Banco do Brasil registra lucro de R$ 13,9 bilhões em 2020

Publicado em: 12/02/2021

O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 13,9 bilhões em 2020, segundo balanço divulgado no dia 11 à noite pela instituição financeira. Isso representa queda de 22% em relação ao lucro obtido em 2019.

A queda ocorreu, apesar do aumento no lucro do quarto trimestre, que somou R$ 3,7 bilhões e subiu 6,1% em relação ao trimestre anterior. Em comunicado, o BB informou que a maior parte da redução anual no lucro decorreu da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões feitas ao longo dos trimestres.

As provisões são reservas financeiras que as instituições mantêm para se precaverem contra crises e aumento na inadimplência. Por causa da pandemia de covid-19, os bancos aumentaram as provisões para evitarem possíveis perdas.

Em mensagem enviada aos acionistas, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, disse que a instituição financeira conseguiu enfrentar a pandemia de covid-19 com crescimento na carteira de crédito. Ele também citou a liberação de linhas emergenciais, como o Pronampe, linha especial para micro e pequenas empresas, e o Peac Maquininhas, modalidade de crédito garantido por vendas com máquinas de pagamento digital para microempreendedores individuais e micro e pequenos empresários.

“O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio”, destacou Brandão.

Desempenho

Ao desconsiderar as provisões, o resultado estrutural do BB cresceu 5,9% em 2020, somando R$ 42,4 bilhões. Segundo o banco, o desempenho foi influenciado pelo crescimento de 5,1% na margem financeira bruta, pelo controle de gastos administrativos e pela redução na linha de risco legal.

A carteira de crédito ampliada cresceu 9% nos últimos 12 meses e alcançou R$ 742 bilhões. O volume de crédito para pessoas físicas aumentou 6,7%. O crédito rural subiu 6,8%. A maior expansão ocorreu no crédito a micro, pequenas e médias empresas, que cresceu 25,6% no ano passado.

O índice de inadimplência, com operações vencidas há mais de 90 dias, encerrou dezembro em 1,9%. No fim de 2019, o indicador estava em 3,27%.

As receitas com a prestação de serviços cresceram 1,5% em relação ao terceiro trimestre, impulsionadas pelas linhas de administração de fundos (+3,8%) e pelas tarifas de conta corrente (+2,3%). Em 2020, no entanto, houve redução de 1,7%.

Apesar da queda anual nas receitas de serviços, alguns segmentos, como linhas de receitas com seguros, previdência e capitalização (+4,8%), consórcios (+14,5%) e administração de fundos (+7,2%) cresceram em 2020. As despesas administrativas somaram R$ 31,6 bilhões em 2020, com leve expansão de 0,1% em relação a 2019.

Fonte: Agência Brasil

Conselho Deliberativo decide pelo afastamento temporário do presidente da ANABB

Publicado em: 11/02/2021

O Conselho Deliberativo da ANABB decidiu, em reunião realizada no dia 5 de fevereiro, pelo afastamento temporário de Reinaldo Fujimoto do cargo de presidente da associação. Conforme a Carta do Conselho nº 032.2021, o afastamento pode durar até 60 dias, sem prejuízo da remuneração, com possiblidade de prorrogação por igual período.

A composição da Diretoria Executiva da ANABB, durante a situação temporária de afastamento, será a seguinte: Graça Machado acumulará a presidência e a vice-presidência Administrativa e Financeira (Vifin); Haroldo Vieira permanecerá acumulando as vice-presidências de Comunicação (Vicom) e Relações Funcionais (Viref) e Irmar Fonseca continuará na vice-presidência de Relações Institucionais (Virin).

As situações que demandem responsabilidade conjunta da presidência com a VIFIN (contratos, pagamentos e outras) serão realizadas, conjuntamente, pela presidente, Graça Machado, e pelos vice-presidentes Haroldo Vieira ou Irmar Fonseca.

Fonte: Agência ANABB

Projeto aumenta alíquotas de CSLL e Cofins para bancos

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O Projeto de Lei 5376/20 aumenta, de 20% para 23% e de 4,65% para 10%, respectivamente, as alíquotas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre instituições financeiras. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

“Os bancos auferem lucros extraordinários no Brasil, no entanto, o que entregam à sociedade por meio da tributação não parece condizente com o que dela retiram”, justifica a autora do projeto, deputada Rejane Dias (PT-PI).

“Não podemos deixar de registrar que o Supremo Tribunal Federal já reconheceu em diversos julgados a constitucionalidade de alíquotas diferenciadas para instituições financeiras”, conclui.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

AGEBB disponibiliza atendimento a associados sobre o Economus Futuro

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Os números não são oficiais. Mas as estimativas dão conta de que o Economus Futuro, novo plano de saúde direcionado para os aposentados dos grupos B e C, inscritos nos atuais Feas Pamc, Feas Básico e Novo Feas, já atingiu o número de 4,5 mil adesões dos atuais beneficiários dos planos Feas necessário para entrar em operação. A AGEBB, única entidade que reúne a classe gerencial do BB, mantém à disposição dos associados uma equipe de atendimento para dar orientações e informações.

A AGEBB vem oferecendo assistência aos associados da entidade desde novembro, logo após a reunião com a própria diretoria do Economus. “Estamos aqui para apoiá-los e prestar toda a assistência necessária. Lamentamos muito tudo isso que está acontecendo. É a nossa trágica realidade, se o patrocinador, Banco do Brasil, não fizer a sua parte”, diz o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior.

O Economus Futuro foi apresentado em novembro do ano passado, ao mesmo tempo em que o instituto anunciou o reajuste dos planos de saúde Feas. De lá para cá, muitas discussões e dúvidas causaram um nó na cabeça de seus participantes. Afinal, qual a melhor saída? Continuar nos planos Feas, que têm seus recursos à beira do esgotamento, ou migrar para o Economus Futuro?

“A decisão é individual, cada participante deve avaliar suas condições financeiras. Mas é inconcebível que, depois de anos de trabalho, não tenhamos um plano de saúde digno em nossa aposentadoria e, em nosso caso, como participantes do Economus, sem qualquer apoio do BB”, argumenta Denison Jordão Lima, presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB.

Lima já optou pela migração. “Se continuasse no Novo Feas eu pagaria R$ 3,5 mil mensalmente pelo plano, ou R$ 42 mil anualmente. Impossível mantê-lo com os meus vencimentos. Fiz a adesão ao Economus Futuro, onde terei um gasto anual da ordem de R$ 14 mil”, compara. “Mas reforço que a decisão deva ser analisada criteriosamente. Há outros planos no mercado”, diz o presidente do Conselho Deliberativo.

Enrique Cesar de Oliveira Aznar, membro do Conselho Deliberativo da AGEBB, diz que com o aumento das contribuições dos planos Feas os participantes ficaram sem muitas alternativas ou devem buscá-las junto às operadoras do mercado. “Infelizmente, temos participantes que não têm condições de pagar pelo plano do Economus. O BB precisa assumir suas responsabilidades, assim como faz com seus planos Cassi e Previ. E nós, oriundos de bancos incorporados, como ficamos?”, questiona. “Também não adianta falarmos se o Economus Futuro é bom ou ruim, precisamos vê-lo funcionando na prática, depois de tantos insucessos com os planos Feas. Mas também estou verificando alternativas no mercado”, completa.

Mudanças geram ações contra o Economus

Com os reajustes, que foram aplicados em janeiro, a contribuição mensal para o custeio dos planos Feas praticamente dobrou — nos casos do Feas Pamc e do Feas Básico, subiu de 8% para 15,95% per capita; no caso do Novo Feas, aumentou de 8% para 15,95% por grupo familiar. Além disso, agora não há mais um teto para a contribuição mensal — em 2019 ele era de R$ 800 per capita para os beneficiários dos planos Feas Pamc e Feas Básico e de R$ 1,6 mil para os beneficiários do Novo Feas.

Para muitas lideranças sindicais e de instituições as mudanças tornam os planos inviáveis para a maioria dos beneficiários, como também apontam os diretores da AGEBB. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, por sua vez, já ajuizou uma ação coletiva contra as mudanças e recomenda que os beneficiários dos planos Feas não migrem para o novo Economus Futuro. Outras entidades do setor fizeram o mesmo.

Como funcionará o Economus Futuro

O Economus Futuro segue as premissas do mercado de planos de saúde comuns (faixa etária individual, franquia de internação, coparticipação etc.) e poderá ser reajustado trimestralmente, de acordo com a inflação dos serviços de medicina. Esse último tem como objetivo permitir a correção tempestiva de variações excepcionais que possam impactar o equilíbrio financeiro do plano e diminuir o volume das reservas financeiras que seriam necessárias para suportar reajustes em períodos maiores.

Outro mecanismo de regulação previsto na modelagem do Economus Futuro é a coparticipação fixa máxima de R$ 750 para internações hospitalares. Essa franquia poderá ter variações de valor para menor, pois foi criada como um mecanismo de incentivo à utilização das redes hospitalares com as quais tem melhores condições contratuais (sem prejuízos na qualidade na prestação de serviços), refletindo assim, na redução dos custos gerais do plano e, consequentemente, das mensalidades.

Cobrança junto ao Banco do Brasil

A AGEBB não pensa em uma ação coletiva diante das mudanças nos planos do Economus, mas contestou, em reunião com a direção do instituto, em novembro passado, o reajuste e a criação do novo plano da maneira como a diretoria quer. Sabe-se que as mudanças nos planos Feas, e mesmo o Economus Futuro, comprometem fortemente o poder aquisitivo dos participantes.

Aliomar Jardim Pinho, secretário do Conselho Fiscal da AGEBB e candidato ao Conselho Deliberativo nas Eleições Economus em 2020, já havia dito durante reunião com diretores do instituto de que situação pela qual os beneficiários do FEAS estão vivendo hoje tornou-se um pesadelo. “Esse é o resultado do corporativismo, tanto na época do BNC, quanto pior no BB, que foi regra na indicação e condução de ‘gestores’ para defender interesses dos patrocinadores. Nunca foram cobradas providencias para sanar os problemas que surgiram a conta-gotas”, destacou.

Fonte: AGEBB com Economus e sindicatos

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Artigo: Nosso Economus continua a nos surpreender

 

5.533 funcionários do Banco do Brasil aderiram ao PDV e receberão até R$ 450 mil

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O Banco do Brasil divulgou nesta segunda-feira, dia 8 de fevereiro, o resultado de seu programa de demissão voluntária. Segundo a instituição, 5.533 funcionários optaram por se desligarem de suas funções, conforme antecipou o Blog. A indenização chegará a até R$ 450 mil.

Do total das adesões, 74% se desligaram para se aposentar. Outros 5% podem se aposentar em até três anos. Nesses casos, o Banco do Brasil incluiu nas verbas rescisórias o valor referente ao pagamento das contribuições patronais para a Cassi, que administra os planos de saúde do BB, e para a Previ, o fundo de pensão dos empregados da instituição.

Esse programa de desligamento provocou uma cizânia entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Banco do Brasil, André Brandão. Bolsonaro ameaçou demiti-lo. O chefe do Executivo falou em suspensão do PDV, mas tudo continuou como o programado pelo banco.

De acordo com a instituição, as adesões ficaram próximas do que havia sido estimado pelo banco. Os programas fazem parte do conjunto de medidas anunciadas pelo BB no dia 11 de janeiro para “aumentar a eficiência nas atividades da empresa, garantindo a sustentabilidade dos negócios”.

Com o encerramento do PDV, o Banco do Brasil se dedicará ao processo de fechamento de postos de atendimento. Estão na lista 361 unidades, das quais, 112 são agências. Esse processo, porém, exige mais tempo, pois deve seguir uma série de burocracias, como afixar placas nos locais 30 dias antes do encerramento das operações e realocar a clientela.

O fechamento dos postos de atendimento se estenderá de fevereiro a junho. Nada foi mudado, mesmo com os ruídos políticos. A meta do Banco do Brasil, com o PDV e o fechamento de pontos de atendimento, é economizar R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

Fonte: Blog do Correio Braziliense com Jornal Extra

 

 

Presidente do Banco do Brasil manda acelerar fechamento de agências

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Depois do sucesso nos planos de demissão voluntária — 5.533 funcionários aderiram aos programas, que pagarão até R$ 450 mil de indenização —, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, vai acelerar o processo de fechamento de 361 pontos de atendimento, sendo 112 agências.

A meta é encerrar todo o processo de reestruturação até junho, para que os resultados já apareçam no balanço do Banco do Brasil no segundo semestre. Por sinal, o BB apresenta, nesta quinta-feira (11/02), as demonstrações financeiras de 2020. Bradesco, Itaú Unibanco e Santander registraram lucros menores do que em 2019.

Pelos planejamentos do Banco do Brasil, a economia com as demissões voluntárias — o custo do programa será apresentado com o balanço de 2020 — e com o fechamento de postos de atendimento será superior a R$ 300 milhões neste ano e de R$ 2,7 bilhões até 2025.

Brandão não quer fazer muito barulho em cima do programa de reestruturação, pois quase perdeu o cargo porque políticos foram pedir ao presidente Jair Bolsonaro que o BB suspendesse o fechamento de agências. O presidente da República ameaçou o subordinado de demissão.

Poder ficou na língua

O chefe do Executivo, no entanto, jogou para a plateia. Todo o processo de ajuste do Banco do Brasil foi acertado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e passou pelo crivo do Palácio do Planalto. O poder de Bolsonaro ficou só na língua.

O Banco do Brasil justifica que a reestruturação é urgente, para se tornar mais competitivo e enfrentar novos concorrentes, como as fintechs e os bancos digitais, que vêm apresentando crescimento espetacular.

A estrutura atual do BB é considerada inchada e incompatível com as de seus principais concorrentes, que, por terem controle privado, têm mais agilidade na tomada de decisões. O Banco do Brasil enfrenta uma série de burocracia da máquina estatal.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Funcionários do BB fazem greve contra demissão de 5 mil em todo o país

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Funcionários do Banco do Brasil realizaram na quarta-feira, dia 10 de fevereiro, uma paralisação nacional em protesto contra o programa de reestruturação da empresa que propõe o fechamento de 112 agências e o desligamento de 5 mil pessoas. O estado de greve foi aprovado por 87% dos trabalhadores em uma assembleia virtual realizada na sexta-feira (5). A decisão de paralisar as atividades foi reforçada depois de uma nova rodada de negociações intermediada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) terminar sem acordo.

Apesar da paralisação, os bancários afirmam que querem retomar o diálogo. “Mostramos que estamos dispostos a negociar. Acreditamos na via negocial e queremos continuar as tratativas”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. Esse não é o primeiro ato contra reestruturação proposta pelo banco. Nos dias 15 e 21 de janeiro foram realizados atos nacionais contra as mudanças. Em 29 de janeiro foi realizada uma paralisação de 24 horas.

A reestruturação anunciada pelo banco pretende desligar 5 mil bancários por meio do PDV (programa de demissão voluntária), fechar 361 unidades – sendo 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento -, descomissionamento de funções e a extinção do cargo de caixa.

Em um comunicado divulgado em janeiro, o Banco do Brasil afirmou que as medidas “buscam adequar a rede de agências ao aumento do comportamento digital de seus clientes e à necessidade de ampliar o atendimento especializado, especialmente o voltado ao agronegócios, que contará com mais 14 agências exclusivas e novos 276 gerentes de atendimento dedicados. As ações também buscam aumentar a eficiência nas atividades da empresa, garantindo a sustentabilidade dos negócios”.

A reorganização compreende ainda “medidas de otimização de estrutura descritas acima, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais”, fala o comunicado do BB. A economia líquida anual estimada por estes movimentos é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

Dentro do plano, o BB também aprovou um Programa de Adequação de Quadros (PAQ) para otimizar a distribuição da força de trabalho, equacionando as situações de vagas e excessos em suas unidades, e um Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), disponível a todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos. Até o dia 8, finalizadas as etapas de manifestação voluntária, mais de 5.000 desligamentos foram validados, segundo o banco.

Reorganização melhora experiência do cliente, diz BB

Em nota, o Banco do Brasil diz que a reorganização foi informada ao sindicato e que pode trazer melhoria para a experiência do cliente. Confira a nota completa abaixo.

“O Banco do Brasil reafirma seu entendimento de que as medidas de reorganização preparam a empresa para um ambiente de maior competitividade no setor financeiro. Também estão alinhadas com o aprimoramento da experiência do cliente e com o maior investimento em soluções digitais.

Os sindicatos foram prontamente informados sobre as mudanças e o Banco do Brasil colocou-se à disposição das entidades sindicais para prestar os esclarecimentos que forem necessários. O Banco do Brasil anunciou, no último dia 11, conjunto de ações que buscam adequar a rede de agências ao aumento do comportamento digital de seus clientes e à necessidade de ampliar o atendimento especializado, especialmente o voltado ao agronegócios, que contará com mais 14 agências exclusivas e novos 276 gerentes de atendimento dedicados. As ações também buscam aumentar a eficiência nas atividades da empresa, garantindo a sustentabilidade dos negócios.

O BB possui uma das maiores redes de atendimento no País, com 5,4 mil agências e postos de atendimento, e ampliará sua rede de correspondentes bancários, hoje com mais de 11,1 mil pontos, mantendo sua presença nos 4.883 municípios de atuação.

Os 16,5 mil pontos de atendimento físico do BB se somam ao conjunto de soluções de atendimento digital por mobile e internet banking. Desde 2016, o BB observa significativa redução nas transações em guichês de caixa (-42%), enquanto o uso do mobile praticamente dobrou no mesmo período e já responde por 86% das transações, junto com o internet banking.

Conforme Comunicado enviado ao mercado em 08 de fevereiro, finalizadas as etapas de manifestação voluntária de interesse por desligamento incentivado no âmbito do Programa de Adequação de Quadros (MO e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), foram validados os desligamentos de 5.533 funcionários.”

Fonte: Portal UOL

Banco do Brasil deve fechar oito agências no Ceará, diz sindicato

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O Banco do Brasil (BB) deve fechar oito agências no Ceará e transformar outras cinco em postos de atendimento, segundo informações do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB). As medidas fazem parte do plano de reestruturação do banco anunciado em janeiro, mas o BB não confirma quantas e quais agências devem ser afetadas no Estado.

De acordo com o presidente do sindicato, Carlos Eduardo Bezerra, serão fechadas as seguintes agências:
Fortaleza (Aerolândia, Parquelândia e Av. Barão de Studart) e Região Metropolitana de Fortaleza e interior (Juaci Sampaio, Santana do Cariri, Alto Santo, São João do Jaguaribe e Itaiçaba).

As agências do Cambeba (Fortaleza), Orós, Aiuaba, Catarina e Irauçuba devem virar postos de atendimento, conforme o Sindicato. “Está faltando muita transparência do Banco do Brasil. Eles não deram nenhum detalhe. Mas um levantamento feito pelo próprio sindicato está denunciando o fechamento dessas agências. Funcionários já relataram que foram retirados de suas funções originais e constam agora no quadro como excesso”, explica Bezerra.

Ele detalha que as pessoas enquadradas como excesso não têm um destino certo, podendo ser transferidas para qualquer outra cidade e estado.

O projeto de reestruturação prevê fechamento de 112 agências no Brasil. Na segunda-feira (8), o BB comunicou que mais de 5,5 mil funcionários já aderiram aos programas de desligamento voluntário da empresa no País, lançados em janeiro.

De acordo com o Sindicato, ao todo, as medidas devem afetar 150 mil pessoas, entre clientes e população em geral nessas localidades.

Procurado, o Banco do Brasil informou, por meio de nota, que comunicou prontamente os sindicatos da reestruturação e “colocou-se à disposição das entidades sindicais para prestar os esclarecimentos necessários”. No entanto, o banco não se pronunciou sobre quantas e quais agências no Ceará serão afetadas. A instituição também ressalta que os clientes serão comunicados com antecedência sobre qualquer mudança.

O BB justifica as modificações com base no “aumento do comportamento digital de seus clientes”. Segundo o banco, desde 2016, vem havendo “significativa redução nas transações em guichês de caixa (-42%), enquanto o uso do mobile praticamente dobrou no mesmo período e já responde por 86% das transações, junto com o internet banking”.

Fonte: Diário do Nordeste

 

OCESC quer agências do Banco do Brasil especializadas em agro

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O Banco do Brasil anunciou nesta semana a abertura de 14 agências voltadas para o agronegócio em seis Estados brasileiros, mas nenhuma delas está destinada ao território catarinense. A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC) ressalta a importância de contemplar Santa Catarina com uma agência para o setor.

O presidente da OCESC, Luiz Vicente Suzin, realça que o agronegócio catarinense é considerado um dois mais avançados do País e respondeu por 70% das exportações do Estado em 2020.

Lembra que em 2016 o Banco chegou a comunicar que instalaria em Chapecó uma agência especializada em agronegócio, atendendo pedido das entidades do setor. A medida foi confirmada pelo então ministro da Agricultura Blairo Maggi e aprovada pelo então vice-presidente de agronegócio Tarcísio Hubner.

Suzin destaca que na região do grande oeste barriga-verde existem milhares de produtores que operam com o Banco do Brasil. “As agências tornaram-se pequenas para o volume de atendimentos específicos voltado ao setor”, explica.

O atendimento especializado para o agronegócio anunciado agora iniciará em março. As novas agências funcionarão nas cidades de Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP) e Franca (SP). Atualmente, o BB tem quatro agências dessa área localizadas em Goiânia, Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR).

De acordo com comunicado do Banco emitido nesta semana, a instituição financeira intensificará o atendimento por gerentes especializados em agronegócio, com o reforço de 276 profissionais voltados para o setor. O número de clientes com atendimento especializado saltará de 158 mil para 227 mil.

Atualmente, o BB concentra 55,2% do crédito rural no País. Até setembro passado, segundo os dados mais recentes, o total de crédito do banco voltado para o agronegócio somava R$ 190,5 bilhões, o que corresponde a 26% da carteira de crédito total da instituição.

Fonte: Portal do Agronegócio

BB Seguridade tem lucro de R$ 3,9 bilhões em 2020, queda de 10%

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A BB Seguridade (BBSE3) encerrou o ano passado com lucro líquido ajustado de R$ 3,877 bilhões, recuo de 10% na comparação com 2019, quando o braço de seguros do Banco do Brasil (BBAS3) havia somado R$ 4,306 bilhões, conforme documento enviado ao mercado nesta manhã de segunda-feira (08).

Em relação ao quarto trimestre, a companhia teve lucro de R$ 917 milhões, contra o desempenho de R$ 1,133 bilhão um ano antes, período anterior à pandemia de Covid-19.

A cifra obtida no intervalo de outubro a dezembro também foi inferior ao montante reportado durante o terceiro trimestre, quando a seguradora havia totalizado R$ 1,096 bilhão.

Segundo a companhia, o resultado operacional das empresas do grupo cresceu 7,5% no ano, mostrando mais uma vez a resiliência do modelo de negócios, atingindo o intervalo de crescimento projetado divulgado no início de 2020.

Segundo a companhia, o resultado operacional das empresas do grupo cresceu 7,5% no ano, mostrando mais uma vez a resiliência do modelo de negócios, atingindo o intervalo de crescimento projetado divulgado no início de 2020.

“Por outro lado, o resultado financeiro manteve-se ainda muito pressionado pela manutenção da taxa Selic em patamar baixo e pela forte alta do IGP-M, que impactou a dinâmica de atualização de ativos e passivos de planos de previdência de benefício definido”, destaca a BB Seguridade no documento.

Com isso, o resultado financeiro combinado das empresas do grupo atingiu a mínima histórica de representatividade para o lucro líquido, chegando a 4,1%.

Para 2021, a companhia espera a sustentação da tendência de crescimento operacional, conforme refletido nas projeções divulgadas hoje ao mercado, que indicam aumento entre 8% e 13%.

Fonte: Money Times

 

Débora Fonseca é reeleita para o Caref do Banco do Brasil

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Débora Fonseca foi reeleita com 76% dos votos válidos para representar os funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil. Ela agradeceu a confiança dos colegas e reforçou a necessidade de resistir aos avanços sobre o banco público. “Agradeço a todas e todos pelos 25.587 votos que recebi neste segundo turno, e a cada uma das entidades que apoiou minha candidatura. Continuarei contando com esse apoio e o dos funcionários nos próximos dois anos, para que, juntos, possamos defender o BB público e a valorização das funcionárias e funcionários. O pessoal do BB vai demonstrar, mais uma vez, sua capacidade de resistência”, declarou Débora após o resultado da votação.

A bancária, que apresentou uma plataforma de defesa dos direitos dos funcionários e do Banco do Brasil como instituição pública, recebeu o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da grande maioria dos sindicatos de bancários do país.

“Mais uma vez, serei a única representante dos funcionários em meio a um conselho indicado pelo governo e pelos acionistas. Enfrentarei duras batalhas em defesa dos funcionários, contra o enfraquecimento do BB, a privatização e a venda das subsidiárias do banco”, disse a reeleita Conselheira Representante dos Funcionários no CA do BB (Caref). Sobre o plano de reestruturação do banco, anunciado pela direção do BB no início de janeiro, Débora se manifestou contrária à medida, considerada uma forma de desmontar o BB enquanto banco público.

“Nos dois anos de mandato, a Débora fez o contraponto às teses privatistas no Conselho de Administração e, para superar o isolamento no CA e conseguir ampliar seu poder de defesa dos funcionários e do banco, participou de inúmeras atividades em defesa do BB como instituição pública, procurando apoio junto a parlamentares, membros do Poder Executivo, associações e entidades de classe de trabalhadores e empresariais. Tenho certeza de que ela continuará seu imenso esforço de defesa dos funcionários e do banco”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

 

 

BB, por meio da BB Investimentos, quase zera posição na Kepler Weber

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O Banco do Brasil (BBAS3), por meio do BB Investimentos, praticamente zerou sua participação acionária na Kepler Weber (KPLE3). Segundo fato relevante divulgado nesta terça-feira (9), a fatia na empresa de logística e armazenagem de grãos baixou de 17,45% para apenas 0,002%.

Com isso, a gestora de investimentos do BB passou a deter 438 ações ordinárias da companhia.

Fonte: Money Times

Maioria dos brasileiros defende análise prévia antes de vender estatais

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A privatização das empresas estatais deve ser avaliada caso a caso. É o que mostra resultado de pesquisa do Instituto Ideia Big Data encomendada pelo movimento liberal Livres. Para 45% dos entrevistados, a privatização deveria depender do setor e considerar também se a empresa em análise fecha suas contas no azul ou no vermelho. Apenas 19% dos entrevistados são favoráveis à privatização de qualquer empresa, independentemente das suas condições.

Já o total de entrevistados contrários à venda das empresas chegou a 21% – portanto, um porcentual maior do que os que são favoráveis à privatização geral. Um grupo de 15% não soube responder. O Livres é uma associação civil sem fins lucrativos que atua como um movimento político suprapartidário em defesa de bandeiras do liberalismo.

A pesquisa entrevistou 1.688 pessoas por telefone celular entre os dias 6 e 11 de janeiro, com recortes de classe social, faixa etária, gênero, escolaridade e região. O público entrevistado foi 52% de mulheres e 48% de homens. A maior parte dos entrevistados (44%) tem idade acima de 45 anos, e 44% escolaridade do ensino fundamental. A margem de erro é de 2,25 pontos porcentuais para mais ou para menos.

A sondagem também ouviu a opinião sobre a venda de estatais específicas. O maior apoio está na privatização dos Correios, que tem o monopólio postal no País, e está na lista apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para este ano.

Já a privatização dos bancos públicos (Banco do Brasil e Caixa Econômica) e da Petrobras teriam resistência da população. A venda da Eletrobrás, que também está na lista de prioridades do governo Jair Bolsonaro para ser privatizada, divide opiniões com empate técnico.

Para Paulo Gontijo, diretor executivo do movimento Livres, quanto mais as pessoas se deparam com a ineficiência do serviço público, mais são favoráveis à privatização. “Quanto mais as pessoas se deparam com a ineficiência do serviço, mais elas querem privatizar, e quanto mais elas têm a empresa como parte do dia a dia, menos elas querem privatizar. A população não têm noção de quanto custa o grau de eficiência”, disse ele.

O levantamento também questionou os entrevistadores se eles seriam favoráveis à privatização se as agências públicas cuidassem para que os novos donos dessas empresas não cobrassem preços considerados abusivos da população e oferecessem serviços de qualidade. Nesse caso, o porcentual de pessoas a favor da venda das estatais subiu para 39%. Mesmo assim, outros 15% ficaram contrários e 30% responderam que depende de cada empresa.

Quatro entre dez entrevistados defenderam uma oferta de ações para a população em geral das empresas a serem vendidas. O levantamento também mostrou que 38% defenderam o uso do dinheiro da venda das estatais para o pagamento de programas sociais. Dependendo da empresa vendida, o dinheiro arrecadado também poderia ser usado para pagar a dívida pública e gastos do governo, na opinião de 41% dos entrevistados.

Fonte: Correio do Povo

Administração por trabalhadores garante sucesso dos fundos de pensão

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José Ricardo Sasseron e Marcel Barros*

O mercado financeiro não quer nem ouvir falar da participação dos trabalhadores na gestão dos fundos de pensão. Quer ter a liberdade de aplicar os recursos segundo seus próprios interesses e impedir qualquer ingerência por parte de quem investe o dinheiro na elaboração dos planos de previdência e da aposentadoria.

O mercado financeiro fez uma pressão enorme para aprovar a capitalização da previdência pública na reforma da Previdência de Bolsonaro e Guedes. Felizmente, os protestos dos trabalhadores e da sociedade evitaram esta tragédia sem precedentes. A gestão de trilhões de reais de poupança previdenciária daria aos bancos lucros exorbitantes, mas condenaria milhões de brasileiros a morrer sem aposentadoria por não terem, durante a vida laboral, recursos suficientes para fazer sua poupança previdenciária. E mais, isentariam as empresas do compromisso de contribuir para a aposentadoria de seus empregados.

No entanto, a pressão do mercado financeiro sobre o governo e sobre o Congresso Nacional vai produzindo seus resultados, ainda que mais modestos: os bancos conseguiram incluir, na Reforma, a possibilidade de administrar a previdência complementar dos servidores públicos. Os servidores públicos têm média salarial superior à da iniciativa privada e têm estabilidade no emprego, requisitos essenciais para construir os mais portentosos fundos de pensão, assim como acontece nos países mais avançados. Apenas para ilustrar, em apenas sete anos de existência, a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp) atingiu o patrimônio de R$ 3 bilhões e 97 mil associados. Os banqueiros querem engordar seus lucros cobrando taxas de administração elevadas para gerir centenas de bilhões de reais dos servidores.

O próximo passo será desgastar a imagem dos fundos de pensão, com objetivo de demonstrar que a gestão do dinheiro deve ficar com os especialistas do mercado financeiro. Desgaste que se tenta fazer há muito tempo, diga-se de passagem.

O que ganham os trabalhadores ao participar da gestão de seu patrimônio? Podem ter maior retorno sobre seus investimentos, economizar com as taxas de administração e interferir no tipo e qualidade de benefícios de aposentadoria, por exemplo.

Estudos feitos em vários países mostram que o mercado financeiro abocanha quase 40% de toda a poupança que o trabalhador acumula ao longo de sua vida laboral. Os fundos de pensão fechados, como Previ, Petros, Funcef, Valia e outros fazem a gestão com custos muito menores, pois não objetivam lucro, mas o bem estar dos participantes.
Experiências como a da Previ demonstram que a gestão eficiente, cuidadosa e voltada para resultados geraram superávits consecutivos – durante sete anos, a centenária Previ gerou quase R$ 60 bilhões de excedentes, correspondentes a 30% do patrimônio do fundo de pensão. Grande parte foi destinada aos participantes. Assim, sob a gestão do mercado financeiro, muito provavelmente os excedentes se transformariam em lucro para o banco. Na previdência privada os recursos dos poupadores normalmente são aplicados em fundos de investimento geridos pelas próprias subsidiárias dos bancos, em evidente conflito de interesses e partilha de lucros.

Finalmente, aquele que nos parece ser o maior prejuízo. Nos fundos de pensão fechados, os direitos são previstos nos regulamentos dos planos de benefícios, regulamentos aprovados pelo Conselho Deliberativo da entidade, órgão de governança que, por força de lei, deve ter a participação de representantes eleitos pelos próprios donos do dinheiro.

Já na previdência aberta, os participantes não têm qualquer interferência na elaboração dos planos de previdência, que podem ser alterados por decisão do banco. Nos raros casos em que as empresas contribuem para a poupança previdenciária de seus empregados, podem alterar regras e deixar de contribuir a qualquer momento. Ao contrário dos fundos fechados, onde ao criar um plano para seus empregados, a empresa assume obrigações contratuais que são fiscalizadas pelos trabalhadores e pelo Estado.

A previdência complementar é um contrato de direito privado. Nos fundos de pensão fechados, os participantes têm a possibilidade de ser parte ativa neste contrato. Na previdência aberta, ficam à mercê dos bancos.

*É ex-diretor de Seguridade da Previ, presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar) e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo

*É vice-presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar), ex-diretor de Seguridade da Previ e secretário-geral da Contraf, publicado na Rede Brasil Atual

Plano de Demissão Voluntária do BB tem adesão de quase 5 mil funcionários

Publicado em: 05/02/2021

Apesar das ameaças do presidente Jair Bolsonaro de suspender o programa de demissão voluntária (PDV) aberto pelo Banco do Brasil, quase 5 mil funcionários da instituição já aderiram à medida, praticamente atingindo a meta prevista. O prazo de adesão ao PDV acabaria na sexta-feira (05/02).

Diante das vantagens oferecidas pelo banco, muitos funcionários, que estão próximos da aposentadoria, preferiram aderir ao PDV. Eles acreditam que há boas perspectivas no mercado e não veem vantagens de continuarem no BB por falta de perspectivas.

Nem mesmo no período mais tenso vivido pelo Banco do Brasil, quando Bolsonaro ameaçou demitir o presidente da instituição, André Brandão, por causa do plano de enxugamento de despesas, os interessados no PDV se intimidaram. Para o comando do BB, foi a senha de que a medida era acertada.

Com o encerramento do PDV, o Banco do Brasil se dedicará ao processo de fechamento de postos de atendimento. Estão na lista 361 unidades, das quais, 112 são agências. Esse processo, porém, exige mais tempo, pois deve seguir uma série de burocracias, como afixar placas nos locais 30 dias antes do encerramento das operações e realocar a clientela.

Foi nesse ponto, sobretudo, que Bolsonaro se pegou para ameaçar Brandão de demissão. Prefeitos e parlamentares reclamaram com o presidente do fechamento de agências, alegando que a medida prejudicaria as economias locais. O presidente, porém, ficou somente na ameaça.

O fechamento dos postos de atendimento se estenderá de fevereiro a junho. Nada foi mudado, mesmo com os ruídos políticos. A meta do Banco do Brasil, com o PDV e o fechamento de pontos de atendimento, é economizar R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

“A reestruturação do Banco do Brasil é muito importante para manter a sua competitividade no mercado. O banco ficará mais digital para enfrentar a concorrência, que está cada vez mais forte”, diz um funcionário da instituição.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

 

Justiça proíbe BB de fechar agências e demitir funcionários até fim da pandemia

Publicado em: 04/02/2021

A Justiça do Maranhão determinou por meio de liminar a suspensão do fechamento das agências do Banco do Brasil em todo o país. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (3) pela Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís depois de uma ação movida pelo Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA).

A organização trabalhista acionou a justiça depois do anúncio do banco, no último dia 11, sobre a decisão de implementar o PDV (Plano de Demissão Voluntária), que tinha como objetivo promover a demissão de 5 mil funcionários e o fechamento de 361 unidades, entre elas, 112 agências, 7 escritórios e 242 postos de atendimento.

Na ação civil pública que ajuizou, o sindicato maranhense alegou prática abusiva do banco baseado na alteração unilateral do contrato firmado entre a instituição e os consumidores. Segundo a entidade, “o fechamento de agências e a redução de postos de atendimento, na atual circunstância de pandemia da Covid-19, aumentará o fluxo de pessoas nas unidades dos bancos, gerando aglomeração”.

Na decisão, o juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da de São Luís, exigiu que o banco mantenha aberta todas as unidades do país “enquanto perdurarem as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância nacional de que trata a Lei nº 13.979/2020”, que vigorará até que seja decretado o fim do estado de emergência internacional, declarado pela Organização Mundial da Saúde.

O Banco do Brasil tem 15 dias para recorrer da decisão.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil segura dez diretores seniores ante ofensiva de rivais

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O Banco do Brasil conseguiu segurar ao menos dez diretores que estavam com o pé na aposentadoria, apurou a Coluna do Estadão. Trata-se de uma ofensiva da atual gestão para reter profissionais que já atingiram a idade de deixar o banco. A ação ocorre em meio à debandada de funcionários do alto escalão do BB nos últimos anos – com destino à iniciativa privada -, em um ambiente de forte concorrência no setor financeiro e ainda às vésperas da adoção de um programa de demissão voluntária (PDV) no conglomerado.

Batizado de ‘plano de incentivo a diretores’, a iniciativa terá validade somente até 2027, com o objetivo de segurar nomes mais seniores e que estavam prestes a deixar o BB por conta da aposentadoria. Com o plano, esses diretores podem se aposentar, mas seguem trabalhando no banco. Antes, esse era um benefício restrito a vice-presidentes da casa e que foi estendido ao escalão abaixo, em meio ao forte assédio dos concorrentes privados ao quadro do banco público.

O plano tem como meta reter em torno de 15 executivos prestes a se aposentarem. É praticamente metade do total de diretores do banco. Boa parte da ação já foi concluída, com cerca de dez adesões. Dentre elas, estão nomes como o de Edson Rogério da Costa, de meios de pagamentos e que lida com o sócio Bradesco em negócios como Elo e Cielo. Além dele, estão o diretor de empréstimos e financiamentos, Marco Túlio de Oliveira Mendonça, e o diretor de Gestão de Pessoas, José Avelar Matias Lopes, dentre outros. Procurado, o BB não comentou.

Fonte: Estadão

 

Bolsonaro diz que BB precisa ter “lado social”, mas nega interferência no banco

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Mais de 10 dias depois de uma crise que quase levou à demissão do presidente do Banco do Brasil, André Brandão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a instituição precisa ter também “um lado social”, numa crítica indireta ao programa de enxugamento capitaneado pelo executivo. Apesar da fala, Bolsonaro disse que não interfere em decisões do banco.

Em meados de janeiro, o presidente chegou a determinar a demissão de Brandão após a repercussão negativa entre parlamentares do plano de reestruturação do banco, que inclui um programa de demissão voluntária e o fechamento de agências. “No Banco do Brasil eu [governo federal] sou o maior acionista, não sabia que era tão rico assim. Agora, decisão, eu tenho que tomar conhecimento. Tem liberdade para trabalhar, mas tenho que tomar conhecimento. Não posso saber de certas decisões, de qualquer órgão, qualquer ministério, pela mídia. Não posso saber, isso já foi conversado com todos os ministros. Eu não posso ser o último a saber. Negativo”, declarou o presidente neste sábado (30) ao deixar uma concessionária de motos em Brasília.

“A Caixa Econômica tem seu lado social muito forte. O Banco do Brasil também tem o seu lado social. Você pega uma agência no interior do Brasil, [numa cidade que] tem 3.000 habitantes, só tem um Banco do Brasil lá. Então não é lucrativo, muitas vezes não é. Então você tem que ter o lado social no tocante a isso também. Agora o enxugamento que eles querem fazer é no mundo também”, acrescentou o presidente.

À época da crise, interlocutores de Bolsonaro disseram que o ministro Paulo Guedes (Economia) e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, conseguiram convencer Bolsonaro a preservar Brandão à frente da instituição.
Pessoas que acompanham o tema afirmaram ainda que reestruturação do banco será mantida, sem mudanças no plano de demissão voluntária.

Ajustes devem ser feitos apenas na parte do pacote que prevê o fechamento de agências, o que causou maior desagrado entre parlamentares. Segundo relatos, é possível que haja uma revisão de parte das unidades que seriam fechadas, com substituição por outras.

“Olha só, eu não interfiro. Deixar claro, estão loucos para meter um processo em cima de mim por interferência. Eu não interfiro. Agora, qualquer ministro, qualquer presidente de banco, qualquer presidente de estatal, eu que ponho e eu que demito. E não tenho que dar satisfação para ninguém, porque isso recebi do povo para trabalhar dessa maneira”, disse.

Segundo plano apresentado pelo Banco do Brasil, a estatal cortaria 5 mil funcionários em um plano de desligamento voluntário e fecharia 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências. O objetivo é readequar a rede ao perfil mais online dos clientes.

Em 2020, o BB fechou mais de 200 agências em um caminho semelhante ao adotado pelos concorrentes privados. No ano passado, Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) fecharam cerca de mil agências, com demissão de 11 mil funcionários.

Bolsonaro, contudo, reclamou de não ter sido comunicado previamente sobre o plano e diz que ficou sabendo do enxugamento pela imprensa. Para ele, o Banco do Brasil precisa olhar o lado social.

“Você pega uma agência no interior do Brasil que tem 3 mil habitantes e só tem um Banco do Brasil lá. Muitas vezes não é lucrativo, então você tem que ter o lado social”, disse.

Fonte: Diário de Cuiabá com Suno Research

 

Reestruturação: sindicato cobra do Banco do Brasil realocação de bancários em SP

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Dirigentes do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região reuniram-se com representantes do Banco do Brasil para cobrar a relocação sem perda de comissão dos funcionários em excesso das agências e escritórios digitais que estão sendo extintos por conta da nova reestruturação que está sendo promovida pela direção da empresa.

A reunião foi realizada virtualmente na terça-feira 2, com integrantes da Gepes (Gestão de Pessoas), e das Superintendências de São Paulo PJ; PF (Estilo/Exclusivo); e Especializada (Varejo).

Os representantes do banco informaram que os funcionários subordinados às superintendência PJ, PF e Varejo já estão sendo realocados, sem perda de comissão, mas ainda falta equacionar algumas vagas de gerentes de conta dos escritórios digitais.

“É importante frisar que, mesmo em meio às adversidades causadas pela pandemia, estes colegas evidenciaram todo seu esforço e profissionalismo por meio do atingimento dos resultados. Por esta razão o banco tem o dever de os acolher, sem perda de comissão”, afirma a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Adriana Ferreira.
Contra a discriminação de gênero

O Sindicato levantou a preocupação com as bancárias que, devido à especificidade de dupla jornada e de estarem em home office, correm mais risco de serem discriminadas nas escolhas de descomissionamento.

“Bancárias com filhos, chefes de família, ou que detêm a maior responsabilidade com a família e a casa poderiam ser preferidas e afastadas das possibilidades de comissionamento”, sugere Adriana, enfatizando que o banco se comprometeu a fazer tudo o que se está ao alcance pra que todos os trabalhadores mantenham comissão e sejam alocados adequamente.

“Estamos acompanhando a questão e vamos continuar cobrando do banco medidas para solucionar a situação destas trabalhadores”, afirma a dirigente

Os funcionários que estiverem com problemas relacionados à realocação devem entrar em contato com Sindicato, por meio de um dirigente sindical ou pelos canais da entidade, para relatar o problema. O sigilo é absoluto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

BB aposta em especialização no atendimento ao agronegócio com 14 novas agências

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O Banco do Brasil anunciou a abertura de 14 agências Agro em seis estados, totalizando agora 18 unidades de negócios voltadas especificamente ao relacionamento e consultoria aos produtores rurais. O BB também intensifica o atendimento com mais 276 gerentes dedicados ao setor e o número de clientes que contam com o atendimento especializado evolui de 158 mil para 227 mil. Ao todo, são 2 mil profissionais qualificados para prestar assessoria completa aos produtores rurais.

Os novos prefixos funcionarão nas cidades de Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), e Franca (SP), se somando às já em funcionamento em Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR). As aberturas devem ocorrer entre fevereiro e março. Com esse movimento, a atuação comercial do Banco é ampliada em 145 municípios, totalizando em 243, e a quantidade de carteiras específicas para o agro salta de 639 para 915. No Private rural, elas passam de 76 para 82, com ênfase na região Centro-Oeste.

“Reforçamos nosso protagonismo no agronegócio. Queremos prestar o melhor atendimento aos produtores rurais e para o ecossistema agro. Buscamos por meio de consultoria construir de forma conjunta as melhores soluções para seus negócios, seja em questões agronômicas ou questões financeiras”, afirma o vice-presidente de Agronegócios e Governo do Banco do Brasil, João Rabelo Jr.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações lançadas no início do ano para reforçar o apoio e compromisso da instituição com o segmento em que mantém liderança histórica, com 55,2% de todo o crédito rural disponibilizado no sistema financeiro. A carteira de crédito agro representa 26% da carteira de crédito total do Banco e apresentou crescimento de 4,2% nos últimos 12 meses, chegando a R$ 190,5 bilhões (posição setembro/2020).

O Banco preza pela conveniência no atendimento e busca promover maior autonomia ao cliente para que seja atendido onde e quando quiser. Para isso, tem aprimorado o desenvolvimento de soluções modernas que atendam às demandas do setor com maior agilidade.

Desde agosto de 2018, o cliente pode acessar o crédito de maneira rápida, fácil e segura pela ferramenta CPR digital, no APP BB. Também no aplicativo, o Custeio Digital foi lançado em fevereiro de 2017 e permite contratar o custeio de safra (agrícola e pecuário).

Fonte: Banco do Brasil

 

Economus atinge retorno de 19,93% em seu maior plano de benefícios em 2020

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Mesmo em um ano atípico, marcado por uma pandemia global que provocou grande impacto na economia, 2020 finalizou com resultados positivos na gestão de investimentos do Economus. Todos os quatro planos de benefícios administrados pela entidade superaram as metas atuariais. O destaque ficou com o plano denominado Regulamento Geral, que é o maior em termos de patrimônio (R$2,3 bilhões) e que obteve rentabilidade de 19,93% contra 11,25% da meta (INPC + 5,5% a.a.).

O segundo maior plano da entidade, o Prev Mais, que possui patrimônio de R$2 bilhões, registrou retorno de 5,45% ante um índice de referência de 4,74%. O Prev Mais segue a modalidade de contribuição variável. Os outros dois planos do Economus, o Grupo A e o Grupo B, tiveram retorno de 10,39% e 10,37%, respectivamente, também acima de suas metas. Estes dois planos somados têm patrimônio de cerca de R$ 500 milhões.

O Diretor Financeiro do Economus, Júlio Cezar Tozzo, lembra que em 2020, ocorreu uma das maiores crises econômicas da história, reflexo da pandemia da Covid-19, que gerou queda no valor dos ativos de todos os segmentos da economia. Ativos de renda fixa, renda variável, estruturados, imobiliários chegaram a sofrer desvalorização acentuada durante o primeiro semestre de 2020, com o Ibovespa tendo registrado desvalorização de 40%.

Durante esse momento delicado, a gestão de investimentos do Economus manteve sua atuação pautada pelos objetivos de longo prazo declarados na Política de Investimentos, mas sempre atenta a oportunidades atrativas e alinhadas com esses objetivos. Pensando nisso, realizou investimentos de cerca de R$500 milhões, principalmente em títulos públicos federais e renda variável, que contribuiram para garantir desempenho positivo dos planos.

“Nossa política de investimentos procura manter o olhar no longo prazo, com horizonte de 5, 10 ou 15 anos. Esse olhar mais longo nos ajudou a manter a calma nos momentos mais adversos, ao mesmo tempo que procuramos aproveitar as oportunidades”, diz o Júlio Cezar. Ele revela que o ano de 2020 foi um período que a entidade até promoveu maior movimentação nas alocações do que em anos anteriores.

“Aproveitamos oportunidades com os títulos públicos e na renda variável. Fizemos uma gestão mais ativa na carteira de renda variável, com troca mais constante de fundos e gestores”, comenta o Diretor. A abertura das taxas de juros em alguns momentos do ano levaram a entidade a ampliar a alocação em títulos públicos e privados. A presença de títulos do tipo NTN-C no estoque também contribuiu para o bom resultado, pois são papéis que se beneficiaram da alta do IGP-M.

Redução da meta – O resultado da rentabilidade do Regulamento Geral foi o melhor dos últimos oito anos. O resultado expressivo gerou superávit de R$ 350 milhões para o plano no exercício de 2020 e foi destinado para a redução da meta atuarial para INPC + 5% a.a. “Ainda queremos reduzir a meta um pouco mais. Achamos que o ideial é chegar a 4,5% ou 4% ao ano”, conta Júlio Cezar.

Além do retorno satisfatório dos investimentos, o Economus comemora também a superação dos desafios para manter o funcionamento da entidade no ano passado e início de 2021. O processo de migração para a estrutura para a nuvem facilitou a adoção do regime de trabalho em home office a partir de março do ano passado. O maior desafio foi manter a operação de saúde, pois a entidade administra um plano de autogestão. “Conseguimos nos adaptar rapidamente para manter o atendimento normalizado”, diz Júlio Cezar.

Os comitês, conselhos e diretoria se reuniram através da plataforma Teams. Uma inovação que ocorreu no meio da pandemia foi a doção do sistema de assinatura digital. “Foi um ano desafiador, de muito aprendizado. Podemos dizer que a principal lição foi aprender a liderar as equipes com a utilização das ferramentas virtuais”, comenta o Diretor.

Fonte: Editora Roncarati

 

ANABB prorroga prazo para participar da ação coletiva IR Economus

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O prazo para que funcionários do Banco do Brasil da ativa ou aposentados oriundos da Nossa Caixa façam a adesão à ação coletiva IR Economus foi prorrogado até o dia 26 de fevereiro. A ANABB busca na Justiça a inclusão das contribuições extraordinárias ao fundo de pensão Economus (pagas pelos participantes do Plano Regulamento Geral – Grupo C) entre as deduções legais previstas na declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).

Os interessados em fazer a adesão devem preencher a documentação listada abaixo. Quem se enquadra na ação, mas ainda não é associado da ANABB, pode se filiar no momento da adesão para usufruir deste e de todos os demais benefícios oferecidos. Não haverá cobrança de honorários advocatícios sobre o valor que o sócio venha a receber na Justiça, em caso de êxito da ação.

A Nossa Caixa foi incorporada ao Banco do Brasil em novembro de 2009. Os funcionários do BB oriundos do banco paulista integram um dos quatro planos de previdência complementar administrados pelo Economus – Instituto de Seguridade Social, três dos quais apresentam déficit. Para sanar essa situação, além da contribuição normal, os integrantes destes planos pagam também contribuições extraordinárias ao fundo de pensão.

No caso do Plano Regulamento Geral (Grupo C), o mais afetado pela situação de déficit, as contribuições extraordinárias podem comprometer até 24,73% da renda de aposentadoria. Entretanto, a Receita Federal permite a dedução no IRPF apenas das contribuições normais. A ação IR Economus busca corrigir essa distorção, de modo que o participante possa abater o total das contribuições recolhidas (normais e extraordinárias), conforme legislação vigente.

Fonte: Agência ANABB

Parceria entre Prefeitura e BB pretende trazer para Coxim Programa AABB Comunidade

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Na tarde desta segunda-feira (1) o prefeito Edilson Magro foi conhecer as instalações atuais da AABB (Associação Atlética Banco do Brasil) de Coxim a convite do gerente da instituição Breno Reis. Existe uma proposta de parceria para que seja implantado em Coxim o Programa AABB Comunidade.

Estão sendo feitas tratativas e estudos para que seja viabilizado o programa em Coxim, para isso, reuniões entre a gerência do banco, prefeitura e secretarias de assistência social, desenvolvimento sustentável e educação tem acontecido desde o início do mês de janeiro.

Nessa última reunião na sede da AABB, o prefeito Edilson Magro deu o seu aval para que o programa aconteça aqui em Coxim. Segundo Reis, gerente do banco do Brasil, cumprindo todos os quesitos necessários, possivelmente o programa já pode ser iniciado em abril no município. A Secretária de Assistência Social Andréa Weber, acredita no potencial do programa sendo uma grande oportunidade no desenvolvimento das crianças e adolescentes de Coxim.

O AABB Comunidade oferece complementação escolar para crianças e adolescentes da rede pública de ensino, com idades entre 6 e 18 anos incompletos. O Programa, que é fruto de parceria entre a Fundação BB e a FENABB, é realizado nas AABBs de todo o País.

Fonte: Prefeitura de Coxim

 

Previ supera meta atuarial e amplia superávit do Plano 1 em 2020

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Mesmo em um ano marcado pela pandemia e aumento da volatilidade dos mercados globais e domésticos, a Previ conseguiu fechar 2020 com rentabilidade acima da meta atuarial em seu maior plano de benefícios, ampliando o superávit em relação ao ano anterior. Ainda sem os resultados finais de dezembro de 2020, o retorno apurado até novembro do ano passado era de 11,06% no Plano 1 ante uma meta de 8,42%. O superávit havia saltado de R$2,3 bilhões registrados em janeiro para R$7,5 bilhões em novembro. O Plano 1 contava com patrimônio de R$ 199,3 bilhões em novembro.

No auge da crise, em 31 de março do ano passado, o Plano 1 chegou a registrar déficit de R$23,6 bilhões. Já no primeiro semestre a recuperação começou a acontecer de maneira acelerada e continuou até o final do ano, ainda que tenha registrado altos e baixos no período. “Sabíamos que haveria uma recuperação, mas tínhamos a expectativa que fosse mais demorada do que acabou acontecendo. Tivemos uma surpresa muito positiva com a grande velocidade na retomada”, comenta Marcelo Otávio Wagner, Diretor de Investimentos da Previ.

O dirigente explica que os resultados de novembro já apontavam para a superação da meta atuarial do Plano 1 e o movimento continuou em alta até o fechamento do ano. “Já tínhamos batido a meta em novembro, mas em dezembro o resultado positivo foi ampliado, apesar de não contarmos com os números fechados. Alguns dos fatores que contribuíram para a retomada dos mercados foram os pacotes de estímulos fiscais e monetários lá fora e que impactaram positivamente os países emergentes e o ciclo de commodities do mercado asiático que teve forte recuperação”, diz o Diretor da Previ.

Marcelo Wagner destaca a resiliência do portfólio da Previ e a posição de caixa confortável que permitiram a adoção de alocações mais adequadas durante o ano. A carteira de renda variável teve forte valorização desde maio do ano passado, com um rallye de alta nos dois últimos meses do ano. Nem todas as ações tiveram comportamento semelhante, algumas delas ainda devem marcar maior recuperação em 2021, como é o caso de empresas de utilities – energia, bancos e varejo.

A carteira de títulos públicos também registrou resultado positivo no final do ano, com forte fechamento da curva longa dos juros no quatro trimestre. A equipe de investimentos da Previ aproveitou o movimento para capturar os ganhos com os papeis mais longos indexados à inflação. Durante alguns momentos do ano passado, a Previ ampliou a posição com esses ativos. Além da captura dos prêmios, o próprio repique da inflação também colaborou para ampliar os ganhos.

“Diferente das previsões da média do mercado, por volta do mês de agosto, percebemos que poderia ocorrer um repique da inflação até o final do ano, o que foi confirmado realmente”, conta o Diretor da Previ.

Os investimentos no exterior, apesar de representarem menos de 0,5% do patrimônio da Previ, também tiveram desempenho muito positivo, devido ao movimento do câmbio e da própria recuperação dos ativos.

Mais uma vez o controle de riscos e a governança foram fatores que garantiram bons resultados para a entidade. “Os mecanismos de governança e segregação de responsabilidades são fundamentais para manter a calma e o olhar no longo prazo. É na hora da crise e nos momentos de alta volatilidade que esses mecanismos são testados de verdade. E a Previ tem se saído muito bem em períodos difíceis como foi 2020”, diz Marcelo Wagner.

Com desempenho menor que o Plano 1, o plano Previ Futuro conseguiu reverter as perdas durante o ano e registrava retorno positivo de 2,29% em novembro. O resultado de dezembro não foi fechado ainda, mas deve apontar melhora na rentabilidade. O Previ Futuro registrava patrimônio de R$20,6 bilhões em novembro de 2020.
Retomada da diversificação

A partir da análise dos cenários, a política de investimentos da Previ para 2021 prevê a retomada do processo de diversificação das carteiras dos planos. Nesse sentido, a política prevê novos limites de alocação em ativos no exterior, multimercados e fundos imobiliários. A alocação nessas classes de ativos permaneceram suspensas no ano passado e agora, de acordo com o comportamento dos mercados, devem voltar ao radar da entidade.

A política deste ano prevê um limite de até R$7 bilhões para alocações nessas três classes de ativos. O Diretor de Investimentos reforça também que um ponto cada vez mais presente na política são os critérios ASGI – ambiental, social, governança e integridade. Ele lembra que a Previ criou um comitê interno de sustentabilidade para avaliar os investimentos ASG a partir de setembro de 2020. Nessa área, ele também ressalta a adesão da fundação ao Código Stewardship da Amec, que visa fortalecer a governança e o engajamento nas empresas investidas.
Plano Família

Uma novidade importante do ano passado foi o lançamento do novo plano Previ Família, voltado aos parentes dos participantes. O plano foi lançado no mês de março do ano passado, um pouco antes da chegada da pandemia. Mesmo assim, a equipe da entidade decidiu manter o plano de divulgação e abertura para adesões, que resultou na entrada de 1123 novos participantes até o momento. O patrimônio do plano já atinge R$26,1 milhões.

“Enfrentamos e superamos todos os desafios operacionais para lançar o novo plano. Hoje estamos muito felizes de contar com um público cada vez maior”, comenta Marcelo Wagner. Ele ressalta a ideia de fortalecer os conceitos ASGI em 2021 e nos próximos anos e destaca que o plano de previdência é o que existe de mais aderente no mercado financeiro à ideia de sustentabilidade. “É o que existe de mais humanizado no mercado atualmente”, diz. (Abrapp/AssPreviSite)

Fonte: Associados Previ

Proposta prevê agendamento para serviços presenciais em bancos

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O Projeto de Lei 5559/20 exige que os bancos ofereçam agendamento, por meio de contato telefônico ou da internet, para a marcação de atendimento presencial nas agências. O texto está em tramitação na Câmara dos Deputados.

A proposta determina que o tempo de espera entre o pedido de agendamento e a marcação do atendimento presencial não seja superior a três dias úteis. Os bancos poderão ampliar o horário de funcionamento com essa finalidade.

“As instituições financeiras, embora prestem um serviço público, não têm priorizado a melhoria nas condições que oferecem para o atendimento aos seus clientes”, diz o autor do projeto, deputado Nicoletti (PSL-RR), ao justificar o texto.

Fonte: Money Times

Na contramão do BB, Caixa Econômica anuncia abertura de 75 agências

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O presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, anunciou a abertura de 75 novas unidades em todo o Brasil, na contramão do Banco do Brasil que deve fechar 361 agências. Dessas unidades, 20 serão especializadas no agronegócio. A expansão visa aumentar agências nas regiões Norte e Nordeste. Com a ampliação de sua rede de atendimento, o banco pretende beneficiar cerca de 18 milhões de brasileiros.

Na região Nordeste, serão abertas 36 novas unidades: 16 no Maranhão, nove no Ceará, sete no Pernambuco, duas na Bahia, uma na Paraíba e uma no Piauí. Na região Norte, serão 19 novas unidades: 16 no Pará, duas no Amazonas e uma em Rondônia. Para a região Centro-Oeste, a Caixa vai abrir 10 unidades: quatro no Mato Grosso, três em Goiás e três em Mato Grosso do Sul. Sete unidades serão inauguradas na região Sudeste: três em Minas Gerais, duas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro. Na região Sul, duas unidades serão abertas no Paraná e mais uma no Rio Grande do Sul.

Com essa expansão, o banco estará presente em todos os municípios brasileiros com mais de 40 mil habitantes, mantendo a maior capilaridade dentre as instituições financeiras brasileiras, totalizando 4,2 mil agências. Além disso, a Caixa possui 788 postos de atendimento, 8,8 mil correspondentes bancários Caixa Aqui, 13 mil unidades lotéricas, duas agências-barco e 12 agências-caminhão, o que somará 26 mil pontos de atendimento físico direto ao cidadão.

A Caixa assumiu em 2021 a gestão dos recursos e do pagamento das indenizações do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). As solicitações podem ser feitas nas unidades do banco para acidentes com vítimas ocorridos a partir de 1° de janeiro deste ano. Ao todo, o banco já realizou 23,9 mil atendimentos, desde 19 de janeiro.

De responsabilidade da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), vinculada ao Ministério da Economia, o DPVAT é um seguro obrigatório destinado a indenizar vítimas de acidentes de trânsito ocorridos em todo o território nacional. Conforme contrato firmado entre CAIXA e SUSEP, o banco será o responsável pela gestão dos recursos do seguro e pelo pagamento das indenizações, assegurando à população o acesso ao benefício.

Em breve, será lançado o App DPVAT, que irá proporcionar ainda mais facilidade na hora de solicitar o seguro. O aplicativo permitirá o upload dos documentos e o acompanhamento da solicitação de indenização. Mais informações podem ser encontradas no site www.caixa.gov.br/dpvat ou pelo telefone 0800 726 0207.

Fonte: O Dia

Grandes bancos privados fecharam mais de 1,5 mil agências em 2020

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Bradesco, Itaú e Santander, os três maiores bancos privados do país, sinalizam que estão revendo seus processos mais tradicionais de operação e atendimento ao cliente. O movimento ocorre na esteira de uma maior adesão dos brasileiros aos canais digitais, como reação ao isolamento social, mas também como uma alternativa para a redução de custos.

O maior indicador dessa mudança é o fechamento de agências e a redução no quadro de funcionários. Apenas em 2020, as três instituições fecharam, juntas, mais de 1.500 agências e pontos de atendimentos. O número representa uma queda de 12% na estrutura.

O enxugamento de agências não é de agora. Especialistas e analistas do mercado já projetavam a tendência de migração de áreas físicas para canais digitais, com investimentos cada vez maiores em tecnologia.

“A capilaridade, de certa forma, era um grande ativo para o setor. Mas, de um tempo para cá, os bancos se anteciparam à digitalização, e não é de hoje que vêm diminuindo a presença física”, afirmou o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, em um Webinar promovido pela Fitch Ratings em setembro de 2020.

A expectativa, agora, é que o maior uso dos canais digitais durante a pandemia intensifique esse movimento. Pesquisa realizada pela federação e pelo Ipespe (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) com 3.000 entrevistados embasa essa percepção: 60% afirmaram que passaram a usar mais os canais virtuais dos bancos com a pandemia.

Outro levantamento feito pelo Banco Central apontou que o distanciamento social e o pagamento do auxílio emergencial em 2020 aceleraram o processo de bancarização no Brasil, fazendo com que 9,8 milhões de pessoas iniciassem relacionamento com uma instituição financeira entre março e outubro.

Segundo Milton Maluhy Filho, novo presidente do Itaú Unibanco, que assumiu o cargo na terça-feira (2) no lugar de Candido Bracher, o grande banco privado deve focar ainda mais em sua atuação digital e também no ESG (melhores práticas ambientais, sociais e de governança).

A instituição encerrou o quarto trimestre de 2020 com 24,4 milhões de clientes digitais, um aumento de 2,9% em relação aos três meses imediatamente anteriores.

“Investiremos o dobro em tecnologia em 2021 do que investimos em 2018. Aumentamos a quantidade de soluções de tecnologia em 81%, com novos serviços e funcionalidades para as plataformas digitais. Esses canais continuam a crescer mesmo depois do período mais crítico da pandemia”, afirmou o executivo.

O mesmo aconteceu nos outros dois grandes bancos privados.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira (3) o Bradesco apontou que um quarto (25, 3%) dos empréstimos feitos pelo banco em 2020 foi feito em canais digitais.

Em nota, Octavio de Lazari, presidente da instituição, disse que parte da explicação para a rápida reação do banco diante da crise do coronavírus foi poder contar com uma robusta estrutura tecnológica para atendimento digital.

Segundo Sergio Rial, presidente do Santander, o banco trabalhar para colocar 90% de seus produtos em canais digitais em dois anos.

“Até o final de 2022, esperamos que a atividade operacional das nossas lojas [agências] seja próxima de zero. Isso significa eliminar processos que precisem de papeis e trazer produtos e serviços cada vez mais digitais”, afirmou.

Para ele, a mudança para os meios digitais também reflete em agências mais voltadas para o atendimento especializado -que priorizam a consultoria ao invés do atendimento de caixa, pagamento de contas ou assinatura de contratos, por exemplo.

“Não acho que alguém consiga fazer previdência de longo prazo por meio de uma tela digital. A não ser que seja um investidor qualificado, o cliente pode querer uma consultoria. O mesmo acontece para financiamentos de veículos”, disse Rial.

Só o Santander encerrou o ano passado com 3.564 agências e pontos de atendimento, um redução de 7,2% na estrutura em relação a 2019. O banco também demitiu 3.220 funcionários no período. O quadro atual conta com 44.599 colaboradores.

O Bradesco fechou 1.083 agências em 2020 -400 delas apenas no quarto trimestre. Nesta quinta-feira (4) o presidente do banco, Octavio de Lazari, também sinalizou que estima fechar mais 450 agências em 2021, o que totalizaria um corte superior a um terço da estrutura física do Bradesco.

O banco encerrou 2020 com uma redução de 8% do seu quadro de funcionários, de 97.329 para 89.575.

“Esse movimento intensifica a transformação digital, com uma cultura intensiva de dados e o melhor atendimento dos clientes com essas ferramentas. Isso tem se mostrado fundamental”, disse Lazari. Ainda assim, o movimento enfrenta reações de sindicatos dos bancários que têm feito críticas à instituição.

O Itaú, apesar de também ter registrado demissões ao longo da pandemia, encerrou o ano com 96.540 funcionários, 1.659 a mais do que o registrado em 2019. De acordo com o banco, foram contratados 3.764 engenheiros e equipe de tecnologia, já incluindo os profissionais absorvidos com a compra da Zup, companhia mineira de serviços de tecnologia.

Em 2020, o banco também encerrou 167 agências e pontos de atendimento – 117 deles no Brasil. Segundo Maluhy, no entanto, o banco não tem planos de reduzir ainda mais a sua estrutura física.

“Temos um público muito heterogêneo, desde pessoas que vão nas agências todos os dias até aqueles que só conseguem resolver as coisas pelos canais digitais. Mas nós continuamos trabalhando bastante na evolução do sistema legado e o investimento em tecnologia é uma tendência do setor”, disse Maluhy.

Fonte: Folha de Londrina