Banco do Brasil paga dividendos e JCP complementar no próximo dia 28

Publicado em: 14/05/2021

O Banco do Brasil S.A. (BB) aprovou, em 04 de maio, a distribuição de R$ 212.106.576,44 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos, correspondentes a R$ 0,07433470709 e R$ 970.473.460,21 sob a forma de Juros sobre Capital Próprio (JCP) complementar, correspondentes a R$ 0,34011137994. Os valores serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 1ºsemestre de 2021.

Os valores serão pagos em 28 de maio, tendo como base a posição acionária do dia 21, sendo as ações negociadas “ex” a partir de 24.

No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 25 de maio em uma das agências do BB.

Adicionalmente, o BB informou que R$ 415.758.000,00 foram pagos, em 31 de março último, a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP, conforme Fato Relevante, de 26 de fevereiro de 2021.

Fonte: Investimento e Notícias

 

 

Banco do Brasil troca mais dois vice-presidentes e divide uma vice em duas

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O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, anunciou, nesta segunda-feira, mais três novos vice-presidentes. No total, foram substituídos sete executivos. Além disso, a vice-presidência de Agronegócios e Governo foi dividida em duas. Dentro da instituição, acredita-se que a nova configuração das vice-presidentes está concluída.

Em comunicado ao mercado, o Banco do Brasil informa que a divisão da vice-presidência de Agronegócios e de Governo “visa aumentar o foco estratégico para a área de agronegócios”, um dos pilares de sua atuação.

Com isso, Antônio José Barreto de Araújo Júnior, como antecipou o Blog, foi indicado para a vice-presidência de Governo, Renato Luiz Bellinetti Naegele, como vice-presidente de Agronegócios, e Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima, como vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia.

Vejam quem são os novos vice-presidentes do Banco do Brasil:

Antônio José Barreto de Araújo Júnior é graduado em engenharia mecânica pela UNIP, com especialização em Marketing pela PUC-RJ, MBA em Gestão Empresarial pela FGV-SP e curso de liderança executiva pela Dale Carnegie Training. É funcionário de carreira do BB desde 1998, ocupando várias posições gerenciais na rede e em superintendências. Coordenou a equipe de integração do Banco Nossa Caixa após a aquisição pelo BB. Atualmente, é secretário Especial de Desenvolvimento Social no Ministério da Cidadania, onde também atuou como secretário executivo em 2020. Na Casa Civil, foi subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais e Subchefe de Articulação e Monitoramento de 2019 a 2020. Foi do conselhos de administração da BNDES e da Terracap, além dos conselhos fiscais do BASA e da Brasilprev.

Renato Luiz Bellinetti Naegele é engenheiro agrônomo, com especializações em Economia Moderna e Gestão Executiva. Funcionário de carreira do BB de 1982 a 2015, tendo atuado como gerente executivo de Negócios com o setor público, chefe da Consultoria Técnica da presidência e Diretor de Marketing e Comunicação. No exterior, foi vice-presidente do Banco Patagonia e gerente-geral do BB no Chile. Participou dos conselhos de administração no Brasil e no exterior. Foi sócio-diretor da consultoria Macroplan, esteve no governo federal (1987 a 1996) e no Senado Federal (2016 a 2018). Atualmente, é assessor especial do Presidente do Banco do Brasil.

Marcelo Cavalcante de Oliveira Lima é graduado em Engenharia Eletrônica com ênfase em computação. Pós-graduado em Sistemas Orientados a Objetos, em Administração Estratégica de Sistemas de Informação e em Gestão Avançada de Negócios. Funcionário de carreira do Banco do Brasil de 1988 a 2019, tendo atuado como diretor administrativo financeiro da BB Tecnologia e Serviços, como gerente de tecnologia no exterior para a Europa, Oriente Médio e África, sediado em Londres de 2009 a 2015. Foi gerente executivo na Diretoria de Tecnologia no entre 2003 a 2009. Antes, atuou em diversas posições na área de tecnologia da instituição.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Artigo: Previ, sempre vale a luta

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Ernesto Izumi e Marcel Barros*

Os bancários do BB e suas entidades; incluindo a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e os sindicatos; comemoram a luta que garantiu à Previ manter os adiantamentos das aposentadorias do INSS.

Em 2019, o INSS decidiu unilateralmente acabar com o convênio PRISMA, que permite às entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) antecipar os pagamentos dos benefícios de aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social. O corte só não ocorreu em 2020 e 2021 devido às articulações realizadas pelas entidades de representação dos funcionários e dos aposentados do BB.

O convênio é benéfico tanto para o INSS como para os associados da Previ, permitindo aos bancários o recebimento dos valores em um único pagamento. Além disso, o pagamento do Imposto de Renda retido é informado apenas uma vez, o controle do cadastro é feito pela entidade, a prova de vida é feita automaticamente e o valor do INSS ainda é considerado na margem consignável do associado nos empréstimos.

Os bancários fizeram manifestações nas redes sociais pela manutenção das antecipações dos benefícios. Enquanto isso, as representações dos associados na Previ, na Anapar e na Contraf-CUT realizaram articulações junto ao INSS e parlamentares, como os deputados federais Christino Áureo e Orlando Silva, viabilizando a aprovação do artigo 31 da Lei 14020/2020, alterando a Lei 8213/91 em seu artigo 117-A. A lei ainda dependia de normatização do INSS, o que ocorreu em 3/5/2021 com a Instrução Normativa número 115, que permite empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência contratar os serviços de pagamento de benefícios.

A Previ conta com mais de 82 mil aposentados e 21 mil pensionistas que dependem dos pagamentos do INSS e da entidade – as medidas também beneficiarão os futuros aposentados da Previ, do Economus e associados de outras entidades fechadas de previdência complementar.

Os representantes da Previ, eleitos pelos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, parabenizam os bancários e entidades pela luta e conquista. Os bancários da ativa e aposentados devem continuar a acompanhar os desdobramentos e a apoiar seus sindicatos e entidades na luta pelos direitos.

*Ernesto Izumi é Conselheiro Deliberativo da Previ e Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

*Marcel Barros é Vice-Presidente da Anapar; foi Diretor de Seguridade da Previ de 2016 a 2020

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil lança linha de crédito para energia solar

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O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 10, uma nova linha de crédito para financiar a aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências. De quebra, reforçou seu ‘portfólio verde’ com novos grupos de consórcio que valorizem aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês).

As iniciativas, que não tiveram o valor revelado, foram lançadas em maio, mês que o BB elegeu para fomentar a energia renovável no País. “O objetivo é mostrar o quão importante é a energia renovável e o potencial do Brasil”, disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro, em vídeo a funcionários, sobre a ação.

No caso do crédito para impulsionar a energia solar, a linha está disponível para pessoas físicas e com contratação digital por meio do aplicativo do banco. É possível financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação. O parcelamento é de até 60 meses, com juros a partir de 0,75% ao mês, para valores de R$ 5 mil a R$ 100 mil.

Já em relação aos novos grupos de consórcios, a modalidade liberada no chamado ‘grupo Verde’, é de trator e caminhão. Para impulsionar o produto, o banco aposta em uma taxa de administração promocional, que varia conforme o público contratante, iniciando em 0,09% ao mês, e atualização dos bens de referência pelo IPCA, com reajuste anual.

Em contrapartida, o BB fará uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil. O foco é apoiar instituições na recuperação de áreas degradadas. A cada cota de consórcio vendida, serão plantadas dez árvores. O potencial de plantio, conforme o BB, é de até 100 mil árvores em 2021.

De acordo com o novo presidente do BB, o banco também fará o “dever de casa”. Nesse sentido, ele reafirmou o compromisso de aumentar a matriz energética limpa do banco, reduzindo e compensando suas emissões. “Nossa meta é chegar até 2024 com 90% da energia usada no banco tendo origem fontes renováveis”, reforçou o executivo.

Fonte: UOL

 

 

BB investe no primeiro fundo de internet das coisas da América Latina

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O Banco do Brasil anuncia o investimento de R$ 40 milhões no fundo de venture capital Indicator 2 IoT FIP, estruturado pela Indicator Capital, destinado ao desenvolvimento de startups que atuam com internet das coisas e conectividade. Além dos ganhos financeiros, o principal objetivo do BB é absorver tecnologias que venham a ser criadas pelas empresas investidas, beneficiando-se de conhecimentos que potencializem a integração do BB nos novos negócios que se desenvolvem com a revolução digital.

O fundo foi anunciado pela Indicator Capital, BNDES e Qualcomm, com captação de R$ 240 milhões de diversos investidores, inclusive dos seus criadores. Com duração de dez anos, o fundo investirá em até 30 empresas em estágio inicial, por meio de aportes médios de R$ 10 milhões.

As tecnologias de conectividade e loT (internet das coisas) tem potencial para acelerar setores estratégicos, como agricultura, saúde, indústria 4.0, cidades inteligentes e mobilidade.

Plano Nacional de IoT

O Plano Nacional de IoT foi elaborado a partir do estudo “Internet das Coisas: Um plano de ação para o Brasil”, em uma iniciativa do BNDES e do ministério da ciência, tecnologia e inovações (MCTI). Seu objetivo é acelerar a implementação da internet das coisas como ferramenta essencial para o desenvolvimento sustentável da sociedade brasileira, transformando a vida das pessoas. De acordo com o estudo, seu impacto positivo na economia brasileira deve ser de US$ 200 bilhões até 2025.

Mais informações sobre o Programa de Investimentos em Startups do BB, bem como a tese de investimentos, estão disponíveis em bb.com.br/startups.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil anuncia vice-presidência exclusiva para o agronegócio

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O Banco do Brasil anunciou a criação de uma vice-presidência exclusiva para o agronegócio em sua estrutura. Com isso, o BB pretende ampliar ainda mais o foco no setor agrícola. O indicado para o cargo é Renato Luiz Bellinetti Naegele, engenheiro agrônomo, com especializações em Economia Moderna e Gestão Executiva, e funcionário de carreira do BB. Atualmente, ele é assessor especial da presidência do BB. A informação foi divulgada em comunicado ao mercado na segunda-feira (10).

“O Banco do Brasil comunica que sua administração está propondo ao Conselho de Administração alterações em sua estrutura organizacional, cindindo a atual Vice-Presidência de Agronegócios e Governo em duas vice-presidências, sendo a Vice-Presidência de Governo e a Vice-Presidência de Agronegócios. Esta movimentação visa aumentar o foco estratégico para a área de Agronegócios, um dos pilares de nossa atuação, passando a ter, com a aprovação desta proposta, um vice-presidente dedicado exclusivamente ao assunto”.

No comunicado, o BB informa ainda que Antônio José Barreto de Araújo Júnior foi indicado para o cargo de vice-presidente de Governo e o Marcelo Cavalcante de Oliveira, para a vice-presidência de Desenvolvimento de Negócios e Tecnologia.

“As indicações iniciam o processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do BB com vistas à eleição pelo Conselho de Administração, quando todo o processo previsto na governança do banco for concluído”, sublinha o comunicado, acrescentando que o atual vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Pinto Rabelo Junior, permanecerá em suas funções até 21 deste mês.

Fonte: Agro em Dia

Banco do Brasil informa membros do conselho eleitos até 2023

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O Banco do Brasil aprovou a eleição do seu conselho de administração, em assembleia geral extraordinária realizada em 28 de abril, para cumprirem o mandato 2021/2023, com base em avaliação do Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade, considerando que todos atendem aos critérios estabelecidos no Estatuto Social do BB e na legislação em vigor.

Os eleitos indicados pelo acionista controlador foram Débora Cristina Fonseca, Fausto Andrade Ribeiro, Iêda Aparecida Cagni e Waldey Rodrigues Junior (neste caso, a ata diz que deve-se observar orientação emitida pelo Corem, de que o candidato, integrando o órgão e vislumbrando que determinada discussão pautada naquele colegiado envolva operação com o BNDES, avalie adotar voluntariamente a providência de que trata o artigo do Estatuto Social do BB, bem como se abstenha de fazer uso das informações obtidas na condição de integrante do colegiado nas atividades profissionais que continuar a desempenhar).

Foram eleitos como membros independentes Aramis Sá de Andrade e Walter Eustáquio Ribeiro, também indicados pelo acionista controlador, e Paulo Roberto Evangelista de Lima e Rachel de Oliveira Maia, indicados pelos acionistas minoritários.

Fonte: Monitor Mercado

 

 

Banco do Brasil coloca mais de 1,3 mil imóveis em leilão e venda direta

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Neste mês de maio o Banco do Brasil está oferecendo mais de 1,3 mil imóveis em leilão ou venda direta. São propriedades com até 68% de desconto e valores que vão de R$ 20 mil a R$ 7 milhões.

Por se tratar de uma oportunidade oferecida por um banco, a compra dos imóveis conta com algumas vantagens, como o pagamento à vista com 3% de desconto, ou parcelamento do valor em até 12 vezes sem juros. Além disso, os imóveis chegam sem dívidas abertas e quitados.

No site é possível filtrar os imóveis por localidade, finalidade do imóvel (residencial, comercial, rural), tipo (casa, apartamento, flat), valor de compra, entre outros itens.

Clicando aqui, você consegue saber se a propriedade está em leilão ou venda direta, além de conferir informações sobre como se cadastrar na plataforma do Banco do Brasil com a Resale.

 

Projeto de aluna de Fatec recebe R$ 300 mil da Fundação Banco do Brasil

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A iniciativa solidária de uma estudante do curso superior de tecnologia de Agronegócio da Faculdade de Tecnologia do Estado (Fatec) Mogi das Cruzes, que já venceu uma premiação do jornal Folha de S. Paulo, agora vai receber R$ 300 mil da Fundação Banco do Brasil. Com esse recurso, o #FaçaumBemINCRÍVEL, coordenado por Simone Silotti, vai doar 2,5 mil cestas básicas à população carente dos municípios de Mogi, Suzano e Biritiba Mirim, todos na Região Metropolitana de São Paulo.

Como Simone se associou à Cooperativa dos Produtores Rurais de Jundiapeba e Região (Cooprojur) para que seu trabalho ganhasse escala, o valor será entregue a essa entidade. Segundo ela, serão distribuídos nove quilos de frutas, verduras e legumes e outros nove de arroz, feijão, açúcar e farinha para cada família, além de alguns itens de higiene.

A Fundação Banco do Brasil, que tradicionalmente apoia projetos de agricultura familiar, buscava organizações em todo o Brasil para dar continuidade à campanha Proteja e Salve Vidas, que em 2020 distribuiu R$ 14,2 milhões, beneficiou 5,5 mil agricultores familiares e atendeu 255 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Nós buscávamos alguém que tivesse coragem, mobilização, logística, capacidade de articulação, rede de produção”, enumera a assessora da Fundação, Rosângela D’Angelis Brandão, ao explicar a escolha do projeto liderado pela aluna da Fatec.

Combate à fome

A iniciativa de Simone consiste em comprar os alimentos que os agricultores de Mogi das Cruzes não conseguiram vender e entregá-los para Organizações Não-Governamentais (ONGs) e comunidades carentes. Doações feitas por empresas e por pessoas físicas custeiam a operação. Assim, o projeto ajuda os produtores rurais e combate à fome.

Até hoje já foram distribuídas cerca de 200 toneladas de produtos agrícolas, principalmente hortaliças, em 13 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, Cubatão, Praia Grande, Taubaté e Campinas.

Além de evitar o desperdício de alimentos levando comida à mesa de quem mais precisava, a iniciativa também ajudou a evitar demissões no campo. “Na horticultura, 40% dos trabalhadores são mulheres, muitas delas negras, de baixa escolaridade e chefes de família”, explica Simone.

Apenas para citar um exemplo, em março, o #FaçaumBemINCRÍVEL doou meia tonelada de cogumelos à Gastromotiva, uma organização que oferece formações profissionais para que seus alunos se tornem empreendedores, auxiliares e chefs de cozinha, replicadores da sua metodologia. Durante a pandemia, essa entidade montou seis cozinhas solidárias, que atendem a população de rua e comunidades carentes. Os cogumelos foram usados em 14 mil refeições, ao longo de duas semanas. Além disso, foi preciso compartilhar a doação com quatro parceiros para que nada fosse desperdiçado.

Simone quer ampliar as doações para cozinhas solidárias e diz que é preciso atrair empresas para patrocinar essas ações. “Isso evita demissões e prejuízo no campo e combate a fome”, afirma. Rosângela alerta para um outro aspecto: “Sem capital, os produtores rurais podem não conseguir plantar futuramente e isso pode desabastecer o mercado interno”. Ela explica que é a agricultura familiar que produz o que o brasileiro consome. Os grandes produtores destinam a maior parte da produção para exportação.

Além de se associar à Cooprojur, Simone também decidiu iniciar um MBA (sigla de Master of Business Administration) sobre Gestão de Projetos na Universidade de São Paulo (SP) para ganhar mais conhecimentos e dar continuidade à iniciativa que já ajudou tanta gente. O #FaçaumBemINCRÍVEL está concorrendo ao prêmio Empreendedor Social do Ano-Legado Pós-Pandemia, da Folha de S. Paulo, que conta com votação popular, e a um prêmio da Bloomberg Philanthropies.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo

 

Previ vende R$ 36 bilhões em renda variável desde o ano de 2018

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vendeu R$ 36 bilhões em participações em renda variável desde 2018 até o momento. Os desinvestimentos, realizados no Plano 1, o maior e mais maduro da entidade, incluíram fatias dos dez maiores ativos em bolsa. Os nomes incluem papéis como Vale, Ambev, Petrobras e Banco do Brasil, disse ao Valor o presidente da entidade, José Maurício Coelho.

Com o movimento, o percentual de renda variável passou de 50,3% para 44,9% da carteira do plano. O objetivo é aumentar a segurança sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Segundo Coelho, a prioridade do reinvestimento são os títulos públicos de longo prazo. O Plano 1 fechou o primeiro trimestre de 2021 com superávit de quase R$ 16 bilhões, acima dos R$ 13,92 bilhões registrados ao fim do ano passado, uma rentabilidade de quase 4%.

“Trabalhamos com as maiores participações, com um trabalho de vendas aos poucos, fazendo a migração para a renda fixa e tornando o plano mais seguro. E o superávit dá proteção para as oscilações do mercado. Este ano, ainda devemos observar alguma volatilidade, é sempre bom ter um superávit que ajude a suportar (potenciais solavancos)”, disse Coelho. Além das vendas em bolsa, o desinvestimento dos últimos dois anos incluiu a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) da Neoenergia, em 2019, quando a Previ levantou R$ 1,5 bilhão.

No ano passado, no auge da crise do coronavírus, o fundo de pensão chegou a ter um déficit de quase R$ 24 bilhões, mas com a reversão do cenário, encerrou 2020 com o resultado positivo. Segundo o executivo, o desempenho de abril e maio de 2021, até o momento, estão inclinados a aumentar o atual superávit.

A redução do percentual de renda variável não quer dizer que a Previ não vai mais investir no segmento. A busca é por participações mais líquidas e uma carteira menos concentrada, tendo os IPOs como um dos caminhos. “Uma grande quantidade de IPOs é favorável para a Previ porque podemos escolher melhor. Quando temos poucas opções, ficamos com pouca margem para avaliações e escolhas”, disse o executivo. A estratégia também vale para o Previ Futuro, plano de contribuição variável.

Com a queda da participação da renda variável, por outro lado, o percentual da carteira de renda fixa da Previ passou de 40,8% passou para 46,6% do portfólio total do Plano 1. O foco são as NTN-Bs de longo prazo. Assim como estes títulos públicos, os benefícios da Previ, que somam R$ 13 bilhões ao ano, são corrigidos pela inflação. Entre 2020 e 2021, a entidade já comprou mais de R$ 25 bilhões em NTN-Bs. A Previ fica comprada até o vencimento e, apesar de haver oscilação em momentos mais complexos, as NTN-Bs deixam o plano mais seguro ao longo do tempo, diminuindo, por exemplo, a influência negativa da inflação.

Hoje, a meta atuarial do Plano 1 é de INPC mais 4,75%. Na última sexta-feira, era possível comprar uma NTN-B de longo prazo a 4,6%, disse Coelho. “O pedaço que falta para atingir a meta atuarial é muito pouco. A NTN-B cumpre a função de ‘hedgear’ o passivo e contribuir de forma interessante para a rentabilidade”, afirmou o executivo.

O Previ Futuro, plano em fase de acumulação, foi mais afetado pela volatilidade e teve resultado negativo nos dois primeiros meses do ano. Mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre ficou negativo em 0,19%, impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Segundo a Previ, números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado de 2021 até abril.

Fonte: Valor/Globo

Confira os desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro no primeiro trimestre

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A volatilidade que impactou o mercado financeiro em 2020 continua trazendo consequências para 2021, mas os planos da Previ seguem provando a resiliência dos investimentos da Entidade. O Plano 1 teve uma rentabilidade de 3,87% no primeiro trimestre e fecha o mês de março com um superávit acumulado de R$ 15,9 bilhões – um aumento de quase R$ 2 bilhões em relação ao resultado final de 2020.

O Previ Futuro foi mais afetado pela volatilidade e teve rentabilidade negativa nos dois primeiros meses do ano, mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre, que ficou negativo em 0,19%, foi impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Os números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, já apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado dos primeiros quatro meses do ano.

Na apresentação de resultados realizada em 28/4, José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ, explicou um pouco do movimento para blindar a Entidade dos efeitos da crise. “Apesar da pandemia continuar a afetar a dinâmica de funcionamento do mercado, a Previ segue firme na estratégia de tentar diminuir os efeitos desses impactos nos nossos resultados”, disse.

José Maurício também explicou como essa estratégia está sendo traçada em cada plano. “No Plano 1, estamos diminuindo a proporção de Renda Variável na carteira e adquirindo títulos públicos atrelados à inflação. Em dezembro de 2018, a carteira de Renda Fixa representava 40,8% dos investimentos. Em março de 2021, esse percentual aumentou para 46,6%”.

O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Os números comprovam o sucesso dessa empreitada: o superávit acumulado até dezembro de 2020 aumentou nesse primeiro trimestre de 2021. Esse resultado superavitário em um plano maduro como o Plano 1, que já tem a maior parte dos seus associados recebendo benefícios, cria um colchão que garante a segurança para momentos de incerteza. Prepara a Previ para cenários de volatilidade, proporcionando a absorção de possíveis impactos negativos que podem existir no futuro.

Estratégias diferentes

A estratégia traçada para o Previ Futuro é um pouco diferente, como explica José Maurício. “Como esse é um plano mais jovem, em fase de acumulação, o foco é melhorar a rentabilidade. Temos dedicado especial atenção procurando por novas oportunidades de investimentos, buscando participações ativas em IPOs que consideramos atraentes e aderentes às necessidades do Previ Futuro. Entendemos que no médio e no longo prazo ter uma posição em renda variável bastante diversificada pode proporcionar resultados interessantes, com maior rentabilidade”.

O presidente da Previ também ressaltou a importância da participação ativa dos associados na gestão do plano. “No Previ Futuro a escolha do perfil do investimento é do próprio participante. Por isso, disponibilizamos ferramentas como o Meu Benefício, em que ele pode fazer simulações utilizando como parâmetros a expectativa de rentabilidade, o valor e o tempo de contribuição. Os associados têm à disposição um leque de alternativas de alocação de recursos. Queremos fornecer todas as informações para que cada participante possa tomar a melhor decisão, de acordo com as preferências e necessidades de cada um”.

Painel Previ

A transparência é um compromisso da Previ com os seus participantes, por isso os resultados dos planos de benefícios são divulgados mensalmente aqui, no site da Previ. A partir deste mês, o Painel traz algumas novidades: um novo conteúdo estará disponível na aba Investimentos, com a relação de todos os investimentos por segmentos. É só clicar em “Todos os ativos por carteira”. Lá também é possível fazer a busca por um ativo específico ou por carteira.

Outra mudança é na aba Desempenho. A partir de agora é possível ver o desempenho das carteiras no quadro “Desempenho por ano”. Basta clicar no (+) ao lado de cada segmento.

Para conhecer o desempenho do Plano 1 e do Previ Futuro em detalhes, é só acessar no menu principal a opção Prestação de Contas >> Painel Previ. Estão disponíveis a rentabilidade por segmento de investimento, o desempenho dos últimos anos, a distribuição das carteiras e até mesmo os perfis dos planos, com a quantidade de participantes, tipo de beneficiários e faixas etárias.

Solidez

A conjuntura em 2021 pode continuar a ser de instabilidade, mas os resultados continuam a mostrar a resiliência da Previ. Em 2020, os planos da Previ mantiveram desempenhos positivos e os participantes puderam passar pelos momentos desafiadores com a tranquilidade de que o pagamento de benefícios seria mantido, além de vantagens como a suspensão de parcelas de Empréstimo Simples, que foi oferecida novamente no último mês. A visão de longo prazo e a gestão ativa dos investimentos fazem diferença nos períodos de crise. Mesmo nos momentos difíceis, o propósito da Previ permanece: cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

 

Dirigentes cobram inclusão de bancos na categoria de prioridade da vacina

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O sistema financeiro mantém relação próxima ao presidente Bolsonaro, mas se esquece de defender que a categoria bancária seja incluída na lista de prioridades para a vacinação contra a Covid-19. A crítica é feita pela presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

“Os representantes dos bancos vão jantar, fazem lives com o Bolsonaro, na quais discutem a venda de empresas públicas, inclusive dos bancos públicos, tratam de assuntos do interesse deles como essa reforma tributária e a administrativa, para acabar com a estabilidade dos servidores e funcionários das empresas públicas, mas não tratam de priorizar a categoria bancária para tomar a vacina”, criticou a presidenta da Contraf-CUT, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.

Atividade essencial

A atividade bancária é considerada essencial nos termos do Decreto n° 10.282 de 20 de março de 2020, alterado pelo Decreto n° 10.329 de 28 de abril de 2020, que regulamenta a Lei n° 13.979 de 6 de fevereiro de 2020 e tem por finalidade atender às demandas de todos os clientes, usuários dos serviços e de toda a sociedade, inclusive dos beneficiários das políticas públicas vigentes, como o auxílio emergencial.

“Bancárias e bancários estão na linha de frente no atendimento à população. Prestamos um serviço essencial que não é reconhecido nem pelos bancos e nem pelo governo. Temos várias categorias na lista de prioridade e a nossa categoria ainda não está incluída. A gente vê bancárias e bancários morrendo. É muito triste”, lamentou Juvandia Moreira.

Ofício

A Contraf-CUT enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando a inclusão da categoria no Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus. No ofício enviado ao Ministério, a Contraf-CUT destaca que a atividade bancária “se mantém ativa e em funcionamento em todo o território brasileiro e a categoria bancária vem prestando o serviço com a máxima eficiência”, inclusive na “execução de políticas públicas de caráter social”. Vários sindicatos e federações já disponibilizaram para suas bases um abaixo-assinado virtual que cobra a inclusão da categoria bancária no grupo prioritário para a imunização.

Vacina para todos já

A defesa da inclusão da categoria não exclui a defesa de vacina para todos já, reivindicação atual, diante do atraso na aplicação da vacina. “Defendemos vacina para todos e que os serviços essenciais, como o dos bancários, que tem possibilidade de transmissão do vírus pela característica da atividade econômica, sejam incluídos como prioridade no Plano Nacional de Imunização”, explicou o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles.

A Contraf-CUT também tem cobrado dos bancos dados sobre número de infectados, óbitos na categoria e sobre sequelas decorrentes da doença. A entidade também tem reivindicado informações sobre programas de testagens nas instituições bancárias, bem como o cumprimento dos protocolos de proteção à doença. “Vamos cobrar os dados para exigirmos do governo justiça no plano de vacinação, com a inclusão das categorias essenciais na lista,” completou Juvandia.

Fonte: Contraf-CUT

Telemedicina da Cassi agora atende todas as necessidades de saúde

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A Cassi agora oferece telemedicina para todos os problemas de saúde dos associados. O serviço, que antes era voltado para atendimento aos casos suspeitos de Covid-19, foi ampliado para atender desde um simples desconforto até outras necessidades.

Com essa novidade, os associados podem resolver questões de saúde de forma prática e segura, por meio de uma simples ligação de videochamada, sem a necessidade de ir até uma clínica médica ou pronto-socorro. O serviço funciona 24 horas por dia e não gera cobrança de coparticipação.

CONFIRA COMO FUNCIONA

Os participantes têm acesso à chamada de vídeo pelo app ou no site da Cassi, mediante login (CPF e senha que podem ser solicitados na hora), permitindo a sua identificação imediata pelos profissionais de saúde. Após o atendimento por um médico especialista em clínica médica ou pediatria, se houver necessidade de exames ou de direcionamento para especialista, o próprio serviço fará o encaminhamento, enviando pedidos médicos por e-mail.

Para os participantes de Curitiba e Região Metropolitana, que já contam com telemedicina por meio do Bem Cassi, o procedimento é um pouco diferente.

No site da Cassi, faça o login a partir do seu perfil (Associados ou CASSI Família) e localize o link “Saúde na Linha Telemedicina” no menu lateral à esquerda. Para iniciar a chamada pelo site agora, clique aqui.

No app, basta clicar no botão “Saúde na Linha Telemedicina”. Se você estiver com login ativo, já será direcionado para atendimento. E se não estiver, aparecerá caixa de login e assim que fizer, estará no ambiente usado para a chamada.

Vale destacar que para o uso do serviço de forma positiva é importante garantir uma boa conexão de internet, evitando, se possível, deslocamentos durante a chamada para não perder o sinal. Além disso, autorize nas configurações do seu dispositivo o acesso à câmera quando solicitado.

Fonte: Agência ANABB

 

STF julga no dia 13 de maio revisão da correção do FGTS; AGEBB pede cautela

Publicado em: 07/05/2021

O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá julgar no dia 13 de maio uma ação que pode atingir todos os trabalhadores que têm ou já tiveram algum saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) desde janeiro de 1999. Na oportunidade, será julgada Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pelo Partido Solidariedade, que pede a mudança do índice de correção das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O anúncio do julgamento gerou uma grande expectativa na categoria bancária que aguarda ansiosa uma decisão favorável aos trabalhadores. Muitos bancários querem saber se estão representados em ações coletivas que já correm na justiça. Outros questionam ainda se quem não ingressou à época com a ação ainda pode fazê-lo. “Acho que o momento é de cautela. Tenho acompanhado esse assunto muito de perto. O que temos de concreto até o momento? Nada, infelizmente”, diz Levi Gomes de Oliveira, vice-presidente e diretor Jurídico da AGEBB.

Levi diz que se a ação sair em prol da federação ou dos sindicatos bancários, todos da classe vão ser beneficiados, independentemente de serem ou não filiados às instituições. “Mas enquanto o Supremo ficar em cima do muro, nada vai acontecer. São bilhões de reais em jogo e não adianta ficarmos com muitas expectativas”, destaca o executivo da AGEBB.

Nos cálculos do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT), uma das entidades que possuem uma ação coletiva para a restituição dessas diferenças, a dívida do governo com todos os cotistas do FGTS por essas duas décadas de rendimentos subestimados seria de R$ 538 bilhões. É cerca de cinco vezes tudo o que a União gasta com Saúde por ano. “Quebraria o país”, disse o presidente do IFGT, Mario Avelino, em entrevista à imprensa. “O STF deve levar isso em consideração e, por conta do alto volume, modular a decisão”, completou ele, na ocasião.

Cálculos de correção do FGTS

Atualmente, os saldos do FGTS são corrigidos pela Taxa Referencial (TR). Segundo a assessoria jurídica da Fenae, somente nos anos de 1992, 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998, a TR ficou acima dos índices de inflação. Nos demais anos, entre 1991 e 2012, tudo que foi corrigido pela TR ficou abaixo do índice de inflação. Já faz algum tempo que a TR tem sido zero. As contas do FGTS são corrigidas pela TR + juros de 3% ao ano.

Conforme a assessoria jurídica da Fenae não se trata de uma questão isolada do FGTS. A decisão sobre o caso pode repercutir também em outras situações, como programas de financiamento subsidiados pelo FGTS e financiamentos pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que são corrigidos pela TR.

De acordo com projeções realizadas, um trabalhador que tenha dez anos de carteira assinada e uma remuneração mensal de R$ 2 mil pode ter saldo superior a R$ 5 mil para receber com a revisão da correção monetária e a substituição da TR e pelo índice de Preços ao Consumido Ampliado (IPCA). Ainda conforme estimativas, um trabalhador que tenha ao menos dez anos de carteira assinada e uma remuneração média de R$ 8 mil mensais, pode ter direito a mais de R$ 20 mil para receber.

Em matéria veiculada no portal G1, o especialista em previdência Hilário Bocchi Junior disse que o rumor de que o STF beneficiará somente quem já tiver um processo criou um movimento anormal nos escritórios de advocacia. Ele explicou, na ocasião, que o trabalhador pode iniciar uma causa sem a intervenção de advogado diretamente no Juizado Especial Federal.

Fonte: AGEBB com jornais

Bancos extinguem mais de 13 mil empregos durante a pandemia

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Os bancos extinguiram mais de 13 mil empregos entre março de 2020 e fevereiro de 2021, portanto, durante a pandemia do novo coronavírus. Os dados, do Novo Caged – o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, que mudou sua metodologia a partir de janeiro de 2020 – mostram ainda que de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021, o saldo de empregos nos bancos foi de menos 12.662 postos de trabalho. O saldo foi positivo apenas nos meses de janeiro, fevereiro, março e maio de 2020; nos demais meses, manteve-se negativo.

Assim, o setor bancário foi na contramão do setor financeiro de modo geral. O setor financeiro, excetuando-se os bancos, gerou 14.431 empregos nos últimos 12 meses (entre março de 2020 e fevereiro de 2021), com destaque para o crédito cooperativo (gerou 3.749 postos), administração de cartão de crédito (3.112 postos), Holdings de Instituições não Financeiras (2.490 vagas) e Planos de Saúde (2.198). Os bancos foram também na contramão dos demais setores da economia: o saldo de empregos no Brasil foi positivo com a geração de 411.956 vagas nos últimos 12 meses.

“Isso mostra que os bancos, apesar de terem se comprometido com o movimento sindical logo no início da pandemia, em 2020, a não demitir, descumpriram o acordo e desligaram milhares de trabalhadores e trabalhadores, em plena crise sanitária e econômica. O Sindicato vem cobrando, nas mesas de negociação com a Fenaban (federação dos bancos), que o setor bancário pare de demitir nesse momento tão grave pelo qual estamos passando, mas ainda não tivemos uma resposta positiva. Vamos continuar cobrando e nos mobilizando contra as demissões, até porque, apesar da crise financeira pela qual passa o país, os bancos continuam lucrando”, destaca a secretária de Comunicação do Sindicato, Marta Soares.

O saldo dos últimos 12 meses no setor bancário é resultado de 17.952 admissões contra 31.023 desligamentos. Dentre as admissões, 85,9% trata-se de reemprego, ou seja, um novo emprego para um trabalhador já integrante do mercado de trabalho formal. No que tange às demissões, 53,3% foram desligamentos sem justa causa.

Os “bancos múltiplos com carteira comercial”, categoria que engloba bancos como Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram responsáveis pelo fechamento de 11.400 postos de trabalho nos últimos 12 meses. A Caixa Econômica registrou fechamento de 1.819 postos no mesmo período.

O saldo para o início do ano de 2021, segue negativo em 738 empregos, e no mês de fevereiro, última informação disponível, negativo em 544 vagas.

Saldo de empregos bancários por estados

Os piores saldos do setor bancário, entre janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, foram registrados nos estados de São Paulo (-3.285), no Rio Grande do Sul (-1.807) e no Rio de Janeiro (-1.594). Apenas os estados do Acre e Pará apresentaram resultados positivos.

Desligamentos por morte

Os desligamentos por morte aumentaram durante a pandemia. Para a categoria bancária, em janeiro e fevereiro de 2020, antes portanto da pandemia, o número de desligamentos por morte foi de 28 trabalhadores, Já nos dois primeiros meses deste ano, os desligamentos por morte chegaram a 70, ou seja, 42 vidas a mais perdidas.

Para o conjunto do mercado de trabalho brasileiro, os desligamentos por morte também aumentaram quando comparados com período anterior ao da pandemia. Comparando primeiro bimestre de 2021 com o de 2020, cresceu 33%. Embora não exista o registro da causa da morte, pondera-se o considerável aumento em relação à média de janeiro a março de 2020, que era de 17 desligamentos por morte/mês.

Faixa Etária e Sexo

O saldo negativo de empregos no setor bancário foi maior entre as mulheres. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo negativo entre os homens foi de 5.464 postos, enquanto que entre as mulheres foi de 7.607 postos de emprego.

A abertura dos postos bancários concentrou-se nas faixas entre 17 e 24 anos, com criação de 2.765 vagas. Acima de 25 anos, todas as faixas apresentaram saldo negativo, com destaque para a faixa de 50 a 64 anos, com fechamento de 6.234 postos.

Salário médio

Em fevereiro de 2021, o salário mensal médio de um bancário admitido foi de R$ 4.880,38, enquanto que o do desligado foi de R$ 5.617,97, ou seja, o correspondente a 86,9% do salário médio do desligado.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Economus publica o Relatório Anual de Informações 2020

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O Relatório Anual de Informações 2020 do Economus está no ar! Acesse o hotsite para ter acesso às Demonstrações Contábeis e pareceres atuariais, de auditorias e dos Órgãos de Governança do Instituto.

O relatório completo também está disponível para download.

Clique aqui para acessar o hotsite e confira o relatório na íntegra!

Fonte: Economus

BB e Sebrae assinam primeiro acordo de parceria privada para utilizar Gesac

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Ministério das Comunicações (MCom), o Banco do Brasil e o Sebrae assinaram nesta quarta-feira, 5, um “protocolo de intenções” para levar Internet a mil municípios por meio do programa Wi-Fi Brasil. A assinatura do acordo, o primeiro com a iniciativa privada a utilizar o Gesac, aconteceu na cerimônia de abertura da Semana Nacional das Comunicações, no Palácio do Planalto. O protocolo foi assinado pelo ministro Fábio Faria, pelo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, e pelo presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Os novos pontos serão implementados por meio do programa utilizando o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), da Telebras, que tem cobertura em todo o território nacional. Segundo a pasta, o programa conta com mais de 13 mil pontos de internet via satélite já instalados (300 a mais do que janeiro deste ano), levando a possibilidade de banda larga gratuita a mais de 8,5 milhões de pessoas em todo o País.

A parceria entre Banco do Brasil, Sebrae e o Ministério é possível por conta do novo marco que regulamenta o programa Wi-Fi Brasil, consolidado com a publicação da Portaria MCom nº 2.460, no último dia 26 de abril, que permite o estabelecimento de parcerias com instituições públicas e privadas, inclusive com repasse de recursos, para a instalação de novos pontos de conexão de internet via satélite, para populações em estado de vulnerabilidade social. O governo ainda não esclareceu como a parceria seria tributada, algo que já causou problemas em tentativas anteriores de utilizar a isenção de ICMS permitida ao Gesac.

Banco do Brasil e Sebrae serão os primeiros parceiros do MCom para expansão do programa já sob as novas regras previstas na Portaria. A instituição financeira levará conectividade a 500 municípios, especialmente em praças públicas e centros urbanos. O piloto já começou em 55 cidades dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe.

Inclusão

“A partir da inclusão digital, fomentaremos a inclusão financeira, com real poder transformador na vida das pessoas dessas cidades, ao oferecer um banco na palma da mão”, diz Fausto Ribeiro, presidente do BB. De acordo com o gestor, o “Valoriza Wi-Fi” amplia o relacionamento e a experiência dos clientes, com o apoio de correspondentes bancários que serão pontos de internet ilimitada, gratuita e de alta velocidade. “O acesso aos benefícios digitais ajuda na modernização do município, fomenta a educação, impulsiona o empreendedorismo e a economia local, e ainda fortalece o papel do BB no apoio ao desenvolvimento regional”, considera.

O foco do Sebrae será a implantação da tecnologia em outras 500 cidades, principalmente nas escolas que ainda não possuem internet banda larga. O presidente do entidade, Carlos Melles, destaca que o projeto pode fortalecer o ambiente de negócios nesses municípios, além de viabilizar o acesso aos diversos conteúdos sobre educação empreendedora produzidos pela instituição. “Sabemos que através da conectividade com a internet, a vida das pessoas de forma geral é beneficiada. Facilitaremos a comunicação nos municípios, gerando um ambiente mais propício para o crescimento dos pequenos negócios e estimulando a educação empreendedora nas escolas para milhares de crianças e jovens”, afirma.

Segundo o secretário de telecomunicações substituto, José Afonso Cosmo Júnior, o programa Wi-Fi Brasil seria a forma mais imediata de levar Internet a comunidades não atendidas com essa tecnologia. “Conectar os brasileiros é um dos objetivos primordiais do MCom, pois isso faz muita diferença na vida das pessoas, na forma com que se relacionam, fazem negócios, se educam ou se divertem”, disse Cosmo.

Fonte: Teletime

Banco do Brasil pagará R$ 970 milhões em proventos a acionistas

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O Banco do Brasil (BBSA3) aprovou o pagamento de R$ 970 milhões em proventos, sendo dividendos e juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (6).

Segundo o comunicado, o valor por ação em dividendos será de R$ 0,07433470709 e R$ 0,34011137994 em JCPs complementares, a serem pagos em 28 de maio de 2021.

A partir de 24 de maio as ações passarão a ser negociadas “ex-proventos”.

O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira lucro líquido acima do esperado, apoiado por menores provisões para perdas com inadimplência.

O lucro líquido recorrente subiu para 4,9 bilhões de reais, alta de 44,7% sobre um ano antes e acima da média de estimativas do mercado, de 4,04 bilhões de reais, segundo dados da Refinitiv.

Fonte: Money Times

BB Seguridade tem lucro de R$ 977 milhões no 1º trimestre, alta de 10,7%

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A holding BB Seguridade, braço de seguros, previdência privada e capitalização do Banco do Brasil, registrou um lucro líquido de R$ 977,1 milhões no primeiro trimestre de 2021. A cifra representa uma elevação de 10,7% ante o mesmo período de 2020 e uma alta trimestral de 6,54%.

O resultado operacional consolidado das empresas do grupo, que incluem Brasilseg, Brasilprev e Brasilcap, cresceu 7,4% entre janeiro e março deste ano frente ao mesmo período de 2020 e atingiu R$ 912 milhões. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o resultado operacional apresentou recuo de 11,1%. A companhia explicou ter ocorrido um agravamento da pandemia e do aumento dos sinistros relacionados à Covid-19.

“O lucro líquido foi um bom resultado, considerando que o primeiro trimestre de 2020 foi pouco impactado pelas adversidades impostas pela pandemia da Covid-19, enquanto o primeiro trimestre de 2021 foi impactado na sua totalidade”, ressaltou o grupo em comunicado.

O resultado financeiro combinado cresceu 33% em relação ao mesmo período de 2020, ajudado, de acordo com a BB Seguridade, por um movimento mais benéfico dos índices de inflação que atualizam os ativos e passivos dos planos de previdência tradicionais. Entre janeiro e março deste ano, o resultado financeiro alcançou R$ 65 milhões frente a R$ 49 milhões um ano antes e a um prejuízo de R$ 109 milhões no quarto trimestre do ano passado.

Seguro rural e de vida são destaques

Os prêmios emitidos de seguros (valor pago por quem contrata) subiram 7,3% no primeiro trimestre, impulsionados pelo desempenho comercial do seguro rural, que cresceu 29,4% ante o mesmo período de 2020.

A BB Seguridade explicou que “o produto foi ajudado pela liberação antecipada do custeio da safra 2021/2022 em volume superior ao disponibilizado no mesmo período do ano passado”.

O seguro de vida, com alta anual de 14,6% também ajudou a impulsionar o resultado do segmento de seguros. Segundo a companhia, assim como o rural, o produto teve bom desempenho de vendas devido ao lançamento do novo portfólio em maio do ano passado. O seguro residencial também apresentou forte avanço de 28,2%, puxado pelo aumento de vendas no varejo.

A sinistralidade, que é a taxa de sinistros em relação aos prêmios emitidos, registrou aumento de 8,1 pontos percentuais ante o primeiro trimestre de 2020 para 37,8%. A BB Seguridade atribuiu a elevação à piora no cenário da pandemia “que elevou as perdas nos produtos com cobertura de morte”.

Na previdência privada, as contribuições aumentaram 6% na comparação anual, para R$ 11 bilhões. No entanto, se comparadas ao quarto trimestre de 2020, houve queda de 11%. A captação líquida alcançou R$ 1 bilhão entre janeiro e março, com queda anual de 44%.

As reservas de previdência da BB Seguridade ficaram relativamente estáveis no primeiro trimestre na comparação com os últimos três meses de 2020, em R$ 307 bilhões frente a R$ 308 bilhões no quarto trimestre. Em relação aos três meses iniciais do ano passado, houve alta de 7%.

As reservas de PGBL e VGBL expandiram-se 6,4%, ajudadas pela rentabilidade dos fundos de investimentos onde estão alocados os recursos dos clientes. Conforme a companhia, “com o lançamento de uma nova família de fundos, em dezembro de 2020, e a ampliação da estratégia de arquitetura aberta, a captação para fundos multimercado cresceu 71,2% em relação ao primeiro trimestre de 2020”.

Fonte: Portal G1

Lucro do Banco do Brasil sobe 44,7% no 1º trimestre e atinge R$ 4,9 bilhões

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O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.

“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em linhas de maior retorno”, disse o recém-empossado presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, em mensagem transmitida com material de divulgação do balanço.

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no primeiro trimestre, de R$ 4,913 bilhões, ficou acima das projeções do mercado. A média de cinco casas consultadas pelo Prévias Broadcast – Bank of America (BofA), JP Morgan, Goldman Sachs, Eleven Financial e Itaú BBA – apontava a cifra de R$ 4,17 bilhões.

O resultado apresentado foi 17,8% maior. O Prévias Broadcast considera que o resultado veio em linha quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O resultado veio mesmo em um cenário turbulento para a instituição financeira do ponto de vista de gestão. Depois de o BB anunciar uma forte reestruturação de seu quadro, com demissões, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e forçou a demissão do executivo André Brandão, ex-HSBC, que havia sido selecionado para o cargo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Crédito e reservas

A carteira expandida avançou 2,2% e alcançou R$ 758,3 bilhões ao fim de março, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes.

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, conhecidas pela sigla PDD, foram de R$ 2,536 bilhões, no primeiro trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando o BB reforçou as provisões em R$ 2,04 bilhões, por conta da crise que se anunciava diante da pandemia que chegava ao País, as despesas com PDD caíram 54,2%.

O índice de cobertura sobre os empréstimos com atraso acima de 90 dias cedeu 10 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior, mas continua confortável, em 328,2%. A inadimplência nessa faixa de atraso ficou em 1,95%, com ligeira oscilação positiva em relação ao fim de 2020.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) ficou em 14,8%, no primeiro trimestre deste ano, 3,4 pontos porcentuais maior do que no trimestre anterior e 3,7 pontos acima da rentabilidade registrada em igual período de 2020.

O resultado está abaixo da rentabilidade dos pares privados. O Itaú teve retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 18,5% no período, enquanto Bradesco e Santander marcaram 18,7% e 20,9%, respectivamente.

Os ativos totais do BB R$ 1,829 trilhão, uma expansão de 14,4% em um ano. O patrimônio líquido ficou em R$ 138,2 bilhões, 23% maior que um ano atrás.

O BB comenta seus resultados do primeiro trimestre em teleconferência com a imprensa nesta sexta-feira, 7, às 8h30. Será a primeira divulgação de balanço com Ribeiro no comando da instituição.

Fonte: Infomoney

Mudanças no Banco do Brasil afetam beneficiários da SPPrev

Publicado em: 06/05/2021

O Banco do Brasil anunciou recentemente o encerramento de atividades em algumas agências bancárias. Diante disso, contas correntes de beneficiários da SPPrev (São Paulo Previdência) sofreram alterações. Aposentados e pensionistas, no entanto, não precisam informar novos dados à autarquia.

A SPPrev divulgou comunicado nesta segunda-feira (3) ressaltando que não há necessidade de servidores enviarem informações à autarquia. Todo o trâmite será feito pelo próprio banco, a fim de garantir que o crédito do benefício seja realizado na nova agência e conta corrente.

Casos de alterações em dados bancários por iniciativa do próprio beneficiário devem ser comunicados à SPPrev, por meio do atendimento, com apresentação de comprovante.

Mais informações pelos telefones 0800 777 7738 (telefone fixo), (11) 2810-7050 (chamada de celulares) ou pelo canal virtual Fale Conosco.

Fonte: Afpesp

BB confirma Ieda Cagni na presidência do Conselho de Administração

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O Banco do Brasil confirmou nesta quarta-feira (5), a indicação de Ieda Cagni para presidir o Conselho de Administração do conglomerado durante o mandato 2021/2023. Indicada pelo Ministério da Economia, ela reforçará a presença feminina no colegiado que terá, pela primeira vez em sua história, três mulheres em um total de oito assentos.

Além de Cagni, Débora Cristina Fonseca foi eleita como membro do Conselho do BB pelos empregados e Rachel de Oliveira Maia como Conselheira Independente pelos acionistas minoritários. As duas últimas já haviam sido eleitas em Assembleia Geral Ordinária do banco, na semana passada.

A nova chairman do BB é procuradora da Fazenda Nacional, graduada em Direito pelo Centro Universitário de Anápolis, com especialização em Direito Público, e mestrado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Participou dos Conselhos Fiscais da VALEC Engenharia, Construções e Ferrovia, da gestora de recursos do BB e ainda foi suplente do banco.

Fonte: Gazeta do Povo

 

Primeira vice-presidente mulher do Banco do Brasil é formada pela UnB

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O Banco do Brasil deu passos importantes na reconfiguração de sua vice-presidência, que, pela primeira vez em mais de 200 anos, terá uma vice-presidente mulher: Ana Paula Teixeira, que ocupará a vice-presidência de Controles Internos e Gestão de Riscos.

O anúncio do nome de Ana Paula foi comemorado dentro da instituição, que tem tentado dar maior representatividade ao seu quadro de diretores, sempre dominado por homens brancos.

Ana Paula Teixeira é graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília (UnB). Sua sólida formação inclui pós-graduação em Ciências Contábeis pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e MBA em Finanças e Negócios Internacionais pela Universidade de São Paulo (USP-Fipe).

A nova vice-presidente do Banco do Brasil tem, ainda, mestrado em Economia pela UnB e curso de extensão pela Universidade de Chicago em bancos e sistema financeiro no mercado global.

Segundo o Banco do Brasil, Ana Paula é funcionária de carreira há 26 anos. Ao longo desse tempo, exerceu o cargo de diretora de Controles Internos e Compliance. Também atuou como diretora Comercial e de Produtos da BB DTVM e como presidente da Bescval.

Mais: foi gerente executiva de Risco de Crédito e gerente executiva de Risco de Mercado e Liquidez da Diretoria de Gestão de Riscos do Banco do Brasil.

A expectativa é grande em relação à atuação de Ana Paula, pois o Banco do Brasil está sendo investigado pela Controladoria-Geral da União (CGU) por irregularidades na demissão de integrantes da auditoria interna.

A CGU já se manifestou sobre o caso e ressaltou ter visto excessos. A Justiça também tem sido favorável aos auditores demitidos e aos que perderam as funções. Estão sendo reconduzidos às suas funções.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

 

Banco do Brasil anuncia mudanças na administração; correntistas serão afetados?

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Nesta segunda, 3, o Banco do Brasil comunicou que Carlos Bonetti, vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos e Bernardo de Azevedo Silva Rothe, vice-presidente de Negócios de Atacado, deixaram os respectivos cargos. A renúncia dos dois acontece cerca de um mês após a posse de Fausto Ribeiro, o novo presidente do BB.

De acordo com informações, os dois profissionais vão se aposentar e saem dos cargos no próximo dia 17. Esta é a segunda onda de alterações na diretoria do Banco do Brasil desde que o atual presidente Fausto Ribeiro assumiu o controle da instituição em abril.

Já existem indicações para estes dois cargos. Ana Paula Teixeira de Sousa foi indicada para o cargo de vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos e João Carlos de Nóbrega Pecego ao cargo de vice-presidente de Negócios de Atacado.

Estas indicações dão inicio ao processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do Banco do Brasil, com vistas à eleição pelo Conselho de Administração.

Ana Paula é graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília, pós-graduada em Ciências Contábeis pela FGV, possui MBA em Finanças e Negócios Internacionais pela USP-Fipe, Mestrado em Economia pela UnB e curso de extensão pela University of Chicago em Banking e Sistema Financeiro no Mercado Global.

Já existem indicações para estes dois cargos. Ana Paula Teixeira de Sousa foi indicada para o cargo de vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Riscos e João Carlos de Nóbrega Pecego ao cargo de vice-presidente de Negócios de Atacado.

Estas indicações dão inicio ao processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do Banco do Brasil, com vistas à eleição pelo Conselho de Administração.

Ana Paula é graduada em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília, pós-graduada em Ciências Contábeis pela FGV, possui MBA em Finanças e Negócios Internacionais pela USP-Fipe, Mestrado em Economia pela UnB e curso de extensão pela University of Chicago em Banking e Sistema Financeiro no Mercado Global.

“É inegociável buscar eficiência, lucros crescentes, rentabilidade compatível com as principais instituições financeiras”, disse Fausto Ribeiro, através de carta direcionada aos funcionários do BB, relatando um ambiente competitivo mais desafiador.

O novo presidente prioriza em sua gestão, a venda de ativos não essenciais. O banco está vendendo, por exemplo, sua unidade de gestão de ativos.

Fonte: FDR Portal

 

Caref do BB vai ampliar comunicação com funcionários do banco

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A Conselheira Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do Banco do Brasil, Débora Fonseca, distribuiu nesta segunda-feira, 3 de maio, um boletim eletrônico no qual explica questões referentes ao banco e convida seus colegas de trabalho a acessarem suas redes sociais para debater e contribuir com reflexões que a ajudem a pautar, ainda mais, sua atuação em defesa dos interesses dos funcionários.

“Começo neste mês meu segundo mandato como Caref. Tenho a consciência da responsabilidade desta representação e, apesar de nos dois anos do meu primeiro mandato ter me posicionado sempre ao lado dos funcionários, quero ampliar as possibilidades para que os quase 90 mil colegas possam contribuir com minha atuação e se sentirem ainda mais representados”, disse Débora.

“Por isso, quero trazer reflexões e propor o debate para que, com isso, eu consiga extrair as opiniões dos meus colegas e pautar, ainda mais minha atuação em defesa deles e do que eles pensam”, completou a Caref do BB.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, elogiou a iniciativa da Caref. “Buscar a interação dos funcionários é sempre importante. Quanto maior for a participação, mais representativa e qualificada será a atuação no Conselho”, avaliou. “Além disso, mostra que nossa representante no Conselho de Administração está aberta ao debate e às posições do funcionalismo. É uma iniciativa louvável!”, completou.

Periodicidade

Débora disse que a intenção é lançar o boletim a cada três meses, para incitar a interação dos funcionários em suas redes sociais, mas que podem haver edições extraordinárias quando necessário. “Essa primeira edição é uma espécie de apresentação da proposta. Quero soltar o segundo rapidamente e, a partir daí, a cada três meses”, informou. “A quem me questiona se três meses não é um período muito longo, explico que a intenção é usar as redes sociais para a comunicação mais rápida e interativa e o boletim é apenas um apoio, um chamado à reflexão e participação, que acontecerá pelas redes”, disse.

A Caref do BB explicou ainda que o boletim terá sempre três tópicos. No primeiro (Pra começo de conversa), a ideia é apresentar algumas reflexões e respostas a questionamentos dos funcionários. O segundo (E nós com isso?), será sobre coisas que estão acontecendo no banco que podem interferir na vida pessoal e profissional dos trabalhadores e da sociedade como um todo. Por fim, o terceiro (Embrulha pra viagem) é um chamado para a reflexão dos funcionários e possível tema do “Pra começo de conversa” da edição seguinte.
Interação

Neste primeiro momento, o boletim será apenas eletrônico e a distribuição ocorrerá pelo WhatsApp e outras ferramentas e app de comunicação direta. O chamado para a interação nas redes é completado por meio dos links de acesso direto do boletim para os perfis da Caref. “Acredito que terei bastante trabalho para responder às interações dos funcionários. Mas, se tiver, ficarei contente, pois é um sinal de que o boletim deu certo e que os funcionários confiam no meu trabalho de representação”, concluiu.

Próxima edição

Para a próxima edição, Débora convida os funcionários a usarem as redes sociais para falarem sobre a mudança de presidente e a reestruturação do banco.

Fonte: Contraf-CUT

População mais carente é a mais prejudicada com privatização dos bancos públicos

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O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, participou de uma live com os Jornalistas Livres neste domingo (2). O assunto foi o ataque do governo aos bancos públicos e quais os prejuízos para a população brasileira.

Para o presidente da Fenae, a privatização da Caixa a partir do fatiamento do banco em subsidiárias vai esvaziar a capacidade financeira da instituição. O lucro do banco nos últimos anos não significa fortalecimento da Caixa, pois foram obtidos com a venda de patrimônio.

“Em 2019, a Caixa vendeu ações de participação que tinha na Petrobras, da Vale. Em 2020, os lucros foram obtidos com as vendas no balcão da Caixa, de seguros. São lucros artificiais. Daqui a dois ou três anos não vai mais existir porque a Caixa está vendendo o que sustentava o lucro do banco”, disse Takemoto, citando a Caixa Seguridade, que foi listada na Bolsa de Valores B3 na última sexta-feira (29).

Além dos prejuízos ao banco, a privatização vai afetar a população de um modo geral, pois devem ser alteradas as taxas de juros, empréstimos, financiamentos e as políticas que induzem o desenvolvimento do país. No entanto, quem mais deve sofrer é a população mais carente das políticas públicas que são operadas pelo banco.

Na área habitacional, por exemplo, a Caixa é responsável por mais de 90% dos financiamentos para a população que ganha até R$ 1.800. Mas o governo cortou 98% dos recursos que eram destinados a este público, que atendia à Faixa 1 do antigo Minha Casa Minha Vida. De R$ 1,540 bilhão previsto para 2021, o valor a ser repassado será de somente R$ 27 milhões – R$ 1,513 bilhão a menos. “É o fim do sonho da casa própria para quem ganha até R$ 1.800”, disse Takemoto.

Outro dado apresentado pelo presidente da Fenae aponta para o esvaziamento das funções públicas da Caixa e das políticas sociais. “Em 2014, a Caixa financiou 732 mil bolsas de estudo; em 2021 serão somente 93 mil bolsas. São dados que infelizmente não são noticiados na grande imprensa”, ressaltou.

Estatais na pandemia

As empresas estatais têm sido fundamentais para ajudar o Brasil a enfrentar a crise econômica, social e sanitária causada pela pandemia, avaliou Takemoto na live. Ele citou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Caixa. Mas em vez de valorizar as estatais e fortalecer o Estado, o governo aproveita as realizações das empresas para vendê-las.

No caso da Caixa, os empregados desenvolveram o aplicativo Caixa TEM, que permitiu o pagamento do Auxílio Emergencial. Agora o presidente do banco quer fazer deste aplicativo a base de uma subsidiária chamada Banco Digital, que já tem objetivo de ser privatizada. “Já sabemos que o banco digital é o futuro do sistema financeiro. Ou seja, vão tirar isso da Caixa e entregar de mão beijada, como fizeram com a Caixa Seguridade”, alertou.

Takemoto informou que a união e uma grande resistência das estatais serão fundamentais para defender as empresas públicas antes que as ações de privatização sejam irreversíveis, como aconteceu com a Vale e outras empresas públicas. “Só quem ganha é o grande capital. A população sempre perde. Por isso as empresas estatais são fundamentais para minimizar a desigualdade social tão profunda deste país”.

Além de Takemoto, participaram da live o coordenador da Comissão dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga e a presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Eneida Koury.

Fonte: Fenae

 

Bancos lucram no 1º trimestre mais do que em 2019 e 2020

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Um ano após o solavanco inicial da pandemia, os três maiores bancos privados do País mostraram sólidos lucros. Juntos, Santander Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco ganharam R$ 16,9 bilhões entre janeiro e março deste ano. A cifra representa uma volta à normalidade, após um 2020 em que as reservas para eventuais perdas com crédito combinadas superaram os resultados obtidos.

Em relação ao primeiro trimestre de 2020, quando dois desses três gigantes já reforçaram as provisões para enfrentar a crise que então se insinuava, o resultado combinado dos “bancões” saltou 46,7%. E também ficou R$ 300 milhões acima da soma dos lucros registrados no primeiro trimestre de 2019, quando o mercado ainda operava em ritmo normal.

Mas a saúde financeira exibida não foi suficiente para tranquilizar totalmente o mercado, que vem reagindo de forma volátil em relação às três instituições financeiras. O Santander, por exemplo, conseguiu agradar com um resultado recorde para o período e com desempenho bem distribuído entre as diferentes linhas de negócio. As ações do banco chegaram a subir mais de 10% no dia do balanço (a instituição divulga os resultados pela manhã).

Apesar do crescimento dos resultados, o mercado viu ainda feridas abertas no balanço do Itaú Unibanco e, na terça-feira, derrubou as ações do maior banco da América Latina em mais de 4%. As ações do Santander e do Bradesco foram arrastadas e recuaram 2,08% e 2,53%, respectivamente.

Anunciado após o fim do pregão na terça-feira, o lucro do Bradesco foi o único dos três a não superar as estimativas de analistas apontadas pelo Prévias Broadcast. As ações do banco chegaram a cair 2% no pregão de ontem, mas se recuperaram ao longo do dia, fechando em baixa de 0,25%.

Retomada. Na visão do presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, os balanços dos bancos mostram um horizonte de negócios começando a se desanuviar, após a tormenta provocada pela pandemia de covid-19.

“Estamos trocando as dúvidas sombrias por uma narrativa virtuosa”, afirmou o executivo no comunicado de divulgação do balanço do Bradesco. “Em termos objetivos, os bancos estão preparados para enfrentar o cenário desafiador da pandemia.”

A rentabilidade dos três voltou a um patamar considerado saudável por analistas. O Itaú ficou na ponta mais baixa do indicador, com um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 18,5%, enquanto Bradesco e Santander marcaram 18,7% e 20,9%, respectivamente.

A XP apontou, em relatório, que a situação ainda não está totalmente equacionada. “O Itaú divulgou diversos itens não sustentáveis, que ajudaram no resultado, enquanto áreas relevantes como rendas de tarifas, margem financeira com clientes e custos apresentaram desempenho abaixo do esperado”, apontou o documento.

Um contraste fica visível na comparação entre Santander e Itaú, principalmente: o comportamento da margem financeira das operações com clientes, que reflete o resultado das operações de crédito no varejo bancário. Enquanto o primeiro teve avanço de mais de 6% nessa rubrica, o segundo verificou um recuo superior a 5% nessa parte do balanço, entre janeiro e março deste ano.

Nas conferências com jornalistas e com analistas financeiros, o presidente do Itaú Unibanco, Milton Maluhy, ponderou que, face à crise, o mix da carteira de clientes se alterou, com mais operações de atacado, de spread mais baixo, e menos com clientes de varejo.

Nessa última categoria houve ainda migração para empréstimos com carência, prazos mais longos e taxas contidas. Mas ele disse também que já notava em abril a retomada de linhas que garantem mais ganhos para o banco, o que poderia levar a melhores resultados mais adiante.

Em seu balanço, o Bradesco passou a mensagem de que as operações podem ficar mais rentáveis. A margem financeira da instituição ficou praticamente estável em relação à verificada nos últimos três meses.

Cautela

Para Lazari, há clima para o Bradesco “sair da defensiva” e buscar novos negócios que ampliem seu volume operacional. Essa noção, no entanto, continua baseada em uma cobertura de provisão para créditos de liquidação duvidosa, conhecidas pela sigla PDD, equivalente a 350% do saldo de empréstimos em atraso superior a 90 dias do banco.

Existe também a expectativa de que essa inadimplência ainda volte a ter repiques. No Itaú Unibanco, que há um ano deu o tom do conservadorismo que seria adotado na pandemia, as provisões excedentes não serão revertidas, segundo Maluhy. As reservas não precisaram ser usadas nesse primeiro trimestre, com taxas de inadimplência ainda comportadas, mas seguirão à disposição em caso de uma piora de cenário.

Fonte: Portal R7

 

Comissão aprova uso de previdência complementar na garantia a bancos

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A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (5) o Projeto de Lei 6723/13, que trata do uso de saldos em previdência complementar como garantia de qualquer operação de crédito em bancos.

A proposta foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Walter Alves (MDB-RN), ao texto original e quatro apensados. “A atual conjuntura econômica torna imperiosa a necessidade de incrementar a oferta de crédito no País, a fim de atender à crescente demanda”, disse.

A versão original, de autoria do ex-deputado Onofre Santo Agostini, já alterava a Lei 11.196/95. Essa norma trata de entidades de previdência complementar e autoriza o uso dos recursos somente para garantir financiamento imobiliário.

Fundos de investimento

No substitutivo, Walter Alves fez mudanças para deixar clara a vinculação dos recursos da previdência complementar à sua finalidade precípua como regra, sendo exceção o emprego na forma de garantia de operações de crédito.

O relator incluiu dispositivo no Código de Processo Civil para definir como impenhorável a parcela da previdência complementar oferecida como garantia. Por outro lado, inseriu, na mesma condição do dinheiro em espécie, a possibilidade de penhora dos saldos em fundos de investimento.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Money Times

 

Pesquisadora debate sobre home office e correspondentes bancários

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Bárbara Vallejos*

A precarização do trabalho atinge as mais diversas categorias do trabalho e o ramo financeiro não fica de fora desta realidade. Em debate virtual realizado com o coletivo bancários na luta do sindicato dos bancários de São Paulo e com dirigentes do Sindicato dos bancários de Santos de Santos e Região, no último dia 3 de maio, a pesquisadora Bárbara Vallejos* tratou de alguns aspectos da precarização do trabalho bancário, em especial dos correspondentes bancários e do trabalho em home office.

A propósito dos correspondentes bancários, tema de sua dissertação de mestrado defendida no ano de 2018 pelo Instituto de Economia da UNICAMP intitulada “Correspondentes Bancários e Terceirização: o subterrâneo das relações de trabalho no Setor Financeiro no Brasil” , trata-se de uma forma burlada de terceirização de atividade fim dos bancos que consistem em “parcerias estabelecidas entre as instituições financeiras (contratantes) e empresas do setor de comércio varejista, Correios, lotéricas, imobiliárias, etc. para a prestação de serviços financeiros”.

380 mil pontos de atendimento

Conforme explicou Bárbara, surgida sob a bandeira de levar o sistema financeiro para lugares distantes dos grandes centros urbanos os correspondentes bancários cresceram brutalmente, chegando a 380 mil pontos de atendimento, superando em 16 vezes o total de agências bancárias. Na prática, trata-se da mais aguda alteração das relações de trabalho no setor financeiro verificada nos últimos anos, a partir de uma profusão destes trabalhadores que chegam a ganhar 80% a menos do que um trabalhador bancário, além do baixo acesso a direitos e benefícios.

Trata-se, no fim das contas, do desemprego de trabalhadores bancários diretos, protegidos pela Convenção Coletiva de Trabalho Nacional dos Bancários, com emprego da explícita terceirização de atividade-fim.

A propósito do trabalho de home office, modalidade de trabalho que ganhou muito destaque dado o contexto da pandemia, Bárbara apresentou também diversos aspectos desta realidade que foi exposta pelo DIEESE por meio de Nota Técnica publicada no último dia 12 de abril.

Alto grau alto de adoecimento

No ano passado, no auge da primeira onda da COVID 19 metade da categoria bancária chegou a trabalhar de home office, tendo sido verificado alto grau alto de adoecimento, maiores e mais intensas jornadas de trabalho, sendo que em muitos casos o banco não se responsabilizou por nenhum equipamento de trabalho, além de outros problemas como o aumento de gastos a cargo do trabalhador em decorrência do trabalho em domicílio. Bárbara tratou a fundo destas questões que, em sua visão, deverão ser encaradas em breve pelo movimento sindical no que tange a necessidade de regulamentação.

O debate contou com ativa participação dos sindicalistas presentes, que trataram dos diversos aspectos levantados por Bárbara, bem como outros temas a exemplo da necessidade dos sindicatos dos bancários encamparem a bandeira da organização sindical dos correspondentes bancários, que via de regra estão desassistidos em termos sindicais.

O Observatório dos Trabalhadores Terceirizados (OTTS), por meio do Economista e gestor do portal Sammer Siman, participou deste debate que colocou em evidência diversas questões acerca da precarização do trabalho bancário e os desafios da luta sindical.

*É doutoranda e Mestre em Desenvolvimento Econômico no Instituto de Economia da UNICAMP, docente e Coordenadora de Pós-Graduação da Escola Dieese de Ciências do Trabalho e Professora Convidada da FESP-SP