Banco do Brasil quer mais dinheiro para ajudar pequenas empresas

Publicado em: 14/08/2020

O Banco do Brasil está à espera de uma nova bolada para destinar empréstimos às micro e pequenas empresas por meio do Pronampe. Na primeira fase do programa, a instituição desembolsou R$ 5,1 bilhões.

O Congresso aprovou um reforço de R$ 12 bilhões à linha de crédito criada pelo governo em meio à pandemia do novo coronavírus. Mas, até agora, o Ministério da Economia não bateu o martelo.

As maiores queixas do empresariado em relação às ações do governo vêm justamente dos micro e pequenos empreendedores. A lentidão da equipe econômica está matando os negócios de menor porte, os que mais empregam no país.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Pandemia: liminar proíbe BB de exigir trabalho presencial de funcionários em MT

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O Banco do Brasil não poderá exigir o retorno ao trabalho presencial de seus empregados que morem com pessoas do grupo de risco para a covid-19. A decisão foi dada em caráter liminar na na 2ª Vara do Trabalho de Rondonópolis (MT) e vale para todas as agências em funcionamento na região Sul de Mato Grosso.

A liminar atende um pedido do Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e Região (SEEB/Roo) que argumentou o perigo da volta das atividades presenciais para todos os funcionários tendo em vista os crescentes casos de contaminação no estado e, em especial, no município.

Ao conceder a tutela de urgência, o juiz Juarez Portela destacou que diante da pandemia do novo coronavírus “qualquer atitude que tenda a piorar a situação degradada em que nos encontramos, deve ser, de imediato, impedida.”

O magistrado ponderou que a volta dos bancários que residam com pessoas do grupo de risco às atividades presenciais colocaria não só essas pessoas em situação de perigo, assim como todos os clientes que procurassem atendimento nas agências bancárias, tendo em vista a facilidade do contágio da covid-19.

Risco

A liminar determina que o Banco do Brasil não convoque ou mantenha em atividades presenciais os empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco, enquanto perdurar o estado de calamidade pública.

De acordo com o Ministério da Saúde, enquadram-se no grupo de risco as pessoas acima de 60 anos, ainda que não tenham nenhum problema de saúde associado, além de outras de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras.

O Banco do Brasil foi notificado da decisão no dia 5 de agosto e, em caso de descumprimento da decisão, será multado em R$ 10 mil a cada trabalhador em situação contrária à liminar.

Fonte: TRT da 23ª Região (MT)

Desembargador autoriza que BB convoque empregados ao trabalho presencial

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O Banco do Brasil não agiu de forma ilegal ao convocar para o trabalho presencial empregados que estavam afastados por morarem com pessoas enquadradas no grupo de risco para covid-19. O entendimento é do desembargador Roger Ballejo Villarinho, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), ao cassar liminar concedida pela 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que havia proibido o Banco de realizar tal convocação. A decisão do desembargador atende a mandado de segurança impetrado pelo banco contra a liminar proferida em primeira instância.

Segundo informações do processo, ainda no início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Banco do Brasil optou, como medida preventiva, por afastar os empregados que morassem com pessoas do grupo de risco para covid-19. Essa medida, no entanto, foi revogada pela instituição bancária no final de julho, sob a alegação de que a prestação dos serviços estava sendo prejudicada, e que a iniciativa teria sido mera liberalidade do Banco, já que nenhum regramento editado em virtude da pandemia previa o afastamento de tais empregados.

Diante disso, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul ajuizaram ação na Justiça do Trabalho com pedido para que o Banco anulasse o ato de convocação dos trabalhadores.

Ao decidir liminarmente na primeira instância, o juízo da 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre considerou que a volta de todos os trabalhadores ao serviço presencial, sem qualquer preparação, ofereceria risco grave e iminente, já que a pandemia continua a agravar-se no Rio Grande do Sul. Como exemplo, foi citado o caso de Porto Alegre, em que o número diário de casos confirmados e de óbitos em decorrência da doença continuam em alta. O juízo também considerou que o Banco não teria como assegurar isolamento para os empregados em serviço presencial. “A atitude do Banco até então estava em consonância com as estatísticas e bom senso, não sendo razoável a alteração drástica de rumo exatamente quando a epidemia encontra-se em seu maior e mais delicado estágio (pico)”, afirmou a julgadora na decisão.

No entanto, ao julgar o mandado de segurança impetrado pelo Banco diante dessa decisão, o desembargador Roger Ballejo Villarinho mencionou decretos federais e estaduais que enquadram a atividade bancária como essencial, com previsão de que essas atividades sejam mantidas diante do quadro de pandemia, por serem consideradas “inadiáveis” para a população.

Adicionalmente, o magistrado também considerou que a atitude de afastar empregados que moram com pessoas em grupo de risco, no início da pandemia, foi uma decisão tomada no âmbito do direito potestativo do empregador, sem saber ainda sobre o impacto que haveria na prestação dos serviços. Também seria um direito potestativo, portanto, a reconvocação desses empregados, em um momento em que a instituição bancária considerou prejudicial para a atividade a continuação do afastamento.

Por último, o magistrado destacou a existência de acordo coletivo firmado entre o Banco do Brasil e sindicatos da categoria que prevê o teletrabalho para os empregados autodeclarados no grupo de risco para covid-19, mas que não estende essa possibilidade a outros trabalhadores. “Embora louvável a preocupação externada pelas entidades sindicais litisconsortes com relação à vida e à saúde dos seus substituídos, não se pode deixar de assentar que, num juízo de ponderação, é igualmente necessário tutelar esses mesmos valores (vida e saúde) em relação àqueles que necessitam de atendimento presencial nas diversas agências do impetrante e que, acaso mantida a decisão impugnada, poderiam ver-se submetidos a maiores filas e aglomerações, decorrentes da redução da capacidade de atendimento do banco réu”, concluiu o desembargador.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região

Plano 1 e Previ Futuro têm recuperação significativa no segundo trimestre

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Em março de 2020 a pandemia de Covid-19 chegou oficialmente ao Brasil. Com ela, milhares de mortes e um cenário devastador na economia. Os impactos do coronavírus e suas consequências no mercado devem ser sentidos por muito tempo no mundo todo. Mas o pior momento parece ter passado. No segundo trimestre a recuperação do Plano 1 foi de R$ 12,93 bilhões. O maior e mais antigo plano da Previ, de benefício definido, fechou o semestre com um resultado acumulado negativo em R$ 10,66 bilhões – menos da metade do que era há três meses, quando o déficit alcançou R$ 23,59 bilhões.

A recuperação expressiva também se estende ao Previ Futuro. Sua rentabilidade acumulada, que no fim de março era negativa em 12,14%, agora é negativa em 4,67% – uma melhora no desempenho de 7,47%.

Na Resenha Previ do mês de julho (clique aqui para ver detalhes) você encontra mais informações sobre o desempenho da Entidade no último semestre, em um artigo que fala com profundidade sobre esse período em que a solidez da Previ foi posta à prova. A matéria também traz um vídeo mostrando os principais números do trimestre e um infográfico sobre como funcionou o atendimento a você, associado, durante o isolamento social.

Para acessar os números detalhados do seu plano de benefícios, confira o Boletim de Desempenho do Plano 1 e também do Plano Previ Futuro.

Neste cenário extremamente difícil, a governança e a estratégia de investimentos da Entidade se mostraram, mais uma vez, acertadas. A gestão de liquidez da Previ proporcionou a segurança necessária para garantir o pagamento de benefícios e tranquilizar 200 mil associados durante um período tão complicado.

Durante a pandemia a Previ continua próxima de seus associados, valorizando ainda mais a transparência que é tão fundamental em momentos de crise. O desempenho dos planos foi divulgado todos os meses, mesmo com a obrigatoriedade legal de que a publicação só seja realizada uma vez ao ano.

O mercado financeiro ainda deverá sofrer com a volatilidade e as consequências da pandemia do Covid-19 nos próximos meses. A recuperação deve se tornar mais lenta, com uma retomada gradativa na valorização dos ativos, em consonância com a dinâmica do mercado financeiro. Mas a Previ está preparada para enfrentar a crise, como comprovam os números do último semestre.

Fonte: Previ

Bancários cobram mais contratações do Banco do Brasil durante reunião

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A segunda mesa de negociação específica do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional dos Bancários 2020 debateu o tema emprego. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou a ampliação dos postos de trabalho no banco público.

Na reunião on-line realizada na tarde desta sexta-feira 7, os representantes dos trabalhadores protestaram enfaticamente contra o corte de postos de trabalho e o fechamento de agências, que reforça a política de sucateamento da empresa pública sob a gestão de Bolsonaro e Paulo Guedes.

O balanço do primeiro semestre do BB informa que no período de 12 meses encerrados em junho foram eliminados 3.694 postos de trabalho, sendo 283 apenas no segundo trimestre de 2020. Além disso, foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento extintos no trimestre.

“Reforçamos os protestos contra a política de fechamento de postos de trabalho e de agências de um banco público que pode e deve exercer mais protagonismo durante a pandemia e na crise econômica que indubitavelmente será prolongada se o governo não der ao Banco do Brasil a importância que a empresa tem e merece”, afirma Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP.

Cargos técnicos

Foram discutidas várias cláusulas de emprego contidas na pauta específica de reivindicações do BB, em especial a que aborda os cargos técnicos do banco, como engenheiros e advogados. Uma ação do Ministério Púbico reivindica que esses funcionários deveriam ter sido contratados por concurso público específico. O movimento sindical é contrário a esta tese, e por isso reivindica garantias específicas para esses bancários.

Os representantes do banco responderam que é impossível discutir esta questão no momento, porque existe um processo judicial que precisa ser julgado antes de serem discutidas cláusulas pontuais referentes a esta questão.
Escritórios digitais

Também foi cobrado o aprofundamento dos debates sobre as condições de trabalho nos escritórios digitais. Os representantes dos trabalhadores enfatizaram que o home office não exclui esta pauta. O banco se comprometeu a implantar uma mesa de negociação exclusiva sobre escritório digital, com acompanhamento específico.
Funcionários de bancos incorporados

A CEBB também cobrou respostas sobre os direitos dos funcionários de bancos incorporados. O banco se comprometeu a implantar uma mesa de negociação para discutir a situação destes trabalhadores, uma questão que já estava assegurada Acordo Coletivo de Trabalho anterior, mas cujos debates foram adiados, primeiro por causa da situação econômica da Cassi, que teve de ser resolvida com urgência em 2019, e depois, por conta da pandemia.

“Agora, para os trabalhadores é importante a instauração desta mesa, que não envolve só o Banco do Brasil, mas a governança de outras entidades como Economus, Fusesc, Previ e Cassi. Com a implantação desta mesa, esperamos promover um debate bem amplo com essas governanças para resolver questões que são de interesse de todos os funcionários do Banco do Brasil”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

 

Ex-BB e Petrobras assume como vice-presidente do conselho da Credit Suisse

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O Credit Suisse anunciou nesta quarta-feira a contratação de Ivan Monteiro como vice-chairman do banco de investimento da instituição no Brasil, com efeito a partir de 17 de agosto. Em comunicado, o Credit Suisse explicou que Monteiro, ex-presidente da Petrobras (PETR4) e ex-vice-presidente no Banco do Brasil, vai trabalhar com as equipes de investment banking e de financiamentos estruturados no desenvolvimento de negócios com os clientes corporativos do Credit Suisse.

Ivan Monteiro se reportará a José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil. Ilan Goldfajn, ex-presidente do Banco Central, é hoje o presidente do conselho do Credit Suisse no Brasil.

Fonte: Money Times

BB lidera contratação recorde do crédito rural no Plano Safra 2020/2021

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O desempenho do crédito rural nos primeiros 30 dias do Plano Safra 2020/2021 superou as expectativas e, de acordo com os números, tem mostrado que o setor do agronegócio está superando com sucesso a crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus. Números do balanço do financiamento agropecuário, divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram que os desembolsos de crédito rural alcançaram R$ 24,1 bilhões em julho. Os valores representam um recorde histórico, sendo 50% superior ao volume contratado no mesmo período do ano passado e o valor mais alto já registrado para o mês.

O crédito de custeio também teve alta de 39%, com R$ 15 bilhões contratados. O Pronamp, para médios produtores, teve aumento de 26%, no número de contratos de custeio e de 32% no valor aplicado (R$ 3,4 bilhões). Já o Pronaf, agricultura familiar, cresceu 36% nos contratos (81,3mil) e 57%em desembolso (R$ 2,8 bilhões).

O principal responsável para o recorde do crédito rural foi o Banco do Brasil. Os números mostram que o BB lidera com folga o mercado de crédito rural, concentrando praticamente dois terços de participação no setor do agronegócio brasileiro.

O banco registrou mais de R$ 9 bilhões em contratações em julho, valor R$ 50% superior ao apurado no primeiro mês do ciclo passado. Entre os meses de abril e maio, o BB já havia sido responsável por 42% das liberações totais de crédito para o setor.

Para o Plano Safra 2020/2021, o BB disponibilizou R$ 103 bilhões em linhas de crédito, um acréscimo de 11% sobre os recursos disponibilizados na safra anterior.

Para contribuir ainda mais com os produtores rurais, nesta semana, o Banco reduziu as taxas das linhas de custeio e comercialização na modalidade de taxas livres. Para o custeio, a taxa de juros cai de 7,25% ao ano para 7,00% ao ano. Já a linha de comercialização terá juros a partir de 6,90% ao ano.

Os números e a participação do BB no agronegócio refletem a atuação de uma instituição pública que fomenta o desenvolvimento regional e que mais conhece a realidade do País. Com sua capilaridade que permite a presença na maioria dos municípios brasileiros, o BB torna-se um verdadeiro parceiro para os pequenos produtos rurais e contribui de maneira fundamental para o desenvolvimento sustentável do País.

Fonte: Agência ANABB

BB e Ruraltins se reúnem para facilitar atendimento ao produtor rural

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Representantes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Superintendência do Banco do Brasil no Tocantins e da Gerencia Geral de Governo se reuniram em Palmas, na segunda-feria (10), com o objetivo de agilizar demandas relacionadas aos convênios firmados entre as instituições. Atualmente estão em andamento os convênios de Assistência Técnica em Nível de Imóvel ou Empresa (ATNI) e o Correspondente Bancário (COBAN) que têm por finalidades a prestação de serviços aos produtores rurais e suas organizações produtivas, além de operações de crédito rural para o Programa de Fortalecimento Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), facilitando assim a vida do produtor rural junto ao agente financeiro.

Conforme o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Marco Aurélio Vaz, o encontro foi bastante positivo, pois foram sanadas algumas pendências quanto a validação cadastral do Ruraltins e do corpo técnico junto ao banco, bem como encaminhadas novas propostas de trabalho para facilitar o envio do cadastro de produtores rurais e as propostas de projetos de financiamento via sistema, no sentido de agilizar e economizar tempo para contratação dos financiamentos rurais.

“Com essa atualização do nosso cadastro junto ao Banco do Brasil, vamos avançar nessa parceria e no desenvolvimento dos trabalhos de ambos os lados. Na oportunidade apresentamos também toda a metodologia de trabalho do Ruraltins voltada às cadeias produtivas operacionalizadas pela Central de Abastecimento de Hortifrutigranjeiros de Palmas (CEASA), e em outras regiões do Estado. Ações essas focadas no desenvolvimento e fortalecimento da assistência técnica e extensão rural e das propriedades rurais”, frisou o diretor.

Participantes

Participaram do encontro o vice-presidente do Ruraltins, José Anibal Lamattina, como também do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Mohamed Wahbe , Superintendente Comercial, Whelem Gonçalo de Arruda Leite, Gerente Geral da Agência Setor Público, João Marcos Ferreira dos Santos, gerente de Relacionamento, Fernanda de Moraes Andrade, Assistente de Negócios, Lúcio Flávio Costa Bezerra Júnior, Assessor da Superintendência e por vídeo conferencia, Rodrigo Roberto dos Santos, Gerente de Mercado Agro, em Brasília.

Fonte: Ruraltins

Planos de previdência complementar têm dupla tributação do IR

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A legislação brasileira possui algumas distorções que acabam por provocar a dupla tributação do Imposto de Renda (IR) sobre os planos de benefícios das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), quando do pagamento de contribuições extraordinárias. Mudanças na legislação ordinária vêm sendo debatidas para a correção dessa situação.

Uma dessas iniciativas é o Projeto de Lei (PL) 4016/2020,apresentado pelo deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) na segunda-feira, dia 3 de agosto. O projeto propõe a alteração do parágrafo 6 do artigo 11 da Lei nº 9.532/1997, permitindo a dedução no IR das contribuições extraordinárias pagas aos planos de previdência complementar decorrentes de custeio de déficit e serviços passados.

O entendimento da Receita Federal é de que apenas as contribuições normais, de pagamento contínuo mensal, feitas às entidades fechadas de previdência complementar podem ser aplicadas como dedução tributária – até o limite previsto na legislação de 12% da renda auferida pelo participante. Estariam excluídas do cálculo para dedução no IR, portanto, as contribuições extraordinárias pagas às EFPC.

Essa situação faz com que ocorra a bitributação dos participantes dos planos de previdência complementar, que são onerados no Imposto de Renda tanto na fase de acumulação (sobre os rendimentos) quanto na fase de recebimento dos benefícios. “A impossibilidade de dedução das contribuições extraordinárias, como hoje se observa, configura uma penalidade adicional que torna ainda mais gravosa a situação econômica de todos aqueles que se veem obrigados a fazer aportes adicionais para custeio de desequilíbrios atuariais ou financeiros dos seus planos de aposentadoria”, diz a justificativa do projeto de lei apresentado pelo deputado Christino Áureo.

Outra iniciativa, que ainda está em debate no âmbito do Ministério da Economia, é a da criação de uma regra tributária específica para os participantes dos planos geridos pelas EFPC que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda. Regra semelhante já existe para a modalidade Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) dos planos de previdência aberta, que se aplica justamente a pessoas que optam pela declaração simplificada do IR – com dedução padrão de 20%.

Ações da ANABB 

A ANABB atua junto ao Judiciário – desde 1999, nas ações individuais de IR 1/3 Previ, e desde 2010, na ação coletiva IR Previ – para reparar a bitributação existente sobre o complemento de aposentadoria recebido da Previ. Isso porque, a partir de 1° de janeiro de 1989, as contribuições pagas à Previ eram tributadas com base na Lei 7.713/1988, o que significava que o IR não incidiria no momento do recebimento do benefício da aposentadoria.

Entretanto, com a introdução da Lei 9.250/1995, em janeiro de 1996, a forma de tributação foi modificada. Ou seja, as contribuições pagas à Previ passaram a ser deduzidas na base de cálculo do IR, sendo determinada sua incidência no recebimento da aposentadoria.

As mudanças ocorridas na legislação geraram uma dupla tributação sobre o complemento de aposentadoria, correspondente ao que já havia sido tributado sobre as contribuições aportadas entre 1989 e 1995 pelos participantes de entidades de previdência privada, e que não deveria ser novamente cobrado sobre o benefício.

ANABB prepara nova ação

A ANABB também está preparando uma nova ação judicial para dedução no Imposto de Renda das contribuições extraordinárias pagas ao fundo de pensão Economus pelos funcionários do Banco do Brasil oriundos do Banco Nossa Caixa, incorporado ao BB em novembro de 2009.

Dependendo do plano do participante, as contribuições extraordinárias pagas ao fundo podem comprometer até 24,73% da renda de aposentadoria. Entretanto, a Receita Federal permite apenas a dedução no IR das contribuições normais de 4,10% pagas ao Economus.

Fonte: Economus

 

27% dos brasileiros realizam transações conciliando bancos tradicionais e digitais

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Uma pesquisa realizada pela Fujitsu revelou que, embora a maneira preferida dos brasileiros para realizar transações bancárias ainda seja por meio de bancos tradicionais (64%), as coisas estão mudando e 27% dos entrevistados já operam suas finanças com uma combinação de banco tradicional e digital. A adoção de bancos digitais é mais considerada no Brasil do que em qualquer outro país entrevistado na pesquisa. São eles: Austrália, Canadá, Alemanha, Japão, México, Nova Zelândia, Finlândia, Irlanda, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

Os brasileiros mais jovens lideram a intenção de utilizar apenas instituições digitais, com 27% dos entrevistados entre 16 a 24 anos e 33% entre 25 a 34 anos dizendo que farão essa transição em até cinco anos. As porcentagens são maiores que a média global de 16%.

No entanto, essa crescente inclinação do mercado é atenuada pela cautela quanto à estabilidade dos bancos. Isso significa que essas instituições devem se preocupar com infraestruturas sólidas, sustentadas por segurança e transparência, para tranquilizar os consumidores sobre sua longevidade.

A pesquisa, que entrevistou 22.640 clientes em todo o mundo e dois mil no Brasil, constatou que uma experiência digital positiva e bons serviços online são pontos determinantes para os clientes no processo de escolha do banco. Apesar disso, é importante frisar que 74% dos brasileiros dizem estar impressionados com a quantidade de soluções bancárias disponíveis hoje no mercado e, por vezes, se confundem com tantas informações.

Talvez como uma maneira de driblar essa confusão, um número semelhante (70%) diz que em cinco anos planeja interagir com apenas um provedor de serviços financeiros, em vez de gerenciar várias contas com vários bancos.

A grande maioria dos entrevistados (85%), afirma que sua experiência bancária é melhor hoje do que era há cinco anos. E nove em cada dez são otimistas, acreditam que a experiência irá apenas melhorar nos próximos anos. Quatro em cada cinco querem que os bancos sejam mais inovadores – e a mesma proporção diz que o acesso a bons serviços digitais determina onde eles permanecem como clientes.

Confiança e transparência

A confiança dos brasileiros nas instituições bancárias é considerada alta. Entre os que responderam o questionário, 61% afirma confiar em seu banco atualmente mais do que há cinco anos.

Em contraposição, 66% das pessoas revelam a preocupação com a relação entre o aumento do uso de novas tecnologias e a exposição de dados pessoais. De fato, problemas relacionados à segurança dos dados são desafios para as instituições. Segundo a pesquisa, mais da metade dos brasileiros (57%) afirma que a insegurança sobre essas informações pode ser um motivo que os fará deixar de aderir a bancos digitais no futuro.

“A partir dessas informações, fica evidente que apesar de desejarem por serviços digitais avançados e inovadores e confiarem em seus bancos, os brasileiros se mantêm atentos a como essas instituições financeiras estão garantindo o sigilo e segurança de suas informações. É um ponto que deve receber atenção especial por parte dos prestadores desse tipo de serviço.” analisa Alex Takaoka, Diretor de Vendas da Fujitsu do Brasil.

Consciente da pressão sobre as instituições financeiras para se transformarem digitalmente garantindo segurança aos clientes, a Fujitsu trabalha em parceria com bancos e seguradoras para co-criar soluções que possibilitem a prestação de serviços ágeis e flexíveis garantindo experiências digitais relevantes em todos os canais.

Fonte: TI Inside

Morre aos 50 anos o vice-presidente do Banco do Brasil após passar mal em reunião

Publicado em: 10/08/2020

Walter Malieni morreu na tarde da última sexta-feira (8), aos 50 anos. O vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil passou mal durante uma reunião e foi socorrido para um hospital em São Paulo, mas não resistiu.

Malieni estava no cargo desde o início deste ano e já tinha mais de 35 anos no Banco do Brasil. Ele completaria 51 anos no próximo mês de novembro.

Atualmente, Walter estava a frente à frente de projetos, um deles era uma parceria com o suíço UBS no setor de investimentos. Na sua trajetória profissional, o executivo já presidiu a empresa de previdência do BB, a Brasilprev.

Em comunicado, o Banco do Brasil lamentou a morte do executivo:

“Com grande tristeza, o Banco do Brasil comunica o falecimento do vice-presidente de Negócios de Atacado, Walter Malieni Junior, ocorrido nesta data, em São Paulo.

Walter dedicou grande parte de sua vida ao Banco do Brasil, onde entrou aos 15 anos como menor aprendiz. Em 35 anos de carreira, trabalhou em diversas áreas da empresa até o Conselho Diretor, onde foi vice-presidente em diversas áreas e presidente da empresa Brasilprev.

Sua partida repentina é motivo de tristeza para a família Banco do Brasil, onde Walter era reconhecido pela sua enorme competência técnica e pela maneira sempre educada e atenciosa com que se dirigia a todos.

Aos familiares e amigos do Walter, o presidente Rubem Novaes, também em luto, expressa em nome de todos os funcionários do BB o seu profundo pesar e espera que encontrem conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que o Waltinho nos deixa”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB discute com Bradesco divisão de ativos em cartões, diz presidente

Publicado em: 07/08/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) está conversando com o Bradesco (BBDC4) sobre uma potencial divisão dos ativos do setor de cartões que ambos mantêm em conjunto, disse o presidente-executivo Rubem Novaes a jornalistas nesta quinta-feira. As ações da Cielo (CIEL3), um dos ativos controlados pelos bancos conjuntamente, aceleraram os ganhos após a declaração e subiam cerca de 10% no início desta tarde.

Além da Cielo, os BB e Bradesco são sócios na bandeira de cartões Elo, na empresa de benefícios a funcionários Alelo, no programa de fidelidade Livelo, na empresa de pagamento automático de pedágios Veloe e na emissora de cartões Digio.

Novaes, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre, disse que o BB contratou uma empresa de consultoria para ajudar nas negociações, mas acrescentou que os sócios enfrentaram desafios na avaliação das empresas de pagamentos.

O executivo, que já anunciou que planeja deixar o cargo, se recusou a divulgar como os ativos poderiam ser divididos. André Brandão, chefe de bancos e mercados globais das Américas no HSBC, foi escolhido pelo governo para substituí-lo, disse uma fonte à Reuters na semana passada.

Fonte: Money Times

Ações do BB sobem mais de 2% após lucro de R$ 3,3 bilhões no trimestre

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As ações do Banco do Brasil (BBSA3) fecharam o dia em alta de 2,34% a R$ 34,08, após a empresa obter um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no trimestre, queda de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As provisões do banco para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,9 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior.

O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, uma vez que o banco deu aos clientes mais tempo para eles pagarem empréstimos como uma forma de ajudá-los a enfrentar as consequências da pandemia da economia.Os impostos alcançaram R$ 967 milhões, alta de 69,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A carteira de empréstimos do BB se manteve praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, ao contrário de seus maiores concorrentes listados, que mostraram expansão.

As despesas operacionais aumentaram 2,6%, enquanto as receitas de tarifas caíram 6,4% em meio a medidas de isolamento social e à competição bancária mais acirrada. A margem financeira aumentou 8,2% em relação ao ano anterior, para 14,541 bilhões de reais, com menores custos de captação.

Fonte: Money Times

Com presidente de saída, Banco do Brasil vê lucro cair 25% no segundo trimestre

Publicado em: 06/08/2020

Naquela que deve ser a última participação de Rubem Novaes como presidente do Banco do Brasil na apresentação de resultados, a instituição registrou uma queda de 25,3% no lucro líquido no segundo trimestre, totalizando R$ 3,311 bilhões. O resultado do BB foi afetado pelo aumento das provisões para devedores duvidosos em meio à crise econômica provocada pela pandemia. No primeiro semestre, houve uma queda de 22,7% do lucro, para R$ 6,7 bilhões, em relação ao mesmo período de 2019.

Em relação ao primeiro trimestre, a queda do lucro foi de 2,5%. Novaes afirmou que, mesmo com a queda do resultado deste ano, o Banco do Brasil vem melhorando os resultados e a gestão. Para Novaes, o banco deve ter um segundo semestre melhor do que primeiro, já que a instituição foi bastante conservadora em sua provisões e as perdas podem ser menores do que as esperadas já que o desempenho da economia está melhor do que o esperado.
“A economia está melhor do que as expectativas iniciais e o banco fez um provisionamento com base nessa perspectiva. A tendência é que o BB não precise fazer novas provisões no mesmo ritmo que no primeiro semestre”, disse.

No Banco do Brasil, as provisões para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,907 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, considerando que o banco deu aos clientes a possibilidade de postergar o pagamento de empréstimos diante da perda de renda causada pela pandemia. Os demais bancos também ofereceram essa alternativa. O pico da inadimplência deve acontecer no último trimestre deste ano e nos primeiro três meses de 2021, prevê o banco, mas não deve superar os 7%, patamar alcançado em 2016, ano de recessão econômica no país.

Rubem Novaes disse que esta deve ser a última vez que faz a apresentação de resultados. Ele disse que ainda não há data para deixar o cargo, e seu compromisso é aguardar até que seu sucessor assuma. Ele disse que está aguardando e alguns nomes surgiram no mercado. Ele disse que pela experiência que tem de governo, enquanto o nome do sucessor não sair no Diário Oficial ficará à frente do banco.

Ele afirmou que decidiu entregar a carta de demissão ao ministro Paulo Guedes porque achou que estava na hora de ceder seu lugar a alguém mais ligado à geração digital. Ele disse que o BB tem performance excelente nessa área, está se modernizando, mas terá novos desafios com o open banking, o Pix (sistema de pagamentos do Banco Central) e parcerias com fintechs.

Novaes afirmou que não há nada definido sobre uma possível participação sua na equipe econômica. Ele disse que vai volta a morar no Rio de Janeiro para ficar próximo à família.

Novaes deve ser substituído pelo ex-presidente do HSBC no Brasil e atual diretor de Global Banking e Markets para as Américas da instituição, André Brandão. Novaes, que completa 75 anos neste mês de agosto, comparou sua idade a dos demais presidentes dos principais bancos do país, que têm entre 49 e 61 anos, e afirmou que é preciso saber a hora de parar em uma atividade.

Em entrevistas posteriores à entrega de sua carta de demissão , entretanto, o presidente do BB afirmou que não tinha se acostumado à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília. Ao Colunista do GLOBO Merval Pereira, Novaes também disse, sem citar casos específicos, que “tem muita gente com rabo preso trocando proteção” na capital Federal.

O BB encerrou o segundo trimestre com 19 milhões de clientes atendidos por canais digitais e crescimento de 198% de usuário que usam o aplicativo do banco, chegando a 3,9 milhões de pessoas. Foram realizadas no período 432 mil operações pelo Whatspp frente as 70 mil do trimestre passado. O BB anunciou que já está pronto para operar com o Facebook pay, sistema de pagamentos da rede social. Nos últimos 12 meses, o BB fechou e reestruturou 361 agências físicas.

O Banco do Brasil foi o último dos grandes bancos com ações negociadas na Bolsa a apresentar seus resultados. Ao lado do Santander, o banco viu seu lucro cair em relação ao primeiro trimestre do ano, enquanto Bradesco e Itaú apresentaram pequeno crescimento de lucro em relação aos três primeiros meses do ano.

Fonte: Portal IG

Banco do Brasil: data de sucessão ainda não está definida

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Apesar de André Brandão do HSBC já ter sido indicado para a presidência do Banco do Brasil (BB); o processo de transição segue lento. Presidente do BB, Rubem Novaes alegou que “oficialmente, nada nos foi informado” e disse que, por isso, ainda não sabe até quando fica na instituição para passar o bastão ao seu sucessor. Ele reforçou, contudo, que está na hora de colocar o Banco do Brasil nas mãos de alguém mais jovem.

“Meu compromisso é aguardar até que haja a definição do meu sucessor. E não é só a definição. Tem alguns passos para serem tomados até que a pessoa esteja apta a assumir. Estou aguardando”, afirmou Rubem Novaes, ao ser questionado sobre o assunto, durante a apresentação dos resultados financeiros da instituição no primeiro semestre deste ano, nesta quinta-feira (06/08).

Sobre o nome do seu sucessor, Novaes ainda alegou que “oficialmente, não nos chegou nada”. “A experiência que a gente tem no governo é que, enquanto as coisas não saem no Diário Oficial, às vezes até depois do Diário Oficial, as coisas mudam. Então, enquanto não ficar tudo definido, a gente não vai saber ainda o momento de passar o bastão”, brincou.

Em entrevista à TV Record nessa quarta-feira (05/08), o ministro Paulo Guedes confirmou o nome de Brandão. Ele disse que a indicação foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e já foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Afinal, se encaixa no perfil jovem, experiente e focado buscado pelo governo. Guedes alegou, por sua vez, que um contrato como esse não é fechado de um dia para o outro. Por isso, revelou que Brandão só deve estar liberado do HSBC dentro de 30 a 40 dias.

Caminho entulhado de burocracia

Quem conhece bem os trâmites para a nomeação do presidente do Banco do Brasil sabe que o processo é complexo e burocrático. Há um longo caminho a ser percorrido, cheio de ofícios da Casa Civil para o Banco do Brasil, da instituição para o Planalto, da sede do governo para o Diário Oficial e do BB para à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Posso dizer que o comportamento do governo neste momento em relação ao Banco do Brasil é correto. Qualquer declaração fora de contexto pode estimular especulações no mercado, pois o BB tem ações negociadas em Bolsa”, explica um técnico. Além disso, a instituição está em período de silêncio, pois deve publicar o balanço do segundo trimestre ainda nesta semana.

Por conta das declarações de Bolsonaro no domingo, a CVM, órgão de fiscaliza e regula o mercado de capitais, questionou o Banco do Brasil sobre a indicação de André Brandão para o comando da instituição. Em resposta à indagação, o BB disse que a decisão cabe ao presidente da República.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Escolhido para presidência do BB, André Brandão deve acelerar venda de ativos

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Embora seja mais conhecido pelo trabalho em banco de investimento do que no segmento de varejo, o escolhido para presidir o Banco do Brasil, André Brandão, segundo fontes do setor financeiro, poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB. Essa é uma das agendas prioritárias para a equipe econômica. “Brandão é o verdadeiro ‘lorde inglês’. Tem experiência em atacado e pode ajudar na venda de ativos. Também tem postura para lidar com grandes clientes e receber investidores”, disse um banqueiro, na condição de anonimato.

Em relação à venda de ativos do BB, algumas agendas já andaram, como a venda de ações de IRB Brasil Re e Neoenergia, o início da parceria com o UBS em banco de investimento e a abertura de capital do BV (ex-Banco Votorantim). Mesmo assim, a gestão de Rubem Novaes teria deixado a desejar nesse quesito – além de ter sido “atropelada” pela pandemia de coronavírus.

Brandão também pode ajudar nas conversas com o Bradesco, que tem uma série de sociedades com o BB, pois participou da venda do HSBC ao banco.  A Cielo deu o primeiro prejuízo trimestral de sua história no início deste ano, impactada pela pandemia e pela pressão concorrencial.

O BB, assim como seus rivais, também sofre pressão em relação à evolução tecnológica que está transformando o setor com a chegada de fintechs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conheça mais do novo “futuro” presidente

A ala “pragmática” do governo obteve uma vitória com a indicação de André Brandão, executivo atualmente no HSBC, para a presidência do Banco do Brasil, em substituição a Rubem Novaes, de 74 anos, que anunciou sua saída do cargo no início da semana passada. A escolha de Brandão foi antecipada na manhã de sexta-feira, 31, pela colunista Sonia Racy, do Estadão.

Novaes pediu demissão em meio a um desgaste e também por causa da pressão de dirigir o banco. Apesar de ser um nome com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, o executivo era também ligado ao “guru” Olavo de Carvalho, que tem criado polêmicas e atrapalhado a pauta do governo no Congresso. Além disso, o desempenho do BB na área de crédito também seria insatisfatória. Em meio à pressão, ele avisou o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia que estava de saída no dia 24.

O governo vive neste momento uma “limpa” da área ideológica, justamente para agradar o mercado financeiro e principalmente o Legislativo e os partidos do chamado Centrão, que agora formam a base de apoio do governo Bolsonaro. Ao escolher um nome de mercado – Brandão tem 17 anos de HSBC e mais de uma década de Citibank -, o consenso é de que o nome reforça o cacife de Guedes no governo. A confirmação do executivo no cargo depende de ritos internos do BB e do governo. Mas ele já aceitou a função.

Executivo já depôs em CPI

Desde 2003 no HSBC, André Brandão atuava como chefe global da instituição para as Américas. Desde que vendeu o banco de varejo para o Bradesco, em 2016, o HSBC atua no Brasil apenas como banco de investimento – área chamada de “atacado” no jargão do mercado. Antes de chegar ao HSBC, o executivo permaneceu mais de dez anos no Citibank (outra instituição que, recentemente, saiu do segmento de varejo no País, que foi adquirida pelo Itaú Unibanco).

Em 2015, o executivo depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava supostos crimes de evasão de divisas de brasileiros que tinham contas na agência de Genebra, na Suíça, do banco. Na época, ele negou que a instituição brasileira tivesse acesso a dados dos correntistas fora do País.

Brandão enfrentava, no HSBC, um movimento de redução de cargos executivos. Segundo reportagem da Reuters publicada no mês de abril, ele permaneceria no cargo de dirigente para as Américas até o fim do ano, quando “novos anúncios seriam feitos”. Outros diretores regionais do banco foram demitidos desde o início de 2020.

Fontes do mercado financeiro consultadas pelo Estadão disseram que Brandão é um visto como um respeitado executivo de mercado e que sua indicação para o Banco do Brasil manda uma mensagem positiva em termos de gestão.

Fonte: Infomoney e Repórter Diário

Planos da Previ seguem em recuperação no primeiro semestre

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A Previ vem conseguindo recuperar os resultados dos Planos 1 e Previ Futuro, que foram impactados pela pandemia do novo coronavírus. No segundo trimestre deste ano, a Caixa de Previdência registrou recuperação significativa, reduzindo em mais da metade o déficit acumulado do Plano 1, que caiu de R$ 23,59 bilhões no final de março para R$ 10,66 bilhões ao final do mês de junho.

O Previ Futuro, por sua vez, teve rentabilidade acumulada negativa de 12,14% no primeiro trimestre e fechou o primeiro semestre do ano com a rentabilidade negativa de 4,67.

Para o presidente da Previ, José Mauricio Coelho, a recuperação continuou no mês de julho e, para o restante do semestre, a tendência é de uma recuperação mais lenta, alinhada com a dinâmica do mercado financeiro. “Acreditamos em um cenário ainda volátil, com altos e baixos, e uma retomada mais lenta na valorização dos ativos”, avalia.

Confira em detalhes os resultados nos boletins de desempenho:

Boletim de desempenho Plano 1

Boletim de desempenho Previ Futuro

Com a redução do déficit, a Previ irá retomar os planos de diversificar o portfólio de investimento de olho na Bolsa de Valores e em negócios sustentáveis. Foi o que afirmou o presidente da Previ em entrevista ao jornal Estadão, publicada nesta segunda-feira, 3 de agosto.

“Vamos avaliar oportunidades de operações de mercado no semestre, principalmente IPOs (oferta pública inicial). A estratégia é privilegiar empresas líquidas e participações pequenas, em torno de 5%, sem participar de blocos de controle”, disse José Maurício.

O programa de diversificação do portfólio prevê a alocação de R$ 4,8 bi em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. Atualmente 90% dos investimentos da Caixa de Previdência está em renda fixa (46,07%) e variável (43,82%).

Fonte: Agência ANABB

Lucro da BB Seguridade recua 9% no 2º trimestre, para R$ 982 milhões

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A BB Seguridade teve lucro líquido ajustado de R$ 982 milhões no segundo trimestre, queda de 9% em relação ao montante de R$ 1,078 bilhão apurado um ano antes, de acordo com dados divulgados pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil nesta segunda-feira (3).

De acordo com a empresa, a queda refletiu a alienação do IRB Brasil RE em julho de 2019 e o resultado financeiro da holding, que foi afetado em grande parte pela restituição de capital de R$ 2,7 bilhões e pela menor taxa média Selic.

No segundo trimestre, o resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas caiu 29,2%, para R$ 119 milhões. O resultado financeiro da holding (BB Seguridade e BB Seguros) caiu 80,7%, para 8,375 milhões de reais.

“Por outro lado, os efeitos acima foram parcialmente compensados pelo crescimento do resultado da BB Corretora, puxado por um desempenho comercial acima do esperado no período pré-pandemia, e pelo aumento no resultado de equivalência da Brasilcap e da Brasilseg”, ressaltou. O resultado das participações somou R$ 979 milhões, queda de 7,1% ano a ano.

Os prêmios emitidos de seguros cresceram ligeiramente para R$ 2,577 bilhões, de R$ 2,510 bilhões no mesmo período do ano anterior, mas a arrecadação de previdência caiu quase 37%, para R$ 6,783 bilhões. A arrecadação com títulos de capitalização totalizou R$ 1,045 bilhão, queda de 23,5% ano a ano.

O índice de sinistralidade da unidade Brasilseg no segundo trimestre subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, para 31,4%, influenciado, entre outros fatores, por perdas decorrentes de estiagem na região Sul e aumento na frequência de avisos ligados a seguros prestamistas incluindo os associados à Covid-19.

Fonte: Portal G1

Home office: comissão dos funcionários apresenta proposta ao Banco do Brasil

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Dentro das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2020, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) apresentou nesta quarta-feira 5, aos representantes do Banco do Brasil, propostas para regulamentar o home office na empresa pública. A fim de resguardar a saúde e a vida dos trabalalhdores em meio à pandemia do novo coronavírus, o movimento sindical conseguiu que cerca de 300 mil bancários fossem transferidos para o regime de home office.

Questões como adoecimentos decorrentes do teletrabalho; aumento do valor das contas de água, luz e internet; custos com equipamentos para o trabalho não arcados pelos bancos e jornadas de trabalho são alguns dos problemas apontados pela categoria bancária, em uma pesquisa realizada entre os dias 1º e 12 de julho.

O levantamento serviu de base para a cláusula 56 da minuta de reivindicações, específica sobre o tema. Um dos itens da pauta é que os bancos arquem integralmente com os custos com a execução das atividades do trabalhador em teletrabalho, inclusive material de escritório, computadores, equipamentos ergonômicos, cadeiras, mesa, energia elétrica, banda larga e pacote de dados de internet. Além do pagamento de um auxílio home office, no valor de R$ 500.

Regulamentação do home office

Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP, enfatiza que apesar de a jornada de trabalho em home office no Banco do Brasil não estar resultando em desrespeito ao ponto eletrônico, uma série de questões devem ser regulamentadas, como a ergonomia da mesa e cadeira e trabalho, fornecimento de computador e custos com internet.

Uma outra preocupação levantada na negociação desta quarta-feira 5 é a questão dos trabalhadores com filhos em idade escolar, o que está gerando ainda mais estresse e adoecimento.

“Além das atividades decorrentes do trabalho, os bancários acabam se sobrecarregando por causa dos cuidados com os filhos, principalmente do isolamento social. Mas além do momento atual, temos de olhar o futuro e quais adoecimentos este novo regime de trabalho permanente podem acarretar”, ressalta Getúlio.

O Brasil não é signatário da Convenção 177 da Organização Internacional do Trabalho, que versa sobre o trabalho a domicílio. No país, o teletrabalho está previsto nos artigos 75- A a 75-E, da CLT, nos quais são estabelecidas, basicamente, a necessidade de previsão expressa no contrato de trabalho, que deve discriminar as atividades que serão desempenhadas pelo empregado, e dispor sobre responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos e da infraestrutura à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas, e garantindo o prazo de 15 dias de antecedência para transição de regime presencial/remoto.

“O debate está só no início. É um tema complexo e novo e nós precisamos regulamenta-lo no Banco do Brasil, uma vez que a legislação trabalhista brasileira não oferece qualquer tipo de resguardo ao trabalhador”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil lança crédito para antecipação do Saque Aniversário do FGTS

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O Banco do Brasil lançou nova linha de crédito para trabalhadores que aderiram à modalidade de Saque Aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço). Eles passam a ter a possibilidade de antecipar os valores previstos para saque anual no mês de aniversário, utilizando o saldo de sua conta FGTS como garantia.

A autorização prévia é indispensável para contratar a operação. O cliente deve concedê-la pelo App FGTS ou pelo site da Caixa Econômica Federal, no endereço fgts.caixa.gov.br. Só a partir dessa autorização é que o BB pode consultar o saldo e realizar o bloqueio do valor com vinculação ao empréstimo. O site da Caixa também disponibiliza os limites de valores por faixa de saldo, bem como as regras de adesão ao Saque Aniversário.

Com possibilidade de antecipar até 3 anos dos recursos do saque aniversário do FGTS, valor mínimo por operação de mil reais e taxas a partir de 0,99% a.m., é uma opção de crédito para organização financeira de clientes correntistas do BB, pois não compromete o orçamento com prestações mensais.

O cliente pode solicitar o empréstimo diretamente no App BB (Empréstimos >> Antecipe seus créditos >> CDC FGTS Saque Aniversário). A contratação pode ser realizada também pela Central de Atendimento BB (0800-7294117 ou 4003-4117), e nas agências. A liberação do crédito em conta corrente ocorre após a reserva do saldo na conta do FGTS.

Fonte: Banco do Brasil

Em ação inédita, Fundação BB atende mais de 4,3 mil pequenos produtores

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A terra é fonte de vida e também o sustento de milhares de trabalhadores rurais. Na semana em que é celebrado o Dia do Agricultor (28 de julho), o cenário é de reconstrução. A pandemia do novo coronavírus trouxe desequilíbrio a todos os setores da economia brasileira e na agricultura não é diferente. Os pequenos produtores, sobretudo aqueles que trabalham com itens perecíveis, se encontram em dificuldade de comercialização e acabam perdendo parte (ou totalidade) da produção, por não terem compradores ou por redução da demanda.

No sentido inverso, a população mais vulnerável socialmente, a mais impactada pela crise econômica e financeira causada pela perda de emprego e renda, tem cada vez mais dificuldade de adquirir alimentos que garantam a subsistência de suas famílias.

A força do pequeno produtor veio de encontro a uma iniciativa inédita. O Banco do Brasil, por meio de sua Fundação BB e de parceiros, conciliou a aquisição da produção de pequenos agricultores, que antes seria descartada, com a entrega desses alimentos a quem mais necessita. As famílias beneficiadas estão recebendo cestas básicas, denominadas agroecológicas, contendo frutas, verduras e legumes, além de produtos regionais como queijo, farinha, açaí, rapadura e outros itens, todos adquiridos de produtores locais.

Perseverança para dias melhores

Produtora rural do cinturão verde de São Paulo, Simone Silotti destaca a importância do segmento para a segurança alimentar da população, e ressalta que o trabalho de comercialização também requer valorização. “O agricultor, como eu, vive a esperança. E na perseverança cuida pacientemente para auferir uma boa colheita. Aceita os reveses da natureza, por mais que lhe cause angústia, compreende os desígnios de Deus, que ora manda chuvas demais ora de menos ou uma geada fora de hora. Mas, a dor de não poder comercializar sua mercadoria ou receber menos que um preço justo e honesto, essa está muito difícil, vem minando as forças e o desejo em continuar a plantar, especialmente aos que se dedicam a horticultura. Ainda bem que a Fundação Banco do Brasil numa empatia tamanha, apoiou a nós agricultores de Quatinga, caso contrário, com esta pandemia, teríamos pouco a comemorar nesta data.”

A ação contempla 48 projetos da agricultura familiar em 23 estados, beneficiando mais de 4,3 mil produtores rurais. Cerca de 128 mil cestas estão sendo distribuídas, em duas etapas, para 64 mil famílias de todas as regiões do país. Com investimento social de R$ 13,8 milhões, a ação une duas pontas: o apoio à cadeia produtiva nacional e a garantia de segurança alimentar a brasileiros em situação de vulnerabilidade social.

Amor pelo plantio

Para Adelson Raposo, presidente da Associação Serra Velha dos Trabalhadores Rurais do Município de Nova Friburgo (ASVT-NF), o trabalho rural é fundamental: “A agricultura é o foco principal de onde começa a vida. Ser um agricultor é gratificante, Deus nos fortalece, a natureza nos acompanha e a gente se sente cada vez mais forte. Aprende com as lições e desafios do dia a dia, esta é a nossa escola. Temos a fé de que uma semente seca algo vai nascer pela força da natureza, milagre de Deus. Ser agricultor é ser persistente, mesmo em meio a uma pandemia que abalou o mundo inteiro a gente ainda está em processo de recuperação e o produtor não pode parar.”

A Associação de Serra Velha possui notória produção no Brasil. “Somos considerados os maiores produtores de couve-flor da América Latina. São plantados em Serra Velha II seis milhões de pés por ano”, conta o agricultor familiar Adelson. O plantio anual também contabiliza 500 mil pés de tomate, três milhões de pés de brócolis americano, em média cinco milhões de pés de alface e um milhão de pés de repolhos. Além do cultivo de ervilha, feijão, beterraba, cenoura, couve mineira entre outros legumes e verduras.

“Minha orientação é não desanimar, a gente precisa continuar plantando a nossa semente, cuidando das mercadorias, das lavouras. Não podemos abandonar um ser vivo que está em meio ao sol e a chuva. Cuidar do alimento com carinho e amor para que o homem do campo possa atender o cliente que vai receber esse produto plantado com afeto e responsabilidade. O consumidor final embasa a vida do agricultor na roça”, explica Adelson.

O agricultor conta que há 20 anos o cenário era outro. “As coisas mudaram muito, não tínhamos luz elétrica. Hoje temos uma vida mais confortável, moramos em uma área com energia e internet. Com o desenvolvimento do país nós também crescemos por meio da Emater, Secretaria de Agricultura e do Banco do Brasil que financiou a nossa propriedade. São pessoas dedicadas a apoiar e educar o agricultor, e posso dizer que a gente tem aprendido muito. Sempre buscamos viver dias melhores para oferecer o nosso melhor ao próximo.”

Proteja e Salve Vidas

A iniciativa faz parte da campanha “Proteja e Salve Vidas”, uma parceria entre Banco do Brasil, Fundação BB, BB Seguros, Banco BV, Cooperforte e doadores voluntários, que utiliza recursos doados para aquisição de cestas básicas, itens de higiene e limpeza, e também de insumos e equipamentos hospitalares.

Em todo o País, a ação beneficiou até o momento 1,5 milhão de pessoas e atendeu mais de 391 mil famílias. Foram distribuídas 462 mil cestas básicas, que totalizam mais de 9 mil toneladas de alimentos, além da distribuição de 2 milhões de itens de higiene e limpeza.

Fonte: Portal Agro Em Dia

Previ: seleção de conselheiros 2021 tem início no final deste mês

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No final deste mês de agosto, terá início a Seleção de Conselheiros 2021. Realizado anualmente, o processo tem o objetivo selecionar candidatos para preencher vagas nos conselhos das empresas nas quais a Previ é acionista. A escolha privilegia a diversidade de gênero, raça, formação e experiências profissionais, conforme princípios de melhores práticas de governança corporativa.

A partir do dia 31 de agosto os interessados em concorrer às vagas devem cadastrar e/ou atualizar o seu currículo no site da Previ, acessando a seção Investimentos > Governança > Conselheiros > Sala de Conselheiros > Currículos.

Podem se candidatar a conselheiro em empresas da carteira de investimentos da Previ participantes aposentados ou da ativa que possuam tempo mínimo de dez anos de experiência profissional, com mínimo de quatro anos em cargo de alta gerência.

No caso dos funcionários da ativa, somente será aceito o exercício dos seguintes cargos: presidente, vice-presidente e/ou diretor (equivalentes a cargos de 2º nível organizacional ou acima) e cargos classificados como alta gerência, conforme Referências Organizacionais do plano de funções do Banco do Brasil vigente listadas a seguir:

a) segmento gerencial: exercício efetivo de cargos com níveis de classificação 1º a 4º para as funções de confiança nas Unidades Estratégicas, Tática, Unidades no Exterior e Unidades Operacionais;

b) assessoramento: funções de confiança nas Unidades Estratégicas, Tática e Unidades no Exterior, com níveis de classificação 1º a 4º, e nas Unidades Operacionais, cargos com referência organizacional com nível de classificação 1º.

Candidatos externos, ou seja, aqueles que não são associados da Previ, devem ser autorizados pela alçada competente e possuir ao menos 15 anos de experiência profissional, e ter atuado, no mínimo, por dois anos em cargos de presidente/diretor ou por quatro anos em cargo de alta gerência.

Orientações complementares

Os documentos comprobatórios que já tenham sido encaminhados pelos candidatos não precisam ser reenviados, porém a comprovação de novas informações registradas será necessária.

Para cadastro e envio do currículo, o associado da Previ, aposentado ou funcionário da ativa do BB, deverá logar com sua matrícula (sem o DV) e com a mesma senha do Autoatendimento.

Os candidatos externos autorizados a participar do processo deverão utilizar o login e a senha de acesso ao site encaminhados pela Gerência de Participações Mobiliárias e Governança Corporativa (Gepar) da Previ. Em caso de perda ou esquecimento dos dados, é necessário encaminhar solicitação para o e-mail gepargovernanca@previ.com.br com nome completo e CPF.

Fonte: Previ

Previ, maior fundo de pensão do país, mira IPOs e aposta em negócios sustentáveis

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Com um patrimônio de R$ 195,8 bilhões, a Previ, maior fundo de pensão do País, iniciou o segundo semestre retomando os planos de diversificar seu portfólio e mirando oportunidades na Bolsa, em especial a nova leva de ofertas iniciais de ações no horizonte pós-pandemia.

Um dos mais relevantes investidores institucionais brasileiros, a entidade vê com bons olhos a movimentação de seus pares globais na busca por um maior compromisso de empresas e governos com a sustentabilidade. Acionista de grupos como Vale e Petrobras, a Previ tem preferido a estratégia de estimular a adoção de melhores práticas nas empresas em que investe em lugar de excluir setores ou empresas de sua carteira.

“A forma mais efetiva de criar valor é incentivar que a companhia melhore, independentemente do estágio em que esteja (em termos de práticas ASG – ambientais, sociais e de governança). Na nossa visão deixar de investir numa empresa pode não ser a melhor forma”, disse o presidente da Previ, José Maurício Coelho, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

O entendimento da Previ é que pode influenciar a construção de negócios sustentáveis no longo prazo, seja via participação em conselhos ou pelo canal direto como acionista. “Se conseguir fazer a empresa emitir 10% menos carbono ajudo o mundo. Não sei se ajudaria tanto se vendesse minhas ações”, diz, destacando que não há “certo ou errado”, mas estratégias distintas.

O movimento de fundos estrangeiros trilionários limando empresas de seus portfólios alegando violação ambiental ou a direitos humanos vem crescendo. A prática já atingiu brasileiras como a empresa de alimentos JBS, retirada da carteira do norte-europeu Nordea, e Vale e Eletrobras, excluídas pelo fundo soberano da Noruega.

Signatária fundadora do programa global Princípios para o Investimento Responsável (PRI), a Previ entende que levar em conta critérios ASG é relevante para manter a governança fortalecida em períodos de incerteza e se tornou ainda mais essencial frente aos impactos da covid-19.

Em meio à crise, o fundo dos funcionários do Banco do Brasil fechou o primeiro semestre com déficit acumulado de R$ 10,7 bilhões em seu maior plano, o de benefício definido. A perda de 4,76% no período reflete o “cenário devastador na economia”, mas significou melhora ante o primeiro trimestre, quando amargou resultado negativo de R$ 23,6 bilhões.

A Previ conseguiu passar pelo auge da crise sem vender ativos abaixo do preço justo e recuperou R$ 12,9 bilhões no segundo trimestre, na esteira da volta da Bolsa aos níveis pré-pandemia. Agora mira de novo o mercado de ações, incluindo a nova leva de IPOs que se desenha.

A ideia é seguir com a política de desconcentração da carteira de ações, que hoje tem 87% de seu valor em 12 companhias. “Vamos avaliar oportunidades de operações de mercado no semestre, principalmente IPOs. A estratégia é privilegiar empresas bastante líquidas e participações pequenas, em torno de 5%, sem participar de blocos de controle”, diz.

O presidente da Previ admite retomar o programa de diversificação do portfólio, suspenso diante do cenário de incerteza. O plano prevê a alocação de R$ 4,8 bi em fundos imobiliários, multimercados e investimentos no exterior. Hoje 90% do portfólio está em renda fixa (46,07%) e variável (43,82%).

Na visão de Coelho o pior momento da crise passou, e o resultado de julho tende a ser o melhor do ano. A partir daí, porém, a recuperação dos mercados assumirá ritmo mais lento, ainda sofrendo com a volatilidade.

Fonte: Seu Dinheiro (com informações do Estadão)

Cassi facilita acesso dos dependentes aos serviços online

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A partir de agora, todos os dependentes dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil que fazem parte do Plano de Associados da Cassi passam a ter acesso individual ao cartão do plano, aos serviços de Telemedicina e Saúde na Linha (para participantes do DF, CE, RJ e PE) e ao acompanhamento de autorizações de procedimentos pelo aplicativo e site da Cassi.

Anteriormente, o acesso aos serviços nas ferramentas só era possível com o login do titular do Plano. E no perfil dele eram exibidas todas as informações dos dependentes. Agora, os dependentes possuem login próprio, acessado com o CPF. Veja abaixo as orientações da Cassi para utilizar e acessar os serviços:

No Aplicativo

  • Baixe o App da Cassi em seu celular.
  • Solicite o acesso através da ferramenta de configuração, localizada no canto superior direito do App.

Site da Cassi

  • Clique no botão Associados, localizado na página principal.
  • Em seguida, acesse a aba dependente – no espaço você é direcionado para a área de login.
  • Cadastre senha e passe a acessar os serviços.

A Cassi ressalta que as notificações para ativação do acesso aos serviços logados serão encaminhadas para o e-mail e celular do dependente, cadastrados na Caixa de Assistência. Por isso, é importante que os titulares confiram se as informações estão corretas e completas antes da solicitação de acesso pelo dependente, pois somente o titular pode fazer alteração cadastral.

Fonte: Agência ANABB

Governo vai anunciar 3 ou 4 ‘grandes privatizações’ em até dois meses, diz Guedes

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (6) que o governo irá propor, em até 60 dias, a privatização de três ou quatro grandes empresas públicas. “Eu acho que o congresso estará ao nosso lado. O presidente estará nos ajudando com a coordenação politica”, declarou. Porém, Guedes não citou o nome das empresas a ser vendidas. As declarações foram dadas em um evento online promovido pela “Fundación Internacional para la Libertad” (FIL).

Segundo o ministro, as privatizações são uma estratégia para melhorar as contas públicas e o perfil da dívida pública. Esses dois indicadores pioraram por conta dos gastos extraordinários com a pandemia do novo coronavírus. “Temos menos tempo, perdemos um ano em termos de espaço fiscal, mas ganhamos milhões de vidas, a economia continuou com os sinais vitais preservados. Então, estou dizendo que o Brasil vai surpreender o mundo de novo. No ano passado, passamos uma reforma difícil [Previdência] e vamos surpreender neste ano, porque estávamos votando as propostas”, declarou o ministro.

Questionado sobre a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) prevista para 2021, Guedes estimou uma alta de 3% a 3,5% no período. O mercado financeiro estima uma expansão de 3,5% para a economia brasileira no próximo ano.

“Mas não gosto de previsões. O que podemos fazer é atuar como um bom jardineiro. Só podemos cuidar do jardim e esperar que as borboletas venham. Acho que o Brasil vai voltar logo, talvez mais cedo o que muitos países avançados”, afirmou.

O ministro da Economia disse que o Brasil vai “surpreender o mundo de novo” e lembrou que, no ano passado, foi aprovada a reforma da Previdência Social. “O Congresso é pré-reformas e nos dará apoio. Estou otimista com o que acontecerá neste ano”, declarou.

Guedes informou que o governo buscará aprovar no Congresso, em até duas semanas, o marco legal do gás natural. De acordo com o ministro, as novas regras promoverão “choque de energia barata” na economia brasileira.

Ele voltou a dizer que não haverá um aumento do nível geral de impostos com a reforma tributária, mas que podem haver substituições. “Se uma taxa aparece, é para substituir outra”, declarou. O ministro acrescento que, se a reforma provocar um aumento da arrecadação acima do previsto, as alíquotas serão posteriormente reduzidas.

Segundo o ministro da Economia, impostos sobre a folha de salários são uma “arma de destruição de empregos” e são a “taxa mais estúpida que pode haver no mundo”. A área econômica tem defendido um imposto sobre pagamentos eletrônicos para conseguir reduzir a tributação sobre a folha de pagamentos.

Fonte: G1

Uso de canais digitais de bancos por brasileiros aumentou 59%, diz Ernst & Young

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Durante a pandemia do novo coronavírus, brasileiros aumentaram o uso de canais digitais dos bancos em 59% durante os meses de maio e junho, segundo estudo da Future Consumer Index, realizado pela Ernst & Young Global Limited (EY). O levantamento aponta que mudanças também são impulsionadas por novas regulações como Open Banking e PIX, sistema instantâneo de pagamentos e transferências do Banco Central.

A aceleração da digitalização parte principalmente do público mais jovem e de maior renda, como aponta o levantamento, ralizado durante os meses de maio e junho deste ano com 1.112 consumidores. A EY levantou que 46% dos entrevistados aumentaram o uso de meios digitais para pagamento, contra apenas 7% que mantiveram o uso de dinheiro. Além disso, 59% passaram a usar mais o banco online enquanto 5% permaneceram somente no ambiente físico.

Os novos padrões de consumo com relação ao dinheiro e às reservas financeiras também mudaram nos últimos meses. Segundo análise da EY, consumidores que sentiram mais os efeitos da pandemia e desejam, assim que possível, retomar os padrões de consumo pré-pandemia, terão a maior propensão ao comportamento digital, usando menos dinheiro e mais serviços financeiros online que os demais. Já a pequena parcela dos brasileiros que foram menos impactados pela crise e não irão mudar o padrão de compras atual diz ter menor disposição a abandonar o uso do dinheiro e a utilizar tecnologia no relacionamento com o sistema financeiro, afirma a multinacional.

Fonte: IstoÉ Dinheiro