Bradesco tem a maior remuneração entre bancos; Nubank paga mais por executivo

Publicado em: 07/07/2023

Entre os bancos brasileiros, o Bradesco é o que paga a maior remuneração anual a seus executivos, desembolsando R$ 818 milhões em salários e bônus — quase o dobro do Itaú. É isso o que mostra um estudo feito pela XP, que analisou e comparou a remuneração dos executivos dos principais bancos e instituições financeiras.

Segundo o levantamento, o Itaú paga uma remuneração total de R$ 445 milhões para seus executivos, seguido pelo Santander (R$ 331 milhões), e o Nubank, que paga R$ 169 milhões/ano, já excluindo o pacote de ações do qual o fundador David Vélez abriu mão no ano passado. Entre os bancos incumbentes, o Banco do Brasil é o que paga a menor remuneração total aos executivos (R$ 75 milhões), o que é explicado em parte pelo fato do banco ser uma estatal. O Inter paga R$ 33 milhões, o BTG, R$ 19,6 milhões, e a BR Partners, R$ 8,4 milhões. (O BTG, no entanto, reporta em seu formulário de referência apenas a remuneração fixa de seus executivos. A parte variável é feita por meio da holding dos sócios, e por isso não é pública).

Os analistas Bernardo Guttman, Matheus Guimarães e Rafael Nobre notam que a remuneração elevada do Bradesco tem a ver com o fato do banco ter o maior número de executivos entre os pares — são 95 pessoas em posição de top management, que entram na conta da remuneração total. Para efeito de comparação, o Itaú tem 31 pessoas e o Santander, 55. Essa discrepância no número de executivos tem a ver com o fato de não haver uma regra que defina quem o banco pode classificar como top management.

O mais provável é que o Bradesco esteja classificando como top management executivos com um menor grau de senioridade em comparação ao Itaú. Ao analisar a remuneração média individual dos executivos, o Bradesco já cai para a quinta posição — atrás do Nubank, Itaú, Santander e B3. A análise de XP mostra que o Nubank paga uma média de R$ 18,9 milhões por executivo, o Itaú, R$ 16,1 milhões, o Santander e a B3, R$ 9,4 milhões, e o Bradesco, R$ 7,7 milhões.

O Banco do Brasil paga R$ 2,3 milhões, o Inter, R$ 3,5 milhões, o BTG, R$ 1,3 milhões e a BR Partners, R$ 1,5 mi. Os analistas também notam que a remuneração do Bradesco representa 3,2% do market cap da companhia, mas vem se mantendo estável nos últimos dois anos, “o que nos parece apropriado dados os desafios atuais que o banco enfrenta.”

Sobre o Banco do Brasil, a XP disse que “aparentemente” há uma divergência entre a diretoria e o controlador (a União). Na proposta de remuneração deste ano, a diretoria havia enviado uma proposta de aumento da remuneração que foi rejeitada pela União, que acabou aprovando uma remuneração consideravelmente menor.

Essa remuneração abaixo dos peers foi apontada por alguns acionistas minoritários durante a AGE que definiu a remuneração dos executivos. Esses acionistas ressaltaram dois pontos na assembleia: a diretoria estatutária não está recebendo nem mesmo o ajuste pela inflação, resultando numa distorção na qual executivos não estatutários podem estar ganhando mais que os estatutários; e, dado que os diretores estatutários recebem uma remuneração média abaixo dos peers privados, isso pode levar a um turnover maior.

Fonte: Brazil Journal

BB propõe reajuste de remuneração à diretoria, para um total de R$ 67,3 milhões

Publicado em: 05/06/2022

O Banco do Brasil submeterá a seus acionistas um pedido de ajuste na remuneração dos membros de seus órgãos de administração, o que inclui a diretoria e o conselho de administração. Se as alterações forem aprovadas, o teto autorizado para o pagamento ao longo deste ano sairá de R$ 62,5 milhões para R$ 67,3 milhões.

O primeiro valor foi aprovado na Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada pelo banco em 27 de abril. A nova proposta, por sua vez, será submetida ao crivo dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada para o dia 29 de junho. A convocação e as propostas foram publicadas pelo banco na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira.

Segundo o BB, o novo valor abrangeria os 12 meses entre abril deste ano e março de 2023, mas os pagamentos reajustados seriam pagos a partir de junho. O banco propõe reajuste pelo IPCA de 12 meses até abril, de 12,13%, para o presidente e os vice-presidentes, e de 17,92% para os honorários de seus diretores.

A remuneração fixa do presidente do banco passaria para R$ 77.125,10 mensais; dos vice-presidentes, para R$ 69.032,64; e dos diretores, para R$ 61.527,65.

Na proposta, a instituição afirma que na última atualização da remuneração fixa dos administradores, em 2016, os honorários dos diretores eram 27,28% superiores à maior remuneração CLT do banco, paga aos gerentes gerais de unidades estratégicas. Desde então, os diretores não receberam reajustes, ao contrário dos gerentes, o que segundo o BB, gerou desequilíbrio.

Lucro em alta

O BB destaca que apresentou lucro líquido recorde em 2021, de R$ 21 bilhões, o que refletiria o desempenho da administração, e diz que o reajuste daria “justa remuneração” aos administradores frente às responsabilidades que possuem, garantiria a atratividade dos cargos e a retenção de talentos. A diretoria do BB conta com 33 membros, entre o presidente, vices e diretores.

A instituição propõe também ajustes em outros itens, com base nos ajustes propostos para a remuneração fixa. Na remuneração variável, que é atrelada a metas de desempenho, o pagamento é de 60% em 2022, sendo 50% em dinheiro e 10% em ações. Os outros 40%, também em ações, são diferidos pelo banco em anos posteriores, com 10% a cada ano.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil fará remuneração de R$ 1,23 bilhão aos acionistas

Publicado em: 14/08/2019

O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio complementar de R$ 0,44141315124 por ação, atualizado para R$ 0,44453410609 até 8 de agosto, destacou a estatal em comunicado. A remuneração total aos acionistas será de R$ 1,23 bilhão e terá como base a posição acionária de 21 de agosto, sendo as ações negociadas “ex-direito” a partir de 22 de agosto.

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Assim, para receber esse provento, o acionista deve manter o papel em sua carteira até o fechamento do pregão do próximo dia 21, o que corresponde à ‘data com’ dos direitos, enquanto que no dia 22 as ações serão negociadas “ex-juros”, ou seja, quem investir a partir desta data não poderá receber tais proventos.

O valor do JCP será atualizado pela Selic da data do balanço (30 de junho) até a data do pagamento (30 de agosto). O banco destacou ainda que R$ 476,64 milhões foram pagos em 28 de junho a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP.

Nesta manhã, o BB informou ter registrado um lucro líquido ajustado de R$ 4,432 bilhões no segundo trimestre de 2019, um valor 36,8% acima ao registrado em igual período de 2018.
O resultado foi influenciado pelos aumentos da margem financeira bruta e das rendas de tarifas além do controle de custos, que desempenharam abaixo da inflação, destacou a instituição financeira.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil anuncia novidade na remuneração dos seus 98 mil empregados

Publicado em: 15/08/2018

“A partir de agora, todo funcionário do Banco do Brasil, além de ser funcionário, é acionista da empresa”, revelou Paulo Rogério Caffarelli, presidente do banco, com exclusividade para VOCÊ S/A. Hoje, todos os 98.416 funcionários da ativa do banco ganharam três ações do BB. A novidade na remuneração dos servidores é parte de um plano de incentivo de resultados e representa de mais 9,6 milhões de reais em ações. “Mais do que o valor em si, é que a gente vai poder comunicar que todo empregado é também dono da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono”, diz Caffarelli.

Pelas regras do benefício, essas três ações não podem ser vendidas pelo servidor até que ele se aposente ou saia do banco. A ação fica custodiada pelo BB sob o CPF do servidor. Enquanto ele estiver na ativa obrigatoriamente ele tem que ser acionista do banco.

E a sua participação nas ações do banco pode aumentar ao longo dos anos, já que outra mudança também foi anunciada hoje: os servidores receberão metade do bônus semestral (por meio do Plano de Desempenho Gratificado – PDG – premiação vinculada ao resultado e ao desempenho dos funcionários participantes) em ações do banco. A outra metade é por crédito no cartão Alelo, empresa que tem como sócios o BB e o Bradesco.

As ações que o funcionário receber pelo PDG, conforme o seu desempenho, poderão ser monetizadas imediatamente, ou ele poderá ir criando a sua carteira de ações do banco, diz Caffarelli. O PDG, segundo o vice-presidente de gestão de pessoas do BB, João Rabelo, abrange milhares de servidores. “Dos 98 mil funcionários, 80 mil já fazem parte desse programa e a partir desse semestre vão receber essa parte em ações”, diz Rabelo.

Em conferência por telefone com VOCÊ S/A, os executivos deram mais detalhes sobre as mudanças e ações ligadas ao plano de incentivo voltadas ao engajamento dos servidores. Desde a chegada ao comando do banco, em 2016, Cafarelli orgulha-se de uma série de ações que fizeram subir o índice de satisfação e engajamento dos servidores do banco.

Em 2018, obteve-se o maior percentual histórico de respondentes (quase 70% dos funcionários do Banco) na pesquisa de satisfação, e o índice satisfação profissional mais alto dos últimos 15 anos: 83,6% do total.

Confira a entrevista:
VOCÊ S/A: O que muda na remuneração dos funcionários?
Paulo Rogério Caffarelli: Cada um dos funcionários do banco na ativa terá três ações na sua conta. Isso faz parte de um plano de incentivo de resultados, só que mais importante não é o valor em si, o mais importante é que a gente vai poder comunicar que todo colaborador, todo funcionário, todo empregado, além de ser colaborador, funcionário, empregado, é também dono, acionista da empresa. Nosso mote agora, nossa campanha é que no Banco do Brasil você é atendido pelo dono. E outra coisa, a partir de agora o bônus pago via Plano de Desempenho gratificado, o PDG, será pago metade em ações e a outra metade por crédito na Alelo.

VOCÊ S/A Como o senhor avalia o engajamento dos servidores do BB?
Paulo Rogério Caffarelli: A gente tem visto crescimento em relação ao engajamento com a causa do Banco do Brasil, com atendimento aos clientes, com o dia a dia do banco e assim por diante. Isso vale para quem está na linha de frente, nas agências, vale para quem está na sede do banco e para quem faz o back office do banco, que é o pano de fundo. Então a gente vem coroar isso, a gente está feliz que o pessoal vem se engajando. O nosso mote agora, a nossa campanha é: no Banco do Brasil você é atendido pelo dono.

VOCÊ S/A: O que o Banco do Brasil tem feito para aumentar a competitividade na atração de talentos em relação a outros bancos, como o Itaú e Santander, que crescem em relevância como marca empregadora?
Paulo Rogério Caffarelli: O que acontece na prática é que eu não consigo ir ao mercado e buscar um gerente pronto, buscar um analista de mercado de capitais pronto, um auditor pronto. Aqui o banco tem carreira única e o funcionário entra mediante concurso público. Então nós temos que estimular e preparar esses funcionários aqui no Banco do Brasil para que eles possam ter um encarreiramento.

VOCÊ S/A: O senhor poderia dar um exemplo de ação voltada ao desenvolvimento de carreira?
Paulo Rogério Caffarelli: Nós criamos no ano passado, um game chamado Game DesEnvolVer, é um programa de formação de funcionários que engloba os colaboradores em início de carreira: atendentes, caixas, supervisores do atendimento operadores de sala de autoatendimento. É um game nos moldes de um videogame: conforme a pessoa vai superando as etapas, vai ganhando certificações. Na hora de premiar aqui, na hora de nomear, a gente também leva em consideração esse desempenho.

VOCÊ S/A: Esse tipo de ação tem o objetivo de tirar a imagem de que o Banco do Brasil, por ser o mais antigo, tem ambiente menos moderno do que o apresentado pelos outros bancos?
Paulo Rogério Caffarelli: Ao mesmo tempo em que tenho essa dificuldade de não poder buscar um profissional pronto, eu tenho que formar, e a dificuldade de sofrer o reverso, muitas vezes o mercado vem buscar o profissional aqui e eu não tenho a contrapartida, também nós temos uma coisa muito importante: o funcionário vê aqui dentro uma perspectiva muito boa de crescimento na empresa.

VOCÊ S/A: Como funciona o crescimento de carreira?
Paulo Rogério Caffarelli: o crescimento não é mais como era no passado vinculado ao tempo de banco, é vinculado à meritocracia. Nós temos regras de meritocracia e na última ‘fotografia’ que nós tiramos, num volume de mais de 13 mil nomeações, nós tivemos 12 nomeações fora do critério. E essas 12 estavam fora do critério porque eram funcionários específicos para a área de tecnologia do banco que vieram com essa experiência de tecnologia de fora do banco.
João Rabelo, (VP de gestão de pessoas): Para todos os cargos há processos seleção, com critérios claros, desde executivos até gerente de contas. As pessoas que têm interesse em ser gerente de contas se oferecem para essa bolsa de talentos, são entrevistados e passam a pontuar e aí passam a participar de um grupo de selecionados que podem ter a sua promoção isso serve para gerente de conta, gerente de agência superintendente, até executivos da empresa.

VOCÊ S/A: Como é feita a avaliação da alta liderança do banco?
Paulo Rogério Caffarelli: Contratamos a Korn Ferry que fez um trabalho de avaliação, vice-presidentes, dos diretores, gerentes executivos, superintendentes, é um trabalho que envolve quase 600 pessoas no total, isso está no comando da empresa justamente para a gente revisitar se essas pessoas que estão no comando estão digamos adequadas a cumprir esse papel. As que não estão nos estamos treinando e preparando essas pessoas para que elas fiquem adequadas.

VOCÊ S/A: O que torna interessante o trabalho no BB?
Paulo Rogério Caffarelli: Temos situação interessante aqui que é a de proporcionar para o funcionário o crescimento dentro do banco. Ele pode ir para o exterior, pode trabalhar agência, na sede do banco, no mercado de capitais, no private, ele pode trabalhar na área de comércio exterior e até no centro cultural.

VOCÊ S/A: Como é o processo de seleção para quem quer seguir carreira internacional no Banco do Brasil?
Paulo Rogério Caffarelli: A gente frequentemente faz seleção para que as pessoas se habilitem a trabalhar em nossas agências no exterior. Esse processo foi criado recentemente também a gente cria uma “bolsa de talentos” para preenchimento das vagas quando necessário.Nós estamos construindo todo um instrumental que permite ao funcionário melhorar a sua formação e nisso também resultado gerado no banco. Isso serve para alta gestão, é um fenômeno em que todos passam a tangibilizar atitude.

VOCÊ S/A: quais as características da atitude valorizada pela sua gestão no Banco do Brasil?
Paulo Rogério Caffarelli: É o comprometimento
João Rabelo: A 4ª Revolução Industrial muda hábito de consumo e isso não é específico de uma classe ou grupo, vale para todos. Isso nos obriga a repensar constantemente a empresa. Nesse repensar constante temos que estar muito próximos dos nossos clientes para identificar as necessidades e essa atitude que o presidente Cafarelli diz é isso de identificar as oportunidades dentro das necessidades que o cliente tem, observar isso e tentar atender e continuar mantendo nosso propósito de ser um grande prestador de serviço para todos os nossos clientes.

VOCÊ S/A: Que outras ações o senhor tomou e que fizeram subir o engajamento dos funcionários com essa atitude e causa?
Paulo Rogério Caffarelli: desde a minha chegada, a gente começou a fazer o que a gente chama de Café com o Presidente. Já fiz 36 cafés em que recebo 20 funcionários que vêm de todos os lugares para escutá-los. Tivemos aqui o que a gente chama de Conselho diretor Itinerante, nós visitamos, conversamos com os administradores para saber o que precisa ser melhorado. Tem um site chamado Fale com o presidente em que o pessoal consegue sugerir uma série de ideias. Algumas a gente implementa, há ideias que dependem de tecnologia para implementar e ideias que a gente explica que não dá para implementar. Tem o Programa de Desempenho Gratificado que é um paradigma.
A gente criou uma rede social dentro de banco, e essa rede social é extremamente democrática no sentido de as pessoas podem se manifestar, então de uma certa maneira também reforçou essa abertura dos diálogos que nós fizemos. Trabalhamos a questão da equidade de gêneros. De forma a aumentar o número de mulheres participando da gestão, respeitando a diversidade.

Fonte: Exame

Concurso Banco do Brasil 2018: Está na Hora de estudar

Publicado em: 15/02/2018

Para muitos, um dos editais mais esperados é o do Concurso Banco do Brasil 2018 que pode oferecer inúmeras vagas para quem terminou o ensino médio e também para nível superior. Com o atrativo de uma boa remuneração, benefícios do cargo, bom local de trabalho e a tão desejada estabilidade oferecida pelo concurso.

Por enquanto ainda não há previsão para a abertura de um novo edital, entretanto, o Tribunal Regional do Trabalho da 10º Região decidiu pedir um novo concurso do Banco do Brasil que tem o prazo para ocorrer em até dois anos. Para os interessados em conquistar uma vaga já devem começar os estudos através de editais passados e provas que podem ser de grande ajuda.

Concurso Banco do Brasil 2018 como é realizado?
O último concurso oferecido pela entidade foi em 2015 que contou com uma seleção para preencher mais de 800 vagas, as matérias exigidas são: língua portuguesa, raciocínio lógico-matemático, atualidades do mercado financeiro, cultura organizacional, técnicas de vendas, atendimento, domínio produtivo da informática, conhecimentos bancários, língua inglesa e redação.

A prova contou com 70 questões, divididas em 25 de conhecimentos básicos e 45 de conhecimentos específicos com um total de 100 pontos. A taxa de inscrição fica em torno de R$50,00 o salário oferecido aos escriturários de nível médio completo teve um aumento para R$3.952,03 incluindo os benefícios.

Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi à primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando vivamente da história e da cultura nacionais.

A marca “Banco do Brasil” é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.

Fonte: A Folha Hoje

Liminar garante a remuneração dos prejudicados pela reestruturação do BB

Publicado em: 04/10/2017

Os bancários do Banco do Brasil comissionados há dez anos ou mais não podem ter suprimida a gratificação sem justo motivo. É o que determina decisão liminar do juiz Jonathan Quintão Jacob, da 17ª Vara do Trabalho de Brasília, divulgada nesta quinta-feira (28), atendendo a pleito da ação civil pública ajuizada pela Contraf-CUT, federações e sindicatos filiados, incluindo o de Brasília, em defesa dos trabalhadores contra a famigerada reestruturação implementada pelo BB no final de 2016. A decisão vale para todo o Brasil.

Na sentença, o juiz decretou a nulidade de quaisquer supressões de gratificação intentadas pelo banco e a incorporação definitiva das gratificações recebidas há dez anos ou mais, passando a receber tratamento de salário, conforme entendimento estabelecido pela Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), “acompanhando os reajustes previstos nas CCTs e ACTs, com reflexos em DSR, férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, PLR, FGTS e contribuições para Previ”.

“A decisão anuncia segurança jurídica para os bancários que tiveram perdas remuneratórias decorrentes da reestruturação. É uma grande vitória em nossa luta contra os malefícios dessa decisão do BB”, assegura o representante da Fetec-CUT/CN na Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e secretário de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rafael Zanon.

“Essa importante decisão é crucial nesse momento conturbado, quando a reforma trabalhista ataca abertamente o princípio da estabilidade financeira, invocado na ação civil pública e prestigiado pelo juízo da 17ª Vara”, lembra Marianna Coelho, secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato.

Caso seja descumprida a determinação do judiciário, o BB terá de pagar multa diária de R$ 1.000 por empregado.

Ação Coletiva da AGEBB

Em razão do cenário de mudanças e incertezas, a AGEBB já havia decidido ingressar com uma ação coletiva preventiva em favor dos funcionários que estão na ativa recebendo gratificação de função há mais de 10 anos, ainda não foram descomissionados, mas correm o risco de o ser. Essa é a terceira ação coletiva impetrada pela associação neste ano (clique aqui para ler a reportagem sobre todas elas na edição mais recente do jornal impresso AGEBB Notícias).

A ação coletiva será ajuizada em nome da associação e anexados a ela os documentos fornecidos pelos gerentes sócios da AGEBB, em todo o país, interessados em se beneficiar da decisão judicial. O prazo para recebimento da documentação, digitalizada ou por correio, se encerra no dia 16 de outubro.

Clique aqui e confira no anexo a íntegra da decisão.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Liminar obriga BB a pagar salários pela média dos últimos 10 anos

Publicado em: 07/04/2017

O juiz titular da Justiça do Trabalho da 12ª Região (Santa Catarina), Daniel Natividade Rodrigues de Oliveira, concedeu no fim do mês de março liminar que obriga o Banco do Brasil, em caráter provisório até a audiência inicial (ainda não agendada), a manter o pagamento dos salários pela média dos 10 anos anteriores à data da supressão das comissões. Os beneficiados são os gestores e caixas efetivados que exercem funções comissionadas por tempo igual ou superior a esse período.

A liminar foi solicitada pelo Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, a partir da introdução do plano de reestruturação implementado pelo banco. O objetivo, de acordo com a entidade, é “resguardar os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da instituição descomissionados arbitrariamente, em sua base territorial de representação”.

A ação tomou como base a Súmula 372, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a qual estabelece que os empregados efetivados em função e/ou atividade gratificada por período igual ou superior a 10 anos, ininterruptos, não podem ter suas gratificações e complementos salariais suprimidos ou reduzidos, sem justo motivo.

Para o presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Junior, a entidade, desde o lançamento do plano de reestruturação, tem chamado a atenção do banco para a questão da Súmula 372 e a geração de passivos trabalhistas, além das injustiças contra os gestores em todo o país. “Dezenas de gerentes de unidade e Genegs foram ou ainda serão descomissionados ou rebaixados, de acordo com levantamento realizado pela associação dos gerentes. Nas conversas que temos mantido permanentemente com executivos do BB, sempre recebemos a garantia de que todos os gerentes seriam realocados, o que não tem ocorrido em todas situações”, afirma Oliveira Junior. “A AGEBB, entre outras questões, vai fazer valer o direito da manutenção dos ganhos, sem qualquer redução, para os gerentes que há mais de 10 anos recebem comissão de função”, ressalta o presidente da entidade.