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BB veta viagens, adota reunião por videoconferência e home office para grupos de risco

Publicado em: 19/03/2020

O Banco do Brasil divulgou, nesta segunda-feira (16/03), 10 medidas adotadas pela instituição diante da pandemia do novo coronavírus. Entre elas, o cancelamento de cursos presenciais e viagens nacionais e internacionais.

Algumas providências valerão apenas para as agências da instituição financeira em locais onde houve transmissão comunitária – quando o vírus começa a circular e não é mais possível saber a origem das contaminações. São elas: o atendimento ao público será feito, preferencialmente, por funcionários que não integram o grupo de risco; além de home office para os servidores mais vulneráveis de acordo “com a criticidade do processo e a natureza”.

Para as unidades do banco em todo o território nacional, valem as ações como reforço da higienização de maçanetas, superfícies e equipamentos e a compra de álcool em gel via contratação direta. Além disso, quem viajou para o exterior — independentemente do país — será afastado por sete dias.

Medidas insuficientes, segundo sindicato

As medidas anunciadas pelo BB, segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, são insuficientes. Depois de ser cobrado pela organização, o Banco do Brasil divulgou na terça-feira 17 novas orientações para os funcionários. A principal delas atende a uma demanda do Sindicato dos Bancários de São Paulo, garantindo o direito de trabalhar em home office para grávidas e quem está no grupo de risco da doença.

Portanto, gestantes, funcionários acima de 60 anos, portadores de doenças crônicas, como diabetes, cardíacos, hipertensou, asmáticos e portadores de outras doenças pulmonares, além de pessoas com câncer devem trabalhar prioritariamente em isolamento em casa. Ainda que o trabalho de algum bancário deste grupo não possa ser efetuado em home office, ele deverá ser liberado para ficar em casa, à disposição do banco. Também estão dispensados menores aprendizes e estagiários.

Nas cidades onde há transmissão comunitária confirmada pelo Ministério da Saúde (São Paulo e Rio de Janeiro), os funcionários da sala de autoatendimento devem ser retirados da função e cartazes trarão orientação aos clientes. Nestas cidades, também será permitido o abono de uma hora de trabalho por dia, flexibilizando a jornada, alem de escalonar os turnos dos funcionários, mantendo as indicações da vigilância epidemiológica.

“Como esta crise é nova e muito dinâmica, ainda temos muito a fazer. Precisamos, por exemplo, de uma comunicação mais assertiva com os departamentos, onde há mais concentração de pessoas, e a superintendência tem de ter um olhar especial para organizar o atendimento em São Paulo, principal foco do coronavírus no país”, pondera João Fukunaga, diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Em caso de problemas oriundos destas mudanças, o bancário deve entrar em contato com o BB e, em caso de não resolução, deve informar a ocorrência ao Sindicato”, finaliza o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

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