Banco do Brasil se salva em meio a todos os bancos em 2023. Até quando?

Publicado em: 31/03/2023

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) deixam as rivais de bancos privados listados na Bolsa de valores para trás neste ano de 2023. Segundo dados do TradeMap, solicitados pelo E-Investidor, os papéis da estatal são os únicos que entregaram retornos positivos no acumulado de janeiro até o momento – os concorrentes amargam prejuízos para o investidor que superam os 20%.

Apesar das ações se apresentarem como um “oásis” num mar de perdas para os bancos, analistas de mercado ainda levantam dúvidas se a companhia representa um bom investimento. A ausência de uma decisão unânime sobre a recomendação para papel tem relação ao seu maior acionista: a União.

Para a sócia e analista de ações da Nord Research, Danielle Lopes, investir no Banco do Brasil não é uma boa alternativa. Na visão dela, a mudança para um governo alinhado à esquerda elevou os riscos de interferências políticas que podem provocar mudanças estruturais na companhia nos próximos anos. E caso essa percepção se torne realidade, a continuidade de entrega de bons resultados será revisada para baixo.

“Já vimos essa ingerência política do governo na companhia acontecer no passado e, por isso, não justifica a tomada de risco. A minha recomendação é não ter ação do BB e vender os papéis caso esteja posicionado”, diz Lopes.

Phil Soares, chefe de análise de ações da Órama, tem a mesma percepção e acredita que os riscos são maiores do que a possibilidade de lucro. “Não vemos razão para investir em BB já que há outras oportunidades melhores na bolsa, como commodities e ações de utilities (aquelas referentes a serviços essenciais, como energia e saneamento básico)”, afirma.

O entendimento sobre o risco político que carrega o Banco do Brasil, porém, está longe de ser unanimidade entre os especialistas de mercado. Há quem destaque melhorias na governança da empresa, com regras que oferecem proteção ao investidor e minimizam, em algum grau, a possibilidade de interferência política.

O plano estratégico está entre os argumentos de defesa do Banco do Brasil. A estratégia ali definida deve ser seguida durante um período de cinco anos, independentemente da mudança de governo. A composição do Conselho de Administração também ajuda a tornar mais difícil para o governo o uso da empresa para fins políticos, já que 50% do colegiado é composto por membros independentes – aqueles que não têm nenhum outro vínculo de remuneração com a companhia nem participação acionária nela.

As “amarras” reforçam a visão de Gabriel Gracia, analista da Guide Investimentos, sobre baixa possibilidade de interferências significativas na gestão da empresa. “Não acreditamos que o novo governo possa trazer mudanças significativas ao ponto de alterar a sua rentabilidade”, diz Gracia, que recomenda compra das ações do Banco do Brasil com um preço-alvo de R$ 56.

A XP também mantém a posição de compra para os papéis do Banco do Brasil por acreditar que o banco estatal a segue em um momento positivo. Por isso, estima um preço-alvo de R$ 61, o que representa uma valorização de 59% em relação à cotação do papel no fechamento do pregão desta quarta-feira (29).

Fonte: E-Investidor

Com menor inadimplência entre bancões, BB tem sido injustiçado pelo mercado?

Publicado em: 15/07/2022

Quem analisa os balanços do Banco do Brasil pode facilmente chegar à conclusão de que a instituição bancária mais antiga do país é uma bela empresa para ter na carteira de ações em tempos de crise.

Explica-se: a maior parte do crédito concedido pelo banco vai parar no bolso de clientes de baixo risco, que dificilmente vão dar um calote na instituição.

Entre eles, destacam-se dois grupos:

– os produtores rurais, que representam 30% da carteira de crédito do BB e fazem parte de um dos setores mais pujantes e resilientes da economia brasileira.

– os servidores públicos, que contam com empregos estáveis e têm uma renda “garantida” para recorrer ao crédito consignado, que equivale a três quartos do crédito concedido pelo banco aos consumidores.

Não por acaso, o BB é, entre os maiores bancos listados na Bolsa (ao lado de Itaú, Bradesco e Santander), o que tem a menor taxa de inadimplência.
No balanço mais recente, referente ao primeiro trimestre, só 1,89% da carteira de crédito do banco contava com atrasos no pagamento superiores a 90 dias, enquanto a média do mercado, de acordo com dados do Banco Central, é de 2,50%.

Para o setor bancário em geral, o ano de 2022 tem sido de preocupação. Com a inflação corroendo a renda das pessoas e os juros mais altos, espera-se que os calotes aumentem – o que já tem sido percebido com mais clareza desde o início do ano.

O BB, então, com uma carteira de crédito mais “protegida”, seria uma opção interessante para o investidor que está em busca de segurança.

Seria. Não fosse por um detalhe: 2022 é também ano de eleição. E o BB, como se sabe, é um banco público, que tem o governo federal como controlador e, a qualquer momento, pode ser alvo de interferências movidas por questões políticas.

É por isso que a ação do BB tem sido negociada na Bolsa com um desconto maior em comparação aos três grandes bancos. Se o risco é alto, o ativo vai se tornando barato.

Existem diferentes maneiras de comparar os preços de ações do mesmo setor para tentar identificar quais estão baratas ou caras. São os chamados múltiplos.

Entre os especialistas entrevistados pela Agência TradeMap, múltiplo preferido para falar de Banco do Brasil é o que divide o preço da ação pelo valor patrimonial — conhecido pela sigla P/VPA.

O valor patrimonial é basicamente o patrimônio líquido da empresa dividido pelo número de ações existentes. Assim, chega-se ao que seria o valor justo de cada ação.

Se, na prática, a ação estiver sendo negociada a um valor menor, é um indício de que está barata. Se estiver cotada a um valor maior, pode estar cara. Mas claro: não se trata de uma verdade absoluta. É apenas um ponto de partida para fazer uma avaliação.

Por esse parâmetro, o BB é o único que está sendo negociado a um preço inferior.

Com base nos dados de patrimônio do banco apresentados no balanço do primeiro trimestre, a ação do BB está sendo cotada a 62% do valor patrimonial, de acordo com números disponíveis na plataforma do TradeMap.

Já as ações dos dois maiores bancos privados – Bradesco e Itaú Unibanco – estão, em tese, caras. O primeiro é negociado a um preço 7% acima do valor patrimonial, enquanto o segundo está com uma cotação 27% superior.

O Santander é o único que está praticamente “empatado”, com um preço para a ação que representa 98% do valor patrimonial.

Para os especialistas, o preço mais baixo para o BB é explicado pelo risco político ligado às eleições.

“As perspectivas para o negócio do BB são boas e até melhores do que para demais bancos e há uma melhora no ambiente competitivo, com um cenário mais difícil para as fintechs, mas o desconto na ação incorpora um receio com a governança”, afirma o analista Pedro Gonzaga, sócio da Mantaro Capital, à Agência TradeMap.

Segundo ele, há um temor de que, no próximo governo, haja algum tipo de “desmonte” em relação ao que tem sido feito no banco, com possíveis mudanças na Lei das Estatais, legislação que garante uma maior “blindagem” para as empresas públicas em relação a eventuais interferências políticas.

Se houver uma mudança de governo, com o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder, por exemplo, o mercado teme que a política de crédito do banco seja alterada e os bons resultados de hoje se percam.

Vale ressaltar, porém, que o risco político em torno do BB não está relacionado apenas uma possível mudança de governo.

Mesmo o governo atual, que tem uma equipe econômica com viés mais liberal, tem apresentado comportamentos de ingerência política nas estatais, como nos casos recentes de troca de comando da Petrobras e inclusive no próprio BB.

Em 2021, um plano de fechamento de agências do banco em alguns municípios gerou desgaste político entre parlamentares e o presidente Jair Bolsonaro, que resultou na saída do então presidente da instituição financeira, André Brandão.

“André Brandão era um executivo que estava tentando implementar um caminho para a eficiência, com redução de agências, mas isso foi travado. Uma empresa pública fica refém desse tipo de coisa”, afirma Guilherme Tiglia, sócio e analista da Nord Research, também em entrevista à Agência TradeMap.

Além disso, a própria Lei das Estatais, aprovada no governo de Michel Temer, foi colocada em discussão no Congresso após os episódios envolvendo os reajustes de preços na Petrobras, para uma possível revisão, mas depois não avançou. “Sempre ficamos com o pé atrás em relação às estatais, principalmente depois dos episódios com a Petrobras”, diz o sócio da Nord.

Tanto Gozaga, da Mantaro, quanto Tiglia, da Nord, tinham investimentos em BB há pouco tempo, mas decidiram zerar a posição justamente por causa do risco político.

“A empresa oferece um prêmio magro em comparação ao risco associado à estatal”, avalia o sócio da Mantaro Capital. “E o BB não é o banco mais eficiente. O Itaú tem um ROE (retorno sobre capital) mais elevado e é um player de mais qualidade”, compara o sócio da Nord.

Mas não se trata de uma visão unânime. Os analistas do BTG Pactual, por exemplo, acreditam que a ação do BB está “inquestionavelmente barata” e recomendam a compra do papel.

Em relatório publicado em maio, o BTG revisou o preço-alvo da ação do BB para R$ 51, de R$ 46. Na terça-feira (12), a ação fechou negociada a R$ 33.

Para o BTG, a situação atual do BB é “muito melhor em relação às ‘crises’ anteriores”, inclusive a de 2015, durante o governo de Dilma Rousseff. A análise do BTG é que o banco estatal cresceu menos que seus pares nos últimos cinco anos, seu capital principal é maior e sua carteira de crédito tem menor perfil de risco, com mais participação de crédito ao agronegócio em vez de crédito ao consumidor sem garantia.

Em 2015, porém, o Banco do Brasil estava mais exposto a empréstimos corporativos, principalmente algumas empresas de construção civil que foram apanhadas pela operação Lava Jato. “Como o BB estava muito exposto a esse setor e tinha garantias piores que outros credores, as provisões aceleraram e pressionaram os resultados”, explica o BTG.

A recomendação de compra do BTG é acompanhada pela maioria do mercado. Das 14 casas consultadas pela Refinitiv e apresentadas na plataforma do TradeMap, 13 recomendam a compra do papel e apenas uma tem uma visão neutra em relação à ação.

As estimativas de preço-alvo apontam para uma mediana de R$ 47, valorização potencial de 42,81% em relação ao patamar atual.

Fonte: Trademap

Ação do BB está atrativa considerando que “2020 não durará para sempre”

Publicado em: 17/06/2020

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão atraentes, considerando que o ano de 2020 não irá durar para sempre, de acordo com a análise do Safra. O banco realizou reuniões virtuais com a empresa para entender a perspectiva do Banco do Brasil em relação a desaceleração econômica. Na visão dos executivos, a perspectiva é desafiadora, mas eles acreditam que estão em boa posição de capital e com créditos robustos para enfrentar o cenário.

“Em suma, acreditamos que o Banco do Brasil parece bem posicionado para enfrentar a turbulência econômica causada pela pandemia do Covid-19, principalmente em relação à qualidade do crédito e às necessidades de provisionamento para perdas com empréstimos”, informou o Safra.

Mesmo assim, para os analistas, os resultados do banco deve ser severamente afetados por receitas mais baixas de honorários e contribuições de equivalência patrimonial de participações de subsidiárias e investimentos.

Por outro lado, parece que a maioria desses eventos pode não ocorrer em 2021, quando o banco deve apresentar um resultado muito melhor. Sendo assim, o Safra manteve a recomendação de compra das ações da companhia com preço-alvo de R$ 51 por ação.

Fonte: Money Times

BB zera taxa de custódia para investimento em renda variável

Publicado em: 24/01/2020


O Banco do Brasil anuncia nesta segunda-feira, 20, a isenção da taxa de custódia para quem investe em Ações, ETFs e Fundos Imobiliários na bolsa. Além disso, o BB também assume a taxa referente aos custos da B3, deixando de fazer o repasse ao cliente. As condições já estão em vigor e valem para todos que já possuem esses produtos, alcançando o estoque de aplicações e também os novos negócios.

A isenção faz parte de um conjunto de medidas em que o BB continua apoiando o desenvolvimento do mercado de capitais, ao mesmo tempo em que aprimora os produtos e serviços que oferece aos clientes. “Após o sucesso da oferta de ações do BB, o Banco se posiciona agora com taxa zero de custódia para renda variável, tendo sempre como foco o que é melhor para nossos clientes”, afirma Rubem Novaes, presidente do BB. “Nossa meta é sermos líderes na distribuição de ofertas públicas no mercado brasileiro”, conclui.

Como reflexo do cenário de baixas taxas de juros, a renda variável passa a ter um papel mais relevante na carteira dos investidores, sendo uma alternativa para melhorar o retorno de suas aplicações. O Banco acredita na tendência do mercado em reduzir custos para investimento na bolsa, priorizando a assessoria qualificada e a busca por melhores rentabilidades para seus clientes, incluindo o pequeno investidor.

Além de atuar para fortalecer o mercado de capitais, a estrutura societária do BB também estimula o aumento da participação das pessoas físicas no mercado de renda variável. Atualmente, 447,3 mil pessoas detêm ações da empresa, o que coloca o Banco do Brasil como uma das organizações com maior número de investidores individuais. Convém destacar que, considerando somente a oferta pública de ações do BB do ano passado, houve a participação de 29.222 pessoas físicas.

O que mudou

Custódia para Ações, ETFs e Fundos Imobiliários: de R$ 15 para R$ 0.

Em 2018, o Banco do Brasil zerou as taxas para custódia de Tesouro Direto, de Títulos Privados (Debêntures, CRI, CRA e FIDIC) e de carregamento dos planos Brasilprev.

B3

Dos R$ 15 que eram cobrados dos clientes até novembro, R$ 8,78 eram repassados para a B3, para valores em custódia até R$ 5 mil; R$ 9,28, para valores acima de R$ 5 mil; e uma parcela variável para valores em custódia acima de R$ 300 mil. O BB assumiu os valores repassados para que seus investidores tenham uma isenção real de custos de custódia.

Carteiras

Em 2019, as carteiras recomendadas de ações pelos analistas do BB Investimentos ficaram entre as principais do país. As carteiras são divulgadas mensalmente no site bb.com.br/carteirasugerida.

Fonte: Banco do Brasil

Governo federal deve ficar fora da oferta subsequente do Banco do Brasil

Publicado em: 03/10/2019


A União deve ficar fora da oferta subsequente de ações do Banco do Brasil (BBAS3) devido ao curto prazo e também por burocracias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a edição desta quinta-feira da Coluna do Broad, do Estadão, o ponto que pesou contra foi a forma que o processo foi encaminhado dentro do banco.

A publicação explica existia uma pressa nos trâmites com a proximidade da divulgação dos números do terceiro trimestre do Banco do Brasil, em novembro. Porém, questões internas fizeram com que a transferência dos papéis detidos pela União para o BNDES não acontecesse a tempo, uma vez que o follow-on será anunciado nos próximos dias. Com isso, a oferta irá sair sem essa fatia.

Agora, a tendência é que a operação seja lançada com uma quantidade reduzida de ações, para levantar menos de R$ 6 bilhões, R$ 1 bilhão a menos do que seria com as ações do BNDES, se considerar o valor de fechamento da sessão de quarta-feira. Serão negociados os papéis detidos pelo FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, e o limite para a venda de até 64 milhões de ações mantidas na tesouraria do BB.

Ainda de acordo com o jornal, a precificação do follow-on vai sair na próxima semana, com o lançamento da oferta devendo pressionar os papéis para baixo nos próximos dias.

Fonte: Money Times

Resultado primário de maio será ajudado por venda de ações do BB do Fundo Soberano

Publicado em: 30/05/2018


O secretário do Tesouro, Mansueto de Almeida, afirmou nesta terça-feira que o resultado primário de maio deverá ser beneficiado por venda de ações do Banco do Brasil que estavam no Fundo Soberano, que já somaram 3,5 bilhões de reais.

Em coletiva de imprensa, Mansueto indicou que a venda de outros 500 milhões de reais em ações do BB ainda está faltando. Ele também afirmou que, para o cumprimento da regra de ouro neste ano, a ajuda da extinção do Fundo Soberano será de 27 bilhões de reais no total, incluindo 23 bilhões de reais em receita financeira.

Fonte: Último Instante

Fundo soberano brasileiro vende R$ 375 mi em ações do BB

Publicado em: 13/07/2017


O fundo soberano brasileiro vendeu 12,7 milhões de ações do Banco do Brasil nos meses de maio e junho, à medida que o governo busca recursos adicionais para cumprir as metas fiscais.
De acordo com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o chamado Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização, cujo único acionista é o Fundo Soberano do Brasil, vendeu no bimestre o equivalente a 375 milhões de reais em ações do BB, passando a deter o equivalente a 2,7 bilhões de reais em ações.
O governo brasileiro anunciou em maio que venderia as ações que detém no BB nos próximos 24 meses para reforçar o caixa do Tesouro.
As ações ordinárias no Banco do Brasil acumulam queda de 3 por cento até agora neste ano, ante uma alta de 4,5 por cento do Ibovespa no período.
Às 11:00, as ações do BB subiam cerca de 0,7 por cento, a 27,10 reais, enquanto o Ibovespa oscilava ao redor da estabilidade.

Megainvestidor Luiz Barsi diz que oportunidade de comprar ações do BB ficou para trás

Publicado em: 16/03/2017


O megainvestidor Luiz Barsi acredita que a oportunidade de comprar ações do Banco do Brasil ficou para trás e revelou sua nova aposta na BM&FBovespa: as ações preferenciais da AES Tietê (TIET4). Vale lembrar que ele alertou sobre uma oportunidade em BB em janeiro do ano passado: no acumulado de 2016, esses papéis dispararam 98% na Bolsa e figuravam como uma das maiores posições em carteira do megainvestidor. Os comentários de Barsi foram divulgados nesta segunda-feira (13) em um relatório da Suno Research e faz parte da série de “perguntas e respostas” entre Barsi e os assinantes da casa.

Segundo Barsi, as boas oportunidades de mercado estão atualmente nas ações PNs da AES Tietê, dado que estão “baratas” – são cotadas perto dos R$ 3,00 – e há uma boa expectativa por pagamento de dividendos. Ano passado, lembra, elas pagaram um dividend yiel (dividendos sobre o preço da ação) de 10%.

“Nessa faixa de R$3,00, as ações alimentam duas expectativas: a expectativa de um yield favorável e a expectativa de uma eventual valorização quando todos esses fatores que são colocados como negativos possivelmente possam ser colocados como positivos. Ou seja, subir o preço do petróleo, subir o preço do minério, o PIB voltar a crescer, o empresário voltar a investir, a inflação cair (que não é fácil e eu não acredito muito), o dólar se mantiver a R$3,10 (que eu também não acredito, eu acredito que ele irá subir de preço)”, comentou.

Barsi disse ainda que, embora o seu foco seja dividendos, o preço de um ativo é essencial para determinar uma oportunidade em Bolsa, dado que ele é um fator que influencia diretamente o yield de uma ação. “Então, o Banco do Brasil (BBAS3) é uma boa empresa, é uma empresa que é sólida e produz resultados. Mas eu acho que comprar a R$ 35, como é o preço agora, ele não produz um bom yield. Ele vai dar um ganho insignificante. Então, somente a qualidade do ativo não é um fator que deve ser levado em consideração”, comentou (veja aqui o relatório completo).

Fonte: InfoMoney