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BB e UBS estão perto de fechar joint venture em banco de investimento

Publicado em: 11/09/2019

O Banco do Brasil (BBAS3) e o banco suíço UBS estão em negociações avançadas sobre uma joint venture em banco de investimentos que pode ser finalizada em outubro, de acordo com informações da agência de notícias Reuters, citando duas pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato.

O plano em discussão poderia combinar a unidade de banco de investimento do Banco do Brasil com a divisão Brasil do UBS. Entre as possibilidades, o banco suíço teria uma participação de controle na joint venture para evitar obstáculos operacionais comuns em empresas controladas pelo Estado.

Já a governança da joint venture seria compartilhada, disseram as fontes. O UBS e o Banco do Brasil não quiseram comentar à Reuters.

O BB, segundo maior banco da maior economia da América Latina, tem considerado alternativas para reforçar seu negócio de banco de investimento há algum tempo, tendo iniciado em 2018 um processo formal para encontrar um parceiro e conversado com vários bancos estrangeiros. Mas as conversas foram interrompidas pelas eleições presidenciais.

Rubem Novaes, atual presidente do BB, reiniciou o processo formal de procura de um parceiro em março.

Para o UBS, a vantagem seria contar com a possibilidade de empréstimos do BB em determinadas transações de banco de investimento, como financiamentos a aquisições. Neste caso, os créditos ficariam no balanço do Banco do Brasil e não no da joint venture, segundo uma das fontes ouvidas pela agência. As conversas entre o Banco do Brasil e o UBS não vêm de hoje. Um negócio entre os bancos já havia sido fechado na gestão anterior, sob o comando do então presidente Paulo Caffarelli. No entanto, a conclusão ficou pendente por conta do processo eleitoral que culminou na troca de governo e, consequentemente, no comando dos bancos públicos.

Modelo de negócio

A joint venture deve ter características similares ao negócio já fechado, com o UBS como sócio majoritário para evitar amarras de empresas estatais.

A estrutura em discussão combinaria o banco de investimento do Banco do Brasil, BB BI, e a estrutura do UBS no Brasil. Mas a governança seria dividida com indicação de número semelhante de diretores pelas duas instituições, de acordo com fontes.

A ideia é turbinar a área de banco de investimentos do BB, aproveitando o cenário favorável para a emissão de ações, e fazer frente à concorrência no segmento. Segundo dados da empresa de análises Refinitiv, o UBS está em 21º. lugar na assessoria a fusões e aquisições e em 9º. lugar na emissão de ações no ano até o início de setembro. O BB está em 10º. lugar no ranking de emissão de ações.

O acordo entre o Banco do Brasil e o UBS poderia ser assinado já no mês que vem, segundo uma das fontes.

Fonte: Infomoney com Moneytimes

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