Eleição Caref 2021: divulgado resultado preliminar de 1º turno

Publicado em: 21/01/2021

O resultado preliminar do 1º turno das eleições para escolha do representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref) foi divulgado na manhã desta sexta-feira (15/01). No total, 66 candidatos disputaram o pleito. Adriano Domingos, diretor da AGEBB, foi um dos participantes.

Os dois candidatos mais votados, Débora Cristina Fonseca e Aristides Milton Café Neto, disputam o 2º turno entre os dias 29 de janeiro e 4 de fevereiro. A votação é aberta a todos os funcionários da ativa do BB e pode ser feita pelo SisBB, com matrícula e senha. A divulgação do resultado final e a proclamação do eleito ocorrerão no dia 12 de fevereiro.

O representante dos funcionários no Conselho de Administração do BB atua na fiscalização da execução da política geral de negócios e serviços da instituição. O Conselho de Administração é composto por oito membros, cinco dos quais indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um pelos funcionários, mediante eleição. O conselheiro eleito participa de todas as decisões, exceto aquelas relacionadas à remuneração e benefícios do quadro funcional.

Fonte: AGEBB com Agência ANABB

 

AGEBB está de olho no PDV; até 5 mil funcionários deverão deixar BB

Publicado em: 15/01/2021

Até 5 mil empregados, do total de 92,1 mil trabalhadores do Banco do Brasil, deverão deixar a instituição por meio do novo Programa de Demissões Voluntárias (PDV) anunciado no princípio desta semana. O fato relevante, distribuído no dia 11 de janeiro, foi assinado por Carlos José da Costa André, vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores do banco. Foram aprovados dois tipos de PDV: o Programa de Adequação de Quadros (PAQ), a fim de otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos nas unidades do banco, e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos.

No comunicado, o banco informa que, até o mês de junho, desativará 361 unidades, sendo 112 agências , 7 escritórios e 242 Postos de Atendimento (PA). A instituição também converterá de 243 agências em postos de atendimento e outros oito serão transformados em agências. Serão transformadas 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento. Haverá no período mencionado a relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios. Também serão criadas 28 unidades de negócios, sendo 14 Agências Especializadas Agro e 14 Escritórios Leve Digital (unidades especializadas no atendimento a clientes com maturidade digital), com aproveitamento de espaços existentes, não envolvendo contratação ou locação de novos imóveis.

A economia com essas medidas de enxugamento é de R$ 2,7 bilhões até 2025, conforme o fato relevante divulgado ao mercado. O montante, junto com os R$ 3 bilhões para o Programa de Demissão Extraordinário (PDE), resulta em o impacto fiscal de R$ 5,7 bilhões em cinco anos. O prazo para a adesão ao PDE expira em 5 de fevereiro de 2021.

A ideia do BB é estimular a demissão de trabalhadores que ganham mais do que a média e exercem funções que poderiam ser ocupadas por funcionários com remuneração inferior, como a de caixas. Como estímulo, deverá pagar de R$ 10 mil até, no máximo, R$ 450 mil de indenização para quem aderir ao programa, dependendo do perfil de cada trabalhador e do tempo de serviço.

Conforme o tipo de desligamento, inclusive, aposentadoria antecipada, a indenização pecuniária será de acordo com a pontuação pessoal obtida no cálculo de cada trabalhador, tendo o placar final como multiplicador do “salário-base” do funcionário interessado, segundo o BB. O “salário-base” corresponde à soma de verbas pessoais descritas em regulamento, não sendo consideradas aquelas relacionadas ao exercício de função.

AGEBB em defesa dos associados

A AGEBB, única entidade que representa a classe gerencial do BB no país, acompanha de perto toda a movimentação. O presidente Francisco Vianna de Oliveira Júnior diz que a associação está atenta para que os direitos dos gerentes, especialmente dos incorporados, sejam garantidos nas questões dos planos de saúde (Cassi) e da previdência (Previ). “Como sempre a direção do BB busca promover mudanças sem qualquer consulta à categoria e que atingirá sobremaneira, a curto prazo, seu bem mais valioso, que são os seus colaboradores. A reestruturação, muitas vezes, é necessária, mas desde que feita com organização, disciplina e coerência”, afirma o executivo.

Oliveira Júnior diz que a não divulgação de quais agências serão fechadas no processo de reestruturação cria um clima de insegurança entre os funcionários. “A falta de transparência em reestruturações anteriores criou muita insatisfação. E a história se repete agora. A transformação digital é necessária, mas o enxugamento de empregados não pode impactar na qualidade do atendimento. Menos pessoas vai gerar mais trabalho aos funcionários que ficarem, que também, certamente, serão cobrados por metas e resultados”, declara o dirigente. “Para aqueles que optarem pela adesão ao PDV, nada mais justo deixar a empresa com benefícios e uma ajuda financeira após anos de dedicação ao BB”, completa. O presidente da AGEBB colocou o departamento jurídico da entidade à disposição dos associados que queiram tirar dúvidas ou analisam a possibilidade de integrar o PDV.

Foco na digitalização

Com o novo plano de enxugamento, pretende reforçar as ações de incentivo ao uso de canais digitais. Desde 2016, o volume de transações em guichês de caixa no BB caiu 42%, enquanto o uso do mobile praticamente dobrou no mesmo período e já responde por 86% das transações, junto com o internet banking. Segundo a instituição, desde abril, o App do BB ganhou mais 4,7 milhões de usuários, totalizando 19,4 milhões, com uma média diária de crescimento 273% maior do que no período anterior à pandemia. O atendimento pelo WhatsApp também registrou crescimento expressivo chegando a 600 mil por dia.

O BB prevê a migração de 1,3 milhão de clientes que passarão a contar com gerente de relacionamento exclusivo e ferramentas digitais de interação, conforme informações da instituição. A ferramenta “Fale.Com” será o canal predominante do modelo dos Escritórios Leves, novo modelo de relacionamento digital do BB. A ideia do banco é abrir 14 Escritórios Leves Digitais, que se somam aos dois já existentes em Bauru (SP) e Recife (PE).

Outro foco de investimento acontece no atendimento especializado ao agronegócio. E, para isso, o banco abrirá mais 14 agências Agro, especializadas no segmento em que detém 63,8% da participação do mercado de crédito rural no Sistema Financeiro Nacional.

Reviravolta nos últimos dias

Na quinta-feira, dia 14 de janeiro, a Folha de S.Paulo trouxe uma matéria em que aponta que o BB pode voltar atrás em sua decisão de enxugamento após ser pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo interlocutores, a ideia é tratada como uma hipótese, já que Bolsonaro ainda não havia apresentado exigências à instituição e buscava a via mais radical, da demissão do presidente do banco, André Brandão.

Uma pessoa que acompanha o embate afirma que é possível que seja negociada uma saída que faça o programa de enxugamento ficar mais palatável para o governo, desde que seja mantida a essência de ajuste do banco. A avaliação é que não faria sentido alterar o plano de demissão, embora não seja impossível mudar prazos e reduzir o escopo do programa. Isso porque os desligamentos seriam voluntários, voltados especialmente a pessoas que estão perto de se aposentar e com benefícios.

Uma parte da reestruturação que teria uma chance maior de flexibilização é o fechamento de agências, que gerou descontentamento entre parlamentares. O banco poderia rever postos incluídos no enxugamento e buscar outras medidas para cortar despesas.

Fonte: AGEBB com Correio Braziliense e Folha de S.Paulo

Com setor cada vez mais digitalizado, Banco do Brasil busca eficiência com menos

Publicado em: 14/01/2021

Com um setor bancário cada vez digitalizado, o Banco do Brasil (BBAS3) recalibrou sua presença física, com a desativação de centenas de unidades pelo Brasil, o que deve gerar uma economia, em termos líquidos, em torno de R$ 353 milhões ainda em 2021.

O Inter Research, braço de análise de investimentos do Banco Inter (BIDI11), considera que as medidas de redução trazem impactos positivos para o Banco do Brasil, que segue na constante busca pela “eficiência operacional” em um ambiente cada vez mais digitalizado e com menor demanda por locais físicos.

A equipe do Inter Reseach avalia que as mudanças estruturais não foram muito agressivas, já que se contrai pouco a estrutura atual de 12.453 Pontos de Atendimento para 12.092 e das 4.370 agências atuais, o número cai para 4.258.

“O banco espera economizar R$ 2,7 bilhões até 2025, o que representa uma economia anual de R$ 540 milhões nas despesas administrativas. Incluímos as estimativas em nossas projeções para 2021, resultando numa Despesa Administrativa de R$ 10,8 bilhões (-5% ao ano)”, considera o analista Matheus do Amaral, que assina o relatório a clientes.

Ainda assim, o Inter atualizou o preço-alvo das ações do Banco do Brasil para R$ 44 cada, até o final de 2021. Com a recomendação de compra, espera-se uma valorização em torno de 12% no ano.

Fonte: Money Times

 

BB: analistas defendem que saída de Brandão não afeta fundamentos da empresa

Publicado em:

A proposta do Banco do Brasil (BB) de fechar 112 agências e desligar 5 mil funcionários abriu uma crise no governo e deve levar à demissão do presidente do banco, André Brandão, menos de quatro meses após sua posse. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que o presidente Jair Bolsonaro decidiu demiti-lo pelo desgaste provocado com o anúncio, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tenta demovê-lo da ideia.

Embora a reestruturação do banco tenha agradado investidores e tenha sido considerada positiva pela equipe econômica para um reposicionamento do banco com enfoque no digital, o anúncio foi considerado inoportuno neste momento em que o Palácio do Planalto negocia apoio para os comandos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A eleição está marcada para o início de fevereiro.

Em campanha pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), Bolsonaro recebeu em um só dia oito deputados e ouviu reclamações sobre o fechamento de agências do BB em cidades menores. O presidente argumentou que não foi avisado antes do plano de reestruturação, embora Brandão tenha sido contratado exatamente com a missão de enxugar o banco.

Notícia no mercado

A notícia sobre uma possível saída de André Brandão no comando do Banco do Brasil (BBAS3) foi mal recebida pelo mercado, tanto que as ações da estatal apresentaram uma queda expressiva no pregão de ontem, tendo recuado 4,94% no fechamento, a R$ 37,55.

Em comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira, o Banco do Brasil disse que não recebeu comunicação formal do governo sobre qualquer decisão no que diz respeito à saída do CEO. Hoje mais cedo, Bolsonaro foi questionado por um apoiador se demitiria Brandão. O presidente optou por se manter em silêncio.

Analistas de duas corretoras comentaram sobre o assunto e chegaram a um consenso: a demissão de Brandão é negativa, pois pode ser vista como interferência política do governo.

Segundo a Ativa Investimentos, a notícia coloca em xeque qualquer possibilidade de o Banco do Brasil assumir uma gestão mais liberal no momento. Na avaliação da XP Investimentos, ela sinaliza de maneira positiva para o mercado que o mandato de Brandão seria voltado para ganho de eficiência por meio de uma reestruturação organizacional. Ainda assim, à espera de uma confirmação, a corretora manteve recomendação de compra para o papel, com preço-alvo de R$ 43.

“Acreditamos que tal mudança não afetará os fundamentos do banco, devido a: i) um desconto de 15% ao valor patrimonial e 7 vezes P/L 2021 (preço sobre lucro), o que já poderia implicar em uma gestão abaixo da média; ii) defendido com uma boa carteira de crédito, menor exposição a receitas de serviços, elevados índices de liquidez e adequação de capital e tesouraria passiva; iii) digitalmente competitivo com o maior número de usuários ativos mensais de aplicativos e uma estratégia omnichannel; e iv) com vitaminas de curto prazo que poderiam aumentar os ganhos por meio de um menor custo de captação e provisões operacionais”, explicou.

As ações do Banco do Brasil seguem em trajetória de queda nesta quinta. Por volta das 12h05, os papéis caíam 0,21% a R$ 37,47.

Presidente quer continuar

Com sua permanência no cargo ameaçada, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, cumpre agenda “normalmente” e está “tranquilo”, disseram à CNN auxiliares diretos do executivo na instituição. Segundo executivos do BB, “Brandão está trabalhando normalmente com a tranquilidade de quem não deve nada”, relatou à coluna um auxiliar direto.

Segundo esse auxiliar, o executivo já esperava “desconforto político” com os recentes cortes anunciados. Auxiliares de Brandão afirmam que ele já esperava a reação política, mas que a medida era “necessária”. Dizem também que o executivo planejou algumas medidas para tentar amortecer esse impacto, como ampliação do número de correspondentes bancários.

Equipe econômica tenta segurar presidente 

A equipe econômica do governo federal busca uma “Solução Waldery” para o presidente do Banco do Brasil, André Brandão. Ficou ainda mais incomodado quando foi informado que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sabia do movimento havia pelo menos um mês.

Como o ministro da economia, Paulo Guedes, tem muito apreço por Brandão, a operação em curso agora é para que ele saia dos holofotes como fez o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Junior.

Fonte: Money Times com IstoÉ e CNN Brasil

 

 

 

‘Houve uma comunicação talvez deficiente’, diz Mourão sobre crise no BB

Publicado em:

O vice-presidente, Hamilton Mourão (PRTB), evitou comentar a aguardada saída de André Brandão do comando do Banco do Brasil. O dirigente deve ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em razão de uma crise aberta pela proposta de fechar 112 agências do banco e desligar quase 5.000 funcionários.

De acordo com reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo”, a decisão já foi tomada pelo chefe do Executivo federal. No entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tentaria demovê-lo da ideia.

Mourão fugiu das perguntas sobre a saída de Brandão, mas afirmou achar que “houve uma comunicação talvez deficiente do banco” ao expor o plano de enxugamento de agências e do quadro de pessoal. “Porque normalmente as pessoas queriam sair eram pessoas que já tinham completado o seu tempo para se aposentar, né, essa é a realidade.”
“Talvez pouquíssimas pessoas tivessem um rebaixamento de cargo e não pudessem se aposentar. Mas eu acho que a maioria ia se aposentar”, completou o general, em entrevista concedida nesta manhã na chegada ao seu gabinete no Palácio do Planalto.

O vice-presidente disse ainda “não saber” como ficaria agora a situação do comandante do Banco do Brasil. “Esse assunto não foi discutido comigo e eu não posso informar o que eu não sei”, comentou. “Não recebi nenhuma informação extra a respeito do assunto. É uma questão aí que está sendo debatida pelo presidente e pelo ministro da Economia.”

Com os rumores sobre a possível demissão de Brandão, as ações do Banco do Brasil na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, despencaram ontem e fecharam com queda de 4,71%.

Bolsonaro também foi questionado a respeito do assunto hoje mais cedo, na saída do Palácio da Alvorada, em conversa com apoiadores. O presidente, no entanto, saiu pela tangente, disse que estava com pressa e que não poderia “gravar”.

Logo após deixar a residência oficial da Presidência, Bolsonaro passou pelo Hospital das Forças Armadas, em Brasília, onde realizou exames periódicos. Segundo o Planalto, o governante está bem e apenas se submeteu a testes de rotina.

Fonte: Uol

Reestruturação: Qual o impacto do encolhimento do Banco do Brasil?

Publicado em:

De acordo com a diretoria do Banco do Brasil, as medidas de reestruturação apresentadas na segunda-feira (11) são uma adequação do BB para o novo contexto da indústria financeira. Contudo, essa não é a opinião de alguns economistas e dos funcionários do Banco Público.

Para justificar a mudança de tipo de atendimento e extinção de quase 800 agências e pontos de atendimento, a empresa utilizou os movimentos da concorrência – principalmente Santander e Bradesco, que fizeram grandes demissões durante a pandemia.

Entretanto, ao utilizar somente indicadores de mercado, o BB deixou de lado uma parte fundamental da sua ação e história: a sua função social, que deve ser cumprida por se tratar de um Banco Público, ainda que de economia mista.

O economista e diretor do Reconta Aí, Sérgio Mendonça, reforça que o Banco do Brasil é uma das empresas públicas mais importantes do País. “Sua história se confunde com a história do Brasil e da formação do Estado brasileiro”. No mesmo sentido, o economista acrescenta: “Talvez tenha sido o maior formador de quadros para a administração pública”.

Grave perda para o desenvolvimento nacional

Contudo, os funcionários do BB não prestam serviços apenas na administração pública. Ainda como servidores do banco, eles são responsáveis por uma série de ações que não só atendem aos consumidores, mas também ao País.

É o caso da expertise em crédito rural, que é disponibilizado para o agricultor familiar via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e para a agroindústria. Com um diferencial muito importante em relação à concorrência privada, o BB chega a todo o território nacional. No mesmo sentido, o Banco do Brasil também possui expertise em microcrédito, entre outros produtos que atendem à população de baixa renda. Além disso, é preciso lembrar também do seu papel como braço do governo para implementação de políticas públicas no âmbito da economia.

Levando toda essa carga de responsabilidade do BB, Sérgio Mendonça afirma: “Em um momento de enorme desafio, durante e após a pandemia da Covid-19, ao contrário do proposto pela direção do banco, é o caso de fortalecer a instituição e não enfraquecê-la”, disse. “Garantir a presença em todo o território nacional é algo que só os bancos públicos como o BB, a Caixa e os demais bancos públicos conseguem”, enfatiza o economista.

Como reerguer uma economia com o encolhimento das ferramentas do Estado?

Inteligência artificial, uso de robôs para atendimento digital entre outras medidas, são necessidades para um novo tempo. Entretanto, não substituem agências e funcionários. Infelizmente, 30% dos brasileiros ainda não têm acesso à internet e cerca de 11 milhões são analfabetos. Logo, a exclusão digital ainda é uma realidade que estatais e empresas públicas ainda precisam ser levadas em conta.

Nesse sentido, Mendonça relembra que Bancos Públicos devem “apoiar os setores que necessitarão fortemente da atuação estatal e dos bancos públicos para a retomada econômica pós-crise”. Dentre eles, de acordo com o economista, destacam-se agricultura familiar, o agronegócio, as micro, pequenas e médias empresas e a habitação popular, entre outros. Sob o mesmo ponto de vista, Mendonça projeta que somente o Banco do Brasil e os demais Bancos Públicos “farão isso nesse momento desafiador”.

Fonte: Portal Reconta Aí

 

Goldman Sachs vê como positivo plano de reorganização do BB

Publicado em:

Após o Banco do Brasil (BBAS3-0,45%) informar que aprovou um plano de reorganização para ganhos de eficiência operacional, o Goldman Sachs avaliou as medidas como positivas para a estatal. Segundo o banco americano, o BB pode ter redução de gastos de R$ 809 milhões em 2021 com o fechamento de 361 unidades de atendimento e programas de demissão voluntária que podem impactar até cinco mil funcionários.

Neste cenário, o Goldman Sachs reiterou sua recomendação de compra para BBAS3, com preço-alvo de R$ 43, o que representa um potencial de valorização de 9,86% da ação, ante ao fechamento do mercado desta segunda (11).

“O movimento mostra o comprometimento da diretoria com a busca pela eficiência para abater pressões nas receitas em meio às baixas taxas de juros e competição”, afirmam Tito Labarta, Gustavo Schroden, Jonathan Uriel Schajnovetz e Nicholas Walker, analistas do Goldman Sachs.

As ações do BB fecharam o pregão de terça-feira (12) cotadas a R$ 39,50. No acumulado de janeiro, a alta acumulada é superior a 1,03%.

Fonte: Estadão Investidor

Banco do Brasil pretende descomissionar funcionários em fevereiro

Publicado em:

Em comunicado ao mercado financeiro nesta segunda-feira (11), o Banco do Brasil apresentou uma revisão e redimensionamento da sua estrutura organizacional. Entre os dados apresentados, há a extinção de 361 agências; a conversão de 243 agências em postos de atendimento e transformação de 145 unidades de negócios em lojas do Banco do Brasil, sem guichês de atendimento. Nesse sentido, a diminuição da instituição é evidente, assim como a estrutura de atendimento do Banco Público aos brasileiros, sobretudo os não-incluídos digitalmente.

Da mesma forma, o Banco já deu início à realização de dois PDVs (Plano de Demissão Voluntária). Os programas têm por objetivo o desligamento de 5 mil funcionários. O movimento é realizado na esteira das demissões ocorridas em grandes bancos privados, como o Santander e o Bradesco, realizadas durante a vigência da pandemia.

Extinção de cargos busca descomissionar funcionários

Além do desmonte do Banco Público, que afeta diretamente à população, os funcionários também serão atingidos. O plano é extinguir a função de Caixa Executivo, revertendo os trabalhadores nessa função a escriturários – que é a carreira de entrada no Banco do Brasil.

Outra mudança questionada pelos representantes dos funcionários do BB – além da perda da gratificação – é o regime de trabalho a que esses escriturários serão submetidos. O BB buscará implementar o caixa por demanda, causando extrema insegurança.

O descomissionamento dos funcionários alocados como Caixa Executivo será feito ainda em fevereiro. Além disso, os escriturários terão modificadas a nomenclatura de seu cargo: a partir de hoje, serão chamados de Agentes Comerciais.

De acordo com informações obtidas com dirigentes sindicais, a diretoria do Banco foi intransigente. E assegurou que as mudanças não fazem parte de um processo negociação; foram apenas comunicados.

Fonte: Portal Reconta Aí

 

Para funcionários do Banco do Brasil, medidas são ‘cortina de privatização’

Publicado em:

A ANABB (Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil) cobrou a revisão das medidas anunciadas ontem, de fechamento de agências e desligamento de 5 mil funcionários. Em carta encaminhada ao presidente do BB, André Guilherme Brandão, a ANABB diz que as medidas transmitem uma percepção de “cortina de fumaça” para encobrir “intenções privatistas” em torno do BB.

Para a entidade, o esvaziamento do BB e o enfraquecimento de sua atuação em áreas chave de negócio comprometem sua solidez e seu papel de banco público. “Uma forma de se desfazer de patrimônio público é ir, gradativamente, enfraquecendo as empresas e comprometendo seu desempenho”, acusa o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, na carta encaminhada ao BB.

Fujimoto alerta que a medida trará reflexo negativo para milhões de clientes do banco, desconsiderando a realidade brasileira.

Para a associação de funcionários, as medidas anunciadas sobrecarregam os colaboradores. “O anúncio pode satisfazer expectativas do mercado de curtíssimo prazo, mas estão na contramão do papel histórico e institucional do Banco do Brasil na economia brasileira, sobretudo em situações de estagnação econômica e de desafios para a retomada do desenvolvimento”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Uol

Guedes deu aval a demissões e fechamento de agências do Banco do Brasil

Publicado em:

Ameaçado de demissão pelo presidente Jair Bolsonaro, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, negociou toda reestruturação da instituição com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O processo, que prevê o desligamento voluntário de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 pontos de atendimento, só andou depois do aval do chefe da equipe econômica.

O Banco do Brasil só tornou público o processo de reestruturação depois de submeter todas as medidas ao crivo da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), chefiada por Amaro Luiz de Oliveira Gomes. O órgão faz parte do guarda-chuva do Ministério da Economia.

“Nada do que foi anunciado pelo Banco do Brasil seria possível se não tivesse o aval do ministro Paulo Guedes”, diz um executivo da instituição. “Todos os argumentos para a reestruturação do banco foram apresentados e aceitos pela Sest. Ou seja, não há porque falar em surpresas dentro do governo”, ressalta.

Para os executivos do Banco do Brasil, a reestruturação e o enxugamento de despesas pela instituição é vital. É questão de sobrevivência, pois o banco está vendo as receitas caírem com o crescimento espetacular das instituições digitais. “O BB tem tudo para se dar bem, desde que a política não atrapalhe”, frisa o mesmo executivo.

Com a demissão voluntária de empregados e o fechamento de postos de atendimento, o Banco do Brasil espera economizar quase R$ 3 bilhões até 2025.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Sindicato prepara uma série de iniciativas jurídicas contra a reestruturação do BB

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou na segunda-feira (11) uma reestruturação que prevê o fechamento de centenas de agências e postos de atendimento, desligamentos e transferências de milhares de funcionários (por meio de programas de demissão voluntária e de “adequação de quadros”), além de mudanças em cargos como os de escriturários (que serão transformados em agentes comerciais) e de caixas (que devem deixar de existir — os funcionários ganharão comissão pelos dias que atuarem na função).

Diante dessa reestruturação que promete prejudicar a quase totalidade do corpo funcional do banco, o departamento jurídico do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região já está preparando algumas iniciativas.

Em primeiro lugar, vai ajuizar nos próximos dias uma ação coletiva com pedido de liminar visando manter a comissão de caixa para todos os que detêm a função, ou, pelo menos, para todos os que já têm 10 anos ou mais de exercício da função, que era o entendimento da Justiça do Trabalho (Súmula nº 372) até a reforma trabalhista.

Depois, caso o BB realize transferências arbitrárias, o Sindicato vai acionar o Judiciário para que seja cumprido o que determina a legislação trabalhista, ou seja, para que só haja transferências que não acarretem mudança de domicílio. No começo do ano passado, a entidade obteve uma liminar impedindo isso.

Por fim, os advogados do Sindicato estudam, ainda, a possibilidade de pleitear contra a ida obrigatória para o Economus Futuro ou Família dos funcionários oriundos da Nossa Caixa que aderirem ao Programa de Adequação de Quadros (PAQ), pois são planos que o banco não tem obrigação de pagar coparticipação, onerando, portanto, apenas os funcionários.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

Banco do Brasil espera economizar R$ 2,7 bi até 2025 com reestruturação

Publicado em:

O Banco do Brasil espera economizar R$ 353 milhões com o programa de reestruturação anunciado nesta segunda-feira (11/01) ao mercado e R$ 2,7 bilhões até 2025. O programa prevê o corte de cerca de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências.

Segundo Carlos José da Costa André, vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do Banco do Brasil, a reorganização da rede de atendimento e a redução de funcionários objetivam a adequação da instituição ao novo perfil e comportamento dos clientes.

O Banco do Brasil informa que, além das medidas de enxugamento de sua estrutura, estão a caminho outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, nas áreas de apoio e na rede, “privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais”.

Com a reestruturação, o Banco do Brasil acredita que expandirá “sua capacidade de assessoramento gerenciado aos
clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização”.

“A economia líquida anual estimada com despesas administrativas gerada por esses movimentos é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025”, reforça Carlos André, no fato relevante. Com a reestruturação, o BB quer estar mais bem posicionado para competir com os bancos digitais, que não param de crescer.

Fonte: Blog Correio Braziliense

 

Banco do Brasil anuncia 14 novas agências para atendimento ao agronegócio

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) anunciou hoje (12) a abertura de 14 novas agências para atuar no setor do agronegócio. Segundo a instituição, o segmento representa 26% da carteira de crédito total do banco e teve crescimento de 4,2% nos últimos 12 meses, chegando a R$ 190,5 bilhões.

O BB anunciou o pagamento de R$ 103 bilhões para o plano Safra 20/21, valor 11% superior ao da safra anterior. “Mesmo diante dos fortes impactos econômicos causadas pela crise da covid-19, as operações de investimento tiveram destaque, com contratação 41% superior ao mesmo período da Safra 19/20, enquanto as de custeio apresentaram aumento de 15%”, destaca nota do banco.

No setor do agronegócio, o BB intensificará a atuação em 243 municípios e 71 mil clientes contarão com atendimento especializado. “A iniciativa faz parte de um conjunto de ações lançadas nesta semana para reforçar a competividade e a eficiência operacional do BB, buscando a melhoria da experiência e satisfação do cliente”, diz o comunicado.

O portal do BB disponibiliza uma página de produtos e serviços exclusivos para o agronegócio.

Fonte: Jornal O Tempo

Desmonte do Banco do Brasil vai precarizar atendimento à população

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (11) que pretende demitir 5 mil funcionários até o início de fevereiro e desativar 361 unidades, entre as quais 112 agências e 242 postos de atendimento. Além do ataque aos direitos dos trabalhadores, que estão sendo removidos dos seus pontos, com comissões reduzidas, esse desmonte também deve afetar o atendimento à população.

Em entrevista ao Jornal Brasil Atual, nesta quarta-feira (13), o coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, diz que o banco se utiliza do crescimento do atendimento digital para justificar o fechamento das agências. Contudo, nem todos têm acesso aos meios virtuais.

De um lado, esse fechamento pode abrir espaço para a atuação de bancos privados, que cobram tarifas mais elevadas e juros mais altos. Por outro, há regiões onde não há interesse da iniciativa privada em manter o atendimento. Os principais prejudicados, segundo Fukunaga, serão os agricultores familiares, micro e pequenos empresários, idosos e correntistas de baixa renda.

“Estamos no meio de uma pandemia. É óbvio que o atendimento digital vai aumentar. Mas, mesmo assim, é possível perceber a quantidade de pessoas buscando atendimento nas agências, principalmente aquelas que têm acima de 60 anos. Essas pessoas não têm familiaridade com o banco digital”, criticou.

Da mesma forma, a população carente também tem dificuldade em acessar essas ferramentas. “Para acessar o aplicativo, é preciso ter acesso a internet. Normalmente essas pessoas têm celulares que são pré-pagos, o que dificulta. O banco não vai atender essa pessoa pelos canais digitais, não vai atender nas agências tradicionais. Vão fazer o quê? Perder esses clientes?”, questionou.

Crédito

O representante dos funcionários destacou que o BB responde por cerca de 55% do crédito agrícola voltado para a agricultura familiar. Nesse processo de “reestruturação”, a instituição anunciou a abertura de 14 “escritórios agro”. Mas são unidades voltadas para atender ao agronegócio, e não aos pequenos produtores.

“Se o banco está fechando unidades comerciais normais, entende-se que a agricultura familiar vai ter dificuldade de acessar esse crédito. Já o agronegócio é voltado para a exportação, e não traz o alimento para as nossas mesas. É terrível essa segmentação que o banco está fazendo, e uma falta de respeito com a população”.

Além disso, Fukunaga também destacou que, durante a pandemia, o Banco do Brasil atendeu a mais de 110 mil micro e pequenas empresas. Os recursos emprestados através do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) somaram R$ 6,9 bilhões.

Balanço

Além do prejuízo ao público, o dirigente afirma que os cortes também não se justificam, considerando o balanço financeiro da instituição. Em 2020, por exemplo, o banco registrou lucro líquido de R$ 17 bilhões, com crescimento de 122% em relação ao ano anterior. Enquanto isso, a base de clientes também cresceu, atingindo a marca de 73 milhões. Contudo, nos últimos cinco anos, entre o início de 2016 e setembro de 2020, o BB já eliminou mais de 17 mil postos de trabalho, fechando 1.058 agências.

Fonte: Rede Brasil Atual

 

Controladoria da União anula demissão de auditores do Banco do Brasil

Publicado em:

A Controladoria-Geral da União (CGU) publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (13) a anulação parcial do processo interno do Banco do Brasil que demitiu dois auditores no ano passado. Com isso, eles deverão ser readmitidos.

A demissão causou polêmica e virou objeto de investigação pelo Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU). Isso porque os demitidos denunciaram o que consideraram interferências políticas na cúpula do banco na gestão de Rubem Novaes em 2019. A denúncia acusou, por exemplo, a cúpula de operar para evitar apurações sobre assuntos sensíveis do banco. Essa ação ainda tramita no TCU.

No entanto, em outra frente, dois deles apresentaram um recurso à CGU, cuja decisão saiu hoje. O órgão viu fragilidade no processo de demissão dos auditores, cancelou e suspendeu seus efeitos e, ainda, resolveu abrir um processo próprio para analisar o mérito do recurso.

O Banco do Brasil afirmou, em nota, que “solicitará esclarecimentos à Controladoria Geral da União, com vistas a uma melhor compreensão dos seus fundamentos, e reafirma a correção dos procedimentos adotados no âmbito do seu controle disciplinar que contaram com a participação de auditoria independente na investigação dos fatos”.

Procurado, Rubem Novaes disse achar “positivo que a CGU examine também a questão”.

Fonte: CNN Brasil

 

Banco do Brasil renegocia R$ 40 milhões em dívidas por meio do WhatsApp

Publicado em:

Em pouco mais de quatro meses de funcionamento, a renegociação de dívidas pelo Whatsapp alcançou R$ 40 milhões. A informação foi dada pelo Banco do Brasil. O assistente virtual está disponível desde agosto a clientes da instituição financeira. Inédita no sistema financeiro nacional, a solução tecnológica usa inteligência artificial e dispensa a necessidade de acionar atendente. Segundo o BB, cerca de 4,5 mil acordos de clientes pessoas físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual.

Disponível para clientes com pagamentos em atraso, a ferramenta permite renegociações de até R$ 1 milhão, que levam, em média, quatro minutos para serem concluídas. As mulheres entre 18 e 29 anos lideram o uso da tecnologia. Para ativar a comunicação com o Banco do Brasil pelo Whatsapp, o cliente deve salvar o número (61) 4004-0001 no celular e entrar em contato com a instituição. Para pedir a renegociação de dívidas, basta conversar com o assistente virtual ou enviar a palavra #renegocie.

O próprio sistema de inteligência artificial identifica as ofertas de renegociação disponíveis para o cliente. Ao escolher uma delas, o negócio é automaticamente fechado, com o boleto enviado pelo próprio Whatsapp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente. (Com Agência Brasil)

Fonte: Portal Focus

Adriano Domingos, diretor da AGEBB, é candidato à Eleição Caref 2021

Publicado em: 07/01/2021

Após ter seu nome indicado por Ronald Feres, segundo vice-presidente da AGEBB, e com aprovação unânime do Conselho Diretor da associação, Adriano Domingos oficializou a sua candidatura à Eleição Caref 2021, que define o representante dos funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil (Caref). O primeiro turno ocorre entre os dias 8 e 14 de janeiro de 2021. Ele mobiliza sua equipe para estudar as ações que possam ajudar no crescimento do BB. A bancária aposentada do BNC Olívia Souza Januário de Freitas é a coordenadora da campanha, que conta também com o trabalho dos funcis aposentados Pedro Ferreira de Barros, o Pedrinho, e Luiz Gilberto, popularmente conhecido como Avanço, que se prontificaram a fazer os contatos com os funcionários do banco em busca do apoio da candidatura.

Tendo ingressado no BB como Menor Aprendiz em 1984, Adriano Domingos já exerceu o cargo de gerente-geral em várias dependências e atualmente está lotado no PSO. Ele associou-se à AGEBB em 2004 e entre 2014 e 2018 atuou como secretário do Conselho. Em 2019 assumiu o cargo de diretor financeiro da entidade. “Aceitei o desafio de disputar a eleição ao CAREF porque acredito que posso contribuir muito com o BB, que nos últimos tempos passou por muitas reestruturações. O banco, infelizmente, não tem demonstrado tanta transparência nesses movimentos que faz. O maior objetivo é buscar uma proximidade maior com os setores da instituição e trazer informações mais céleres a todos os funcionários”, afirma Adriano.

Ainda de acordo com ele, é preciso também muita atenção à política de equidade de gênero e a manutenção da instituição como banco público. “O trabalho das mulheres tem sido de grande importância e o banco necessita ser mais rápido e efetivo em reconhecê-las. Também não podemos esquecer de evitar qualquer tipo de preconceito na instituição. É importante continuarmos vigilantes em relação a isso”, diz o candidato, que revela também a busca para que o BB cumpra os acordos firmados sobre o trabalho home office.

Adriano lembra também que o BB, como banco público, não pode perder sua essência, principalmente nos projetos de política social. “Não podemos deixar de acompanhar e valorizar o banco na esfera de políticas públicas”, afirma.
A Eleição Caref 2021 em primeiro turno ocorrerá entre os dias 8 e 14 de janeiro. O segundo começa no dia 29 de janeiro e encerra-se em 4 de fevereiro. No total, 66 funcionários concorrem ao cargo e o nome do eleito será divulgado no dia 12 de fevereiro.

O Conselho de Administração do BB é composto de oito membros, sendo cinco indicados pelo governo, dois pelos acionistas minoritários e um eleito pelos funcionários. O conselheiro eleito por meio da Eleição Caref 2021 participa de todas as decisões, exceto daquelas que dizem respeito à remuneração e benefício dos funcionários.

Fonte: AGEBB

Estão sucateando o Banco do Brasil para a privatização, dizem funcionários

Publicado em:

Quem foi às agências do Banco do Brasil nesta última semana do ano de 2020 levou um susto. A maior parte dos pontos de atendimento ao público estava sem caixas. Não havia funcionários para executar os serviços.

A justificativa em todas as agências foi a mesma: a segunda onda de covid-19 pegou os empregados do Banco do Brasil em cheio. Mas, mesmo ciente da contaminação em massa de seus funcionários, o BB não montou um plano de contingência.

Resultado: muitos clientes insatisfeitos, voltando para casa sem resolver seus problemas com o banco, vários deles, solucionados somente presencialmente. As queixas eram gerais, contudo, os funcionários que tentavam acalmar os ânimos reconheceram que a situação no Banco do Brasil é dramática.

Para empregados do BB, estão sucateando a instituição a fim de facilitar sua privatização. Eles dizem que há um movimento deliberado dentro do banco para atender mal a clientela a justificar que a única saída para a instituição é repassar seu controle à iniciativa privada.

“Infelizmente, o que temos visto é uma inação dentro do Banco do Brasil. Já houve muitos problemas com a covid na primeira fase da doença, mas, agora, nesta segunda onda, mais gente se contaminou e nada foi feito para manter o atendimento ao público minimamente adequado”, diz um empregado do BB.

O quadro é tão preocupante, que os clientes que procuraram as agências do Banco do Brasil no Sudoeste — a Estilo e a normal — foram orientados a se dirigirem aos postos de atendimento do Guará ou da 507 Sul. Para isso, teriam que se deslocar mais de seis quilômetros.

Procurada, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil ficou de se manifestar, mas, antecipadamente, admitiu que a covid atingiu em cheio funcionários que atuam na linha de frente do atendimento.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Funcionários do BB aguardam posição da direção sobre decisão do STF

Publicado em:

Os funcionários do Banco do Brasil aguardam que a direção do banco se posicione sobre a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), de prorrogar o acordo emergencial que protege a categoria da pandemia do coronavírus (Covid-19). O acordo, entre outros pontos, prevê o compromisso de não descomissionamento por desempenho, bem como impede o retorno ao trabalho presencial enquanto durar a pandemia do coronavírus. A prorrogação foi decidida no dia 30 de dezembro do ano passado por liminar. O acordo perderia validade no dia seguinte (31 de dezembro).

A decisão do ministro veio a partir de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela Rede. Análise da decisão do ministro, feita pelo escritório Crivelli Advogados Associados, avalia que as regras do acordo permanecem vigentes desde o dia 1º de janeiro de 2021. A prorrogação é válida, de acordo com a análise do escritório de advocacia, para as cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho e dos Acordos Coletivos de Trabalho.

“A Rede entrou com uma ação porque o decreto estabelecia como término o dia 31 de dezembro. Isso é um absurdo porque não só não terminou a pandemia, como está pior. Piorou pela falta de vacina, pela existência de outras cepas do coronavírus, que a gente nem sabe quais são. Se tivéssemos um governo preocupado, não precisaríamos de uma decisão do Judiciário. Para garantir minimamente a saúde das pessoas, para enfrentar a pandemia, que sejam mantidas aquelas medidas excepcionais a partir de 1º de janeiro. O ministro Lewandowski recebeu e deferiu o pedido cautelar, para que as medidas de isolamento, de quarentena, não terminassem no dia 31 e continuassem válidas enquanto durar a pandemia. Agora vai para o plenário do STF, que vai validar ou não a decisão. Acredito que a decisão será mantida”, explicou a advogada Lúcia Noronha, sócia da Crivelli Advogados.

Decisão ajuda

“Embora a decisão deva vir dos poderes Executivo e Legislativo. Essa decisão, como liminar precária, veio do STF. Para o nosso acordo, isso nos ajuda, mas infelizmente o Judiciário não pode ficar legislando ou exercendo papel que não é de sua competência. Isso cria um imbróglio jurídico e principalmente uma falta de procedimento administrativo. Se aprova uma liminar de caráter provisório, sem resolver em definitivo. Simplesmente não coloca quais são os pormenores necessários nessa decisão. Infelizmente ainda vai para o pleno do STF”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Outra questão que precisa ser decidida é sobre a compensação das horas negativas. “O banco de horas negativo não é prorrogado porque no acordo tem vigência até 31 de dezembro. Com isso, as horas negativas novas não terão mais 18 meses para se compensar, mas sim seis meses, como prevê o acordo anterior. Queremos também que o banco se posicione e negocie a compensação das horas negativas. Não se pode prejudicar o funcionário que está trabalhando em todas as linhas de frente nesse momento de pandemia”, alerta o coordenador da CEBB.

Mesmo com a decisão de prorrogar a vigência do acordo emergencial, ainda há o receio de que em algumas unidades do banco a garantia do não descomissionamento durante a pandemia seja desrespeitada, bem como o fim do teletrabalho e o retorno aos locais de trabalho. “Caso haja uma pressão do gestor, os sindicatos devem ser procurados para que tomem medidas necessárias para coibir essa prática de alguns iluminados, que não têm nem orientação do banco para isso”, orienta João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba

Banco do Brasil volta a estudar venda da Cielo, diz jornal O Globo

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) está avaliando se desfazer da sua participação na Cielo (CIEL3), de acordo com coluna do jornal O Globo, sem dar mais detalhes.

A discussão sobre uma possível saída do banco estatal da Cielo ganhou destaque no começo deste ano, quando foi noticiado que o BB colocou toda a área de cartões em revisão, com a possibilidade de vendas de ativos.

O tema voltou a ganhar destaque em agosto de 2020, quando se comentou a possível venda da fatia do BB na Cielo para o Bradesco (BBDC4).

No entanto, a saída do BB da Cielo é vista como uma operação complexa. Um dos caminhos seria o fechamento de capital da empresa; outra possibilidade seria o Bradesco comprar a participação do BB.

O problema da saída de um dos bancos é que eles são um canal importante para a venda de produtos da Cielo. Com a saída do BB, a atratividade do negócio poderia ser comprometida.

Além disso, BB e Cielo são sócios na joint venture Cateno, que processa transações com cartões de débito do BB.

Banco do Brasil detém 28,65% da Cielo

Atualmente, o Bradesco detém uma participação de 30,06% na Cielo. O BB possui uma fatia de 28,65%. Os dois bancos detêm o controle da empresa, com 58,71% das ações.

Outros 40,94% estão em circulação e 0,35% em tesouraria, segundo o site de relações com investidores da Cielo.

Fonte: Suno Research

Banco do Brasil registra “festival” de atestados médicos por covid

Publicado em:

Empregados do Banco do Brasil afirmam que nunca viram tantos colegas entrarem com atestados médicos em um período tão curto de tempo como neste mês de dezembro. A alegação: covid-19.

“Pode-se dizer que vimos, nas últimas semanas, um festival de atentados”, diz um funcionário do Banco do Brasil. “Sabemos que há casos muito sérios, com pessoas internadas em UTIs”, acrescenta.

Segundo esse mesmo funcionário, essa é a razão para o Banco do Brasil ter suspendido o atendimento presencial nos caixas em várias agências do Distrito Federal. “Nunca vi nada igual ao que estamos vivendo”, afirma.

Para os empregados do BB, no entanto, mesmo diante da gravidade da situação, a instituição poderia ter se estruturado para minimizar os impactos no atendimento ao público, mas nada fez.

Há, de acordo com os funcionários do BB, falta de mão de obra treinada para trabalhar na linha de frente das agências. No entender deles, é uma estratégia para reduzir ao máximo os serviços presenciais.

“O BB não quer mais gastar com agências. Está empurrando todos os clientes para os serviços on-line, que custam muito pouco. O problema é que a clientela está sofrendo muito. As reclamações são gerais”, afirma outro empregado do Banco do Brasil.

Fonte: Correio Braziliense

Conselho de Administração da BB Seguridade aprova reforço de capital de R$ 1,2 bilhão para Brasilprev

Publicado em:

O conselho de administração da BB Seguridade aprovou um reforço de capital na Brasilprev de até R$ 1,2 bilhão de reais. Segundo a empresa, “O reforço se faz necessário em virtude da forte alta do IGP-M, ocorrida principalmente no 2º semestre de 2020, com impacto nos planos tradicionais”.

O Fato Relevante foi divulgado pela seguradora (BOV:BBSE3) na  quarta-feira, 30 de dezembro. De acordo com dados divulgados pela FGV nesta semana, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) encerrou 2020 com alta acumulada de 23,14%, no resultado mais elevado para um ano em 12 anos.

Nesse contexto, segundo a companhia, considerando a manutenção da participação acionária de 74,995%, caberá à BB Seguros, subsidiária integral da BB Seguridade que detém o investimento direto na Brasilprev, subscrever e integralizar um valor de até R$ 899,94 milhões desse aumento de capital.

A BB Seguridade explicou que tal medida resultou em uma redução pontual do percentual do lucro líquido a ser distribuído aos acionistas da companhia sob a forma de dividendos.

“Nesse contexto, o conselho deliberou pela destinação de 70% do lucro líquido do exercício de 2020 para remuneração aos acionistas, o que implica em uma distribuição de aproximadamente 46% do lucro líquido do 2º semestre de 2020,considerando o pagamento antecipado de 95% do lucro líquido do 1º semestre de 2020 ocorrido no mês de agosto do exercício corrente.”

O braço de seguro e previdência do Banco do Brasil possui valor de mercado de R$ 59,3 bilhões.

Ainda de acordo com o fato relevante, os valores a serem distribuídos e outros detalhes serão informados após a divulgação dos resultados do quarto trimestre de 2020, prevista para o dia 8 de fevereiro de 2021.
Lucro liquido de R$ 1,096 bilhão no 3T20

BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 1,096 bilhão no terceiro trimestre, alta de 1,4% em relação a igual período do ano passado e de 11,6% na comparação com o trimestre anterior.

Entre os negócios da holding, a BB Corretora teve resultado operacional positivo de R$ 57,5 milhões, explicado pela alta nas receitas de corretagem, de 12%, decorrente do aumento nas vendas e melhora da margem operacional.

Fonte: ADVFN News

Reunião com o BB sobre egressos da Nossa Caixa não avança

Publicado em:

O Banco do Brasil e a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) reuniram-se no dia 17 de dezembro para mais uma rodada de negociação sobre os bancos incorporados, começando pelos bancários egressos da Nossa Caixa e participantes do Economus. A reunião, entretanto, não avançou, pois o BB tem a pauta de reivindicações desde outubro mas não apresentou propostas para as demandas.

Foi solicitada pela CEBB a suspensão da adesão ao novo plano de saúde Economus Futuro e também dos reajustes dos planos FEAS, cuja alíquota passaria de de 8% para 15,95% a partir de 1 de janeiro de 2021. A solicitação tem sido ignorada pelo Banco do Brasil, que detêm o voto de minerva no Conselho Deliberativo, além de toda diretoria indicada no Economus, praticamente assegurando sua vontade na gestão dos planos.

“A melhor opção nesse momento é de que o trabalhador não venha a aderir ao novo plano Economus Futuro, que se assemelha aos planos de mercado, o que de alguma forma pretende expulsar os participantes do FEAS e afastar eventual responsabilidade que o BB tem com esses trabalhadores”, diz Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

Até agora, o BB não definiu nenhuma data para novas rodadas de negociação com os egressos da Nossa Caixa. “O mínimo que podemos exigir nesse momento é o devido respeito pelo Banco do Brasil, no sentido de negociar com seriedade, procurando dar a devida solução para essa situação difícil que passa o Economus, refletindo nos seus participantes”, ressalta Getúlio.

Ele lembra ainda que é importante também salientar que a Contraf-Cut foi aceita como amicus curiae no processo que tramita junto ao Tribunal Superior do Trabalho que trata da isonomia entre do BB e do BNC, no que diz respeito à Cassi e à Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

BB cria marketplace para concorrer com Banco Inter; veja serviços oferecidos

Publicado em:

O Banco do Brasil anunciou a oferta de um shopping virtual em que os clientes poderão comprar diretamente no aplicativo do banco. Os usuários poderão comprar produtos e serviços não financeiros. A compra acontece por meio de vouchers de empresas parceiras. Confira mais detalhes sobre esse marketplace.

Entre os parceiros do Banco do Brasil para a oferta dos produtos e serviços, os clientes poderão adquirir serviços de transporte individual, delivery de alimentos, streaming de músicas, lojas de aplicativos, jogos educacionais, games e soluções empresariais.

Essa novidade poderá faz com que o Banco do Brasil tenha um serviço semelhante de concorrentes, como o Banco Inter. Recentemente, as compras online têm aumentado o número. Por conta da restrição de mobilidade, devido à pandemia de covid-19, muitos estão optando pelas compras virtuais.

Além disso, com a chegada do final de ano, as pessoas estão em busca de presentes para amigos e parentes. Dessa forma, o marketplace pode ser usado como uma alternativa mais prática para realizar as compras.

Segundo a diretora de negócios digitais do Banco do Brasil, Paula Sayão, a instituição está sempre em busca de soluções para ampliar e melhorar a experiência dos clientes. Além disso, ela cita que o banco tem focado em serviços que sejam fáceis e simples de usar, sem burocracia.

Para utilizar o serviço oferecido pelos parceiros do banco, basta acessar o aplicativo. As ofertas estão disponíveis na primeira tela, na seção “Facilidades”. Logo após, basta escolher o produto ou serviço, seguir as orientações e finalizar a compra — com débito em conta corrente.

Open Banking no Banco do Brasil

O lançamento da venda de produtos e serviços não financeiros pelo aplicativo tem sido uma antecipação da experiência de Open Banking. O Banco do Brasil havia anunciado a primeira parceira de Open Banking em 2017, com a Conta Azul.

Essa foi a primeira operação estruturada de Open Banking do país. Desse período para hoje, há mais de 300 parceiros integrados ao Banco do Brasil com uso de APIs.

Fonte: Portal FDR

Convênio de arrecadação entre CEB e Banco do Brasil vai até fevereiro

Publicado em:

Após anunciar, neste sábado (2/1), o encerramento do convênio de arrecadação com o Banco do Brasil, a Companhia Energética de Brasília (CEB) assegurou a manutenção do contrato até fevereiro. O fim do acordo teria ocorrido por causa de “divergências” em cláusulas específicas. Segundo a companhia, a negociação, daqui para frente, será para solucionar esses impasses e manter o serviço.

O fim do contrato significaria o fim do pagamento das contas de energia pelos serviços do Banco do Brasil. Assim, os correntistas do BB teriam de quitar as faturas em outras instituições, como Banco de Brasília (BRB), Caixa Econômica (CEF), Lotéricas, BRB Conveniência, Itaú, Santander, Bradesco, Safra, Original, Inter, Bancoob e Mercantil ou no cartão de crédito via Aplicativo CEB D.

“Em entendimento entre as instituições, a CEB informa que o convênio junto ao Banco do Brasil foi retomado, de forma a evitar qualquer transtorno para os clientes da CEB e correntistas do Banco do Brasil”, informou a CEB por meio de nota. A companhia reiterou que os pagamentos na boca do caixa continuam proibidos, como já acontecia normalmente.

Por enquanto, com a retomada do contrato, nada muda para os consumidores. Em dezembro, a estatal foi leiloada por mais de R$ 2,5 bilhões e, com isso, passará a ser controlada pela iniciativa privada, que deve se concretizar em março.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil vai vender mais de 1,4 mil imóveis com até 70% de desconto

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB), por meio do site “Seu Imóvel BB”, está disponibilizando 1.404 imóveis, com descontos de até 70%. Com casas e apartamentos que variam de R$ 15 mil a R$ 21,7 milhões, a campanha vai até o dia 15 de janeiro.

A região com mais ofertas é a região Nordeste, que possui 590 imóveis à venda, tendo descontos de até 65%. Logo atrás está a região Centro-Oeste, com 349 ativos e descontos que chegam a 70%.

No ano passado, o BB vendeu 770 imóveis próprios, liberados do uso e advindos do crédito inadimplente.

Desses, 684 foram negociados por meio da plataforma Seu Imóvel BB (https://seuimovelbb.com.br/). O restante foi vendido por meio de leilões online e vendas diretas.

No total, R$ 148,9 milhões foram comercializados em ativos. Ao longo de 2020, as regiões Sul e Sudeste foram as preferidas dos compradores, somando 389 e 167 imóveis vendidos, respectivamente.

A fim de dar segurança ao comprador, o Banco do Brasil garante o pagamento de todas as despesas vinculadas ao imóvel até que seja feita a transferência da propriedade ao comprador.

O diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil, Ricardo Forni, chama a atenção para os investimentos em tecnologia feitos pela instituição, visando facilitar as transações, inclusive quando se trata da oferta de imóveis:

“Como prestador de serviços, o BB procura oferecer comodidade ao seu cliente na realização dos negócios. Na venda dos imóveis não é diferente; por isso lançou o seuimovelbb neste ano, em uma iniciativa que abrange desde a oferta de imóveis até um serviço de pós-venda, tudo de forma online”, diz.

Fonte: Portal IG

Banco do Brasil vai pagar R$ 10 milhões por publicidade com empresa pública

Publicado em:

O Banco do Brasil vai pagar R$ 10 milhões em publicidade impressa ou eletrônica para a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), em contrato com prazo de cinco anos, formalizado na terça-feira passada. Será utilizado como remuneração o desconto-padrão de agência de 20%, segundo as normas do Conselho Executivo das Normas-Padrão (CENP).

Em comunicado enviado à Comitê de Valores Mobiliários (CVM), o banco afirma que a proposta foi construída em “condições de mercado, em bases justas, e com atribuições claras em relação às obrigações das partes, e foi negociada em ambiente independente, com ausência de conflitos de interesses, preservando a comutatividade da transação.”

Declara também que a contratação da EBC está amparada no artigo da lei que criou a estatal de comunicação e determina que compete à empresa “distribuir a publicidade legal dos órgãos e entidades da administração federal, à exceção daquela veiculada pelos órgãos oficiais da União”.

O BB afirma ainda que não fez nenhum procedimento de tomada de preços porque a EBC possui exclusividade na prestação dos serviços objeto da contratação.

Fonte: Seu Dinheiro

BB aposta em novo seguro, títulos verdes e alternativas de financiamento

Publicado em:

O Plano Safra 2020/2021 entrou em vigor no dia 1º de julho de 2020. No acumulado até novembro último, o Banco do Brasil emprestou 16% mais do que no mesmo período da temporada passada, de acordo com o vice-presidente de Agronegócios da instituição, João Rabelo Júnior, com base em dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).

“Uma característica interessante é que, no custeio, a gente desembolsou 15,5% a mais e no investimento, 40% a mais, por conta dos bons preços, da produtividade e da possibilidade de exportação que tivemos”, destaca.

Rabelo Júnior afirma que a pandemia da Covid-19 forçou o BB a se adaptar e descobrir novas formas de fazer planejamento e gestão. Tivemos que construir um Plano Safra em home office. Era uma capacidade que a gente nem sabia que tinha. Além disso, no fim da safra passada, tivemos um problema de seca sério no Sul do país e os instrumentos de regulação de sinistro funcionaram super bem. Nós conseguimos fazer praticamente toda a regulação de sinistro a distância por satélite”, diz.

Para avançar, o BB teve que aderir às tecnologias digitais, o que também facilitou para o produtor. “As CPRs digitais pegaram uma velocidade; estamos na carteira com mais de 4,5 bilhões de CPRs digitais, então isso pegou uma velocidade muito forte”, conta Rabelo.

O vice-presidente do Banco do Brasil afirma que a instituição mudou o foco do trabalho. Agora, no centro da discussão não está o produto, mas a necessidade do cliente. Este ano, o BB lançou uma plataforma batizada de Broto. “Começou mais como uma plataforma de venda de máquinas e equipamentos, mas a gente fez uma feira digital recentemente. Começamos com a parte de consultoria, vamos usar os dados que temos para oferecer as melhores soluções para os nossos clientes”, diz.

Em entrevista ao Canal Rural, João Rabelo Júnior falou sobre as perspectivas para o futuro do Banco do Brasil e do crédito rural. Confira na íntegra:

Canal Rural: Qual o futuro do crédito rural no Brasil?

João Rabelo Júnior: As mudanças no agro estão acontecendo como tem que ser: paulatinamente. Este ano, por exemplo, nós já fizemos o seguro também para áreas do Pronaf. Foi um grande sucesso! Foi um piloto que o Ministério da Agricultura nos chamou para fazer. Nós conseguimos e funcionou. Mostra que é também um caminho a ser seguido.

Esse é um ano bom pra falar de crédito privado, porque conseguimos colocar R$ 1 bilhão a mais de recurso nosso, do Banco do Brasil, nas mesmas condições do Moderfrota, e temos falado bastante com parceiros para poder desenvolver soluções específicas.

Recentemente, lançamos um programa com a BRF – e nós vamos levar essa solução a outras empresas do agronegócio – de financiamento de painéis solares para as granjas. Você sabe que neste segmento o custo da energia elétrica é muito alto pro produtor, então é alta geração. E mais que isso, a migração para uma energia renovável faz todo sentido. Então, dentro dos nossos compromissos ambientais, nós assumimos o objetivo de ajudar o nosso cliente a migrar da energia tradicional para uma energia renovável que tem tudo a ver com o mercado que a gente atua. Esse nosso mercado, ele é muito verde por natureza, então isso vai ajudar ainda mais. E aí a gente fez essa linha e estamos conseguindo fazer isso com prazos bons, prazos adequados, de 8 a 10 anos com recursos do Banco do Brasil, sem necessidade de equalização, exatamente porque hoje a Selic está mais baixa.

CR: Como fica o cenário de taxas de juros e condições em 2021? A conjuntura econômica vai afetá-las?

JRJ: Acho que não! Para a taxa básica da economia, o consenso do mercado é que a gente vai encerrar o ano que vem com 3%. Então a gente vai continuar com taxas de juros muito, muito baixas. O Brasil está experimentando isso pela primeira vez na história recente, então a gente nem sabia o que era isso. Novos produtos de crédito estão sendo desenvolvidos por nós e pelos concorrentes. A sensação que eu tenho é que a gente está trabalhando para que o crédito chegue melhor e mais fácil para o produtor. Vai ser um crédito do jeito que a gente está fazendo? Um pedaço, sim. Outro pedaço vai vir de outras soluções.

Estamos apostando demais nos títulos do agronegócio, nas CRAs, CDCAs, CPRs. Acreditamos muito que essas novas formas de financiamento vão se tornar cada vez mais viáveis e a gente vai poder ter recursos tanto de curto prazo quanto de longo.

No caso das exportações, está ficando cada vez mais claro que é possível buscar fundings externos para financiar os nosso produtos aqui também e aí, com a proteção adequada também, financiarmos desta forma.

CR: Estão previstos lançamentos de novos produtos ou linhas de crédito em 2021?

JRJ: Estamos trabalhando, sim. Os primeiros produtos dos quais eu gostaria de falar são os produtos de proteção. No ano passado, o produtor plantou e acabou fazendo a troca por um preço de R$ 80/R$ 90 reais a saca de soja, e no vencimento estava R$ 100/R$ 120, em alguns casos até mais que isso. Existem soluções que não necessariamente o produtor precisa travar o preço, ele pode comprar uma opção e escolher se vai exercer ou não aquela opção. Então, ele compra o direito de vender a determinado preço. Se estiver muito acima, ele não exerce aquela opção. Este produto [contratos de opção] já existe, mas nós vamos dinamizá-lo bastante, até aproveitando o momento, porque muitos produtores já perceberam isso, a necessidade de ter flexibilidade.

A outra parte é a proteção climática. Continuamos com o seguro climático e o seguro faturamento e, agora, a gente começou a trabalhar pelo trigo em uma coisa : vamos começar a assegurar a qualidade. Você sabe que dependendo de como o trigo sai, ele tem maior ou menor valor para o produtor. A partir da próxima safra do trigo já vai estar disponível este tipo de seguro e devemos evoluir também para a cana. O seguro está indo para ajudar o produtor a ter ainda mais previsibilidade na sua atividade empresarial.

No Pronaf, a gente lançou o seguro do Pronaf e estamos trabalhando com um produto que a gente está apostando demais que é a bioeconomia. Bioeconomia é o produto que ajuda o nosso pequeno produtor, o pronafiano, a fazer uma migração, é quase como um ABC do Pronaf. Ele migra para uma agricultura mais de baixo carbono, e a gente financia isso: proteção de reserva, recomposição de reserva natural e adoção de práticas menos agressivas ao meio ambiente.

CR: O Banco do Brasil vai entrar no mercado de títulos verdes?

JRJ: Não posso falar muito sobre isso, mas é uma coisa em que apostamos muito. Acreditamos que aqueles produtores que seguem todos os preceitos, que são mais verdes do que os outros, que conseguem ter uma reserva maior até que a obrigatória, que usam práticas de plantio com integração lavoura-pecuária-floresta, aqueles que preservam, que são produtores de água também, eles têm um valor a ser monetizado e acreditamos muito nisso.

A gente ainda não está vendo isso aparecer na taxa de juros, então quando a gente coloca esses títulos – a gente tem acompanhado muito essa colocação de títulos verdes – ainda não apareceu na taxa, a taxa ainda não baixou. Mas a gente tem percebido uma maior procura, então a liquidez já acontece. Um título verde tem mais demanda do que um título não-verde, isso vai evoluir depois para taxa de juros.

CR: Como será a retomada econômica para o agro na visão do Banco do Brasil?

JRJ: Acreditamos que com a chegada da vacina, tudo muda. A economia retoma e a gente volta a ter um crescimento bom e grande. Se a gente continuar com a taxa de câmbio como está, a gente vai ter um bom momento da exportação junto com um bom momento interno.

A gente tem aprendido a conviver um pouco mais com a pandemia e isso vai dinamizando a economia, e o setor que é afetado mais rapidamente é o agronegócio.

Estamos fazendo estudos específicos para a olericultura, um olhar específico, porque foi um mercado que sofreu bastante. Eu diria que a olericultura e pesca foram os mercados que mais sofreram com a pandemia e estamos trabalhando forte, desenvolvendo soluções para eles. Isso vai ficar pronto ano que vem, a gente vai poder anunciar alguma coisa bem bacana nos próximos dias.

Estamos nos preparando para esse retorno. Achamos que vai ser um retorno gradual, mas forte e sustentável, da economia.

Fonte: Canal Rural

 

Banco do Brasil cria plataforma para venda de imóveis rurais

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) disponibilizou no final de dezembro uma plataforma digital exclusiva para venda de propriedades rurais, a AgroBB. A ferramenta funciona por meio do portal Seu Imóvel BB, lançado em abril deste ano pelo banco, em parceria com a startup Resale, para venda digital de imóveis.

No momento, estão disponíveis 77 propriedades rurais em todo o país, com valor de mercado médio de R$ 1,6 milhão.

O objetivo do banco, ao adotar o modelo de marketplace, é “fomentar a cadeia produtiva da agroindústria e integrar suas linhas de negócios”. De acordo com o BB, a plataforma digital lançada na quarta-feira (16), além de viabilizar a aquisição do imóvel, traz um link com acesso aos seus produtos e serviços. “Já estamos trabalhando também para que esses imóveis rurais sejam integrados a soluções rápidas de seguro, pagamentos, linhas de crédito e vendas de maquinário, reafirmando nosso protagonismo no ecossistema do agronegócio”, afirmou o vice-presidente Corporativo do BB, Mauro Neto, em comunicado.

Dentre as propriedades disponíveis no AgroBB está a Fazenda Fico, localizada no município de Nova Ubiratã, no Mato Grosso, grande produtor de grãos do estado. Com área de 9,7 mil hectares, a fazenda está à venda com valor mínimo de R$ 48 milhões e as propostas podem ser enviadas até 19 de janeiro de 2021.

A carteira de ativos do BB é composta por imóveis rurais e comerciais recebidos em processos de recuperação de dívidas, imóveis residências retomados do crédito imobiliário e imóveis liberados do uso. De acordo com o banco, o portal utiliza, na concorrência pública, a tecnologia blockchain e é uma plataforma completa de comercialização de imóveis, que oferece desde a consulta de imóveis disponíveis para venda, o envio de propostas, assinatura de contratos, até a transferência da propriedade ao comprador, tudo online.

O BB garante ainda o pagamento de todas as despesas vinculadas ao imóvel até a transferência da propriedade ao comprador (impostos, taxas de energia, água e gás, condomínio etc.). Entretanto, no caso de caso de propriedades ocupadas por terceiros, o comprador assume os riscos, providências e custas necessárias à desocupação, como medidas judiciais e extrajudiciais.

Fonte: Portal Amazônia