta Adriano.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. No último pleito, um total 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal.

Para conhecer mais o perfil e as plataformas detalhadas de trabalho de Aliomar e Adriano, visite a página https://www.agebb.com.br/eleicoeseconomus2020/

Fonte: AGEBB

Eleições Economus 2020 ocorrem de 15 a 26; AGEBB apoia Aliomar e Adriano

Publicado em: 04/06/2020

Depois de suspensão em razão da disseminação do coronavírus no país, as Eleições Economus 2020 ocorrerão entre os dias 15 e 26 de junho em votação eletrônica. A disputa, que estava prevista anteriormente para 6 a 17 de abril, definirá os dois novos membros do Conselheiro Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, mais os respectivos suplentes. Os eleitos terão mandato de quatro anos e serão empossados, a princípio, no dia 23 de julho.

Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, candidatos apoiados pela AGEBB, respectivamente, aos conselhos Deliberativo e Fiscal do Economus, já retomaram suas campanhas. O primeiro tem como prioridades em sua plataforma de trabalho o atento acompanhamento dos planos previdenciais e de saúde, buscando a prevenção de eventuais futuros déficits, dificuldades e/ou problemas estruturais, que penalizam os participantes com aumento das contribuições para coberturas de rombos financeiros.

Adriano, por sua vez, diz que tem, entre suas metas, atender os interesses do instituto e de seus participantes, em especial na apuração das responsabilidades causadoras do agravamento do déficit no Economus e no plano de saúde dos aposentados (Feas). Trocando em miúdos, os planos de gestão preveem, principalmente, um olhar atento e responsável nas questões que mais afligem os participantes: o bolso.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador, o Banco do Brasil. No último pleito, um total 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. “É importante que participemos desse processo eleitoral, pois é o momento de escolhermos os conselheiros que nos representam na gestão do Economus. Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo gestores que estejam realmente comprometidos com as nossas causas”, justifica Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

O presidente da AGEBB, bem como seu antecessor Levi Gomes de Oliveira, hoje atualmente vice-presidente na entidade, conhecem bem os bastidores do Economus. Eles já ocuparam vagas como membros do Conselho Deliberativo do instituto e clamam pela volta de uma gestão comprometida e transparente nos conselhos. “O Aliomar e o Adriano são pessoas que gozam de extrema confiança e têm capacidade para que possam negociar, aprimorar e ajustar o destino do Economus. Estive lá por muitos anos e estaremos lado a lado, ombro a ombro, auxiliando os nossos representantes em seus trabalhos”, afirma Levi.

Votação sem SISBB

A diretoria da AGEBB aproveitou a pausa para encaminhar, em abril, um manifesto endereçado ao diretor-superintendente do Economus, Amauri Aguiar de Vasconcelos, questionando a não disponibilidade da plataforma SISBB, dos funcionários da ativa do Banco do Brasil, já amplamente utilizado nos pleitos da Cassi e da Previ.

A AGEBB afirma, no documento, não ser clara à associação a posição do Economus, e de seu Comitê Eleitoral, quanto a não utilização do sistema oficial de comunicação do BB no pleito de 2020. A entidade relembra que a plataforma foi utilizada nas Eleições Economus de 2014, 2016 e 2018, com amplo sucesso. O manifesto, inclusive, cita os números dessas disputas que corroboram com a importância do sistema.

A AGEBB recebeu a resposta do Comitê Eleitoral sobre o manifesto enviado duas semanas depois. Nela, a “Comissão Eleitoral esclarece que o uso de plataforma única de votação, via web se deve, principalmente, pelo fato da empresa de auditoria independente contratada para acompanhar todo o processo, bem como a auditoria interna do instituto, não conseguirem auditá-lo, pois esta plataforma de votação não é alcançada pelas auditorias”.

Para conhecer mais o perfil e as plataformas detalhadas de trabalho de Aliomar e Adriano, visite a página https://www.agebb.com.br/eleicoeseconomus2020/

Fonte: AGEBB

Privatizar BB afetaria crédito e reduziria concorrência, dizem analistas

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Vender a “p…” do Banco do Brasil, como deseja o ministro da Economia, Paulo Guedes, enfrenta tantos desafios que consultores e profissionais de mercado descartam um cenário em que a instituição financeira controlada pelo governo federal seja privatizada na atual gestão Bolsonaro. Os obstáculos começam na forte resistência política e terminam em uma questão crucial: quem compraria o segundo maior banco do país por ativos?

A resistência política parte de sindicatos de bancários, partidos de oposição e especialistas em sistemas bancários que enxergam no Banco do Brasil um elemento importante para o governo fazer políticas de crédito, em especial em momentos de crise econômica. Já encontrar um comprador é um desafio porque significa atrair investimento em momento de pandemia global. E ainda evitar o risco de que o novo dono do BB se torne muito forte, afetando a livre concorrência no mercado brasileiro.

Risco da concentração bancária

Gestores e economistas ouvidos pelo UOL lembram que o mercado bancário brasileiro já é bastante concentrado. Os cinco maiores bancos do país – por ordem de ativos, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander – já concentram perto de 90% dos clientes e mais de 80% da carteira de crédito.

Se um dos três bancos privados comprarem o BB, o poder do vencedor poderia afetar a livre concorrência. “O Banco do Brasil hoje está pronto para ser privatizado. Mas tem muita resistência política”, afirma o sócio da Tendências Consultoria, Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda nos anos 1980, e que atuou durante décadas no Banco do Brasil. “E do ponto de vista da concorrência, a privatização vai exigir uma engenharia, uma formulação que evite que se aumente a concentração bancária”, afirma.

“Se o comprador do Banco do Brasil for um dos três grandes, eu mesmo vou para a rua com faixa contra a privatização porque a concentração vai aumentar muito”, afirma o professor titular de finanças da FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), Rafael Schiozer.

Chineses entre os estrangeiros

Estudiosos do assunto lembram que o histórico de bancos estrangeiros no Brasil não é de sucesso, à exceção do Santander, o que reduz a chance de que um grupo internacional entre na disputa pelo BB. O americano Citi, o português Caixa Geral de Depósitos, o espanhol BBVA, o HSBC, de Hong Kong, são alguns exemplos de operações estrangeiras que não deram certo no Brasil.

“Essa é uma questão prática importante: vai ter comprador que não seja um dos três grandes bancos privados brasileiros? Eu acho que não vai. Então acho que tem que esperar um momento em que ou o Brasil esteja mais atrativo, ou que surjam novos fortes candidatos internos”, destaca Schiozer, da FGV.

O sócio gestor da gestora de recursos Perfin, Alexandre Sabanai, concorda que os três grandes bancos privados brasileiros estariam fora do páreo por causa da concentração bancária e admite que grupos financeiros dos Estados Unidos e da Europa não devem entrar na disputa pelo histórico recente.

Mas para ele, há candidatos que poderiam disputar o BB, tanto no exterior como aqui. “Para mim, os chineses seriam candidatos fortes”, afirma Sabanai, citando dois dos maiores bancos chineses: o ICBC (Industrial & Commercial Bank of China), que tem mais de US$ 4 trilhões em ativos, e o Bank of China, com ativos acima de US$ 3 trilhões.

Segundo ele, as instituições financeiras da China têm demonstrado apetite por investimentos no Brasil, em especial nos setores de energia e agronegócio, áreas em que o Banco do Brasil tem participação relevante no crédito.

E mesmo entre bancos brasileiros, o gestor de recursos especialista em investimentos em ações enxerga concorrentes. Para ele, BTG Pactual e Safra poderiam correr por fora. “Seria um passo ousado, mas acredito que eles iriam ao menos olhar a possibilidade”, afirma.

Oposição política

Mas muito antes de encontrar comprador, a privatização do Banco do Brasil tem outros obstáculos, dizem especialistas. Como a privatização só pode ser levada adiante por aprovação de uma lei no Congresso, aí já surge o primeiro desafio.

“Não há espaço para privatização”, afirma o sócio da consultoria Tendências, Maílson da Nóbrega, que conhece muito bem a história do banco. Antes de ser ministro da Fazenda no governo José Sarney, nos anos 1980, ele foi responsável pela equipe que mudou o perfil do Banco do Brasil.

Até o fim dos anos 1970, o Banco do Brasil era muito mais que um banco – acumulava funções que hoje são do Banco Central e do Tesouro do governo. Fazia de tudo: de fiscalizar o sistema financeiro a emprestar dinheiro a outros bancos. “O BB chegou a ser o 8º maior banco do mundo nos anos 1970. Mas era um sistema inviável. A inflação começou a subir e o Brasil quebrou. Para não quebrar também, o BB teve que mudar”, lembra Maílson da Nóbrega.

As mudanças levaram décadas, diz o ex-ministro da Fazenda, em grande parte porque ao longo dos anos em que teve muito poder na economia e na política do país, o BB criou uma grande capacidade de resistir às mudanças.

Papel importante para o governo

Há ainda os que questionam a necessidade de privatizar o Banco do Brasil neste momento por causa do papel do banco em momentos de crise. “A crise de 2008 mostrou que os bancos públicos têm um papel importante para reduzir o impacto da crise na economia”, afirma o professor da FGV EAESP, Rafael Schiozer.

Ele admite que procede a preocupação com a influência política na gestão do banco. “O que é ruim”, diz. “Mas deve-se destacar o papel do banco público como agente de política contracíclica”, afirma, ou seja, quando empresta mais dinheiro justamente no momento em que outros bancos se encolhem por causa de uma crise.

O professor da FGV destaca ainda o papel do Banco do Brasil no crédito agrícola. “No mundo todo tem algum tipo de auxílio ou subsídio para agricultura. E no Brasil, parte importante dessas linhas vai para pequenos e médios produtores por meio do Banco do Brasil”, afirma Schiozer.

Governo tem outros bancos

Quem defende a privatização do Banco do Brasil destaca que o governo pode usar outros bancos para repassar linhas de crédito, como as do setor agrícola, sem ter que usar o BB. Maílson da Nóbrega, por exemplo, aponta que a participação dos bancos privados nessas linhas já aumentou bastante.

O economista e sócio da Troster & Associados, Roberto Troster, especialista em sistema bancário, destaca que o governo tem outros bancos que podem atuar. “Tem o BNDES para linhas de crédito de longo prazo, a Caixa para programas sociais, os bancos regionais BNB para atender o Nordeste e Basa para a Amazônia”, afirma o também ex-economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Assim, do ponto de vista de políticas de crédito, afirma Troster, o Banco do Brasil não é essencial ao governo. “Se a gente olhar as taxas de juros praticadas pelo Banco do Brasil e pelo setor privado não vemos grandes diferenças”, diz.

Fonte: UOL

BB envia mensagens aos trabalhadores suspensos ou com jornada reduzida

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Trabalhadores que aderiram à Medida Provisória 936 têm sido surpreendidos nos últimos dias com o recebimento de mensagens de texto do Banco do Brasil com um link para acompanhamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm). Muitos alegam que não acessaram o link com receio de que a mensagem seja mais um dos golpes que se utilizam dos benefícios pagos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Mas, neste caso, a mensagem é real, e tem como objetivo orientar os trabalhadores têm direito ao pagamento.

O BEm corresponde a um percentual do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito em caso de demissão, variando entre R$ 261,25 e R$ 1.813,03. No caso da suspensão do contrato de trabalho, o funcionário receberá o benefício por até dois meses, que é o limite máximo para essa modalidade. Já no caso de quem teve a jornada e o salário reduzidos em 25%, 50% ou 70%, o pagamento poderá ocorrer por até três meses.

O processamento dos pagamentos será feito pela Caixa Econômica para os correntistas da instituição e aqueles que não possuem conta em banco. Para os que possuem contas em todos os outros bancos, o responsável pelo pagamento é o Banco do Brasil.

Por isso, o BB informou que envia mensagens a todos os beneficiários que tenham informação de telefone nos cadastros internos ou em outras fontes, como o Banco Central, avisando a possibilidade de acompanhamento do seu benefício no site do BEm (www.bb.com.br/bem).

“No mesmo site, qualquer beneficiário pode consultar a situação do seu benefício e também cadastrar um telefone para receber novos SMS cada vez que houver alteração na situação do seu benefício”, explicou a institutição.

O depósito do BEm será feito automaticamente na conta bancária do trabalhador informada pela empresa. No entanto, não será permitido o depósito do valor em conta-salário. Nesse caso, o BB abrirá uma Carteira Digital (um conta especial) para fazer o pagamento.

Além disso, se houver algum erro ou for identificada uma divergência na conta informada pelo patrão, o trabalhador também será habilitado para criar uma Carteira Digital no BB, onde receberá o dinheiro.

Para os clientes que têm contas-correntes, os bancos estão abrindo contas de poupança comuns para o recebimento do benefício, automaticamente vinculadas às contas originais, a fim de que o valor não seja debitado de nenhum saldo devedor da conta-corrente.

Fonte: O Extra

Falta de normativo para o VPN penaliza funcionários do BB, aponta sindicato

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Os bancários do Banco do Brasil estão denunciando um problema causado pela falta de normativo específico para a disponibilização do sistema para realizar o trabalho de forma remota, o VPN. No início da pandemia, o banco viabilizou para alguns funcionários a ferramenta VPN.

Já para os que coabitam ou fazem parte do grupo de risco, o BB passou a exigir que os bancários usem as férias adquiridas, as por adquirir e mais os abonos disponíveis antes de propiciar a ferramenta de trabalho.

Como não existe uma previsão normativa padronizando a conduta para autorizar o VPN, cada agência tem tomado uma decisão diferente, o que gera uma disparidade e penaliza mais uns funcionários que outros. Por exemplo, algumas unidades disponibilizaram a ferramenta para o funcionário que antecipou as férias adquiridas para este ano, outras, exigem a antecipação de férias ainda não adquiridas para ter acesso.

“Uma instituição bicentenária – de abrangência nacional, com atuação em vários países, com ativos em bolsa de valores e que tem mais de 90.000 funcionários – não pode condicionar o acesso à ferramenta de trabalho remoto a antecipação de férias que nem foram adquiridas, sem nenhuma negociação com os representantes da categoria e sem existir uma previsão normativa para isso. Num total desrespeito e tamanho absurdo, o BB ainda opta pela obscuridade na tomada de decisões sobre a vida e o trabalho dos seus funcionários sem nenhum diálogo com o Comando Nacional”, considera Leonardo Viana, presidente do Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Conquista e Região

Banco do Brasil intimida funcionários com pesquisa, diz Comissão de Empresa

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu denúncias de que o banco tem procurado alguns funcionários para fazer uma pesquisa, no mínimo, capciosa. “A pesquisa começa enganando, perguntando sobre a relação com os superiores, a carga de trabalho, a remuneração e depois chega à parte sindical. Pergunta se é sindicalizado, se tiver greve qual será a posição, se confia mais no sindicato, ou no banco. Durou uma hora e metade da pesquisa foi com questões sindicais”, foi o relato de uma das denúncias, segundo reportagem da Contraf-CUT.

“O Banco do Brasil está sendo acintoso com estas pesquisas. Não podemos admitir que ultrapasse os limites e chegue ao ponto de assediar aos funcionários”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “É mais um ponto que teremos que tratar com o banco numa próxima reunião”, completou.

O dirigente disse ainda que o banco vem tomando algumas atitudes de total desrespeito aos funcionários e às suas representações sindicais. “Determinar o gozo de férias e estipular banco de horas sem sequer comunicar as representações sindicais e nem mesmo o próprio funcionário, em desacordo com o que determina nosso acordo coletivo de trabalho e, agora, esse tipo de pesquisas. São medidas de total desrespeito aos funcionários e seus representantes”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos negam emissão da CAT para trabalhadores afastados por covid-19

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As agências são grandes vetores de propagação da Covid-19. Os funcionários são expostos diariamente devido às aglomerações, principalmente na Caixa. Muitos estão afastados ou por suspeita ou pela confirmação da doença. Embora tenham adotados algumas medidas, os bancos negligenciam e se recusam a emitir a CAT (Comunicação por Acidente de Trabalho).

Em negociação nesta terça-feira (02/06) por meio de videoconferência, as empresas negaram pedido do Comando Nacional dos Bancários sobre a emissão do documento aos funcionários, vigilantes e prestadores de serviços afastados pela Covid-19, embora a doença tenha grande conexão com o trabalho. Vale destacar que as unidades vivem superlotadas, o que eleva o risco de contaminação.

Os bancários lembraram a recente decisão do STF. O Supremo Tribunal Federal derrubou o artigo 29 da MP 927, que estabelecia que a Covid-19 não poderia ser considerada acidente de trabalho. A Fenaban rebateu os argumentos do Comando. Afirmou que o artigo 20, parágrafo 1º, da Lei 8.913/91, prevê que em caso de endemia há uma inversão do ônus da prova, ou seja, é o trabalhador quem deve provar que se contaminou no trabalho.

Alega ainda que se as empresas tiverem de emitir CAT para todas as pessoas com a doença será praticamente toda a população brasileira, porque é muito difícil saber onde houve a contaminação. O Sindicato dos Bancários da Bahia se mantém firme e solicita aos funcionários que, porventura, estiverem com a Covid-19 procurem o Departamento de Saúde para que sejam orientados sobre a emissão da CAT.

Adiantamento salarial

O adiantamento salarial para os afastados durante a pandemia também esteve em pauta. O INSS passou um bom período sem realizar perícia e, enquanto isso, fazia a antecipação de um salário mínimo para o trabalhador. No entanto, alguns bancos se esquivam para não complementar a remuneração, deixando os bancários na mão, sobrevivendo apenas com um salário, justamente no momento que mais precisam.

O Comando cobra respeito e a imediata complementação. A Fenaban disse que há divergência de interpretação, que as perícias voltaram a ser realizadas e ficou de estudar uma solução. O assunto volta à discussão na semana que vem.

Testagem em massa

Novamente, o Comando Nacional dos Bancários cobrou testagem em massa nas agências. Mas, os bancos informaram que não encontraram uma solução para a logística, para que os testes aconteçam em todo o território nacional.

Alegam ainda que o problema não é de fácil solução e vem sendo enfrentado por todos os segmentos da economia. Mas estão em contato com a Fiocruz na tentativa de encontrar uma alternativa. O tema ainda está na mesa e volta a ser tratado na próxima reunião.

Ameaças de demissão

O Comando Nacional dos Bancários denunciou as ameaças de demissão sofridas por vigilantes e prestadores de serviços que não forem trabalhar, mesmo em grupo de risco. A situação já ocorreu em várias agências do país.

Diante da gravidade, o Comando cobrou que os bancos conversem com as empresas prestadoras do serviço, para proteger os trabalhadores que não podem ficar expostos, nem serem ameaçados de desligamento. A Fenaban se comprometeu em realizar uma reunião para buscar uma alternativa.

Retorno ao trabalho

O retorno ao trabalho – muitos estados e municípios estão decretando retorno gradual das atividades econômicas -, será tratado na próxima semana. Mas, o Sindicato dos Bancários da Bahia adiantou que considera o movimento prematuro e de grande risco, em razão do crescimento do número de contaminados pela Covid-19 e pelas estimativas dos cientistas de que o país ainda não chegou ao pico da doença.

A Fenaban criticou algumas medidas tomadas em alguns estados e municípios, como a exigência dos testes de temperatura na porta das agências, sob alegação de que teria de deslocar um funcionário para fazer a medição, expondo ainda mais o trabalhador.

Também criticou a proibição do acesso de clientes com temperaturas elevadas nas agências para sacar dinheiro, pois muitas vezes o cidadão precisa retirar o dinheiro para comprar o remédio para combater a doença.

Tíquete alimentação

O Comando Nacional exigiu o cumprimento da cláusula da convenção coletiva que prevê o pagamento do tíquete alimentação aos afastados. Há denúncias de que alguns bancos desrespeitam o acordo. A Fenaban ficou de verificar.

Alta médica

A questão dos bancários que tiveram alta médica, mas não têm condições de trabalhar também foi colocada na mesa. O Comando pediu atenção dos bancos para o quesito. Uma nova rodada está marcada para o semana que vem. Participaram das discussões, o presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, o diretor de Saúde, Célio Pereira, e o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Hermelino Neto.

Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia

Dirigentes da Cassi tomam posse em cerimônia virtual; mandato vai até 2024

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Conforme prevê o Estatuto da Cassi, aconteceu, no dia 1º de junho, primeiro dia útil do mês de junho, a posse dos dirigentes da Cassi eleitos pelo corpo social. A cerimônia virtual de posse foi acompanhada por cerca de 150 pessoas, entre representantes das entidades do funcionalismo – ANABB, AFABB, AAFBB, APABB, FAABB, Contraf-Cut, Contec, Cooperforte, Fenabb, Unidas e Previ -, além do patrocinador Banco do Brasil.

Foram empossados:

DIRETORIA DE PLANOS DE SAÚDE E RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Carlos Emílio Flesch

CONSELHO DELIBERATIVO
Titulares
Jair Antônio Pergorim Miller
Rejane Aparecida Rodrigues Zanello

Suplentes
Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira
Sérgio Ricardo Menezes da Rocha

CONSELHO FISCAL
Titulares
Hamilton Omar Biscalquini
Antônio Roberto Andretta

Suplentes
Fernanda Bispo de Souza
Maria da Conceição Spohr

Os dirigentes eleitos terão mandato de quatro anos com duração até 2024. Também foram empossados conselheiros deliberativos e fiscais indicados pelo BB. O presidente Dênis Corrêa foi reconduzido ao cargo.

INDICAÇÕES DO PATROCINADOR

Para o Conselho Deliberativo com mandato até 2024:

Titulares
Alexandre Bocchetti Nunes
Thiago Affonso Borsari

Suplentes
Alexandre Carneiro Cerqueira
Leandro de Carvalho Vieira

Para o Conselho Deliberativo com mandato até 2022:

Titular: Eduardo César Pasa (em substituição a Emerson Luis Zanin)
Suplente: Marcelo Lopes Lourenço

Para o Conselho Fiscal:

Titular: Eliande de Jesus Santos Lindoso Filho
Suplente: Marvio Sarmento Botelho
Titular com mandato até 2022: Thompson Soares Pereira Cesar

BOAS VINDAS

Em seu discurso de encerramento do mandato, o ex-diretor Humberto Almeida agradeceu aos colegas da Diretoria e reforçou que: “a Cassi é algo apaixonante, por sua missão de salvar vidas e cuidar da saúde dos associados em todas as fases da vida. Encontramos uma Cassi com sérios problemas, em 2016. Quero acreditar no futuro, na Cassi, no Brasil e desejo que os interesses dos associados e da Cassi sejam sempre defendidos”.

Já o diretor recém-empossado, Emílio Flesch, agradeceu à família e aos amigos e pediu que a Cassi seja regida pela união de esforços e convergência de propósitos. “É uma grande honra iniciar um trabalho na Cassi, após 10 anos. Temos muitos desafios e acredito que podemos ocupar lugar de destaque no mercado da saúde. Será uma busca permanente. Nesse momento de crise e pandemia, temos a certeza de que a Cassi está presente e atuante. Teremos dificuldades, mas seremos unidos e resilientes. A Cassi merece e o associado precisa”.

No Conselho Fiscal, Maria Lizete encerrou seu mandato como presidente do Conselho e destacou em sua fala: “Vivemos na Cassi desafio adicional, tendo coragem e ousadia para os momentos que passamos. Eu quero deixar meu registro de agradecimento à Cassi. Todos deram o melhor de si dentro do seu conhecimento. A luta pela eficiência e eficácia é boa para todas. Vamos seguir em busca da oxigenação da Cassi”.

O novo presidente do Conselho Fiscal, Eliande de Jesus Santos, por sua vez, disse: “tenho carreira no Banco e, na Cassi, e quero dar o meu melhor”.

O presidente do Conselho Deliberativo, Sergio Faraco, que foi reconduzido ao cargo, agradeceu aos colegas que estiveram na governança e disse que a Cassi vem alcançando bons resultados graças ao empenho de todos da gestão. “Com o apoio das entidades, um esforço de todos e concordância do Banco pudemos destravar a recuperação da Cassi. A mudança de gestão também trouxe resultado e todos puderam ver isso no relatório de 2019. Todos os órgãos, funcionários e unidades da Cassi na ponta contribuíram. Esse trabalho não terminou e precisa ser intensificado, porque os desafios continuam existindo. Todos juntos vamos trabalhar para o bem da Cassi”.

O presidente da Cassi, Dênis Corrêa, e os diretores Luiz Satoru e Ana Cristina Rosa também se manifestaram e agradeceram o empenho dos colegas que passaram pela gestão. “A Cassi precisa dar continuidade às ações de eficiência, olhando para a gestão. Precisamos estar atentos e focados nos propósitos de melhoria da saúde e prevenção de doenças. Cuidar da saúde do associado é proposito permanente. A Diretoria e novos conselheiros chegam para somar”, finalizou Dênis.

Fonte: Agência ANABB

Com crise, Previ adia diversificação de carteira e não descarta déficit em 2020

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A turbulência detonada pelo novo coronavírus levou a Previ, maior fundo de pensão do País, a rever sua estratégia de investimentos em 2020. Diante da crise nos mercados, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil suspendeu até segunda ordem a decisão de vender ativos da carteira de renda variável – ações em bolsa e participações em empresas – e o plano de investir quase R$ 5 bilhões na diversificação de seu portfólio.

Com um patrimônio total de R$ 184,58 bilhões, o fundo já trabalha com uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) superior a 6% no ano para o Brasil. O diretor de Investimentos da Previ, Marcelo Wagner, não descarta fechar o ano com déficit, sem bater a meta atuarial (de rentabilidade). “É possível que isso aconteça com todo o segmento (de fundos de pensão)”, disse o executivo, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

Classificada pela instituição como “a maior crise do último século”, a pandemia levou a Previ a amargar no primeiro trimestre resultado negativo de R$ 23,6 bi no Plano 1, de benefício definido, que detém a maior fatia de seus recursos.

O segmento mais afetado nos três primeiros meses do ano foi o de renda variável, com queda de 26% na rentabilidade. Embora significativo, o recuo foi menor que o do Ibovespa (-36,86%), principal índice do mercado de ações brasileiro.

A alocação da carteira de seu principal plano ao fim de março era dividida em renda fixa (49,44%), renda variável (39,81%), investimentos imobiliários (6,71%), operações com participantes (3,34%), investimentos estruturados (0,56%) e investimentos no exterior (0,13%).

“A Previ tem um portfólio de empresas extremamente sólido e uma carteira de títulos públicos muito aderentes aos nossos passivos. Essas duas pré-condições (liquidez e qualidade da carteira) fazem com que a gente consiga passar com certa tranquilidade pela crise”, disse.

Hoje, os 12 maiores ativos detidos pela Previ – como Vale, Petrobrás, Neoenergia e Banco do Brasil – somam 89% do valor da carteira de ações. Wagner explicou que o projeto de desconcentração está parado por hora. Como tem compromissos de longo prazo, a Previ não pretende vender participações abaixo do valor justo.

O mesmo raciocínio vale para o plano de diversificação, que previa investimentos de quase R$ 5 bilhões em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. “A trajetória de diversificação, a crise não muda. O que fizemos foi suspender por ora, até que o ambiente de incerteza melhore e haja condição de ver a retomada com mais clareza”, afirmou Wagner.

Teste de estresse

A fundação tem monitorado de perto também sua liquidez. Testes de estresse mostram que, se ficasse sem receber dividendos e aluguéis, a Previ poderia honrar o pagamento mensal de R$ 1 bilhão em aposentadorias até o segundo semestre de 2021. Segundo Wagner, mesmo que a crise avance por 2022 há meios para evitar a venda de ativos na “bacia das almas”, isto é, na baixa.

Com investimentos em imóveis e shoppings centers como o Morumbi e o Parque da Cidade, em São Paulo, a Previ não tem enfrentado renegociações relevantes de aluguéis. No caso dos shoppings, fechados em razão do isolamento social, Wagner admitiu que haverá redução de fluxo de caixa a curto prazo.

Na renda fixa, o fundo tem apostado na compra de títulos do Tesouro NTN-B. Até aqui foram R$ 2,5 bilhões. Para a Previ faz sentido investir nesses papéis por terem baixo risco e vencimentos que casam com seu passivo.

O diretor de investimentos adiantou que, se o Brasil tiver uma trajetória de recuperação mais lenta, a Previ poderá investir mais no exterior para capturar ganhos em economias com retomada em V (forte queda, mas recuperação rápida). No mercado de ações o que está mais no radar é o potencial crescimento da Ásia, que já ensaia uma recuperação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Liberal

Previ divulga resultado parcial da Seleção de Conselheiros 2020

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O resultado parcial da Seleção de Conselheiros 2020 já foi definido em assembleias ocorridas em março e abril de 2020. No total, foram indicados 82 candidatos, dos quais 20 são mulheres, o que significa 20% do total de indicações. Devido ao cenário atual de pandemia da Covid-19, o resultado na íntegra do processo seletivo ainda não está disponível, pois algumas empresas obtiveram autorização legal para suspender as assembleias e as remarcaram para julho deste ano. Confira a relação parcial dos conselheiros selecionados.

A seleção, iniciada em agosto de 2019, contribui para o aprimoramento das empresas participadas em relação às melhores práticas relacionadas aos critérios ASGI (Ambiental, Social, Governança e Integridade). Para contribuir com as companhias, a Previ indica conselheiros de administração e conselheiros fiscais selecionados após a realização de processo isonômico, objetivo e estruturado que permite identificar o candidato com perfil mais adequado para cada vaga.

Para a Previ, a diversidade representa uma boa prática adotada pelos conselhos, que traz efeitos positivos para a performance dos investimentos. Enquanto investidora institucional, a Entidade entende a importância do processo e, a partir da presença de conselheiros indicados pela Entidade em empresas participadas e eleitos nas assembleias das companhias, foca em buscar a sustentabilidade do negócio e otimizar os resultados para os acionistas.

Fonte: Previ

Denísio Augusto Liberato Delfino é o novo diretor de Participações da Previ

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Funcionário do Banco do Brasil desde 2000, Denísio Augusto Liberato Delfino é o novo diretor de Participações da Previ. Ele foi o indicado pelo patrocinador Banco do Brasil para a vaga em substituição a Renato Proença, que ocupava o cargo desde 2015. Denísio deixa atualmente o cargo de gerente executivo no BB, na Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura, para se tornar o primeiro diretor de Participações associado ao Previ Futuro.

Para Denísio, trabalhar na Previ representa o importante desafio de cuidar do seu futuro e de seus colegas de BB. “Manter a higidez do fundo será meu norteador enquanto diretor de Participações. Meu objetivo é manter o equilíbrio na gestão dos recursos para garantir o meu futuro e o dos meus colegas”, afirma.

Com 20 anos de carreira no BB, Denísio tomou posse no interior de Minas, em Ubá, onde ficou por um ano, e depois atuou por mais um ano como escriturário em Ponte Nova. Graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

Denísio trabalhou na Diretoria de Finanças (Difin), em Brasília, na Diretoria Internacional (Dirin) e no segmento Private, em São Paulo. A partir de 2013, Denísio foi cedido ao Governo Federal por três anos, para atuar na Secretária de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

Em seu retorno ao BB, trabalhou um ano na Diretoria de Governança (Direg) e estava lotado na Diretoria de Mercado de Capitais (Dimec) como gerente executivo, até 29/5. Durante sua carreira, atuou também como conselheiro na BB Turismo, Sescoop, Autoridade Pública Olímpica, Pronatec, entre outras.

Fonte: Previ

Fundação BB ganha apoio da Prefeitura de Teresópolis em doação para agricultores

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A Prefeitura de Teresópolis, no Rio de Janeiro, aderiu ao projeto social da Fundação Banco do Brasil e da Emater-Rio para a doação de 1.500 cestas de alimentos da Agricultura Familiar para pessoas em condições de vulnerabilidade social em Teresópolis por dois meses. A seleção das famílias foi feita pela Secretaria de Desenvolvimento Social, por meio dos Centros de Referência de Assistência Social. A distribuição das cestas será iniciada na próxima quinta, 4, pelo CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e pelos CRAS.

“Esse projeto da Fundação Banco do Brasil e da Emater é uma iniciativa excelente e fizemos questão de aderir ao convênio. Famílias da área urbana e rural que estão enfrentando dificuldades devido à pandemia vão receber alimentos produzidos pelo sistema da Agricultura Familiar. Ao comprar os alimentos do agricultor familiar para compor a cesta, a Fundação Banco do Brasil estimula a cadeia de produção e a redistribuição de renda”, explicou o Prefeito Vinicius Claussen.

A distribuição dos kits será feita de forma a não gerar aglomeração nos centros de assistência social e as famílias que não tiverem condições de se deslocar para a retirada dos alimentos, receberão a cesta em casa. Em julho, a distribuição será iniciada no dia 2.

Projeto

Intitulado ‘Ação de Contenção à Pandemia Coronavírus – COVID-19 – e de Garantia da Segurança Social’, o projeto é uma parceria da Fundação Banco do Brasil e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA), está sendo executado como experiência piloto na Região Serrana, mediante convênios com Teresópolis e Nova Friburgo. Também serão beneficiadas famílias de Sumidouro e Carmo.

O objetivo geral é apoiar o processo de comercialização dos agricultores familiares e empreendimentos econômicos solidários, minimizando a crise financeira, visando à geração de renda e o provimento básico de alimentos e material de higiene as pessoas vulneráveis impactadas pela COVID-19.

Além disso, pretende viabilizar a comercialização emergencial da Cooperativa Agrícola Capacitação e Geração de Renda da Microbacia Rio Vieira (COOPVIEIRA). A Associação de Moradores e Pequenos Produtores Rurais da Microbacia Hidrográfica de Lúcios e Comunidades Vizinhas – APROLUC e a Adjacentes – APA – MR MOTAS são entidades parceiras do projeto.

Fonte: Prefeitura Municipal de Teresópolis

Rotary e Fundação BB distribuem cestas básicas em São Miguel do Oeste

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O Rotary Club de São Miguel do Oeste, em uma ação junto com a Fundação Banco do Brasil, entregou cestas básicas a famílias carentes de do município. A ação foi realizada durante o sábado (30).

De acordo com informações repassadas à reportagem da Rádio 103 FM, a Fundação do Banco do Brasil disponibilizou R$ 2,2 mil para a compra local destas cestas.

Ao todo, foram mais de 20 cestas com os mantimentos distribuídas no fim de semana.

Fonte: Portal WH3

Bancos não poderão distribuir dividendos até o final do ano, diz CMN

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As instituições financeiras estão impedidas de distribuir dividendos (parcela do lucro destinada aos acionistas) além do mínimo obrigatório até o fim do ano, decidiu nesta sexta-feira (29) o CMN (Conselho Monetário Nacional). A medida, que valeria até setembro, foi prorrogada por três meses.

Os bancos e os demais tipos de instituições também não podem recomprar ações, reduzir o capital social e aumentar a remuneração dos executivos de níveis superiores. No início de abril, o CMN tinha criado essas proibições como contrapartida para o socorro que as instituições financeiras receberão durante a pandemia de coronavírus.

Em nota, o BC (Banco Central) informou que a prorrogação deve fortalecer os bancos durante a crise provocada pela pandemia. “Ao ampliar a incidência a todo o exercício de 2020, espera-se maior conservadorismo na preservação de recursos e simplificação da apuração dos limites passíveis de distribuição. Assim, eventuais pagamentos dentro dos limites estabelecidos devem ser feitos com prudência, dadas as incertezas do cenário em curso”, destaca o comunicado.

Ao restringir o pagamento de dividendos e o aumento da remuneração de administradores, o BC evita que recursos que poderiam ser emprestados ou usados para absorver perdas futuras sejam desviados em um momento de recessão global. Além disso, as vedações ajudam a elevar os níveis de capital e de liquidez, evitando a desconfiança em relação ao sistema financeiro.

Financiamentos imobiliários

O CMN flexibilizou temporariamente as exigências que os bancos devem cobrir ao conceder financiamentos imobiliários. Até 30 de setembro, as instituições financeiras poderão liberar os recursos para financiamento imobiliário a partir da apresentação do protocolo de registro do imóvel no cartório. Antes, os bancos podiam liberar o crédito somente quando o registro da alienação fiduciária estivesse completo.

Segundo o Banco Central, a flexibilização atendeu a pedido do próprio mercado imobiliário. Caberá ao banco avaliar, conforme seus modelos de risco, se aceitará conceder o empréstimo com base apenas no protocolo do registro.

Fonte: Portal R7

Fortuna de cinco bancos soma R$ 7,4 trilhões e supera PIB do Brasil

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O patrimônio de apenas cinco bancos –Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa– supera o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Esse fato mostra a dimensão da brutal concentração da riqueza no País, agravada durante a pandemia de coronavírus.

Nunca é demais recordar que o governo Jair Bolsonaro, controlado pelo banqueiro Paulo Guedes, injetou R$ 1,2 trilhão de liquidez em medidas do Banco Central para apoiar o sistema financeiro no enfrentamento da covid-19. Entretanto, nesse período, os bancos preferiram especular com esse montante de dinheiro público ficou “empoçado” no próprio sistema financeiro.

Traduzindo em bom português: o dinheiro não chegou ao destino, ficou “empossado” nos bancos que especulam com recurso alheio.

De acordo com especialistas do mercado financeiro, o dinheiro disponibilizado pelo governo “morreu” nos bancos, que preferem investir em títulos públicos.

“Os bancos não querem dar dinheiro novo, nem querem alongar. Querem comprar só títulos públicos”, afirma Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Ele defende uma forma de “punição” do BC aos bancos que não emprestarem e alongarem os prazos.

Os cinco maiores bancos brasileiros têm em mãos recursos equivalentes à toda a economia brasileira. Turbinado pelo aumento de crédito para suprir a demanda maior durante a pandemia de coronavírus, o volume de ativos totais das instituições financeiras atingiu R$ 7,36 trilhões ao fim de março, superando, pela primeira vez, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que foi de R$ 7,3 trilhões em 2019, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicados em março.

O resultado ocorreu em meio à expansão do crédito, enquanto a economia brasileira tenta ganhar tração. Do fim de 2017 para cá, a correlação crédito/PIB subiu de 47,1% para 48,9%, segundo o Banco Central. Se for considerado apenas o crédito livre, com o qual os grandes bancos atuam, o avanço foi ainda maior: subiu de 23,6% para 28,8%.

O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o aumento na proporção entre ativos dos bancos e o PIB tem correlação direta com a expansão do crédito nos últimos anos frente ao desempenho econômico. “O aumento na relação crédito/PIB não é sinônimo de maior rentabilidade ou lucro.”

Além disso, em momentos de crise os bancos atraem maior volume de depósitos, uma vez que o investidor busca mais segurança, segundo Claudio Gallina, diretor sênior de instituições financeiras da Fitch Ratings para América Latina. “Assim, a liquidez do sistema (que já vinha muito boa e robusta) aumenta mais”, disse. “Isso indica que os bancos teriam até mesmo mais dinheiro para emprestar.”

Com a crise, o crédito ganhou impulso adicional com a explosão da demanda nos grandes bancos. O saldo conjunto dos empréstimos nas cinco maiores instituições cresceu quase R$ 176 bilhões no primeiro trimestre em relação ao fim de dezembro, totalizando R$ 3,31 trilhões. Em um ano, o aumento foi de quase R$ 348 bilhões.

O salto nas carteiras foi capitaneado, principalmente, por empréstimos a grandes empresas. O movimento foi acompanhado por uma enxurrada de críticas aos grandes bancos, por restringirem o crédito e elevarem juros em meio à turbulência, a despeito da injeção de R$ 1,2 trilhão de liquidez em medidas do Banco Central para apoiar o sistema financeiro no enfrentamento da covid-19.

Os bancos anunciaram uma série de medidas de apoio financeiro, mas admitem que, diante da piora do risco na economia, é natural maior rigor no crédito.

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, afirmou semana passada não ser possível o crédito crescer no mesmo ritmo da demanda, que deve se reduzir daqui para frente. “O crescimento do crédito será muito mais baixo, se é que haverá crescimento em 2020”, disse, em transmissão ao vivo.

Renegociações

Os bancos já concederam mais de R$ 540 bilhões em créditos na pandemia, segundo balanço da Febraban, considerando novos empréstimos, renovações e postergações de parcelas. Para os próximos meses, a expectativa é de que o crédito novo ceda espaço a uma onda de renegociações e reestruturações de dívidas de empresas que viram seu faturamento despencar.

No segmento de pessoa física, a demanda por crédito caiu no primeiro trimestre, mudando a dinâmica vista até então. Esse movimento deve continuar, com o aumento do desemprego e a perda de renda.

A queda, principalmente no financiamento imobiliário, obrigou a Caixa a rever suas projeções. “De fato, a crise muda toda a dinâmica. A demanda de crédito vem sendo totalmente diferente. Estamos avaliando”, afirmou Pedro Guimarães, presidente do banco público, durante a publicação do balanço do primeiro trimestre.

Em uma perspectiva de médio e longo prazo, o presidente e fundador da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, vê maior pressão por parte das fintechs na disputa por recursos com os grandes bancos, que foi comprometido na crise. Os próprios pesos pesados do setor admitem que a trégua é temporária. “Com os reflexos do juro mais baixo, mais decente, e uma maior concorrência vinda das fintechs, o Brasil está se tornando mais normal, mas a crise atrapalhou.”

Provisões

A pandemia também fez os bancos ampliarem os recursos reservados para compensar perdas, com temor quanto ao impacto futuro na inadimplência. A leitura, ao menos até aqui, é de que a crise será bem mais severa que as anteriores, incluindo a desencadeada pela Operação Lava Jato e ainda a turbulência financeira de 2009.

O reforço nas provisões custou mais os bancos. No primeiro trimestre, as despesas com provisões para devedores duvidosos passaram dos R$ 30 bilhões, um salto de cerca de 45% em relação aos três meses anteriores.

Dos cinco grandes bancos, somente Santander e Caixa não fizeram o movimento de criar colchões para perdas adicionais por conta da crise. “O balanço da Caixa é, continua e continuará extremamente sólido”, afirmou Pedro Guimarães, presidente da instituição.

Como consequência de uma postura mais conservadora dos bancos, o lucro líquido combinado de Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa encolheu 25,6% no primeiro trimestre, para menos de R$ 18 bilhões, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foi de mais de R$ 24 bilhões.

“Mesmo mantendo níveis confortáveis de solidez, liquidez e capitalização, a atual crise também atingiu o setor bancário”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo. (Fonte: Blog do Esmael)

Fonte: Federação dos Bancários do Estado do Paraná

Maiores bancos concentram mais de 80% dos depósitos e empréstimos, diz BC

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Os cinco maiores bancos do Brasil concentraram mais de 80% dos empréstimos e depósitos em 2019 em todo o país, revelou o Relatório de Economia Bancária divulgado hoje pelo Banco Central (BC).
Segundo os dados, 83,7% dos empréstimos foram concedidos pelos cinco bancos. Isso quer dizer que, de cada R$ 10 emprestados, R$ 8,37 eram financiados pela Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil (BB), Santander e Caixa Econômica Federal.

O resultado mostra uma tímida redução de 1,1% em relação a 2018, quando o nível de concentração nas operações de crédito era de 84,8%.

Cinco maiores concentram depósitos

A concentração bancária no Brasil é tão grande que os cinco maiores bancos reuniam 83,4% de todos os depósitos em 2019. De cada R$ 10, R$ 8,34 estavam sob a guarda das maiores instituições financeiras do país.
Isso representa uma pequena queda em relação ao resultado de 2018, quando os cinco maiores bancos concentravam 83,8% de todos os depósitos.
No caso dos ativos totais, Itaú, Bradesco, BB, Santander e Caixa concentravam 81% em 2019, uma redução de 0,2% em relação a 2018. De cada R$ 10, R$ 8,10 estavam com os cinco maiores bancos.

Bancos públicos perdem mercado

Segundo o BC, houve uma queda da concentração, com destaque para a redução das participações de BB e Caixa. No crédito para as famílias, a participação dos dois bancos públicos federais diminuiu de 48,2% em 2018 para 45,5% em 2019.

Apesar disso, as duas instituições financeiras são as que mais fazem empréstimos para as pessoas físicas entre os cinco maiores bancos. A Caixa lidera, com 27,45% e é seguida pelo BB, com 18,07. O ranking é completo por Itaú Unibanco, com 12,25%, Bradesco, com 11,35%, e Santander, com 10,09%.

Fonte: UOL