Justiça suspende decisão que garante Cassi aos oriundos da Nossa Caixa

Publicado em: 16/11/2022

A 3ª Vara do Trabalho de Brasília acolheu pedido do Banco do Brasil para suspender, em caráter temporário, decisão que dava à empresa o prazo de 20 dias para conceder aos trabalhadores oriundos do Banco Nossa Caixa (BNC) a possibilidade de ingresso à Caixa de Assistência dos Funcionários do BB (Cassi), nas mesmas condições dos bancários originários do BB.

“A decisão é desta segunda-feira (7) e ainda será publicada”, destacou a advogada do escritório Crivelli Associados, Renata Cabral, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT) que, na ação, participa como amicus curie (amigo da corte, em latim), termo que designa um agente que auxilia com subsídios técnicos.

“Essa ação civil pública pertence ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que, após a decisão anterior, beneficiando os bancários oriundos do BNC, pediu a extensão da sentença aos empregados egressos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), além de seus dependentes”, explicou Renata.

O argumento apresentado pelo BB para conseguir a suspensão temporária da decisão foi que ainda não houve o trânsito em julgado de recurso feito pelo banco. A empresa também ingressou com embargos de declaração que estão em análise no Tribunal Superior do Trabalho (TST), na ação de conhecimento.

No despacho proferido nessa segunda, a juíza responsável destacou também que “o pedido do MPT sobre a extensão da decisão [para os oriundos dos outros bancos incorporados] será oportunamente decidido quando do julgamento dos embargos de declaração, opostos na decisão que determinou a execução”, pontuou a advogada Renata Cabral.
Mesa de negociação

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, afirmou que o movimento sindical continuará observando o andamento desta ação na Justiça. “A nossa prioridade, por outro lado, continua sendo o debate do tema na mesa de negociação com o banco. Temos a expectativa de que, com a mudança de governo, vamos avançar nas pautas de interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, tanto nos direitos de acesso à Cassi quanto à Previ”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Justiça determina que BB garanta Cassi aos oriundos da Nossa Caixa

Publicado em: 07/11/2022

Em ação judicial impetrada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que conta com o apoio da Contraf-CUT, o juiz Francisco Luciano de Azevedo Frota, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, determinou que o Banco do Brasil ofereça, no prazo de 20 dias, o ingresso na Cassi, nas mesmas condições dos funcionários originários do BB, aos bancários oriundos do Banco Nossa Caixa. Há pedido de extensão aos oriundos do Banco do Estado do Piauí e Banco do Estado de Santa Catarina, que ainda será analisado pelo Juiz.

Cabe recurso por parte do banco. “Trata-se de uma decisão proferida em pedido de cumprimento de sentença, que tem origem em ação civil pública, ainda tramitando no Tribunal Superior do Trabalho. O banco tem 20 dias, a contar da data de sua notificação, para oferecer aos funcionários egressos dos bancos incorporados a possibilidade de acesso à Cassi”, disse Renata Cabral, advogada do escritório Crivelli Associados, que representa a Contraf-CUT na ação.

O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, assim como a Contraf-CUT, acompanhará de perto o cumprimento da decisão judicial pelo Banco do Brasil. “A decisão proferida em favor dos bancários oriundos dos bancos incorporados é uma ótima notícia. A Contraf-CUT, o Sindicato e todo o movimento sindical bancário está nesta luta há mais de dez anos. É bom lembrar também que ela não afasta a nossa atuação negocial junto ao banco, na qual temos uma mesa permanente para tratar do tema”, diz a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

“Seguiremos acompanhando de perto o cumprimento desta decisão judicial por parte do BB, de forma a assegurar os direitos destes trabalhadores”, afirma Felipe Garcez, secretário jurídico do Sindicato e bancário do BB.

A decisão foi tomada no último dia 26 de outubro. O magistrado pontuou que, em caso de descumprimento, o BB terá que pagar multa de R$ 300 por dia, por empregado prejudicado.

“O movimento sindical sempre priorizou a negociação, e temos mesa com o banco, cobrando os interesses de todos os funcionários de bancos incorporados, incluindo os aposentados e seus dependentes”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “No atual governo, de Bolsonaro, o banco não se propôs a negociar a questão dos incorporados. Continuaremos batalhando por essa via, porque nós acreditamos no poder da negociação”, continuou.

Há mais de uma década os trabalhadores do banco, que foi incorporado pelo BB em novembro de 2009, reivindicam, com o apoio do movimento sindical, acesso ao mesmo plano de saúde dos demais colegas. “O acesso à Cassi para todos já foi, inclusive, campanha nossa e motivo de várias lutas. Avançamos em vários pleitos no que tange o Acordo Coletivo, mas, essa discussão, especificamente, sempre foi adiada pelo banco”, pontuou Fukunaga, completando que a Contraf-CUT apoia a ação na condição de amicus curie (amigo da corte, em latim), termo que designa um agente que auxilia a Corte com subsídios técnicos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região (com Contraf-CUT)

Bancários cobram explicações sobre reestruturação de unidades da Cassi

Publicado em: 17/10/2022

O processo de desmonte iniciado pela direção da Caixa de Assistência à Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) tem causado indignação entre os associados. De acordo com o programa anunciado como reestruturação, cinco unidades de atendimento serão fechadas e 23 serão terceirizadas. A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e os conselheiros deliberativos eleitos pela chapa Unidos por uma Cassi Solidária já cobraram da direção da Cassi transparência nos processos de mudanças.

O fechamento e terceirizações de CliniCassi vai contra a Estratégia Saúde da Família, como explica a diretora do Sindibancários/ES Bethânia Emerick, que também integra o Conselho de Usuários da Cassi do Espírito Santo. “Exigimos transparência na gestão da Cassi. Cobramos mais informações sobre esse programa de reestruturação e não podemos aceitar o desmonte do atendimento aos associados e usuários. Sabemos que a consequência da terceirização é a precarização do serviço. A Cassi deve apresentar as justificativas para esse processo e quais são os reais impactos financeiros”, aponta Bethânia.
Transparência

O processo de reestruturação foi aprovado em reunião da diretoria antes da posse da diretoria eleita. O plano já vinha apresentando déficit, porém a diretoria não estava publicando a informação no site. “Até dezembro de 2021, a operadora publicava no seu site o resultado mensal detalhado por plano e o respectivo balancete. Neste ano, a Cassi parou de fornecer a informação sem dar qualquer explicação aos participantes dos planos”, falou Bethânia.

Em junho último, o Plano Associados foi apresentado com déficit e, desde então, os representantes eleitos solicitaram do Banco do Brasil o início das negociações. A falta de transparência na gestão financeira da Cassi e o desequilíbrio orçamentário são alvos de duras críticas dos representantes dos bancários.

“É preciso discutir como o plano vai continuar sendo sustentável, como serão mantidas as unidades e a qualidade do atendimento. Para isso, é preciso ter transparência na gestão financeira do plano, o que não está acontecendo. Vamos continuar cobrando da direção a prestação de contas. Isso é fundamental para pensar ações que garantam a sustentabilidade da Cassi como plano de autogestão”, enfatiza Bethânia.
Unidades na mira

Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campos dos Goytacases (RJ), Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Cassi passa a ter sete planos de saúde em Brasília, Salvador e Triângulo Mineiro

Publicado em: 09/10/2022

A ANABB acompanhou o lançamento dos novos planos de saúde da Cassi. O evento, que ocorreu no dia 28 de setembro, em Brasília (DF), teve a participação da Diretoria da Caixa de Assistência, entre eleitos e indicados, e de representantes do Banco do Brasil.

A Cassi vem ampliando seu portfólio para atender ao maior número possível de familiares do BB. De acordo com o diretor eleito Carlos Flesch, a oferta dos planos regionais foi um compromisso assumido por ele com os associados.

Para viabilizar os novos projetos, a Cassi se baseou em dados importantes que refletem o cenário atual do mercado de saúde. Entre as informações destacadas estão o fato de que ter um plano de saúde é o terceiro bem mais desejado pelos brasileiros, no entanto, 71% da população não possui assistência privada à saúde.

SAIBA MAIS SOBRE OS NOVOS PLANOS DA CASSI

Os novos planos Cassi Vida foram lançados para atender Brasília, Salvador e o Triângulo Mineiro. Eles possuem valores mais acessíveis, adequados à realidade econômica de cada região, por disponibilizarem uma cobertura regionalizada.

Os planos Cassi Vida são destinados aos familiares consanguíneos até 4º grau e, por afinidade, até 2º grau dos funcionários, ex-funcionários (exceto aqueles demitidos por justa causa) e aposentados da Cassi e do Banco do Brasil, além de familiares de pensionistas do BB.

São oferecidas no plano: segmentação ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, acomodação em enfermaria e coparticipação com teto limitador. Além disso, é oferecido acesso ao serviço das CliniCassi e Telemedicina 24 horas, sem custos adicionais na mensalidade.

A adesão aos planos pode ser feita pelo site www.cassi.com.br, pelo aplicativo da Cassi, nas Unidades Regionais ou por meio da Central Cassi (0800 729 0080). Os valores das mensalidades podem ser consultados no site.

Características de cada plano:

Cassi Vida Brasília

Os moradores do Distrito Federal e entorno poderão contar com a credibilidade da Rede Grupo Santa, com atendimento em quatro grandes hospitais de referência da região: Santa Lúcia Sul, Santa Lúcia Norte, Unidade Avançada Taguatinga e Gama. O plano oferece acomodação em enfermaria e atendimento completo em medicina.

Cassi Vida Salvador

Já os moradores de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, na Bahia, contam com a Rede Mater Dei, o maior complexo médico-hospitalar da região. A unidade dispõe de pronto-socorro adulto e pediátrico, centro oncológico e estrutura para internações, cirurgias e parto, atendendo mais de 40 especialidades médicas.

Cassi Vida Triângulo Mineiro

Quem reside em Uberlândia e região poderá contar com a melhor assistência médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial disponíveis no Triângulo Mineiro. O atendimento também será realizado por meio da Rede Mater Dei.

Fonte: Agência ANABB

 

A qualidade dos processos e a certificação ISO 9001 da Cassi

Publicado em: 03/10/2022

O que faz uma empresa ser referência em atendimento? Sua organização? A capacidade operacional e de gerenciamento de processos? Todas essas características são importantes e contribuíram para que a Cassi recebesse nova certificação na Norma ISO 9001, relacionada a sua central de atendimento.

Com a nova certificação, a Cassi garante a qualidade dos processos, o planejamento de atividades, definição de metas, implementação de planos de ação e relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores. Esse reconhecimento é importante, mas sabemos que os desafios na área de inovação são enormes e que a Cassi precisa estar cada vez mais atenta às novas tecnologias de mercado na área de saúde.

Segundo o Diretor Carlos Flesch, “a certificação só confirma o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, oferecendo uma Central robusta e qualificada em seus processos, assegurando aos associados a excelência no atendimento, foco constante dessa gestão”.

A nova certificação da Cassi vai ao encontro do volume de atendimentos registrados pela Caixa de Assistência. Em 2021 foram realizados 2,6 milhões de atendimentos, sendo 1.184 mil por telefone, 1.270 mil autorizações, 142 mil Fale com a CASSI e 19 mil chat (iniciou no final do ano). Em 2022 (até o final de agosto) foram registrados 2,0 milhões de atendimentos, sendo 651 mil por telefone, 1.049 mil autorizações, 120 mil Fale com a Cassi e 185 mil por chat.

Fonte: Agência ANABB

BB: funcionários cobram transparência da Cassi e negociações com o banco

Publicado em:

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobra explicações da Cassi sobre um programa de reestruturação que prevê o fechamento de cinco e terceirização de 23 unidades da caixa de assistência à saúde dos trabalhadores do BB, distribuídas em 13 estados. Nos últimos dias, os sindicatos de todo o país começaram a receber diversos questionamentos sobre o processo para enxugar o número de unidades da Cassi. O assunto está sendo discutido dentro da entidade, mas ainda não foi divulgado, oficialmente, para os associados, que temem ficar sem atendimento.

“Cobramos transparência na gestão da Cassi. Queremos saber quais são as justificativas para descobrir o atendimento de usuários e usuárias de várias partes do país e os reais impactos orçamentários para validar esse desmonte”, explicou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Os representantes dos trabalhadores do BB também solicitam do banco negociações sobre o déficit no Plano Associados. “Nós temos denunciado esse desequilíbrio bem antes da posse dos novos eleitos da Cassi, que ocorreu em junho deste ano”, completou Fukunaga.

O coordenador da CEBB também observou sérios riscos à qualidade dos atendimentos com a terceirização das unidades da CliniCassi: “Os associados e associadas não podem ser prejudicados pelo resultado de uma gestão mercadológica e que desequilibra o orçamento da Cassi. A gestão da entidade precisa ser discutida na perspectiva da sustentabilidade do Plano Associados e na ampliação e manutenção de unidades e da qualidade de atendimento. E o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família é um caminho para isso”, pontuou.
Unidades na mira

Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).

Fonte: Contraf_CUT

Cassi lança três novos planos regionais e expande o sucesso da linha Vida

Publicado em:

Diante do sucesso do Cassi Vida BH, a Cassi lançou nesta quarta-feira (28) mais três planos da linha Vida: Brasília, Salvador e Triângulo Mineiro. As novas modalidades de plano oferecem as melhores redes de assistência de saúde locais com os melhores valores do mercado.

A linha Cassi Vida tem cobertura para 100% do Rol de procedimentos e eventos em saúde definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), segmentação ambulatorial e hospitalar com obstetrícia, acomodação em enfermaria e coparticipação com teto limitador. Além disso, oferece acesso ao serviço das CliniCassi e da Telemedicina 24 horas, sem qualquer valor adicional na mensalidade.

Os novos planos ampliam a possibilidade de acesso à Cassi , com o melhor custo-benefício para os familiares de funcionários, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil e da Cassi até o 4º grau consanguíneo e até o 2º grau por afinidade.

Conheça os benefícios de cada um:

Cassi Vida Brasília

Os moradores do Distrito Federal e entorno poderão contar com a credibilidade da Redes Grupo Santa, com atendimento em quatro grandes hospitais de referência da região: Santa Lúcia Sul, Norte, Unidade Avançada Taguatinga e Gama. O plano traz assistência humanizada, acomodação em enfermaria de alto padrão e um mix de serviços e especialidades que atendem a todas as suas necessidades de saúde.

Cassi Vida Salvador

Já os moradores de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, no estado da Bahia (BA), contam com a Rede Mater Dei, que oferece atendimento no maior complexo médico-hospitalar da região. A unidade dispõe de pronto-Socorro (adulto e pediátrico), o melhor centro oncológico da cidade, além de estrutura de ponta para internações (incluindo cirúrgicas) e parto, medicina diagnóstica e ambulatorial em mais de 40 especialidades.

Triângulo Mineiro

Quem reside em Uberlândia e região poderá contar com a melhor assistência médico-hospitalar, ambulatorial e laboratorial da região, além de benefícios exclusivos.

Fonte: Cassi

 

Sindicato em Bauru conquista Cassi a aposentado oriundo do Nossa Caixa

Publicado em: 26/09/2022

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, no interior de São Paulo, ajuizou uma ação trabalhista com pedido liminar de tutela de urgência em 2021, solicitando que um aposentado oriundo do Banco Nossa Caixa, obtenha a participação financeira do Banco do Brasil no custeio do plano de saúde Novo Feas, ou a inclusão dele e de seus dependentes a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (CASSI), nos mesmos moldes que são oferecidos aos aposentados da instituição.

Como já é de conhecimento, o Banco Nossa Caixa foi vendido ao Banco do Brasil no final de 2008 e, assim, incorporado dezembro de 2009, ocasião em que ocorreu uma sucessão total empresarial e trabalhista, inclusive com a extinção do CNPJ do BNC. Após a incorporação, os oriundos renunciaram a todos os direitos decorrentes do BNC, em razão da adesão ao regulamento do BB.

Contudo, o BB tem oferecido, desde a incorporação, tratamento diferenciado aos aposentados egressos, impedindo que eles usufruam dos mesmos benefícios concedidos aos aposentados por ele originariamente contratados. Diante disso, na ação, o Sindicato contesta a discriminação e quebra de isonomia praticada pelo Banco do Brasil, afirmando que sua omissão “proposital” perante a assistência médica hospitalar dos empregados egressos tem prejudicado drasticamente os aposentados.

Novo Feas

Diante da impossibilidade de adesão a Cassi, o bancário aposentado aderiu ao Novo Feas, do Economus, com a certeza de que estaria resguardado por este plano. No entanto, em janeiro de 2021, o BB fechou novas adesões ao plano, com a justificativa de esgotamento de recursos do Fundo Feas. Com este cenário, ao invés do Banco do Brasil – na qualidade de patrocinador do Economus – disponibilizar recursos para a manutenção do plano de saúde dos seus aposentados egressos, impôs “medidas estruturantes”, que ocasionaram impactos de mais de 230% na folha de pagamento do aposentado egresso.

Sentença

No final de agosto deste ano, o juiz Paulo Bueno Cordeiro de Almeida Prado Bauer, da 4ª Vara do Trabalho de Bauru, estabeleceu, independentemente de trânsito em julgado, que o Banco do Brasil inclua o aposentado e seus dependentes no Plano de Associados da Cassi, promovendo a devida contribuição financeira.

“Interpretação distinta implicaria aplicação do princípio da isonomia às avessas, permitindo-se a perpetuação de práticas discriminatórias em face dos empregados egressos da instituição sucedida, o que é vedado não só pelo artigo 5º, caput da Constituição, como também pelos artigos 10 e 448 da CLT”, justificou.

A condenação deve ser cumprida pelo BB em até 45 dias a partir da publicação da decisão, sob pena de aplicação de multa diária de R$1.000,00, limitada a R$500.000,00.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru e Região

 

CliniCassis: ANABB reforça pedido aos eleitos; diretor já respondeu ofício

Publicado em: 19/09/2022

A ANABB enviou, no dia 9 de setembro, novos ofícios direcionados aos diretores de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, e de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Carlos Flesch, ambos eleitos pelos associados. O documento é um reforço para que a Cassi se posicione a respeito de uma possível terceirização de 23 CliniCassis em diversos estados brasileiros.

Para a ANABB, é fundamental que a Cassi se manifeste sobre o tema, uma vez que o assunto vem causando insegurança aos associados que utilizam o serviço. O primeiro pedido de esclarecimentos solicitado pela ANABB juntos aos diretores eleitos da Cassi foi feito no dia 17 agosto.

O diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Carlos Flesch, respondeu, no dia 15, aos questionamentos encaminhados pela ANABB a respeito de uma possível terceirização de diversas CliniCassis espalhadas pelo país.

Veja o posicionamento completo do diretor da Cassi, Carlos Flesch,​ sobre as CliniCassis:

“Senhor Presidente,

Reportamo-nos ao OFÍCIO ANABB/PRESI Nº 43/2022, para esclarecer que não há terceirização dos serviços de saúde nas CliniCASSI.

Nossa prática tem constatado que os serviços das CliniCASSI precisam ser reestruturados, ofertando ao participante um atendimento que o mantenha vinculado à Cassi, com suas necessidades plenamente atendidas, sem perder de foco nossa responsabilidade por gerenciar melhor os custos assistenciais. E por isso, nossas estratégias e políticas negociais visam trabalhar somente com prestadores credenciados, de modo que as práticas assistenciais estejam aderentes aos objetivos estratégicos da CASSI.

Esses prestadores credenciados atuariam nas CliniCASSI com foco na Atenção Primária à Saúde (estratégia prioritária para a CASSI), mediante protocolos assistenciais definidos pela Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, em consonância com as diretrizes negociais estabelecidas pela Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e especialidades além daquelas contempladas na Estratégia de Saúde da Família, o que evidencia a ampliação dos serviços (reinvindicação frequente dos nossos usuários), com o melhor gerenciamento dos nossos custos assistenciais.

Outra variável a considerar é que aumentaremos significativamente o número de CliniCASSI no interior dos estados, onde temos nossa maior carência por serviços, permitindo crescimento do número de associados vinculados e sem pagarem a coparticipação quando atendidos no modelo proposto, agregando mais um benefício a esses associados. São estes os pontos que a Diretoria defende: ampliação e não redução das CliniCASSI.

Ratificamos por fim, que o atendimento ao usuário e a sustentabilidade da nossa Caixa têm merecido nossa atenção constante, de modo que nossas estratégias buscam oferecer uma assistência eficaz, inclusiva e ampliada.

Atenciosamente,
Carlos Emílio Flesch
Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes”

O mesmo ofício foi encaminhado ao diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, que ainda não se pronunciou.

Fonte: Agência ANABB

 

CliniCassi: terceirização coloca em risco acesso à saúde

Publicado em: 25/08/2022

A ANABB encaminhou dois ofícios à Cassi nesta quarta-feira (17 de agosto), solicitando esclarecimentos a respeito de uma possível terceirização de 23 unidades CliniCassi, distribuídas em oito estados. A informação vem circulando em grupos de mensagens e redes sociais e chegou à ANABB por meio de seus associados, os quais se mostram preocupados com o fato.

A eventual terceirização dos serviços prestados pela CliniCassi causa inquietação e insegurança aos associados, pois impacta sobre um atendimento que já é precário, principalmente em regiões do interior. As unidades CliniCassi atendem diversas cidades no seu entorno e colaboram para reduzir as dificuldades de acesso a serviços médicos nestes locais.

As unidades CliniCassi são o principal meio para implementação da Estratégia de Saúde da Família, desenvolvida pela Caixa de Assistência no âmbito da prevenção em saúde. O atendimento prestado nestas unidades reduz a procura pelos hospitais, colaborando para a qualificação do serviço e para a sustentabilidade financeira do plano.

A ANABB, atenta à defesa dos interesses de seus associados, encaminhou os ofícios aos diretores eleitos da Cassi, responsáveis pelas áreas de atendimento aos associados. A Associação quer que a situação seja esclarecida e, caso se confirme a terceirização das unidades, que se informe seus motivos.

Sendo assim, foram encaminhados ofícios aos diretores de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, e de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, Carlos Flesch. A ANABB aguarda por uma resposta que possa tranquilizar seus associados sobre o tema.

Fonte: Agência ANABB

 

Descredenciamento de hospitais não é a solução para o déficit na Cassi

Publicado em: 11/08/2022

A Cassi informou que os hospitais Rede D’Or São Luiz Morumbi e Rede D’Or São Luiz Itaim deixarão de fazer parte da rede credenciada da caixa de assistência. O mesmo comunicado informa que foram credenciados os hospitais Leforte Morumbi, Santa Paula no Itaim e o Christóvão da Gama em Santo André.

O descredenciamento dos hospitais da Rede D’Or ocorre alguns dias depois da divulgação do resultado da Cassi no primeiro quadrimestre de 2022. Embora tal decisão tenha causado surpresa entre os associados, já era este o encaminhamento das diretorias da Cassi, desde o primeiro semestre deste ano.

Nos quatro primeiros meses de 2022, o Plano Associados acumulou um déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos as despesas administrativas) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos.

Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi, avalia que a solução para este déficit é mais investimento por parte da patrocinadora na rede própria de atendimento – uma reivindicação permanente do movimento sindical –, e melhor eficiência operacional da gestão da Cassi, e não o descredenciamento de importantes hospitais, deixando os associados sob o risco de atendimento reduzido e precarizado pela redução da rede credenciada.

Esta reivindicação foi reforçada por representantes dos associados às diretorias da Cassi, quando da última reunião dos Conselhos de Usuários de SP, ocorrida no último dia 1º.

“O descredenciamento de hospitais não ajuda no problema financeiro da Cassi e gera insegurança para os associados. A representação dos trabalhadores da ativa e aposentados cobra a ampliação da rede de ClíniCassis pelo país e na cidade de São Paulo – como por exemplo a instalação de unidades na zona Sul da capital paulista, próximas de centros administrativos importantes, como o Complexo da rua Verbo Divino e o Cenesp –; além do fortalecimento da Estratégia Saúde da Família [ESF], pois é provado que a medicina preventiva reduz custos com exames, internações, cirurgias e outros procedimentos clínicos custosos”, diz Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato pelo Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Conselho de Usuários reporta demandas e problemas ao novo gerente da Cassi SP

Publicado em: 04/08/2022

Dirigentes sindicais bancários membros do Conselho de Usuários SP reportaram demandas e problemas enfrentados pelos associados ao novo gerente da Cassi São Paulo, Marcelo Calai Costa Beber.

As reivindicações foram feitas durante a posse de Beber na gerência da Caixa de Assistência, no Estado de São Paulo. A cerimônia realizada na segunda-feira 1º contou com a presença do diretor de Saúde e Rede de Atendimento, Fernando Amaral, e de membros das entidades que representam os associados da ativa e aposentados.

Dentre os pontos reportados estão o custeio da Cassi, os rumos da Estratégia Saúde da Família (ESF) e o futuro das CliniCassi.

Os representantes dos associados da Cassi enfatizaram a preocupação com a desativação da rede própria das CliniCassis pelo Brasil, substituídas por rede parceira e terceirizada, e reforçaram o receio e a contrariedade de que o mesmo se repita em São Paulo, bem como no resto do país, devido a suposta perda de qualidade no atendimento e na participação social dos associados nessas clínicas.

“A terceirização do atendimento nas Clínicassis pode causar impacto negativo na medicina de saúde familiar e no atendimento primário da estratégia de Saúde, comprometendo os custos e a qualidade, afastando precocemente um debate de verticalização de rede própria e melhor atenção quanto porta de entrada para novos associados. Temos que melhorar essa discussão em benefício dos associados”, pontua Getúlio Maciel, dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e membro do Conselho de Usuários Cassi-SP.

Os dirigentes voltaram a cobrar a implantação de uma CliniCassi na zona Sul de São Paulo, próxima ao Complexo Verbo Divino e ao Cenesp, este último, um centro empresarial que abriga diversos prefixos do banco. As CliniCassis mais próximas destes locais estão localizadas no centro e na zona Oeste da cidade, e o deslocamento destes centros administrativos até uma destas unidades pode levar horas.

“Isso faz com que o bancário negligencie a própria saúde, principalmente a preventiva, e procure cuidados apenas diante do agravamento das doenças, prejudicando sua qualidade de vida e onerando ainda mais a Cassi, o que também descaracteriza a própria Estratégia Saúde da Família, um dos pilares da Cassi”, afirma Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região pelo Banco do Brasil.

Diante desta demanda, o diretor Amaral citou a Clinicassi implantada no edifício sede do Banco do Brasil, em Brasília, e disse acreditar ser possível a implantação de uma unidade nos mesmos moldes em São Paulo.

“Continuaremos cobrando essa Clinicassi, e também a melhoria do atendimento ao associado e seus dependentes”, afirma Ana Beatriz Garbelini.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: resultado do Plano Associados torna urgente mudanças na gestão, diz CEBB

Publicado em: 29/07/2022

O Plano Associados acumula, no primeiro quadrimestre de 2022, um déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos a despesa administrativa) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos, o que levará ao consumo de reservas da Cassi. Esse risco já vinha sendo indicado pelos novos eleitos da Cassi antes da posse, que ocorreu em 1° de junho de 2022.

“Baseando-se nos resultados dos onze primeiros meses de 2021, o grupo apontava para um cenário de déficit das operações do Plano Associados, demonstrado pelo índice de sinistralidade de quase 100%. Ou seja, no período, as despesas com sinistros (médico-hospitalares) foram consumidas quase que totalmente pelos recursos arrecadados das contribuições do Banco do Brasil e dos associados juntas”, observou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A Cassi só estava conseguindo cobrir as despesas administrativas com o auxílio das receitas dos rendimentos das reservas (R$ 48 milhões) e, em especial, pela taxa de administração paga pelo BB (que acabou em dezembro de 2021), decorrente da reforma do Estatuto de 2019 (R$ 133 milhões)”, completou.

Fukunaga destacou ainda que, com a divulgação do relatório anual de 2021, após as eleições, foi constatado que as coparticipações cobradas sobre percentuais acima dos níveis anteriores à reforma estatutária de 2019, totalizaram R$ 203 milhões, além de um montante de R$ 211 milhões atribuídos à recuperação de glosas (faturamentos não recebidos ou recusados nas organizações de saúde, por problemas de comunicação entre clínicas e convênios).

“Chama a atenção que, mesmo sabendo que os valores da reforma estatutária deixariam de entrar depois de dezembro de 2021 e, portanto, o Plano Associados corria risco de entrar em déficit novamente, o grupo que está na direção da Cassi desde 2020 não preparou a gestão para evitar esse desequilíbrio”, disse o coordenador da CEBB.
Atentos

Até a posse dos novos eleitos, o Conselho Deliberativo realizou cinco reuniões ordinárias e quatro extraordinárias, para impor decisões sobre o cumprimento da agenda da gestão anterior. “Essa estratégia deles nos obriga agora a adiar a implantação das propostas que venceram o pleito em março de 2022”, alertou Fukunaga. “Os agentes que representam a continuidade da gestão anterior na Cassi, com o apoio dos indicados do BB, elegeram ainda os presidentes e vice-presidentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, deixando de fora os atuais eleitos, cuja votação somou cerca de 40 mil votos, total superior à soma das outras chapas juntas”, completou.

“Mesmo diante dessas barreiras, os novos eleitos têm participado ativamente dos debates da Diretoria e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, para fazer valer a vontade dos associados, considerando como um grande avanço o conhecimento da situação financeira atual do Plano de Associados entre todos os que fazem parte hoje da gestão da Cassi”, pontuou o porta-voz da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do BB cobram da Cassi posicionamento sobre nova regra da ANS

Publicado em: 22/07/2022

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicará em 1º de agosto, no Diário Oficial da União, a nova regra que determina que os planos de saúde não poderão mais limitar o número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. A Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) ainda não se manifestou sobre a medida, aprovada no início de julho pela ANS e que passará a valer com a publicação.

“A atenção à saúde psicológica e até mesmo física dos bancários, com lesões por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares (LER/DORT), é necessária e urgente. O fim da limitação do número de consultas para o tratamento desses problemas pela Cassi sempre foi uma reivindicação nossa”, aponta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. A categoria está entre as mais afetadas por doenças do trabalho, fenômeno intimamente relacionado às pressões por metas, acúmulos de funções e a sobrecarga comuns à atual rotina do bancário.

“A Cassi precisa se pronunciar, precisa nos explicar como fica o rol de procedimentos diante da decisão da Justiça e como fará a gestão dos recursos para garantir que todos os associados tenham acesso aos cuidados necessários”, afirma Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região pelo Banco do Brasil.

Antes da decisão da ANS, os planos eram obrigados a conceder uma cobertura mínima, que variava de 12 a 18 sessões por ano, podendo chegar a 40 ao ano, dependendo do transtorno tratado. “Essa quantidade sempre foi insuficiente para a demanda real das bancárias e bancários”, ressalta João.

Segundo dados do INSS, compilados pelo Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese), entre 2012 e 2021, doença foi a maior razão de afastamento dos bancários, responsável por 74,3% dos casos, contra 25,7% por acidentes. Os adoecimentos mais comuns registrados foram depressão, ansiedade, estresse e LER/DORT. O Observatório de Saúde do Trabalhador, do Ministério Público do Trabalho, aponta ainda que a incidência de doenças mentais e tendinites entre bancários é de três a quatro vezes maior que a da média da população.

A sentença do STJ foi considerada muito prejudicial aos usuários de planos de saúde, teve muita repercussão negativa e representa uma grande derrota aos consumidores, principalmente às pessoas que necessitam de tratamentos pouco convencionais ou de custo elevado.

“A Cassi sempre foi reconhecida pela excelência no atendimento e promoção à saúde, porém, nos últimos anos, as diretorias eleitas aliadas aos interesses do banco tem diminuído a quantidade de procedimentos cobertos e dificultado os procedimentos de autorização de exames e cirurgias. Depois de todas essas mudanças, nos preocupa que o que já está ruim, fique muito pior!”, pontua o dirigente sindical da Fetec/CUT-SP e integrante da CEBB, Getúlio Maciel.

Fonte: Contraf-CUT com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça concede liminar que garante adesão à Cassi para usuário do Economus/Novo Feas

Publicado em: 15/07/2022

Esta semana, o juiz do trabalho titular, Sandro Valerio Bodo, acatou de forma parcial um pedido de bancário de Bauru e condenou o Banco do Brasil, o Economus e a Cassi, obrigando que ele e seus dependentes sejam incluídos no Plano de Saúde da Cassi. Tudo nas mesmas condições que o benefício é oferecido aos demais funcionários do BB.

Na ação, o bancário reclamava da falta de igualdade no tratamento entre os empregados aposentados do BB em relação aos que foram incorporados após a aquisição da Nossa Caixa pelo banco. Ele também apontava que os recorrentes aumentos do valor do Novo Feas estavam inviabilizando o pagamento das mensalidades.

Na sentença, que ainda possui caráter liminar, a justiça declara que “o parágrafo 7º do artigo 1º da Lei 13.286/2008, que autorizou a compra do Banco Nossa Caixa S.A. pelo Banco do Brasil S. A., dispõe expressamente que esta última instituição financeira deve estender sua política de gestão de pessoas aos funcionários egressos do banco incorporado”.

Agora, o BB tem a obrigação de cumprir a medida judicial em até 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 200 por dia, em favor do bancário.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região acredita que esta decisão é justa e pode ser utilizada como referência em diversos outros processos ajuizados pela entidade, uma vez que, o Economus se mostra cada dia mais inviável, colocando a saúde de centenas de aposentados em risco.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Conheça as ações da Cassi para qualificar os serviços prestados aos participantes

Publicado em: 01/07/2022

A Cassi vem adotando nos últimos meses uma série de medidas para a qualificação dos serviços prestados aos colegas do BB pela Caixa de Assistência. Para conhecer melhor essas ações em curso e informar corretamente seus associados, a ANABB conversou na última semana com o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da entidade, Carlos Emílio Flesch.

Na entrevista, que está disponível abaixo, Flesch aborda temas como a ampliação do sistema de reembolso para a compra de medicamentos, com redução do prazo de ressarcimento e liberdade de escolha do estabelecimento pelo participante, e a inclusão de 16 princípios ativos e 400 novos produtos na Limaca.

Outros pontos mencionados na conversa com o diretor foram a ampliação da faixa etária com acesso aos exames digitais de mamografia, a inclusão da especialidade de pediatria no serviço de telemedicina e o lançamento de novos produtos no mercado, os quais buscam ampliar a base de clientes dos planos de saúde administrados pela Caixa de Assistência.

“Os novos produtos lançados têm priorizado preço e proximidade no atendimento ao beneficiário como principais diferenciais. Dessa forma, conseguiremos aumentar a competitividade no mercado regional de operadoras de planos de saúde e viabilizar novos modelos de negócios com a nossa rede credenciada”, aponta Flesch, destacando que as medidas aumentam “a chance de termos um plano que atenda às necessidades/expectativas do participante em diferentes estratos sociais”.

Veja a entrevista na íntegra:

A Cassi anunciou a totalidade da migração do Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) para a modalidade de reembolso. Com o novo sistema, os associados estarão livres para escolher o estabelecimento de sua preferência?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Sim. O associado poderá escolher a drogaria, comprar seus medicamentos e solicitar, posteriormente, reembolso à Caixa de Assistência. Lembramos que é necessário apresentar a nota fiscal e possuir uma autorização prévia PAF vigente, com saldo disponível. O pedido deve ser realizado no site da Cassi ou no app por meio da opção Reembolso.

Essa medida, além de agilizar o processo de reembolso, com redução do prazo de 30 para 5 dias em média, assegura maior autonomia ao associado.

Em sua prestação de contas, o sr. cita a inclusão de 16 princípios ativos e cerca de 400 produtos na Lista de Materiais e Medicamentos Abonáveis da Cassi (Limaca). Pode informar os principais tratamentos alcançados com essa inclusão?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Anualmente é feita uma revisão na Limaca, para assegurar a atualização da lista e mais benefícios aos associados. Os principais tratamentos incluídos referem-se a Hiperplasia Prostática Benigna, Refluxo Gastroesofágico e Úlcera Péptica, Hipotireoidismo, Diabetes Mellitus, Osteoporose, Alzheimer e Parkinson, Glaucoma. Para todos esses tratamentos foram incluídos medicamentos, agravo e condição crônica. Com a inclusão desses tratamentos, aproximadamente 8.000 novos colegas foram incluídos no programa.

A ampliação da faixa etária para cobertura da mamografia digital, a inclusão da especialidade de pediatria na telemedicina e a ampliação do tempo de validade dos pedidos médicos também são citados na prestação de contas. Pode comentar sobre essas medidas?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Nossa gestão trabalha visando ampliar e facilitar o acesso aos benefícios que os participantes têm direito.

A mamografia é o principal exame para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama. Atualmente existem 2 métodos para este exame: convencional e digital. De acordo com as diretrizes da ANS, a mamografia digital tem cobertura obrigatória apenas para mulheres entre 40 e 69 anos. Como a Cassi considera que o método digital gera maior benefício para as participantes, este tipo foi autorizado também para participantes fora dessa faixa etária.

Quanto à telemedicina, a pediatria é a segunda maior especialidade médica no Brasil. Entretanto, existe uma distribuição inadequada desses profissionais, com grande concentração na região sudeste (55% dos profissionais). Contemplar a pediatria na telemedicina é assegurar a facilidade de acesso também a essa especialidade 24 horas por dia e 7 dias da semana e em qualquer lugar do mundo.

Sobre a ampliação do tempo de validade dos pedidos médicos, estamos buscando manter os atendimentos em consonância com as orientações dos órgãos de saúde, inclusive considerando o momento atípico em virtude da pandemia do coronavírus.

No último ano, a Cassi lançou dois novos planos com coparticipação: o Cassi Essencial, que possui também um valor de franquia, e o Cassi Vida, de abrangência regional. De que forma esses dois planos contribuem para a sustentabilidade da Caixa de Assistência?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – O lançamento, depois de 21 anos, dos novos produtos Cassi objetiva ampliar o portfólio de planos e atrair novas vidas para nossa Caixa de Assistência, possibilitando uma maior inclusão social na Cassi, com oferta de produtos de saúde customizados e aderentes às realidades regionais.

Os novos produtos lançados têm priorizado preço e proximidade no atendimento ao beneficiário como principais diferenciais. Dessa forma, conseguiremos aumentar a competitividade no mercado regional de operadoras de planos de saúde e viabilizar novos modelos de negócios com a nossa rede credenciada.

A estratégia utilizada possibilita formas de gestão dos custos assistenciais com a implementação de novos mecanismos regulatórios – como coparticipação e franquia – e rede assistencial diferenciada, bem como oferece alternativas de produtos para seu público elegível, aumentando a chance de termos um plano que atenda às necessidades/expectativas do participante em diferentes estratos sociais.

Esse modelo auxilia em uma melhor gestão assistencial dos planos e, consequentemente, uma maior longevidade para os produtos e para a Cassi, além de termos uma Cassi mais inclusiva.

Gostaria de fazer algum comentário adicional sobre essas ou outras ações realizadas pela atual Diretoria com benefícios aos associados?

CARLOS EMÍLIO FLESCH – Sim. Temos trabalhado buscando consolidar a Cassi como uma autogestão cada vez mais inclusiva, democrática e inovadora, preservando a sua sustentabilidade. Para isso, priorizamos duas estratégias: o fortalecimento das CliniCassi e a oferta de novos planos, aderentes à diversidade do nosso público potencial.

Mas as estratégias referidas não se formam isoladamente. É imprescindível uma rede de prestadores qualificada, parceira e adequada às nossas necessidades. Para isso, desde novembro de 2021 implantamos a estratégia “Mais acesso”, permitindo maior autonomia às unidades regionais para negociar e adequar a rede de prestadores local às demandas dos participantes, conforme parâmetros negociais estrategicamente estabelecidos.

Com o apoio das Unidades Regionais, essas estratégias serão experiências tangíveis ao nosso público em curto prazo. Assim, a Cassi será cada vez mais forte e respeitada no mercado de saúde pela abrangência da cobertura assistencial oferecida, o que nos assegura o reconhecimento da sociedade e do mercado.

Fonte: Agência ANABB

 

Diretor e conselheiros eleitos da Cassi tomam posse no dia 1º de junho

Publicado em: 05/06/2022

O diretor e conselheiros eleitos no último pleito para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) tomaram posse nesta quarta-feira, 1º de junho.

A Chapa 6 foi a vencedora para a Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento e os membros dos Conselhos Deliberativo, enquanto a Chapa 77 foi a mais votada para o Conselho Fiscal. Os eleitos terão um mandato de quatro anos à frente da instituição.

Confira abaixo os nomes dos eleitos para a Cassi:

Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento
Fernando Amaral Baptista Filho

Conselho Deliberativo
Titular: Cristiana Silva Rocha Garbinatto
Suplente: Cláudio Alberto Fernandes do Nascimento

Titular: Alberto Alves Júnior
Suplente: Gilmar José dos Santos

Conselho Fiscal
Titular: Fernanda Lopes de Oliveira
Suplente: Diusa Alves de Almeida

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Contraf-CUT indica aprovação do relatório da Cassi 2021

Publicado em: 12/05/2022

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) orienta a aprovação do Relatório 2021 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi). A votação já começou e foi até a quinta-feira (12 de maio), às 18h.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, lembra que o documento reflete na íntegra a realidade do balanço patrimonial da entidade no exercício de 2021 e já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo e pelo Conselho Fiscal da entidade, além de auditoria independente. “Os números apresentados no relatório refletem a realidade atual na Cassi e por isso a Contraf-CUT entende que os associados deveriam votar pela aprovação. O que precisamos é mudar a forma como a Cassi vem sendo administrada. Defendemos que seja priorizado o investimento no modelo de Estratégia Saúde da Família, visando a prevenção. Prevenir doenças e cuidar das pessoas é a única forma de garantir uma Cassi sustentável financeiramente a longo prazo”.

A atual gestão da Cassi procura se amparar nos resultados do Plano Cassi Família para dissimular o mau resultado do Plano de Associados, que consumiu 100% dos recursos arrecadados com despesas assistenciais. “Esses números só comprovam que é necessária uma mudança na forma como utilizamos a Cassi, cuidando das pessoas, garantindo melhor qualidade de vida e evitando maiores gastos no futuro”, completou Fukunaga.

Um ponto importante a ser lembrado é que a partir de 2022 o Plano de Associados não contará mais com a receita da taxa administrativa – paga pelo BB, de R$ 133 milhões, até 2021 – negociada pelas entidades representativas do funcionalismo em 2019 na reforma do estatuto. “Temos que ter em mente que enquanto o sistema de saúde suplementar encontra-se em plena mutação, a atual gestão trata a Cassi como o seu quintal, voltada para dentro, e pouco interage com os demais agentes governamentais e de mercado. O resultado disso são serviços cada vez mais caros e a transferência da responsabilidade para os associados por meio do aumento das contribuições”, finalizou o coordenador.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Projeto de transformação digital da Cassi é apresentado no Pará

Publicado em: 06/05/2022

As diferentes formas de uso mais intensivo da tecnologia adotadas em 2021 ano e que integram a estratégia da CASSI para os próximos anos foram apresentadas nesta segunda-feira, 2 de maio, a associados do Pará pelo presidente Castro Júnior. O evento, no auditório da Superintendência Estadual do Banco do Brasil em Belém, foi o penúltimo de uma série de 11 encontros presenciais sobre os resultados do último ano que serão submetidos à apreciação do corpo social da Caixa de Assistência a partir de quinta-feira, 5, até 12 de maio, período de votação do Relatório 2021.

Dentre as iniciativas que contam com a tecnologia para oferecer um “acolhimento memorável”, o presidente citou a telemedicina que “elimina barreiras para atendimento em qualquer lugar, 24 horas por dia”. O sistema para digitalização do Exame Periódico de Saúde (EPS), desenvolvido pela CASSI, disse, é outro exemplo da tecnologia para aprimorar os serviços oferecidos. A ferramenta permite o agendamento da consulta de EPS, o preenchimento do formulário online, na véspera do atendimento, o que reduz tempo de permanência no consultório, e a geração do atestado de saúde ocupacional de forma digital, que elimina a impressão de papel. O Pará foi escolhido pelo BB como piloto deste novo formato, iniciado na última semana, para identificação de eventuais ajustes antes de passar a ser usado por funcionários da ativa em todo o país.

O presidente falou também da expansão da atenção primária à saúde, com ampliação da capacidade de atendimento presencial e da oferta de serviços nas CliniCASSI. Isso permitirá levar a um maior número de participantes o cuidado integral no modelo que a CASSI considera mais resolutivo e efetivo para promoção de saúde e qualidade de vida e que também gera maior previsibilidade de custos e redução das despesas assistenciais.

A presidente da Associação dos Aposentados e Funcionários do BB (AAFBB) no Pará, Walda Bandeira, destacou a atuação da CASSI aos associados do Estado, “especialmente o suporte oferecido durante toda a pandemia”. O associado Moisés Leão também ressaltou a o papel da Caixa de Assistência no combate à Covid na região e da “importância no cuidado oferecido especialmente aos aposentados”. O aposentado Jorge Amaral sugeriu que a CASSI intensifique a captação de atendimentos pelas CliniCASSI, prioritariamente de participantes acima dos 60 anos.

Castro Júnior destacou ainda a ferramenta para acompanhamento, pelo participante, das autorizações de procedimentos em seu nome com a possibilidade de contestarem eventos não reconhecidos, contribuindo para controle das despesas da CASSI e a capacitação dos colaboradores em busca de aprimorar o atendimento. Os participantes também puderam esclarecer dúvidas sobre descredenciamentos de prestadores locais. O gerente da Unidade PA, Jairo Oliveira, explicou que a reorganização da rede se deu por motivos estratégicos e que alguns descredenciamentos estão sendo revistos.

Fonte: Cassi

 

Cassi tem o Melhor Programa de Estágio do Brasil pelo segundo ano consecutivo

Publicado em:

Pelo segundo ano consecutivo a Cassi ganhou o prêmio de Melhor Programa de Estágio do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). A premiação reconhece as organizações que se destacam na inclusão dos jovens no mercado de trabalho, a partir de pesquisas realizadas com os próprios estagiários. O anúncio dos vencedores desta 13ª edição ocorreu nessa quinta-feira, 28 de abril, em evento online.

Aproximadamente 300 instituições concorreram ao prêmio nesta edição, alusiva às ações de 2021. A CASSI, com 110 estagiários em todo o país, foi destaque em duas categorias:

– 1º Lugar dentre as instituições do terceiro setor (faixa de 51 a 300 estagiários) no critério qualitativo

– Homenagem às organizações com maior número de estagiários em 2021 – Entidade do Terceiro Setor – no critério quantitativo

Para o CIEE, organizador do prêmio, estar entre as melhores “é um passo à frente na atração e retenção de novos talentos”, análise reforçada pela experiência da própria gerente da Divisão de Capital Humano da CASSI, Karina Moretti, que iniciou como estagiária a carreira que já completa 17 anos na empresa. “Tenho muito orgulho de ter começado minha trajetória profissional na CASSI como estagiária. O período de estágio foi fundamental para minha formação, trazendo a vivência do que era um mundo novo para mim, o mundo do trabalho. Sem dúvida me apoiou na consolidação do que eu queria para meu futuro profissional e foi base para eu ter me tornado a profissional que sou hoje. Sou muito grata à minha supervisora de estágio e à CASSI por essa grande oportunidade!”

Fonte: Cassi

 

Diretoria da Cassi inicia apresentações do resultado de 2021 pelo país

Publicado em: 14/04/2022

A Diretoria da CASSI começou nesta terça-feira, 12 de abril, em Brasília, a rodada de apresentações sobre as principais realizações e o resultado econômico-financeiro de 2021. Os diretores percorrerão, ao todo, 10 capitais com maior concentração de associados, contemplando as cinco regiões do país, com o objetivo de dar maior transparência às ações da governança, aumentar a proximidade com os associados e permitir que tirem dúvidas sobre os resultados. A mobilização também servirá para favorecer a manifestação dos associados na votação do resultado, que acontecerá entre 5 e 12 de maio.

Serão 11 apresentações presenciais, entre os dias 12 de abril e 2 de maio, e uma live aberta a todos os associados no dia 4 de maio.

Veja as cidades e horários:

12/4 – Brasília (13h30)

13/4 – São Paulo (9h30)

18/4 – Florianópolis (9h) e Rio de Janeiro (16h)

20/4 – Salvador (9h30)

25/4 – Belo Horizonte (16h) e Fortaleza (16h)

28/4 – Curitiba (9h30) e Recife (16h)

2/5 – Porto Alegre (16h) e Belém (9h30)

Os encontros acontecerão em auditórios do Banco do Brasil, com acesso restrito à capacidade dos espaços e restrições relacionadas à pandemia. Por isso, a CASSI optou pela inscrição prévia, sendo que as vagas serão dadas aos primeiros inscritos. Cada Unidade fará a divulgação entre os associados, enviando link para acesso à lista de inscrições.

Nesta segunda-feira, 11, os diretores realizaram apresentações de forma remota para as lideranças das entidades representativas dos associados e para os Conselhos de Usuários de todos os estados, totalizando quase 1 mil representantes, que acompanham a CASSI de perto e contribuem apontando as necessidades de melhorias no atendimento.

Para saber mais, siga a CASSI nas redes sociais (@cassi.saude) e acompanhe as notícias pelo app e pelo site. Dúvidas sobre o Relatório podem ser enviadas para relatorioanual@cassi.com.br.

Fonte: Cassi

 

Conheça de perto a nova campanha de isenção de carência da Cassi

Publicado em: 07/04/2022

A Cassi inicia uma nova campanha de isenção parcial e total de carência. Esta campanha é válida para adesão aos planos ofertados pela Cassi até o dia 30 de abril de 2022.

A isenção total de carência é destinada apenas para os participantes do plano CASSI Família I, adimplentes e que desejarem mudar de plano. Você pode simular o seu novo plano aqui www.cassi.com.br/nossosplanos.

A isenção parcial de carência desta Campanha é destinada aos beneficiários de outras operadoras de saúde suplementar, desde que cumpram os seguintes requisitos:

  • Possuir grau de parentesco consanguíneo até 4º grau ou por afinidades até 2º grau de funcionários, ex-funcionários, aposentados e pensionistas do BB ou de funcionário ou ex-funcionário CASSI;
  • Ser beneficiário de outra operadora há mais de 6 (seis) meses* e estar em dia com os pagamentos do seu plano atual. Vide as condições no quadro de coberturas.
  • Contratar o plano CASSI dentro do período da campanha, até o dia 30/04/2022;
  • Autodeclarar-se na condição de não internado;
  • Plano de origem deverá estar registrado na ANS e com cobertura ROL da ANS.

Documentos obrigatórios para os beneficiários oriundos de outras operadoras de saúde suplementar:

  • Documento de identificação com CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Documento de identificação com CPF do responsável legal, quando for o caso.
  • Comprovantes de pagamento das 03 (três) últimas mensalidades vencidas, ou declaração da operadora do plano de origem ou da pessoa jurídica contratante, ou qualquer outro documento hábil à comprovação do adimplemento do beneficiário;
  • Proposta de adesão assinada, ou contrato assinado, ou declaração da operadora do plano de origem ou da pessoa jurídica contratante, ou comprovantes de pagamento das mensalidades do prazo de permanência exigido, ou qualquer outro documento hábil à comprovação do prazo de permanência; e
    Autodeclaração de não estar internado.

Faça um comparativo com seu plano atual no site www.cassi.com.br/nossosplanos.

Indique um parente

Funcionários, ex-funcionários, aposentados e pensionistas do BB ou de funcionário ou ex-funcionário CASSI podem indicar o seu parente. Baixe o app CASSI e faça sua indicação!

Confira abaixo o período de carências:

Público 1*:Beneficiários oriundos das Operadoras Elegíveis, desde que comprovem permanência de 06 (seis) a 12 (doze) meses no plano anterior

Público 2**: Beneficiários oriundos das Operadoras Elegíveis, desde que comprovem permanência superior a 12 (doze) meses no plano anterior.

Público 3: Participantes do plano CASSI Família I.

Fonte: Cassi

Os desafios dos associados na gestão da Cassi

Publicado em: 01/04/2022

Terceirização da Telemedicina, redução da rede credenciada de médicos, hospitais e clínicas, ameaças de fechamento das CliniCassi e resultado operacional negativo no Plano Associados, mesmo após o recebimento de aportes bilionários do banco e dos participantes, foram os principais temas debatidos na disputa das Eleições Cassi 2022, que terminaram na segunda-feira (28) com a vitória do grupo Unidos por uma Cassi Solidária – chapas 6 e 77 – para os cargos na Diretoria de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, com mandatos de junho de 2022 a maio de 2026.

“Estamos muito felizes com essa retomada dos associados na gestão da Cassi, após quatro anos. Ficou claro, com esse resultado, que as trabalhadoras e os trabalhadores do BB, da ativa e aposentados, querem reverter o processo de desmonte da nossa Caixa de Assistência”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Representação das chapas

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e entidades sindicais, associativas e de aposentados apoiaram as chapas do grupo Unidos por uma Cassi Solidária, formadas por funcionários da ativa e aposentados do BB, pré e pós 1998, de várias regiões do país. “Acreditamos que essa diversidade na formação das chapas foi fundamental para a vitória. Os eleitores da Cassi perceberam esse nosso esforço para colocar na gestão da entidade pessoas que realmente são capazes de entender as necessidades das associadas e associados nas suas diversas regiões”, pondera o coordenador do comitê de campanha das chapas 6 e 77 e ex-diretir do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, José Ricardo Sasseron.

A gestão será para todos

Na mensagem de vitória, além de agradecer “cada um” dos votos recebidos, os eleitos das chapas 6 e 77 agradeceram “militantes, entidades e apoiadores” pelo compartilhamento das propostas e “diálogo sempre aberto” com os associados. “Nossa gestão será para todos e todas. Solidariedade é o princípio que fez a Cassi nascer e será a nossa motivação para fortalecer nosso plano de Saúde”, completaram.

Resultado

As chapas 6 e 77 obtiveram uma larga vantagem nos votos em comparação com os outros três grupos que participaram do pleito. Na disputa para Diretoria de Risco Populacional e Conselho Deliberativo, a chapa 6 recebeu 39.923, contra 20.048 do segundo colocado (Mais União na Cassi, chapa da situação), 16.112 do terceiro (Cassi: Entre que a casa é sua) e 3.187 do quarto (Cassi Independente). Já para o Conselho Fiscal, a chapa 77 recebeu 30.090, contra 19.035 (Mais União na Cassi), 13.200 (Cassi: Entre que a casa é sua) e 3.200 (Cassi Independente).

Composição da Chapa 6

Diretoria

Fernando Amaral – Aposentado, foi Garef, presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, vice-presidente da Anabb, diretor de Seguridade da Previ e assessor da Cassi.

Conselho Deliberativo

Alberto Júnior (titular) – Da ativa, foi gerente executivo e gerente regional da Cassi DF
Cris Garbinatto (tit.) – Da ativa, diretora da FEEB RS, do conselho de usuários RS
Cláudio Nascimento (suplente.) – Da ativa, foi gerente executivo da Cassi
Gilmar Santos (sup.) – Da ativa, foi presidente do SEEB Pará

Composição da Chapa 77 para o conselho fiscal

-As candidatas da Chapa 77, além de fiscalizar as contas da Cassi e zelar pela correta aplicação dos recursos dos associados, acompanharão a implantação das propostas para a Cassi.

Fernanda Lopes (titular) – Da ativa, de São Paulo, da Comissão de Empresa, diretora da Contraf- CUT e da Fundação Projeto Travessia.
Diusa Almeida (suplente) – Aposentada, de Goiás, foi gerente geral de várias agências do BB em Goiânia, foi conselheira fiscal da Previ e presidente da AABB Goiânia.

Fonte: Contraf-CUT com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi divulga resultado e ações de 2021; superávit chegou a R$ 353 milhões

Publicado em:

O resultado econômico-financeiro e as principais ações da CASSI no último ano estão no Relatório 2021, que acaba de ser lançado em formato digital, com fácil navegação por celular, e em PDF. No documento, os associados encontram um panorama do último ano, com as melhorias no cuidado com a saúde dos participantes, a estratégia adotada para garantir atendimento de qualidade e de forma perene, o balanço contábil e uma análise financeira que explica, em linguagem acessível, o resultado líquido superavitário em R$ 353 milhões e a forma como a prestação de serviços impactou as contas da Caixa de Assistência.

Em abril, a Diretoria Executiva fará apresentações para detalhar o documento em live aberta a todos os associados e por meio de encontros presenciais nas capitais com maior número de participantes, nas diferentes regiões do país. Além de servir à prestação de contas aos associados, como prevê o Estatuto Social da CASSI, a divulgação do Relatório favorece a transparência dos atos da governança com os associados, que são donos da Caixa de Assistência e serão chamados a se manifestar sobre o resultado de 2021 na votação que ocorrerá entre os dias 5 e 12 de maio.

O Relatório 2021 já contém os pareceres favoráveis do Conselho Fiscal e de auditoria independente, atestando que os dados econômico-financeiros apresentados condizem com a realidade e estão adequados à legislação vigente e às normas contábeis às quais a CASSI está sujeita. Da mesma forma, o documento foi avaliado e aprovado pelo Conselho Deliberativo, composto por representantes eleitos pelos associados e por indicados pelo Banco do Brasil, patrocinador da CASSI. O próximo passo será a manifestação do corpo social, associados da ativa e aposentados, na votação marcada para maio.

Fonte: Cassi

 

Mesmo com aporte bilionário, despesas da Cassi são maiores do que receitas

Publicado em: 18/03/2022

A atual gestão da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) aumentou as despesas administrativas da entidade em quase 60% nos últimos 10 meses, como mostram dados disponíveis pela própria entidade, no demonstrativo de resultados e no hotsite Visão Cassi.

Por causa do novo modelo de custeio e do aumento da coparticipação, de 2019 até 2021, a entidade recebeu R$ 3,6 bilhões a mais em aportes do banco e dos associados. Mesmo assim, no Plano Associados, as despesas com a assistência à saúde superaram as receitas, desde julho de 2021. “Esses números comprovam o que as entidades sindicais que representam os trabalhadores da ativa e aposentados do BB têm denunciado nos últimos anos. Mesmo tendo recebido R$ 3,6 bilhões a mais no caixa, nos últimos anos, a atual diretoria e conselheiros colocaram em risco a sustentabilidade da Cassi”, observou o ex-gerente executivo da Cassi, Claudio Said. “E isso é muito preocupante, porque a partir deste ano, 2022, o Banco do Brasil deixará de pagar cerca de R$ 140 milhões anuais de custeio administrativo”, completou.

Na tentativa de esconder o resultado deficitário na Cassi, defensores da atual administração divulgaram nas redes sociais que o resultado operacional da entidade é superavitário. “O problema é que eles estão considerando o Plano Associados junto com o Plano Família e o Plano Essencial. Mas o nosso plano é o Plano Associados que, como os resultados divulgados oficialmente no site mostram, está deficitário”, explicou João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

“Portanto, ao apresentar o resultado geral dos planos, a gestão atual da Cassi esconde o déficit operacional do Plano Associados, incluindo receitas extraordinárias no cálculo. Isso é o tipo de coisa que empresas normais não fazem, ainda mais porque os recursos extraordinários – como é o caso do aporte que o banco fez de 2019 até 2021 – são provisórios”, completou.

Fonte: Contraf-CUT

 

Cassi registra superávit de R$ 353,4 milhões em 2021

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Em dezembro de 2021, a CASSI voltou a apresentar Resultado Líquido superavitário, de R$ 8,2 milhões, fechando o ano com resultado positivo de R$ 353,4 milhões. Desse superávit, R$ 192,1 milhões referem-se ao Plano de Associados, R$ 158,0 milhões ao Plano CASSI Família e R$ 3,3 milhões ao Plano CASSI Essencial. Importante registar que 58,4% (R$ 206,4 milhões) desse resultado são provenientes do Resultado Operacional, que acrescido aos Resultados Financeiro (R$ 146 milhões) e Patrimonial (R$ 1 milhão), performa o superávit.

Desconsiderando-se as receitas decorrentes da reforma estatutária do Plano de Associados, de aproximadamente R$ 828,6 milhões em 2021 (R$ 695,4 milhões referentes às contribuições por dependentes e R$ 133,2 milhões, à Taxa de Administração paga pelo Patrocinador, com término em dezembro de 2021), o Resultado Líquido seria deficitário em R$ 475 milhões.

As Receitas de Contraprestações (contribuições dos associados e mensalidades dos demais beneficiários) atingiram R$ 6,3 bilhões em 2021. Isso representa um crescimento de 4,1% em relação a 2020 (R$ 6,1 bilhões), impulsionado pelo aumento de 7,7% no Ticket Médio Consolidado, que passou de R$ 756,7 em 2020 para R$ 814,7 em 2021.

A CASSI alcançou o montante de R$ 3,81 bilhões em Reservas Financeiras Brutas, incremento de 15,7% sobre o saldo ao final de 2020, que era de R$ 3,29 bilhões. Já as reservas do Plano de Associados cresceram 12,3% e do Plano CASSI Família 22,2%, atingindo, respectivamente, R$ 2,50 bilhões e R$ 1,31 bilhões. O Plano CASSI Essencial, que iniciou a sua comercialização em junho/2021, encerrou o ano com saldo de R$ 6 milhões.

A evolução das Reservas Brutas do Plano de Associados e do Plano CASSI Família foi influenciada, sobretudo, pelos superávits obtidos nesses dois planos nos últimos anos (já contando com as receitas decorrentes da reforma estatutária do Plano de Associados) e pelo melhor resultado dos investimentos, que deve continuar se beneficiando com a elevação da taxa Selic. Isso deve contribuir positivamente também para o resultado nos próximos períodos.

É importante ressaltar a necessidade de contínuo crescimento das reservas do Plano de Associados, o que permite maior longevidade ao atual modelo de custeio e permite fazer frente a eventual descasamento entre receitas e despesas no futuro.

Quer saber mais? Acesse o Visão CASSI pelo app (use o botão Sobre a CASSI) ou na área logada do site.

Fonte: Cassi

Cassi apresenta resultado operacional negativo de R$ 124 milhões em 2021

Publicado em: 12/03/2022

O plano Associados, da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), apresentou resultado operacional negativo de R$ 124 milhões nos primeiros 11 meses de 2021. Ao divulgar o resultado, na análise sobre o mês de novembro de 2021, a atual gestão da entidade argumentou que a “diferença” seria reflexo, “principalmente”, do volume de “Despesas Assistenciais” registrados no período de 11 meses do ano passado.

“A verdade é que parte da explicação para este desequilíbrio nos resultados operacionais da Cassi é o abandono da Estratégia Saúde da Família, que, além de garantir atendimento de qualidade aos associados, permite racionalização das despesas para não onerar os associados”, destaca o ex-gerente executivo da Cassi e funcionário da ativa do BB, Alberto Junior.

Ele lembra ainda que o fortalecimento da Estratégia Saúde da Família (ESF) foi uma das recomendações feitas pela consultoria Accenture, contratada pela própria Cassi em 2017. “Além de ser adotada em sistemas de saúde como os da Inglaterra, Canadá e Suécia, a ESF é também hoje implementada por hospitais de ponta no Brasil, como o Albert Einstein e o Sírio Libanês”, esclarece Junior.

Outro ponto observado por ele é que, nos últimos dois anos, as despesas da Cassi com procedimentos e serviços caíram por causa da pandemia. Neste mesmo período, entre 2020 e 2021, a entidade recebeu mais de R$ 2,5 bilhões por meio do novo modelo de custeio, aprovado em 2019.

“Apesar desse cenário de mais recursos entrando na Cassi, pelo novo modelo de custeio, nos últimos anos, os atuais dirigentes eleitos, em conluio com o banco, aprovaram ainda o aumento de coparticipação, impondo mais despesas aos associados”, completa Junior.

Representantes dos funcionários do BB no movimento sindical e entidades associativas também vem denunciando a entrega de estruturas importantes da Cassi para empresas terceirizadas. A situação recente que mais chamou a atenção foi a contratação da Iron, empresa norte-americana instalada no Brasil em 2020, para tomar conta da Telemedicina da entidade.

“É irônico que a Cassi, maior plano de saúde de autogestão do país, entregue um setor fundamental que é a telemedicina para uma empresa norte-americana e nova no mercado brasileiro, lembrando que os Estados Unidos é um país onde, como todos nós sabemos, tem um dos piores sistemas de saúde do mundo”, lamenta o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Contraf_CUT

Eleições da Cassi ocorrem de 18 a 28 de março com quatro chapas

Publicado em: 11/03/2022

Os usuários da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) elegerão, de 18 a 28 de março, o novo diretor de Risco Populacional, Saúde e Rede de Atendimento e membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2022 a 31 de maio de 2026.

Quatro chapas se inscreveram para concorrer. São elas: Unidos por uma Cassi Solidária; Entre que a Casa é Sua; Cassi Independente e Mais União na Cassi.

Um dos temas de debates dessas eleições são os problemas relativos à Telemedicina da Cassi, que apresentou falhas no atendimento diante da pandemia.

Também estarão no centro dos debates são: a tentativa de desmontar os princípios de solidariedade e isonomia que pautam a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, com a criação do plano de mercado Cassi Essencial, lançado em junho de 2021, e as promessas, pendentes pela entidade desde 2019, de ampliação da lista de medicamentos abonáveis (Limaca) e redução dos valores de coparticipação.

Confira as notícias sobre as eleições da Cassi clicando aqui.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

Presidência da Cassi comete irregularidades em período eleitoral, diz CEBB

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Em pleno período eleitoral para diretorias da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com votação entre os dias 18 e 28 de março, a presidência da Cassi tomou iniciativa ilegal, irregular e injustificada, segundo denuncia do membro do Conselho de Usuários da Cassi SP e representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Getúlio Maciel.

Nesta sexta-feira (25), foram criados grupos no WhastApp com todos os membros dos Conselhos de Usuários estaduais do Sudeste e do Nordeste, pela assessoria da presidência da Cassi, sem nenhum prévio aviso ou explicação inicial. “Os conselheiros foram colocados num grupo, sem saber o porquê, para quê, ou por quem”, explicou Getúlio Maciel.

A aparente justificativa era de tratar-se de mais um canal direto dos conselheiros com o presidente da Cassi. Porém, em nenhuma reunião nos conselhos estaduais houve pedido, pauta ou autorização para tal medida. Nem sequer o presidente da Cassi faz parte do grupo, sendo intermediado por um assessor, que até o presente momento, jamais se manifestou, adicionando membros no grupo sem autorização, aumentando a estranheza.

Outro fato curioso é que, enquanto muitos conselheiros demonstravam descontentamento com a inexplicável e desrespeitosa atitude, pessoas ligadas ao grupo Mais União, com relações próximas às atuais diretorias eleitas, defendiam a inclusão não autorizada dos conselheiros com o mote “quem não tiver contente peça pra sair”, sem ao menos explicar quais objetivos e qual intuito da existência daquele canal de conversas. Não é novidade que há claro alinhamento entre as atuais diretorias eleitas, o presidente da Cassi, e este último alinhado com o governo Bolsonaro.

“Além de aparentar populismo eleitoreiro, é ilegal, pois vai contra as regras da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). De onde vieram os dados e os contatos dos conselheiros? Quem autorizou?”, questionou o dirigente.

O produto das reuniões dos Conselhos de Usuários estaduais é repassada à Cassi pra providencias no âmbito da Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. Pelo ineditismo, não se sabe se a intenção é realmente melhorar o canal de comunicação entre os usuários e a presidência, ou esvaziar os fóruns de debate dos conselheiros, com o rito adequado para discussão e encaminhamento de propostas, para migração de um ambiente tão difuso e desorganizado como um grupo de centenas em redes sociais, e esvaziar também o canal com a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento. “A medida é ruim, arbitrária, ilegal e populista”, concluiu Getúlio.

Para o coordenador da CEBB, João Fukunaga, essa táctica de criação de grupos no WhatsApp é um modelo já conhecido e praticado por bolsonaristas. “Nada mais me espanta deste presidente da Cassi que, com certeza, só está no cargo por ser apoiador do presidente da República. O que é de se estranhar é que a instituição esteja sendo usada para práticas eleitoreiras”, disse. “Repudiamos esta prática e exigimos uma posição dos diretores eleitos contra uma medida que mancha o nome da instituição e usa o dinheiro dos associados e de uma instituição pública, como é o Banco do Brasil, para criação e utilização deste instrumento irregular. Exigimos retratação e o imediato encerramento destes grupos!” completou.

Fonte: Contraf_CUT

Sem aviso prévio, Cassi altera regras de reembolso para deficientes

Publicado em: 24/02/2022

Sem qualquer debate ou anúncio prévio aos associados, a atual gestão da Cassi altera regras para o reembolso de escolas especiais a pessoas com deficiência. A denúncia foi feita à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) por Bianca Garbelini, uma associada e mãe de adolescente com dependência grau 3.

“Eu entrei em contato com a Cassi perguntando quais documentos precisava levar para fazer jus ao reembolso para escolas especiais, porque nossa filha já faz uso de outros reembolsos que fazem parte do Programa Bem Viver. Decidimos pedir agora, porque ela vai começar a frequentar um espaço de convivência, de atividades que se enquadram na escola especializada. Foi aí que tivemos essa informação, de que minha filha não estaria mais contemplada neste reembolso, porque ela é enquadrada no grau de dependência 3”, contou a associada. “Nós chegamos a questionar a razão de não ter o reembolso, porque essa possibilidade tinha sido apresentada para nós antes. Então, eles [da Cassi] falaram que houve uma mudança e que, inclusive, estariam revendo todos os benefícios já existentes, porque agora, a partir deste ano de 2022, somente as pessoas com grau 4 de dependência terão o direito ao reembolso da escola”, completou Bianca.

O Programa de Atenção à Pessoa com Deficiência da Cassi, ou “Programa Bem Viver”, foi lançado em dezembro de 2005. “A criação foi uma construção tripartite, entre o Banco do Brasil, Cassi e Apabb [Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiências dos Funcionários do Banco do Brasil] e reconhecido em todos os fóruns do programa de assistência à pessoa com deficiência”, relembrou Claudio Said, ex-gerente executivo da Cassi. “O objetivo do Bem Viver é promover o acesso da pessoa com deficiência ao atendimento de saúde, na perspectiva de autonomia e inclusão social. Acabar com um dos seus princípios é um ataque direto e covarde à solidariedade existente entre os associados da Cassi”, lamentou.

Nas votações para o Estatuto da Cassi, em 2007, os associados aprovaram a isenção de coparticipação, além do acesso às terapias seriadas sem limite de atendimento, para os associados e seus dependentes com algum grau de deficiência. “A rede de prestadores tem um papel fundamental no complemento da assistência prestada às pessoas com deficiência com resultados fabulosos, se comparado aos gastos. Atualmente, nenhum plano de saúde do mercado garante um programa igual”, pontuou Said.

A Cassi divide em quatro os graus de dependência, do 1 (menor) ao 4 (maior). Os tipos de dificuldades variam entre visual, motor, auditivo, mental/intelectual e múltiplos, subdivididos ainda nas intensidades leve, moderada ou grave. O responsável por determinar em qual grau o associado ou dependente com deficiência se encaixa é o médico da equipe Estratégia Saúde da Família (ESF). “Uma pessoa com grau 3 não tem autonomia suficiente para passar, por exemplo, as tardes sozinha em casa, como é o caso da minha filha. Então, esse benefício do reembolso para garantir que seus filhos estejam em espaços seguros, se desenvolvendo e ganhando, inclusive, autonomia enquanto estamos trabalhando é muito importante para nós”, explica a associada que fez a denúncia.

Para o coordenador da CEBB, João Fukunaga, a alteração das regras de reembolso no Programa Bem Viver, sem publicidade alguma, é mais um sinal do desmonte que a atual direção da Cassi vem promovendo. “Ao longo dos últimos anos estamos recolhendo diversas denúncias de participantes que não receberam o devido tratamento na Cassi. Os atuais diretores e conselheiros apontam uma preocupação exagerada com a contenção de gastos, como se a entidade, que é dos trabalhadores do BB, fosse semelhante aos planos de saúde do mercado. Visão que viola o princípio de solidariedade e isonomia que fizeram da Cassi o maior plano de autogestão do país”, observa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região