Prefeitura de Inconfidentes e BB definem auxílios para lavouras atingidas pela geada

Publicado em: 19/08/2021

A prefeitura de Inconfidentes e o Banco do Brasil definiram uma série de ações com o objetivo de atender os agricultores com lavouras atingidas pelas geadas, nos últimas semanas.

Em reunião realizada no gabinete da prefeita, na tarde de terça-feira (17/08), Rosângela Dantas recebeu o gerente do Posto Avançado do Banco do Brasil de Inconfidentes, Lucas Rennó da Costa Chaves. “Precisamos definir ações para diminuir o impacto econômico sofrido pelos produtores rurais”, comentou a prefeita durante o encontro.

Para o enfrentamento das perdas nas lavouras, o Banco do Brasil anunciou o investimento de R$ 1 bilhão e meio para o orçamento do Funcafé, em todo o país. O Funcafé é um programa de crédito para investimentos nas lavouras com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira.

Durante a reunião, o gerente do Banco do Brasil, Lucas Rennó, apresentou os programas oferecidos pelo Posto Avançado de Inconfidentes aos agricultores. Dentre eles está a indenização de até 100% das perdas por meio do “Pronaf Custeio”. De acordo com o gerente, há ainda a possibilidade de prorrogação das parcelas de financiamentos depois da data final do contrato. “Quem financiou maquinários, casa ou lavouras, poderá pedir a cobrança das parcelas para o ano depois do final do financiamento contratado”, explicou Rennó. O Banco do Brasil oferece ainda financiamentos para gastos com a recuperação da lavoura. “Nesta modalidade, o agricultor terá 3 anos para pagamento com taxa de juros de 4% ao ano”, completou o gerente do Posto do BB de Inconfidentes.

Os interessados em se beneficiar com os programas do Banco do Brasil devem procurar o Posto Avançado, em Inconfidentes, de segunda a sexta-feira, das 12h às 15h.

O Departamento Municipal de Agricultura, por sua vez, dará assistência técnica para os agricultores atingidos. “Vamos dar a orientação correta para o manejo das lavouras atingidas pela geada”, comentou o chefe do Departamento, Everton Henrique Veronez.

Fonte: Prefeitura de Inconfidentes

 

Banco do Brasil deve superar expectativas no crédito rural

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Embalado pelo melhor começo de safra de todos os tempos em termos de desembolsos de crédito rutal, com empréstimos de R$ 19,8 bilhões em 33 dias úteis desde 1º de julho, o Banco do Brasil já prevê superar os R$ 135 bilhões que anunciou que liberaria em toda a temporada 2021/22, e com folga. Assim, a expectativa da instituição é ampliar sua liderança nesse mercado e fortalecer a reaproximação com os produtores.

“Temos convicção de que isso é piso, porque a demanda no agro, que já veio acelerada desde o fim da safra passada, está muito forte. E não vai faltar recurso. Temos o compromisso do conselho diretor do banco de que a demanda por crédito rural e por títulos vai ser atendida”, disse Renato Naegele, vice-presidente de Agronegócios do BB, ao Valor.

O montante de financiamentos liberados até agora é 60,4% maior que do mesmo período de 2020 (1º de julho a 16 de agosto). Já foram fechadas cerca de 100 mil operações. No Pronaf (agricultura familiar), o crescimento chegou a 43,5%, com R$ 3,3 bilhões concedidos para quase 50 mil produtores.

A alta dos juros nas linhas de crédito rural do Plano Safra 2021/22 não diminuiu a demanda dos produtores. A procura foi até mais robusta do que na virada de safra de junho para julho de 2020, quando as alíquotas recuaram. No último trimestre da safra 2020/21, de abril a junho, o BB emprestou R$ 36,7 bilhões.

Os números refletem, em parte, uma “reaproximação” do Banco do Brasil com o setor – embora sua liderança nunca tenha sido ameaçada. “O banco estava distante de todos. Havia recuado nos últimos três ou quatro anos porque tinha restrição de capital e teve atuação limitada. Agora temos folga de capital e é natural que esse recurso, que significa uma oportunidade, seja aplicado”, disse Naegele.

A carteira de agronegócios do BB alcançava R$ 205,9 bilhões na metade deste ano, 9,7% mais que em junho de 2020, e a perspectiva de crescimento no segundo semestre teve que ser ajustada para cima no último balanço da instituição, para um intervalo entre 11% e 15% até o fim de 2021. O banco tem 54,4% do mercado de crédito rural.

A certeza de que os financiamentos vão extrapolar as projeções iniciais também vem dos recursos adicionais que o banco vai ofertar. Na semana que vem, o BB lançará um novo programa para financiar os investimentos, categoria com demanda crescente.

A percepção é que o interesse dos produtores não vai diminuir, sustentado pelo cenário de bons preços agrícolas e de capitalização do setor. Além dos R$ 33 bilhões do Plano Safra, o BB vai disponibilizar mais dinheiro para projetos de irrigação, energias renováveis, recuperação de pastagens e aquisição de máquinas e equipamentos.

O aumento dos preços dos maquinários agrícolas, a previsão de expansão da área plantada no país e a retomada das feiras agropecuárias presenciais vão inflar a busca pela compra de máquinas, acredita o banco. Nesta safra, o BB não anunciou uma linha própria similar ao Moderfrota, mas ela fará parte desse programa adicional, disse Naegele, sem revelar valores e condições para a tomada dos recursos.

O BB também terá um pacote para apoiar a expansão da armazenagem, em complemento aos R$ 1,5 bilhão já disponíveis nas suas agências por meio do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO). O valor será definido até o início da próxima semana, em linha com a capacidade de entrega da indústria fabricante.

Para atender os pequenos produtores, o banco está construindo uma solução de consórcio para silos. Além disso, a instituição vai operar até US$ 300 milhões do New Development Bank (NDB) para os projetos de infraestrutura armazenadora. “Queremos entrar com uma linha de recurso próprio para poder garantir que haja dinheiro durante toda a safra. Sabemos que os valores do PCA vão acabar”, disse o vice-presidente.

A linha de industrialização é outro destaque deste ciclo. Enquanto em toda a safra 2020/21 os desembolsos nessa categoria somaram R$ 1,5 bilhão, em 33 dias, o BB já emprestou R$ 1,3 bilhão. O montante inicial da linha para a temporada 2021/22 é de R$ 2 bilhões. A instituição já anunciou que terá R$ 3,8 bilhões adicionais para cobrir a demanda, que avança principalmente entre as cooperativas, para capital de giro. O banco ainda programa para novembro o lançamento do seu Fiagro, nova alternativa de financiamento criada para oferta de recursos privados.

De olho nesse mercado, o BB identificou aumento da demanda por recursos de médio prazo e vai adequar seus produtos para isso. O prazo das Cédulas de Produto Rural (CPR) emitidas pelo banco passará de dois para cinco anos. Em um mês e meio, esses títulos já movimentaram R$ 1,2 bilhão com o financiamento de 18 produtos diferentes – na lista estão as tradicionais lavouras de soja e milho, produção de farinha de trigo no Nordeste, café beneficiado, frango vivo, uva, amendoim, derivados de leite e erva mate. As opções financiáveis passaram de 6 para 51 itens.

Os Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), destinados a empresas e com tíquete maior, também financiaram R$ 1,2 bilhão no período. O desempenho dos títulos do agronegócio deve ultrapassar os R$ 10 bilhões previstos para a safra. Outra novidade nessa área será a criação de uma plataforma própria de registro de CPRs de terceiros, uma prestação de serviço para permitir a emissão e registro do título de forma digital e com mais transparência, afirmou Naegele.

O provável aumento do repasse de recursos das instituições financeiras que não conseguirão cumprir as exigibilidades do crédito rural é outro fator que deverá fazer o BB extrapolar o desembolso de R$ 135 bilhões. Em 2020/21, o BB captou R$ 6,5 bilhões por meio dos Depósitos Interfinanceiros Vinculados ao Crédito Rural (DIR). “Do que tiver no mercado, nós vamos pegar, porqueexiste demanda. Os bancos terão mais dificuldade para cumprir as exigibilidades por causa do aumento dos depósitos à vista e da Selic. Vamos ter oferta de DIR muito superior”, projetou.

Fonte: Suinocultura Industrial

Bancários não terão jornada de trabalho alterada pela MP 1045

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A ANABB segue firme em seu trabalho de articulação junto a parlamentares, acompanhando propostas em tramitação no Congresso Nacional que contenham temas sensíveis aos interesses dos funcionários do BB. Este é o caso do Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 17/2021, aprovado na terça (10) pelo Plenário da Câmara dos Deputados em substituição à Medida Provisória (MP) nº 1045/2021, que institui o Novo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda.

A MP foi apresentada pelo Poder Executivo em abril para renovar as medidas complementares de enfrentamento à pandemia de Covid-19 na área da economia. Entretanto, o texto recebeu diversas alterações, entre elas a Emenda 40, de autoria do deputado Eli Correa Filho (DEM/SP), que estabelece a possibilidade de extensão da duração do trabalho para até 8 horas diárias nas categorias com jornada diferenciada.

A Emenda 40 cita especificamente o caput do artigo 58 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que está inserido na parte geral da lei – “Título II. Das Normas Gerais de Tutela do Trabalho”. Portanto, não altera a jornada de trabalho da categoria dos bancários, que é regulada pelo artigo 224 da CLT, inserido em trecho específico da lei – “Título III. Das Normas Especiais de Tutela do Trabalho”. É estabelecido no Direito que as normas especiais prevalecem sobre a regra geral.

Fonte: Agência ANABB

 

Banco do Brasil deve indenizar cliente que sofreu sequestro relâmpago

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O Banco do Brasil foi condenado a indenizar em R$ 5 mil, por danos morais, um cliente que sofreu sequestro relâmpago, fora da agência, na capital goiana. O correntista teve prejuízo de R$ 14,8 mil, devido a compras e saques realizados pelos criminosos. A Justiça de Goiás entendeu que a instituição bancária agiu com negligência ao não detectar movimentação suspeita na conta.

A decisão é da 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais de Goiás, que seguiu voto do relator, juiz Algomiro Carvalho Neto. Ele negou recurso do banco e manteve sentença de primeiro grau homologada pela juíza Viviane Silva de Moraes Azevêdo, do 11º Juizado Especial Cível de Goiânia. Foi determinado, ainda, o pagamento de dano material, referente a valores sacados pelos criminosos.

De acordo com o processo, a vítima é cliente do banco há mais de 20 anos e foi abordada após sair de um supermercado, em Goiânia. Na ocasião, o correntista estava com os cartões de débito e crédito da instituição financeira.

Cartões clonados

Os criminosos, segundo os autos, portavam armas brancas e levaram a vítima para um hotel. No local, clonaram os cartões. Depois, de acordo com o processo, realizaram várias transações bancárias e transferências por meio do aplicativo do banco. Tudo ocorreu sob ameaça, enquanto o cliente do banco foi mantido com os criminosos por mais de três horas.

Após ser liberado pelos criminosos, o cliente foi à delegacia e contestou os débitos junto ao banco. A defesa ressaltou, no processo, que as transações realizadas durante o sequestro relâmpago foram feitas em um único dia e de forma flagrantemente atípicas, algo que, conforme acrescentou, deveria ter sido detectado pela instituição bancária.

Em sua defesa, o Banco do Brasil disse que as transações foram feitas por meio de cartão de débito com o uso de chip e senha pessoal. Segundo a instituição, se a transação não foi realizada pelo próprio autor, o teria sido por terceiro autorizado por ele, inexistindo qualquer elemento de clonagem ou mesmo fraude.

Além disso, o banco afirmou que, ao ter sido comunicado do ocorrido, tomou todas as providências que lhe competia.

Em primeiro grau, a Justiça entendeu que houve violação da segurança esperada pelo consumidor com a contratação dos serviços e ressaltou que o banco deveria ter bloqueado e suspendido o cartão, assim que tivesse detectado operações fora do padrão de uso.

Responsabilidade

A Justiça também considerou que, apesar de ter apontado culpa exclusiva do consumidor, o banco não fica eximido de sua responsabilidade nessa situação.

Ao analisar o recurso do banco, o relator salientou que a falha na prestação do serviço configura-se em razão da negligência do banco ao deixar de detectar movimentação suspeita na conta de seu correntista.

“Demonstrado que os saques e compras realizados indevidamente prejudicou de forma efetiva o seu sustento e o abalou. Além de o obrigar a percorrer longo percalço para o ressarcimento, em clara perda do tempo útil, com desvio produtivo, restam configurados danos materiais e morais”, afirmou o relator.

Fonte: Metrópoles

 

Prefeitura de Rio Branco firma parceria com BB em pagamento dos servidores

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O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom esteve reunido, na tarde desta quarta-feira, 18, com a superintendência do Banco do Brasil, para assinatura do contrato firmado entre prefeitura e banco que assumirá a partir do mês de outubro a folha de pagamento do funcionalismo municipal.

Estiveram presentes durante o encontro, além do prefeito, o diretor Nacional do Banco do Brasil, Luís Cláudio, o secretário de Finanças da prefeitura, Cid Ferreira e o superintendente comercial do banco, Márcio Carioca.

“É um dia muito importante para o Banco do Brasil. Estamos tentando há algum tempo e hoje nós selamos, com a prefeitura, essa parceria que será de grande valia para o banco, para a prefeitura e também para os servidores”, informou Márcio Carioca.

De acordo com o secretário de Finanças Cid Ferreira as negociações começaram em março e agora foi assinado a contrato que atenderá todas as reinvindicações feitas pelos órgãos que compõem a administração pública municipal. “A partir de outubro a folha do funcionalismo passa a ser movimentada pelo Banco do Brasil e estamos satisfeitos com isso”, concluiu o secretário.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco

Faça o recadastramento da AGEBB e concorra ao sorteio de um celular

Publicado em: 13/08/2021

A AGEBB se prepara para realizar a sua eleição para a diretoria executiva e os conselhos Deliberativo e Fiscal neste segundo semestre. O pleito ainda não tem data definida, mas ocorrerá na primeira quinzena do mês de dezembro. Todos os associados com direito a voto poderão participar da eleição e por este motivo, a associação reforça a necessidade de que os dados cadastrais estejam atualizados.

Uma boa notícia para o associado: todo aquele que fizer a atualização cadastral, por e-mail ou WhatsApp somente, concorre automaticamente ao sorteio de um aparelho celular smartphone Samsung A025 (Galaxy A02s Dualslim). Mas corra, porque para participar do sorteio é preciso que a atualização seja feita até às 18 horas do próximo dia 31 de agosto. O sorteio do prêmio está marcado para o dia 10 de setembro, às 12 horas, na sede da AGEBB.

O cadastro atualizado garante ao associado receber não só a cédula de votação e as informações sobre a eleição, como também todas as comunicações da AGEBB. Para atualizar o cadastro, envie todas as informações (listadas ao final) pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou pelo pelo WhatsApp (11) 99420-9219.

A atualização cadastral feita até o próximo dia 31 de agosto garante o envio das cédulas da eleição pela AGEBB pelo Correio. “A manutenção de um cadastro atualizado faz toda diferença para nós da AGEBB no sentido de podermos nos comunicar de forma rápida e eficiente com nossos associados. Isso garante que as nossas informações, dos mais diferentes assuntos, cheguem ao conhecimento deles.”, argumenta Ronald Feres, diretor de Comunicação da AGEBB.

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para um mandato de três anos. Para o Conselho Deliberativo e para o Conselho Fiscal serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos. Na Eleição 2018, a Comissão Eleitoral foi presidida por Olívia Souza Januário de Freitas.

Confira abaixo todas as condições para o associado participar do sorteio.

1. PERÍODO E VALIDADE DA CAMPANHA
1.1. A Campanha de Atualização Cadastral ocorrerá a partir das 8 horas do dia 13 de agosto de 2021 até às 18 horas do dia 31 de agosto de 2021.

2. ADESÃO
2.1. Poderá participar da Campanha Associado(a) da AGEBB, devidamente registrado(a) na Associação.

3. ABRANGÊNCIA
3.1. A presente Campanha de Atualização Cadastral é disponibilizada a todo(a) Associado(a) da AGEBB presente em todo território nacional.

4. DEFINIÇÃO DA CAMPANHA
4.1. O(a) Associado(a) AGEBB deverá fazer a sua atualização cadastral pelo e-mail agebb@agebb.com.br ou ainda pelo WhatsApp (11) 99420-9219. Não será válido para a presente Campanha atualizações efetuadas por outros canais.

4.2. O(a) Associado da AGEBB participante da Campanha concorrerá ao sorteio apenas uma única vez.

5. SORTEIO
5.1. A Campanha de Atualização Cadastral terá seu sorteio realizado no dia 10 de setembro na sede da própria Associação, em São Paulo, às 12 horas, na presença de seus diretores e colaboradores.

5.2. O nome do(a) sorteados(a) na Campanha será divulgado na edição do AGEBB Expresso.

6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1. A AGEBB, na condição de promotora desta Campanha, poderá publicar e divulgar, em qualquer tempo e forma, o nome do(a) Associado(a) sorteado(a) em suas plataformas de comunicação.

6.2. A participação na Campanha, com o envio dos dados, implica na aceitação total das condições e normas descritas neste Regulamento.

6.3. Para entrar em contato com a AGEBB para solicitação de informações em relação à Campanha, o número do telefone é o (11) 3104-4441, ou (11) 99420-9219.

Informações para fazer a atualização cadastral:
Nome completo:
Data de nascimento:
CPF:
RG:
CEP residencial:
Bairro residencial:
Endereço residencial:
Cidade residencial:
Cargo:
GEREV:
UF:
Lotação:
Telefone residencial:
Telefone comercial:
Celular BB:
Celular particular:
E-mail pessoal:
E-mail corporativo:

Fonte: AGEBB

Concurso do Banco do Brasil atrai 1,6 milhão de candidatos para 2,2 mil vagas

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Em plena era das fintechs, com os mais jovens acalentando o sonho de atuar na construção da chamada nova economia, a chance de trabalhar no Banco do Brasil (BB) ainda mexe com os brasileiros. Em 26 de setembro, 1,646 milhão de pessoas disputarão 2.240 vagas de escriturário na instituição bicentenária, no maior processo seletivo na história do País, segundo a Fundação Cesgranrio, que organiza o concurso. As inscrições foram encerradas no dia 7 de agosto.

O número de candidatos equivale a mais de 10% do efetivo em busca de trabalho no Brasil. Conforme o IBGE, ao fim do primeiro trimestre deste ano, 14,7 milhões de pessoas tentavam encontrar uma ocupação, o maior contingente da série histórica do instituto.

Ao todo, são 734,8 candidatos para cada vaga oferecida pelo banco. A concorrência é quase cinco vezes maior do que a do curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o mais concorrido no vestibular da Fuvest, que teve 154,6 candidatos por vaga em sua edição mais recente.

Além de sair da fila, os candidatos às vagas oferecidas no BB disputam um salário mensal pouco acima de R$ 3 mil, por 30 horas semanais de dedicação. Outros 2.240 pessoas preencherão a reserva, aguardando uma chance de serem convocadas para preencher os quadros do banco no futuro.

Dentre os inscritos, a grande maioria se candidatou para atuar como agente comercial. Pouco mais de 40 mil, para atuar na área de tecnologia. Dos postos oferecidos, 2 mil são para agente comercial e 240 para agente de tecnologia, com a mesma proporção para a reserva. Mas 20% das vagas serão reservadas a cotas para “pessoas pretas ou pardas” e outros 5%, para portadores de deficiência, atendendo à legislação.

Números surpreendentes

O que está em jogo, entretanto, é bem mais do que o salário oferecido. “Acreditamos que os candidatos foram atraídos pelas oportunidades de ascensão e encarreiramento que o BB oferece, além do conjunto de benefícios”, disse por meio de nota enviada pelo banco o vice-presidente corporativo do BB, Ênio Mathias. Segundo ele, o número de inscritos surpreendeu a instituição.

Somente os auxílios de refeição e alimentação do BB adicionam quase 50% à remuneração inicial. No pacote constam ainda participação nos lucros ou resultados, conforme a legislação e o acordo sindical, vale-transporte, auxílio-creche, auxílio a filho com deficiência, previdência complementar e assistência à saúde.

Fonte: Estadão

 

 

MPT pede nulidade de edital de concurso BB por menos vagas para deficientes

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O Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF) processou o Banco do Brasil após identificar irregularidades que dificultam a contratação de Pessoas com Deficiência (PcD). A procuradora Flávia Bornéo Funck pediu a declaração de nulidade do Edital nº 1 de 2021, aberto para o cargo de escriturário.

Ela aponta ilegalidade de requisitos para inscrição, como a exigência ultrapassada de laudo com a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) para comprovação da deficiência. Flávia cita outros problemas, como a previsão de quantitativo de oferta de vaga no patamar mínimo de 5% – insuficiente para corrigir o déficit atual –, a não convocação prioritária das pessoas com deficiência, a adoção indevida de classificação de corte para PcD, mesmo alcançando a nota mínima.

A possibilidade de eliminação do candidato pela equipe multiprofissional após a aprovação e a não previsão de adaptação durante o período de experiência são outros pontos levantados pela desembargadora.

Em vigor desde 1991, o artigo 93 da Lei nº 8.213 determina que empresas com mais de 1.000 empregados devem preencher 5% de suas vagas com Pessoas com Deficiência. No caso do Banco do Brasil, por se tratar de sociedade de economia mista, esta contratação se dá por meio de concurso público.

Entretanto, atualmente, o banco estatal preenche apenas 1,69%, tendo 1.637 pessoas com deficiência ou reabilitadas em seu quadro, em universo de 96.616 empregados. Há, portanto, um déficit de 3.194 trabalhadores.

Apesar da legislação existir há 30 anos e dos editais preverem a reserva de 5%, o Banco do Brasil nunca chegou perto da marca mínima. A procuradora Flávia Funck explica que a conta não fechará tão cedo, pois, com o déficit atual, o chamamento de novos aprovados no percentual mínimo de 5% não será suficiente para corrigir a defasagem.

Ela também critica as limitações impostas pelo edital, que afastam candidatos com deficiência ou eliminam possíveis aprovados que atingiram a nota mínima do concurso, mas são ‘cortados’ pela restrição prevista do número máximo de vagas. “Com a Previsão de vagas que consta no Edital, na melhor das hipóteses, alcança-se um total de 135 convocações, além de 134 possíveis convocações em Cadastro de Reserva (total de 269), sendo que o déficit atual é de 3.194”, esclarece a procuradora.

Flávia demonstra, a partir de números do próprio BB, que houve crescimento do cumprimento da Cota Legal de 0,09% em três anos, quando o banco passou de 1,60% para 1,69%. Nesse ritmo, seriam necessários 103 anos para o cumprimento integral.

“Ocorre que há um ‘efeito cascata’ que é decorrente, justamente, da não adaptação das normas editalícias às disposições constitucionais, convencionais, legais e regulamentares, resultando em exclusões injustificadas de pessoas com deficiência nas diversas fases do concurso”.

A procuradora foi à Justiça e pediu a nulidade do Edital nº 1 de 2021. Ela quer que seja elaborado novo documento com os seguintes tópicos:

I) Previsão de contratação prioritária de pessoas com deficiência;

II) Não adoção do critério de classificação de corte (posição-limite) para os candidatos com deficiência, de modo a sujeitá-lo apenas às notas mínimas nas fases objetivas e subjetivas;

III) Não condicionamento da inscrição à apresentação de Laudo Médico em que conste o código CID ou à apresentação de Laudo expedido em prazo menor de três anos quando a deficiência for permanente;

A Ação Civil Pública também cobra indenização, a título de dano moral coletivo, de R$ 50 milhões, em razão do reiterado descumprimento da legislação vigente há trinta anos. Segundo a procuradora, o valor é devido em razão do “enorme prejuízo representado pela não contratação de trabalhadores com deficiência pelo Banco do Brasil”.

O Processo será julgado pela 9ª Vara do Trabalho de Brasília. O Correio procurou a assessoria de imprensa do Banco do Brasil para obter um posicionamento da estatal sobre o pedido do MPT e aguarda um retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Correio Braziliense

 

Banco do Brasil supera meta e fecha 391 agências em todo o país

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Depois de manter o plano de demissão voluntária e o de fechamento de agências que deu início à saída de seu antecessor, o atual presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, afirmou que a expectativa é de continuidade da revisão de sua rede de pontos de atendimento no segundo semestre deste ano.

Só o número de agências fechadas no banco no primeiro semestre alcançou 391 unidades – mais que o triplo das 112 agências previstas pelo plano do agora ex-presidente do BB André Brandão anunciado no início deste ano.

No total, o BB reduziu sua rede própria para 11.768 pontos de atendimento, uma redução de 10,8% em relação a igual período de 2020. O quadro de funcionários do banco também diminuiu no período para 85.518 trabalhadores – uma redução de 7,5%.

Os números superam o plano de reestruturação anunciado pelo ex-presidente da instituição André Brandão em janeiro deste ano – e que foi o impulsionador da saída de Brandão da gestão do banco, em março.

O enxugamento inicial previa uma otimização de 870 pontos de atendimento. Essa otimização incluía o fechamento de unidades, a transformação de agências tradicionais em modelos mais enxutos e a criação de estruturas especializadas.

Desse total, 361 unidades deveriam ser desativadas no primeiro semestre – entre agências, postos de atendimento e escritórios.

Segundo o atual presidente do BB, Fausto Ribeiro, a continuidade à reorganização proposta por Brandão aconteceu porque o plano já havia sido aprovado pelo conselho administrativo e passado por todo o processo de governança corporativa do banco.

“No caso das agências a decisão já tinha sido tomada e a maior parte delas estava em fase final de desmonte e de desativação. O que fizemos basicamente foi dar continuidade às decisões que estavam sendo tomadas”, disse.

A estratégia de remodelagem da rede de pontos de atendimento do Banco do Brasil surgiu como uma tentativa de reduzir custos.

O movimento, segundo Ribeiro, continua para o segundo semestre. “A nossa rede de agências é dinâmica e requer acompanhamento e remodelagem periódicos. É o cliente que determina seus terminais de atendimento e a frequência em que os usa”, disse. “A revisão é constante e o trabalho, permanente. Estamos sempre atentos para manter nossos pontos economicamente viáveis”.

Os executivos do banco afirmam, ainda, que apesar do fechamento de agências, essa reorganização estrutural também prevê investimentos para os próximos meses.

Segundo o vice-presidente de negócios de varejo, Carlos Motta dos Santos, a instituição já abriu mais de 70 agências especializadas e mais de 120 Lojas BB+ (unidades sem guichê de caixa, voltadas para assessoria e relacionamento com clientes).

“Também fizemos um investimento significativo em escritórios. Isso é representativo. Essa reorganização vem como um cumprimento de uma decisão tomada na gestão anterior, mas ela é viva e dinâmica e também prevê que alguns pontos tenham estrutura menor e outros (pontos) tenham mais eficiência”, afirmou.

O conjunto de medidas anunciado em janeiro por André Brandão foi motivo de desavenças entre o executivo e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Segundo auxiliares do Palácio do Planalto afirmaram à reportagem na época, Bolsonaro teria se irritado com o plano de enxugamento e chegou a cogitar a demissão de Brandão -o que não aconteceu por conta de uma intervenção que o ministro da Economia, Paulo Guedes, teria feito.

Em fevereiro, na divulgação de resultados do quarto trimestre de 2020 do banco, Brandão chegou a afirmar que as desavenças teriam sido apenas um problema de comunicação dos planos ao presidente e que, diante do anúncio, era natural que Bolsonaro se preocupasse em como o banco concretizaria esse plano de eficiência.

O clima de desânimo continuou e, em março, Brandão renunciou ao cargo de presidente do BB. Fausto Ribeiro, então presidente da BB Consórcios, foi indicado em seu lugar.

No segundo trimestre deste ano o banco reportou lucro de R$ 5,039 bilhões – aumento de 52,2% em relação a igual período de 2020. O resultado foi puxado pela redução de 49,8% nas reservas contra calotes e pelo aumento da carteira de crédito no período.

Fonte: Folha Press

Concurso Banco do Brasil: mais de 114 mil se inscreveram no Distrito Federal

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Após anunciar o recorde de mais de um milhão e meio de inscritos no concurso do Banco do Brasil, a instituição informou a quantidade de cadastros para o Distrito Federal. Foram contabilizados 114.778 inscrições, sendo 74.554 inscritos para o cargo de Escriturário – Agente Comercial e 40.224 para Escriturário – Agente de tecnologia.
Desse total, 1.621 se inscreveram para as vagas reservadas às Pessoas com Deficiência e 20.987 para as vagas reservadas às Pessoas Pretas e Pardas.

O concurso do Banco do Brasil reserva chances para todos os estados e o Distrito Federal. Na última quarta-feira (11/8), o banco informou que recebeu 1.645.975 inscrições no total. E, segundo a Fundação Cesgranrio, banca organizadora da seleção, trata-se do maior concurso da história do país.

Foram registrados 1.605.751 inscritos para as vagas de Escriturário – Agente Comercial e 40.224 inscritos para as vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia. As inscrições terminaram no último dia 7.

A Fundação Cesgrario é organizadora da seleção. As chances são para os Estados o Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e no Distrito Federal. O salário iniciail é de R$ 3.022,37.

As chances são distribuídas da seguinte forma:

– 2 mil vagas para Escriturário – Agente Comercial, mais 2 mil de cadastro reserva, para atuação nas unidades de negócios;

– 240 vagas de Escriturário – Agente de Tecnologia, e outras 240 de cadastro de reserva, com foco em Conhecimentos de TI.

Segundo o banco, o cargo de escriturário possui nomenclaturas específicas para uso no relacionamento com o mercado, que variam de acordo com a unidade em que o funcionário está lotado.

Para este concurso, os candidatos podem concorrer para Agente Comercial, que trabalha na rede de agências do BB, em todo o país, ou para Agente de Tecnologia, que assume na área de Tecnologia, em Brasília.

Etapas

Para participar da seleção, é preciso ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio, expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e idade mínima de 18 anos completos, até a data da contratação.O concurso será composto de aplicação de provas objetivas, de caracteres eliminatório e classificatório, prova de Redação, de caráter eliminatório, aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos (as) pretos (as) ou pardos (as), e procedimentos Admissionais e Perícia Médica.

A realização das provas está prevista para o dia 26 de setembro de 2021 e seguirá os protocolos de prevenção à Covid-19, conforme regras do edital.

As provas irão conter questões de Conhecimentos Básicos (25 questões): Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro e Conhecimentos Específicos (45 questões), de acordo com a vaga pretendida:

– Agente de Tecnologia:
Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação.

– Agente Comercial:
Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Negociação e Vendas e Conhecimentos de Informática.

Remuneração e benefícios

A remuneração inicial é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais, ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente com o benefício de ajuda alimentação/refeição, o Banco concede a cesta alimentação, no valor mensal de R$ 654,87, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT. Há possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; e previdência complementar.

Os funcionários do BB possuem, ainda, acesso à Universidade Corporativa Banco do Brasil (UniBB), que promoveu 3,5 milhões de ações de capacitação apenas em 2020. “Estamos sempre investindo no encarreiramento dos nossos funcionários. Agora em maio, lançamos um movimento interno, chamado de ‘evolution’, para trazer oportunidades de qualificação profissional, direcionadas para o incremento e desenvolvimento de competências digitais”, destaca o presidente do BB.

O Banco irá oferecer bolsas de idiomas, incentivos para graduação, pós-graduação lato sensu, mestrado e doutorado, oportunidades de mentoria, compartilhamento de experiências e hackathons. “A nossa cultura organizacional é baseada em valores consolidados de foco no cliente, ética, inovação, senso de dono, confiabilidade, eficiência e espírito público”, finaliza Fausto.

O prazo de validade da esgotar-se-á após um ano a contar da data de publicação do Edital de Homologação dos resultados finais, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período, a critério exclusivo do banco. “Nosso objetivo é atrair novos talentos, em nível nacional, que se identifiquem com nosso propósito de cuidar do que é valioso para as pessoas. Em decorrência da pandemia, tivemos o cuidado de definir um cronograma mais extenso para realizar a inscrição, possibilitando mais tempo de estudo aos candidatos”, explica Fausto Ribeiro, presidente do BB.

Fonte: Correio Braziliense

Resolução contra o Cassi Essencial é aprovada durante 32º CNFBB

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O 32º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB) aprovou resolução contra o Cassi Essencial com 97% dos votos. Durante o evento, realizado no último final de semana, os bancários apontaram que, entre os efeitos nocivos do novo plano proposto pelos diretores e conselheiros da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), estão o esvaziamento dos planos já existentes Cassi Família I e II e a possibilidade de adesão dos novos funcionários do BB, reduzindo a responsabilidade do Banco com a manutenção da Cassi e do Plano Associados.

“O Cassi Essencial também é um ataque direto à mesa de negociação para que os funcionários dos bancos incorporados tenham os mesmos direitos na Cassi”, alertou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, durante o Congresso. “Nosso acordo coletivo, na mesa de negociação, estabelece que os funcionários dos bancos incorporados façam parte do Plano Associados. Nem um direito a menos”, completou.

Esvaziar e enfraquecer

O Cassi Essencial, lançado em junho, não foi criado apenas para atender os parentes por afinidade e consanguinidade dos funcionários, ex-funcionários e aposentados do BB. Pessoas que tiveram ou ainda possuem vínculos de trabalho com o Banco do Brasil poderão trocar o Plano Associados pelo Essencial. Essa possibilidade coloca em risco toda a Cassi, como explica João Fukunaga: “Ao atrair funcionários do BB para o novo plano, a diretoria e conselheiros da Cassi violam o princípio de solidariedade e isonomia da entidade”, destaca. “O Plano Associados torna a Cassi forte porque os mais jovens ajudam a custear os mais velhos e porque o Banco do Brasil ajuda a arcar com parte das despesas, como patrocinador”, completa.

O Cassi Essencial, assim como os planos Família I e II, não conta com o patrocínio do BB. Enquanto que, no Plano Associados, o banco contribui com 4,5% para o funcionário, inclusive na aposentadoria, e 3% até o 3º dependente de associados da ativa. “O movimento correto para fortalecer a Cassi é estimular os funcionários, ex-funcionários e aposentados a se manterem no Plano Associados e não criar um plano de mercado que, além de promover a perda de cobertura em doenças importantes, poderá estimular a troca de plano, entre os funcionários”, pontua Fukunaga.

“Não podemos nos esquecer que o plano foi criado por diretores e conselheiros eleitos e indicados pela alta administração do BB na Cassi. Isto aponta que existe uma preocupação maior com os interesses do banco do que com os interesses dos associados. Afinal, quanto mais funcionários, ex-funcionários e aposentados o Cassi Essencial atrair, menores serão as contribuições do BB com o custeio da Cassi”, pondera.

Durante live realizada dia 27 de julho, para tirar dúvidas sobre o Cassi Essencial, a atual diretoria do plano não respondeu às críticas, feitas reiteradamente pelas entidades sindicais, sobre a dinâmica que tende a esvaziar toda a Caixa de Assistência.

Rede de credenciamento menor

O novo plano de mercado foi lançado como alternativa “mais barata” aos planos Cassi Família I e II, todos criados para atender os parentes por consanguinidade e afinidade dos funcionários do Banco do Brasil.

Para oferecer um valor mais atraente no Cassi Essencial, a diretoria da Caixa de Assistência dividiu o Brasil em doze regiões. Cada uma com características de preços e custos próprios de assistência à saúde.

Assim, enquanto os participantes dos planos Família I e II e os Associados da Cassi têm acesso, sem custo adicional, a toda a rede credenciada da Caixa de Assistência, os participantes do Cassi Essencial terão acesso a uma rede em média 22% mais enxuta. Em Brasília a rede chega a ser menor em 78%, Alagoas 50% e Rio de Janeiro 32%. (link: https://www.cassi.com.br/images/hotsites/nossosplanos/basecredenciada.html).

Franquias e coparticipação

Caso necessitem recorrer a um atendimento fora da sua região, o participante do Cassi Essencial terá que pagar uma franquia de R$ 350. Mas se a internação ocorrer dentro da região contratual, a franquia paga será de R$ 250.

Nos planos Família I e II e no Plano Associados, não existe a cobrança de franquia de internação. Outra diferença que pesará no bolso do participante, ao longo do tempo, é a cobrança de coparticipação de 40% sobre os atendimentos realizados fora da região contratual estabelecida na adesão ao plano e de 30% para todos os atendimentos realizados na região contratual.

Os planos Família I e II, que têm a mesma finalidade do Essencial, de atender aos parentes dos funcionários do BB, não cobram taxa de coparticipação. Portanto, se comparado os custos entre Família e Essencial, com a cobrança da coparticipação, o Cassi Essencial poderá alcançar o mesmo custo dos planos Família.

O diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Carlos Emílio Flesch, inclusive admitiu isso durante a live: “O plano Família não possui coparticipação. Já o plano Essencial possui coparticipação, dentro e fora da região de preço. Se é alguém que utiliza muito assistência à saúde, então é [melhor] você optar por pagar um pouco mais, mas não ter [a cobrança] de coparticipação, como é o caso do Cassi Família”, declarou.

Em outras palavras, o custo com a contratação do Cassi Essencial pode ser, no final das contas, maior para quem tiver que aumentar a frequência de uso do plano.

Fonte: Contraf-CUT

Definido plano de atuação em prol de funcionários durante Congresso do BB

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Os funcionários do Banco do Brasil aprovaram o plano de atuação em defesa do banco e de seus direitos no encerramento do seu 32º Congresso Nacional, realizado neste domingo (8). Realização de seminários sobre a Caixa de Assistência dos funcionários (Cassi) específicos sobre saúde e outro sobre previdência estão entre os destaques. Mas, também as resoluções sobre a unidade dos empregados na defesa do BB e dos demais bancos e empresas públicas, que estão sob ataque do governo Bolsonaro.

“Trata-se de um governo que não tem compromisso com os trabalhadores e quer acabar com o patrimônio do país”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Por isso, também foi muito importante a aprovação da resolução pela mobilização e participação nas atividades do Dia Nacional de Luta e Paralisações contra a PEC 32, que, com a desculpa de promover uma ‘reorganização’ da administração pública, ataca os funcionários públicos e seus direitos e prejudica o oferecimento de serviços públicos à população brasileira”, completou. O Dia Nacional de Luta será no próximo dia 18.

Correios

A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, destacou também a moção em defesa da luta contra a privatização dos Correios. “Não apenas o Banco do Brasil, mas os demais bancos e as empresas públicas estão sob ataque. Um exemplo é a aprovação da privatização dos Correios nesta semana na Câmara dos Deputados”, ressaltou Fernanda.

Saúde e previdência

O CEBB, João Fukunaga, ressaltou a importância da aprovação sobre a realização de seminários sobre saúde e previdência. “É importante refletirmos sobre a Cassi e os plano de saúde e de previdência dos funcionários, que são muito afetados pelos ataques que estão sendo promovidos pelo governo federal, mas também pelas resoluções 23 e 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União)”, destacou. “Agora, é mobilizar os funcionários para a luta da categoria”, concluiu.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Prefeitura de Blumenau solicita financiamento de R$ 160 milhões com o BB

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O prefeito de Blumenau, Santa Catarina, Mário Hildebrandt apresentou um projeto de lei do município pleiteando um recurso no valor de R$ 160 milhões junto ao Banco do Brasil. O PL foi apresentado na Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 10.

Com o investimento a prefeitura ganharia novo fôlego financeiro para atender uma série de demandas reprimidas como reformas de pontes, pavimentações, contenções, além de obras na área da saúde.

Este seria um segundo pacote financiado pelo Banco do Brasil para a cidade. No ano passado o município assegurou um recurso no valor de R$ 80 milhões, possibilitando diversas obras públicas como as melhorias nos quatro ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social). “Não existe gestão sem planejamento! Nestes três anos que estou à frente da Prefeitura planejamos muito. E é por isso que muitas obras já estão acontecendo na cidade e seguimos trabalhando para que outras aconteçam. Se o município não consegue com recursos próprios realizar as melhorias que a cidade precisa, é minha função enquanto gestor buscar outras fontes financeiras e linhas de crédito para que Blumenau continue evoluindo e crescendo. Temos demandas em todas as áreas e o que a comunidade espera do Poder Público é a proatividade de buscar soluções para essas necessidades. E isso é o que estamos buscando com este novo financiamento”, salienta o prefeito Mário Hildebrandt.

Planos para recuso

Entre os projetos a prefeitura poderá viabilizar a partir deste financiamento via Banco do Brasil, estão a reforma da Ponte Adolfo Konder, o Parque Linear da Margem Esquerda, a revitalização da rua Erwin Manske, a conclusão do Terminal Oeste, além das pavimentações da rua Francisco Vahldieck e da rua 4 de Fevereiro (Morro da Goiaba), entre outras obras de contenções e o impulsionamento ao Programa de Mutirão.

Além destes investimentos, a nova linha de crédito permitirá também avanços na área da saúde na ordem R$ 7 milhões, como a construção do novo ambulatório geral do Badenfurt e do novo ESF Franz Zimdars, na Itoupava Rega.

O financiamento pleiteado no valor de R$ 160 milhões tem um prazo de 120 meses, com carência de 12 meses. A taxa de juros anual é de 120% do CDI, que equivale a 4,98% ao ano.

Outros projetos de lei

O prefeito Mário Hildebrandt aproveitou a oportunidade na sessão da Câmara de Vereadores para apresentar alguns projetos de lei de suplementação orçamentária como, por exemplo, R$ 450 mil de concessão e auxilio a entidades; dotações de folha de pagamento das secretarias no valor de R$ 6,3 milhões; folha salarial e investimentos na Secretaria de Educação na ordem de R$ 46 milhões; contrapartidas da Secretaria de Obras no valor de R$ 600 mil; R$ 7,2 milhões para manutenções de vias; mais R$ 310 mil destinado ao Cepread, além da R$ 10 milhões de subsídio a Blumob. Outro projeto de lei também apresenta o valor R$ 133 mil como contrapartida do Salão Kunze.

Vale ressaltar que a suplementação orçamentária da Prefeitura de Blumenau não condiz com aumento ou redução no orçamento da área, mas sim, a realocação do recurso de um local para atender outra determinada área.

Fonte: O Município

 

Campanha destaca as vantagens do cartão BB para os universitários

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Já imaginou pedir um cartão universitário ou abrir uma conta digital no Banco do Brasil e encontrar disponíveis R$ 1.500 de limite no cartão de crédito? É este o mote da campanha do BB, voltada para quem está na faculdade, e que começa a ser veiculada nesta segunda, 9, nos canais digitais.

As peças promocionais, desenvolvidas pela WMcCann convidam o jovem a pedir um Ourocard Universitário ou abrir uma conta digital grátis. E destacam o maior limite inicial da categoria, um grande diferencial em relação à concorrência, a oferta de R$ 1.500 de limite no cartão de crédito, sem a necessidade de comprovação de renda e sem anuidade.

Para reforçar a mensagem, a campanha conta com uma música criada especialmente para a ação: a “Pisadinha Universitária”, disponibilizada no Spotify e no Deezer. Não falta nem mesmo a coreografia oficial no TikTok, sob a coordenação da gamer AnaXisdê, integrante do Squad BB no projeto #TamoJuntoNesseGame.

“Queremos ser a instituição financeira pioneira na vida desses jovens que estão em busca da realização de seus sonhos e desejos. A oferta de crédito sem necessidade de comprovação de renda é uma demonstração de confiança do BB nessa geração que chega com tudo para empreender e viabilizar seus projetos”, afirma Paula Sayão, diretora de Marketing do Banco do Brasil.

Fonte: Banco do Brasil

BB, Itaú, Santander e Bradesco lucram juntos 63% mais no 2º trimestre

Publicado em: 12/08/2021

Uma alta de 63% dos lucros no segundo trimestre de 2021, a R$ 22 bilhões, na comparação com o mesmo trimestre de 2020, mas uma quase estabilidade frente o primeiro trimestre de 2021.

E, se por um lado, há expectativa de normalização da atividade com a vacinação e revisões para cima de algumas projeções, por outro, sinais de maior concorrência e de aumento de inadimplência seguem no radar, ainda que a níveis controlados e bastante monitorados.

Tendo em vista todas essas indicações no radar, as grandes instituições financeiras diminuíram as suas provisões para calotes e retomaram o ritmo de crédito, conforme mostraram Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Santander Brasil (SANB11) e Banco do Brasil (BBAS3) durante a divulgação de resultados do segundo trimestre de 2021.

“A partir de agora já vivenciamos a perspectiva de um cenário mais próximo ao do pré-pandemia”, disse o presidente do Bradesco (BBDC3;BBDC4), Octavio de Lazari, na última semana.

Após apurar lucro de R$ 6,5 bilhões no segundo trimestre, o Itaú Unibanco (ITUB4) elevou a perspectiva para o crédito neste ano e passou a prever crescimento de até 11,5%. O destaque positivo entre os resultados, de acordo com a maior parte dos analistas, foi justamente para esse banco, que reportou um lucro líquido cerca de 56% maior na comparação anual, a R$ 6,54 bilhões.

 

“Em nossa visão, o Itaú apresentou um conjunto sólido de resultados no segundo trimestre e com melhor qualidade,
além de emitir uma revisão positiva do guidance. Continuamos a ver tendências positivas para o lucro líquido de juros nos próximos trimestres, à medida que o crescimento dos empréstimos continue a acelerar devido a uma melhor combinação, enquanto as receitas com tarifas também foram uma surpresa positiva”, aponta o BBI.

A XP destacou que houve uma surpresa positiva no balanço: o banco foi capaz de produzir um resultado sólido e, ao mesmo tempo, melhorou a qualidade dos ativos e o índice de cobertura – relação entre empréstimos inadimplentes e provisões.

Bradesco: seguro pesa sobre o resultado, mas a expectativa é de recuperação

Já na ponta negativa, esteve o Bradesco (BBDC3; BBDC4), cujas ações caíram mais de 4% após a divulgação do balanço. O banco teve lucro líquido recorrente de R$ 6,319 bilhões no segundo trimestre de 2021, aumento de 63,2% ante o mesmo período do ano passado e queda de 3% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

O aumento do lucro ocorreu por diversos fatores, como maiores receitas com prestação de serviços, crescimento da margem financeira com clientes, menores despesas operacionais e menores despesas com provisões para devedores duvidosos. Porém, o número foi abaixo do esperado. Segundo dados compilados pela Refinitiv, a expectativa média dos analistas para o lucro do Bradesco era de R$ 6,454 bilhões.

O desempenho mais fraco do que o esperado reflete principalmente um resultado bem inferior em seguros e mais tímido em crédito.

As operações de seguros, previdência e capitalização tiveram queda de 49,8% em relação ao primeiro trimestre de 2021 e de 58,3% ante o mesmo período no ano passado, representando R$ 1,57 bilhão. O segmento tinha perspectiva de 2% a 6%, mas após o resultado trimestral, a instituição financeira prevê uma variação entre queda de 15% a 20% para 2021.

O desempenho do segmento foi impactado pela elevação do índice de sinistralidade, que foi afetado pela frequência dos eventos relacionados à Covid-19, por conta do aumento da necessidade de assistência médico-hospitalar, diagnósticos, consultas, internações, eventuais consequências pós Covid-19, retomada dos procedimentos eletivos e indenizações nos produtos de “Vida”.

Contudo, em teleconferência, o banco destacou esperar melhora na área de seguros com redução de despesas a partir da segunda metade do ano, conforme os casos de Covid e internações recuam

A Levante Ideias de Investimentos também aponta que, apesar de seguir tendências semelhantes aos números vistos pelo Santander (SANB11) e Itaú, o crescimento inferior da carteira de crédito e a maior exposição a seguros que os competidores levaram ao resultado abaixo das expectativas.

A carteira de crédito mostrou expansão de 3% na comparação trimestral, puxada por crédito a pessoas físicas, com alta de 5,7%, e a pequenas e médias empresas, com alta de 4,6%.

O Itaú BBA ressalta ainda que a margem financeira com clientes cresceu em menor velocidade; um avanço de 1,9% na passagem trimestral, resultando em uma leve perda de spread bancário (diferença entre a taxa de juros cobrada aos tomadores de crédito e a taxa de juros paga aos depositantes pelos bancos).

O índice de inadimplência, por sua vez, se manteve em 2,5%. A despesa com previsões caiu 11% entre o primeiro e segundo trimestre, para R$ 3,5 bilhões, ficando 6% abaixo das expectativas da XP, o que compensou parcialmente os resultados fracos, mas prejudicou o índice de cobertura do banco (relação entre empréstimos inadimplentes e provisões), com queda de 500 pontos-base. “Vemos isso como negativo, pois os índices de inadimplência podem aumentar em relação aos atuais 2,5% observados no trimestre, aumentando a exposição do banco”, avaliam.

A Levante ainda apontou que o Bradesco se mostrou focado em melhorar sua eficiência com uma queda de 4,1% nas despesas operacionais no trimestre quando comparado com o segundo trimestre de 2020, um bom número, mas uma desaceleração em relação a redução anual de 4,7% vista no trimestre anterior.

Já as receitas de serviço do banco foram um destaque positivo do resultado, com uma melhora de 10,3% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, atingindo R$ 8,4 bilhões.
Resultados “mistos”

Já na esteira daqueles que divulgaram resultados considerados “mistos”, estão o Santander Brasil e o Banco do Brasil (BBAS3).

No caso do Santander Brasil, o lucro, a princípio, animou os investidores, ficando acima do esperado ao atingir R$ 4,171 bilhões, no segundo trimestre deste ano, o maior nível da história da instituição, quase o dobro na comparação anual e ficando 5,7% acima do esperado pelo consenso Bloomberg.

O ROE ficou em 21,6%, acima dos 20,6% registrados no primeiro trimestre deste ano, e muito próximo à rentabilidade de 21,7% obtida um ano antes, quando excluídos os efeitos das provisões extraordinárias realizadas naquele período.

“O Santander Brasil apresentou um bom conjunto de resultados no segundo trimestre, mostrando tendências positivas no crescimento do crédito, com melhor mix e evolução positiva da receita líquida de juros com clientes, e nas receitas de tarifas, refletindo a melhor atividade econômica”, apontaram os analistas do Bradesco BBI.

Entretanto, os analistas do banco destacaram que as provisões aumentaram no trimestre, enquanto o índice de cobertura diminuiu para 263%, embora a taxa de inadimplência se mantenha relativamente sob controle.

A XP também ressaltou esse ponto. Nos últimos balanços, os analistas já haviam destacado que os resultados poderiam ser pressionados mais à frente, uma vez que a instituição possui um menor índice de cobertura em relação aos seus pares no setor; o banco decidiu não fazer tantas provisões quanto as outras instituições. “No geral, mantemos nossa visão de que o consumo do balanço abaixo do provisionado do Santander não será capaz de sustentar seus ganhos”, avalia a XP.

O Itaú BBA avaliou que os resultados foram positivos, mas ponderou que a margem financeira com clientes alcançou R$ 11,473 bilhões no segundo trimestre, uma alta modesta de 1,6% ante o primeiro trimestre na sequência de menores spreads.

Por fim, na última quarta-feira, foi a vez do Banco do Brasil divulgar seus números, que foram vistos de forma diversa pelos analistas. O BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre deste ano, 52,5% superior aos R$ 3,311 bilhões reportados para igual período de 2020. O resultado ficou 2,6% acima do ganho reportado nos primeiros três meses deste ano, de R$ 4,913 bilhões.

A XP destacou que o lucro foi em linha com as estimativas da casa, de R$ 5 bilhões, mas bem acima dos R$ 4,4 bilhões do consenso de mercado (que contava com oito projeções). O resultado, na avaliação da equipe de análise, também apresentou uma boa qualidade de ganhos, considerando que: i) não houve consumo de cobertura; ii) apresentou melhoria de custos; e iii) taxas recuperadas. Além disso, o BB também decidiu revisar seu guidance para cima, com o lucro agora possivelmente atingindo o recorde de R$ 20 bilhões em 2021.

O lucro veio acima da expectativa também do Itaú BBA, “mas a razão desse desempenho não foi das mais nobres”, segundo os analistas do banco. Isso porque foi reflexo de menores provisões e de uma alíquota de imposto menor.

Ao falar sobre a revisão dos lucros para cima, o BBA ressaltou que a estatal reduziu a indicação para margem com clientes, mas também as despesas com provisões – “movimento contrário àquele que normalmente agrada o mercado”. A expectativa para o crescimento da margem financeira bruta foi reduzida de alta entre 2,5% e 6,5% para alta entre 1,0% e 4,0% (provavelmente por maiores despesas de captação), enquanto a expectativa para as provisões foi reduzida de entre R$ 14 bilhões e R$ 17 bilhões para entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões.

Também do lado negativo, apontam os analistas, a margem financeira contraiu em 1%, com perda de spread bancário advinda de maiores custos de captação. Por outro lado, as despesas operacionais ficaram estáveis na comparação anual, em R$ 7,9 bilhões. O BB também indicou estabilidade dessa linha no novo guidance, o que é positivo no atual cenário de custos, avaliam os analistas. A carteira segue também com boa qualidade – o índice de inadimplência teve ligeira queda para 1,8%.

Em teleconferência, a administração do banco ainda destacou que o crescimento do lucro líquido recorrente deve ser um pouco menor no segundo semestre em relação ao primeiro, quando lucrou R$ 10 bilhões (alta de 48,4% frente à primeira metade de 2020). Isso porque os encargos de provisão foram anormalmente menores no primeiro semestre.

Além disso, a administração acredita que a receita líquida de juros continuará pressionada por maiores custos de captação em função da alta da Selic, reforçando a avaliação de que um cenário mais competitivo deve limitar o crescimento dos spreads, embora tenham indicado que o mix de crédito deve melhorar no segundo semestre.

Desafios: impacto da reforma tributária e concorrência

O Banco do Brasil também destacou em teleconferência que a definição da reforma tributária e seus potenciais impactos são essenciais para qualquer decisão de alocação de capital. A empresa destaca seus níveis de capital robustos, mas deve aguardar um cenário menos incerto para tomar uma decisão sobre como consumir a elevada base de capital.

O tema sobre reforma tributária, por sinal, foi destaque entre os bancos. Se a atual proposta do governo da reforma tributária for mantida, o Bradesco avalia que terá que reconhecer no seu balanço uma baixa expressiva de crédito tributário em função das mudanças de alíquotas de impostos previstas. Com relação ao fim do pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP), a previsão é que isso intensifique a recompras de ações, que seria uma forma de dar retorno aos acionistas.

“Cada vez o governo tem uma proposta diferente, mas considerando a última, nós e outros bancos teremos que fazer uma baixa expressiva de crédito tributário no fim do ano. Mas levando em conta todas as mudanças, ainda vemos um efeito positivo para o acionista”, disse Carlos Firetti, diretor de relações com investidores do Bradesco.

Já Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú, disse que a reforma tributária é essencial e vai na direção correta, mas disse que é preciso se pensar em modelos de transição para alguns pontos. Isso por conta dos efeitos relevantes no curto prazo, destacando também o possível fim do JCP e a possível redução na alíquota de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica. Apesar de isso ser bom no longo prazo, ele explicou que, se essa mudança de fato ocorrer, as instituições terão de fazer uma reavaliação dos seus créditos tributários, gerando um impairment [ou baixa contábil] grande.

Com relação à concorrência, a Levante ressalta que o tema no setor vem sendo debatido há bastante tempo e incentivado pelos órgãos reguladores, principalmente com a entrada das fintechs e bancos digitais. Enquanto o Bradesco tenta criar um banco digital separadamente (o Next), o Itaú investe em se tornar mais ágil e operar de maneira mais parecida com as fintechs, avaliam os analistas da casa de research.

Eles ainda apontam que, com o avanço no cronograma do open banking, as instituições financeiras mais estabelecidas, em especial os adquirentes, têm seu lucro mais ameaçado, uma vez que o compartilhamento dos dados beneficia os novos entrantes, que antes tinham poucas informações.

No entanto, o novo ambiente também se mostra uma oportunidade para que os grandes bancos possam utilizar sua inteligência de dados para concessão de crédito para expandir sua oferta para além de seus clientes. “Dessa forma, podemos entender este novo cenário tanto como uma ameaça quanto uma oportunidade para o banco”, avaliam.

A XP destaca ainda a iniciativa iVarejo, do Itaú, uma estratégia de omnichannel do banco que permitirá aos clientes interagir com o banco por meio de suas operações físicas e digitais integradas, segue avançando no seu esforço de integrar as agências físicas do banco com o seu superapp. O banco atingiu a maior pontuação de net promoter score (o NPS, ferramenta que mede a satisfação dos clientes) em seu aplicativo, o que os analistas da XP veem com bons olhos, já que o mundo digital será o principal campo de batalha para absorver novos clientes no futuro.

Já durante teleconferência, Octavio Lazari Jr., CEO do Bradesco, falou sobre o Next, destacando principalmente as perspectivas para a abertura de capital e que é visto como um dos catalisadores para a ação do banco. O banco digital apresentou resultados positivos no período, com crescimento anual de 99% na base clientes, atingindo 5,4 milhões usuários, além de uma redução de 31% nas despesas por cliente. Segundo o CEO, não haverá abertura de capital do Next no ano que vem, mas isso pode ocorrer em 2023.

Enquanto isso, o Santander Brasil terá que lidar com outro desafio além dos já postos. Sérgio Rial, que realizou um turnaround na companhia, deixará o cargo de CEO e assumirá o cargo de Presidente do Conselho de Administração em 1º de janeiro de 2022. Mario Opice Leão, que ingressou na diretoria do banco em 2015, foi nomeado o novo CEO, e também será nomeado para um cargo no Conselho de Administração. O processo ainda está pendente das aprovações regulatórias relevantes.

“Essa notícia era de alguma forma esperada pelo mercado, embora o timing possa ser uma surpresa. Ressaltamos que Sérgio Rial liderou um importante processo de turnaround no banco, e sua presença no Conselho de Administração pode ser um sinal de que a estratégia deve continuar”, avalia o BBI. Já a XP ressalta que a notícia é negativa, dada a importância do atual CEO para a estratégia do banco.

Já para o Banco do Brasil, o BBI ressalta que, apesar do banco estatal mostrar evolução dos números, o mercado está focado na formação de receita, especialmente na receita líquida de juros com clientes. Assim, por não verem um catalisador de curto prazo e qualidade de lucro relativamente mais fraca em comparação com seus pares do setor privado, os analistas do banco possuem recomendação neutra para BBAS3. Por outro lado, a XP reiterou recomendação de compra com um preço-alvo de R$ 52, pois vê o banco negociando a um múltiplo barato de 4,5 vezes o preço sobre o lucro, embora os fundamentos pareçam sólidos.

Assim, a projeção é de continuidade da recuperação para os bancos com a expectativa de continuidade da retomada da economia com a vacinação. Enquanto isso, a inadimplência, a competição maior no setor (que já ganhava destaque no noticiário desde antes da pandemia) e os impactos da reforma tributária no curto prazo seguem sendo observados de perto pelos investidores.

Fonte: Infomoney

 

42% dos brasileiros possuem contas em bancos digitais, mostra estudo

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Em meio às transformações causadas ou aceleradas pela pandemia, o aumento do consumo online foi um dos destaques. O e-commerce brasileiro conquistou 13 milhões de novos consumidores no ano passado, 29% a mais do que o observado em 2019.

E na vida financeira as pessoas também buscam consumir praticidade e tecnologia: uma pesquisa do Instituto Locomotiva em parceria com a TecBan, dona do Banco24horas, mostra que a quantidade de pessoas que possuem contas em bancos digitais está próxima das que possuem contas apenas em bancos tradicionais, ou os grandes bancos: 42% versus 49%, respectivamente. Essa é a primeira vez que a pesquisa é feita e o instituto não possui dados comparativos a outros anos.

Das pessoas que possuem contas em bancos digitais, 31% possuem conta também em um banco tradicional — só 11% possuem apenas em bancos digitais. Entre a faixa etária mais jovem, de 18 a 29 anos, o número cresce ainda mais: 51% dos jovens possuem conta em bancos digitais, sendo 19% apenas nesse formato.

Diante da aceleração do consumo online e chegada do Open Banking (veja mais abaixo), o que se poderia imaginar é que os bancos tradicionais estão ganhando concorrentes cada vez mais fortes e que estão atraindo mais clientes.

Porém, segundo Luiz Stefani, diretor de autoatendimento da TecBan, não há elementos na pesquisa que permitam concluir que os bancos tradicionais estejam perdendo força, por enquanto. “O dado evidencia que a população está procurando mais serviços financeiros e que há espaço para todos os players de acordo com o perfil do cliente”, afirma.

A pesquisa foi feita com 1.600 entrevistados em todo o país, com 18 anos ou mais, entre 13 e 21 de maio, e foi divulgada nesta quarta (11).

Open Banking

De um lado os bancos digitais querendo mais espaço, do outro os bancos tradicionais querendo manter seu espaço — muito significativo no Brasil. A disputa já começou, mas ficará ainda mais acirrada a partir da segunda fase do Open Banking, que tem data de início marcada para esta sexta-feira (13).

Com o Open Banking, o cliente terá mais autonomia para decidir com quem, para quem e por quanto tempo vai querer compartilhar alguns dados a fim de ter acesso a serviços e produtos mais adequados ao seu perfil e até mais baratos.

“O Open Banking certamente trará ainda mais alternativas para os consumidores e permitirá que as instituições conheçam de forma mais profunda o perfil do cliente, para que os produtos e soluções sejam oferecidos de forma mais objetiva. Devem surgir propostas de serviços adequados aos diferentes perfis e realidades”, comenta Stefani.

Além disso, com o conceito em prática a estrutura transacional do sistema financeiro também deve mudar devido às novas possibilidades nas formas de iniciar transferências e modalidades de pagamentos.

Especialistas desenham estratégias que os dois perfis de instituições financeiras poderão usar para atingir o sucesso, mas o bom funcionamento do Open Banking vai depender, de fato, da adesão dos consumidores e hoje não é possível cravar como será esse processo.

O InfoMoney produziu um especial sobre Open Banking que conta tudo o que você precisa saber sobre a segunda fase e todo o ecossistema que passa a vigorar na vida financeira das pessoas.

Serviços mais e menos usados nos bancos

A pesquisa do Instituto Locomotiva mostrou também quais são os serviços de bancos mais usados entre os entrevistados: o recebimento e o saque de dinheiro são as operações mais comuns entre os brasileiros que possuem conta em banco, com 65% de predominância.

Segundo Marcos Mazzi, gerente executivo do Banco24Horas, a operação de saque é especialmente relevante entre os brasileiros das classes D e E. Ao todo, 27% das pessoas bancarizadas nessa faixa de renda têm no saque a operação mais utilizada.

“Existe uma parcela enorme da população que saca o dinheiro para ter mais controle e até mais descontos. O Banco24Horas oferece acesso a mais de 90 serviços financeiros e não apenas ao dinheiro”, avalia Mazzi.

Veja os serviços mais e menos usados pelos entrevistados nos bancos – aqui a pesquisa não separou bancos digitais dos tradicionais, portanto, a resposta inclui bancos em geral:

O levantamento ainda registra que 20% dos brasileiros, em torno de 32 milhões de pessoas, utilizaram algum aplicativo para trabalhar ou obter renda e 37% dos entrevistados sacam tudo o que ganham nos apps.

“O consumidor procura uma ponte entre o físico e o digital. No século XXI, a lógica que de fato entrega tudo o que o consumidor precisa é aquela que une as comodidades do digital com a experiência que só o físico consegue oferecer”, diz Renato Meirelles, CEO do Instituto Locomotiva.

Fonte: Infomoney

 

Como o open banking vai mudar o modo de lidar com os bancos

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A proposta do novo sistema financeiro aberto – o open banking – é proporcionar uma igualdade de condições para as instituições financeiras em termos de ofertas, o que deve aumentar a concorrência entre elas e garantir melhores oportunidades para o consumidor. “O cliente vai poder, a partir do momento em que passa a ser dono dos seus dados, transitar essas informações entre diferentes lugares, buscando uma melhor oferta, um produto que seja mais adequado”, diz a gerente executiva de Open Banking do Banco do Brasil, Karen Machado.

“Clientes que não eram aprovados para receber um certo cartão num determinado banco poderão ser aprovados em outro. Você poderá ter um aumento de limite, uma mudança tarifária, ter um outro tipo de crédito ou empréstimo que não tinha, ou em quantidade, parcelas e taxas diferentes”, diz o diretor de Digital Cash Management e Open Finance do Itaú, Marcos Cavagnoli, sobre as possibilidades que devem surgir com essa disputa por clientes.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “os clientes vão ter maior conveniência e facilidades e poderão optar por melhores ofertas e oportunidades de crédito e serviços existentes no mercado, como já ocorreu com outras ferramentas, como mobile banking e internet banking. “A competição é fundamental para o setor bancário. Nós a estimulamos em todos os níveis, e, sem dúvida, o open banking será uma ferramenta importante no aumento da concorrência bancária no País”, informou, por meio de nota ao Estadão.

Conforme as fases do open banking forem sendo implementadas, o consumidor poderá buscar novos produtos em diferentes bancos. O open banking está sendo implementado de forma escalonada para que as instituições adaptem seus sistemas e acompanhem como os clientes estão recebendo a novidade.

Nesta fase, por exemplo, já é possível tentar um empréstimo em melhores condições do que as disponíveis no banco principal. A partir do momento em que o cliente autorizar o compartilhamento de seus dados com a instituição, ela poderá comparar o que o consumidor tem atualmente e oferecer algo melhor. Todo esse processo vai ocorrer em um mesmo ambiente eletrônico, no celular ou computador, a partir da iniciativa do cliente.

“Ninguém vai mandar link para o consumidor dar o consentimento, ou ligar para a casa do cliente, não vai ser preciso assinar nenhum papel. É pelo celular ou no internet banking que o cliente vai dar o consentimento, de forma eletrônica, dentro de um ambiente em que ele está logado. Tudo vai ser feito da mesma forma que hoje o cliente acessa o extrato da conta, faz transferência, tudo no aplicativo”, diz o diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Febraban, Leandro Vilain.

No caso de uma operação mais complexa, como um financiamento imobiliário, o processo será o mesmo. Para ter mais opções, além do seu banco principal, o cliente poderá acessar o aplicativo de um ‘banco B’, onde nunca teve conta e, depois de registrar nome e CPF, autorizar que essa instituição peça seus dados.

Na mesma tela, uma janela vai se abrir, onde será feita a autenticação no sistema do ‘banco A’, seja por senha ou por digital. Com a autenticação feita, o cliente autoriza o ‘banco A’ a ceder as informações ao ‘banco B’. A partir desse momento, o consumidor vai iniciar um relacionamento com o novo banco.

Aplicativos intermediários

Especialistas dizem que, na esteira do aumento da concorrência entre as instituições bancárias, produtos personalizados devem surgir, como uma gestão de carteira integrada. Será possível, em determinado momento, utilizar apenas um aplicativo para gerir todas as contas de banco.

“Em vez de ter que abrir aplicativos de dois bancos, em dois, três, quatro lugares diferentes, toda sua informação estará concentrada. Isso já vai trazer um benefício. Além disso, com a agregação de contas, você consegue ter mais ferramentas de gestão. Então, você começa a entender melhor onde está faltando dinheiro aqui, sobrando dinheiro ali”, diz Cavagnoli, do Itaú.

O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Ribeiro Damaso, diz, no entanto, que as mudanças não devem ser imediatas. “As instituições vão começar a desenvolver os produtos a partir das funcionalidades que estarão prontas.” É como se no dia 13 de agosto a internet estivesse pronta, mas as empresas ainda estejam desenvolvendo produtos para utilizar na plataforma, explica.

Também é esperado que surjam “aplicativos intermediários”, que reúnam em uma só plataforma produtos e serviços de diferentes instituições bancárias para que o consumidor escolha a melhor opção. Esse modelo de app é bastante comum no setor de turismo, com sites que comparam preços de passagens e hospedagem.

“Acho que os principais aplicativos intermediários que vão surgir são aqueles que vão auxiliar no processo da escolha, no sentido de ter uma centralização das suas contas. Centralização de dados e aconselhamentos sobre onde investir, por exemplo, devem ser os novos principais serviços”, afirma o coordenador da área de Direito e Tecnologia do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Christian Perrone.

Open banking x open finance

O open banking brasileiro se baseou no modelo da Inglaterra, de acordo com Vilain, da Febraban. Lá, o sistema foi regulamentado pelo governo, diferentemente do que aconteceu nos Estados Unidos, onde o modelo implementado foi uma iniciativa da economia privada.

“Depois de uma longa experiência, inclusive da própria Febraban, analisamos cada uma dessas geografias, trabalhamos com empresas de consultorias, fomos a Londres para entender vantagens e desvantagens de cada um desses modelos e percebeu-se que o modelo britânico era o que melhor se adaptava à realidade brasileira”, explica.

No modelo britânico, ressalta Vilain, os dados são muito focados em informações bancárias, como extratos, operações de cartão de crédito e empréstimos. No Brasil, esse escopo será maior, incluindo fintechs, cooperativas de crédito e, com a quarta fase, a partir de 15 de dezembro, compartilhamentos de situações de investimentos, previdência, operações de câmbio e seguros. Com esse cenário, que não fica restrito apenas a bancos, haverá uma tendência de mercado para o nome open finance, no lugar de open banking.

“Eu diria que, nesse momento, ainda se fala muito em open banking, até por causa do modelo britânico, mas a gente vai observar que, cada vez mais, daqui para o final do ano, a gente vai começar a se referir ao projeto como sendo open finance”, diz.

Fonte: Estadão

 

Artigo: 2ª fase do Open Banking e os riscos de golpes contra os consumidores

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Ricardo Motta*

Embora novo e criado com a missão de proporcionar maior vantagem aos consumidores, sobretudo pelo aumento da competitividade entre as instituições financeiras e, ainda, a experiência com o uso de novos produtos e serviços, é certo que a entrada em vigor da 2ª fase do Open Banking poderá trazer muitos dissabores aos consumidores, em especial quando falamos em fraudes bancárias.

Independentemente de todo trabalho desenvolvido pela Febraban e as instituições formadoras do nosso sistema financeiro, mesmo com o reduzido tempo garantido aos agentes financeiros para estruturação desse “novo mecanismo”, o Open Banking, assim como novos serviços financeiros tecnológicos recentemente lançados, pode servir como uma porta de entrada para novos golpes contra os consumidores brasileiros.

É sabido que os bancos deverão pedir consentimento dos clientes para o compartilhamento dos seus dados. Além disso, o banco recebedor dos dados também deverá obter autorização do cliente para uso dos mesmos dados.

De uma forma mais genérica, sem maior aprofundamento quanto aos procedimentos, o cliente deverá autorizar quais dados serão compartilhados, a finalidade de uso e o tempo de duração do compartilhamento dos dados.

E é nesse exato momento, quando das possíveis formas de contato entre banco e consumidor, que reside a possibilidade de risco de o cliente ser vítima de uma fraude bancária.

Contato por SMS? Não haverá! Esta possibilidade já foi vetada pela Febraban, a qual é sempre uma opção utilizada pelos golpistas para envio de links que remetem o consumidor para páginas onde são aplicados os golpes.

Não apenas por meio de SMS, mas todo e qualquer formato de contato onde exista a necessidade de clique em links enviados por outros canais (e-mail, WhatsApp…) devem ser evitados.

As comunicações deverão ser feitas entre bancos e clientes através dos mesmos canais de atendimento já utilizados no relacionamento.

Estamos falando de um novo e importante sistema, que contou com a participação de dezenas de bancos e centenas de profissionais durante todo seu desenvolvimento, organizados em grupos de trabalho, totalmente voltados para o tema. Mas assim como temos visto com as fraudes crescentes e cada vez mais inovadoras utilizando Pix, todo cuidado é pouco por parte do consumidor nesta fase do Open Banking.

Ao consumidor, diante de muito que temos visto, eu recomendaria: “Acredite na ferramenta, mas desconfie do contato!”

*Ricardo Motta é sócio na área do Consumidor em Viseu Advogados

Fonte: Estadão

Congresso com funcionários vai refletir sobre o Banco do Brasil que o país precisa

Publicado em: 06/08/2021

Funcionários do Banco do Brasil realizam seu 32º Congresso Nacional nesta sexta-feira (6) e no domingo (8). Com debates e votações online, as reflexões vão girar em torno do tema “Construindo juntos o futuro do Banco do Brasil”. Serão três mesas de debate: “Retrato do Banco do Brasil nos últimos anos”; “O BB que queremos para o futuro do Brasil” e “Diversidade para construir um banco realmente do Brasil”. Nesta última mesa, a discussão abordará a diversidade e a inclusão como forma de fazer com que o banco tenha cada vez mais a cara do Brasil.

“A história do desenvolvimento de nosso país se confunde com a do Banco do Brasil, a primeira instituição financeira brasileira. Os investimentos para a infraestrutura, o desenvolvimento industrial, do setor de serviços, comércio e agropecuário foram e são feitos pelo Banco do Brasil. Mas, pessoas e setores com interesses escusos menosprezam a importância do banco para o país”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Além disso, desde pelo menos 2016, o banco vem passando por constantes processos de reestruturações que, na verdade, acabam com sua estrutura e sua capacidade de fomentar o desenvolvimento da economia e do país como um todo. Não é este Banco do Brasil desestruturado que o Brasil precisa. Não é este Banco do Brasil capenga que a gente quer! É sobre isso que nosso congresso vai tratar”, completou.

O fundador e reitor da Universidade Zumbi dos Palmares professor dr. José Vicente, que recentemente foi convidado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, para integrar o grupo de trabalho sobre Segurança Privada do Conselho Nacional de Justiça; a economista e técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, Nádia Vieira de Souza; e o professor e ex-deputado federal, Jean Wyllys, estão entre os convidados para compor as mesas e contribuir com os debates.

Jean Moreira Rodrigues, ex-funcionário do BB; Débora Fonseca, Conselheira de Administração do BB eleita pelos funcionários; Isabela Lemos, funcionária aposentada do BB; e Carlos Augusto Vidotto, ex-funcionário do BB e ex-dirigente do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, também farão parte das mesas de discussões do congresso, que será realizado inteiramente no formato eletrônico, via videoconferência Zoom. Os delegados inscritos antecipadamente receberam links individuais para completarem sua inscrição e terem acesso à plataforma de participação e votação. O público em geral poderá acompanhar os debates pelos canais da Contraf-CUT no Facebook e YouTube.

Fonte: Contraf-CUT

 

Banco do Brasil lucra R$ 5 bilhões no 2º tri, aumento de 52,2% na base anual

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O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre deste ano, número 2,6% maior que o reportado no primeiro trimestre e 52,2% superior ao do mesmo período do ano passado.

Já no semestre, o lucro líquido resultado ajustado alcançou R$ 10,0 bilhões, aumento de 48,4% frente ao primeiro semestre do ano passado.

O lucro líquido contábil, por sua vez, foi de R$ 5,5 bilhões no 2º trimestre, resultado 72,1% acima do apresentado no mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 3,2 bilhões.

A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho de 2021, crescimento de 6,1% na comparação com junho de 2020, com destaque para as operações de varejo e agronegócios.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 14,4% no segundo trimestre, ante ROE de 11,4% no mesmo período do ano anterior.

O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.

O BB ainda registrou receita líquida de juros, receita com empréstimos menos despesas com depósitos, de R$ 14,4 bilhões, 0,6% superior ao ano anterior. O banco disse que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.

Já a receita de prestação de serviços do banco teve leve alta de 3,5% em um ano, atingindo R$ 7,206 bilhões entre abril e junho.

Novas projeções

O Banco do Brasil também emitiu comunicado revisando suas projeções para este ano, elevando o lucro líquido da faixa entre R$ 16 e R$ 19 bilhões para entre R$ 17 e R$ 20 bilhões.

Já a margem financeira bruta prevista agora está entre 1% e 4%, antes projeção anterior de 2,5% a 6,5%, ao passo que a perspectiva para a carteira de crédito foi mantida em uma variação de 8% a 12%.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Ampliada, por sua vez, está prevista para fechar 2021 entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões, enquanto a projeção anterior era de R$ 14 a R$ 17 bilhões.

Fonte: Infomoney

 

Banco do Brasil tem ações baratas, mas entrega menos que Itaú e Santander

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) seguem baratas, mas o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) deixa a desejar, aponta a Ágora Investimentos em relatório de início de cobertura.

“Estamos assumindo cobertura do Banco do Brasil com recomendação neutra, pois sua rentabilidade deve seguir pressionada nos próximos dois anos, embora esteja sendo negociado com um desconto significativo em relação aos seus pares do setor privado”, aponta.

A corretora tem preço-alvo de R$ 39 para os papéis, o que implica potencial de alta de 23%.

Segundo os analistas Gustavo Schroden e Maria Clara Negrão, no momento não existem catalisadores de curto e médio prazo que possam desencadear expansão dos múltiplos para reduzir o desconto em relação aos bancos do setor privado.

“Enquanto o ROE do Banco do Brasil deve atingir em média 13,7% nos próximos dois anos, estimamos ROE médio de 19,2% para o Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander Brasil (SANB11) no mesmo período”, argumentam.

A dupla também espera que o resultado da estatal do segundo trimestre, previsto para ser divulgado nesta quarta-feira, tenha uma qualidade mais fraca.

“Embora também esperemos que o banco se beneficie de um melhor mix de produtos e menor custo de risco, destacamos que a qualidade dos lucros deve ser afetada por despesas de contingência durante o ano, impactando negativamente as demais despesas”, pontuam.

Além disso, eles continuam a ver receitas de tarifas sob pressão devido à concorrência e o PIX.

Na visão da corretora, o lucro líquido recorrente deve crescer em uma taxa de crescimento média ponderada (CAGR) estimada no período 2020-2022 de 22%, relativamente em linha com a projeção para o sistema financeiro.

“Estimamos um lucro líquido de R$ 4,8 bilhões vindo do Banco do Brasil, uma ligeira deterioração no trimestre (-2,2%), mas ainda em alta de 45,1% no período, com um ROE de 14,0%”, completam.

Ação descontada: vale o risco?

De acordo com a corretora, o BB está negociando com um desconto considerável em relação aos seus pares do setor privado, a um preço sobre lucro (P/L) de 12 meses de 5x, o que é um desconto de 49% para os pares do setor privado e 25% abaixo da média histórica.

Já o preço sobre valor patrimonial está negociando a 0,7x, 65% abaixo da média dos pares do setor privado e 35% abaixo de sua média histórica.

Apesar disso, Ágora cita alguns pontos negativos do banco, como:

  • crescimento dos empréstimos mais fraco em função do crescimento do PIB;
  • incapacidade de manter o ROE em níveis elevados;
  • interferência do governo, que é o acionista controlador.

Fonte: Money Times

BB Seguridade: resultados ruins não afastam dividendos; ação está barata

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A BB Seguridade (BBSE3) reportou resultados fracos no segundo trimestre, muito em virtude da pandemia da Covid, que elevou a sinistralidade.

No período, a empresa lucrou R$ 753,7 milhões, queda de 23,2% em comparação aos R$ 981,8 milhões apresentados no mesmo período do ano passado, bem abaixo do consenso da Bloomberg.

Entre os patinhos feios do período está a Brasilprev, ligado à previdência: a subsidiária teve redução de R$ 171 milhões no lucro, decorrente do resultado financeiro negativo, motivado pelo diferencial de índices de inflação.

Os prêmios emitidos na BrasilSeg foram de R$ 3,150 bilhões, queda de 22,2% e com alta de 36% na margem.

“A piora já era esperada em função do aumento da sinistralidade com a segunda onda da pandemia de Covid”, aponta a Genial em relatório enviado a clientes.

Outra linha que também decepcionou foi a operação de seguros, com redução de 50% no trimestre e 55% menor que o mesmo período de 2020, atingindo R$ 235 milhões, impulsionada por maiores sinistros de seguro de vida impactados pela pandemia Covid-19.

“A BB Seguridade reportou um resultado abaixo do esperado pelo mercado no trimestre, justificado por um grande prejuízo financeiro, além do forte aumento no número de sinistralidade que cresceu bastante no segmento de seguro”, afirma o analista Luis Sales, da Guide Investimentos.

Por outro lado, a BB Corretora apresentou números mais fortes, tanto operacional quanto resultados financeiros, levando a um sólido aumento na linha de base.

O lucro do segmento cresceu 15% no ano e 3,4% no trimestre, impulsionado pelo bom desempenho comercial nos segmentos rural e vida.

Reorientação de rota

Diante da segunda onda Covid-19, a seguradora revisou para baixo sua orientação para 2021, com resultados operacionais revisados de entre 8% a 13% para entre 1% a 6% de crescimento.

A revisão implica em um índice de sinistralidade maior, uma vez que os prêmios devem crescer acima das expectativas.

Apesar dos pesares…

Mesmo com o resultado ruim do período, os analistas, de forma geral, continuam otimistas como a BB Seguridade.

Segundo a XP Investimentos, as ações estão subvalorizadas e com um rendimento de dividendos atraente.

Na visão do Safra, os números são passageiros. O banco cita a queda das mortes da Covid e uma desaceleração da alta do IGP-M nos próximos meses para sustentar o otimismo. Além disso, o aumento da taxa Selic deve contribuir para a recuperação do resultado financeiro da BB Seguridade, diz.

“Portanto, embora possamos ter um risco de queda para nossos números após incorporar os resultados fracos do primeiro trimestre e novo guidance da empresa, ainda vemos as negociações da BBSE com avaliação atraente (a 9,1x o preço sobre o lucro (P/L) ante 10,6x da Porto Seguro e 9,5x da Caixa Seguridade)”, completa.

Fonte: Money Times

 

Concurso Banco do Brasil: lucro de R$10 bilhões favorece PLR

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O Banco do Brasil lucra R$ 5,032 bilhões no segundo trimestre e eleva o seu lucro líquido para R$10 bilhões, nos seis primeiros meses do ano. Os ganhos favorecem os empregados aprovados no concurso Banco do Brasil, que recebem Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Como Folha Dirigida mostrou em reportagem de julho deste ano, todos os anos, os ganhos com a PLR podem chegar ao dobro do salário.

Segundo informou a Assessoria de Imprensa do Banco do Brasil, cada escriturário recebeu R$ 9.255,24, referentes à PLR, em 2020.

Esse valor foi pago em duas parcelas semestrais, sendo a primeira de R$ 4.845,65 e a segunda de R$ 4.409,56. Os ganhos dos escriturários referentes ao primeiro e segundo semestres de 2020 foram pagos nas seguintes datas:

R$ 4.845,65 – PLR 2020/1 (paga em 11/09/2020); e
R$ 4.409,59 – PLR 2020/2 (paga em 12/03/2021).

O lucro líquido do BB favorece o aumento dessas parcelas. Isso porque, segundo o Sindicato dos Bancários, a PLR é paga semestralmente e os valores correspondem à soma do módulo Fenaban e do módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário estabelecido em acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco para cada semestre.

Já o módulo BB é formado por uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou conexão.

Além dos ganhos iniciais de R$4.508,40, sendo R$3.022,37 de salário-base, R$831,16 de auxílio-alimentação/refeição e R$654,87 de cesta alimentação, os contratados contam com auxílio-transporte e outros benefícios, como:

  • planos de saúde e odontológico;
  • previdência privada com participação do banco;
  • auxílio-creche/babá; e
  • auxílio ao filho com deficiência.

Fonte: Folha Dirigida

 

Banco do Brasil defende regra de transição em reforma tributária

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Assim como os grandes bancos privados, o presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, acredita que a proposta da reforma tributária poderia ter uma regra de transição para que não afetasse imediatamente o balanço dos bancos, que são obrigados a rever créditos tributários e fazer impairments quando há mudanças de alíquotas de impostos.

O banco público também disse que avalia o impacto do fim do juros sobre capital próprio (JCP) proposto pela reforma, mas não considerou ainda se pode antecipar o pagamento de dividendos, como foi feito pela Petrobras.

“Consideramos a reforma necessária para o país, mas ela ainda deve sofrer alterações e existem assuntos que requerem mais aprofundamento, concordamos com alguns pontos levantados pelos bancos privados, como a questão do impairment, talvez o ideal seria uma regra de transição mais suave para não ter impacto imediato nos balanços dos bancos”, afirmou em coletiva de imprensa dos resultado.

Ribeiro citou estudos feitos pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que apontam que a proposta do jeito que está pode acabar tirando poder de alavancagem dos bancos, com impacto em torno de R$ 500 bilhões, o que avalia como negativo no momento em que a economia precisa de impulsionamento.

Em relação ao fim do JCP, o vice-presidente de gestão financeira e de relação com investidores, José Ricardo Fagonde Forni, afirmou que este ano já foi pago o máximo de JCP possível e que seguem com poltica de 40% de payout de pagamento de dividendos, mas seguem avaliando como ficará a proposta da reforma tributária para saber se será necessário fazer alguma mudança no segundo semestre.

Questionado se o banco poderia antecipar o pagamento de dividendos a exemplo do que anunciou ontem a Petrobras, Forni disse que a princípio isso não foi considerado e também não deu detalhes sobre possível recompras de ações, reiterando que a questão será avaliada ao longo do semestre.

Fonte: Monitor Mercado

Bancários do BB defendem ações de fortalecimento da Cassi sustentável

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Bancários e bancárias capixaba do Banco do Brasil se reuniram em congresso específico no último sábado, 31 de julho. Uma das principais mesas de debates foi: “Cassi: mudanças pós-reforma estatutária e perspectivas de resistência”. Os bancários também participaram dos painéis sobre as ameaças aos fundos de pensão e o adoecimento da categoria bancária.

Dentre as deliberações do encontro estão as propostas de fortalecimento do Conselho de Usuários da Cassi, realização de seminários locais e nacional sobre Saúde e Previdência, intensificar a defesa da CASSI como plano de autogestão; articular com os delegados sindicais reunião nos locais de trabalho sobre a CASSI e a PREVI.

“O debate sobre saúde a sustentabilidade da Cassi foi muito apropriado para o momento que estamos vivendo. Embora neste ano hão tenha negociação das cláusulas econômicas, precisamos nos mobilizarmos em defesa dos nossos direitos conquistados. A Cassi e os planos de autogestão estão sob fortes ataques, com tentativas de transformá-los em planos de mercado. Por isso o debate no congresso foi importante para fortalecer a Cassi como plano de autogestão e a defesa dos interesses dos associados. Há muitas ameaças de criação de vários planos com direitos reduzidos e o momento é de união e fortalecimento da Cassi, que foi criada pelos funcionários e a eles pertence”, enfatiza a diretora do Sindibancários/ES, Goretti Barone.

Cassi para todos

Fernando Amaral, ex-assessor da CASSI e ex-Diretor e Conselheiro da ANABB, foi um dos convidados para a mesa sobre a Cassi. Amaral fez um importante resgate histórico sobre a criação da Cassi pelos funcionários e o início da contribuição do Banco do Brasil, que passou a ser patrocinador anos depois para fortalecer o plano de saúde dos funcionários. Ele também destacou os valores de solidariedade que nortearem a criação da Cassi como plano coletivo sustentável que garantiu o acolhimento a saúde a todos os associados.

“Nosso desafio é como continuar garantindo a saúde para todos ao menor custo possível, de forma que os funcionários tenham capacidade de pertencer ao plano de saúde e pagar por ele. Participamos de um processo que mudou o enfoque da Cassi, que passou a ser: a Cassi precisa ter o equilíbrio financeiro independe de quem vai conseguir pagar. Mas isso muda completamente o conceito do nosso plano, que deveria ser sempre: garantir a atenção à saúde de todos. Essa é principal missão da Cassi que foi criada pelos funcionários. O BB é patrocinador, mas os donos da Cassi somos nós, os funcionários e funcionárias do banco.”, frisou.

Amaral também falou sobre a importância de investir em programas de cuidados com a saúde e de prevenção a doenças. “O custo da saúde cresce muito mais que a inflação geral. Então como consigo manter esse serviço? Adoecendo menos. Por isso, desde 1996 apostamos na estratégia de saúde da família com atenção primária à saúde, com a criação da Limaca e o Plano de Assistência Farmacêutica. A lógica é que se der atenção para todos, é possível garantir que as pessoas adoeçam menos. Dentro desse quadro que devemos discutir nosso plano de saúde. Nós, funcionários, aprovamos uma nova regra estatutária, que independente de ainda estar sob júdice, temos que trabalhar como que dentro da nova estrutura podemos garantir acesso para todos os associados”, destacou.

Conselhos de Usuários

O debate sobre as mudanças na Cassi também contou com a participação do coordenador do Conselho de Usuários CASSI /SP e conselheiro deliberativo da ANABB, Adelmo Vianna, e da coordenadora do Conselho de Usuários CASSI (ES), Maria da Penha Calmon. A otimização das relações com a Cassi com os associados foi um dos desafios destacados por Adelmo Vianna.

“Os conselhos de usuários são uma construção de longo prazo, um trabalho de 23 anos, são resultados de muitos conselhos, muitos usuários. Os Conselhos têm um papel social que é de extrema importância. Apesar de sermos consultivos e não deliberativos, o nosso papel é impedir movimentos que podem ser danosos à Cassi, reverter essas ações e conseguir agregar valor naquilo que é melhor para nós, associados. Nesse sentido, é muito importante que funcionários da ativa e aposentados participem e fortaleçam esses Conselhos”, destacou.

A coordenadora do Conselho de Usuários CASSI no Espírito Santo, Penha Calmon também falou sobre a importância das mediações dos Conselhos de Usuários com a direção da Cassi.

“Nos últimos dois anos temos tidos mais interações com a Cassi e isso tem possibilitado compartilhar com a direção da Cassi as necessidades que os usuários vivenciam no dia a dia. Sempre apresentamos essas questões esperando que a diretoria executiva da Cassi enxergue essas demandas e traga respostas. Precisamos estender essa comunicação dentro das agências e o BB tem responsabilidade de liberar os funcionários para participarem das reuniões e de outras ações propostas pelos Conselhos. Temos mecanismos legais para garantir isso e os funcionários devem brigar por esse direito”, frisou Penha.

Congresso Nacional

No próximo domingo, 8 de agosto, das 9h às 17 horas, será realizado o Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, em formato virtual. Na sexta-feira, 06, haverá abertura conjunta dos congressos dos bancos públicos. Os delegados e delegadas eleitos para representar os bancários capixabas do BB são:

Delegados efetivos

  • Bethânia Franco Emerick
  • Silas Venâncio
  • Goretti Barone
  • Deraldo Pereira
  • Delegados suplentes
  • Maria da Glória Dias
  • Sebastião Seschin

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Ariosto Culau é nomeado para o Conselho de Administração do BB

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O secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, vai ocupar o assento que ficou vago no Conselho de Administração do BB (Banco do Brasil) depois da saída de Waldery Rodrigues. A nomeação foi comunicada nesta quarta-feira (4 de agosto).

Ariosto Culau foi indicado pelo Ministério da Economia para o Conselho de Administração do BB depois de Waldery Rodrigues deixar o governo. Ele foi aprovado pelo Conselho em reunião realizada nesta 4ª feira (4.ago), conforme comunicado ao mercado publicado pelo BB.

No comunicado, o BB afirmou que Ariosto Culau ocupou diversos cargos na área de finanças nas administrações públicas federal e estadual antes de ser nomeado secretário de Orçamento Federal. Ele é graduado em ciências econômicas, tem MBA em Finanças Empresariais e especialização em Políticas Públicas e Governo.

Fonte: Poder 360

Cartões Ourocard Visa do BB dão até R$ 150 de cashback com Apple Pay

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A ação de cashback dos cartões Ourocard Visa com Apple Pay, prevista para terminar em julho, foi relançada em agosto com valor de cashback ainda maior. Até 31 de agosto, o cliente ganhará 50% de volta na fatura sobre o valor de cada compra, limitado a um total de R$ 150 por cartão participante, ao realizar transações na função crédito do Ourocard Visa utilizando o Apple Pay.

Para participar, basta se cadastrar por meio do hotsite www.vi.sa/bbapple na plataforma Vai de Visa e aceitar os termos e condições da campanha. Feito isso, é só usar o cartão emitido pelo Banco do Brasil na bandeira Visa para realizar compras com o Apple Pay, seja em lojas físicas, online ou apps. Os valores dos cashbacks serão creditados diretamente na fatura do cartão em até 60 dias a partir de cada transação válida.

Os clientes que já estavam inscritos na ação anterior continuam participando sem necessidade de se cadastrar novamente. Além disso, mesmo que eles já tenham recebido o limite total de cashback da fase anterior da promoção, ainda assim farão jus a novos cashbacks de 50%, limitado ao total de R$ 150 por cartão participante, se realizarem transações válidas durante o período elegível.

“A ação anterior foi um sucesso ao estimular novos usuários a experimentarem o Apple Pay e ainda se beneficiarem com o valor do cashback. Optamos por relançá-la e torná-la ainda mais atrativa para que mais clientes tenham a oportunidade de aproveitar essa vantagem e conhecer os atrativos da solução de pagamento digital”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento e serviços do Banco do Brasil.

“A campanha também possibilitou que mais pessoas tivessem a primeira experiência de pagamento por aproximação pelo celular. Em muitos casos e graças à conveniência e segurança da tecnologia, percebemos que basta o primeiro uso para que o consumidor adote esse tipo de pagamento no seu dia a dia de compras”, conta Eduardo Barreto, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Visa do Brasil.

O Apple Pay conta com a tecnologia NFC, que permite a realização de pagamentos por aproximação pelo celular junto aos terminais habilitados. Sem necessidade de contato físico com as maquininhas, a solução proporciona mais conforto e rapidez aos usuários na hora de fazer pagamentos.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes do BB podem personalizar limite do cartão de crédito pelos canais digitais

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No mês de julho, o Banco do Brasil disponibilizou mais uma solução aos clientes nos canais de autoatendimento. Agora, é possível realizar a personalização do limite do cartão de crédito de forma totalmente digital, pelos aplicativos BB e Ourocard ou pelo internet banking. Com mais comodidade e autonomia na transação, o público já responde de forma positiva: foram mais de 1 milhão de acessos/alterações em apenas 20 dias.

Para o diretor de meios de pagamento e serviços do BB, Edson Costa, o lançamento da funcionalidade reforça o compromisso do Banco com a busca contínua pelas melhores soluções, mantendo o foco na experiência do cliente. “Acredito que esta solução facilite o dia a dia dos nossos clientes, sem burocracia e agora de forma totalmente digital”.

A nova funcionalidade faz parte da estratégia de transformação digital do BB e tem como objetivos melhorar a experiência dos clientes, bem como conscientizar quanto ao funcionamento do limite de cartão de crédito.

Com a novidade, o cliente faz a autogestão do limite do cartão de crédito quando quiser e onde estiver, de forma simples e rápida, sem a necessidade de se deslocar a uma agência ou recorrer à Central de Relacionamento por telefone. Basta buscar pela opção “Ajustar o limite do cartão” nos canais digitais contemplados.

A ferramenta é gratuita e pode ser utilizada por todos os clientes PF, correntistas e não correntistas, portadores de cartão de crédito. Em breve, também estará disponível no WhatsApp BB.

Fonte: Banco do Brasil

 

Lucro e dividendo recebidos por fundos de investimento serão tributados em 5,88%

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O relator da reforma do Imposto de Renda, deputado Celso Sabino (PSDB-PA), inseriu em seu parecer a previsão de que os lucros e dividendos recebidos por fundos de investimento serão tributados em 5,88%, em vez dos 20% que serão cobrados quando o recebedor for uma pessoa física.

Em entrevista coletiva, Sabino disse que a medida foi amplamente negociada com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O texto diz que “os lucros ou dividendos pagos em decorrência dos valores mobiliários integrantes das carteiras de fundos de investimento” terão a cobrança do IR na fonte em 5,88% independentemente da classificação do fundo de investimento.

O IR pago será considerado definitivo e não poderá ser objeto de restituição ou compensação por parte do administrador do fundo.

Ainda de acordo com o substitutivo, o valor recebido pelo fundo, líquido do IR, será incorporado ao valor patrimonial das cotas. Os cotistas, por sua vez, ficarão sujeitos à tributação prevista para o fundo, seja no momento do resgate, seja no “come-cotas”, de acordo com a classificação do fundo.

Na proposta, a tributação de fundos abertos, fechados e exclusivos está prevista em 15%. Hoje, alíquotas vão de 15% a 22,5%.

O governo havia proposto originalmente que os fundos imobiliários passassem a pagar IR, mas o relator manteve a isenção atual após a medida gerar fortes resistências.

Sabino disse também que fundos de pensão não terão tributação de lucros e dividendos recebidos, assim como as coligadas.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Previ a mil por hora: IPOs e Tesouro IPCA estão no radar

Publicado em: 05/08/2021

A Previ, maior fundo de pensão do país, com cerca de R$ 244 bilhões em ativos sob gestão, tem tido uma postura bastante proativa nos mercados em 2021.

Frente às diversas oportunidades que tem identificado, tanto na renda fixa quanto na Bolsa, a Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), criada em 1904 para garantir o benefício da previdência aos funcionários do Banco do Brasil, tem ido às compras.

Só neste ano, o fundo já aproveitou para adquirir cerca de R$ 22 bilhões em títulos públicos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) de longo prazo, com vencimentos em 2045, 2050 e 2055 principalmente. E com apetite por prazos ainda maiores, como 2060, de papéis que (ainda) não estão disponíveis.

Também na renda fixa, a Previ acompanha com atenção à tramitação de projeto de lei no Congresso que trata da criação de uma modalidade de debênture de infraestrutura que tem como objetivo atrair recursos de grandes fundos de pensão para financiar projetos de longo prazo no setor.

Já na renda variável, o fundo de pensão tem trabalhado para identificar as melhores oportunidades na Bolsa, principalmente tirando proveito do aquecido momento para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) e secundárias (follow-on).

Caixa Seguridade, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e Petrobras Distribuidora estão entre algumas das ações adquiridas pela Previ em ofertas recentes.

“Temos participado bastante de IPOs, com entradas pontuais em empresas nas quais enxergamos possibilidades de alto crescimento, em setores que ajudam a diversificar a carteira”, afirmou Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ, em entrevista ao InfoMoney.

Ao mesmo tempo que tem agregado setores complementares ao portfólio, contudo, a EFPC tem aproveitado os níveis elevados em que têm oscilado o Ibovespa para diminuir posições carregadas na carteira de renda variável há tempos.

Novidades na Bolsa

A Previ tem dois grandes planos de benefício sob administração. No maior deles, o Plano 1, com R$ 221 bilhões de patrimônio, sendo cerca da metade em renda variável, a valorização da carteira de investimentos foi de aproximadamente 11,8% no ano, até maio.

A rentabilidade ficou bem acima dos 5,3% correspondentes à meta atuarial do período, taxa de retorno que as entidades perseguem para manter a solvência no longo prazo.

O resultado também contribuiu para a evolução do superávit do plano, que era de R$ 14 bilhões no fim de 2020 e chegou aos R$ 25 bilhões em maio.

No caso do plano Previ Futuro, em fase de formação da reserva, com R$ 22,2 bilhões de patrimônio e cerca de 30% em renda variável, o ganho do portfólio ficou em 3,5%.

Segundo o diretor de investimentos, frente ao crescimento esperado para o patrimônio do Previ Futuro, que deve alcançar R$ 50 bilhões em 2026, será preciso aumentar a alocação em renda variável, de modo a manter o retorno esperado condizente com as necessidades dos participantes.

Desde meados de setembro de 2020, quando passou a olhar com mais atenção para as ofertas de ações, a entidade aportou cerca de R$ 1,5 bilhão em investimentos na estratégia. Rede D´Or, Petz, Quero-Quero e Grupo Mateus, além do follow-on da Rumo, estiveram entre as operações ocorridas no ano passado com participação da Previ.

Wagner afirma que continua atento às oportunidades, até por ainda enxergar perspectivas positivas para o desempenho das ações.

“Diria que estamos conservadoramente otimistas. Por um lado, ainda continuam algumas preocupações, como as questões fiscais, as reformas, o desemprego elevado. Por outro lado, acredito que estamos vendo uma luz no fim do túnel em relação à Covid-19 e devemos entrar em um período de normalização”, diz Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ.

Em meio à forte retomada das grandes economias globais, a exposição às commodities tem gerado contribuição importante para os retornos, acrescenta o diretor. “Várias empresas em nossa carteira, entre elas a Vale, têm se beneficiado bastante da aceleração do crescimento global.” Petrobras, JBS e Suzano também estão entre as ações de commodities na carteira da Previ.

Vendas de ações

O dirigente diz que também tem reduzido, e até zerado em alguns casos, posições que o fundo de pensão carrega já há bastante tempo na carteira de renda variável, principalmente do Plano 1.

Desde 2018, foram cerca de R$ 35 bilhões em vendas, de um grupo formado por 29 ações. Entre as mais recentes, no fim de maio, a Previ se desfez, em leilão na B3, de cerca de um terço de suas posições na BRF, empresa da qual é acionista desde os anos 1990. Com o negócio, em que a Marfrig atuou na ponta compradora, a participação do Plano 1 no frigorífico foi reduzida de 9% para 6%, gerando um volume de R$ 650 milhões.

Wagner explica que o valor vem sendo revertido às compras de títulos públicos de longo prazo, reforçando o processo de redução da renda variável e aumento da alocação em renda fixa, no Plano 1.

Só em 2021, a Previ já comprou quase R$ 22 bilhões em títulos públicos indexados à inflação de mais longo prazo. O diretor afirma que o movimento aumenta a estabilidade e reduz o risco para o plano, já em uma fase bem mais madura de seu ciclo de vida que o Previ Futuro, com quase a totalidade (97%) de seus associados em fase de gozo do benefício.

Além do dinheiro obtido com as vendas na Bolsa, há outras fontes de recursos que sustentam as compras de títulos públicos, como os vencimentos de papéis na carteira e o pagamento de dividendos das investidas.

Tesouro IPCA+ 2060

Segundo o dirigente, a entidade deve pagar benefícios até 2096, considerando apenas os participantes do Plano 1, já fechado para novas entradas desde 1998. Desde então, os novos segurados têm como opção o Previ Futuro.

Por isso, quando compra títulos públicos indexados ao IPCA, o foco da Previ está voltado principalmente para os maiores vértices disponibilizados pelo Tesouro, como 2050 e 2055, de modo a buscar o melhor casamento possível entre os prazos de ativos e passivos.

Wagner confessa que, frente aos compromissos de longuíssimo prazo, se existissem no mercado títulos públicos de prazos até maiores do que os atuais, o fundo de pensão provavelmente seria um comprador em potencial.

Tanto que conversas têm sido mantidas junto ao corpo técnico do Tesouro Nacional, de forma a tentar viabilizar a criação de um novo título público de longo prazo indexado à inflação.

A ideia que tem sido discutida, ainda em estágio inicial, trata da criação de um papel Tesouro IPCA+ com vencimento em 2060, diz Wagner. “Já demonstramos ao Tesouro que temos interesse por títulos públicos indexados ao IPCA mais longos, uma vez que vamos pagar aposentadorias por mais 75 anos só no Plano 1.” Procurado, o Tesouro não respondeu sobre a proposta até o fechamento da matéria.

Nova debênture

Wagner afirma ainda que tem acompanhado com especial atenção, no universo de crédito privado, as discussões em curso no Congresso que tratam da criação de uma debênture incentivada de infraestrutura.

Pela proposta aprovada recentemente pela Câmara, em vez de ser direcionado para o investidor pessoa física, o benefício tributário da nova debênture passaria para a empresa emissora, que poderia descontar o valor do lucro tributável.

A expectativa é que, dessa forma, a empresa ofereça uma rentabilidade mais atraente em comparação com os prêmios dos títulos públicos e das debêntures voltadas para o investidor pessoa física, atraindo recursos de fundos de pensão para o financiamento à infraestrutura em áreas como energia, logística, saneamento e telecom.

“A nova debênture já está no nosso radar desde o momento em que se iniciaram as discussões a respeito dessa modalidade”, afirma Wagner. Ele acrescenta que, caso a criação seja aprovada, a tendência é que a Previ acompanhe ainda como mera espectadora as primeiras emissões, para avaliar se as taxas oferecidas pelas empresas vão, de fato, sair em níveis considerados convidativos.

Fonte: Infomoney