Ministério da Justiça investiga bancos por fraude em empréstimos; BB está na lista

Publicado em: 26/08/2022

O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai investigar 23 bancos e instituições financeiras pela suposta prática de fraude em cartões de crédito consignados, entre eles o Banco do Brasil. O BB informou que “não emite cartão de crédito consignado há 4 anos e está à disposição da Senacon para esclarecimentos adicionais.”

Há denúncias de que diversos consumidores têm sido lesados ao contratarem empréstimo consignado e sendo expostos ao risco de superindividamento.

A denúncia foi apresentada pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do estado do Rio de Janeiro. De acordo com o órgão, têm sido lesados com a emissão não autorizada dos cartões e pela cobrança de juros em faturas com desconto do pagamento mínimo feito diretamente em folha.

Segundo a denúncia, a fraude seria praticada quando, ao contratar um empréstimo consignado, o cliente também recebe um cartão de crédito, sem ser informado que o dinheiro tomado como empréstimo, na verdade, seria lançado como saque no cartão e depositado na conta corrente do cliente.

A Nudecon entende que a prática pode levar o cliente ao endividamento, pois o pagamento mínimo, feito através do desconto em folha, abateria apenas o valor dos juros de financiamento do saldo devedor, impedindo a quitação dos outros débitos.

“Desta forma, considerando a existência de 4.575.529 cartões consignados ativos, 3,7% do total de cartões ativos no país, foi determinada a investigação para apurar a ocorrência de prática abusiva”, afirmou o ministério, em nota.

Fonte: Agência Brasil

 

BB desembolsa R$ 8 bilhões em um mês de operações do Pronampe

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Após um mês da abertura da nova etapa do Pronampe, o Banco do Brasil atingiu cerca de R$ 8 bilhões em operações liberadas para mais de 77 mil micro e pequenas empresas de todo o país. Os recursos apoiam todos os setores da economia: 54% das empresas atendidas são do comércio, 31% do serviço e 15% para pequenas indústrias.

O BB foi o primeiro banco a liberar operações para seus clientes, a partir do dia 25 de julho, no primeiro dia de operacionalização da nova etapa do Programa, seja em agências ou canais digitais. Logo na largada, o Banco do Brasil bateu recorde de liberação, com R$ 2,5 bilhões disponibilizados para mais de 23 mil clientes apenas no primeiro dia de operações da linha. Em 2021, o maior desembolso diário registrado havia sido de R$ 2,1 bilhões.

O vice-presidente de Negócios de Varejo, Carlos Motta, afirma que os desembolsos de cerca de R$ 8 bilhões apoiaram empresas que empregam cerca de meio milhão de trabalhadores. “Além de levar desenvolvimento socioeconômico para todas as regiões, esse programa auxilia na manutenção e geração de empregos”, afirma. Ele diz que o uso de inteligência analítica aplicada ao conhecimento do cliente, inclusive nas interações em redes sociais e nas visitas presenciais que as áreas negociais realizam, permitem ainda mais personalização do relacionamento, gerando boas experiências e relevância.

“Para que os clientes tenham acesso a um banco altamente especializado, com produtos, serviços e assessoria adequados às suas necessidades, estar próximo de nossos clientes é fundamental. Esse é um dos diferenciais que nos impulsionam a gerar não só esses bons resultados, mas gerar verdadeiro valor nas relações entre os clientes MPE e o BB”, considera.

O Banco possui uma base de 2,8 milhões de clientes MPE que contam com toda a agilidade e conveniência do atendimento digital, inclusive com o novo Painel PJ, que ajuda os micro e pequenos empresários na gestão e planejamento financeiro de suas empresas. Além disso, cabe destacar que desde março de 2020, foram mais de 754 mil empresas apoiadas com crédito pelo BB, com um valor total de mais de R$ 200 bilhões. Em junho de 2022, ultrapassamos a marca de R$ 7 bilhões em desembolso (maior volume mensal registrado dos últimos anos).

Nos anos de 2020 e 2021, no âmbito do Pronampe, foram liberados um total de R$ 15,2 bilhões, atendendo mais de 186 mil empresas.

Apoio ao empreendedorismo feminino

Um dos destaques neste primeiro mês de operações do Pronampe em 2022 é a liberação de crédito para micro e pequenas empresas que contam com mulheres em sua composição societária. Foram desembolsados R$ 3,2 bilhões em operações para mais de 31 mil empresas com dirigentes mulheres. “Os negócios reforçam o compromisso de apoio ao empreendedorismo feminino alinhado às ações do programa BB pra Elas, um movimento que oferece soluções financeiras, educação empreendedora e saúde e bem-estar”, afirma Motta. Entre as diversas ações do programa, foi desenvolvida plataforma exclusiva (www.bb.com.br/bbpraelas), com benefícios especiais para todas as mulheres.

Atendimento humano especializado e com apoio digital

Os clientes MPE do BB contam com atendimento realizado por funcionários especialistas nas necessidades dos micro e pequenos empresários em todas as regiões brasileiras. Além disso, contam com a integração de atendimento negocial por meio dos canais digitais do BB e podem buscar informações na Central de Relacionamento BB, pelo número 61 4004-0001, no pelo bot do WhatsApp e na página do Pronampe no site do BB: www.bb.com.br/pronampe

Novidades do Pronampe em 2022

Dentre as novidades na operação do Pronampe em 2022, estão o retorno da linha com alíquota zero no IOF e mudanças na confirmação do faturamento do cliente. Não haverá mais a carta de habilitação. Agora, as empresas só podem contratar o crédito em bancos que elas tenham autorizado a consulta online de seus dados na Receita, usando como a chave de acesso o CPF do representante legal autorizador. O acesso direto e online dos bancos aos dados de faturamento substitui a carta de habilitação, que deixa de ser emitida, e abre espaço para inovações na linha de crédito e na qualificação do público-alvo. O compartilhamento é feito de forma digital, acessando o e-CAC , disponível no  site da Receita Federal , clicando em “Autorizar o compartilhamento de dados”. O novo modelo de compartilhamento de dados é seguro e atende às regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Quem tem total controle sobre as informações compartilhadas é o titular dos dados. O tutorial de como autorizar o compartilhamento com o BB está disponível no nosso Portal  bb.com.br/pronampe.

O que é o Pronampe?

O Capital de Giro Pronampe é uma linha de crédito vinculada ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), estabelecido pela Lei nº 13.999, de 19 de maio de 2020 e tornado permanente pela Lei Nº 14.161, de 2 de junho de 2021.

Quais empresas podem contratar?

A empresa deve ter mais de 1 ano de constituição e faturamento registrado na Receita Federal do Brasil de até R$ 4,8 milhões em 2021.

Quais as regras a serem cumpridas pela empresa na utilização dos recursos?

A empresa deve manter a quantidade de funcionários em número igual ou superior ao verificado no último dia do ano anterior ao da contratação da operação, nesse caso 2021, até 60 dias após o recebimento da última parcela da linha de crédito. Além disso a empresa e sócios devem estar em situação de regularidade junto à Seguridade Social e não podem possuir condenação relacionada a trabalho em condições análogas às de escravo ou a trabalho infantil.

Como contratar?

Depois de acessar o e-CAC e autorizar o BB a consultar os dados de faturamento da empresa, a contratação pode ser feita no internet banking BB (BB Digital PJ) ou em qualquer agência BB.

Finalidade do crédito?

Os recursos podem ser utilizados para as necessidades de capital de giro, para as despesas operacionais (salário dos funcionários, pagamento de contas, compra de matérias-primas, mercadorias etc.) e para outros custos essenciais para o funcionamento da empresa. É vedada apenas a utilização para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios.

Garantias?

Mesmo quem não tem bens em garantia pode contratar, desde que atendidas as demais condições. As garantias exigidas são apenas a fiança/aval do empresário ou sócios e o Fundo Garantidor de Operações (FGO) Pronampe.

Qual a disponibilidade de recursos?

A linha está sujeita a disponibilidade de recursos, à análise de crédito da empresa e demais regras da linha previstas na legislação.

Resumo das condições para acesso ao Pronampe:

  • Público-alvo: Empresas constituídas há mais de um ano, com faturamento em 2021 de até R$ 4,8 milhões, conforme base da Receita Federal.
  • e-CAC: É necessário a solicitação de autorização do BB no portal da Receita Federal para acesso aos dados da empresa.
  • Carência fixa: A empresa que contrata no BB conta com 11 meses para começar a pagar.
  • Prazo fixo: 48 meses – 37 parcelas após a carência de 11 meses.
  • Garantias: São aceitas como garantia fiança/aval do empresário ou sócios, e o FGO (Fundo Garantidor de Operações).

Não haverá cobrança do IOF, conforme Decreto nº 11.022 de 31 de março de 2022.

A taxa de juros é composta por uma parte fixa (6% a.a.) e uma parte variável, que é a taxa Selic.

As garantias exigidas são fiança/aval do empresário e sócios e o FGO Pronampe.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB Crédito Energia Renovável desembolsa mais de R$ 400 milhões

Publicado em: 25/08/2022

O Banco do Brasil desembolsou mais de R$ 400 milhões com a linha BB Crédito Energia Renovável, contribuindo com a transição para a energia verde em cerca de 14 mil projetos residenciais.

Em maio deste ano, o Crédito Energia Renovável teve seu prazo ampliado de 60 para 96 meses, tornando a linha ainda mais competitiva. Mais de 35% do valor desembolsado foi realizado pelo aplicativo. Com a novidade, os clientes podem contar com prestações menores, adequadas às suas necessidades, o que permite, por exemplo, a substituição do valor da conta de energia pela prestação do financiamento, sem aumento do gasto mensal familiar. A ampliação do prazo faz parte das ações de incentivo a soluções financeiras para aquisição de sistemas de energia renovável e eficiência energética, como forma de auxiliar os clientes na transição para uma economia de baixo carbono.

Pessoas físicas podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos para geração de energia solar em residências, urbanas e não urbanas, com valores que variam de R$ 5 mil a R$ 100 mil. A operação pode ser contratada pelo App BB, mas também continua disponível na rede de agências físicas, para o cliente que preferir o modelo presencial. A carência é de até 180 dias para pagamento da primeira parcela. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em um dos mais de 3 mil fornecedores conveniados ao BB.

Mais detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/energiarenovavel.

Fonte: Banco do Brasil

Funcionários do BB cobram ampliação do teletrabalho e rejeitam mudança na GDP

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Foi realizada na noite de terça-feira 23 de agosto, no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários (campanha salarial), a nona negociação entre a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) e representantes do banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico dos funcionários do BB, na qual foram discutidas propostas relacionadas com as Cláusulas Sociais.

Entre os temas debatidos estão: teletrabalho; GDP e banco de horas negativas. Durante a negociação, a CEBB cobrou a ampliação do teletrabalho no Banco do Brasil.

“Há uma demanda muito grande por essa ampliação, principalmente, nas áreas-meio e nos escritórios digitais”, destacou o coordenador da CEBB e diretor executivo do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, João Fukunaga. “Em 2020, a empresa apresentou o programa Flexy, vendido como novo modelo para possibilitar mais dias de atividades remotas aos funcionários. Na ocasião, o banco reconheceu as vantagens do teletrabalho na redução de custos. Por que o programa não foi implementado ainda?”, questionou.

A CEBB apontou ainda que o banco distribuiu equipamentos e criou um plano de contingência em teletrabalho para o caso da categoria bancária entrar em greve, mas não tem o mesmo ímpeto e organização para atender a reivindicação de ampliação do teletrabalho.

De acordo com o acordo atualmente vigente, os bancários do BB só podem atuar em teletrabalho dois dias na semana ou o equivalente mensal. Além disso, cada departamento pode ter, por dia, o máximo de 30% dos funcionários em teletrabalho, considerando neste percentual também as ausências físicas programadas, como férias e abonos.

“Esta é uma reivindicação muito forte entre os bancários do BB, uma vez que atuaram em teletrabalho na pandemia, mantendo alta produtividade e reduzindo custos para o banco. A não ampliação do teletrabalho no banco significa uma redução na qualidade de vida dos trabalhadores”, enfatiza Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB.

O banco insistiu na mesa de negociação em mudanças nos critérios da GDP (Gestão de Desenvolvimento por Competências), reduzindo os atuais três ciclos de avaliação a apenas um para que o funcionário possa ser dispensado da função ou descomissionado.

“Novamente rejeitamos a mudança. Não temos como avançar em qualquer discussão se o banco reduzir os ciclos que, como mostramos pela terceira vez, na mesa de negociação, reforçará casos de assédio moral”, relata Fukunaga.

Banco de horas negativas

Os representantes do BB apontaram na negociação que 20.912 funcionários ainda devem ao banco de horas negativo, em decorrência do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial da Covid-19, e propôs a prorrogação por mais 18 meses do acordo de banco de horas, cumprido em até duas horas acima da carga diária de trabalho.

“A prorrogação, nestes termos, não é a solução para esta situação. Os bancários não podem ser punidos por conta da pandemia e por um dimensionamento equivocado por parte do banco durante este período. Nossa reivindicação é a anistia das horas para os empregados que não puderem compensar, como é o caso dos trabalhadores mais velhos, que enfrentariam uma sobrecarga absurda com mais duas horas de trabalho diárias”, defende Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

BNB inicia venda de títulos de capitalização do Banco do Brasil

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Banco do Nordeste (BNB) inicia nesta semana a venda de títulos de capitalização do Banco do Brasil (BB). Os produtos passam a ser opção dos clientes em todas as 292 agências e nos canais digitais do BNB.

Os primeiros títulos comercializados estão sendo os tradicionais e, posteriormente, serão desenvolvidas outras soluções de capitalização como Instrumento de Garantia e Filantropia Premiável.

A operação foi formalizada pela diretoria do BNB com a Brasilcap, empresa de capitalização do BB. Segundo o presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa, o início da parceria beneficia os mais de 4,3 milhões de clientes nos 2.074 municípios atendidos pela instituição.

“Esse tipo de parceria reúne a experiência da Brasilcap com a capilaridade de nossa rede para oferecer mais opções aos clientes sem a necessidade de acessarem outras instituições. Estamos expandindo nosso portfólio para dar um atendimento completo ao cliente”, afirma.

Fonte: Portal Focus

BB Seguridade busca parcerias para “navegar em mar aberto”

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A BB Seguridade, holding dos negócios de seguros do Banco do Brasil, tem pressa para navegar por águas ainda inexploradas. A companhia, que historicamente é conhecida por vender seguros apenas para clientes do BB, corre para atingir também o público que está fora do banco, por meio de parcerias com outras instituições financeiras.

É o que mercado chama de “navegar em mar aberto”, um jargão usado por empresários e empreendedores para exaltar a liberdade para “pescar” novos clientes sem se restringir a um ambiente específico.

Não que o BB, um dos maiores bancos do país, já não seja um baita oceano. Mas a holding entendeu que, se quiser crescer mais, terá de ir além. Ou, como diz o poeta português Fernando Pessoa: navegar é preciso.

Até meados do ano passado, a quantidade de seguros que a BB Seguridade vendia fora do banco não chegava a 1% do total. Hoje, após 15 parcerias fechadas com outras instituições, as vendas por esse tipo de canal já alcançam a fatia de 5%.

“E nós estamos colocando zero de investimento no ‘fronte’ nessas parcerias. Eu brinco até que são parcerias no amor”, afirma o CEO da BB Seguridade, Ullisses Assis, em entrevista à Agência TradeMap. Segundo ele, há mais dez parcerias em negociação.

Entre os parceiros já fechados, estão o Banco Original, do grupo J&F, da família Batista, que vende produtos de previdência e capitalização da BB Seguridade, e o Modal, comprado pela XP, que comercializa produtos de previdência.

Assis, porém, ressalta que o Banco do Brasil sempre foi, é e continuará sendo o principal canal de vendas para a BB Seguridade. “Mas não podemos nos dar o luxo de não crescer em mar aberto”, diz.

Segundo o CEO, as parcerias têm sido feitas tanto para vender em canais físicos quanto digitais, com instituições que querem comercializar seguros com as marcas da BB Seguridade e também com as que preferem o modelo “white label”, em que a companhia fornece o produto, mas a marca é a do parceiro.

“Estamos abertos a qualquer tipo de parceria. É melhor ganhar menos de alguma coisa do que muito de nada”, ressalta o executivo.

Por enquanto, a maior parte das parcerias tem se concentrado em seguros agrícolas. No primeiro semestre, a BB Seguridade vendeu R$ 347 milhões em seguros por meio de parcerias, dos quais R$ 299 milhões no segmento rural, um dos fortes da companhia.

Dá para crescer?

O esforço da BB Seguridade para mostrar que é capaz de crescer tem como pano de fundo o fato de que a empresa é vista por investidores e analistas como um negócio já consolidado, sem tanto espaço para expansão.

É o que mercado chama de empresa “de valor”. Não quer dizer que esse tipo de companhia não seja um bom investimento. Embora o potencial de crescimento seja menor, a empresa também embute um risco menor, por já ter se provado no mercado.

Uma das forças da BB Seguridade está na capacidade de crescer tanto em cenário de avanço econômico quanto em contextos de crise, que geralmente incluem juros altos.

Se a economia está aquecida, a empresa vende mais seguros. Já se os juros estão altos, a companhia ganha com as aplicações em renda fixa que realiza com o dinheiro que recebido dos clientes.

No segundo trimestre deste ano, por exemplo, a empresa teve lucro líquido de R$ 1,4 bilhão, crescimento de 86,6% em relação a igual período de 2021, em um cenário em que a Selic chegou a 13,25% ao fim de junho, no maior nível desde 2017.

Só o resultado financeiro (indicador que inclui os ganhos da empresa com os juros) ficou positivo em R$ 166 milhões no intervalo de abril a junho, revertendo resultado negativo de igual período do ano passado, de R$ 102 milhões, quando a Selic estava em 3,5%.

Fonte: Trademap

 

Banco do Brasil altera valor de dividendos e juros sobre capital próprio

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O Banco do Brasil (BBAS3) atualizou os valores de dividendos e juros sobre o capital próprio declarados em 10 de agosto, mostra comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (25/08). A correção de 2,2% ocorre por conta da Taxa Selic.

Essa é a segundo vez que o banco corrige os valores. Na última segunda-feira, o banco já havia alterado os dividendos. Segundo a companhia, os dividendos por ação, na ocasião, passariam de R$ 0,20018899819 para R$ 0,20389622620. Os juros sobre capital próprio passariam de R$ 0,57067846688 para R$ 0,58124665604. A mudança é feita tendo em vista a Selic, a taxa básica de juros, hoje a 13,75% ao ano.

O Itaú BBA elevou o preço-alvo para a ação do Banco do Brasil, de R$ 44 ao final deste ano para R$ 53 ao final de 2023, segundo relatório assinado por Pedro Leduc e equipe.

O banco avaliou que ação “ainda está barata” ao ser negociada a um múltiplo de 3,4 vezes o preço sobre lucro (P/E) projetado para 2023 e um rendimento de dividendos de 13%.

Segundo os analistas, a ação do Banco do Brasil está com um desconto de cerca de 50% para outros bancos brasileiros – o que seria, na avaliação deles, pouco justificável pelos fundamentos.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil vira top pick após lucros no 2T22: “ações estão descontadas”

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Os analistas do Itaú BBA integraram os números do segundo trimestre de 2022 (2T22) do Banco do Brasil (BBAS3) na tese de investimentos. “O Banco do Brasil registrou um de seus trimestres mais fortes de todos os tempos no 2T22, e não achamos que pare por aí”, afirmam, na primeira frase do relatório. Com os fortes resultados os analistas passaram a considerar a ação “top pick”.

A classificação das ações do Banco do Brasil é de outperform, ou seja, ativo que performa melhor que a média do mercado. O valor justo está em R$ 53 por ação, potencial de alta de 27,8% sobre o preço atual (R$ 41,47).

De acordo com o relatório do banco de investimentos, os analistas esperam que o faturamento acelere no segundo semestre e em 2023, especificamente em reprecificação de crédito e resultados de mercado sustentáveis.

“As despesas de provisão provavelmente aumentarão apenas modestamente este ano e em linha com a carteira de crédito em 2023″, diz o texto. “A busca pela eficiência está realmente embutida e seus efeitos são prováveis para ser visto novamente no ano que vem.”

O Itaú BBA aumentou a projeção do lucro líquido de 2022 e 2023 em 16% e 24%, respectivamente, de forma que seja gerado ROE (Retorno Sobre o Patrimônio Líquido) de aproximadamente 20%.

Além disso, houve o aumento do valor justo para a expectativa de 2023, e os analistas mantiveram em R$ 44 para o restante de 2022.

O crescimento de EPS (Earnings per share, ou seja, lucros por ação) projetado do Banco do Brasil está em 15% para 2023, e a expectativa de 2019-23 para o EPS CAGR (taxa de crescimento anual composto) é de 18%, “o mais alto dentro de nossa cobertura de grandes bancos”, de acordo com os analistas.

O Itaú BBA também destaca que as ações ainda estão descontadas, a 0,66 vez de P/B (preço sobre valor contábil) e 3,4 vezes a expectativa de 2023 do P/E (Índice Preço/Lucro), para um rendimento de dividendos de 13%.

“Trimestre após trimestre, os descontos de cerca de 50% para outros bancos brasileiros tornam-se menos justificáveis pelos fundamentos. A maior reação que geralmente recebemos é o risco de mudanças nas política, maior em ano eleitoral. Enquanto esse risco não deve ser ignorado, acreditamos que está bem precificado”, pontua o relatório.

Por fim, o Itaú BBA acredita que os papéis do Banco do Brasil ainda não foram reclassificados entre as baixas, apesar de suas revisões maciças dos lucros. “Reiteramos nossa classificação de desempenho superior. É a nossa principal escolha entre os bancos brasileiros que cobrimos”, finalizam.

Fonte: Suno Research

BB é o banco mais associado ao conceito de sustentabilidade, diz pesquisa

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Um estudo da consultoria Walk The Talk buscou identificar as empresas mais associadas ao tema ASG — termo que tem relação direta com conceitos de sustentabilidade e responsabilidade social —, por meio de pesquisa realizada com 4.421 pessoas, homens e mulheres, de 16 a 64 anos, das cinco regiões do Brasil, das classes A, B e C. O Banco do Brasil (BB) obteve um total de 335 pontos na pesquisa, figurando como banco mais bem posicionado e sétima empresa mais bem colocada no quadro geral, conforme análise de desempenho do BB divulgada neste mês de agosto.

No primeiro semestre, o BB também foi reconhecido como o banco mais sustentável do planeta pelo Corporate Knights, somos membro dos Índices Dow Jones de Sustentabilidade, FTSE4Good e ISE — da Bolsa de Valores do Brasil B3 — e temos ainda a classificação AA em um grupo de empresas líderes em sustentabilidade a partir das classificações MSCI.

De acordo com o Banco do Brasil, foi atingindo no fim de junho deste ano, R$ 292,2 bilhões em operações de créditos sustentáveis, crescimento de 13,3% em 12 meses.

Esse montante foi contratado em linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e/ou social, ou destinado a financiar atividades e/ou segmentos que possuem impactos socioambientais positivos para os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional.

Ecoeficiência Energética

Investindo em fontes renováveis para chegar em 2024 com 90% de energia descarbonizada, o BB migrou 47 prédios administrativos para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), garantindo o consumo de energia limpa e economia acumulada de R$ 39 milhões de 2018 a 2022. Até o fim do ano, outras 17 unidades serão migradas, com expectativa de redução de despesa de R$ 60 milhões até 2024. Atualmente, possui duas usinas fotovoltaicas operacionais que geram 16 GWh/ano, gerando uma economia de R$ 11,6 milhões de 2020 a 2022.

Outras sete estão em implantação e mais 20 usinas estão em licitação. Até 2024, serão 29 unidades em operação. Atualmente, o Banco do Brasil compensa 100% das emissões diretas com a aquisição de certificados I-Recs (International Renewable Energy Certificate), plataforma internacional que permite aquisição de energia de fonte renovável rastreada para compensar as emissões pelo consumo de energia elétrica.

Fonte: Correio Braziliense

 

“BB não pode perder sua vocação como banco público”, alerta especialista

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Na opinião do historiador José Ricardo Sasseron, especialista em Previdência, ex-presidente da Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Beneficiários de Planos de Saúde de Autogestão (Anapar) e diretor de Seguridade da Previ, os governos brasileiros deixaram de investir na capacidade do Banco do Brasil como ferramenta de transformação do país.

Por isso, Sasseron e outros bancários da instituição, aposentados e na ativa formaram um Comitê de Luta em Defesa do Banco do Brasil. “Ele surgiu da necessidade de defender o banco como empresa pública porque nos dois últimos governos houve um forte processo de desvalorização do BB, uma destruição do seu papel”, afirma.

Os números falam por si mesmos. Conforme aponta Sasseron, desde o golpe em 2016, mais de 1.400 agências do BB foram fechadas, “principalmente em cidades pequenas e nas periferias”, destaca. Com isso, houve a perda de 23 mil funcionários no mesmo período – um prejuízo não só para os trabalhadores da instituição, mas também para a população. “Há cerca de duas mil cidades sem uma única agência bancária”, informa Sasseron. “Às vezes, o BB é a única agência em um muncípio e ao fechá-la, o governo opta por dificultar a economia dessa localidade, com fortes prejuízos à população”, enfoca o bancário.

Dificuldades na obtenção de crédito para os mais pobres

Ao privilegiar localidades mais abastadas para manter agências, a diretoria do Banco do Brasil, nomeada pelo governo federal, causa um grande problema: ela dificulta o acesso dos mais pobres ao crédito e aos serviços bancários. Na opinião de Sasseron, isso é ainda mais grave quando se trata de uma das principais vocações do BB: o financiamento agrícola.

“O Banco do Brasil vem reduzindo a porcentagem de crédito que dá à agricultura familiar. E, por outro lado, vem aumentando a parcela para o agronegócio”, critica. No mesmo sentido, Sasseron explica: “O agronegócio produz para exportação e a agricultura familiar para alimentação. Com isso, os preços dos alimentos vêm subindo”.

A situação ocorre na contramão da expertise do banco público e da qualificação dos trabalhadores do BB. “O BB sempre teve atuação muito forte na área. Chegou a dominar 70% no crédito agrícola e hoje atinge 50%”, aponta. “A agricultura é imprescindível para o desenvolvimento do País”, explica.

“O Brasil não precisa de mais um Itaú”

“O Brasil não precisa de mais um Itaú ou Bradesco”, afirma Sasseron. “Precisa de um banco com atuação no fomento das pequenas empresas e da agricultura familiar”. Essa necessidade é compartilhada com parte dos funcionários do banco, segundo Sasseron. Com a perda do papel público do BB, o banco viraria apenas mais um banco de varejo, assim como os grandes bancos privados.

A solução para isso, além da mobilização dos empregados e da sociedade, passa pela escolha de um novo governo. “A linha de atuação do banco depende muito da orientação do governo, já que ele nomeia o presidente, os conselheiros e dá a orientação”, explica.

Dessa forma, com a manutenção do governo Bolsonaro, por exemplo, o que os bancários esperam é que o banco continue sendo privatizado aos pedaços e que sua função social não tenha peso algum. Já com a eleição de um governo progressista, os participantes do comitê têm esperança de que as coisas mudem.

Contudo, o período eleitoral é apenas parte da solução. “O comitê vai continuar existindo depois das eleições porque se elegermos um governo como o atual, o BB seguirá sob ataque. A eleição de Bolsonaro pode significar de fato a privatização. Já num governo progressista, o banco pode exercer um papel fundamental na economia e nós manteremos o comitê e para cobrar de um próximo governo que mude a orientação e compra seu papel social”, finaliza.

Fonte: Portal Recontaaí

 

Banco do Brasil retoma crédito exclusivo para pessoas com deficiência

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Na quarta-feira (17 de agosto), o Banco do Brasil retomou a linha de crédito para pessoas com deficiência, a BB Acessibilidade. Contudo, houve um aumento na taxa de juros. Em síntese, a linha de crédito é destinada ao financiamento de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência, como cadeiras de rodas, adaptações em imóvel residencial e aparelhos auditivos. Todavia, desde o dia 1º de agosto, o crédito estava suspenso.

Dessa forma, com a alteração, a taxa mínima de juros aumentou de 5% para 6% ao ano. E a taxa máxima subiu de 5,5% para 7,5% ao ano. Além disso, os juros variam conforme a renda de quem contrata o empréstimo, passando a ser de: 6% para quem recebe até cinco salários mínimos e 7,5% para quem recebe entre cinco e dez salários mínimos.

De acordo com o Banco do Brasil, a suspensão da linha de crédito havia ocorrido “em razão das discussões em curso sobre as suas condições financeiras”. Entretanto, a assessoria não especificou que condições são essas, porém, segundo informações de uma fonte próxima das negociações, a instituição estava negociando com o governo o aumento do subsídio dado a esse tipo de crédito.

Já em relação ao aumento das taxas, o Banco do Brasil afirmou que “as taxas praticadas no crédito acessibilidade continuam atrativas para o público a que se destinam”. E afirmou, ainda, que embora a taxa Selic tenha tido uma alta, o banco atuou para assegurar que os juros que incidem na linha continuassem em patamar menor que à taxa básica de juros.

Financiamento

Em suma, o financiamento continua de R$ 70 a R$ 30 mil e o prazo de pagamento é de até 60 meses – cinco anos.

A linha de crédito para pessoas com deficiência foi criada em 2021 e já disponibilizou R$ 813 milhões e atendeu aproximadamente 100 mil pessoas. De acordo com o Banco do Brasil, nos sete primeiros meses de 2022, foram 5.900 operações, com desembolsos de ao menos R$ 65,9 milhões.

Fonte: Seu Crédito Digital

 

Presidente do Banco do Brasil visita Farroupilha e conhece a agência do município

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O presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro em sua passagem por Farroupilha, realizou uma visita surpresa e de cortesia na agência do município. Ele foi recepcionado na manhã desta terça-feira, 23 de agosto, pelo gerente do banco Juliano Richter e pelos funcionários da agência.

Conforme Richter, o presidente esteve na região cumprindo uma agenda institucional junto às empresas em Caxias do Sul e no seu jeito peculiar de valorizar os servidores da instituição, abriu um espaço em sua agenda e aproveitou para conhecer Farroupilha e o banco no município.

O gerente salientou que o presidente ficou satisfeito com os resultados que a agência tem apresentado e cumprimentou individualmente todos os funcionários. “Apesar de ser uma visita rápida foi muito gratificante para nós receber o presidente, foi uma visita que marcou os 60 anos da agência de Farroupilha, afinal de contas é a primeira vez que um presidente do Banco do Brasil visita nossa agência e isso fica marcado na minha trajetória como funcionário e dos meus colegas com certeza”, exaltou Richter.

Fonte: Spaço FM

 

TRE-RR faz acordo com BB para pagamento de auxílio-alimentação a mesários e colaboradores

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O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima (TRE-RR) celebrou nesta sexta-feira (19/08), um acordo de cooperação técnica com o Banco do Brasil para pagamento de auxílio-alimentação aos mesários e apoio logístico que irão atuar nas Eleições Gerais de 2022. O termo foi assinado pelo diretor-geral do TRE-RR, Adriano Nogueira, e pelo Gerente Setor Público do BB, Enéas Amon.

Segundo Armando Nahmias, assessor de planejamento do TRE-RR, neste ano o valor do auxílio deve ser disponibilizado de forma antecipada aos beneficiários, aproximadamente uma semana antes do dia da eleição. No entanto, o pagamento de R$ 45,00 só será efetuado no dia do pleito.

“É fundamental baixar o aplicativo Carteira Digital bB o mais rápido possível. Caso o beneficiário tenha problemas para realizar o cadastro no aplicativo, a Receita Federal deve ser procurada para consultar se o CPF está regularizado”, ressaltou Nahmias ao lembrar que 5.048 mesários irão atuar nas Eleições 2022 em todo o estado.

Ele disse ainda que no dia 2 de outubro, os mesários receberão juntamente com o material da eleição a senha/código para recebimento do auxílio em sua carteira digital. Essa senha poderá ser usada até dia 7 de dezembro. Três tentativas erradas de inserção da senha travam o recebimento naquele dia, somente sendo possível nova tentativa no próximo dia útil.

Formas de resgate

O valor pode ser resgatado de diversas formas:

a) transferência para qualquer outra conta bancária;

b) pagamento de contas e boletos diretamente na carteira digital;

c) saque em qualquer caixa do Banco do Brasil ou terminal de autoatendimento do BB, ainda que o mesário não seja correntista do BB”.

Os mesários que forem convocados no dia da eleição como substitutos não receberão o auxílio no mesmo dia, devendo registrar seu título no terminal do mesário, baixar o App da carteira digital e fornecer suas informações de contato para que a Justiça Eleitoral providencie a liberação do auxílio dentro de alguns dias.

Carteira digital

A carteira digital é um aplicativo gratuito disponível na Google Play e na App Store, para smartphones com sistemas Android e IOS. Todas as informações sobre a carteira bB estão disponíveis no site https://www.bb.com.br/carteirabb. Neste portal há informações sobre o que é a carteira, para que serve, como funciona, benefícios e um campo para tirar dúvidas. Ainda no portal é possível encontrar diversos vídeos tutoriais com o passo a passo de como se cadastrar, pagar, fazer saque e transferência.

Fonte: Roraima em Foco

 

CliniCassi: terceirização coloca em risco acesso à saúde

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A ANABB encaminhou dois ofícios à Cassi nesta quarta-feira (17 de agosto), solicitando esclarecimentos a respeito de uma possível terceirização de 23 unidades CliniCassi, distribuídas em oito estados. A informação vem circulando em grupos de mensagens e redes sociais e chegou à ANABB por meio de seus associados, os quais se mostram preocupados com o fato.

A eventual terceirização dos serviços prestados pela CliniCassi causa inquietação e insegurança aos associados, pois impacta sobre um atendimento que já é precário, principalmente em regiões do interior. As unidades CliniCassi atendem diversas cidades no seu entorno e colaboram para reduzir as dificuldades de acesso a serviços médicos nestes locais.

As unidades CliniCassi são o principal meio para implementação da Estratégia de Saúde da Família, desenvolvida pela Caixa de Assistência no âmbito da prevenção em saúde. O atendimento prestado nestas unidades reduz a procura pelos hospitais, colaborando para a qualificação do serviço e para a sustentabilidade financeira do plano.

A ANABB, atenta à defesa dos interesses de seus associados, encaminhou os ofícios aos diretores eleitos da Cassi, responsáveis pelas áreas de atendimento aos associados. A Associação quer que a situação seja esclarecida e, caso se confirme a terceirização das unidades, que se informe seus motivos.

Sendo assim, foram encaminhados ofícios aos diretores de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, e de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Carlos Flesch. A ANABB aguarda por uma resposta que possa tranquilizar seus associados sobre o tema.

Fonte: Agência ANABB

 

Rol da ANS: projeto defendido pela ANABB recebe apoio de senadores

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A ANABB esteve presente na Sessão de Debates Temáticos do Senado Federal realizada na manhã desta terça-feira (23 de agosto), dedicada ao rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Representaram a Associação o presidente Augusto Carvalho e a vice-presidente de Relações Institucionais, Cecília Garcez.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), garantiu à ANABB que o Projeto de Lei (PL) nº 2.033/2022 será votado em Plenário entre os próximos dias 29 e 30, durante o chamado esforço concentrado no Congresso Nacional.

O PL 2.033 estabelece condições para a continuidade dos tratamentos que poderiam ser excluídos da cobertura dos planos de saúde a partir de recente decisão do STJ, de que o rol da ANS tem caráter taxativo – ou seja, os planos teriam obrigação de cobrir apenas os tratamentos que constam na lista.

O PL 2.033, que tem como autores 18 deputados federais de 11 partidos e 11 estados diferentes, foi aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 3. No Senado, o projeto tem relatoria do senador Romário (PL-RJ), que presidiu a sessão temática desta terça – após a abertura dos trabalhos por Rodrigo Pacheco. Em agenda recente com a ANABB, Romário manifestou ser favorável à aprovação do projeto com o texto atual.

“A ANABB é favorável ao projeto na forma como foi aprovado na Câmara e se encontra em tramitação no Senado. Defendemos o caráter exemplificativo do rol de procedimentos da ANS e estamos atuando de modo firme para que isso seja implementado”, enfatiza Augusto Carvalho.

“No trabalho de articulação que estamos realizando no Congresso Nacional, e que culminou com os diálogos de hoje (terça), constatamos que a maioria dos senadores está alinhada com nossa posição de aprovar o PL 2.033 na forma como está. Nossa ação é para estabelecer condições que garantam a cobertura dos planos de saúde sobre exames e tratamentos não incluídos inicialmente no rol da ANS”, destaca Cecília Garcez.

Fonte: Agência ANABB

 

Bancos querem retirar direitos e reduzir percentual de PLR

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Na reunião de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta quarta-feira (24), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) trouxe uma proposta para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que gera redução do percentual distribuído pelos bancos para a categoria, e os bancos ainda querem compensar o valor pago em programas próprios na parcela adicional. O Comando recusou a proposta em mesa.

Os bancos começaram a reunião propondo manter o texto da cláusula sobre PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) atual, com correção de apenas 6,22% sobre o valor do teto. Com essa proposta, nos três maiores bancos privados do país (Bradesco, Itaú e Santander), o percentual de distribuição na regra básica cairia de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,89% neste ano. Na parcela adicional, a redução seria de 1,69% para 1,63%.

Nova proposta com perdas

Após recusa do Comando e pausa na reunião, os bancos voltaram e apresentaram uma correção no teto de 6,73%. Com a nova proposta apresentada pelos bancos, o percentual distribuído nos três maiores bancos privados do país cairia de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,85% neste ano na regra básica. Na parcela adicional a redução seria de 1,69% para 1,64%.

“Em 1995, os bancos já chegaram a distribuir, em média, 14% dos lucros a título de PLR. No ano passado caiu para 6,6% e agora querem reduzir ainda mais! É um absurdo!”, criticou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao observar que, no ano passado, foram distribuídos, em média, 45% dos lucros em dividendos aos acionistas e que, para 2022, a média de remuneração anual da diretoria executiva dos maiores bancos está prevista para cerca de R$ 9 milhões por diretor, valor 11,1% maior do que o de 2021.

“Mais um dia inteiro de negociação, com os bancos apresentando propostas rebaixadas, fazendo longas pausas na mesa para depois apresentar índices de reajuste que vão aumentando a conta gotas. Passaram de 6,22% para 6,73%. Já chegamos à décima quinta mesa de negociação e eles ainda não apresentaram uma proposta de índice para reajuste dos salários. É desrespeito com a categoria que constrói seus lucros bilionários”, criticou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

“Com estes limitadores, o percentual distribuído é cada vez menor, porque os lucros crescem, mas os tetos e as parcelas fixas limitam a distribuição aos trabalhadores”, explicou a presidenta da Contraf-CUT.

Ferramenta de assédio

Com relação ao interesse dos bancos de querer compensar os valores pagos pelos programas próprios na parcela adicional da PLR da categoria, o Comando ressalta que será utilizada como mais uma ferramenta de assédio moral.

“Os bancos, por meio de seus gestores, vão utilizar como argumento para aumentar ainda mais as cobranças abusivas pelo cumprimento de metas”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

“Compensar programas próprios na parcela adicional da PLR deixa os trabalhadores ainda mais vulneráveis às cobranças de metas abusivas. Não vamos aceitar”, acrescentou a presidenta da Seeb/SP.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

R$ 9 mi garantido para cada executivo em 2022. E para os bancários?

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Mesmo com lucros maiores e sempre crescentes, os bancos propuseram reduzir a PLR, distribuindo uma fatia menor de seus lucros bilionários. Na mesa desta quarta-feira 24 de agosto, a décima quinta rodada da Campanha Nacional dos Bancários 2022, a Fenaban (federação dos bancos) propôs reajuste de 6,73% nos valores fixos da PLR, o que corresponde a apenas 75,7% do INPC, com perda de 1,97% para os trabalhadores (considerando a estimativa da inflação de 8,88% em 31 de agosto).

A Fenaban propôs ainda excluir da CCT a regra de não compensação dos programas próprios na parcela adicional da PLR – ou seja, o que cada banco paga como programa próprio seria reduzido dessa parcela da PLR/CCT.

Mais cedo, os bancos vieram com proposta ainda mais rebaixada: de 6,22% para os valores fixos da PLR (70% do INPC, com perda de 2,44%). Mas depois de uma pausa nas negociações, apresentaram a proposta de 6,73%.

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou as duas proposta na mesa.

“Mais um dia inteiro de negociação, com os bancos apresentando propostas rebaixadas, fazendo longas pausas na mesa para depois apresentar índices de reajuste que vão aumentando a conta gotas. Passaram de 6,22% para 6,73%. E já chegamos à décima quinta mesa e eles ainda não apresentaram uma proposta de índice para reajuste dos salários. É um desrespeito com a categoria que constrói seus lucros bilionários”, diz Ivone Silva, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Ivone destaca que a parcela do lucro distribuída aos trabalhadores já vem sofrendo redução ao longo dos anos. “E hoje eles propuseram reduzir ainda mais, oferecendo reajuste abaixo da inflação nos valores fixos e tetos, e propondo compensar programas próprios na parcela adicional da PLR, o que deixa os trabalhadores ainda mais vulneráveis às cobranças de metas abusivas. Não vamos aceitar.”

Por outro lado, a remuneração per capita anual da diretoria executiva dos maiores bancos tem previsão de atingir R$ 8,9 milhões por diretor (a) em 2022, com crescimento de 11,1% em relação a 2021 e 132 vezes maior do que a remuneração anual da função de escriturário (salário, 13º, férias, tickets, PLR).

PLR é fatia cada vez menor do lucro

Desde 1997, a PLR do cargo de caixa teve aumento real de 126%, enquanto que o crescimento real do lucro dos bancos, no mesmo período, foi de 359%, ou seja, 2,85 vezes mais do que o valor da PLR.

A fatia do lucro distribuída aos trabalhadores foi caindo ao longo dos anos, apesar de novas conquistas como os reajustes nos valores, mudanças nos parâmetros e introdução da parcela adicional.

Em 1995, quando a PLR foi clausulada na CCT dos bancários, os grandes bancos distribuíam cerca de 14% dos seus lucros, mas em 2021, os três maiores bancos privados distribuíram em média apenas 6,67% de seus lucros. Com a proposta desta quinta, a distribuição cairia ainda mais, para 6,49%, sendo que a distribuição da regra básica está inferior a 5% e da parcela adicional próxima de 1,6%, portanto muito abaixo dos 2,2% previstos na CCT.

Na pauta apresentada aos bancos, a categoria reivindica para a parcela adicional da PLR 3 salários-base, reajustados pelo INPC mais aumento real de 5%. A Fenaban está oferecendo apenas 40% do que os trabalhadores reivindicam.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

 

Bancos insistem em impor perdas aos bancários, dizem dirigentes bancários

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Em reunião de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, ocorrida nesta segunda-feira (22), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) insistiu em impor perdas para a categoria bancária ao apresentar uma proposta de reajuste para os vales alimentação e refeição de apenas 81% da inflação geral e de apenas 43% da inflação dos alimentos acumuladas em 12 meses. Além disso, depois de 13 rodadas de negociação, os bancos ainda não apresentaram proposta de índice para correção dos salários e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

“Não podemos aceitar esta proposta! A categoria continua perdendo. E em todas as consultas que fizemos as bancárias e bancários nos disseram que queriam aumento maior para o vales alimentação e refeição, pois os valores não são suficientes para chegar ao fim do mês”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb/SP), Ivone Silva, que coordena o Comando juntamente com a presidenta da Contraf-CUT, tem a mesma impressão. “Foi um dia inteiro para a Fenaban apresentar mais uma proposta rebaixada. Na primeira parte da mesa, eles propuseram reajuste no VA e VR que cobria apenas 75% da inflação. Aí fizemos uma pausa e na volta eles propuseram reajuste de 81% da inflação, mas ainda insuficiente. Consideramos uma desfaçatez com os bancários, que constroem diariamente os lucros bilionários dos bancos. O Comando rejeitou a proposta na mesa”, informou.
Vale coxinha

Segundo cálculos elaborados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com o reajuste proposto no VR o bancário precisa de praticamente um dia e meio para conseguir comprar um cafezinho a mais. Com o reajuste do VA (R$ 52,25 a mais por mês), não dá nem pra comprar meio quilo de café, um quilo de açúcar, um quilo de pão e 200g de manteiga. Para comprar estes produtos seriam necessários R$ 54,50.

Mobilização Nacional

Sindicatos de todo o país vão realizar nesta terça-feira (23) um Dia Nacional de Luta para informar clientes e a categoria sobre o andamento das negociações e mostrar o descaso dos bancos com seus funcionários, que contribuíram para que os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) obtivessem juntos um lucro de R$ 56,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, alta de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com rentabilidade de 18% em 12 meses.

Teletrabalho e outras reivindicações

Os bancos não apresentaram proposta para a ajuda de custo para cobrir os gastos que os bancários têm a mais com o teletrabalho. Com relação ao vale-transporte, também não responderam se atenderão a proposta de descontar o percentual de 4% apenas sobre os dias trabalhados presencialmente, e não sobre o mês inteiro.

As negociações também não andaram com relação ao combate ao assédio moral e fim das cobranças abusivas sobre as metas.

Fonte: Contraf-CUT

Amigos Imaginários ganham protagonismo em nova campanha do Banco do Brasil

Publicado em: 19/08/2022

“É bom ter um amigo para te ajudar a realizar” é o novo mote da campanha do Banco do Brasil para o terceiro trimestre de 2022. Agora, os Amigos Imaginários em 3D, já conhecidos por marcarem presença em campanhas anteriores da marca, ganham protagonismo na comunicação da instituição, oferecendo o uso do cartão Ourocard como uma alternativa para que os brasileiros realizem seus desejos.

Assinada pela WMcCann, a nova campanha tem como principal objetivo reforçar o compromisso do Banco em estar presente na vida dos consumidores, com soluções financeiras que os ajudem a realizar desejos. A ideia é aproximar o público das narrativas reais que os Amigos Imaginários apresentam aos seus tutores. Criados em 3D e com visual inspirado no multiverso, os personagens trazem bom humor, otimismo e tecnologia, demonstrando como a marca vem inovando em sua comunicação.

“As funcionalidades do cartão Ourocard são diversas, e nós encontramos nos Amigos Imaginários uma maneira de apresentá-las gerando conexões reais e oferecendo inúmeras possibilidades para que as pessoas realizem seus sonhos de forma positiva e empática. Além de promoções, oferecemos pontos, milhas, cashbacks, e muito mais, e queremos que os consumidores conheçam essas vantagens”, explica Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

No ar a partir desta terça-feira, 16, a campanha conta com a participação da surfista Silvana e dos influenciadores gamers Anaxisdê, David Tavares, Gargula-ex, Ithuriana e Marottah, que tem os seus sonhos e desejos transformados em realidade, ao lado de seus Amigos Imaginários, graças às possibilidades que o Banco do Brasil oferece.

“O Banco do Brasil vem construindo uma conexão com os consumidores, especialmente com os mais jovens, pela sua comunicação mais inovadora. Criamos uma campanha otimista, que fala sobre a importância de ter alguém para te ajudar a realizar, focando aqui na presença dos Amigos Imaginários, que nada mais representam do que os desejos mais profundos e sinceros dos nossos personagens. Nesta etapa da campanha, eles conquistam o território, fazendo uma alusão de que os desejos estão cada vez mais próximos de se tornarem realidade”, comenta Patricia Andrade, VP executiva, diretora-geral de Brasília e head of Growth da WMcCann.

Além de uma estratégia de mídia focada para o digital com a participação do squad de influenciadores, a campanha conta com filmes de 30” e 15” com veiculação de abrangência nacional em TV aberta e payTV, além de desdobramentos para mídia exterior.

A campanha ainda conta com um pilar promocional, tendo desdobramento na ação chamada “Imagina você no catar”. A promoção, que fica no ar até dia 30 de setembro, oferece aos clientes Ourocard Visa a oportunidade de ganharem 16 pares de ingressos com acompanhante para a Copa do Mundo da FIFA Catar 2022 e outros prêmios. A cada R$ 30 em compras, o cliente recebe um número da sorte e passa a concorrer aos prêmios.

Fonte: Banco do Brasil

Presidente do BB: ‘Estamos fechando o cerco para que outros bancos não levem nossos clientes’

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Com cerca de 80 milhões de clientes e crescendo, o Banco do Brasil é cioso de sua posição de mercado. Há um ano e quatro meses na presidência da instituição, Fausto Ribeiro acredita que parte da fórmula que levou ao maior resultado trimestral da história do banco veio de uma visão que busca, em resumo, evitar que os clientes vão embora apenas para ganhar taxas mais altas em produtos isolados.

“Ao olhar o retorno ajustado pelo risco (RAR), no passado, deixávamos de fazer algumas operações. Quando você enxerga o RAR do cliente, que é o RAR ampliado, começa a olhar isso sob outra perspectiva.”, disse ele ao Estadão/Broadcast, em entrevista concedida na sede paulista do banco público. “Se eu o deixo (cliente) ser abordado por outro banco, abro uma janela arriscada. Nós tentamos fechar o cerco.”

Com o lucro crescente, investidores costumam testar o BB sobre possíveis aumentos da distribuição de dividendos. Neste ano, o governo se juntou ao coro. O BB disse não, e Ribeiro nega pressões. “Nunca houve qualquer pressão por parte do governo para pagarmos mais dividendos. Existe total independência.”

O executivo destaca que a relação com os concorrentes é ótima, a despeito da rivalidade de mercado – e de posições por vezes opostas. Isso se estende à Caixa, desde junho presidida por Daniella Marques. “Somos bancos, e naturalmente concorremos. O importante é ter cordialidade e respeito.”

Para o mercado, a principal missão do banco é manter a rentabilidade acima dos 20% mostrados no segundo trimestre. Ribeiro tem dito que isso é possível graças tanto à postura cautelosa do BB quanto pela pujança do agronegócio, em que tem confortável liderança. “O mercado subestima (o banco) há muito tempo. Tenho dito que o Banco do Brasil é um celeiro de craques”, diz ele, funcionário da instituição há 34 anos.

Veja, a seguir, os principais trechos da entrevista.

Você disse que o BB deve buscar mais parceiros no exterior. Já há discussões?

Para expandirmos o negócio, precisamos ter opções. Tem um número do Banco Central, de que existem US$ 204 bilhões declarados de brasileiros no exterior, em patrimônio. Olha o tamanho desse mercado. Montar uma assessoria qualificada no exterior requer tempo e investimento. Quem tem isso pronto? Grandes players: JPMorgan, Principal, a própria UBS. Como tínhamos uma parceria com a UBS, pedimos para que nos abrissem a porta no mercado americano. Mas a ideia é não ter exclusividade. Primeiro vamos desenhar o processo com a UBS, e com a experiência, abrimos o leque.

Todo mundo está tentando resolver isso via aquisições. O BB não?

Nós já temos o nosso banco, que tem a porta com os empresários brasileiros. Do que os investidores precisam? De um banco, da corretora, que é a BB Securities, e de um advisory.

Como está a busca de um sócio para a BB Asset?

Temos a estratégia de encontrar um parceiro estratégico, de porte internacional, para termos reações mais rápidas, que possam melhorar a gestão em termos de ferramentas, trazer tecnologia e essa internacionalização. O processo avançou, e (o resultado) deve sair até o final do ano.

Os bancos têm dito que não veem sustos na qualidade de crédito de grandes empresas, mas vemos algumas com dificuldades. O BB se preocupa?

Não tem nada grave. A fase ruim já foi, na época das grandes construtoras, que fizeram com que os bancos recuassem. Nas demais, o banco fez um negócio bem amarrado: temos o fluxo de caixa, fazemos a folha de pagamento. A empresa não abre a porta se você não dá crédito, e nós tentamos, em seguida, trazê-la para o ecossistema. No agro é a mesma coisa, as commodities estão lá em cima. Pressiona a inflação, mas o Brasil gera uma riqueza tremenda, nossa balança comercial está ótima. Isso é um bom sinal, e em algum momento vai servir para atenuar pressões. E por outro lado, capitaliza os agricultores.

E o banco pode vender mais produtos a ele?

O agricultor capitalizado amplia sua área de produção, investe em equipamentos e pode buscar alternativas de produção. Ele compra casa, carro. Quando começamos a gestão, mudamos alguns conceitos. Ao olhar o retorno ajustado pelo risco (RAR), no passado, deixávamos de fazer algumas operações. Algumas parecem trazer menos rentabilidade, mas o agricultor também compra máquina, revende, paga salário, compra casa, tem cartão. Quando você enxerga o RAR do cliente, que é o RAR ampliado, começa a olhar isso sob outra perspectiva. Quando cheguei, estávamos em sétimo lugar no câmbio. A briga por taxa no câmbio é dura, e o cliente vai buscar a mais baixa. Se eu o deixo ser abordado por outro banco, abro uma janela arriscada. Um bom vendedor, do outro lado, começa a oferecer outras coisas. Nós tentamos fechar o cerco. Admitimos uma rentabilidade um pouco menor, mas voltamos ao primeiro lugar no câmbio.

O volume das operações é o resultado de o banco abrir mão de margem para manter o cliente?

Abriu mão de um pedacinho da margem para ter todo o negócio. É uma visão ampliada. Talvez isso seja um segredo para termos conseguido fazer bons negócios.

Quem está atacando no agro?

Hoje, são 22 instituições. Na outra safra, o banco tinha R$ 205 bilhões de carteira – hoje, está com R$ 262 bilhões. Tínhamos o Banco do Brasil com uma larga vantagem, em segundo o Bradesco, em terceiro o Itaú, em quarto, o Santander, e aí vinham as cooperativas. Depois, a Caixa. Vejo com muito bons olhos a concorrência. O mercado agro não é fácil. Nosso histórico é muito antigo, nossas primeiras operações datam do primeiro ciclo do café. Em 1954 nasceu o primeiro manual de crédito agrícola, dentro do Banco do Brasil. Tivemos ciclos bons e ciclos ruins. Os agricultores já quebraram várias vezes, e o banco tem experiência para ajudá-los. Temos uma esteira muito rápida. Chegamos a processar 7 mil transações em um dia. Fizemos 625 mil transações na última safra.

Como tem sido o diálogo com a Caixa?

Ribeiro – Sempre mantive um diálogo respeitoso e cordial com a Caixa. Tenho procurado auxiliar a Daniella (Marques), porque ela chegou agora. E ela abraçou uma campanha muito bonita. Criamos o BB pra Elas enquanto ela era secretária do Ministério da Economia, e estava conosco no projeto. O movimento deu tão certo que ela se inspirou, e vai fazer um projeto muito bonito na Caixa.

Vocês já discutiram negócio?

Não deu tempo. Primeiro, ela precisa conhecer a casa, entender a dinâmica de funcionamento, e apaziguar algumas situações. Mas é uma relação positiva. Somos bancos, e naturalmente concorremos. O importante é ter cordialidade e respeito.

E com os privados, como tem sido a relação?

Muito boa. (Octavio de) Lazari (do Bradesco), somos sócios em vários negócios, o Milton (Maluhy, do Itaú) também. Não tenho o menor problema com eles. Concorremos, mas nos respeitamos.

BB e Bradesco levaram nomes para a Cielo, para o posto de CEO?

Foi contratada uma empresa de headhunters. Estamos analisando os nomes, e em breve vamos bater o martelo.

O BB discute fechar o capital da Cielo?

Não passa pela nossa cabeça, temos outras coisas para resolver. O que queremos na Cielo e nas empresas que temos com o Bradesco é que sejam protagonistas.

Alguma delas está abaixo do potencial?

Com a Cielo, estávamos preocupados. Mas o banco e o Bradesco fizeram sua lição de casa.

Na Cielo, há uma dicotomia entre participação de mercado e rentabilidade?

Não. Hoje, o ciclo virou.

Dentro da Cielo, há a Cateno, que tem uma operação do BB. Vocês planejam trazê-la de volta ao banco?

Não surgiu nenhum tipo de discussão, mesmo porque a Cateno é redonda, está gerando bons dividendos para a Cielo. Está todo mundo feliz.

O BB vinha discutindo a venda de ações de empresas como Elo e BV, mas o mercado fechou. O projeto continua?

A ideia continua a mesma. Se tivéssemos um problema de capital, aproveitaríamos as pequenas oportunidades de mercado, mas não temos. Nossa Basileia está boa, vamos pagar 40% do lucro e reter 60%, preservando o capital necessário para crescer. Se não tivermos o preço que julgamos adequado, não temos pressa. Não precisamos vender a qualquer preço, até porque são ativos muito bons. O BV é uma joia, líder do mercado de veículos.

O BV continua sendo um projeto de desinvestimento?

Continua, mas não faz sentido vender sem uma janela boa. Só vamos nos desfazer de qualquer ativo que eventualmente não seja core (principal) por oportunidades boas de mercado.

A discussão com o governo sobre dividendos se deu em quais termos?

Veio por um ofício para as estatais. Nós recebemos a carta e respondemos via carta. Nunca houve qualquer pressão por parte do governo para pagarmos mais dividendos. Existe total independência. Respondemos dizendo que por várias razões e para fazer frente ao guidance, precisamos preservar capital. Não é um desejo só do governo: todos os acionistas querem mais dividendos. Seria maravilhoso se eu pudesse distribuir 100%, mas como guardião do banco, para mantermos a estratégia, preciso preservar esse capital.

Como viu a reação aos resultados?

Fiquei muito impressionado. Colocamos o banco para focar naquilo em que sempre foi protagonista.

O banco tem surpreendido o mercado nos últimos trimestres. O mercado subestima o Banco do Brasil?

O mercado subestima há muito tempo. Tenho dito que o Banco do Brasil é um celeiro de craques. Olha o recado que o Brasil nos passou: fizemos um concurso para 2.240 vagas que teve 1,6 milhão de inscritos. Qual vestibular tem essa concorrência? O banco faz um concurso e investe, fazendo com que a mão de obra fique melhor ainda. Temos ineficiências? Claro, mas são poucas.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil quer reduzir GDP para descomissionamento novamente

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O Banco do Brasil ressuscitou sua proposta de reduzir para apenas um ciclo avaliatório para descomissionamento na GDP. A sugestão foi transmitida em reunião entre representantes do Banco do Brasil e do movimento sindical terça-feira 16 de agosto. O encontro foi mais uma rodada de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, a fim de tratar da pauta especifica da empresa pública para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho.

Na última campanha salarial, em 2020, o BB já havia feito a mesma proposta, considerada indecente e amplamente rejeitada pelos representantes dos funcionários, naquela ocasião.

“Reforçamos mais uma vez a contrariedade na proposta da empresa, na qual entendemos que o banco precisa melhorar a GDP, contra atitudes que venham a recrudescer o assédio moral e as metas abusivas. E, ao contrário, conforme deliberado no 33º Congresso dos Funcionários do BB, reivindicamos mesa específica para tratar do tema, para que as metas sejam coletivas e negociadas, assim como deve ser mudada a forma de se fazer as avaliações: de maneira justa, boa e correta”, diz Getúlio Maciel, representante da Fetec-SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

O BB não pôde descomissionar na pandemia e, em face da negociação com o movimento sindical, promoveu pouquíssimos descomissionamentos ao fim da emergência de saúde pública e do acordo Covid-19, o que demonstra o comprometimento dos funcionários com os resultados da empresa, que ganhou eficiência operacional com esse engajamento.

“A prática de descomissionamento desta forma prejudica muito a boa gestão de pessoas na empresa. É como se o banco já indicasse desistência em melhorar o desenvolvimento profissional dos funcionários e aprimorar e melhoria das competências. Essa postura do banco demonstra insensibilidade e um aspecto triste neste momento em que se comemora o resultado econômico da empresa com o suor dos verdadeiros realizadores, que são os valorosos funcionários do BB”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Associação de funcionários do BB pede a Guedes que barre ‘superaposentadorias’ de até R$ 70 mil

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A Associação Nacional de Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) encaminhou nesta quarta-feira, 17, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, um ofício afirmando que há a prática de “superaposentadorias” na empresa estatal. A associação pede que a Previ, o fundo de pensão do banco, revogue uma parte de seu regulamento, na qual abre exceções que permitem que o teto das aposentadorias seja ultrapassado. De acordo com a regra, o teto de R$ 45 mil pode ser burlado por aqueles que já conseguiram a aposentadoria ou que estão em vias de conseguir, valendo apenas para os futuros aposentados.

“O presidente ganha R$ 70 mil, o vice-presidente R$ 60 mil. Tem diretores, dirigentes executivos. São centenas que já se beneficiaram ou estão para se beneficiar. O artigo alerta que eles têm o direito adquirido. Adquirido de que maneira, cara pálida? Com manobras que ostensivamente tinham conflito de interesses”, disse o presidente da ANABB, Augusto Carvalho, ao Estadão.

Como beneficiário da burla ao teto, o presidente da associação citou o ex-presidente do BB Alberto Bendine, que também já comandou a Petrobras. Bendine chegou a ser preso no âmbito da Operação Lava Jato acusado de receber propina da construtora Odebrecht (atual Novonor). “Ele que não quis implantar o teto, foi na gestão dele que não houve a implantação. Estranhamente todos os órgãos tinham aprovado”, afirmou Carvalho.

O drible ao teto acontece em meio à movimentação de reajuste dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros enviaram ao Congresso uma proposta de aumento de 18% dos próprios salários, o que eleva de R$ 39 mil para R$ 46 mil o valor recebido mensalmente pelos magistrados. O aumento vai provocar o chamado “efeito cascata”, elevando também os vencimentos de desembargadores e juízes, além de motivar reajustes da Câmara e do Senado. “Nas estatais há descaminhos também para se burlar normas que visam fazer justiça salarial e justiça previdenciária”, comentou Carvalho.

“Embora tenha sido instituído teto de salário de participação, a política das superaposentadorias continua no Banco do Brasil, em função da exceção criada no regulamento da Previ”, reclamou a associação em ofício enviado a Guedes. Segundo as regras da Previ, que foram aprovadas neste mês, o limite “não se aplica aos participantes que, na data de aprovação deste regulamento, possuam salário-de-participação superior àquele limite, sendo-lhes assegurada sua preservação, nos termos deste regulamento”.

Integrantes da ANABB se reuniram nesta quarta com membros do Ministério da Economia, que disseram que vão analisar a solicitação. “O teto hoje do maior salário do funcionário do Banco do Brasil gira em torno de R$ 45 mil, funcionário celetista”, observou Carvalho.

De acordo com o representante dos funcionários do banco, a estatal deveria informar de onde tirará recursos para pagar o dinheiro aos executivos que ganham acima do teto deveria . “O banco teria de criar um fundo de pensão, um outro plano específico, já que ele queria pagar bem os seus executivos, não somos contra, se quer pagar uma boa aposentadoria, também não somos contra. Porém, tem que fazer a coisa certa”.

Fonte: Estadão

Campanha Nacional: BB apresenta proposta que pode reforçar assédio moral

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu, na manhã desta terça-feira (16), a proposta do banco para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022-2023. Entre as mudanças sugeridas pelo BB, estão a redução dos atuais três ciclos avaliatórios para um ciclo e a substituição de 1 ano de assistência psicológica para 20 sessões de psicoterapias a vítimas de assalto ou sequestro.

Ciclos avaliatórios

O ACT vigente estabelece que o funcionário poderá ser dispensado da função ou descomissionado com três ciclos avaliatórios “consecutivos de desempenho insatisfatório”. O trabalhador no cargo de gerente-geral, entretanto, pode sofrer esses sanções se tiver apenas um ciclo de desempenho insatisfatório.

“Nós não concordamos com a proposta do banco. Nossa proposta, para ficar mais justo, é que os três ciclos de avaliação sejam estendidos para todos, incluindo aos gerentes-gerais”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

“Essa mudança sugerida pelo banco fragiliza a condição dos funcionários. Um ciclo não é suficiente. O instrumento atual é importante e precisa ser melhorado e não reduzido”, completou a representante da Fetrafi-RS na CEBB, Priscila Aguirres.

A representante da Feeb-SP/MS na CEBB, Elisa Figueiredo, lembrou que esta é a terceira vez que o banco tenta reduzir os ciclos de avaliação. “A primeira vez foi em 2018, a segunda, em 2020”.

A preocupação dos trabalhadores é que as avaliações sejam utilizadas indevidamente para ameaçar, de forma velada, funcionários que não conseguem cumprir metas. Com a redução dos ciclos essa manobra negativa seria facilitada. “O perigo, portanto, é que essa proposta termine por reforçar o assédio moral dentro do BB”, explicou Fukunaga.

Cobertura menor de terapias

Na proposta de reduzir “1 ano de assistência psicológica para 20 sessões de psicoterapia”, a funcionário ou seu dependente vítima de assalto ou sequestro, o banco alegou que um levantamento feito com base nos últimos quatro anos revelou que são raros os casos em que as 20 sessões foram extrapoladas. O banco argumentou ainda que sua proposta abre espaço para um número ilimitado de consultas, se o tratamento precisar ser prorrogado.

“Por que colocar um limite, então, se o tratamento pode ser prorrogado?”, questionou o representante da Fetrafi/MG na CEBB, Rogério Tavares. “Não podemos deixar o texto como está?”, continuou. A advogada Renata Cabral, sócia de Crivelli Advogados, que assessora a Contraf-CUT, ponderou ainda que o texto sobre o tema presente no ACT atual é “absolutamente mais benéfico” aos trabalhadores do BB.

Demais propostas do banco

  • Retirar a limitação de 18 meses para a empresa se comunicar com o funcionário afastado por condições médicas, pedindo reavaliação do seu estado de saúde;
  • Unificação dos ACT’s data-base, Teletrabalho e CCP;
  • Incluir as verbas 011-Adicional por mérito e 123-VCP Incorporados aos descontos que incidem sobre o pagamento do Vale transporte;
  • Auxílio funeral – quando o benefício for assegurado por entidade patrocinada e o valor for inferior ao previsto no ACT, o banco arcará com a diferença;
  • Horário de repouso em atividades repetitivas – acompanhar CCT;
  • Liberação de adiantamentos condicionada à manutenção de conta corrente ativa;
  • Exclusão da cláusula 28, sobre vantagens de férias e licença prêmio.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do BB reivindicam volta da conversão em espécie de faltas abonadas

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Nesta quarta-feira 17, a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil) esteve reunida com representantes do banco em mais uma mesa de negociação para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do BB, no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2022 (campanha salarial), que teve como tema Cláusulas Sociais.

As principais reivindicações debatidas foram: o retorno da conversão em espécie de faltas abonadas (Abono-ACT); abono de dias para funcionários com deficiência (PCD) para tratamento; licença adoção; e igualdade de direitos para os trabalhadores de bancos incorporados; e mesas específicas para tratar das condições de trabalho e temas de interesse específico de áreas e cargos
Abono-ACT

Os funcionários do BB reivindicam o retorno da possibilidade de conversão em espécie das faltas abonadas (Abono-ACT) não utilizadas pelos bancários, o que não ocorre desde 2021 por decisão unilateral do banco.

Hoje, os bancários tem prazo até 31 de agosto para usufruir das folgas. Caso não usufruam dentro deste prazo, resta apenas a possibilidade de acumular as folgas nas próximas férias do trabalhador.

“O reconhecimento do abono como dia trabalhado não pago é uma conquista dos bancários. O retorno da possibilidade de conversão em espécie das folgas não usufruídas faz justiça ao trabalhador, além de ter um impacto mínimo para o Banco do Brasil, que no primeiro semestre deste ano bateu recorde de lucro”, diz Getúlio Maciel, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB.

O banco alega que, neste ano, 73% das faltas abonadas foram usufruídas pelos trabalhadores e que aqueles que não usufruírem até 31 de agosto podem utilizá-las nas férias. A proposta do BB é que a cláusula atual que trata do tema não sofra alterações.

“Não somos contra o acúmulo das folgas não usufruídas nas férias, desde que isso seja uma vontade do bancário e que ele tenha a possibilidade de conversão em espécie. Afinal, a data para que o trabalhador usufrua do abono é acordada entre ele e o banco. Já no caso das férias é uma prerrogativa do banco. Ou seja, da forma como está, com o acúmulo nas férias das folgas não usufruídas como única possibilidade, a decisão sobre quando estes dias serão utilizados fica exclusivamente nas mãos do banco. Por isso, insistimos na reivindicação”, esclarece Getúlio.

Temas específicos de áreas e cargos

Durante a negociação, o banco concordou em utilizar as mesas de negociação para tratar das condições de trabalho e temas específicos de interesse de áreas como PSO (Plataforma de Suporte Operacional); gerências médias (“carteirão” e “módulo); demandas dos escritórios digitais, Varejo e Estilo (metas, resultados, desenvolvimento profissional e assédio moral); e funcionários de bancos incorporados. “Avalio como positiva a abertura deste diálogo sobre temas específicos de áreas e cargos em mesas de negociação”, diz Getúlio.

PCD e licença adoção

A CEBB também reivindicou que funcionários com deficiência (PCDs) tenham abonadas ausências no horário de trabalho para ir ao médico, assim como já ocorre quando da ausência de um bancário para levar filhos com deficiência ao médico. “Essa é uma distorção que precisa ser corrigida”, enfatiza o diretor executivo do Sindicato e coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Os funcionários do BB também reivindicam o direito à licença paternidade e maternidade em caso de adoção. “A Justiça determina um período de aproximação entre os pais e as crianças adotadas. O banco deve conceder o abono para faltas enquadradas nessa questão. Se isso não ocorrer, vamos ter que partir para denúncias ao MPT a cada caso que chegar a nós. Essa dificuldade, imposta por norma interna do próprio banco, é desumana para os dois lados, trabalhador e criança”, destaca o coordenador da CEBB.

Apesar de alegarem que existe por parte do banco uma sensibilidade para os temas, a resposta dos representantes do BB neste momento foi negativa para as duas reivindicações.

GDP

Na mesa de negociação, a CEBB reforçou a posição contrária a proposta de mudança no GDP apresentada pelo banco na mesa de negociação anterior, que reduziria os atuais três ciclos para apenas um ciclo avaliatório.

“Somos absolutamente contrários a essa alteração. Como pontuamos na reunião anterior, para ficar mais justo, os três ciclos de avaliação precisam ser estendidos para todos os cargos, incluindo aos gerentes-gerais”, disse João Fukunaga. “A redução do GDP aumentaria o risco de pressão e assédio moral sobre os trabalhadores”, completou.

Demais reivindicações da CEBB

• Licença para os trabalhadores que estão em um relacionamento homoafetivo, quando for reconhecida a união estável;

• Licença para participar de competições, não apenas aos funcionários que integram Seleção Brasileira, ou equipe esportiva da AABB ou Satélite Esporte Clube, mas também para os que atuam como árbitros nas competições;

• Descanso remuneração de 60 dias para mulheres em caso de aborto e natimorto comprovados por atestado médico;

• Previ – apoio à pauta específica entregue pelos trabalhadores para o fundo de previdência complementar;

• Cassi – apoio à pauta específica entregue pelos trabalhadores à caixa de assistência;

• Correção dos valores do PAS (programa de assistência social);

• CRBB – Melhora nas condições de trabalho dos atendentes;

• Aumento no auxílio educação;

• Incorporados – reivindicação para que todos os trabalhadores de bancos incorporados tenham acesso aos mesmos direitos dos demais colegas, incluindo acesso total aos planos da Cassi e Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Banco do Brasil lança linha de crédito para aquisição de itens de mobilidade

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O BB lança nesta terça-feira, 16, o BB Crédito Mobilidade, linha de financiamento voltada para aquisição de itens de mobilidade, como bicicletas, patinetes, scooters elétricas ou mecânicas e motos abaixo de 125 cilindradas.

“Avaliamos que a nova solução de crédito é mais uma possibilidade oferecida pelo BB, em um portfólio cada vez mais sustentável. Há pouco tempo, divulgamos redução de taxas de juros para financiar carros híbridos e elétricos e o desembolso só no primeiro mês representou um incremento de cerca de 45% comparado ao mês anterior”, afirma Daniela Avelar, diretora de Empréstimos e Financiamentos do Banco do Brasil.

“O lançamento da linha BB Crédito Mobilidade é mais uma ação concreta, que reforça o compromisso do Banco do Brasil em promover uma economia de baixo carbono e inclusiva. Trilhamos um caminho claro de apoiar nossos clientes, fornecedores e parceiros com produtos e soluções para o desenvolvimento de uma sociedade mais sustentável. É isso que se espera de um dos Bancos mais sustentáveis do mundo”, destaca Barreto Jr, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB.

A contratação já está disponível, para clientes Pessoa Física, que podem contratar pelo App BB, no menu Empréstimos > Contratar Financiamentos> BB Crédito Mobilidade. A compra dos bens ocorre por meio de fornecedores que tenham convênio firmado com o Banco do Brasil.

O financiamento pode ser de até 100% do valor da nota fiscal do produto, limitado ao teto da linha, que é de R$ 20 mil. O prazo é de até 60 meses, com possibilidade de até 59 dias para pagamento da primeira parcela. A taxa de juros é a partir de 1,83% a.m. e as prestações são debitadas em conta, na data escolhida pelo cliente.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil lança seguro contra roubo de celular, notebook e mais itens

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O Banco do Brasil anunciou uma modalidade de seguro para itens pessoais. A proteção prevê ressarcimento em caso de roubo de itens como mochilas, bolsas, óculos e tênis. Mas a parte mais interessante, provavelmente, é o fato de o seguro também cobrir celulares, tablets, notebooks e outros dispositivos.

A opção é oferecida pela Brasilseg, a seguradora do grupo BB Seguros que, por sua vez, é controlado pelo Banco do Brasil. Por esse motivo, a contratação pode ser feita a partir do aplicativo da instituição bancária, disponível para Android e iOS — é necessário ser correntista, portanto.

O seguro de itens pessoais da Brasilseg custa R$ 9,90 por mês e pode ser pago via débito em conta ou cartão de crédito, em data a ser escolhida pelo cliente.

De acordo com a empresa, além de cobrir itens pessoais, o seguro oferece proteção conta roubo após saque em caixas eletrônicos ou agências bancárias (a famosa “saidinha de banco”). Transações realizadas sob coação física, incluindo transferências via Pix, também são cobertas.

A seguradora explica que o valor do ressarcimento é calculado seguindo critérios preestabelecidos de depreciação dos itens pessoais roubados. Isso significa que a indenização pode não ser equivalente ao valor que o cliente pagou pelo objeto roubado.

João Fruet, diretor comercial da Brasilseg, explica que a nova opção de seguro foi pensada principalmente (mas não de modo exclusivo) para quem vive em grandes centros urbanos:

” Nossa intenção foi criar um produto acessível e adaptado às necessidades dos clientes, sobretudo em grandes cidades. Infelizmente, realizar saques em caixa eletrônico em determinados locais e horários pode ser perigoso e o seguro oferece suporte para situações deste tipo”, diz Fruet.

A cobertura para itens presente no dia a dia das pessoas confere modernidade ao produto e mais tranquilidade ao segurado.

BB tem seguro seguro específico para celular

Não vai ser surpresa se a maioria dos contratantes do novo seguro estiver mais preocupada em proteger o seu smartphone. Curiosamente, o Banco do Banco oferece há algum tempo um seguro específico para celulares.

Chamada de Seguro Celular Ciclic, essa opção é listada no site do banco e tem cobertura não só para roubos como também para furto qualificado (como quando uma bolsa é cortada e um item extraído de lá) e danos acidentais.

Mas os preços pagos pela proteção também variam, até porque os critérios considerados para esse cálculo incluem o modelo do smartphone.

Fonte: Tecnoblog

Crédito para equipamentos de acessibilidade do BB chega a cerca de 100 mil pessoas

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O Banco do Brasil desembolsou R$ 813 milhões na linha de crédito para pessoas com deficiência. Criado desde 2012, o BB Crédito Acessibilidade financia a aquisição de produtos e serviços de tecnologia assistiva que melhoram a qualidade de vida de pessoas com deficiência.

Nesse período, foram atendidas cerca de 100 mil pessoas em todo o país. Nos primeiros sete meses de 2022, o BB efetivou 5,9 mil operações no âmbito da linha, com desembolsos de cerca de R$ 65,9 milhões.

O Banco do Brasil reforça sua condição de agente de desenvolvimento sustentável do país e seu compromisso em promover a cidadania e a inclusão da pessoa com deficiência.

A opção de financiamento conta agora com encargos que variam de 6,0% (para mutuários com renda mensal de até 5 salários mínimos) a 7,5% ao ano (para mutuários com renda mensal de 5 a 10 salários mínimos). O limite de financiamento é de R$ 30 mil e o prazo de pagamento pode chegar a 60 meses.

Os interessados no crédito podem procurar a rede de agência do BB já nesta quarta-feira (17 de agosto). O crédito do BB financia itens como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, órteses, próteses, andadores, adaptações em imóvel residencial, entre outros produtos de tecnologia assistiva.

Fonte: Banco do Brasil

BB supera a marca de R$ 300 milhões pagos aos clientes em Cashback com Pontos

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O Banco do Brasil soma mais de R$ 300 milhões pagos aos clientes em cashback, com 14 bilhões de pontos trocados desde 2018, início da solução dentro do programa de fidelidade BB Relaciona. Os clientes utilizam os pontos acumulados no programa para pagar ou obter o ressarcimento de contas no Cashback com Pontos. O BB foi a primeira instituição financeira a disponibilizar essa solução.

A modalidade de benefício vem crescendo consistentemente e, no primeiro semestre de 2022, os valores ressarcidos em cashback atingiram um total de R$ 64 milhões, com crescimento de 52% em relação ao mesmo período do ano anterior. “Esse é um tipo de benefício inclusivo e simples de usar, que dá liberdade aos nossos clientes para direcionarem os seus pontos de relacionamento para o que eles necessitam e valorizam. O Cashback com Pontos vem se tornando cada vez mais relevante e isso aumenta o engajamento dos clientes, contribuindo para o principal objetivo das nossas estratégias no âmbito do Programa BB Relaciona”, comenta Carlos Motta, vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco.

No BB, os clientes podem acumular pontos de diferentes formas: a cada compra realizada com cartão de crédito; por meio de promoções realizadas na contratação de produtos e serviços BB; no Clube de Benefícios BB; e por meio de ações promocionais.

Troca de Pontos

A diversificação das opções de troca de pontos por benefícios vem sendo uma das diretrizes estratégicas do Banco. Além das opções tradicionais, como a troca de pontos por viagens e por uma infinidade de itens em catálogos parceiros como Livelo e Dotz, o Cashback, o Investback e o Pagamento de Contas com Pontos se destacam como opções mais recentes e modernas.

A opção de pagamento de contas com pontos permite pagar contas de água, luz e telefone, impostos, entre outros. Somente nessa modalidade, já foram pagos mais de R$ 10 milhões em contas pelos clientes. No primeiro semestre de 2022, o volume de pontos utilizados nessa modalidade, pagamento de contas, cresceu mais de 10% em relação ao mesmo período de 2021.

Tanto o pagamento quanto o ressarcimento com pontos podem ser solicitados no app, na internet ou nas agências do Banco do Brasil. Já são mais de 1,9 milhão de clientes beneficiados com a transação. O BB é o único Banco do mercado que oferece a seus clientes o pagamento com pontos.

Além do Cashback com Pontos, o Banco do Brasil tem investido em novas formas de entrega de benefícios, como o Cashback em compras na Loja BB, que já possui 27 das principais marcas do e-commerce do país em seu catálogo, com grande variedade em diversas categorias de produtos, como de lazer, casa, saúde e pet, entre outros. A Loja BB devolve um percentual do valor das compras realizadas como crédito direto na conta corrente dos clientes.

Fonte: Banco do Brasil

 

 

BB quer evitar que clientes deixem a instituição apenas para ganhar taxas mais altas

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Com cerca de 80 milhões de clientes e crescendo, o Banco do Brasil é cioso de sua posição de mercado. Há um ano e quatro meses na presidência da instituição, Fausto Ribeiro acredita que parte da fórmula que levou ao maior resultado trimestral da história (lucro líquido ajustado de R$ 7,8 bilhões entre abril e junho, que superou o dos concorrentes privados) veio de uma visão que busca, em resumo, evitar que os clientes deixem o banco apenas para ganhar taxas mais altas em produtos isolados.

“Ao olhar o retorno ajustado pelo risco (RAR), no passado deixávamos de fazer algumas operações”, disse ele em entrevista ao Estadão.

“Se eu o deixo (cliente) ser abordado por outro banco, abro uma janela arriscada. Nós tentamos fechar o cerco.” Com o lucro crescente, investidores costumam testar o BB sobre possíveis aumentos da distribuição de dividendos. Neste ano, o governo se juntou ao coro. O BB disse não, e Ribeiro nega pressões. “Nunca houve qualquer pressão por parte do governo para pagarmos mais dividendos.”

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista.

1) Você disse que o BB deve buscar mais parceiros no exterior. Já há discussões?

Para expandirmos o negócio, precisamos ter opções. Tem um número do Banco Central de que existem US$ 204 bilhões declarados de brasileiros no exterior, em patrimônio. Olha o tamanho desse mercado. Montar uma assessoria qualificada no exterior requer tempo e investimento. Quem tem isso pronto? Grandes players: JPMorgan, Principal, a própria UBS. Como tínhamos uma parceria com a UBS, pedimos para que nos abrissem a porta no mercado americano. Mas a ideia é não ter exclusividade. Primeiro, vamos desenhar o processo com a UBS e, com a experiência, abrimos o leque.

2) Todo mundo está tentando resolver isso via aquisições. O BB não?

Nós já temos o nosso banco, que tem a porta com os empresários brasileiros. Do que os investidores precisam? De um banco, da corretora, que é a BB Securities, e de um advisory (empresa consultiva).

3) Como está a busca por um sócio para a BB Asset?

Temos a estratégia de encontrar um parceiro estratégico, de porte internacional, para termos reações mais rápidas, que possam melhorar a gestão em termos de ferramentas, trazer tecnologia e essa internacionalização. O processo avançou, e (o resultado) deve sair até o fim do ano.

4) Os bancos têm dito que não veem sustos na qualidade de crédito de grandes empresas. O BB se preocupa?

Não tem nada grave. A fase ruim já foi, na época das grandes construtoras, que fizeram com que os bancos recuassem. Nas demais, o banco fez um negócio bem amarrado: temos o fluxo de caixa, fazemos a folha de pagamento. A empresa não abre a porta se você não dá crédito, e nós tentamos, em seguida, trazê-la para o ecossistema. No agro é a mesma coisa, as commodities estão lá em cima. Pressiona a inflação, mas o Brasil gera uma riqueza tremenda, nossa balança comercial está ótima. Isso é um bom sinal, e em algum momento vai servir para atenuar pressões. E por outro lado, capitaliza os agricultores.

5) E o banco pode vender mais produtos a eles?

O agricultor capitalizado amplia sua área de produção, investe em equipamentos e pode buscar alternativas de produção. Compra casa, carro. Quando começamos a gestão, mudamos alguns conceitos. Ao olhar o retorno ajustado pelo risco (RAR), no passado, deixávamos de fazer algumas operações. Algumas parecem trazer menos rentabilidade, mas o agricultor também compra máquina, revende, paga salário, compra casa, tem cartão… Quando você enxerga o RAR do cliente, começa a olhar isso sob outra perspectiva. Quando cheguei, estávamos em sétimo lugar no câmbio. A briga por taxa no câmbio é dura, e o cliente vai buscar a mais baixa. Se eu o deixo ser abordado por outro banco, abro uma janela arriscada. Um bom vendedor, do outro lado, começa a oferecer outras coisas. Tentamos fechar o cerco.

6) O volume é resultado de o banco abrir mão de margem para manter o cliente?

Abriu mão de um pedacinho da margem para ter todo o negócio. É uma visão ampliada. Talvez isso seja um segredo para termos conseguido fazer bons negócios.

Fonte: Rádio Pampa

 

Banco do Brasil amplia em quase 30% o crédito destinado ao agronegócio

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O Banco do Brasil bateu R$ 262 bilhões dedicados à carteira de crédito para o agronegócio em junho. A quantia representa um crescimento de 27% sobre o mesmo mês em 2021.

O destaque da quantia do Banco do Brasil para o setor foi o crescimento dos certificados de direitos creditórios do agronegócio (cerca de 465% no ano). Também houve a expansão das cédulas de produto rural e garantias (75%) e investimento (pouco mais de 60%).

“Em julho, anunciamos o maior Plano Safra da história, destinando R$ 200 bilhões ao agronegócio brasileiro, 48% a mais do que o disponibilizado na safra anterior”, informou o Banco do Brasil, em nota. “Desse montante, R$ 45 bilhões serão destinados a pequenos e médio produtores rurais, R$ 110 bilhões para a agricultura empresarial, R$ 24 bilhões em títulos agro e giro, além de outros R$ 20 bilhões em negócios com a cadeia de valor do agronegócio.”

Até a primeira semana de agosto, o banco já havia desembolsado R$ 27 bilhões no Plano Safra 2022/2023. A instituição anunciou ainda que o Circuito de Negócios Agro, evento itinerante, “percorrerá até o fim do ano mais de 80 mil quilômetros, abrangendo 900 municípios, com cinco carretas construídas no formato de agências móveis”.

Fonte: Revista Oeste