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Número de inadimplentes no Brasil passa de 63 milhões; bancos e cartões lideram ranking

Publicado em: 24/07/2019

Milhões de brasileiros que conseguiram pagar as dívidas atrasadas nos últimos 12 meses voltaram a ficar com o nome sujo neste ano. Segundo estudo da Serasa Experian, em maio de 2019, o Brasil registrou um total de 62,8 milhões de consumidores inadimplentes, o que representa 40,1% da população adulta do país. Entre janeiro e maio, o grupo de brasileiros que voltou para a lista de inadimplentes totaliza, em média, 27% do total de devedores.

Com representatividade de 28,5%, Bancos e Cartões mantiveram a liderança entre as dívidas não pagas em maio de 2019. Muitos desses inadimplentes solicitaram crédito para quitarem suas dívidas e não conseguiram pagar nem este empréstimo solicitado. Esta análise demonstra que as famílias continuam com dificuldade de honrar um compromisso que costuma ser prioridade se endividando cada vez mais.

Em 2018, os bancos adotaram um normativo da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), considerado por muitos uma cartilha com novas regras para tratamento e negociação de dívidas. Entre elas, estão algumas normas mais “humanizadas” como, por exemplo, os bancos devem disponibilizar canais específicos para receber e propor negociação de dívidas, sempre considerando a situação e as possibilidades individuais dos clientes.

Para Edemilson Koji Motoda, presidente do Grupo KSL – empresa atua no segmento de crédito e cobrança – esse normativo, assim como qualquer ação que vise auxiliar o consumidor é de extrema importância. “As orientações servem para deixar ainda mais claro as possibilidades que o inadimplente tem no momento de negociar suas dívidas, facilitando a negociação para ambos, seja para o credor quanto para o consumidor”.

O diálogo entre cobradores e inadimplentes deve ser mais flexíveis em caso de contratempos ou fatalidades, como desemprego, redução da renda, divórcio ou morte. “Na KSL, nós orientamos nossos colaboradores a sempre negociar caso a caso com os inadimplentes, e principalmente sempre tentar conhecer o que os levaram a situação de inadimplência, pois só dessa forma, é possível oferecer dentro dos parâmetros uma opção que se adequa ao cliente”, comenta Edemilson.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou neste mês de maio o resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Segundo os dados, o percentual de endividados – com contas a pagar – ficou em 60,2%, já o percentual de inadimplentes – com contas em atraso – ficou em 25%. O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas é de 64 dias em média. Ricardo Garcia, gerente de resultados da KSL Associados – empresa especializada em cobrança – afirma que é necessário reforçar a importância de se honrar um acordo, evitando o acúmulo de encargos e principalmente os benefícios de estar com o seu nome limpo.

Fonte: Varejo Brasil

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