A guerra entre os presidentes do BB e Caixa por protagonismo no governo

Publicado em: 16/07/2020

Integrantes do Ministério da Economia estão acompanhando, com lupa, a guerra aberta entre os presidentes da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes, por protagonismo no governo.

Para agradar aos chefes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e presidente Jair Bolsonaro, eles entraram numa disputa para ver quem consegue liberar mais dinheiro por meio do Pronampe, linha de crédito voltada às micro e pequenas empresas. Se o BB anuncia que emprestou mais do que a Caixa, o banco comandado por Guimarães trata de apresentar números melhores. E vice-versa.

A disputa, ressalte-se, começou com Rubem Novaes, cuja lentidão para emprestar recursos a empresas nesses tempos de pandemia da covid-19 foi motivo de crítica dentro do governo. Para mostrar serviço, o presidente do BB assumiu como missão pessoal superar a Caixa em empréstimos por meio do Pronampe, justamente a linha de crédito do governo que mais recebe queixas por parte de empresários.

Novaes ressente-se de sucesso de Guimarães

Novaes ressente-se do espaço ocupado por Guimarães. A Caixa ganhou enorme visibilidade ao criar um sistema em tempo recorde para pagar o auxílio emergencial de R$ 600. Se Guedes e Bolsonaro já elogiavam o presidente da Caixa, as demonstrações de satisfação dos chefes aumentaram.

O presidente do Banco do Brasil passou, então, a obrigar sua assessoria a mostrar que ele também está trabalhando. E que, particularmente, no caso do Pronampe, está mais ativo do que a Caixa.

Na quinta-feira (09/07), o BB informou que havia esgotado seu limite na linha de crédito dentro do Pronampe, de quase R$ 5 bilhões. Até aquele momento, a Caixa havia liberado R$ 3,7 bilhões. Nesta segunda (13/09), a Caixa disse que havia atingindo o saldo de R$ 4,24 bilhões.

“Sabemos que tem muita vaidade nessa disputa. Mas, por outro lado, a guerra para ver quem empresta mais faz com que o dinheiro disponibilizado pelo governo — R$ 15,9 bilhões — chegue mais rápido a quem precisa. É a vaidade superando a burocracia”, diz um integrante do Ministério da Economia.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Oposição cobra Guedes sobre venda de carteira de créditos do BB a BTG Pactual

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O líder do PT na Câmara, Enio Verri, enviou um pedido de informações a Paulo Guedes para que o ministro explique a venda de carteira de créditos do Banco do Brasil a um fundo administrado pelo BTG Pactual. O valor da carteira é de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro será de R$ 371 milhões. Foi a primeira vez que o Branco do Brasil fez a transação com uma empresa fora de seu conglomerado.

No requerimento, Verri pede “dados, análises e maiores detalhamentos pertinentes à cessão realizada a fim de que se possa aferir a regularidade de sua ocorrência, a observância de requisitos de boa governança e, principalmente, o atendimento ao interesse coletivo”.

O deputado questiona se a carteira foi oferecida a outros bancos, como o valor foi definido e quais as motivações para a cessão.

Fonte: Época 

Ex-diretor da Previ sugere questionar cessão de crédito do BB ao BTG-Pactual

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O ex-diretor eleito da Previ e ex-integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Francisco Alexandre, levantou a possibilidade de encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal, questionando a transação pela qual o BTG-Pactual pagou R$ 371 milhões para ficar com a carteira de crédito do Banco do Brasil, orçada em R$ 2,9 bilhões. Para ele, antes, é preciso fazer um levantamento detalhado da operação, para saber de sua legalidade e prejuízos causados ao banco e ao Estado brasileiro.

A opinião foi expressada durante o segundo eixo de debate do 31º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil neste domingo (12) sobre o tema “Eles não vão gostar, mas nós não vamos largar nada!” , sobre a participação dos bancários entidades de autogestão do banco, como a Previ e a Cassi. O objetivo era traçar as estratégias para defender a representação dos trabalhadores nessas instituições.

Francisco frisou ser importante aprofundar esta discussão para decidir o que fazer, que providência tomar. Acrescentou que o que tem que ficar claro é se a transação foi feita para beneficiar o grupo privado e outras pessoas envolvidas. A entrega da carteira de crédito do BB nunca havia isso feita antes. A cobrança sempre coube ao próprio banco. Agora, os mais de R$ 2 bilhões passaram a pertencer ao BTG-Pactual, banco do qual o ministro da Economia, Paulo Guedes foi sócio-fundador.

Francisco fez um detalhado histórico do banco. Defendeu a organização de uma campanha nacional em defesa do BB, com a participação dos diversos segmentos sociais e partidos políticos, com uma coordenação nacional e representações onde for possível, como foi feito em campanhas anteriores.

Previ e Cassi

Rita Mota, da Comissão de Empresa dos Funcionários e candidata da Chapa 1 – Previ para o Associado, que concorre à eleição da Previ, chamou a atenção para esta eleição. “A nossa chapa tem representantes de entidades dos funcionários, com experiência comprovada na gestão do fundo. Enquanto a outra tem integrantes que já representaram o banco em negociações”, disse. Acrescentou que num momento de ataques à Previ e à Cassi, é importante garantir a continuidade de uma gestão que efetivamente represente os associados.

Wagner Nascimento, dirigente sindical do Banco do Brasil, destacou que o movimento sindical está muito atacado. “Como se representar os trabalhadores fosse algum tipo de problema”, disse. O sindicalista lembrou que os bancários do Banco do Brasil têm a capacidade de olhar a empresa como um todo. “Às Vezes, o trabalho de um dirigente sindical traz mais competência para olhar as empresas. Pela ótica dos funcionários e também pela ótica do próprio banco”, disse o dirigente que disputa esta semana a eleição para a diretoria da Previ pela Chapa 1 – Previ para o Associado.

Nascimento alertou para o momento atual, quando se quer acabar com a eleição dos fundos de pensão. “Queriam incluir os agentes de mercado. São pessoas que têm competência e, entre a parte de trabalhadores e a parte do patrão, é lógico que eles são alinhados muito mais com os patrões.”, declarou Nascimento, para quem essa visão tem crescido ultimamente.
Para o dirigente sindical, as gestões dos funcionários do Banco do Brasil são benéficas. “Fazemos uma gestão mais ética, mais séria, com a participação dos associados. Se abrirmos mão do papel das entidades sindicais, associativas e das associações de funcionários estaremos entregando a gestão toda para o patrão”.

Autogestão

Anderson Mendes, presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, afirmou que a gente tem passado por momentos muitos difíceis das autogestões, com investidas muito grandes do mercado em várias frentes. “As autogestões padecem de um problema que agravam seus custos, que são a não oxigenação da carteira, tendo em vista que as empresas têm cada vez menos novos funcionários, então temos cada vez menos novos entrantes nos planos e isso vai envelhecendo essa carteira, o que torna um desafio a sustentabilidade do plano. E isso vem agravando mais o novo modelo do que outros.”

Mendes lembrou que, apesar dos problemas, nas questões legais e regulatórias das agências as autogestões acabam tendo o mesmo tratamento que os demais planos. “Eles não conseguem perceber a importância de tratar diferente os que são diferentes. Eles não conseguem perceber que a gente tem um papel social muito importante, que a gente tem um modelo muito interessante com participação efetiva dos próprios associados e o como é importante a participação dos próprios beneficiários. Se eles não nos tratam de forma diferente, eles dificultam muito essa sustentabilidade”. Anderson Mendes revelou que a União Nacional vem trabalhando junto a políticos para que a causa seja defendida na esfera legislativa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

BB é fundamental para o desenvolvimento do país e para a saída da crise

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Os bancos públicos, e especificamente o Banco do Brasil, são fundamentais para o desenvolvimento do país, atuando fortemente em importantes segmentos do crédito, tais como o rural e o imobiliário e em todas as regiões, enquanto os bancos privados só se interessam por segmentos com retorno financeiro imediato. Isso é o que mostram os dados apresentados pela socióloga, mestre em Desenvolvimento Econômico (IE-Unicamp), Bárbara Vallejos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na manhã deste domingo, no 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB).

A íntegra dos dados pode ser vista no documento apresentado pela técnica do Dieese, mas vale destacar a participação dos bancos públicos e do Banco do Brasil no crédito pelo país.

Os bancos públicos foram responsáveis, em 2019, por 90,9% do crédito disponibilizado na região Norte do país, por 84,8% no Nordeste, 88,1% do Centro-Oeste e 80,5% no Sul. Os dados são semelhantes em nos três primeiros meses de 2020, com 90,1%, 89%, 86,9% e 78,3%, respectivamente nestas mesmas regiões.

Sozinho, no primeiro trimestre, o Banco do Brasil respondeu por 55,3% do total do crédito na região Centro-Oeste. Quando analisamos o crédito rural, esse percentual é ainda maior, chegando a 78,2% no Centro-Oeste, 79,2% no Nordeste, 93,4% Norte e 58,9% no Sul.

“Os bancos privados concentram sua carteira de crédito na região Sudeste. São os bancos públicos que concedem crédito para as demais regiões e ajudam o país a se desenvolver de forma mais igualitária”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A atuação do Banco do Brasil no crédito Rural é que ajuda o alimento a chegar mais barato na mesa dos trabalhadores, mas também é a concessão do crédito para as micros, pequenas e médias empresas que são as responsáveis pela maior parte dos empregos do país. Isso mostra a importância do BB tanto para baratear os alimentos, quanto pela geração de renda para que os trabalhadores os consuma”, disse Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do BB definem reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários

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Na plenária final do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), os 212 delegados e delegadas do congresso aprovaram as estratégias de luta e a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2020 e as específicas do banco.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, agradeceu a participação dos delegados e ressaltou a importância do congresso para a Campanha Nacional dos Bancários e para a luta específica dos funcionários.

“Vivemos um momento difícil de nossa história, tanto no país e no mundo, quanto no banco. Querem acabar com tudo o que é público, com tudo o que possibilita o povo brasileiro a ter uma vida melhor. Não podemos ver isso e ficarmos calados. Temos que mostrar que o Banco do Brasil é o do povo brasileiro”, disse Fukunaga.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, declarou que a defesa dos bancos públicos está no centro da campanha nacional dos bancários deste ano. “O movimento de agricultores familiares costuma dizer que ‘se o campo não planta, a cidade não janta’. Vou adaptar esse lema acrescentando que se os bancos públicos não financiam, os produtores rurais não conseguem plantar”, disse.

“Nos debates de hoje vimos o quanto o Banco do Brasil é importante na concessão de crédito para os produtores rurais e também para as micros, pequenas e médias empresas. E ao Banco do Brasil se soma as ações da Caixa, do BNB, do Basa e dos demais bancos públicos. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento do país e serão eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
Mesa única

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da unidade da categoria e da manutenção da mesa única de negociações com os bancos públicos e privados. “A primeira premissa dessa campanha é defender a mesa única de negociações. Só a nossa unidade pode fazer que a gente saia com vitórias dessa campanha”, destacou. “Além do mais, defender a mesa única é também defender o Banco do Brasil e os direitos dos funcionários”.
Direitos e pandemia

Fukunaga destacou, ainda a importância do congresso para debate sobre a manutenção de direitos dos funcionários durante esse período de pandemia. “Os debates nos trouxeram importantes contribuições para a organização da categoria e dos funcionários do BB para o enfrentamento dos ataques aos direitos que estão sendo desferidos contra os trabalhadores com a desculpa de que estamos em tempos de pandemia”, disse. “Os trabalhadores sofrem com a doença e com os cortes de direitos e perda de rendimentos”, concluiu.

Entre os pontos debatidos durante o congresso, merece destaque a instituição do teletrabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Fukunaga: “Se tivéssemos atuado como em 2008, não teríamos milhões de desempregados”

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O convidado da Live Roda Reconta desta terça-feira (14) foi o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga. Ele fez um balanço das discussões que ocorreram durante o 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) e também sobre as pautas que serão levadas para a 22ª Conferência Nacional dos Bancários, nos dias 17 e 18 de julho.

Sobre as privatizações, ele explicou que o Governo Federal está aproveitando esse momento de pandemia para atacar o Banco. “Não é a toa que o Paulo Guedes anunciou quatro grandes privatizações no final da pandemia e a gente atribui uma delas ao Banco do Brasil”, explicou.

Durante a discussão, Fukunaga ressaltou ainda a importância de defender as empresas públicas. “Temos que fazer o debate com a sociedade sobre a importância dessas empresas e não deixar que essa narrativa do neoliberalismo chegue para a sociedade”.

Crédito para agronegócio

O Banco do Brasil sempre foi um grande financiador do agronegócio brasileiro. Mas com a pandemia do coronavírus, a direção do banco começou a dificultar o acesso ao crédito para esses pequenos empresários e produtores.

De acordo com Fukunaga, essa atitude está levando a sociedade a ter uma visão mais negativa em relação à instituição. “Precisamos combater essa visão negativista e mostrar que o Banco sempre atuou em momentos de crise pra salvar o País. E hoje ele não está atuando graças à esse governo que não respeita a sociedade”, alertou.

Ele lembrou ainda que durante o CNFBB, o presidente Unisol Brasil, Leonardo Penafiel Pinho, falou sobre esse bloqueio do crédito e que isso prejudicou muito os agricultores familiares da região atendida pela cooperativa.
Pronampe

Ao ser questionado sobre o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronampe), Fukunaga ressaltou que se os bancos privados tivessem consciência da real necessidade que passa o País, eles não iriam negar crédito para as pessoas. “Se os bancos privados tivessem compromisso com a sociedade brasileira, eles teriam atuado no crédito emergencial, assim como no Pronampe”, desabafou.

No entanto, Fukunaga disse que o Pronampe teve uma procura muito grande em poucas semanas. “Isso mostra a real necessidade daquelas micro e pequenas empresas que já estavam sofrendo processo de falência. E, muitas delas, faliram por falta de recursos financeiros”, destacou.

De acordo com ele, se o Banco tivesse atuando nessa crise do coronavírus como atuou na crise de 2008, o País não estaria hoje nessa situação com milhões de desempregados no Brasil.

“Uma crise de crédito pode levar a uma escassez de alimento para a mesa do trabalhador que já vem sofrendo com a falta de emprego e com a falta de remuneração. É um problema que ganha uma escala muito maior do que simplesmente aquele trabalhador ou aquele agricultor familiar, mas que atinge toda a sociedade”, alertou Fukunaga.

Fonte: Recontaaí

Agências do BB descumprem regras de distanciamento no autoatendimento

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Desde o início da pandemia, a Fetrafi-RS e os sindicatos dos bancários de todo o estado vêm recebendo uma série de denúncias a respeito do descumprimento dos protocolos de cuidados com o coronovaírus por parte de alguns gestores nas agências bancárias. Uma das mais recentes diz respeito ao Banco do Brasil, onde alguns os gestores vêm descumprindo normas do próprio banco com relação ao trabalho no autoatendimento.

A diretora da Fetrafi-RS e funcionária do Banco do Brasil, Cristiana Garbinatto, explica que a função dos funcionários no autoatendimento é apenas de triagem e organização de filas e não de auxílio aos clientes durante o acesso às funções do caixa eletrônico. A medida, estabelecida pelo próprio BB, tem como objetivo evitar que os bancários cheguem a menos de 2 metros de distância dos clientes. A norma, porém, não vem sendo cumprida.

“Temos agências onde há três colegas trabalhando no autoatendimento. Estão trabalhando com os equipamentos de proteção individual, mas, mesmo assim, isso não é o ideal e nem é o que o banco determina”, informa Cristiana.

A representante da Fetrafi-RS na CEE do Banco do Brasil, Bianca Garbelini, esclarece que todos os clientes que necessitam de ajuda devem ser atendidos, mas de forma segura. “Sabemos que as pessoas que procuram auxílio no autoatendimento são, muitas vezes, as que mais precisam que o BB cumpra seu papel social. Elas precisam ser atendidas sim, de forma que não coloque em risco a vida dos funcionários nem delas mesmas. Se a pessoa não pode usar o autoatendimento sozinha, ela deve ser encaminhada ao atendimento dentro da agência, com o devido distanciamento e todos os cuidados”, explica.

A Fetrafi-RS orienta que os bancários e bancárias que estejam sendo coagidos por seus gestores a fazer algo além da triagem e organização das filas nas salas de autoatendimento denunciem a situação aos seus sindicatos. “Precisamos que os colegas nos ajudem a identificar esses e outros casos de descumprimento dos protocolos negociados com os bancos para proteção da saúde e da vida de quem atende e de quem é atendido”, ressalta Cristiana Garbinatto.

Fonte: Fetrafi-RS

Atualização cadastral da Cassi pode ser feita pelo aplicativo

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Se você é associado da Cassi e mudou de endereço recentemente, trocou o número do seu celular ou da caixa de e-mail, atualize agora mesmo esses dados diretamente no App da Cassi. Para isso, basta escolher a opção Atualização Cadastral e seguir os passos indicados pela própria ferramenta.

Aproveite essa modernidade para manter suas informações em dia, garantindo, dessa forma, uma rápida comunicação da Cassi. Pelo aplicativo, a Cassi encaminha informações adicionais para autorizar algum procedimento e outras ações voltadas para o cuidado com a saúde.

Se você ainda não tem o App da Cassi, basta baixar gratuitamente na loja da Apple, em celular com sistema operacional IOS (Iphone), ou Google Play Store, em celular com sistema Android. Nesses ambientes virtuais e seguros, digite “Cassi” e depois clique em instalar.

Fonte: Agência ANABB

Teletrabalho no Economus é prorrogado até o dia 30 de julho

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A quarentena no estado de São Paulo, antes determinada até o dia 14 de julho, foi prorrogada pelo governador João Doria, desta vez até o dia 30 de julho. Mesmo diante da possibilidade de retomada parcial das atividades presenciais, o Economus, em seu dever de prezar pela saúde de funcionários e participantes, e por não ser uma atividade essencial, acompanhará o prazo determinado pelas autoridades, continuando, portanto, no regime de teletrabalho (home office).

Ressaltamos ainda que durante este período de isolamento social, os serviços administrativos seguem sendo realizados normalmente e que nossa Central de Atendimento está disponível, pelo telefone, não havendo, assim, quaisquer prejuízos nas atividades desenvolvidas e nos serviços prestados aos nossos púbicos.

Fonte: Economus

Bancos devem apresentar algumas tendências de melhoria no 2º trimestre

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Os resultados dos bancos brasileiros sairão no fim de julho, com Santander Brasil (SANB11) estreando a temporada para o setor no dia 29. Apesar do segundo trimestre se mostrar como o período mais fraco do ano em termos de PIB, analistas do BTG Pactual (BPAC11) esperam ver algumas tendências de melhoria por parte das grandes instituições financeiras.

“Devido a grandes renegociações e períodos de carência, além de um processo operacional melhor dos bancos, os NPLs (Non-Performing Loans, em inglês) provavelmente permanecerão sob controle, permitindo que as taxas de cobertura se expandam”, comentam Eduardo Rosman e Thomas Peredo. “Tesouraria e seguro também devem surpreender positivamente”.

Apesar do cenário nebuloso envolvendo os quatro maiores bancos do país, o BTG destaca que pode existir um potencial de valorização para as teses de investimento das empresas se o segundo trimestre se revelar melhor.

“Acreditamos agora que o Itaú Unibanco (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) reportaram um pequeno aumento do lucro por ação (LPA) no segundo trimestre. Para o Itaú, o principal fator deve ser uma perda menor de provisões de empréstimo. Temos ganhos de R$ 3,7 bilhões no nosso modelo, mas algo perto de R$ 4,1 bilhões faria mais sentido. No caso do Bradesco, as provisões provavelmente subirão, permitindo um bom salto dos índices de cobertura”, afirmam Rosman e Peredo.

Os analistas também levantam a possibilidade de que o lucro líquido do Santander e do Banco do Brasil (BBAS3) supere as projeções – R$ 2,5 bilhões para o primeiro banco e R$ 3,4 bilhões para o segundo.

A preferência do BTG, no entanto, ainda é por nomes como B3 (B3SA3), XP Inc. (XP), Stone (STNE), PagSeguro (PAGS) e Banco Inter (BIDI11), que não estão tão expostos ao cenário macroeconômico quanto as companhias financeiras tradicionais.

Novos preços-alvos

O BTG elevou os preço-alvos de todos os bancos sob sua cobertura. Itaú e Bradesco têm recomendação de compra e novos preços-alvos de, respectivamente, R$ 34 e R$ 28. Já Banco do Brasil e Santander permanecem com recomendação neutra (preço-alvo de R$ 44 para a primeira ação e de R$ 37 para a segunda).

O Banco ABC (ABCB4) está com recomendação de compra, bem como o Banco Inter. Os preços-alvos foram atualizados para R$ 20 e R$ 57, respectivamente.

Para o Banrisul (BRSR6), os analistas reforçaram a recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 18.

Fonte: Money Times

Previ: maior fundo de pensão do país define novos conselheiros até o dia 27

Publicado em: 09/07/2020

Exatos 199.020 participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, poderão participar das Eleições Previ 2020. A votação eletrônica, que começa nesta segunda 13 e finaliza-se no próximo dia 27, define o diretor de Seguridade, dois membros titulares e dois suplentes para o Conselho Deliberativo, um membro titular e um suplente para o Conselho Fiscal, um membro titular e um suplente para o Conselho Consultivo do Plano 1, e um titular e um suplente para o Conselho Consultivo do Previ Futuro.

O pleito, que ocorre a cada dois anos, coloca em disputa a Chapa 1 – Previ para o Associado e a Chapa 2 – Mais União. O grupo vitorioso terá mandato até 2024. Neste ano, todos os participantes votam pelo site da Previ, aplicativo e os terminais de autoatendimento (TAA) do BB. Os da ativa também podem votar pelo SisBB. É importante lembrar que, para votação pelo site e pelo App, é necessário possuir senha emitida pela Previ (a mesma utilizada para consultar o autoatendimento do site). Para votação no TAA, serão utilizados o cartão e a senha do BB.

Em sua apresentação no e-book das Eleições Previ 2020, a Chapa Previ para o Associado afirma que defende a continuidade do modelo de gestão paritária e a eleição de metade dos dirigentes da Previ. “A representação dos associados é o principal instrumento de defesa do patrimônio dos associados de interferências indevidas, sejam do governo, da direção do banco ou da ganância dos agentes de mercado. Somos contra a privatização e defendemos o fortalecimento do Banco do Brasil como instituição pública”, afirma o grupo.

Conheça abaixo os candidatos da Chapa 1 – Previ para o Associado

Conselho Deliberativo

Titular: Ernesto Shuji Izumi

Suplente: Fábio Santana Santos Ledo

Titular: Carlos Alberto Guimarães de Sousa

Suplente: Odali Dias Cardoso

 

Conselho Fiscal

Titular: José Eduardo Rodrigues Marinho

Suplente: Rene Nunes dos Santos

 

Diretor de Seguridade

Wagner de Sousa Nascimento

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1

Titular: Miriam Cleusa Fochi

Suplente: Rita de Cássia de Oliveira Mota

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro

Titular: Maria Cristina Vieira dos Santos

Suplente: Tânia Dalmau Leyva

Já a Chapa 2 – Mais União, informa no e-book das Eleições Previ 2020 que foi criada para ser uma alternativa independente e comprometida com a gestão técnica, profissional e transparente, desvinculada de partidos políticos, de correntes ideológicas e sindicatos. “Os seus componentes são profissionais bem preparados para assumirem os desafios que se impõem à maior entidade de previdência complementar da América do Sul”, argumenta no documento.

 

Quem são os candidatos que integram a Chapa Mais União

Conselho Deliberativo

Titular: Fernando Carlos Pelisser

Suplente: Renata Falcão Castro

Titular: Geroncio Paes de Luna Filho

Suplente: Ricardo Alves Cunha

 

Conselho Fiscal

Titular: Daniel Cobucci Faria Montans

Suplente: Sandra Regina de Souza Navarro Bezerra

 

Diretor de Seguridade

Italo Lazzarotto Júnior Conselho

 

Consultivo do Plano de Benefícios 1

Titular: Luiz Gonzaga Catelli Junior

Suplente: Maria Aparecida Costa

 

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro

Titular: Karla Roberta Revert Mota

Suplente: Edinaldo de Souza Santos

Para que o processo eleitoral seja válido, é necessário que uma quantidade mínima de associados participe do processo – o chamado “quórum”. O número total de participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, é de 199.020. Dessa forma, o quórum para as Eleições Previ, previsto no artigo 5º §1º do Regulamento de Consultas, é de 99.511 participantes e assistidos. Nas últimas eleições, em 2018, o quórum foi de 100.933 (50,08% dos votantes).

Clique aqui para acompanhar em detalhes a apresentação de cada candidato e as propostas de trabalho de cada uma das chapas no Boletim Especial Eleições 2020.

Pandemia faz BB devolver 19 de 35 edifícios de escritórios; economia será de R$ 1,7 bi em 12 anos

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O coronavírus forçou mudanças mesmo nas empresas mais tradicionais do País. O Banco do Brasil resistiu por anos ao home office. No início de 2020, antes do início da pandemia de covid-19, a instituição financeira tinha um total de 257 pessoas de seus 93 mil trabalhadores trabalhando de casa (menos de 0,3%). Desde março, tudo mudou: o banco colocou 32 mil trabalhadores para trabalhar de casa. Agora, essa experiência em larga escala vai se traduzir em uma economia de R$ 1,7 bilhão em 12 anos, com a devolução de 19 de um total de 35 edifícios de escritórios que o BB hoje ocupa em sete Estados e no Distrito Federal.

De acordo com o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Ribeiro Neto, o programa internamente apelidado de Flexy, que previa a modernização dos escritórios da instituição, estava sendo estruturado desde 2019, mas ganhou novo significado e mais velocidade durante a pandemia. O executivo diz que o banco, a exemplo de milhares de outras empresas, foi obrigado a testar o modelo remoto. A avaliação foi de que os resultados foram positivos e deixaram a proposta de transformação de espaços corporativos ainda mais ousada.

A redução de espaço será profunda e vai afetar as grandes áreas corporativas do BB – o Flexy, por ora, não está sendo aplicado a agências ou a pequenos escritórios espalhados pelo País. Do total de 5 milhões de metros quadrados de área locada do banco, 750 mil metros incluem escritórios de maior porte em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco, além do Distrito Federal. Com a aposta de longo prazo no home office, 38% desses espaços, ou 290 mil metros quadrados, serão devolvidos, segundo o executivo.

Restarão 16 grandes edifícios corporativos nessas localidades. “Vamos nos concentrar nas lajes de maior porte, que permitem uma aplicação maior do escritório de conceito aberto”, explica Ribeiro Neto. No redesenho dos espaços corporativos, o BB vai ficar mais parecido com os modelos associados a empresas de tecnologia: saem as estações de trabalho individuais e entram os espaços compartilhados; as salas de reunião ficam mais flexíveis, priorizando grupos menores; e o escritório ganha armários para que os funcionários guardem pertences pessoais, que devem ser levados para casa ao fim de cada expediente.

Por trás da mudança de perfil dos escritórios, que vai custar um total de R$ 500 milhões, deverá ser iniciada este ano e concluída em 2022, está também uma meta de economia: entre cortes de custos com aluguéis e manutenção, o BB prevê uma redução de gastos anual na casa de R$ 185 milhões. Em 12 anos, já descontados os valores gastos com a reforma, a economia não será nada desprezível: R$ 1,7 bilhão.

Muitas empresas estão buscando espaços mais flexíveis para o período pós-pandemia, uma vez que ficou claro que o home office é uma possibilidade a ser considerada. No BB, cerca de 30% dos trabalhadores – ou mais de 30 mil pessoas – vão continuar a atuar parcialmente de casa mesmo depois que a pandemia estiver controlada. “A medição de produtividade por permanência no escritório é coisa do passado. Precisamos deixar isso para trás”, diz o vice-presidente do banco.

Tendência

Segundo Fábio Maceira, presidente da JLL, companhia que administra espaços corporativos, as grandes empresas vão inevitavelmente repensar a função de seus escritórios no pós-pandemia. Tanto é assim que algumas companhias proprietárias de imóveis corporativos já começam a flexibilizar os contratos de aluguel para permitir permanências mais curtas. Muitos clientes, de acordo com o especialista, deverão optar por contratos mais flexíveis por algum tempo para medir com exatidão se precisam mesmo de todo o espaço que atualmente ocupam.

Fonte: Estadão

Após pandemia, 30% dos funcionários do Banco do Brasil ficarão em home office

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Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a adoção do home office foi solução para muitas empresas. O isolamento social fez com que o Banco do Brasil deixasse 32 mil funcionários em trabalho remoto. Depois da pandemia, a instituição pretende adotar o modelo permanentemente para cerca de 30% do quadro.

A iniciativa permitirá que a instituição desocupe 19 prédios corporativos em sete estados e no Distrito Federal. Com isso, o banco estima que economizará R$ 1,7 bilhão em 12 meses, considerando custos de aluguel de imóveis, serviços, materiais, manutenção, água, gás e energia.

De acordo com instituição, a mudança vai exigir três anos de investimentos, mas já trará mais ganhos que gastos neste ano. Segundo projeção, a redução permanente de despesas a partir de 2022 será de R$ 185 milhões por ano.

Um estudo feito pelo banco mapeou 35 prédios corporativos, o equivalente a 750 mil metros quadrados. Com os funcionários em casa, a expectativa é de redução de 39% no espaço utilizado (290 mil metros quadrados).

A ação faz parte do projeto Flexy BB, que começou a ser pensado em 2019, mas foi adiantado por conta da pandemia. No projeto, há a criação de espaços colaborativos compartilhamento de estação de trabalho e redução de áreas ociosas.

“Com a implantação de trabalho remoto corporativo abrangente, vislumbramos ainda acelerar nossa transformação digital e cultural e melhorar a satisfação, a segurança e a saúde dos colaboradores, refletindo no aumento de performance”, afirmou vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto.

Segundo o banco, os espaços serão adequados às novas modalidades e condições de trabalho ainda neste ano, mas o plano deve ser colocado totalmente em prática em 2021.

“Pretendemos alinhar o espaço físico às exigências dos novos modelos de negócios, dos avanços tecnológicos e da própria mudança do mercado, sem perder a essência de nossa cultura empresarial”, disse Ricardo Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio da instituição.

Fonte: O Tempo

Banco do Brasil compra carteira de crédito do Votorantim por R$ 240,5 milhões

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O Banco do Brasil informou que comprou R$ 240,526 milhões em carteiras do Banco Votorantim (BV Financeira). A operação foi revelada em comunicado sobre transações com partes relacionadas, já que o Banco Votorantim é controlado pelo BB e a família Ermírio de Moraes. A data de cessão é 29 de junho.

As operações consistem em cessão de direitos creditórios com retenção substancial dos riscos e benefícios (com coobrigação do cedente). Segundo o BB, a coobrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”.

De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”. Há ainda uma cláusula de recompra de operações liquidadas antecipadamente pelos devedores, de operações inadimplentes ou que sejam objeto de falhas/vícios de contratação.

“Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”, diz o BB. (Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor)

Fonte: Valor Investe

Banco do Brasil bateu limite de R$ 3,7 bi em operações no Pronampe

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O Banco do Brasil bateu o limite de R$ 3,7 bilhões em empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O feito ocorreu nesta quarta-feira, 8, às 15 horas, informou o banco ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um total de 60 mil empresas contrataram o Pronampe por meio do BB, primeiro banco a esgotar 100% os recursos do Programa. De acordo com a instituição, 94% do público que foi contatado pela instituição para aderir ao programa conseguiu contratar o empréstimo. Com foco nos micro e pequenos empresários, o Pronampe é a aposta do governo Bolsonaro para salvar esse público, bastante atingido pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Ontem, o Broadcast antecipou que o Ministério da Economia teria solicitado ao Banco do Brasil, que administra o Fundo Garantidor de Operações (FGO), responsável por garantir as operações do Pronampe, rever os limites do Programa. A pasta teria feito duas consultas, explica uma fonte. De um lado, a pasta solicitou uma análise sobre a possibilidade de aumentar o limite dos bancos de maneira geral. Também pediu um estudo com foco somente no próprio BB e na Caixa, o que poderia elevar o limite apenas das instituições públicas, que têm sido as mais atuantes no Programa.

O orçamento total do Pronampe é de R$ 18,7 bilhões, a partir de R$ 15,9 bilhões que foram aportados em recursos do Tesouro Nacional no FGO para serem utilizados como garantias. Cada banco tem direito a um pedaço desses recursos, que varia conforme o porte das instituições. No caso das grandes instituições, foi de R$ 3,7 bilhões.

Fonte: Época Negócios

BB cede carteira de crédito ao BTG em meio à nova ameaça de privatização

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à CNN neste domingo, anunciou que o governo brasileiro fará quatro grandes privatizações em 90 dias. Sem detalhar quais estatais seriam entregues à iniciativa privada, Guedes acrescentou que “as privatizações, até agora, não caminharam no ritmo desejado”.

A nova ameaça privatista do governo Bolsonaro foi feita dias após o Banco do Brasil anunciar a venda de carteiras de crédito, a maioria em perdas, a um fundo do BTG Pactual, banco fundado na década de 1980 pelo próprio Guedes. Trata-se da primeira cessão de carteira do BB a um banco que não pertence ao seu conglomerado. A carteira cedida tem valor contábil de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de R$ 371 milhões, antes dos impostos, que serão lançados no terceiro trimestre.

Em comunicado divulgado na quarta-feira 1º, o BB informou que “esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”.

Para João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), trata-se de uma operação, no mínimo, suspeita. “A venda da carteira de crédito para o BTG Pactual, dita de vanguarda, é bastante suspeita ao beneficiar, pela primeira vez, um banco fora do conglomerado e que justamente foi criado pelo ministro bolsonarista. Como saber se o BB não está sendo usado para interesses escusos do Paulo Guedes?”, questiona o dirigente.

Fukunaga acrescenta que algumas superintendências têm feito reuniões com os gerentes gerais informando que o banco será privatizado em, no máximo, três anos. Além de prejudicial aos funcionários e ao desenvolvimento econômico e social do Brasil, a privatização do BB traria consequências nefastas à maioria dos brasileiros, pois afetaria principalmente o financiamento da agricultura familiar, encarecendo o valor dos alimentos à mesa da população.

Falta de transparência

Segundo a economista do Dieese Cátia Uehara, não houve transparência por parte do BB na operação. Ela explica que os bancos, periodicamente, procuram “limpar” seus balanços cedendo créditos podres para empresas no intuito de reduzir custos e o índice de inadimplência.

“Essas empresas/fundos, então, compram essas carteiras e, por meio de um processo chamado securitização, transformam ativos; como cheques, crédito, duplicatas e outros recebíveis em atraso; em um título. Para os compradores, o lucro vem da diferença entre o que eles pagaram ao banco e o que receberão ao cobrar esses recebíveis/dívidas no futuro. Todavia, no caso da operação realizada pelo BB com o BTG Pactual, não fica claro se o valor da carteira cedida de R$ 2,9 bilhões é justo, pois o BB não explica qual o tipo da carteira e menciona somente que ela é “majoritariamente em perdas”, não havendo transparência na operação”, enfatiza.

Projeto autoritário

A operação suspeita e que envolve um banco criado pelo ministro da Economia parece ser mais uma das arbitrariedades cometidas pelo governo Bolsonaro ao longo de sua ingerência política dentro do Banco do Brasil. Internamente, gestores trabalham no sentido de não admitir contestações dos seus subordinados.

Em um canal interno do BB, quando questionada por um funcionário, que argumentou se a transação não estaria atendendo a algum interesse de Guedes, fundador do BTG Pactual, um gestor reagiu de forma totalitária, censora e intimidadora: “Sua colocação não está compatível com o nosso código de conduta, pois traz ilações inaceitáveis. Estou te ligando para entender melhor por que você se permitiu registrar esse comentário”, respondeu.

“Além do intuito do desmonte e da venda, há um projeto autoritário no BB comandado a mãos de ferro pelo Paulo Guedes. Além dos desmandos pouco ortodoxos, a direção do BB tem feito vista grossa para acusações de assédio por parte de gestores contra funcionários e, além de banalizado, tem normatizado esse tipo de prática nefasta. Cobramos que o banco abra um processo de assédio moral contra o gestor pelo comentário acima censurando, publicamente, o funcionário”, finaliza João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Transações feitas pelo Aplicativo do BB crescem 76% no período da pandemia

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Não é de hoje que os aplicativos (App) e as plataformas digitais se tornaram verdadeiros facilitadores na vida de pessoas de todas as idades. Em qualquer demanda que se apresente, com certeza existirá um meio para resolver de forma digital. Mas, o que já era comum, com o uso quase que diário dessas modernidades, com a pandemia e as medidas de isolamento, se intensificou ainda mais, como, por exemplo, a crescente procura pelos canais digitais dos bancos.

O crescimento da busca por soluções online, os desafios do segmento digital, bem como outros assuntos da área de tecnologia bancária foram debatidos em recente congresso online. Organizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o evento contou com a participação de representantes do Banco do Brasil, Itaú, Caixa, Bradesco, Santander e BTG Pactual.

Na oportunidade, o diretor de tecnologia do BB, Gustavo Fosse, revelou que as transações feitas via Aplicativo BB cresceram 76% no período de pandemia, o que trouxe desafios para a instituição financeira. “Quando a gente olha pra um setor financeiro como o do Brasil, que sempre trouxe soluções e plataformas modernas, e a gente olha esse momento que a gente está vivendo, o nosso desafio é ainda maior, pois o consumidor adotou mais tecnologia”, destacou.

O dirigente explicou, ainda, que o BB enxerga cada plataforma como um modelo de negócio voltado para o seu cliente e que, diante da intensificação no uso das plataformas, também aumentou o desafio da instituição. “Estamos focados em novas oportunidades, novos modelos de negócio e parcerias, estando presente nos canais e plataformas que nossos clientes mais usam”, ressaltou Fosse.

E a questão digital do Banco do Brasil, assim como explicado pelo dirigente, se mostra ainda mais relevante quando observados os números, sobre o tema, em seus balanços recentes. No relatório anual de 2019, por exemplo, o BB declarou que o App é responsável por 62,38% de todas as transações realizadas, o que representa mais de 12,8 milhões de usuários únicos que acessam o aplicativo mensalmente. Esses números apontam esse canal digital como o principal meio de relacionamento com o cliente.

Com a pandemia do novo coronavírus e a conseqüente adoção de novos hábitos pelas pessoas, inclusive no meio digital, podemos assistir a uma verdadeira revolução digital, com novas soluções e facilitadores, especialmente no meio bancário. Procurado pela ANABB, o Banco do Brasil informou que não detalha informação sobre investimentos na área digital, mas sim o global em tecnologia. E nesse segmento o BB investiu R$3,4 bilhões, somente em 2019.

Fonte: Agência ANABB

Esqueça as ações dos bancos e invista em BB Seguridade e Porto Seguro

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Neste momento, há alguns motivos para você trocar as ações de bancos pelas de seguradoras, que sinalizam com perspectivas melhores de geração de valor. Esta é a avaliação do BTG Pactual (BPAC11), em relatório assinado por Eduardo Rosman e Thomas Peredo, que destaca duas companhias do setor: a BB Seguridade (BBSE3) e a Porto Seguro (PSSA3). “Como temos defendido nos últimos 30-45 dias, vemos a BB Seguridade e a Porto Seguro como boas alternativas aos bancos, para os investidores que procuram por valor”, afirmam os analistas.

A dupla lista os motivos: as seguradoras apresentam um nível de alavancagem “muito menor”; a visibilidade de seus resultados pelos próximos 12 a 18 meses é “muito maior”, o retorno esperado com dividendos e o payout (porcentagem do lucro que é distribuída aos acionistas) é “maior” que a dos bancos, já que o Banco Central proíbe que essas instituições distribuam lucros além do limite mínimo determinado em seus estatutos.

Por último, as seguradoras correm “muito menos” riscos regulatórios e políticos que os bancos. Isso explica, do ponto de vista do BTG Pactual, porque seria melhor comprar ações de seguradoras. O próximo ponto é entender por que os analistas preferem a BB Seguridade e a Porto Seguro.
Crise? Que crise?

O otimismo vem dos números divulgados pela Susep (Superintendência de Seguros Privados), relativos a maio, e que apontam um mês positivo para o mercado de seguros em geral. Com base neles, o BTG Pactual estima que suas duas favoritas tiveram um segundo trimestre “muito bom”.

Para fazer essa suposição, os analistas assumiram que junho (cujos números ainda não foram divulgados pela Susep) foi ainda melhor que maio e abril. Nesse caso, a BB Seguridade poderia apresentar lucro líquido de R$ 927 milhões no segundo trimestre, 5% acima do cenário básico do BTG Pactual.

A Porto Seguro, por sua vez, destaca-se pela forte queda na taxa de sinistros. No acumulado de abril e maio, a taxa recuou 10 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado, um desempenho classificado pelo BTG de “impressionante”.

Segundo os analistas, a redução dos sinistros, “combinada com um grande aumento dos ganhos financeiros levaria a um trimestre excepcional”.

Fonte: Money Times

Fundação BB e Prefeitura lançam ação social em benefício dos fazedores de cultura

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A Prefeitura de Rio Branco, no Acre, por meio da Fundação de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), em parceria com a Fundação Banco do Brasil e a Federação de Teatro do Acre (Fetac), lançaram ação social que beneficiará 160 familiares de membros de entidades culturais e sociais com doações de cestas básicas, itens de higiene e limpeza, e assistência social.

A iniciativa é possível graças ao apoio do BB Seguros, Banco BV, Cooperativa de Crédito Mútuo (Cooperforte) e Banco do Brasil, que doaram todos os itens. Ao todo, serão mais de 800 pessoas diretamente atendidas.

“Estamos contribuindo com os artistas, essa classe que foi uma das primeiras a parar e não sabemos quando vai retornar. Entendemos e sabemos da importância dessa iniciativa para o bem-estar comum da sociedade e para a proliferação da cultura enquanto instituição de incentivo a esse setor”, disse o superintendente do Banco do Brasil, Marcio Carioca.

O representante direto da iniciativa, Lenine Alencar, que é também presidente da Federação de Teatro do Acre (Fetac), destacou a importância dessa doação para o movimento cultural: “É uma experiência nova para nós fazer uma atividade relacionada a solidariedade, ajudando principalmente os trabalhadores da cultura, que nesse momento passam por uma situação muito difícil. Isso envolve a sobrevivência das pessoas, então a intenção dessa ação será de minimizar as consequências causadas pela pandemia”.

De acordo com o presidente da FGB, Sérgio de Carvalho, as parcerias em momentos como esse são fundamentais. “A gente sabe o quanto o movimento cultural e outros setores estão sofrendo muito. E graças a parceiros como o Banco do Brasil e a Fetac, que fazem esse tipo de articulação, muitos que estão em situações difíceis serão contemplados”, relatou.

Além dos fazedores de cultura, familiares de Hansenianos da Souza Araújo, famílias de alunos do Dom Bosco e membros da Associação de Homossexuais do Acre também serão beneficiados.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco

BB Tecnologia e Serviços tem quadro fixado com 3.205 vagas

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Enquanto o edital do próximo concurso Banco do Brasil não sai, novas movimentações ocorrem na estatal. Nesta terça-feira, 7, foi publicada no Diário Oficial da União a portaria que fixa o quadro de pessoal de uma das subsidiárias do banco, a BB Tecnologia e Serviços (BBTS).

De acordo com o documento, o quadro de pessoal próprio da companhia fica fixado em 3.205 vagas. Além disso, para fins de controle do limite do quantitativo de pessoal da empresa são considerados:

• I. Os empregados efetivos admitidos por concursos público;
• II. Os empregados efetivos admitidos sem concurso público antes de 5 de outubro de 1988;
• III. Os empregados que possuem cargos, empregos ou funções comissionadas;
• IV. Os empregados que estão cedidos ou disponibilizados para outros órgãos ou entidades;
• V. Os empregados cedidos ou requeridos de outros órgãos ou entidades;
• VI. Os empregados anistiados com base na Lei nº 8.878 de 11.5.1994;
• VII. Os empregados readmitidos e reintegrados;
• VIII. Os empregados contratados por prazo determinado (temporários);
• IX. Os empregados ou servidores movimentados para compor força de trabalho, conforme disposto no art. 93, § 7º, da Lei nº 8.112/90; e
• X. Os empregados com contrato de trabalho interrompido ou suspenso, à exceção dos empregados com contrato de trabalho suspenso por motivo de aposentadoria por invalidez.

Conforme a publicação, essas regras já estão em vigor desde sua data de publicação, ou seja, esta terça, 7 de julho.
Ainda de acordo com a portaria, compete à empresa gerenciar o seu quantitativo de pessoal próprio, praticando atos de gestão para contratar ou desligar empregados, desde que observado o limite estabelecido e as dotações orçamentárias.

Fonte: Folha Dirigida

Funcionários que defendem o BB sofrem assédio e são repreendidos pela gestão

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Há gerentes no Banco do Brasil que estão partindo para cima de funcionários que se manifestem em defesa do banco. Um simples questionamento a questões obscuras em determinado negócio pode resultar em ameaça como resposta, ao invés de esclarecimento.

Exemplo dessa postura é a reação de um gerente (cuja identidade o Sindicato prefere resguardar) que achou por bem “enquadrar” o funcionário que ousou levantar a possibilidade de o banco estar sendo usado em favor de interesses do ministro da Economia, Paulo Guedes, em negócio com o BTG Pactual. O bancário lembrou que o Pactual teve Paulo Guedes entre seus sócios fundadores e apontou a hipótese de negócio escuso.

A resposta do gerente veio em rompante autoritário. Depois da defesa da operação, segundo ele “conduzida pelos mais rigorosos critérios de governança, com apoio de consultoria independente, com estipulação de salvaguardas jurídicas robustas em favor do banco”, o executivo complementou em mensagem escrita ao funcionário: “Sua colocação não está compatível com o nosso código de conduta, pois traz ilações inaceitáveis”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Sancionada MP 936/2020 que permite convênio entre INSS e Previ

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Agora é lei. A possibilidade do INSS celebrar acordos com entidades fechadas de previdência complementar, como a Previ, é um dos artigos que integram a MP 936/2020, sancionada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira, 6 de julho.

O artigo 31 que foi incluído na Medida Provisória altera a Lei nº 8.213/ 1991 e representa mais uma vitória conquistada para os associados. Para chegar a esse resultado, foram quase seis meses de articulação da ANABB com diversos parlamentares buscando a melhor forma de solucionar o impasse que surgiu em janeiro de 2020.

Graças ao trabalho conjunto realizado com outras entidades como a Abrapp e Previ, foi possível alcançar esse benefício para milhares de aposentados, em especial para os colegas que integram a família BB. A ANABB contou também com o apoio fundamental do deputado Christino Áureo (PP/RJ), que realizou diversas reuniões com a Associação, com INSS e outras entidades parceiras, e apresentou emendas ao texto de diversas medidas provisórias com o objetivo de solucionar a questão.

“Com essa conquista, um grande problema para os associados chega ao fim. Com a legalização do assunto, os benefícios de aposentadoria do INSS poderão continuar tramitando na folha de pagamentos da Previ, sem prejuízos ao corpo social”, reforça o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto.

O QUE DIZ O ARTIGO 31 DA MP 936

Na MP 936, a possibilidade de o INSS celebrar acordos de cooperação técnica com entidades fechadas de previdência complementar está contemplada no artigo 31 que diz:

Art. 31. A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 117. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão, mediante celebração de acordo de cooperação técnica com o INSS, encarregar-se, relativamente a seus empregados, associados ou beneficiários, de requerer benefícios previdenciários por meio eletrônico, preparando-os e instruindo-os nos termos do acordo.

“Art. 117-A. Empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência complementar poderão realizar o pagamento integral dos benefícios previdenciários devidos a seus beneficiários, mediante celebração de contrato com o INSS, dispensada a licitação.

§ 1º Os contratos referidos no caput deste artigo deverão prever as mesmas obrigações, condições e valores devidos pelas instituições financeiras responsáveis pelo pagamento dos benefícios pelo INSS.

§ 2º As obrigações, condições e valores referidos no § 1º deste artigo serão definidos em ato próprio do INSS.”

HISTÓRICO DE ATUAÇÃO DA ANABB

A questão dos convênios entre o INSS e as entidades fechadas de previdência complementar foi fortemente articulada pela ANABB desde o anúncio de rompimento do convênio até a sanção presidencial, veja um breve resumo do intenso trabalho:

Janeiro
O INSS comunica a decisão unilateral de encerrar o acordo entre INSS e Previ, que permitia o adiantamento dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social na folha de pagamento da Caixa de Previdência a partir de junho/2020. A ANABB inicia o trabalho de articulação no Congresso Nacional para a inclusão de um artigo na Medida Provisória nº 905 de 2019, cujo relator era o deputado Christino Áureo (PP/RJ).

Março
Em março, a MP 905/2019, do Contrato de Trabalho Verde e Amarelo, com a inclusão de artigo que possibilitaria o convênio entre INSS e Previ foi aprovada em Comissão Mista no Congresso Nacional.

Abril
Em abril, a MP 905 foi revogada pela Presidência da República. No mesmo mês a ANABB, a ABRAPP e a Previ fizeram um esforço conjunto de articulação para inclusão do tema na MP 936/2020.

Junho
A MP 936 foi aprovada no Senado Federal, contemplando temas favoráveis ao funcionalismo como a possibilidade do INSS celebrar acordos com entidades fechadas de previdência complementar, como a Previ, e a jornada de trabalho dos bancários. Até a aprovação a ANABB manteve contato permanente com vários parlamentares e lideranças dos partidos, dentre eles, PP, PSD, PT, PC do B, CIDADANIA, REDE, PDT, PODEMOS, PL, e Bloco Resistência Democrática.

Julho
MP 936 é sancionada pela Presidência da República e vira lei com a manutenção da possibilidade do INSS celebrar acordos com entidades fechadas de previdência complementar, como a Previ.

Fonte: Agência ANABB

Previ se torna signatária do Código Stewardship da Amec

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A Previ aderiu ao Código Stewardship da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), que atua na defesa dos direitos dos acionistas minoritários de companhias abertas brasileiras. O Código, criado em 2016, incentiva o engajamento dos investidores na gestão das empresas investidas e conta atualmente com 21 signatários, dos quais quatro são fundos de pensão.

Tornar-se signatária dessa iniciativa é um passo importante para reforçar a confiança dos participantes dos planos de benefícios no cumprimento de sua Missão, que é garantir o pagamento de benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável. Representa também uma importante ferramenta para que a Previ comunique suas prioridades de forma mais objetiva e preste contas aos participantes e aos demais stakeholders, em alinhamento aos critérios Ambientais, Sociais, de Governança Corporativa e de Integridade (ASGI).

Denísio Liberato, diretor de Participações da Previ, revela que muitas das práticas previstas no Código já faziam parte da rotina de investimento responsável na Previ mesmo antes da adesão: “Entendemos que foi importante a adesão formal porque o desenvolvimento de atividades de stewardship, com seus princípios e orientações, poderá aprimorar ainda mais a gestão responsável. Ficou claro para todos que é indispensável que as empresas tomem para si a responsabilidade em defender e praticar os princípios ESG. A sociedade, que já vinha dando sinais de que não mais aceitaria práticas corporativas degradantes, agora declarou isso de modo expresso. Numa sociedade tão conectada como a que vivemos, a falta de respeito a esses quesitos pode, inclusive, causar danos à reputação”.

Fonte: Previ

Depois do Economus, Previ também tem eleições entre 13 e 27 de julho

Publicado em: 03/07/2020

Finalizadas as Eleições Economus, agora chegou a vez das Eleições Previ 2020, que ocorrem entre 13 a 27 de julho. O pleito, com apenas duas chapas (Chapa 1 – Previ para o Associado e Chapa 2 – Mais União), define os representantes dos participantes nos Conselhos Deliberativo (dois titulares e dois suplentes), Fiscal, Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro (um titular e um suplente em cada um deles), além de um diretor de Seguridade. Os eleitos ficam nos cargos até 2024.

Mas para que o processo eleitoral seja válido, é necessário que uma quantidade mínima de associados participe do processo – o chamado “quórum”. O número total de participantes e assistidos, maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios até o último dia 31 de janeiro, com direito a voto, é de 199.020. Dessa forma, o quórum para as Eleições Previ, previsto no artigo 5º §1º do Regulamento de Consultas, é de 99.511 participantes e assistidos. Nas últimas eleições, em 2018, o quórum foi de 100.933 (50,08% dos votantes).

Para facilitar a participação de todos, o canal de votação de parte dos associados mudou nas eleições 2020. Todos os participantes votam pelo site da Previ, aplicativo e os terminais de autoatendimento (TAA) do BB. Os participantes da ativa também podem votar pelo SisBB, o que não ocorreu nas Eleições Economus. É importante lembrar que, para votação pelo site e pelo App, é necessário possuir senha emitida pela Previ (a mesma utilizada para consultar o autoatendimento do site). Para votação no TAA, serão utilizados o cartão e a senha do BB.

O voto de cada participante é fundamental para manter um sistema de gestão democrático e transparente. As eleições fazem parte do modelo de governança participativa, que é um dos pilares da Previ. De acordo com as regras previstas no estatuto, as eleições são realizadas a cada dois anos, com mandatos de quatro anos de duração. O mecanismo permite renovar os quadros dirigentes e, ao mesmo tempo, manter o equilíbrio entre participantes e patrocinadores, sem haver ruptura administrativa.

Na próxima semana, que antecede a votação, a AGEBB vai apresentar os candidatos e as plataformas de trabalho de cada uma das chapas.

Fonte: Previ

Bancários do BB aprovam acordo que garante direitos na pandemia

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Os bancários do BB aprovaram, em assembleia virtual, o acordo emergencial que garante direitos aos trabalhadores da instituição pública durante a pandemia de coronavírus. A votação online – por meio de link no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disponível das 8h de quarta 1 até 22h de quinta 2 – contou com 1.884 votantes da base da entidade, dos quais 82.43% aprovaram o acordo.

O acordo, reivindicado e negociado pelo movimento sindical, prevê compromisso de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar; prazo de compensação de horas negativas de 18 meses; e abono dos dias 7, 8, 9, 28 e 29 de abril para funcionários autodeclarados do grupo de risco e coabitantes (quem mora com pessoas do grupo de risco) que estavam à disposição do banco nessas datas.

Prevê ainda que o período de férias em aquisição, que de acordo com a MP 927 pode ser antecipado durante a pandemia, seja de apenas 15 dias, ao invés de ser compulsoriamente determinado pelo banco, que na maioria das vezes determina que seja de 30 dias, à revelia do trabalhador.

O compromisso de não descomissionamento por desempenho terá a mesma validade do decreto de calamidade pública do governo federal, que a princípio é 31 de dezembro. O acordo prevê que caso o decreto seja prorrogado ao final do ano, o compromisso de não descomissionamento consequentemente também será prorrogado.

“O acordo, conquistado pelo movimento sindical, garante proteção aos direitos dos funcionários, ameaçados pelas medidas provisórias editadas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia, e que colocam o peso da crise econômica sobre o trabalhador, em especial as MPs 927 e 936. É fundamental que, durante a pandemia, os trabalhadores tenham garantia de não redução salarial. Trata-se, portanto, de uma conquista, fruto da organização e união dos trabalhadores em seus sindicatos”, afirma o dirigente sindical da Fetec-Cut/SP e representante da Comissão de Empresa do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio destaca ainda que a participação dos funcionários do BB foi massiva. “A votação online foi expressiva, e número de “sim” ultrapassou 80%, o que demonstra que o acordo foi acertado.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB disponibiliza resgate digital de Requisições de Pequeno Valor para não clientes

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Para facilitar o levantamento de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de não clientes, o Banco do Brasil (BB) lança o Resgate Simples. Efetuada de forma digital no Portal BB, a solução é válida para quem possui valores a receber de até R$ 1 mil e não precisa apresentar alvará no ato da retirada.

Para ter acesso aos recursos, basta ao titular da requisição informar o número do precatório no Portal BB. A seguir, o usuário precisa ficar atento ao fato de que a conta de destino deve ter o mesmo CPF cadastrado na RPV e a de que a transferência não está adaptada para envio a banco digital. Caso o montante recebido constitua rendimento isento ou não tributável, o beneficiário poderá selecionar a opção para declarar-se isento de imposto de renda antes de concluir a transação.

As RPVs são valores devidos pela Fazenda Pública em razão de condenação judicial, cuja sentença transitou em julgado e cujo montante pode chegar a até 60 salários mínimos.

“Esses valores podem fazer a diferença na vida de milhares de pessoas que enfrentam dificuldades com restrições de mobilidade e contingenciamento do atendimento, em razão da pandemia”, afirma Enio Mathias, diretor de Governo do Banco do Brasil. “Por isso, o BB está sempre em busca de formas alternativas de viabilizar facilidades para seus clientes, e, por ser um prestador público de serviços, também procura atender com excelência quem não é correntista. É o caso dessa solução para as RPVs, que torna mais ágil o acesso do beneficiário às requisições de menor valor”, completa.

Para os correntistas BB que optam pelo resgate nos canais digitais, o crédito de um precatório ou RPV é efetuado automaticamente na conta, na noite da expedição do documento. Em todo o país, somente no mês de maio, o Conselho de Justiça Federal liberou mais de 120 mil RPVs, totalizando R$ 1,1 bilhão.

Fonte: Banco do Brasil

MPF denuncia gestores dos fundos Petros, Funcef e Previ e pede reparação em triplo

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O Ministério Público Federal informou que a Força-Tarefa Greenfield protocolou na Justiça, nos dias 24 e 25 de junho, três denúncias relacionadas a fraudes com recursos do Funcef, do Petros e da Previ, fundos de pensão mantidos por funcionários da Caixa, Petrobras e Banco do Brasil, respectivamente.

A investigação envolve a suspeita de fraude na aquisição de cotas do Fundo de Investimento em Participações Brasil Petróleo 1 (FIP BP1). Ao todo, 13 ex-gestores dos fundos são acusados de gestão temerária.

Nas denúncias, os procuradores pedem a condenação dos envolvidos e ainda a “reparação econômica e moral” das vítimas. Eles cobram a devolução em triplo dos prejuízos causados.

Em nota, o MPF informou que, no caso envolvendo a Funcef, são pedidos mais de R$ 307 milhões. Em relação aos danos à Petros e à Previ, os procuradores pedem R$ 278 milhões e R$ 209 milhões, respectivamente, a serem atualizados pela taxa Selic de 2018 até a data do pagamento.

Ainda de acordo com o MPF, as investigações revelaram que, entre 2011 e 2016, os fundos de pensão decidiram adquirir participação acionária em empresas da indústria de petróleo e gás no Brasil por meio da adesão ao FIP Brasil Petróleo 1. As denúncias indicam que os investimentos do FIP foram direcionados para três companhias: Brasil Petróleo Participações, Deepflex e Poseidon.

A Procuradoria da República no Distrito Federal ressaltou, em nota, que os gestores dos fundos de pensão não respeitaram princípios de segurança e rentabilidade, nem normas internas. Para os integrantes da força-tarefa Greenfield, os riscos envolvidos nas aplicações foram marcados por “análises deficientes”, embora os investigados detivessem “qualificação e conhecimentos técnicos e práticos que permitiam observar, com clareza, a temeridade do investimento que realizaram”.

A investigação coloca em suspeita o que motivou a constituição da Brasil Petróleo Participações e da Deepflex do Brasil, que teriam servido ao “único objetivo de propiciar um veículo para o investimento na companhia americana Deepflex Inc”. Isso porque o regulamento do próprio FIP veda aportes em empresas estrangeiras e, portanto, as duas companhias brasileiras tinham a função de “legalizar” a manobra em benefício da indústria americana.

“Havia, portanto, a intenção prévia de se remeter dinheiro irregularmente ao exterior, quer a título de investimento – não comprovado – ou por outro motivo escuso, uma vez que referidos valores desapareceram. Até prova em contrário, não houve efetivo investimento na empresa Deepflex Inc, que acabou incidindo em falência, praticamente, em situação de abandono, em razão de os sócios americanos terem cessado de nela investir, deixando enormes dívidas em aberto”, explicam os procuradores, em texto das denúncias enviadas à 10ª Vara de Justiça Federal. (Esta reportagem foi publicada originalmente no Valor PRO, serviço de informações e notícias em tempo real do Valor Econômico).

Antes ameaçado, Crédito Acessibilidade está garantido, diz Banco do Brasil

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O Banco do Brasil confirmou nesta quarta-feira, 1, o recebimento de mais R$ 5 milhões do governo federal para o BB Crédito Acessibilidade. O recurso paga os juros do programa.

A linha de crédito criada em 2012, que realizou 3.479 operações no primeiro semestre de 2020, no valor total de R$ 34 milhões – com taxas subsidiadas pela União -, estava ameaçada e poderia ser suspensa por falta de recursos.

“O BB confirma a manutenção da linha nas mesmas condições em que foi operacionalizada no 1º semestre de 2020, em consonância com a Portaria MF 570, de 02 de dezembro de 2013. Desde sua criação, o BB Crédito Acessibilidade beneficiou mais de 79 mil pessoas”, diz a instituição.

“O Banco do Brasil esclarece que a portaria n° 570, de 2/12/2013 (artigo 1°), prevê subvenção para equalização de taxa sobre a média de saldo diário (MSD) das operações contratadas. De acordo com as projeções encaminhadas à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o aporte de R$ 5 milhões destinado a essa finalidade é suficiente para que a linha se mantenha ativa até o fim deste ano, conforme condições estabelecidas pela legislação vigente”, completa o BB.

Conforme a explicação, o recurso enviado pelo governo permite ao banco reduzir as taxas cobradas no empréstimo às pessoas com deficiência para compra de equipamentos de acessibilidade, como órteses, próteses, softwares e dispositivos digitais.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil faz cessão de carteira vencida de R$ 2,9 bi a fundo do BTG Pactual

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira que fez a cessão de uma carteira de créditos, a maioria em perdas, a um fundo de direitos creditórios administrado pelo BTG Pactual (BPAC11).

Em comunicado, o BB explicou que a carteira cedida tem valor contábil de 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de 371 milhões de reais, antes dos impostos, que serão lançados no terceiro trimestre.

“Esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”, afirmou o BB.

Fonte: Money Times

Líder do governo diz que não há ambiente para privatização do Banco do Brasil

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Questionado sobre a possibilidade de avançar a privatização do Banco do Brasil, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), disse que qualquer processo de privatização depende do ambiente. O momento, no entanto, não é favorável à venda do banco, segundo ele.

“Todas as vezes em que se discute privatização de empresas públicas fortes, tradicionais, como Banco do Brasil, como Petrobras, Caixa Econômica e isso ocorre num ambiente que não acha reflexo no setor privado, essa discussão descamba para o ponto mais político e não leva a gente para lugar nenhum”, disse ele em debate promovido pelo jornal Correio Braziliense . De acordo com o senador, o assunto não deveria ser tratado de maneira ideológica, pois essa é uma armadilha fácil.

Para Gomes, “tudo é possível” em termos de diminuição do Estado e eficiência, desde que o ambiente geral seja bom. “Para qualquer tipo de modificação é preciso ter um outro ambiente que não esse que a gente está vivendo agora”, afirmou.

O líder disse também que o papel dos bancos públicos é estratégico no pagamento do auxílio emergencial e na gestão de outros benefícios, como o Bolsa Família. Segundo ele, os serviços de entrega são “bem avaliados” e os bancos cumprem seu papel a contento.

Microcrédito

Gomes também afirmou que há um delay entre a aprovação de programas de oferta de crédito a microempresários e a destinação desses recursos na ponta. Gomes referendou a posição do presidente do BC, Roberto Campos Neto, para quem o Brasil ainda precisa evoluir em termos de linhas de crédito.

“A gente acha que o crédito pode chegar melhor nas pequenas e médias empresas”, afirmou Campos Neto no mesmo debate. De acordo com o presidente do BC, alguns programas nesse sentido vão entrar em vigor agora.

“Endividamento de toda ordem vai ser a herança desse período de pandemia”, disse o líder do governo. Ele frisou que o Congresso é presidido por dois parlamentares, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), favoráveis ao diálogo e que têm compromisso com a agenda econômica. “Existe hoje um ambiente de construção que precisa ser aproveitado.”

Gomes também defendeu a retomada das discussões do pacto federativo, da PEC dos fundos e das reformas estruturantes. Segundo ele, 2019 é um ano que deve ser resgatado. “Foi um trabalho mútuo do Poder Legislativo e do Poder Executivo”, disse ele em referência à aprovação da reforma da Previdência.

Fonte: Congresso em Foco