Justiça deve julgar diferenças salariais nas contribuições de previdência privada

Publicado em: 15/10/2021

Recentemente, o STF solucionou uma divergência sobre se caberia à Justiça do Trabalho ou à Justiça Comum julgar ações em que direitos lesados dos trabalhadores tinham reflexos em contribuições de previdência privada como, por exemplo, a Previ e a Funcef, no caso dos bancários do Banco do Brasil e Caixa, respectivamente.

Em artigo, o advogado André Watanabe, assessor da secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato, aborda a decisão do STF e destaca que bancários que entraram na Justiça do Trabalho para cobrar direitos trabalhistas violados pelo banco podem procurar o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região para que seja avaliada a possibilidade de uma nova ação para requerer os reflexos na sua previdência privada.

Confira abaixo a íntegra do artigo:

Uma divergência até então existente nos Tribunais deixava em dúvida se caberia à Justiça do Trabalho ou à Justiça Comum julgar as ações, cujo direito lesado (ex. horas extras, equiparação salarial etc.) refletia nas contribuições de previdência privada como, por exemplo, a PREVI e a FUNCEF, no caso dos bancários do Banco do Brasil e Caixa, respectivamente.

Diz-se “até então”, uma vez que no dia 17/09/2021 o Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento ao Recurso Extraordinário (RE 1265564), com repercussão nacional (Tema 1.166), definiu que a Justiça do Trabalho deve julgar estas situações por possuir competência sobre a matéria.

A decisão é um importante passo para que o tema volte ao seu percurso normal, considerando que os juízes trabalhistas são especializados na relação entre empregado e empresa e, portanto, são capazes de trazer mais segurança na hora julgar o seu direito.

Por estas razões, os empregados e as empregadas que acionarem os bancos na Justiça do Trabalho para discutir horas extras, equiparação salarial adicional de periculosidade, redução salarial, entre outros, poderão pedir, também, que sejam recolhidas as contribuições adicionais devidas ao plano de previdência no qual está vinculado.

Para o relator da ação no Supremo, ministro Luiz Fux, ao sacramentar esta posição, conclui-se que a decisão está em sintonia com o que vinha sendo aplicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nos processos julgados em datas anteriores.

O julgador ressaltou, ainda, que outro ministro, no caso Ricardo Lewandowski, igualmente havia decido no Recurso Extraordinário 1.221.534-AgR, em 05/05/2020, e citou que: “a demanda foi proposta contra o empregador, e não contra a entidade de previdência privada, discutindo-se também verbas de natureza trabalhista e seus respectivos reflexos, motivo pelo qual deve a competência ser mantida na Justiça do trabalho.”

Por outro lado, vale destacar e diferenciar que, caso o questionamento dos bancários e bancárias seja contra a entidade de previdência privada para cobrar, por exemplo, a complementação da contribuição ou corrigir algum equívoco do valor mensal pago, a Justiça Comum (Cível) continua sendo responsável por julgar a ação já que “o Plenário deste Tribunal, quando do julgamento do RE 586.453/SE (Tema 190 da Repercussão Geral), redator para o acórdão o Ministro Dias Toffoli, firmou entendimento no sentido de que compete à Justiça comum o processamento de demandas ajuizadas contra entidades privadas de previdência complementar, com o propósito de obter complementação de aposentadoria.”.

Portanto, os empregados e as empregadas que tenham plano de previdência privada e entraram na Justiça do Trabalho para cobrar direitos trabalhistas violados pelo banco podem procurar o Sindicato dos Bancários para que seja avaliada a possibilidade de uma nova ação para requerer os reflexos e, consequente, repasse das contribuições à entidade de previdência, a fim de aumentar a média mensal de um futuro benefício.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Conselheira alerta sobre mudanças que ameaçam a Previ e os fundos de pensão

Publicado em:

Além dos desafios da crise econômica, a Previ e os fundos de pensão enfrentam outros riscos. “Precisamos ficar sempre atentos com o que eu chamo de ameaças externas, que são resoluções, projetos de lei e outras regulamentações que possam trazer prejuízos aos associados. Os fundos de pensão administram hoje mais de R$ 1 trilhão e é claro que isso desperta a cobiça do mercado. São muitas as investidas que a gente vem sofrendo, em especial nos últimos anos”, alerta a conselheira deliberativa Luciana Bagno no podcast abaixo, editado a partir da live do dia 16 de setembro dos diretores e conselheiros eleitos da Previ.

“Ora o mercado tenta entrar nas nossas entidades para administrar os nossos recursos, ora tenta levar os nossos recursos pra serem administrados pelo mercado. E ora até mesmo interferindo diretamente na gestão dos nossos fundos”, acrescenta a conselheira deliberativa eleita.

Entre essas ameaças ela cita o PLP 268, “que visa tirar a representação dos trabalhadores dos fundos de pensão e colocar o mercado lá dentro pra gerir os nossos recursos”; a CGPAR 25, que permite a terceirização da gestão; a EC 103, que abre a possibilidade de o participante levar os seus recursos para outra entidade fechada ou até mesmo para uma entidade aberta; e o PL 2337, já aprovado na Câmara, que propõe uma dupla tributação dos fundos de pensão, cobrando IR nos investimentos e depois novamente quando o trabalhador receber o benefício.

Para barrar esses ataques, advertiu Luciana Bagno na live, “é muito importante a atuação dos eleitos e dos associados, junto as entidades representativas de aposentados, os sindicatos e a Anapar”, para pressionar os parlamentares.

Fonte: Associados da Previ

Sindicato reivindica implementação do teletrabalho no Banco do Brasil

Publicado em:

Diante da decisão da direção do Banco do Brasil de considerar terminada a pandemia do coronavírus – levando em conta os comunicados internos de convocação dos trabalhadores ao trabalho presencial –, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região encaminhou, na segunda-feira 11, ofício notificando o banco sobre a necessidade de urgência para implementação do regime de trabalho em home office, cujas premissas já foram contempladas em acordo especifico assinado entre o BB e a Contraf-CUT.

No comunicado enviado aos funcionários, o banco faz menção ao compromisso de cumprimento dos protocolos de segurança e saúde, previstos na legislação e no Manual do Trabalho Presencial interno da empresa, no qual os trabalhadores são orientados a evitar o horário de pico no transporte público para o trabalho, bem como a possibilidade de flexibilização e redução da jornada de trabalho em uma ou duas horas para quem trabalha, respectivamente, seis ou oito horas. Em face disto, o Sindicato reivindica o escalonamento dos horários de chegada dos funcionários que trabalham nos departamentos de prédios.

Nesse mesmo manual, além de preconizar o retorno do trabalho presencial de forma gradual, considerando o momento da pandemia, o banco comete o ato falho de orientar que ‘sempre que a natureza do trabalho permitir, parte dos funcionários de uma mesma equipe poderá permanecer em trabalho remoto, preservando-se o maior número possível de indivíduos e evitando-se a eventual contaminação de todas as pessoas de uma mesma área’, também motivo pelo qual corrobora a notificação enviada pelo Sindicato ao banco para a imediata implementação do teletrabalho.

Durante a semana do dia 4 de outubro, o Sindicato reuniu-se com funcionários e gestores dos prefixos vinculados à Diretoria de Operações em São Paulo, a fim de assegurar que o banco ao menos faça cumprir os protocolos de segurança aos quais se comprometeu com o funcionalismo, principalmente quanto à fiscalização pela GEPES, SESMT, Cipa e movimento sindical.

“A situação se torna mais complicada quando a própria empresa não se compromete consigo, com seus próprios compromissos, e com os funcionários, porque gera muita insegurança e prejudica sobremaneira a confiança entre todos no banco, que deve ter o cuidado com o joguete de palavras, já que tratam-se de vidas”, diz Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP.

O Sindicato reafirma a cobrança para que o banco faça valer os compromissos de segurança, profilaxia, saúde e preservação da vida dos funcionários e suas famílias, não só nos locais de trabalho, mas também indicando as áreas, equipes e funções que já podem ter assegurado o trabalho remoto.

“O trabalho presencial nos prédios do BB também tem se mostrado incompreensível, uma vez que, até agora, a empresa vem obtendo ganho de produtividade e redução de custos, e já há tecnologia necessária para manutenção do home office. Tal medida só pode dialogar com uma atitude político-ideológico negacionista do governo Bolsonaro, que coloca em risco à vida da população brasileiro como um todo”, argumenta Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Na Fecomércio, BB promove campanha para fortalecer pequenas empresas

Publicado em:

Implementado no mês de outubro do dia 4 a 31, o Banco do Brasil desenvolve campanha que visa apoiar micro e pequenas empresas, aproximar e fomentar o crescimento dos empresários e clientes por meio do movimento MPE Week. Com a proposta, as empresas poderão cadastrar suas ofertas na plataforma de forma gratuita, garantindo maior visibilidade aos consumidores. Em visita ao Sistema Fecomércio/AC na última semana o superintendente do Banco do Brasil, Márcio Carioca, compartilhou a ideia.

Segundo o superintendente do Banco do Brasil no Acre, Márcio Carioca, a ideia de compartilhar a proposta com o Sistema Fecomércio/ AC é fomentar ainda mais a publicidade no meio empresarial, o qual teve suas atividades afetadas devido ao momento de pandemia. “ Em conjunto com a Fecomércio, a expectativa é cadastrar o maior número de empresas, permitindo que esse segmento amplie a comercialização do seu produto”, externou o superintendente.

A plataforma MPE Week, que abrange a micro e pequena empresa, seguirá em duas etapas, sendo a primeira a cooptação e o cadastro das promoções das empresas no portal e, posteriormente, as ofertas ficam disponíveis no site para consumo do cliente, sem restrição quanto ao número de cadastro e de divulgação de ofertas.

“Ações como esta, fomentam o movimento da atividade empresarial, viabiliza o giro da economia no país, além de acentuar a valorização dos pequenos negócios”, diz o consultor da presidência da Fecomércio- Sesc-Senac/ AC, Egídio Garó, “A Federação, como sempre tem feito, incentiva a adesão ao programa tanto do microempreendedor individual (Mei), quanto às microempresas (ME) do Acre, para o fortalecimento e saneamento dos negócios da região”, completa o consultor.

Para participar, o interessado deve efetuar o cadastro por meio do site bb.com.br/mpeweek, informar os dados básicos da sua empresa, criar sua oferta e cupons de descontos. O programa ocorrerá especificamente de 4 a 31 de outubro.

Fonte: AC 24 Horas

Aposentados e pensionistas do Paraná precisam validar conta no BB

Publicado em:

O prazo para validação das contas dos servidores aposentados e pensionistas do Estado, beneficiários da Paranaprevidência no Banco do Brasil, termina nesta sexta-feira (15). Entretanto, 24 agências de 21 municípios vão operar em regime de plantão no sábado (16), das 9h às 13h, para atendimento exclusivo.

De acordo com o diretor-presidente Felipe Vidigal, a medida é necessária porque mais de 19 mil beneficiários ainda não fizeram a validação.

“Entendemos que este é um período delicado, que ainda estamos em pandemia, mas os nossos aposentados e pensionistas têm como fazer a validação sem precisar ir até uma agência, por meio do aplicativo do BB”, explica. “Contudo, se ainda assim houver a necessidade de atendimento presencial, os beneficiários vão poder fazê-lo com exclusividade no próximo sábado”.

A validação das contas no Banco do Brasil, por meio das quais aposentados e pensionistas receberão seus benefícios a partir deste mês, é necessária por conta do contrato assinado entre o Governo do Estado e a instituição bancária. Até então os termos do contrato previam o pagamento dos salários dos servidores ativos. Com o novo contrato houve a ampliação para os aposentados e pensionistas.

Para a migração é necessário que seja feita a validação da nova conta, que pode ser feita por meio do aplicativo e nas agências. Em Curitiba a validação, até esta sexta-feira (15), pode ser feita também no posto de atendimento que funciona na Paranaprevidência, na Rua Inácio Lustosa, 700 – São Francisco. O atendimento no Shopping Estação também estará em funcionamento até o dia 15 e, após esta data, será descontinuado.

Os beneficiários podem tirar dúvidas diretamente nas centrais de atendimento do Banco do Brasil pelos números 4003.5289 (capitais e regiões metropolitanas) ou pelo 0800.729.5289 (demais regiões). O Call Center da Paranaprevidência também está à disposição pelo 0800.643.0037.

Fonte: Tribuna do Paraná

 

Agência do Banco do Brasil de Farroupilha completa 60 anos

Publicado em:

A agência do Banco do Brasil de Farroupilha completou 60 anos nesta quinta-feira, 14 de outubro. O gerente, Juliano Richter esteve na Spaço FM para comemorar o aniversário da instituição bancária e agradecer a parceria com a emissora.

A primeira agência no município era ao lado de onde é o Cartório Kunzler, depois foi transferida para ao lado dos Correios e hoje está situada há 10 anos na Coronel Pena de Moraes entre as ruas Thomas Edson e Tiradentes.

Richter relembrou algumas curiosidades sobre a abertura da agência que teve como primeiro cliente o prefeito da época, João Grendene.

Ouça a entrevista de Juliano Richter clicando aqui 

 

Confira dicas da BB Previdência para cuidar das suas finanças pessoais

Publicado em:

Já explicamos no blog da BB Previdência como você deve construir um planejamento de longo prazo. Agora, vamos apresentar algumas práticas indispensáveis que podem ser inseridas na sua rotina para facilitar a administração financeira do presente e do futuro.

Compreenda o seu cenário

O primeiro ponto é ter uma visão muito bem detalhada e realista de suas receitas e despesas. Para isso, alguns passos são fundamentais:

Entender quais são as categorias do seu orçamento mais comprometidas e que devem ser priorizadas;
Monitorar a sua saúde financeira com análises periódicas de extratos bancários e rendimentos;
Mapear os custos do futuro, como impostos e compras parceladas.

Ao compreender o fluxo que seu dinheiro está seguindo, você será capaz de tomar ações efetivas para gerenciar as finanças.

Identifique oportunidades para economizar

Uma prática que deve ser contínua é a de buscar formas para economizar parte do seu dinheiro. Um hábito muito saudável, especialmente em tempos de inflação mais alta, é fazer uma pesquisa bem detalhada antes de uma compra. Observe não apenas os preços, mas também marcas e produtos alternativos ao item que está buscando.

Outro ponto fundamental é a constante avaliação do que realmente é essencial para você naquele momento. O consumo consciente é um caminho necessário para quem deseja ter suas finanças equilibradas.

Evite juros

Os juros estão entre os principais motivos de endividamento da população brasileira, seja em função de compras parceladas ou de cobranças por atraso e inadimplência.

Ao planejar a aquisição de um produto, bem ou serviço, dê prioridade para pagamento à vista, mesmo que lhe demande um pouco mais de tempo para reunir os recursos necessários. Caso não seja possível, tenha absoluta segurança de que você conseguirá honrar as prestações do parcelamento.

Se eventualmente você se vir em uma situação de inadimplência, procure sempre o credor para negociar seus débitos. A maioria das organizações financeiras está disposta a conversar sobre melhores condições para pagamento, fazendo com que o tamanho do seu problema diminua.

Por fim, tenha organização para pagar suas contas até o vencimento, evitando cobranças desnecessárias. Um dia de atraso pode custar caro devido a juros e mora.

Defina os seus objetivos

Com um entendimento total da sua situação, é importante estabelecer objetivos, mesmo que pequenos, de curto, médio e longo prazos. Ao criar um comprometimento com si mesmo, suas práticas de controle financeiro tendem a aumentar.

À medida que for alcançando os objetivos traçados, você também terá mais motivação para seguir em frente e até planejar voos mais altos.

Diversifique seus investimentos

Ao planejar seus investimentos, busque diversificá-los para que possam estar alinhados a diferentes momentos do seu futuro. A Previdência Complementar, por exemplo, é um investimento de longo prazo voltado para o seu período de aposentadoria. Ou seja, quanto antes começar, maior será o seu benefício lá na frente.

Independentemente das suas escolhas, é importante estudar com calma todas as possibilidades, pensando sempre no seu perfil de investidor. Em um mundo cada vez mais conectado, existe muita informação disponível de forma gratuita, mas contar com o apoio de especialistas sempre é recomendável para que você diversifique sua carteira.

Repita os ciclos

Como falado anteriormente, este é um processo contínuo, que deve fazer parte da sua rotina. Todas as práticas listadas devem ser permanentemente executadas, o que dará mais autonomia e confiança para administrar o seu dinheiro e tomar decisões de forma acertada.

Fonte: BB Previdência

 

Artigo: “Os grandes bancos e suas tarifas abusivas”, por Celso Ming

Publicado em:

Celso Ming*

O forte crescimento das fintechs explica-se não apenas pela sua maior agilidade em relação aos bancões tradicionais, mas, principalmente, porque não cobram tarifas ou cobram menos por serviços prestados.

Alguns desses bancos vêm alardeando pela TV e pelas redes sociais agressivas mensagens de marketing em que procuram atrair correntistas, com base no fato de que não são predadores como as instituições tradicionais. Seu objetivo não é apenas atrair os mais jovens, mas, também, a população sub-bancarizada e desbancarizada, que corresponde a 21% da população (34 milhões de brasileiros), de acordo com os últimos dados do Instituto Locomotiva.

Um estudo recente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que, ao longo da pandemia, os bancos tradicionais brasileiros “abusaram” dos reajustes de tarifas. O levantamento, realizado entre junho de 2020 e julho de 2021, revelou que os reajustes das tarifas avulsas ficaram acima da inflação do período, que foi de 8,35%. O campeão desses abusos é o Banco do Brasil que na compra de moeda estrangeira no cheque viagem aplicou uma correção de 213%. Bradesco, Itaú Unibanco, Santander Brasil e Caixa Econômica Federal seguem nesse ranking.

Os canais digitais mantêm-se em crescimento. Em 2020, realizaram cerca de 67% dos 103,5 bilhões de transações bancárias realizadas no Brasil, de acordo com dados da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), a entidade que defende os interesses dos bancos.

Importante nome no segmento dos bancos digitais, o Inter alcançou a marca de 14 milhões de clientes no terceiro trimestre deste ano, crescimento de 94% sobre o mesmo período de 2020, como mostra sua prévia operacional. Agora prepara o lançamento de suas ações na bolsa especializada em empresas de alta tecnologia, a Nasdaq, dos Estados Unidos. O Nubank, outra fintech bem-sucedida, já tem mais de 40 milhões de clientes. Levantou aporte de US$ 1,15 bilhão neste ano – se tornando o maior da história na América Latina, e também se prepara para abrir capital nos Estados Unidos.

São casos que dão uma ideia de quanto esses banquinhos começam a incomodar os pesados, lentos e caros bancos convencionais.

Mas o desenvolvimento das fintechs não se explica apenas pela sua força em tecnologia. Como observa a advogada tributarista e sócia-fundadora do Junqueira le Advogados, Lavinia Junqueira, uma junção de oportunidades, tanto regulatórias como tributárias, as vem incentivando. Elas pagam menos tributos do que outras instituições reguladas. “Aproveitaram a vantagem de se criar do zero, com base em um modelo menos burocratizado. Mas os grandes conglomerados financeiros começam a reagir a essas novidades.”

Até recentemente, os bancos se concentraram na sua tarefa de reduzir custos e aumentar os lucros. Entre março de 2020 até agosto de 2021, fecharam 2.138 agências (dados do Banco Central), demitiram mais de 10 mil bancários (dados do Caged) e empurraram para o próprio correntista grande parte das tarefas antes executadas por funcionários. Mas agora cuidam de se equipar.

No último ano, o orçamento em tecnologia do setor bancário avançou 7% na comparação anual, totalizando R$ 25,7 bilhões, como mostra pesquisa da Febraban. Inteligência artificial e segurança cibernética foram as prioridades destacadas pelas instituições.

A disputa tem mexido na estrutura e no modelo de negócios do setor e contribuído para melhor relacionamento e comunicação entre os atores em temas como investimentos e educação financeira. “Essa relação de trazer as pessoas para perto do banco e mostrar a maneira mais eficiente de gerir o dinheiro é o legado desta competição no mercado financeiro”, avalia Luiz Gomes, head da aceleradora de startups Overdrives.

E esse movimento tende a acelerar com a implementação do open banking, sistema que permite o compartilhamento de dados dos clientes entre instituições financeiras, aposta Renata Ramalhosa, CEO da consultoria Beta-i. “Os bancos vão enfrentar esse fenômeno com grandes investimentos em inovação e tecnologia. A revolução digital em curso continuará a alavancar a concorrência.”

Mas fortes investimentos em tecnologia e em segurança digital, uma das grandes vulnerabilidades dos grandes bancos, não os levarão a aumentar seu número de correntistas se, também, não cuidarem da redução de seu pacote tão escorchante de tarifas. /COM PABLO SANTANA

*É comentarista de economia

 

Fintechs deverão ter políticas de relacionamento iguais às dos bancos

Publicado em:

A partir de 1º de novembro, os consórcios e as instituições de pagamento, categoria que abrange fintechs (startups financeiras) e bancos digitais, deverão ter políticas de relacionamento com clientes iguais às dos bancos tradicionais. O Banco Central (BC) aprovou hoje (14) resolução que institui a exigência.

Com a medida, todas as instituições financeiras reguladas pelo BC deverão oferecer canais como centrais de atendimento e ouvidorias, que recebem reclamações de clientes e usuários e respondem a dúvidas. Em nota, o BC informou que a medida tem como objetivo aumentar a credibilidade do sistema financeiro.

“A política de relacionamento deverá nortear a condução das atividades das instituições em conformidade com os princípios de ética, responsabilidade, transparência e diligência, propiciando a convergência de interesses e a consolidação de imagem institucional de credibilidade, segurança e competência”, destacou o comunicado.

De acordo com o BC, a regulamentação padroniza as normas de relacionamento entre as instituições financeiras e os usuários. “Busca-se com isso, aprimorar essa relação, alinhando os interesses das instituições aos de seus clientes”, acrescentou o texto.

Fonte: Agência Brasil

Ações de bancos digitais, empresas de cartões e fintechs caem até 10%

Publicado em:

A bolsa brasileira bem que tentou se sustentar em alta, mas a queda generalizada das ações de bancos, fintechs e empresas de meios de pagamento e cartões acabou levando o Ibovespa para o campo negativo no pregão desta segunda-feira, 11 de outubro.

As ações do Inter (BIDI4 e BIDI11) lideraram as baixas do principal índice da B3, com uma queda da ordem de 10%.

Os papéis do banco digital já vinham de um período de forte volatilidade. Mas hoje o movimento de queda foi acompanhado por quase todas as ações do setor financeiro, como você confere a seguir:

  • Banco Pan (BPAN4): -8,07%
  • BTG Pactual (BPAC11): -5,67%
  • Cielo (CIEL3): -4,55%
  • B3 (B3SA3): -3,12%

O movimento no setor financeiro também se reflete nas ações de empresas brasileiras listadas em Nova York, como PagSeguro, Stone e XP — todas com queda expressiva. Mas, afinal, quais as razões para a derrocada?
Surpresa na sexta à noite

Uma mudança na regra colocada em consulta pública na sexta-feira à noite pelo Banco Central ajuda a explicar uma parte do mau humor com as ações do setor no dia 11.

O BC propôs o limite máximo de 0,5% para a tarifa de intercâmbio nas transações com cartões pré-pagos, na linha da restrição que já existe para os cartões de débito.

A proposta também proíbe que os emissores de cartões adotem prazos diferentes para que os lojistas recebam os recursos em compras realizadas pelos dois tipos de pagamento.

“A proposta em pauta tem o objetivo de harmonizar regras, custos e procedimentos associados a instrumentos de pagamento que apresentam grande similaridade sob o ponto de vista do funcionamento do serviço de pagamento prestado”, justificou o BC.

Embora seja potencialmente negativa para o setor (mas boa para o comércio), a limitação tem um efeito mais danoso apenas sobre a PagSeguro, segundo um gestor de fundos.

Não por acaso, a ação da empresa (PAGS) despenca mais de 10% na bolsa de Nova York. Já o BDR negociado aqui na B3 despenca 17,24%.

Juro em alta – fintechs em queda

Outra interpretação para o mau humor do mercado com as ações das novas empresas financeiras tem relação com o movimento de alta de juros já em curso no Brasil e da subida das taxas dos Treasuries, os títulos do tesouro norte-americano.

A avaliação é que juros em alta podem reduzir a velocidade do chamado “financial deepening”, ou seja, a migração dos investidores para produtos com foco em maior retorno e risco fora da prateleira dos grandes bancos. Nesse caso, perdem instituições como XP, BTG Pactual, Inter e Banco Pan.

A tendência de desaceleração, caso se confirme, também afeta a B3, dona da bolsa brasileira, que vem se beneficiando do aumento no número de investidores em ações.

A arena de competição entre bancos e fintechs também parece passar por um ponto de inflexão. Um levantamento feito pelo Bank of America aponta que o gás para que as fintechs sigam avançando na disputa pode estar diminuindo.

Em setembro, as empresas de tecnologia financeira registraram a primeira redução no número mensal de usuários ativos desde janeiro de 2015, com queda de 1,08% na comparação com agosto.

Outro profissional do mercado com quem eu conversei destacou que o BC se prepara para harmonizar as regras entre grandes bancos e fintechs, em especial aquelas que cresceram e se tornaram relevantes do ponto de vista sistêmico.

Todos esses argumentos podem ser verdadeiros, mas vale destacar que as ações dos grandes bancos, como Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) também fecharam em queda nesta segunda-feira, ainda que com uma intensidade menor.

Para quem acredita que as fintechs seguem favoritas na briga para roubar um espaço dos bancões, a queda recente pode ter aberto uma boa oportunidade de compra.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil vai retomar 100% do trabalho presencial até dezembro

Publicado em: 07/10/2021

O Banco do Brasil (BB) vai retomar o trabalho presencial dos funcionários gradativamente, até atingir o percentual de 100% dos empregados em dezembro de 2021. Segundo o comunicado enviado pelo BB aos colaboradores nesta quarta-feira (6/10), a volta ao expediente in loco não inclui pessoas do grupo de risco.

O informativo distribuído aos empregados diz que o banco “continuará o movimento de transição do trabalho remoto para o presencial no decorrer dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2021, observados os percentuais mínimos de 30%, 60% e 100%, respectivamente, com o necessário cumprimento dos protocolos de saúde e segurança”.

No mês passado, o Banco do Brasil havia informado aos trabalhadores que a volta ao serviço presencial seria opcional. Porém, o novo informativo não detalha eventual opção sobre a modalidade de trabalho.

O grupo técnico da comissão bipartite para a construção de um manual de conduta dos funcionários do Banco do Brasil no retorno ao trabalho presencial se reuniu na segunda-feira (4). Composto por advogados e médicos do trabalho por parte do banco e assessores de saúde do movimento sindical, o grupo analisou a proposta de manual do BB e fez uma série de apontamento para garantir a tranquilidade e a saúde os trabalhadores que retornarão.

O movimento sindical reforçou o uso obrigatório de máscaras PFF2/N95, fornecidas pelo banco, a necessidade de higienização, sanitização e a reformulação do layout das estações de trabalho, a proibição de comemorações e a realização de eventos que gerem aglomerações nos ambientes de trabalho.

A adequação dos aparelhos de ar-condicionado, da ventilação e da purificação, com a correta manutenção. O Sindicato vai acompanhar tudo.

O relatório final da reunião foi entregue ao banco. Os sindicalistas estão aguardando uma nova reunião com o banco para fechar a questão do manual e garantir segurança a todos os funcionários que retornarem ao trabalho presencial.

Fonte: Metrópole com Sindicato dos Bancários de Santos

BB reforça foco em integração digital e vê melhora de margens em 2022

Publicado em:

O Banco do Brasil (BBAS3) realizou seu Investor Day na última segunda-feira (4), contando com os principais executivos do banco estatal. O evento abordou os seguintes temas: i) Transformação cultural; ii) Relacionamento com o cliente; iii) Transformação digital; iv) Agronegócio; e v) Riscos e Sustentabilidade.

Conforme apontam analistas, como os da XP em relatório, a principal mensagem da gestão foi a importância do negócio orientado ao cliente e a integração dos canais físicos e digitais para se adaptar ao atual cenário competitivo.

Na avaliação do Credit Suisse, o banco deixou claro os esforços para expandir as iniciativas digitais, soluções e especialmente em cibersegurança, mas também destacou que confia muito na forte presença física no Brasil como chave para implementar uma estratégia de multicanalidade de sucesso.

Além disso, apontam os analistas do banco suíço, a personalização e experiência do cliente segue como foco e o BB deve buscar uma abordagem diferente para cada tipo de cliente. Os executivos citaram alguns exemplos como cartão de crédito com maior limite para jovens, gerentes para clientes alta renta e mais produtos focados em gaming.

O Bank of America ressalta a visão, baseada nas falas de executivos, que a margem financeira do Banco do Brasil poderia se beneficiar de um melhor portfolio de empréstimos em 2022, com um balanço robusto (alta cobertura de reservas) devendo ser capaz de suportar a expansão de empréstimos com spread maior (como cartões e empréstimos sem garantia) e manter o custo do risco em níveis “normalizados”.

Por outro lado, as receitas com taxas devem ser pressionadas de contas correntes mais baixas e taxas de transferência eletrônica, impactadas principalmente por Pix. Apesar disso, a gestão notou um maior esforço em assessoria de investimento, através de mais de 800 especialistas profissionais em toda a sua rede de agências.

O banco ainda apontou que pretende manter sua capilaridade e rede de pontos de atendimento em diversos modelos, desde filiais até lojas especializada em investimentos ou serviços agro. Além disso, o banco investiu pesadamente em nuvem e na digitalização de seus sistemas, podendo operar com uma estrutura de custos muito menor combinando nuvem com sistemas legados.

O tema ESG também apareceu como destaque e o banco tem como meta chegar a 30% de mulheres em cargos de liderança e 23% de negros e pardos. Além disso, também entraram na questão climática com o objetivo de aumentar investimentos sustentáveis em três vezes até 2025.

Conforme aponta o Credit Suisse, foi tranquilizador que o banco tenha reiterado o compromisso com eficiência, lucratividade e criação de valor.

Sobre o risco de interferência política, a gestão apontou que a maioria do conselho é independente e que a empresa conta com governança e faz parte do Novo Mercado.

O BB trabalha para reduzir a diferença de rentabilidade versus os players privados, tendo como estratégia a melhora de mix com portfólio mais rentável. Além disso, a alta de juros e níveis de provisionamento voltando aos patamares pré-pandemia também devem influenciar positivamente os níveis de retorno, apontou a gestão.

“De maneira geral, temos uma visão positiva do evento e reiteramos nossa recomendação de compra para o BB com preço-alvo de R$ 52 [upside de 78%], com base em: i) múltiplos atrativos; ii) dividend yield [dividendo sobre preço da ação] atraente, pois vemos um dividend yield de 15% em 2022; e iii) operacionalmente defendido, com participação relevante de crédito consignado e rural na carteira”, avaliam os analistas da XP.

O Bank of America também reiterou sua recomendação de compra para os ativos, com preço-alvo de R$ 44, ou potencial de alta de 51%, destacando também o desconto em relação aos seus pares privados do setor.

Analistas do Safra também apontaram que as ações do BB estão “extremamente descontadas”, o que eles atribuem ao aumento do prêmio de risco do país e preocupações sobre governança em razão de ruídos políticos que podem permanecer até as eleições em 2022.

Eles reiteraram recomendação “outperform” para os papéis do banco, com preço-alvo de R$ 48 (upside de 64%). Os analistas veem múltiplos bastante atrativos, considerando os resultados, avaliando que o banco está mostrando boa recuperação em seus números para 2021 e observando sinais de que tal tendência deve continuar em 2022.

Por outro lado, o Credit Suisse manteve sua recomendação equivalente à neutra, com preço-alvo de R$ 38, ainda que com potencial de alta de 30% para a ação. Na mesma linha, o Bradesco BBI tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 39 (upside de 33%) apontando que, apesar da visão positiva, não vê nenhum catalisador de curto prazo que possa reduzir sua lacuna de avaliação para seus pares privados.

Conforme aponta o Credit Suisse, foi tranquilizador que o banco tenha reiterado o compromisso com eficiência, lucratividade e criação de valor.

Sobre o risco de interferência política, a gestão apontou que a maioria do conselho é independente e que a empresa conta com governança e faz parte do Novo Mercado.

O BB trabalha para reduzir a diferença de rentabilidade versus os players privados, tendo como estratégia a melhora de mix com portfólio mais rentável. Além disso, a alta de juros e níveis de provisionamento voltando aos patamares pré-pandemia também devem influenciar positivamente os níveis de retorno, apontou a gestão.

“De maneira geral, temos uma visão positiva do evento e reiteramos nossa recomendação de compra para o BB com preço-alvo de R$ 52 [upside de 78%], com base em: i) múltiplos atrativos; ii) dividend yield [dividendo sobre preço da ação] atraente, pois vemos um dividend yield de 15% em 2022; e iii) operacionalmente defendido, com participação relevante de crédito consignado e rural na carteira”, avaliam os analistas da XP.

O Bank of America também reiterou sua recomendação de compra para os ativos, com preço-alvo de R$ 44, ou potencial de alta de 51%, destacando também o desconto em relação aos seus pares privados do setor.

Analistas do Safra também apontaram que as ações do BB estão “extremamente descontadas”, o que eles atribuem ao aumento do prêmio de risco do país e preocupações sobre governança em razão de ruídos políticos que podem permanecer até as eleições em 2022.

Eles reiteraram recomendação “outperform” para os papéis do banco, com preço-alvo de R$ 48 (upside de 64%). Os analistas veem múltiplos bastante atrativos, considerando os resultados, avaliando que o banco está mostrando boa recuperação em seus números para 2021 e observando sinais de que tal tendência deve continuar em 2022.

Por outro lado, o Credit Suisse manteve sua recomendação equivalente à neutra, com preço-alvo de R$ 38, ainda que com potencial de alta de 30% para a ação. Na mesma linha, o Bradesco BBI tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 39 (upside de 33%) apontando que, apesar da visão positiva, não vê nenhum catalisador de curto prazo que possa reduzir sua lacuna de avaliação para seus pares privados.

Fonte: Infomoney

 

Dois em cada três bancos devem perder mercado se não investirem em digitalização

Publicado em:

Mais de dois terços (71%) dos executivos de bancos da América Latina e 67% do mundo todo acreditam que irão perder participação de mercado dentro de dois anos se não investirem em digitalização. É o que mostra um novo estudo da fintech de soluções bancárias na nuvem Mambu e da The Financial Times Focus (FT Focus).

O estudo Evolve or be extinct (“Evolua ou seja extinto”, em português) consultou mais de 500 executivos sêniores de bancos do mundo inteiro, inclusive do Brasil, para compreender suas percepções do setor bancário atualmente e para o futuro. Os resultados reforçam a urgência na modernização das ofertas dessas instituições.

Para 44% dos entrevistados da América Latina e 58% no mundo seus negócios podem acabar dentro dos próximos cinco ou dez anos a não ser que eles mudem radicalmente seus modelos de negócio.

Impactos da covid-19

Mais do que qualquer outra região no mundo, a América Latina utilizou a pandemia como um acelerador de mudanças permanentes. Outra oportunidade identificada foi o desenvolvimento de estratégias digitais e redefinição dos relacionamentos com os clientes por meio da inclusão financeira.

Em toda a região, 57% dos executivos veem o aumento da inclusão financeira como um dos maiores benefícios para a construção de um modelo bancário centrado no cliente por meio da transformação digital.

Oitenta e três por cento (83%) dos líderes do setor de bancos de varejo da América Latina e 81% dos respondentes mundiais concordam que substituir modelos mais conservadores por um propósito social progressivo é vital para suas estratégias de crescimento. Isso fica claro ao ver que termos como “lucro” e “aumento de ganhos” caiu na lista de prioridades dos bancos.

Progresso lento

O estudo destaca, porém, que as instituições financeiras estão ainda longe de chegar nos serviços realmente digitais. Menos da metade dos executivos entrevistados descreve as estratégias digitais dos seus bancos como “maduras” ou “avançadas”. Entre os entrevistados mundiais, 53% admitem estar correndo risco de perder as metas da transformação digital, índice um pouco menor entre latinos (45%).

“Está na hora de prestar atenção em quem lidera a corrida rumo a esta nova era. Estamos falando das fintechs, pequenos bancos de varejo recém-criados e outros players com abordagens inovadoras, que priorizam os serviços com propósito e experiências inéditas para seus clientes”, comenta Elliott Limb, diretor de comunicação da Mambu.

Segundo o diretor-geral da Mambu no Brasil, Sergio Costantini, embora os bancos de varejo tenham demorado para responder às mudanças no comportamento do consumidor provocadas pela pandemia, há um grupo de ‘evolucionistas digitais’ que contraria essa tendência. “Esses players podem ajudar quem está no final da fila da jornada digital a acelerar seu processo de transformação, principalmente devido ao alto índice de desbancarizados que ainda vemos no Brasil, indicando o caminho a seguir, além de comprovar o sucesso de uma abordagem centrada no cliente”, diz o executivo.

O futuro é das Big Techs

De acordo com 78% dos executivos da América Latina e 74% do mundo, gigantes da tecnologia como Amazon e Google serão os donos das maiores fatias de mercado do setor bancário em apenas cinco anos. O estudo conclui que esse é o momento ideal para os bancos fazerem investimentos significativos em suas ofertas digitais.

Fonte: Valor Investe

 

Bancário aposentado que não constou de ação coletiva não receberá parcelas deferidas

Publicado em:

A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho extinguiu o processo de um bancário aposentado do Banco do Brasil S.A. que pedia sua inclusão na lista de empregados que conseguiram o pagamento de 15 minutos diários de sobrejornada, relativo à alteração do contrato na implantação do ponto eletrônico. De acordo com a jurisprudência do TST, é inviável a execução do título condenatório formado na ação coletiva por integrantes da categoria que não constaram do rol de substituídos.

A verba foi pleiteada em ação coletiva ajuizada em 2002 pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Rio de Janeiro (Seeb-Rio). A decisão só se tornou definitiva em 2013, levando o bancário a pedir a execução da parte que, segundo ele, lhe diria respeito.

O banco, em sua defesa, sustentou que o empregado não detinha título judicial que o habilitasse a pleitear qualquer quantia, porque não figurara no rol de empregados representados pelo sindicato na ação coletiva. Mas o Tribunal Regional da 1ª Região (RJ) decidiu que a decisão poderia ser estendida a empregados que não foram expressamente relacionados pelo ente coletivo, sem que isso implicasse ampliação indevida dos limites subjetivos da causa nem ofensa à coisa julgada.

Rol de substituídos

O relator do recurso de revista do banco, ministro Cláudio Brandão, contudo, assinalou que o TST considera inviável a execução do título condenatório formado na ação coletiva por integrantes da categoria que não constaram do rol de substituídos, sob pena de afronta à coisa julgada. Ele citou diversos precedentes no sentido de que a decisão na ação coletiva proposta pelo sindicato tem seus limites subjetivos expressamente delimitados pela indicação dos substituídos relacionados na petição inicial.

A decisão foi unânime. (MC/CF)

Processo: RR-11422-93.2015.5.01.0033

O TST tem oito Turmas, cada uma composta de três ministros, com a atribuição de analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1).

Fonte: Tribunal Superior do Trabalho

BB anuncia investimento em fundo de agronegócio gerido pela SP Ventures

Publicado em:

O Banco do Brasil anuncia o investimento em fundo estruturado pela SP Ventures, tradicional gestora de venture capital, reconhecida globalmente por sua especialização na cadeia do agronegócio. Além dos ganhos financeiros, o principal objetivo do BB é apoiar iniciativas inovadoras no agronegócio e absorver tecnologias que venham a ser criadas pelas empresas investidas, beneficiando-se de conhecimentos que potencializem a integração do Banco nos novos negócios que se desenvolvem com a revolução digital.

O fundo pode chegar a R$ 300 milhões captados até o fim deste ano e já supera os R$ 200 milhões investidos – trata-se da quarta captação com foco em startups que se destacam em tecnologias disruptivas e transformadoras para o mercado agtech da América Latina, e reúne outros investidores como a BB Seguridade.

O BB apoia o agronegócio brasileiro em todas as etapas da cadeia produtiva. Financia o custeio da produção e a comercialização de produtos agropecuários, estimula os investimentos rurais como armazenamento, beneficiamento, industrialização de produtos agrícolas e modernização de máquinas e implementos, além da adequação de propriedades rurais à legislação ambiental.

“As práticas de inovação aberta reconhecem que a construção de um ecossistema digital é acelerada quando players do mercado financeiro estão presentes, e é uma das prioridades do BB estar próximo de startups e de seus empreendedores de diferentes formas. O Banco do Brasil é parceiro histórico do agronegócio brasileiro e a expertise nesse segmento foi determinante para escolhermos a SP Ventures como nosso parceiro nessa jornada de venture capital”, comenta Pedro Bramont, diretor de negócios digitais do BB.

Sobre a SP Ventures

Fundada em 2007, a SP Ventures é uma das gestoras de Venture Capital mais tradicionais do país. Por meio de Fundos de Investimento adquirem temporariamente participação acionária em empresas de pequeno ou médio porte com tecnologias inovadoras e alto potencial de crescimento no médio prazo. A SP Ventures já investiu em mais de 30 companhias inovadoras e de alto crescimento.

A SP Ventures apoia ativamente a gestão da companhia em período compatível à duração do fundo, apoiando o empreendedor na superação dos principais desafios para o alcance de crescimento exponencial, sejam comerciais, de desenvolvimento, contratação ou internacionalização.

O retorno do investidor é proveniente da venda da participação adquirida nas empresas após o período de geração de valor intensiva. O desinvestimento decorre da saída para outros fundos de investimento, players estratégicos da cadeia na qual a empresa investida está inserida ou oferta pública de capital (IPO).

“O Banco tem uma das marcas mais reconhecidas e admiradas pelo nosso produtor rural. É um orgulho enorme associar o nosso fundo de venture capital com esta instituição financeira”, afirma Francisco Jardim, sócio-fundador da SP Ventures.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil quer ampliar negócios “fora da porteira”

Publicado em:

Principal agente financeiro da agropecuária brasileira, o Banco do Brasil planeja ampliar seus negócios “fora da porteira”. Está nos planos da instituição ampliar a participação em negócios com segmentos da agroindústria, de um lado, e com a cadeia produtiva de insumos, de outro, Foi o que disse, nesta segunda-feira (4/10), o vice-presidente de Agronegócios do BB, Renato Luiz Bellinetti Naegele, durante live de apresentação do plano de negócios para investidores, no que foi chamado de BB Day.

De acordo com o executivo, a atuação do banco será feita em três frentes. A primeira é a liberação de mais financiamentos por meio do Plano Safra, seja com recursos próprios, seja com os controlados (com taxas equalizadas pelo Tesouro Nacional) ou via mercado financeiro. a segunda é a ampliação do que ele chama de “ecossistema digital” do banco. E a terceira frente de atuação, a simplificação do atendimento desde o pequeno produtor até as grandes cooperativas.

“O BB caminha para ser o principal ecossistema digital do agro”, disse Naegele, destacando que o banco já lançou o aplicativo Agrobot, um consultor virtual com inteligência artificial que ajuda o produtor a escolher os melhores caminhos para uma melhor gestão de plantio, colheita e comercialização de soja, milho, trigo, café, arroz e algodão.

De julho a setembro, o Banco do Brasil desembolsou R$ 46 bilhões dos R$ 135 bilhões anunciados neste ano, no maior Plano Safra de sua história, de acordo com os executivos do banco. Naegele destacou que a carteira do agro do BB soma R$ 206 bilhões, sendo R$ 102,5 bilhões destinados a negócios sustentáveis, número que deve crescer nos próximos anos. “Dos dez compromissos para um mundo mais sustentável, lançados neste ano pelo banco, cinco estão ligados ao segmento agro.”

Segundo o executivo, a chegada de mais concorrentes para financiamento no agro é ótima porque a demanda por crédito é exponencial. O banco é líder de mercado no segmento, com mais de 54% de participação.

Fonte: Globo Rural

Campanha para clientes Estilo BB destaca a comunicação personalizada

Publicado em:

“Proximidade” e “especialização em você” são os conceitos que norteiam a mais nova campanha do Banco do Brasil para o segmento Estilo. A comunicação, assinada pela Lew’Lara\TBWA, estreia na TV e dá continuidade ao conceito “pra tudo que você imaginar”.

O relacionamento com o gerente é um dos diferenciais para o público-alvo, o cliente “Estilo”, que é exigente e está sempre em busca de um portfólio completo de investimentos, que associa segurança, rentabilidade e liquidez, além de acesso a produtos financeiros, de acordo com seu perfil.

O BB Estilo tem um time de gerentes no mercado financeiro, mas, o mais importante, um time conhecedor do brasileiro, atento a você e a tudo que você imaginar. A percepção é a de um banco especializado em você, que sabe suas preferências, necessidades e planos para o futuro e, assim, sabe indicar as melhores possibilidades para seu dinheiro render mais.

“Por meio de uma linguagem direta e elegante, convidamos o investidor para estar com o BB, um banco que oferece uma assessoria completa, personalizada e humana”, destaca Paula Sayão, diretora de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil.

InvesTalk na grade da CNN Live

A campanha tem um reforço de peso: o Projeto InvesTalk BB, que conta com episódios semanais, com duração de 2 minutos, exibidos a partir desta segunda, 4, na programação da CNN Brasil. Os episódios serão veiculados às segundas e terças-feiras, durante o CNN Live, que vai ao ar entre 11h e 13h30. Cada programa é apresentado por um gerente ou especialista do BB, abordando os principais assuntos de interesse do público quando se trata de investimentos.

Consistência renovada

A campanha dá continuidade ao diálogo aberto com o público Estilo iniciado na campanha de 2020. No ano passado, ela apresentou excelência em resultados de pesquisa de reconhecimento e identificação de marca. Agora, a ideia é reforçar a mensagem e chegar a novas pessoas. Apesar de se tratar de uma continuidade, há renovação na nova publicidade. “Pra tudo que você imaginar” é a frase que transmite a essência da publicidade do BB. A campanha introduz novas cores específicas para o segmento Estilo e ressalta os diferenciais de uma assessoria especializada em investimentos e banking, focada nos interesses, nas necessidades e expectativas específicas desse cliente.

Além do filme de 30”, disponível nos canais digitais do BB, a campanha é composta por Programetes na CNN com dicas de Investimento, Filme 30” TV fechada, Mídia Exterior e peças no Meio Digital.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil divulga ações para a MPE Week 2021

Publicado em:

Nesta segunda-feira, 4, o Banco do Brasil anuncia o início da MPE Week 2021. Com esta edição, que promete ser uma das maiores dos últimos anos, o Banco busca reforçar seu papel como protagonista no apoio à retomada da economia brasileira, utilizando a sua força enquanto instituição bancária sólida e tradicional para estimular a realização de negócios entre seus clientes pessoas físicas e jurídicas.

De um lado, mais de 2,5 milhões de empresas que são clientes do BB no varejo poderão promover seus produtos e serviços em plataforma digital criada especialmente para a MPE Week. De outro lado, o banco divulgará as ofertas para mais de 20 milhões de clientes pessoas físicas.

Nesse contexto, as pessoas físicas se beneficiam das condições promocionais das ofertas – um movimento típico do varejo. E as empresas promovem suas marcas e aumentam suas vendas, em uma dinâmica que pretende catalisar o processo de retomada econômica.

Segundo Carlos Motta, vice-presidente de Negócios Varejo do BB, “este é um movimento que trabalha a força do BB no varejo, favorecendo um círculo virtuoso que gera benefícios para os clientes pessoas físicas e ajuda as empresas a venderem mais”. Ele destaca que o Banco fará uma ampla divulgação da MPE Week nas principais mídias. Além disso, a ação contará com engajamento da Rede de Varejo do BB, que tem mais de 5 mil pontos de atendimento espalhados por todo o Brasil.

A campanha acontecerá em duas fases, a primeira: cadastramento das empresas e suas ofertas exclusivas para a MPE Week no Portal do BB; e a segunda: convite ao público geral para aproveitar as vantagens em duas semanas repletas de ofertas imperdíveis, em que todos saem ganhando, quem compra e quem vende. O potencial de investimento de mídia de canais digitais, redes sociais e de articulação de parcerias de uma empresa do porte do Banco do Brasil traz esse engajamento da população e gera ainda mais visibilidade – e consequentemente mais vendas – para as micro e pequenas empresas.

Confira a programação:

A primeira fase, de 04 a 17/10 é a de cadastramento das ofertas pelas empresas. Nessa fase, o Banco também promoverá descontos e ofertas especiais em produtos e serviços como: crédito (capital de giro e antecipação de recebíveis), seguridade (BB Dental com Cashback), fluxo de caixa, consórcios e investimentos, além de pontos em dobro no Ponto pra sua Empresa para compras no cartão. Essa iniciativa visa complementar a estratégia de conexão entre clientes PF e PJ, apoiando ainda mais os negócios locais e trazendo a possibilidade de engajamento digital para essas empresas.

A segunda fase, de 18 a 31/10, será voltada para o banco apresentar essas promoções cadastradas pelas empresas aos clientes Pessoas Físicas. As abordagens vão ocorrer via redes sociais (público em geral) e via campanhas nos canais digitais do BB (exclusivamente para os clientes do Banco). Os consumidores que clicarem nas abordagens serão direcionados para o hotsite bb.com.br/mpeweek, onde poderão encontrar todas as ofertas cadastradas, filtrando por região, categoria ou pelo nome.

Fonte: Banco do Brasil

 

Seu Imóvel BB tem 1,6 mil imóveis com adição de 100 oportunidades toda semana

Publicado em:

Como forma de alavancar, ainda mais, as vendas de sua base de imóveis durante o final do ano, o Banco do Brasil (BB) passa a disponibilizar semanalmente no portal Seu Imóvel BB – parceira com o outlet de imóveis Resale – 100 novos imóveis com deságios atrativos. A novidade, restrita aos meses de outubro e novembro, se alia às tradicionais ofertas mensais do site, que englobam neste mês 1600 propriedades em todo o país, com até 73% de desconto, por valores que iniciam em R$20 mil e chegam a R$ 23,7 milhões.

Para Edson Chini, gerente executivo do Banco do Brasil, a dinamicidade do mercado pede ações originais, que incluem a capacidade de aguçar a curiosidade do cliente. “O brasileiro que compra um imóvel está diante de um novo ciclo de preços e os descontos oferecidos pelo BB, bem como a facilidade da aquisição online, mostram o crescimento da confiança de quem busca um imóvel próprio, seja para morar ou investir”, destaca.

Os imóveis disponibilizados pelo BB na plataforma Seu Imóvel BB podem ser comprados à vista, com mais 3% de desconto em cima do valor ofertado, ou parcelados em até 12 vezes sem juros. As vendas são realizadas 100% online.

“Iniciativas como o portal Seu Imóvel BB são uma excelente oportunidade de compra para qualquer pessoa que esteja interessada, independentemente da finalidade. Além disso, são um jeito de fomentar o mercado imobiliário”, ressalta Igor Freire, CRO (Diretor de Receitas) da Resale.

Em complemento, Chini lembra a importância da experiência do comprador, pois, para conhecer as ofertas e os imóveis, o cliente precisa apenas acessar o portal Seu Imóvel BB (seuimovelbb.com.br) e fazer a busca da forma como melhor lhe convier: por estado, cidade, região, tipo de imóvel, valor ou situação (ocupado ou desocupado).

A nova dinâmica de ofertas, com cem novos imóveis a cada semana, é exclusiva para os meses de outubro e novembro, e traz novas casas, apartamentos e salas comerciais.

Fonte: Banco do Brasil

Pessoa próxima a Ciro Nogueira assume Brasilcap, empresa de R$ 9,4 bilhões

Publicado em:

Nelson de Souza assumiu na 6ª feira (1º.out.2021) a Brasilcap, empresa de capitalização da BB Seguros. Próximo do ministro Ciro Nogueira (Casa Civil), ele comandará a companhia que tem R$ 9,4 bilhões em ativos totais.
A Brasilcap tem 26 anos e está em 2ª no ranking de mercado de faturamento do setor, atrás somente do Bradesco. Era líder até 2017. O grupo BB Seguros detém 49,99% das ações ordinárias da empresa (ON) e 100% das ações preferenciais (PN).

No 1º semestre de 2021, registrou faturamento de R$ 2,1 bilhões e lucro líquido de R$ 69,7 milhões. Os ativos totais chegam a R$ 9,4 bilhões. Já teve 14,7 milhões de clientes ao todo. O nome dele circula no BB (Banco do Brasil) desde o início do governo Jair Bolsonaro. Nelson de Souza já foi cotado para assumir a presidência do banco. Depois da saída de André Brandão, esteve na lista de opções para comandar uma vice-presidência da estatal.

A Brasilcap disse que Nelson de Souza foi convidado pela direção do “conglomerado” do Banco do Brasil. Afirmou ainda que ele tem vasta experiência profissional e pela trajetória destacada nos setores financeiros.

“Ele tem o perfil necessário para reposicionar estrategicamente a Brasilcap nesse novo contexto de mercado“, disse o comunicado da empresa. Nelson de Souza foi aprovado para a presidência pelo conselho de administração da Brasilcap por unanimidade. O mandato são de 3 anos que vai até a assembléia-geral de 2023. Ele pode ser reeleito ao final deste período.

Nelson de Souza é de São Paulo, mas morou no Piauí ainda jovem –Estado do ministro Ciro Nogueira–, onde começou a carreira profissional. Trabalhou como jovem aprendiz no Banco do Brasil, em 1974, na cidade de Paraíba.
Passou em concurso público na Caixa Econômica Federal em 1979. Ele foi indicado para a presidência da estatal em 2018, durante o governo Michel Temer. Antes disso, em 2014, comandou o Banco do Nordeste no governo Dilma Rousseff. O Centrão fazia parte da base governista de ambos os governos.

Nelson de Souza assumiu a presidência da Desenvolve SP, a Agência de Desenvolvimento Paulista, sob a indicação do governador João Doria. Deixou o cargo em setembro.

Nelson é graduado em psicologia e letras, com especialização em administração e marketing pelo Instituto de Estudos Empresariais do Rio de Janeiro. Também fez Consultoria Empresarial na UnB (Universidade de Brasília).

Fonte: Poder 360

ANABB acompanha tramitação do PL 1043 na Câmara dos Deputados

Publicado em:

A ANABB está acompanhando de perto a tramitação na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei (PL) 1043/2019, que permite a abertura de agências bancárias aos sábados e domingos. A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) deve analisar nos próximos dias o substitutivo apresentado pelo relator da proposta, deputado Fábio Ramalho (MDB-MG). O trabalho da Associação é para que o PL não avance.

De autoria do deputado David Soares (DEM-SP), o texto inicial do projeto obriga os bancos a abrirem as agências aos sábados, das 9 às 14 horas, e aos domingos, entre 9 e 13 horas. O substitutivo apresentado pelo relator estabelece que os bancos ficam autorizados a abrir as agências para o atendimento ao público aos sábados e domingos, de 9 às 14 horas, deixando a decisão final de abrir ou não a critério de cada instituição.

Após ser analisado na CDC, o PL 1043/2019 seguirá às Comissões de Finanças e Tributação (CFT) e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), que darão parecer sobre a adequação orçamentária e a constitucionalidade da proposta, respectivamente.

“Já ocorreram iniciativas anteriores no Congresso Nacional que buscavam o funcionamento dos bancos aos finais de semana. A ANABB seguirá atenta à tramitação dos projetos, atuando de modo firme na defesa dos direitos dos funcionários do BB”, destaca o presidente Augusto Carvalho.

Os associados da ANABB podem participar também da enquete sobre o PL 1043/2019 no site da Câmara dos Deputados, manifestando sua posição em relação à medida.

Fonte: Agência ANABB

O que fazer com a sua previdência complementar em momentos de volatilidade

Publicado em:

Se você acompanha o noticiário, certamente tem ouvido falar em volatilidade do mercado, o que, na prática, significa maior grau de incerteza em relação aos preços dos ativos financeiros. Esse tipo de informação pode ligar o sinal de alerta para os seus investimentos, mas é preciso manter a tranquilidade.

Especialmente quando se trata de Previdência Complementar, não é hora de movimentos bruscos ou decisões precipitadas. Entenda abaixo os motivos:

Conhecendo melhor a volatilidade

No “economês”, volatilidade é a forma de medir a frequência e a intensidade da variação de preços de um ativo. Quando, por exemplo, uma ação está muito sensível às flutuações de mercado, respondendo com fortes movimentações de valor, em um determinado período, podemos afirmar que há uma situação de alta volatilidade.

Em outras palavras, há um nível mais elevado de incerteza sobre como o preço daquele ativo vai se comportar diante dos acontecimentos de mercado e do dia a dia econômico e político.

Impacto menor no longo prazo

Períodos de maior volatilidade são absolutamente normais e já aconteceram em diversos momentos da história recente. No curto prazo, os efeitos podem despertar inseguranças, mas, em um horizonte mais longo, o mercado consegue se recuperar. À medida que as incertezas são superadas, é natural que haja um movimento de retomada, podendo não só compensar eventuais perdas, como também entregar ganhos.

Esse é o ponto chave para se tranquilizar em relação à sua Previdência Complementar. Por se tratar de um investimento de longo prazo, a estratégia traçada pela equipe da BB Previdência considera a possibilidade de períodos de instabilidade, alocando parte dos seus recursos em ativos menos voláteis, que possam entregar segurança, para minimizar os efeitos dos períodos de maior oscilação no mercado, e flexibilidade para otimizar a rentabilidade.

Impacto da Selic

Parte dos ativos de renda fixa tem sua rentabilidade atrelada ao CDI (Selic), que desde março vem sofrendo sucessivos aumentos. A mais recente, anunciada na última semana, no dia 22 de setembro, elevou a Selic para 6,25% ao ano.

Neste patamar da Selic, os ativos atrelados, relacionados ou que dependem do CDI também têm suas taxas elevadas. Nesse sentido, e também considerando as incertezas no ambiente político nacional, os títulos públicos elevaram suas taxas.

A BB Previdência tem aproveitado para comprar títulos públicos, como NTN-B, com taxas mais atraentes (acima de suas metas atuariais e índices de referência) para os Planos que administra.

Em busca da redução da volatilidade, a Entidade tem aumentado a exposição dos Planos no segmento exterior. A compra de novos títulos, a procura por fundos no exterior e o investimento no setor imobiliário, que envolve diversos setores da Economia, são algumas das diretrizes adotadas pela BB Previdência neste momento

Foco no longo prazo

Voltando ao início da nossa conversa, é normal sentir dúvidas em momentos como o atual, mas lembre-se sempre de que a Previdência Complementar Fechada é um investimento de muitos anos.

Além disso, a depender do regulamento do Plano, os participantes contam com a contrapartida da Patrocinadora que pode até mesmo duplicar mensalmente o investimento descontado da folha de pagamentos.

Por isso, ressaltamos que é fundamental manter o foco no objetivo final: assegurar uma renda adicional futura para alcançar o padrão de vida desejado na aposentadoria.

Se tiver dúvidas, procure a nossa Consultoria Previdenciária – ela está sempre pronta para lhe ajudar a tomar as melhores decisões em relação à sua Previdência Complementar.

Fonte: BB Previdência

 

Bancos são condenados por quebrar promessa de não demitir na pandemia

Publicado em:

Os bancos Bradesco, Santander e HSBC foram condenados pela justiça de São Paulo por demitirem durante a pandemia. As empresas participaram, em 2020, do movimento “Não demita”, cujo objetivo era garantir empregos durante a pandemia. Pelo menos outros 15 processos contra as instituições financeiras estão em andamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 1ª e 2ª região.

Bradesco
• 5ª Turma do TRT1 concedeu uma liminar para anular a demissão e ordenar a reintegração de funcionário dispensado em outubro de 2020. Entre os argumentos do pedido está a participação do banco no movimento “Não demita”. Bradesco nega ter oficializado a adesão ao movimento;

• O Bradesco foi condenado em 1ª instância ao pagamento de indenização por danos morais a um funcionário demitido em novembro de 2020. A decisão foi reformada pela 18ª Turma do TRT2 pelo argumento de que “não há nos autos qualquer comprovação de promessa efetiva e clara da reclamada de que iria manter a integralidade de corpo de funcionários, durante todo o período da pandemia”, segundo a relatora.

HSBC
• O mesmo grupo de desembargadores que condenou o Bradesco, também anula demissão no HSBC e solicita reintegração de funcionário.

Santander
• Segundo o sindicato dos bancários de São Paulo, o Santander demitiu cerca de 200 funcionários até junho de 2020. Em abril, o banco havia de manifestado dizendo que “devido ao contexto da Covid-19, o Santander firmou o compromisso de não demitir funcionários durante a crise”.

• Em julho deste ano, o juiz da 60ª Vara do Trabalho de São Paulo condenou o Santander por dispensas, ação contrária aos compromissos assumidos, ao pagamento de R$ 50 milhões em ação civil pública movida pelo sindicato da categoria. Na decisão, constam o fechamento de 3.220 postos de trabalho. Um recurso do banco foi aceito em 9 de setembro e a sentença foi suspensa até o julgamento do mérito.

No TRT da 1ª (Rio de Janeiro) e 2ª região (São Paulo) há, ao menos, 15 processos sobre o tema, geralmente com condenações aos bancos, segundo levantou o JOTA.

Lucro

Os lucros dos 4 principais bancos do país –Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander– somaram R$ 17,4 bilhões no 3º trimestre de 2020. O resultado representa alta de 29% em relação ao 2º trimestre de 2019. Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 20,5%.

Já em 2021, os lucros somados do Bradesco, Banco do Brasil, Itaú e Santander atingiram R$ 22,1 bilhões no 2º trimestre. Houve alta de 63,6% ante o mesmo período de 2020. Em relação ao trimestre anterior, avançou 1,3%. Eis o que influenciou:

• Bradesco – o lucro de R$ 6,3 bilhões do banco veio abaixo das estimativas do mercado. Pesou na conta fatores pontuais, como o aumento no gasto com seguros na pandemia;

• Banco do Brasil – reportou avanço positivo de R$ 5 bilhões –elevado pelas linhas de crédito consignado e do agronegócio;

• Itaú – o resultado de R$ 6,5 bilhões foi impulsionado pelo aumento do crédito, principalmente voltado a pessoas físicas;

• Santander – o lucro de R$ 4,2 bilhões veio em linha com o que esperavam os analistas, com maior receita na prestação de serviços e tarifas.

Fonte: Poder 360

 

Guedes defende Banco do Brasil na ‘fila’ de privatizações dos próximos anos

Publicado em: 01/10/2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta segunda-feira (27) que a Petrobras e o Banco do Brasil entrem na “fila” de privatizações dos próximos anos. Guedes deu a declaração ao participar por videoconferência do encontro “O Brasil Quer Mais”, organizado pela International Chamber of Commerce (ICC).

“Um plano para os próximos dez anos é continuar com as privatizações. Petrobras, Banco do Brasil, todo mundo entrando na fila, sendo vendido e sendo transformado em dividendos sociais”, declarou o ministro da Economia.

Guedes tem defendido as privatizações para que o governo use os recursos em um fundo contra a miséria. Na campanha eleitoral de 2018, o presidente Jair Bolsonaro disse que “não gostaria” de ver a Petrobras privatizada. Na ocasião, declarou que a medida só seria feita “se não houver solução”.

Além disso, em 2019, o então presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, disse que Bolsonaro vetou a privatização do banco.

Para o ministro da Economia, o processo de privatização não está acelerado no governo Bolsonaro, mas destacou que em dois anos e meio foram privatizados o equivalente a R$ 240 bilhões. Paulo Guedes lembrou, ainda, a intenção do governo de privatizar a Eletrobras e os Correios. “Quem dá o ‘timing’ é a política”, acrescentou.

O ministro da Economia disse, ainda, que gostaria, no futuro, de mudar o regime previdenciário para o sistema de capitalização, rejeitado pelo Congresso Nacional em 2019. Nesse regime, os benefícios são pagos de acordo com as contribuições feitas no passado pelos próprios trabalhadores.

Redução de alíquotas de importação

Ainda no discurso, Guedes lembrou que a redução de 10% na Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul já foi implementada para bens de capital (máquinas e equipamentos) e de informática, mas que deseja promover redução para todos produtos comprados pelo Mercosul — o que é rejeitado pela Argentina.

“Nossa posição é de avançar. Não vamos sair do Mercosul, mas não aceitaremos um Mercosul como ferramenta de ideológica. O Mercosul é uma plataforma de integração na economia global. Se não entregar esse serviço, vamos modernizar. Os incomodados que se retirem, pois um dia a Argentina falou isso para os outros. Vamos devolver isso para a Argentina”, declarou.

O ministro defendeu que a redução continue nos próximos anos. Segundo ele, é possível avançar em uma nova redução em 2022, se a reforma tributária passar no Congresso Nacional.

Reforma do Imposto de Renda

Guedes também voltou a defender a tributação de lucros e dividendos, cuja alíquota aprovada pela Câmara dos deputados caiu de 20% (proposta do governo) para 15%, e afirmou que busca reduzir, nos próximos anos, a tributação sobre as empresas para 20%.

Atualmente, a taxação é de 34% no Brasil. Na proposta da reforma do IR aprovada pelos deputados, a taxação ficou em 26%. O texto ainda tem de passar pelo Senado Federal para ter validade.

“Vamos para 26%. Se a arrecadação continuar subindo, vamos para 21%. O ideal é que não fosse mais do que 20%. Tudo acontece na empresa, o imposto deve ser muito baixo na empresa, deve ser de 20%. Agora na pessoa física [com a tributação de lucros e dividendos], antes de comprar avião e o seu barco, paga 15%”, concluiu.

Fonte: Globo.com

Risco Bolsonaro leva valuation do Banco do Brasil de volta à era Dilma

Publicado em:

O ministro da economia Paulo Guedes fala agora em privatização do Banco do Brasil. Ninguém acredita nisso. Mas o que de fato aconteceu no governo Bolsonaro é que o Banco do Brasil perdeu valor. No governo da ex-presidente Dilma Rousseff, os investidores davam um grande desconto às ações do Banco do Brasil que começou depois que a então presidente determinou que os bancos públicos baixassem os juros das operações de crédito. Era o risco Dilma.

Ao que mostram os números, o risco Bolsonaro não é muito diferente. Valuation nada mais é do que uma equação, ou uma análise do mercado financeiro, a respeito do valor de uma companhia. Esse valor é calculado em cima das projeções de lucro anual de uma companhia em relação ao seu valor de mercado atual.

No caso do Banco do Brasil, a expectativa é de que o banco lucre 20 bilhões de reais em 2022, contra um valor de mercado que, hoje, é de 82 bilhões de reais. Ou seja, o valuation é de 4.2 vezes o lucro de 2022. Em 2015, no governo Dilma, a equação apontava para um valuation de 4 vezes o lucro daquele ano.

“Um número bem baixo, mas que deve ser visto dentro de um contexto maior, de risco país e de juros. O maior problema é a nebulosidade, a incerteza nos rumos da política do BB. É importante comparar o número com o dos grandes bancos privados também”, diz Carlos Macedo, analista da Ohmresearch.

Hoje, o valuation do BB tem um desconto médio de 47% em relação a Itaú e Bradesco. No ápice dos juros em 2016 e com o impeachment de Dilma em andamento, o desconto chegou a bater 50%.

Fonte: Veja.com

Veja como serão os reajustes no Plano de Associados da Cassi

Publicado em:

A Cassi informa que o piso de contribuição dos titulares do Plano de Associados e o teto para dependentes terão seus valores corrigidos com base no reajuste de 10,97% a ser aplicado sobre os salários dos funcionários do Banco do Brasil a partir do mês de setembro.

O reajuste está previsto nos artigos 16 e 20 do Estatuto Social da Cassi. Com a aplicação do percentual, o valor do piso de contribuição pessoal do titular passa a ser de R$ 134,16, enquanto o teto para contribuição de dependentes fica em R$ 337,90.

Para os aposentados e pensionistas da Previ, o novo valor será cobrado a partir de outubro de 2021, quando haverá também o desconto referente ao mês de setembro. Os aposentados titulares que contribuem sobre o piso passarão a pagar R$ 134,16 por mês a título de contribuição pessoal.

Conforme avaliação da própria Caixa de Assistência, o reajuste do piso terá impacto maior sobre a contribuição dos aposentados e pensionistas cuja soma dos benefícios Previ e INSS seja inferior a R$ 3.353,92 – justamente porque arcarão com o pagamento do piso.

Já o aumento do teto de contribuição para dependentes impactará para os titulares aposentados cuja soma dos benefícios Previ e INSS seja superior a R$ 15.225,00.

Os demais aposentados seguem contribuindo sobre o percentual de benefício, conforme previsto no Estatuto da Cassi – respeitando-se os percentuais das contribuições dos dependentes (2%, 0,5% ou 0,25%).

Por sua vez, a contribuição dos funcionários da ativa, tanto a pessoal do titular quanto sobre os dependentes, continuará atrelada ao percentual do salário.

Por fim, as contribuições patronais para titulares e dependentes serão reajustadas sobre a mesma base de cálculo. Assim, o piso para a contribuição patronal passa a ser de R$ 150,93.

Fonte: Agência ANABB

 

BB confirma captação internacional de US$ 750 milhões em títulos de dívida sênior

Publicado em:

O Banco do Brasil confirmou que fez uma captação internacional no dia 13 de setembro de US$ 750 milhões em títulos de dívida sênior (bonds), com vencimento em 30 de setembro de 2026 e cupom de 3,25% ao ano.

O comunicado foi feito pela companhia (BOV:BBAS3) nesta quinta-feira (30). Confira o documento na íntegra.

Segundo o comunicado, os recursos serão utilizados para a recompra de US$ 724,567 milhões de dívidas seniores emitidas anteriormente pelo Banco com vencimento em 2022 (cupom de 3,875% a.a.).

Fonte: Portal ADVNF

 

Municípios perdem bilhões com exclusividade do BB e da Caixa na gestão do Fundeb

Publicado em:

As entidades que representam os municípios brasileiros estão em ofensiva para alterar o texto do Decreto 10.656, de março deste ano, que determinou o monopólio do Banco do Brasil (BB) e da Caixa na gestão dos recursos do Fundeb a estados e municípios.

Mantidos os termos desse decreto, segundo as entidades, está sendo quase impossível atrair interessados para os leilões de folha de pagamento dos servidores, uma vez que, sem o pagamento dos salários dos profissionais da educação, segmento que representa 30% do total do funcionalismo público do país, perde-se um dos principais atrativos dos leilões.

Para se ter uma ideia, neste ano, 300 de um total de 410 leilões de folha de servidores não tiveram proposta por parte dos bancos privados, os principais interessados nesse tipo de negócio. Esses eventos representariam um reforço de caixa aos municípios de mais de R$ 1 bilhão. Esses recursos são usados livremente para investimentos e outras necessidades.

Entre os estados, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além do Distrito Federal, começaram a se movimentar contra o texto do decreto.

Vale lembrar que 2.500 municípios não têm agências nem postos de atendimento do Banco do Brasil e da Caixa, ou seja, cidades que não poderão vender folha de pagamento da educação. Nessas localidades, professores e funcionários terão que pegar o salário em outras cidades.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Concurso do Banco do Brasil tem abstenção de 48%

Publicado em:

Quase metade dos inscritos no concurso do Banco do Brasil não compareceu aos locais de aplicação de prova no domingo (26). Foram 1.645.975 inscritos para concorrer às vagas de escriturário, mas 765.545 ( 48%) faltaram no dia da prova.

Segundo o Banco do Brasil, o percentual está dentro do esperado e segue a média histórica dos últimos concursos. Nesta segunda-feira (27), os candidatos tiveram acesso ao gabarito das provas, divulgado pela Cesgranrio, banca responsável pelo certame. Também já é possível preencher um formulário para entrar com recurso em relação às questões formuladas ou gabaritos divulgados.

Já o prazo para corrigir algum erro cadastral vai de 29 e 30 de setembro. O resultado final está previsto para 21 de dezembro.

Segundo a Fundação Cesgranrio, organizadora do processo seletivo, este foi o maior concurso da história do Banco do Brasil. Para atender aos mais de 1,5 milhão de inscritos, foram 2.673 locais de prova em 147 cidades em todos os estados do país e no Distrito Federal.

“Tomamos todos os cuidados necessários por conta da pandemia, com espaçamento entre os candidatos, com álcool em gel e com a exigência de utilização de máscara, para que a nossa sociedade possa estar protegida”, disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro.

De acordo com o banco, 5% das vagas foram reservadas para pessoas com deficiência. Além disso, 20% foram para cumprimento de cotas para pessoas pretas ou pardas.

A remuneração inicial para o cargo é de R$ 3.022,37, para jornada de 30 horas semanais, além de ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e cesta alimentação no valor mensal de R$ 654,87, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT.

Vagas:

  • Escriturário – Agente Comercial: 2 mil vagas
  • Cadastro reserva para atuação em unidades de negócios: 2 mil vagas
  • Escriturário – Agente de Tecnologia: 240 vagas
  • Cadastro de reserva, com foco em conhecimentos de TI: 240 vagas

Fonte: Globo.com

 

Pix alcança 100 milhões de usuários, 61% dos usuários de banco do Brasil

Publicado em:

O Pix ultrapassou a marca de 100 milhões de usuários nesta semana. Isso significa que cerca de 61% dos brasileiros que têm conta em banco já fizeram ou receberam um pagamento instantâneo.

De acordo com dados do BC (Banco Central), 164 milhões de pessoas têm relacionamento bancário no Brasil e o Pix atingiu a marca de 100,3 milhões de usuários pessoa física na última 4ª feira (22.set.2021). São exatamente 100.389.158 de pessoas no Pix.

No fim de agosto, o BC contabilizava 97,8 milhões de usuários do sistema de pagamentos instantâneos. Em julho, eram 93,7 milhões e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, falou que 46% da população adulta já haviam feito ou recebido um Pix.

O sistema de pagamentos instantâneos foi lançado em novembro de 2020 e hoje só perde para o cartão na preferência dos brasileiros.

Além dos 100 milhões de usuários pessoa física, o Pix conta com 7,3 milhões de usuários pessoa jurídica, segundo os dados mais recentes do BC, do final de agosto. São, ao todo, 204,2 milhões de contas bancárias registradas no sistema.

Para fazer pagamentos instantâneos de forma facilitada, os brasileiros podem cadastrar até 5 chaves Pix e as empresas, 20. O BC já tem 313,2 milhões de chaves registradas, sendo 300,5 milhões de pessoas físicas e 12,7 milhões de empresas.

Eis a divisão por tipos de chaves:
• chaves aleatórias, como QR Codes: 104 milhões;
• CPF: 88,8 milhões;
• celular: 69 milhões;
• e-mail: 45,3 milhões;
• CNPJ: 5,9 milhões.

Recentemente, o BC também divulgou outra marca do Pix: o recorde de 40 milhões de transações em um único dia. Foi em 6 de agosto, a 6ª feira que antecedeu o Dia dos Pais. Em todo o mês de agosto, o Pix registrou 973,8 milhões de transações, que movimentaram R$ 532,8 bilhões.

Para evitar fraudes, o BC estabeleceu um limite de R$ 1.000 para as transações que são realizadas no Pix no período das 20h às 6h. O limite começa a valer até 4 de outubro e foi anunciado depois de relator de fraudes no Pix.

Fonte: Poder 360