BB disponibiliza R$ 67 bi para capital de giro para apoio à micro e pequenos

Publicado em: 31/10/2018

O Banco elevou o limite de crédito dos clientes das micros e pequenas empresas nas linhas de capital de giro para o valor de R$ 67 bi, que já estão disponíveis aos clientes para contratação, com prazo de pagamento de até 48 meses. Com o final do ano se aproximando, os empresários estão em busca de crédito para formação de estoques e pagamento do 13º salário dos empregados.

Ainda, no propósito de ampliar o acesso das micro e pequenas empresas ao crédito, recentemente, foram feitas várias melhorias no portfólio, incluindo a diminuição do percentual de garantias de recebíveis exigido na contratação de giro e a elevação dos limites de crédito dos clientes.

MPE Week

A MPE Week, movimento do Banco do Brasil para apoio ao micro e pequeno negócio, inicia hoje, 29, uma nova etapa, dessa vez convidando toda a população a prestigiar os pequenos negócios e aproveitar as promoções. Nesta nova fase, as MPEs, clientes do BB ou não, que cadastraram suas ofertas desde o dia 29 de outubro no site da ação, passam a oferecer seus benefícios aos consumidores, contando com a divulgação dessas ofertas no mesmo site – mpeweek.com.br.

O movimento já conta com mais de 15 mil empresas cadastradas, e mais de 12 mil ofertas divulgadas, tudo com a finalidade de valorizar as comunidades locais, e incentivar a economia ao contribuir com o aumento do faturamento das empresas participantes. Entre 29 de outubro e 04 de novembro, os consumidores poderão buscar ofertas por região ou por categoria no site.

Para impulsionar o movimento, a partir de agora o Banco do Brasil passa a divulgar nas suas redes sociais essas ofertas, inclusive com compartilhamento de postagens feitas pelos empreendedores em suas redes próprias. Durante a última semana, o BB realizou a entrega de materiais de divulgação nos pontos de venda. Uma verdadeira caravana amarela pelas principais ruas de seis grandes metrópoles nacionais: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Salvador e Belém.

Por geolocalização é possível encontrar os estabelecimentos, tanto para oferta aos consumidores quanto para indicação em aplicativos de orientação de trânsito e/ou localização, sendo exibido ícone próprio da MPE Week nesses aplicativos. Essa campanha, que tem tudo para se tornar um marco para o segmento, como um dos mais importantes do País, é a resposta que coloca o Banco do Brasil como o histórico parceiro das MPE.

Em Minas Gerais, já são mais de 1100 ofertas cadastradas, ofertas que vão desde roupas e acessórios, alimentos, reparos e troca de óleo em automóveis e até descontos em mensalidades em academias.

Banco do Brasil especialista em MPE

O BB dispõe de soluções completas para apoiar o segmento MPE, e coloca à disposição de seus clientes uma estrutura especializada, com aproximadamente sete mil funcionários dedicados ao atendimento exclusivo das micro e pequenas empresas por todo país, em mais de 170 Agências Empresa e em 1,2 mil agências com atendimento ao público MPE.

Fonte: Portal Segs

Programa de privatização do governo terá pouco efeito para diminuir dívida

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Um eventual programa de privatizações de estatais federais pelo próximo governo – sem incluir “joias da coroa” como Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal – teria pouco efeito para reduzir a crescente dívida pública.

Ao todo, são 138 empresas estatais federais, sendo 47 de controle direto e 91 de controle indireto (subsidiárias). Segundo declarações anteriores do economista liberal Paulo Guedes, principal assessor do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), a venda de todas as estatais e imóveis da União poderiam contribuir com cerca de R$ 1 trilhão para abater algo como 20% da dívida do governo, atualmente em 77% do Produto Interno Bruto (PIB).

Mas, segundo especialistas em fusões e aquisições consultados pelo DCI, um processo ambicioso como esse levaria pelo menos entre um a dois anos para sair do papel e, se cumprido, não alcançaria o objetivo proposto inicialmente por Paulo Guedes (de redução da dívida pública), quando considerado a resistência do presidente eleito por manter setores considerados estratégicos. “Um programa de privatização e de concessões será muito importante para a competividade e para reativar a economia, mas, mesmo que todas as estatais fossem vendidas, não se resolveria o problema fiscal. A reforma da Previdência é mais importante para a sustentabilidade das contas”, diz o diretor de M&A da Duff and Phelps no Brasil, Alexandre Pierantoni.

Ele diz que um processo de avaliação inicial das estatais selecionadas para venda leva pelo menos dois ou três meses, seguindo ao um processo de cinco a seis meses de road-shows para ter uma noção dos potenciais interessados, investidores estratégicos e financeiros (fundos). “Sem pensar na articulação política e no ambiente regulatório, as questões jurídicas pensam mais na parte final, quando os leilões estão marcados”, disse.

A sócia do escritório L. O Baptista Advogados, Cássia Monteiro, lembrou que eventuais subsidiárias de estatais de capital aberto – como Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil – obrigatoriamente terão que realizar assembleias de acionistas. “Subsidiárias também carregam passivos da empresa-mãe. Tudo tem que passar por assembleia, e os acionistas minoritários sempre vão arguir [alegar, questionar], o que pode provocar mais atrasos na venda”, avisa Cássia.

Nos cálculos do sócio do escritório Miguel Neto Advogados, Bruno Guarnieri, um processo de venda completa de uma estatal “com muita vontade” leva de um ano e meio a dois anos. “Há muita burocracia, mas no caso de subsidiárias de estatais de capital aberto, esse processo é mais tranquilo, pois já existe governança nessas empresas”, diz. Ele lembrou que o passo inicial de todo o processo começa com um edital para a contratação que quem fará a assessoria da venda. “Isso já toma os primeiros meses do governo”, diz.

Na opinião pessoal do secretário geral do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF), Marcelo Pires, começar um programa de privatizações agressivo logo no começo do mandato pode ofuscar o debate sobre as reformas. “Não dá para fazer tudo de uma vez pois enfrentará resistência política no Congresso. Bolsonaro não vai vender empresas que ele considera estratégicas”, diz.

De fato, o próprio presidente eleito – em sua campanha – negou que irá privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, a área de exploração e produção da Petrobras, e a de geração de energia da Eletrobras. Nas entrelinhas, a venda dos Correios é possível. Alvos de Bolsonaro De acordo com o programa do PSL registrado no TSE, na mira do presidente eleito estão pelo menos 18 estatais que dependem de “subvenções do governo federal para o pagamento de despesas de pessoal, para custeio em geral ou de capital”, diz o texto.

“Entre essas empresas estão a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Valec, e a Empresa de Planejamento e Logística (EPL)”, informa o programa. Dados da Secretaria de Estatais (Sest) mostram que as 18 estatais dependentes tiveram uma dotação orçamentária de R$ 21 bilhões para 2018. Já entre as demais empresas estatais consideradas não dependentes, os aportes aprovados do Tesouro Nacional totalizaram R$ 3 bilhões em recursos.

Fonte: Jornal DCI

Escolha de Paulo Guedes emitiu sinais ao mercado do programa econômico

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A escolha do economista Paulo Guedes, que deverá assumir o ministro da Fazenda, como principal assessor, desde o início da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL) deu peso ao programa de governo e lastro ao candidato para transitar entre interlocutores empresariais e do mercado financeiro.

De acordo com Roberto Meurer, presidente da Associação Nacional dos Centros de Pós-Graduação em Economia (Anpec), a escolha precoce do assessor econômico foi estratégica. A definição permitiu à opinião pública “rastrear o nome”, conhecer o pensamento e “ter pistas de como as coisas serão conduzidas”.

Conforme perfil disponível no site da Bozano Investimentos, da qual Paulo Guedes é sócio e membro do comitê executivo, o economista com título de PhD na Universidade de Chicago tem larga experiência no mercado financeiro e em iniciativas na educação privada.

“Paulo [Guedes] foi um dos fundadores do Banco Pactual S.A. em 1983 e Presidente e acionista majoritário do IBMEC, reconhecida instituição de educação brasileira. Posteriormente fundou a BR Investimentos, empresa focada em private equity, que foi incorporada na criação da Bozano Investimentos. Paulo (…) foi membro do conselho de diversas empresas como Localiza, PDG, Abril Educação e Anima Educação”, descreve resumo.

Para o cientista político Leonardo Barreto, Paulo Guedes é representante de “uma geração brilhante de economistas” e “deu sofisticação às propostas de Jair Bolsonaro, aumentando a estatura política do ex-capitão do Exército e abrindo portas onde ele não entrava ou era recebido.”

Para Barreto, ainda na fase de transição entre os governos Temer e Bolsonaro, Guedes terá que estudar cenários e dar sinalizações sobre o que possa ser feito em temas como reforma da Previdência Social, privatização de empresas estatais, funcionamento de agências regulatórias, concessões públicas e reforma tributária.

Travessia delicada

Para Silvio Campos Neto, economista-sênior da consultoria Tendências, a forte presença de Paulo Guedes no governo é indicativa de uma agenda mais liberalizante da economia, considerada como “necessária” pelo mercado financeiro.

Apesar do consenso em setores econômicos, Neto assinala que Guedes terá que fazer “uma travessia delicada”. Ele lembra que o PSL, mesmo com 50 deputados, precisará negociar com as bancadas da Câmara e do Senado. O futuro ministro da Fazenda também tem que ter “capacidade de articulação política para viabilizar sua agenda”, frisa.

A estrutura que Paulo Guedes comandará, a Fazenda, é formada por sete secretarias, como a da Receita Federal e do Tesouro Nacional, além da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Ao ministério estão vinculadas cinco empresas estatais (como a Caixa Econômica), três empresas de economia mista (como o Banco do Brasil), além de quatro autarquias – entre elas, o Banco Central do Brasil.

Conforme agenda oficial, durante a campanha, Paulo Guedes, esteve no Ministério da Fazenda três vezes. Em duas oportunidades discutiu “assuntos econômicos” com o ministro Eduardo Guardia – em uma ocasião acompanhado do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Paulo Guedes também se reuniu uma vez com o ministro do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Junior, e nove secretários da pasta. Todos encontros ocorreram em Brasília. Em outro momento tratou da “situação fiscal” com dirigentes do Tesouro Nacional. O futuro ministro chegou a elogiar o atual presidente do BC e o secretário do Tesouro , Mansueto Almeida. Guedes não excluiu manter quadros que considera competentes do governo Temer na equipe econômica.

Medidas duras

Perguntado na última sexta-feira (26) sobre um eventual convite para integrar a equipe econômica do próximo governo, o secretário do Tesouro desconversou. Mansueto Almeida disse que não teve contato com assessores econômicos de nenhum candidato depois do primeiro turno. Ele confirmou que, antes do primeiro turno, ele; o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, conversaram com as equipes de diversos candidatos para repassarem informações sobre a situação da economia, esclarecendo dados fiscais e explicando como se dará a transição.

Mansueto Almeida informou que o próximo governo terá de tomar medidas duras e impopulares para reequilibrar as contas públicas. Ele reiterou que o governo terá de sair de um déficit primário de 2% do PIB para um superávit de 2% do PIB nos próximos quatro anos, o que resulta num ajuste fiscal de quatro pontos percentuais do PIB em corte de gastos e aumento de receitas.

O ajuste, informou o secretário, necessariamente passará pela redução de gastos obrigatórios, como o da Previdência Social. Um eventual corte de metade dos gastos com o funcionalismo federal, ressaltou o secretário, resultaria numa economia de apenas um ponto percentual do PIB. O cancelamento de todas as diárias de viagens de servidores diminuiria os gastos em cerca de R$ 3 bilhões, apenas 1% do ajuste de R$ 300 bilhões necessário para chegar ao superávit primário de 2% do PIB.

Almeida considera muito difícil a proposta de zerar o déficit primário em um ano. Segundo ele, o setor público (União, estados, municípios e estatais) deverá encerrar 2018 com déficit primário de R$ 125 bilhões, com a possibilidade de que o rombo fique abaixo de R$ 100 bilhões em 2019. Somente uma receita extraordinária muito elevada, como a de privatizações e a da cessão onerosa do petróleo na camada pré-sal, permitiriam alcançar essa meta.

O secretário ressaltou, no entanto, que decisões de privatização e de concessão são lentas e têm obstáculos inesperados, como assembleia de acionistas, decisões judiciais e questionamentos por parte do Tribunal de Contas da União. Sobre a transformação do regime de Previdência Social de repartição para capitalização, Almeida diz que a proposta é factível, desde que a mudança ocorra lentamente e se inicie apenas em 10 ou 15 anos.

Fonte: Agência Brasil

Labuto assume presidência do Banco do Brasil até fim da gestão Temer

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O Banco do Brasil informa que com a saída de Paulo Caffarelli, que assumirá a Cielo, Marcelo Labuto ocupará o cargo de presidente da instituição. O pedido de desligamento de Caffarelli foi comunicado na manhã desta sexta-feira (26) ao mercado financeiro e valerá a partir da próxima quinta-feira, dia 01 de novembro. Nesta mesma data, Marcelo Labuto, indicado para substituí-lo, será oficialmente nomeado presidente da instituição.

Natural de Belo Horizonte (MG), Marcelo Labuto, 47 anos, é funcionário de carreira e entrou no BB em 1992. Desde então, ocupou diversos cargos. Foi diretor de empréstimos e financiamentos, gerente-geral da Unidade de Governança Estratégica e diretor presidente da BB Seguridade, após passar pela diretoria de seguros, previdência e capitalização. Ele é graduado em administração e tem MBA em Marketing.

Fonte: Banco do Brasil

Emater agora é correspondente do BB em operações de crédito rural

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O Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí (Emater) e o Banco do Brasil assinaram, nesta quarta-feira (24), um termo de parceria que condiciona o Emater como correspondente bancário (Coban), em operações de crédito rural para o Programa de Fortalecimento Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf).

A ação, além de agilizar as contratações do programa, vai aproximar os agricultores do agente financeiro, facilitando o processo de abertura de contas, atualização de cadastro, entrega de documentação e demais atividades bancárias. Gera ainda uma receita ao instituto para investimento e custeio de visitas técnicas. Facilita o acesso ao crédito rural, dando mais velocidade às analises, sabendo que o processo será realizado por técnicos capacitados do Emater sem a necessidade da ida do produtor ao banco.

A reunião ocorreu na agência do Banco do Brasil da Álvaro Mendes e teve a participação do diretor-geral do Emater, Marcos Vinicius; do diretor técnico, Clébio Coutinho; superintendente estadual do banco, Antônio Ivã Cerqueira; Elisangela Moura, presidente da Fetag; e Patrícia Vasconcelos, secretária de Estado do Desenvolvimento Rural.

Para Clébio Coutinho, as unidades de implantação do Coban foram escolhidos com base nos programas que o instituto executa pelo estado (Programas de Fomento, Programa Água Doce, Projeto Dom Hélder e PVSA), além das regiões onde foram implementadas ações de revitalização do crédito rural. “As próximas etapas serão a capacitação e certificação dos técnicos, depois disso, serão observadas as demandas existentes e regiões prioritárias, além das metas do banco. Vamos observar também a estrutura dos escritórios e a viabilidade de parceria com sindicatos de trabalhadores rurais e prefeituras. Já foram adquiridos computadores, impressoras e mobiliário que irão estruturar o escritório”, afirma o diretor técnico sobre as próximas etapas da ação.

O superintendente estadual do Banco do Brasil destacou a importância do fortalecimento da agricultura familiar por meio da desburocratização do acesso ao crédito. “Hoje, se concretiza o cadastramento do Emater como correspondente bancário do Banco do Brasil, uma vez que irá conferir maior agilidade no acolhimento e atendimento ao produtor rural”, disse Antônio Ivã.

Segundo o diretor-geral do Emater, durante um ano foram realizadas reuniões para análise da modalidade de correspondência bancária. Esta semana, a diretoria do Emater formalizou com a superintendência do banco a adesão do instituto para executar o serviço. “Os escritórios estão em fase final de estruturação, para que os técnicos, além de elaborar os projetos para solicitação de crédito, também possam incluir as propostas diretamente no Portal de Crédito do BB. Nessa ação, o banco fará a análise e liberação do recurso por meio de sistemas online, desburocratizando o processo. A equipe técnica do Emater será capacitada para atender com eficiência e agilidade nosso agricultor familiar. A ação também beneficiará o instituto, fortalecendo a extensão rural e assistência técnica em todo o Piauí”, disse Marcos Vinicius.

Fonte: Portal O Dia

Correntistas do BB em Macapá poderão pagar IPTU em plataformas digitais

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A Prefeitura de Macapá, visando facilitar e incentivar o pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), fez um convênio com o Banco do Brasil para que os débitos referentes ao imposto sejam pagos nas plataformas do banco (aplicativos, terminais de autoatendimento e computador). A partir desta sexta-feira, 26, mais de 28 mil correntistas do Bando do Brasil no município de Macapá já terão essa opção disponível para pagamento do IPTU.

O secretário de Finanças, Jesus Vidal, explica que esse é um projeto piloto para que, em 2019, correntistas de outros bancos também possam ter a facilidade de pagar seus débitos. “O objetivo é que o munícipe pague seus débitos do IPTU sem precisar entrar no site da prefeitura para retirar o código de barra para então pagar o imposto. Essa é uma forma de incentivo e de desburocratizar o pagamento”, explica.

A opção já está disponível nas plataformas por meio da aplicação, denominada “Lista de Débitos”. O cliente Banco do Brasil poderá acessar a funcionalidade nos Terminais de Autoatendimento, na Internet ou no aplicativo BB do seu celular: Opção: Pagamento – > Sem Código de Barras – > Lista de Débitos – > Consulta/Pagamento.

O correntista terá acesso à lista dos débitos detalhados vinculados ao seu CPF. Neste momento, o cliente deve selecionar o débito, confirmar as informações e realizar o pagamento. O contribuinte com dívidas junto à Prefeitura de Macapá receberá notificações no aplicativo BB, na sua caixa postal, no computador e no autoatendimento sobre os débitos do IPTU 2018. A intenção é estender esse serviço para outros impostos a partir desse projeto piloto.

Fonte: Prefeitura Municipal de Macapá

BB anuncia nova reestruturação com cortes de cargos e redução de pessoas

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O Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira, 29, mais uma reestruturação com cortes de 126 cargos e redução de pessoas. Desta vez, a tesoura chega cortando funções nas áreas de Infraestrutura, Serviços e Operações, e ainda nas áreas de atacado. Ainda no calor do resultado da eleição presidencial, o BB continua com o seu processo de reestruturação permanente, envolvendo agora as praças de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e São Paulo.

O anúncio tomou as unidades de surpresa e os sindicatos foram comunicados diretamente pelos funcionários das áreas envolvidas. No mesmo dia, dirigentes sindicais se reuniram com as Gerências Regionais de Pessoas (Gepes) para colher as informações sobre a quantidade de funcionários prejudicados em cada cidade, bem como buscar soluções para a realocação dos mesmos. Na reunião, o banco informou que 126 cargos serão cortados e 66 funcionários deverão procurar realocação.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) critica a forma de comunicação das reestruturações no BB. “Não há nenhum tipo de consulta ou qualquer outro envolvimento dos sindicatos e demais áreas do banco para permitir que sejam buscadas soluções antecipadas ao corte de cargos e redução das remunerações. Quando os sindicatos são envolvidos antecipadamente, a realocação se dá de maneira mais ágil e menos traumática”, afirmou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT.

De acordo com a medida anunciada pelo banco, os funcionários terão até 30 dias para tentarem realocação antes da perda da função e da redução salarial. A partir dessa data, terão um complemento para manutenção de salário que dura apenas quatro meses.

“Não consideramos pequena uma reestruturação que pode reduzir pela metade o salário de dezenas de pessoas”, afirmou o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Wagner Nascimento, completando que “mais uma vez o banco anuncia uma reestruturação sem comunicar com antecedência os representantes dos trabalhadores. Os sindicatos têm papel fundamental no auxílio à realocação daqueles que forem afetados”.

O coordenador da CEBB informou, ainda, que os sindicatos continuarão buscando soluções para proteger os funcionários e orientou estes a denunciarem situações de falta de critérios claros no corte e realocação que ocorrerem.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com Contraf-CUT

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região

BB anuncia corte de 12 vagas gerenciais em Curitiba, revela sindicato

Publicado em: 30/10/2018

O Sindicato dos Bancários e Financiários de Curitiba e região foi chamado nesta segunda-feira, 29 de outubro, pela Gestão de Pessoas (Gepes) do Banco do Brasil para uma reunião, em que foi comunicado sobre o corte de 12 vagas de cargos gerenciais de várias unidades da capital. Segundo o BB, o primeiro gestor de cada dependência irá escolher os bancários a serem descomissionados, sem critérios determinados. Cortes de vagas estão ocorrendo em todo o Brasil nesta segunda.

Em Curitiba, os cortes serão no prefixo 7419, seis gerentes de grupo; no prefixo 9101, um gerente de setor e um gerente de grupo; no prefixo 8234, um gerente de área; e no prefixo 4781, dois gerentes de grupo e um gerente de área.

Política de cortes

O Sindicato avalia não se tratar de uma coincidência o anúncio do corte de vagas gerenciais no BB um dia após o resultado das eleições. “São medidas anti-trabalhistas já implementadas pelo Governo Temer e que tendem a se aprofundar no Governo Bolsonaro”, avalia Ana Paula Busato, representante do Paraná na Comissão de Empresa do BB. O Sindicato reitera que não houve qualquer tipo de negociação e se mantém contrário aos cortes, sobretudo devido a falta de critérios técnicos e objetivos para a escolha dos funcionários a serem descomissionados.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

Prefeito de Nova Cruz recebe novo gerente do Banco do Brasil da cidade

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O prefeito de Nova Cruz, no Rio Grande do Norte, Targino Pereira recebeu, em seu gabinete, nesta quinta-feira (25-out.2018), o novo gerente geral da agência do Banco do Brasil de Nova Cruz, Manoel Advam. Na visita de cortesia, o novo gestor, na oportunidade fazendo-se acompanhar de outros integrantes da instituição financeira, colocou-se à disposição do Poder Executivo no sentido de reforçar e ampliar o relacionamento já existente entre o município e a instituição financeira.

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Na ocasião, o gerente enfatizou ainda a importância da parceria entre os órgãos públicos, ressaltando a importância desta no fortalecimento, interação e relacionamento com o município, pontuou. Por sua vez, o gestor municipal agradeceu a visita e falou da satisfação em poder contar com agências bancárias de grande porte no município e de se manter o bom relacionamento com essas instituições.

A visita do novo gerente ao prefeito fora, também, acompanhada pelos secretários municipais Germano Targino (finanças), José Arimateia (tributação) e Ricardo Marques de Melo (assessor político).

Fonte: Portal do Município

BB vê queda pequena dos juros nos financiamentos agrícolas em 2018/19

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O Banco do Brasil já dá como certa mais uma redução, porém “pequena”, das taxas de juros dos financiamentos ao agronegócio no próximo Plano Safra (2018/19), que está em gestação no governo e deverá ser lançado em junho, para entrar em vigor em 1o de julho.

“O mercado já precificou que deverá haver uma ligeira alta da Selic [taxa básica de juros, hoje em 6,5% ao ano] no ano que vem. Assim, nossa percepção é que a redução das taxas de juros do crédito rural [no Plano Safra 2018/19] será pequena, em torno de 1 a 2 pontos percentuais”, afirmou ao Valor o vice-presidente de Agronegócios do BB, Tarcísio Hubner.

Se confirmado o cenário, a taxa em operações de custeio agropecuário com juros controlados, as mais realizadas pelos produtores rurais, cairia, na melhor das hipóteses, também para 6,5% ao ano – atualmente os juros nessa frente são de 8,5%. E ficaria em até 5,5% no caso de linhas de investimento como as do Programa de Construção de Armazéns (PCA) ou o Moderfrota (máquinas agrícolas).

A “banda” de redução de juros do Plano Safra prevista pelo BB não agrada ao setor de agronegócios. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e outras importantes entidades que representam produtores do país defendem uma queda de pelo menos 3 pontos percentuais.

O BB sabe, no entanto, que o Ministério da Fazenda e o Banco Central não chegarão tão longe, como já indicaram as primeiras negociações no governo em torno do próximo Plano Safra. O argumento da equipe econômica é que o teto dos gastos públicos e o orçamento federal apertado impõem limites a qualquer expansão de subsídios.

“Com a Selic no baixo patamar em que está, não faz sentido o governo ter uma despesa elevada com a equalização dos juros do crédito rural. É um desafio para a gente, mas o mercado vai se ajustando, e o BB vem se preparando para isso”, afirma Hubner. “Produtores já vêm usando cada vez mais recursos próprios ou fazendo mais trocas de insumos [barter] para se financiar, e isso tem acontecido em uma velocidade maior”, observa o executivo.

Mas a instituição ainda tem vantagens para operar com juros controlados. Analistas lembram que o BB é historicamente beneficiado pois a fonte de recursos que o Tesouro Nacional de fato equaliza é a poupança rural, na qual 90% das captações são feitas pelo banco.

Isso não impediu, porém, que na safra 2016/17 o Banco do Brasil perdesse participação nos desembolsos de crédito rural de forma expressiva. Naquela temporada, o BB viu seus próprios desembolsos a produtores e agroindústrias diminuírem quase 20%, ao mesmo tempo em que bancos privados ganharam terreno.

Nesta temporada 2017/18, a instituição está recuperando o terreno perdido, mas muito em função de contar com a maior carteira de poupança rural do país. O montante total de financiamentos agrícolas liberado pelo BB aumentou 15% nos nove primeiros meses da safra e alcançou R$ 64 bilhões.

Mas, de acordo com Hubner, o banco também se estruturou para ampliar as operações com juros livres, quando os recursos empregados nos financiamentos — Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), por exemplo — não contam com subsídios públicos e as operações costumam ter taxas de juros mais elevadas que a Selic.

Nesse casos, o banco vem conseguindo realizar operações com taxas de juros entre 7,5% e 8,5% ao ano, a depender da classificação de risco do produto – ou seja, em alguns casos os juros livres podem ser até menores que os controlados. A maior parte desses empréstimos é tomada por grandes produtores e agroindústrias, justamente os clientes que costumam estar no centro das atenções de bancos privados como Bradesco, Itaú e Santander.

Do início do atual ano-safra 2017/18, em julho do ano passado, até 11 de abril, houve forte expansão nos desembolsos de crédito rural com recursos livres – o incremento foi de 151% em relação a igual período do ciclo anterior, para R$ 8,6 bilhões.

Somando-se operações de juros controlados e livres, o BB vem mantendo sua histórica liderança no segmento de crédito rural. Para o crescimento de 15% do montante total já liberado pelo banco em 2017/18, destacam-se os incrementos de 25,8% dos financiamentos para investimentos, que somaram R$ 13 bilhões, e de 80% nas operações de comercialização, que atingiram R$ 9 bilhões.

Fonte: Beef Point

BB e Santander reabrem conta de corretora de Bitcoin para não pagarem multa

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O Banco do Brasil e o Santander reabriram as contas da exchange Bitcoin Max após as decisões liminares concedidas pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A razão para o cumprimento para as respectivas ordens judiciais é simples: evitar o pagamento de multas. O descumprimento poderia custar para as respectivas instituições um custo de até R$ 5 mil – para o Santander —; e de até R$ 20 mil – para o Banco do Brasil.

Leonardo Ranna, advogado da corretora de criptomoedas, disse ao Portal do Bitcoin que todas as contas bancárias da AL- INFORMÁTICA LTDA – ME, razão social da Bitcoin Max, “foram restabelecidas, incluindo as dos sócios a exchange”.

As decisões, entretanto, não são definitivas. Na ação contra o Banco Santander, essa conquista da corretora se deu graças à uma concessão de tutela antecipada de urgência (espécie de decisão liminar) para que o Santander em cinco dias restabelecesse as contas que haviam sido encerradas.

O pedido havia sido negado anteriormente pela juíza Geilza Fátima Cavalcanti Diniz da 3ª Vara Cível de Brasília, onde o processo tramita. Com isso, os advogados resolveram apresentar o agravo de instrumento para que a decisão fosse revista por um desembargador do TJDFT.

Bloqueio pelo Banco do Brasil

A nova decisão, então, foi proferida pela desembargadora relatora do caso, Ana Catarino, da 8ª turma cível do TJDFT. Na visão da relatora, a falta de comunicação prévia do banco sobre o encerramento da conta é conduta abusiva vedada pelas regras de proteção ao consumidor e viola “o contido na Resolução nº 2.025/93 do Banco Central do Brasil”.

O caso do Banco do Brasil foi um tanto mais delicado. Além de encerrar a conta, a instituição financeira bloqueou R$120 mil que estavam nela.

Adriano Zanella, CEO da Bitcoin Max, disse que em ambas as situações não houve comunicação formal dos bancos sobre o encerramento das contas. No caso do Banco do Brasil, Zanella afirma que soube do bloqueio através do gerente de sua agência momento em que iria “realizar um TED no banco”.

A ação contra o Banco do Brasil foi protocolada no dia 12 de setembro e tramita na 2ª Vara Cível Especial de Brasília. A liminar foi negada. Do mesmo modo que ocorreu no caso do Santander, os advogados agravaram da decisão.

O resultado foi que a desembargadora Fátima Rafael, da 3ª Turma Cível do TJDFT, concedeu a tutela de urgência que havia sido negada anteriormente. Ela deu o prazo de 24 horas para que o Banco do Brasil cumprisse a ordem judicial sob pena de multa diária de R$ 2 mil.

Fonte: Portal do Bitcoin

Conselho de Defesa Econômica multa BB, Bradesco e Cielo em R$ 33,8 milhões

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira, três Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) com a Cielo e seus controladores, Banco do Brasil e Bradesco. As empresas foram multadas em R$ 33,8 milhões, valor que terá de ser pago em até 30 dias. Os bancos são investigados por discriminarem lojistas que não usam as maquininhas da Cielo.

A medida mostra que o Cade tem feito intervenções no mercado de cartões para assegurar a concorrência, que se acirrou com a entrada cada vez maior no mercado de empresas menores que fornecem esse tipo de equipamento.

— O acordo permitirá um ambiente de maior liberdade de negociações entre clientes, credenciadoras e bancos — disse o presidente do Cade, Alexandre Barreto, acrescentando que, com os TCCs, a investigação será suspensa.

Este é o segundo acordo que o Cade firma com instituições financeiras para coibir abusos nesse segmento. Há cerca de dois meses, o colegiado homologou um TCC com o Itaú e a Redecard. A multa para as duas empresas foi de R$ 21 milhões.

Fonte: Jornal O Globo

Grupo Segurador BB e Mapfre estende prazo para parcelamento do seguro auto

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O Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre estenderá até dezembro a ação promocional para o pagamento dos seguros de automóveis. Quem contratar ou renovar sua apólice até o dia 31 poderá parcelar o pagamento em até 10 vezes sem juros no cartão de crédito, para seguros com vigências anuais e plurianuais. Essa condição é válida para contratos com as marcas BB Seguros e Seguros.

Quem contrata estes seguros também têm direito a assistências e benefícios gratuitos, como carro reserva, indenização e serviços emergenciais para gestantes. Os serviços sem custo adicional se estendem também às residências dos segurados, como chaveiro, eletricista, encanador, vidraceiro, linha branca, desentupidora, entre outros.

“Iniciamos a campanha em agosto e decidimos estender até o fim do mês de dezembro, pois notamos uma fidelização do nosso cliente com a possibilidade de flexibilizar a forma de pagamento sem o acréscimo de juros. O mais vantajoso para quem contrata é que as apólices vão além da proteção do veículo, englobando assistências residenciais e outros benefícios, difíceis de se encontrar no mercado”, afirma Glaucio Toyama, diretor de Automóveis do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.

Fonte: Portal Segs

Caffarelli deixa presidência do BB para assumir comando da Cielo

Publicado em: 26/10/2018

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli (foto abaixo), deixará o cargo no dia 1º de novembro. Em comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (26), o banco estatal informou que o executivo apresentou “pedido de renúncia” aos cargos de presidente e membro do conselho de administração.

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O comunicado informa que para ocupar o cargo no lugar de Cafarellli, o presidente Michel Temer indicou Marcelo Augusto Dutra Labuto, de 47 anos, atual vice-presidente de Negócios de Varejo no BB.

Caffarelli, que estava no comando do banco estatal desde junho de 2016, recebeu convite para assumir o comando da Cielo, empresa de cartões e meios de pagamento controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil.

Em comunicado, a Cielo informou que o nome de Caffarelli foi aprovado por unanimidade por seu conselho de administração e que executivo assumirá a presidência da empresa no dia 5 de novembro no lugar de Clovis Poggetti Jr, que continuará exercendo os cargos de Vice-Presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores.

“O Conselho tem total confiança de que Caffarelli fará um excelente trabalho à frente da Cielo, nesse momento de rápida evolução tecnológica da indústria”, afirmou Marcelo Noronha, presidente do Conselho de Administração da Cielo. “O executivo já chega jogando”, completou.

Novo presidente do BB

Marcelo Augusto Dutra Labuto é funcionário de carreira do banco desde 1992. Entre os cargos que já ocupou, foi diretor de empréstimos e financiamentos, gerente-geral da Unidade de Governança Estratégica e diretor presidente da BB Seguridade, após passar pela diretoria de seguros, previdência e capitalização.

É graduado em Administração pela Universidade de Brasília (UNB) e em Administração de Sistemas de Informação pela União Educacional de Brasília (UNEB), com MBA em Marketing, pela COPPEAD UFRJ.

Fonte: Portal G1

Associado com cadastro atualizado ganhará um presente especial em seu aniversário

Publicado em: 25/10/2018

A AGEBB, aproveitando o período de eleição para a nova diretoria executiva e membros dos conselhos Deliberativo e Fiscal, está lançando a campanha de atualização cadastral para seus associados. A boa notícia é que, além de estarem com seus cadastros em dia para receber as informações, aqueles que atualizarem os dados nos seis meses anteriores à sua data de nascimento, ganharão, no seu aniversário, um presente especial personalizado, com a logomarca da AGEBB, que será enviada para sua residência.

De acordo com Ronald Feres, vice-presidente e diretor de Comunicação da AGEBB, a atualização cadastral permite que o associado possa receber todos os comunicados e informações das atividades da entidade, bem como aproveitar os descontos oferecidos pelos parceiros da entidade. “Ter o cadastro atualizado é fundamental para mantermos o contato frequente, assertivo e direto com o nosso associado, seja para receber as newsletters ou até convites para as nossas atividades. Muitas vezes ele muda de endereço, e-mail ou de telefone e não conseguimos mais falar, enviar as comunicações ou lembrá-lo da votação. E por vezes temos informações muito relevantes que não chegam ao conhecimento dele em razão da desatualização cadastral”, afirma o executivo.

O presidente da AGEBB, Francisco Vianna Oliveira Júnior, lembra que a votação eletrônica ocorrerá entre os dias 3 e 10 de dezembro e para participar da Eleição AGEBB 2018 o associado receberá, pelo Correio, até o final de novembro, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica. Aquele que já tem seu login e senha de acesso pode atualizar seu cadastro agora clicando aqui. Para solicitar um novo código ou mais informações, a AGEBB coloca sua equipe de atendimento à disposição pelo e-mail agebb@agebb.com.br, telefone (11) 3104-4441 ou ainda pelo WhatsApp (11) 99420-9219.

Fonte: AGEBB

Previ não vai vender ações da Vale antes do fim do ano, diz CEO

Publicado em: 24/10/2018

A Previ, um dos maiores acionistas da Vale, não vai vender parte de sua participação na mineradora antes do fim do ano, afirmou nesta segunda-feira o presidente-executivo do fundo de pensão, José Maurício Coelho. Falando em paralelo a uma conferência no Rio de Janeiro, ele afirmou que o fundo pretende reduzir sua participação na mineradora no médio prazo. A Previ tinha anunciado anteriormente planos para a venda, sem especificar quando aconteceria.

A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, mudou a maneira de contabilizar a participação na companhia em suas demonstrações financeiras, marcando as ações da Vale mensalmente pela média do valor de mercado nos 90 dias anteriores. Anteriormente, o maior fundo de pensão do Brasil só podia revisar o preço da participação uma vez por ano.

As ações da Vale acumulam em 12 meses alta de 80 por cento. A Previ retém as ações através de uma holding, a Litel Participações. Após o movimento contábil, a Previ registrou um superávit de 2,3 bilhões de reais em setembro, revertendo o déficit do ano.

O chefe-executivo de investimento, Marcus Moreira de Almeida, disse durante a conferência que os acionistas da Litel, que também inclui os fundo de pensão da Petros, Funcef e Fundação Cesp, estão discutindo como irão distribuir as ações da Vale diretamente para os fundos.

Nenhuma venda acionária ocorrerá antes dessa distribuição, que procura a maneira mais eficiente em função de tributos que incidiriam no negócio.

Fonte: Jornal DCI

“Quarto trimestre será o melhor do ano”, diz presidente do BB

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O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli, disse que a instituição registrou uma “pequena alta” nos desembolsos na área de crédito no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores. Para ele, os três últimos meses serão os melhores do ano, com maior atividade no mercado de dívida do que ofertas de ações. “O Brasil está andando. Poderia estar andando de uma forma mais acelerada, mas está andando”, disse ele, atribuindo ao cenário eleitoral o menor nível de atividade do que o esperado.

O presidente do BB não quis comentar os rumores de que o banco estaria negociando com uma instituição estrangeira uma parceria na área de mercado de capitais. De acordo com nota publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o BB estaria conversando com o UBS.

Na abertura do 19º Encontro de Governança da Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), que acontece nesta segunda-feira no Rio de Janeiro, falou do aumento da competição no setor bancário, com a entrada de fintechs, além dos competidores tradicionais. “Competimos com Bradesco, Itaú, Santander. Competimos com novos entrantes, mas o BB está fazendo o papel de se reinventar. Temos caminhos difíceis pela frente, mas saberemos enfrentar”, disse.

No evento da Previ, Caffarelli informou que o BB está discutindo com a diretoria da Previ mudanças em seu estatuto. Entre as propostas, está a possibilidade de que o banco, como patrocinador, possa indicar aposentados para a diretoria da fundação.

Atualmente, apenas funcionários do BB em atividade podem ser indicados para a diretoria, que tem três representantes eleitos pelos participantes e três indicados pelo banco.

Fonte: Terra

BB avalia parceria com estrangeiros para criar corretora de investimentos

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O Banco do Brasil negocia uma possível joint venture (JV) com bancos estrangeiros para a criação de uma corretora de investimentos. De acordo com fontes ouvidas pela coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, a instituição vem analisando as possibilidades de reforçar a área de mercado de capitais e também de separaro banco de investimentos do restante da operação. Entre os parceiros cotados, estão o suíço UBS e os americanos Citibank e Goldman Sachs. As negociações com o UBS foram reveladas no domingo (21) pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A estatal nunca teve uma corretora de valores mobiliários – seus concorrentes Bradesco e Itaú Unibanco mantêm operações independentes das suas demais áreas de atuação. A parceria com um banco estrangeiro na área de investimentos ajudaria o BB a reforçar sua posição no setor. Além disso, com um sócio estrangeiro, a oferta de fundos internacionais pode ser ampliada.

Essa iniciativa esbarra, no entanto, em questões burocráticas, como a possibilidade de usar uma estrutura de cargos e salários diferente da adotada no BB, o que exigiria aval do Tribunal de Contas da União (TCU). A ideia da atual gestão do BB era fortificar a estrutura de mercado de capitais do banco até dezembro, já que o novo presidente da República irá nomear a alta cúpula de empresas estatais. No entanto, as fontes afirmaram que nenhum movimento será feito antes do novo governo assumir em janeiro. Procurado, o BB não comentou o assunto. UBS, Goldman e Citi também não se manifestaram.

Fonte: Lexis Nexis

BB deve pagar R$ 30 mil por perseguição de gerente à funcionária no RN

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O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio Grande do Norte condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 30 mil como indenização por dano moral a uma ex-funcionária, vítima de perseguição “sistemática” de um superior imediato. A decisão da 1ª Turma manteve a condenação da 12ª Vara do Trabalho de Natal.

No processo, a gerente contou que trabalhou no banco entre 1986 e 2016, ano em que se aposentou. Ela contou que assumiu em 2001 a função de gerente de relacionamento sem nenhum problema, até a chegada, em 2013, de um novo gerente-geral, que teria iniciado “uma conduta desonrosa” de perseguição, sem nenhuma razão aparente.

Em sua defesa, o Banco do Brasil negou a ocorrência do assédio e argumentou que as alegações da ex-gerente não seriam verdadeiras e atingiriam a dignidade íntima do gerente-geral.

No entanto, para a juíza convocada Daniela Lustoza Marques de Souza, relatora do processo no TRT-RN, “os depoimentos prestados denunciam que a bancária era alvo de tratamento discriminatório dentro de seu ambiente de trabalho”.

A juíza elencou uma série de comportamentos que comprovam a perseguição, como a exclusão da gerente em reuniões em que colegas de mesmo nível participavam e a ausência de envio de comunicações que deveriam ser de seu conhecimento.

Daniela Lustoza reconheceu, ainda, que a ex-gerente recebeu tratamento rude na frente de seus colegas e foi prejudicada por uma avaliação que impediu a sua ascensão salarial. Para a juíza, em virtude da “repetição de atos com a finalidade específica de desestabilização da empregada, mediante processo calculado e cruel, é cabível o deferimento de indenização em razão dos danos decorrentes de tal procedimento”.

Fonte: G1

Assédio moral no BB é caracterizado como acidente de trabalho, aponta Justiça

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A 6ª Vara de Acidentes de Trabalho do Tribunal de Justiça de São Paulo corrigiu uma sentença convertendo benefício previdenciário em acidentário. A medida reconhece o assédio moral no Banco do Brasil como acidente de trabalho. As informações são do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait).

A ação foi movida em 2014 pela Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo (SRT-SP) contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após um funcionário do Banco do Brasil denunciar assédio moral por superiores para incluir seguros de empréstimos, o chamado BB Crédito Protegido – prestamistas, em operações de crédito sem informar ao cliente. Segundo o Sinait, o bancário denunciou assédio sofrido por não compactuar com as ordens dos superiores, “bem como por cancelar seguros de empréstimos feitos sem a anuência dos clientes quando estes compareciam ao PAB [Posto de Atendimento Bancário] para reclamar e solicitar o cancelamento”, como diz a nota da entidade. Também foi constatado que o bancário sofreu pressão e foi mudado de locais de trabalho várias vezes.

Após uma discussão com os superiores, que inclusive fizeram ameaças ao emprego do bancário, ele teve surto nervoso e foi afastado para tratamento da saúde mental causado pela prática constante de assédio. “É um problema relacionado à própria gestão do banco. A prática de assédio moral, de tão corriqueira, expõe os trabalhadores a uma endemia de transtornos psicológicos, e uma multidão de bancários, quando não está afastada, faz uso de remédios controlados para tratamento de pânico, crises de ansiedade e outras enfermidades mentais. O Sindicato vem sempre cobrando o fim da cobrança por metas abusivas e uma gestão mais humanitária por parte do BB”, afirmou o dirigente do Sindicato Ernesto Izumi.

Histórico

A nota publicada no site do Sinait ressalta que a pressão por metas abusivas é comum nos bancos, e afirma que “a questão dos adoecimentos relacionados ao assédio organizacional no Banco do Brasil está fazendo história”. A entidade lembra que a prática já levou o banco a outras condenações judiciais: na Bahia, a R$ 2 milhões; no Piaui, no valor de R$ 5 milhões; e no Distrito Federal. Em todas estas decisões, há obrigatoriedade de adoção de condutas para cessar a prática de assédio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB disponibiliza valoração automática de bens rurais para o mercado

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Primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking, o Banco do Brasil expande a tecnologia para o agronegócio, também de forma inédita. Através da ferramenta BB Valor de Bens Rurais, disponibiliza a outras instituições financeiras, mediante cobrança de tarifas, a possibilidade de obter a valoração automática de bens rurais no Brasil.

Nesta terça-feira, 23, os bancos Original e Votorantim firmam contrato para ter acesso à solução que já é utilizada pelo BB desde 2016, onde acumula 490 mil valorações no cadastro interno (uma economia superior a R$120 milhões). Por meio de informações de atividades agropecuárias levantadas ao longo de mais de duas décadas por profissionais especializados, a funcionalidade permite a atribuição de valor de um imóvel rural (terra + benfeitorias) de forma online (Aplicação web).

O valor de mercado é obtido por meio de uma metodologia específica implementada no sistema corporativo Referencial Técnico Agropecuário (RTA). A base de informações que alimenta esse sistema é fundamentada no trabalho de mais de 240 agrônomos que realizam, por ano, cerca de 6 mil avaliações técnicas em todo o território brasileiro.

Uma das metodologias utilizadas é a interpolação espacial, que permite estimar o valor de um ponto desconhecido pela aproximação de um ponto já valorado. Com isso, uma avaliação técnica no Banco do Brasil possibilita a geração de até 120 avaliações de áreas circunvizinhas.

Por meio da parceria, o BB compartilha agilidade com o mercado, tornando automático um processo por vezes demorado, que depende de avaliações técnicas e laudos de opinião de valor. Além dos ganhos de rentabilidade, o BB também ganha com a diversificação de clientes, contando com outros bancos em sua base.

BB Valor de Bens Rurais

O modelo disruptivo de negócios 100% digital foi desenvolvido totalmente por funcionários do BB, aliando os principais recursos da empresa a uma moderna tecnologia para vender serviços, via Open Banking. Além dos bancos Original e Votorantim, o BB negocia a solução com outras instituições financeiras e estima que mais bancos terão acesso ao BB Valor de Bens Rurais até o fim deste ano.

Fonte: Maxpress

BB disponibiliza linha de crédito para o município de Bragança Paulista

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A Administração Municipal de Bragança recebeu a notícia do Gerente de Negócios do Banco do Brasil Silvio Pereira, que a instituição disponibilizou uma linha de crédito para o município em um teto de 10 milhões de reais para aquisição de bens e softwares para modernização da gestão municipal. O recurso inclui 15 eixos de investimento que engloba saúde, educação, cultura, modernização da gestão e modernização da frota.

Segundo explicou o gerente, a análise é do próprio banco, ou seja, os recursos são próprios e destinados a poucos municípios. “Somente prefeituras que estão com as finanças em dia e com as certidões em ordem conseguem este recurso. No estado de SP, menos de 100 municípios participam da linha de crédito e Bragança está sendo contemplada com esse recurso”, informou.

O Secretário Municipal de Finanças, Luciano Aparecido de Lima, explicou que frente a notícia, será dado andamento no projeto, elaborada a minuta e encaminhada para o jurídico. “Estaremos avaliando internamente os projetos de cada secretaria, de cada área que foi mencionada, justamente para captar esse financiamento, além das outras demandas que as secretarias têm. Na avaliação será analisada também a taxa, o maior de todos os fatores para prosseguimento das operações, que podem chegar até 10 milhões de reais”, explicou Luciano.

O vice-prefeito Amauri Sodré ressaltou a importância deste tipo de investimento e do trabalho da Prefeitura para que o município possa investir naquilo que é necessário à população.

Participaram da reunião o vice-prefeito Amauri Sodré, os secretários municipais Dr. Tiago José Lopes (Assuntos Jurídicos), Mauricio Arnaldo Cunha (Recursos Humanos), Luciano de Lima (Finanças), a chefe da divisão de contabilidade Rosângela Aparecida Rodrigues Gonçalves e os gerentes do Banco do Brasil Josi Bonetto Russoni (Relacionamento) e Silvio Pereira (Negócios).

Fonte: Portal Bragança

Com avanço das fintechs, bancos investem em tecnologia

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Com o avanço e consolidação das fintechs no mercado brasileiro, bancos investem para dar mais comodidade e segurança aos clientes. Uso da inteligência virtual, computação cognitiva, sistema de blockchain e atendimento móvel são algumas das áreas mais exploradas pelas instituições financeiras.

O investimento em TI pelos bancos saltou 15% entre 2016 e 2018, representando um aporte de R$ 20 bilhões, segundo um levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O emprego em software somou 50% dos investimentos em tecnologia. Já o segmento de hardware consumiu 32%, e telecom, 18%.

O aporte de recursos no setor se equipara ao mesmo do governo, tradicionalmente o segmento do mercado que mais investe em tecnologia, de acordo com Gustavo Fosse, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da entidade.

“Os investimentos em TI têm sido uma das prioridades para as instituições financeiras, com o foco sempre na melhoria da experiência para os clientes com as soluções e os produtos bancários”, afirma.

O investimento em soluções tecnológicas é uma maneira de “imitar” o atendimento móvel e descomplicado empregado pelas fintechs, acredita Ricardo Rocha, professor de Finanças do Insper.

Para o especialista, a concentração da população em grandes centros urbanos e o ritmo de vida cada vez mais acelerado forçam as empresas a oferecer métodos e sistemas que se adaptem ao novo cotidiano dos clientes.

“O negócio bancário em si é mais tradicional. Mas o mundo está mudando com uma velocidade muito grande, e as fintechs representam um dos vetores dessa mudança”, diz. “Os bancos acabam observando esse modelo de negócio e aprendem. É um ganho coletivo, tanto para o sistema quanto para os correntistas.”

Comodidade e segurança

Os avanços no sistema não se limitam apenas na comodidade dos usuários. Assim como em outros setores, o emprego da tecnologia reflete na diminuição de custos, mais eficiência e maior segurança às transações.

“Investir em tecnologia não é necessariamente não contratar mais pessoas”, ressalta Rocha. “É possível reordenar o trabalho dessas pessoas em áreas onde elas são mais relevantes para as negociações do que deixá-las em um trabalho que as plataformas digitais podem fazer”, complementa.

Segundo ele, a vanguarda tecnológica é uma das principais características do sistema bancário brasileiro. A atenção do setor em relação a importância da modernização iniciou na década de 1980, com a instalação dos primeiros caixas eletrônicos, e desde então vem crescendo cada vez mais.

“Não é um sistema só para os clientes, mas para os órgãos reguladores também. Todo o sistema financeiro nacional está servido de ferramentas tecnológicas para acompanhar o que os bancos fazem”, explica o professor do Insper.

Melhores experiências

O Bradesco é um dos expoentes nacionais no emprego da tecnologia. No último ano, a instituição investiu R$ 6 bilhões na manutenção e evolução do sistema. Atualmente o banco mantém mais de 250 serviços através das plataformas digitais, como a abertura de contas, pagamento com leitor de código de barras e sistemas para gestão de empresas.

O banco também investe em outras frentes tecnológicas, como o Bradesco Inteligência Artificial (BIA), que se relaciona com o usuário em linguagem natural, respondendo perguntas sobre produtos e serviços. No último semestre, foram mais de 33 milhões de interações.

“O banco investe em soluções que ampliam a experiência positiva, focada na facilidade e comodidade, e que criam condições para que todos os clientes, indistintamente e de forma intuitiva, se conectem ao banco por esses meios”, afirma a instituição por meio de nota.

Os investimentos são comprovados através dos números de usuários. Entre janeiro e setembro deste ano, os canais digitais do banco somaram 96% do total de transações, com um acréscimo de 17% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Atendimento mais atraente

A gestão do Banco do Brasil prioriza os investimentos no processamento interno. Segundo Márcio Motta, gerente executivo na diretoria de tecnologia, o aporte torna o sistema mais simples e eficiente, refletindo em benefícios aos clientes e usuários.

“Podemos dizer que hoje TI é o negócio das instituições financeiras, sendo essencial para manter o atendimento atraente, não apenas para as novas gerações”, ressalta.

O BB projeta uma escalada nos investimentos no setor. Em 2019, a previsão é de R$ 3,86 bilhões; para 2020, R$ 4,08 bilhões e em 2021 um investimento de R$ 4,33 bilhões.

“Os segmentos que receberão atenção especial nos próximos anos são inteligência artificial e computação cognitiva, atendimento digital, soluções de open banking e de mobilidade”, afirma Motta.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

Empresas de criptomoedas criticam práticas de bancos em resposta ao Cade

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O processo administrativo que tramita no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) entra agora numa nova fase. O órgão terá de analisar as respostas enviadas – por e-mail – pelas empresas que negociam criptomoedas no Brasil.

Das 12 empresas notificadas pelo órgão regulador, 10 responderam ao questionário. Duas delas, a Coinbr (da Stratum) e a Bitcambio pediram um prazo maior, o que foi concedido. A punição por deixar de enviar o documento até o dia 19 era uma multa diária de R$ 5 mil, podendo chegar R$ 100 mil.

Essas respostas servirão para auxiliar o inquérito administrativo aberto pela Superintendência-Geral do Cade a fim de apurar se os bancos violaram possível conduta anticoncorrencial, prática vedada pela Lei 12.529/2011.

Braziliex, Profitfy, BitBlue, Walltime, Foxbit, Bitcoin Trade, E-Juno, Mercado Bitcoin, Atlas e Capital Digital Aberto (OTC) enviaram os questionários.

No início desse mês a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia oficiado dez exchanges e uma OTC. A empresa de arbitragem Atlas também foi oficiada.

As respostas apresentadas mostram a necessidade de se ter uma conta corrente para manter as atividades, pois toda transação é feita por transferência bancária. Nem todas as corretoras, contudo, tiveram contas encerradas pelos bancos. É o caso da Protiffy cujo problema maior foi a abertura de novas contas.

“Até o presente momento não foram esclarecidos quais os motivos que fundamentaram a recusa, em que pese nosso interesse em operar também com esses bancos”, afirmou a empresa.

Criptomoedas e contas negadas

A negativa na abertura de contas não é um fato enfrentado apenas pela Profitfy. Com uma petição concisa, a Atlas, por meio de sua advogada Emília Malgueiro, mostrou que passou pelo mesmo problema com os bancos Itaú, Citibank e JP Morgan.

“As recusas foram feitas sempre por telefone e não foram dadas justificativas pontuais. A não abertura das contas gerou prejuízos para a empresa consistentes em conseguir efetuar pagamento de salários de funcionários, no conseguir receber pagamentos dos clientes para aquisição de bitcoins, além de no conseguir realizar pagamentos de contas da empresa”, consta na resposta.

A Atlas teve sua conta encerrada pelo Banco do Brasil e pelo banco Bradesco. A advogada da corretora diz que o Banco do Brasil não vem cumprindo a liminar para que se abstenha de manter a conta fechada. O caso do Bradesco, apesar de ter parado na Justiça, não houve liminar concedida à corretora.

O caso do Banco do Brasil foi o que fez a Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain a promover esse processo administrativo que hoje tramita no Cade.

A Foxbit, numa petição de 103 páginas, a mais longa de todas as corretoras trouxe praticamente um dossiê sobre os casos. Nesse documento, a corretora relata que também teve negativa em abrir contas nos bancos Itaú e Santander.

Representada pela Diretora jurídica da corretora, Natália Garcia, além dos advogados do escritório IWRCF, a Foxbit relatou ainda que teve problemas com o Banco do Brasil e Bradesco que encerraram suas contas correntes. As contas foram reativadas graças as liminares concedidas pela justiça.

Igor Hjelmstrom Vinhas Ribeiro, CEO da Walltime, afirmou que já teve conta recusada pelos Bacos Itaú e Bradesco. No caso do Bradesco, a situação é um tanto curiosa pois a Walltime já tinha uma outra conta na instituição:

“Após o envio de toda a documentação solicitada a abertura da conta foi negada sem nenhum tipo de justificativa. Na época a Walltime já tinha uma outra conta aberta junto ao Bradesco”.

Edisio Neto, CEO da BitBlue, escreveu que apesar de não ter tido nenhuma conta da empresa encerrada, experimentou a negativa de abertura de conta o banco Santander. O motivo era o genérico “desinteresse comercial”.

Assim como a Atlas e a Foxbit, outras corretoras mantêm algumas contas abertas por força de liminares. Regina Kehdy, administradora da BitcoinTrade, afirma que já teve problema com o Santander, mas hoje a única conta que está aberta por decisão liminar é a do Banco do Brasil.

“No passado houve ação movida contra Banco Santander, que culminou em acordo entre as partes, uma vez que houve detalhado esclarecimento das políticas de proteção de dado, contra lavagem de dinheiro e outras regras de compliance da BitcoinTrade.”

A Walltime informou que teve contas encerradas nos bancos “ltaú (alegação: desinteresse comercial), Bradesco (alegação: desinteresse comercial), Banco do Brasil (alegação: decisão administrativa), Caixa Econômica Federal (alegação: supostas irregularidades nunca apontadas) e Agibank (alegação: desinteresse comercial)”.

Todas foram objeto de discussão na Justiça. Algumas delas tiveram liminares negadas. Das contas mencionadas, as que foram reabertas por liminar são da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Apesar de existir uma liminar para que o Banco Itaú reabra a conta da Walltime, a instituição até o momento não vem cumprindo a ordem judicial.

“O dano causado ao negócio é sensível e imediato: cada encerramento de conta corrente foi imediatamente seguido por uma diminuição substancial — em alguns casos superior a 30% — do volume negociado, e consequentemente do faturamento”, escreveu a corretora.

A Braziliex Moedas Virtuais por intermédio de seu advogado Evandro Camilo Vieira apresentou uma petição pela qual afirma que possui duas contas correntes ainda abertas “em razão de decisão judicial a título provisório”, sendo essas, uma no Banco Bradesco e outra no Banco Sicoob.

Essa exchange, entretanto, não teve a mesma sorte com sua conta no Banco Itaú, a qual foi fechada e após discussão judicial não foi reconhecido o direito da corretora em reativar a conta corrente.

A corretora E-Juno foi a única das que responderam o questionário do Cade, que afirmou não ter experimentado encerramento de contas correntes e tampouco de ter pedido de abertura de contas negado por bancos.

Atividades econômicas

Dentre os motivos apresentados pelos bancos que encerraram contas ou se negaram a abrir contas para as empresas criptoativos, estava a ausência de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) das exchanges.

As instituições financeiras afirmaram que isso traria a suspeita de prática de ilícitos e que “a falta de regulamentação do setor também aumentaria o risco para as instituições financeiras”. Essa alegação, contudo, foi rechaçada pela Superintendência-Geral do Cade.

O órgão regulador afirmou, por meio de uma nota técnica, que “a falta de uma classificação própria” no CNAE e “de regulamentação de um setor não o torna ilícito”.

“O mercado de corretagem de criptomoedas é um mercado novo e é natural que decorra um lapso temporal entre o surgimento de novos mercados e sua regulamentação”.

O fato é que as corretoras esclareceram que possuem sim CNAE. As empresas Atlas, Braziliex, Foxbit, Profitfy, E-Juno, Walltime e Bitblue afirmam por meio de seus representantes que exerciam “atividades e agenciamento de serviços e negócios em geral, exceto imobiliários”. Essa espécie é catalogada na CNAE sob o nº 74.90-1-04.

A BitcoinTrade informou que a sua atividade econômica se classifica como “Outros representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não especificados anteriormente”, a qual é inscrita no CNAE sob a numeração 46.18-4-99.

Conhecendo os clientes

Um fator importante para que a corretora possa garantir a lisura de suas transações é estabelecendo algumas medidas de segurança a fim de se evitar o uso de criptomoedas para atividade criminosa como lavagem de dinheiro. Os bancos usaram do argumento de que as corretoras não estabeleciam tais medidas de Know your client/customer (KYC) e esse foi um dos motivos apresentados por eles para justificar o encerramento das contas correntes.

A questão, entretanto, é que todas as exchanges demonstraram usar critérios como requerer o CPF e RG, além de comprovante de residência desses clientes para que pudessem fazer qualquer transação.

Outro ponto que foi mostrado é que as transações ocorrem por transferência bancária, a qual não pode ser feita em contas de terceiros mas apenas dos clientes.

A Braziliex informou que as medidas necessárias para conhecer o cliente é feita “através da requisição de documentos e análise de conformidade, utilizando como base jurídica o direito brasileiro, europeu e orientações de organismos internacionais engajados no combate à lavagem de dinheiro”.

A corretora diz seguir em especial “as Recomendações FATFÍGAFI (Padrões Internacionais de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo e da Proliferação)”.

A Atlas afirmou que adota medidas de segurança como “receber apenas transferências vindas do sistema bancário (TED)” e “solicitar comprovante de origem para compras de bitcoin acima de R$40”.

Acesso ao restrito

Os advogados do escritório Demarest que representam o Banco Santander peticionaram no processo administrativo para ter acesso as informações restritas que apenas o Cade teria.

O grupo de advogados utilizou para tanto os artigos 6º e 7º da resolução 11/2014 do Cade, o qual institui o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) nessa autarquia federal.

De acordo com esses artigos os usuários externos, mediante credenciamento prévio, poderão visualizar os processos de acesso restrito em trâmite no órgão e assinar eletronicamente contrato, convênio, acordo e outros instrumentos congêneres celebrados com o Cade.

Para isso, é necessário que se faça solicitação numa petição específica, a qual é juntada ao processo administrativo que se busca ter acesso completo, bem como poder de assinar eletronicamente qualquer contrato com o órgão regulador.

O Demarest então apresentou uma petição solicitando o credenciamento dos advogados Paola Pugliese e Vinicius Hercos da Cunha.

Encerrando contas

As empresas que trabalham com criptomoedas têm enfrentado o encerramento de suas contas correntes desde 2015. Essa série começou com a luta Mercado Bitcoin contra o banco Itaú.

O caso chegou até ser discutido no Superior Tribunal de Justiça através do Recurso Especial 1696214/SP, pelo qual a ministra Nancy Andrighi foi voto vencido. Ela foi a única que votou a favor do Mercado Bitcoin e entendeu que os bancos agiram com abuso do poder econômico.

Fonte: Portal do Bitcoin

Começa mutirão para agilizar pagamento das perdas dos planos econômicos

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Desde o dia 22 de outubro, alguns poupadores que entraram na justiça pelas diferenças de correção da poupança dos planos Bresser, Verão e Collor 2 passaram a ter a oportunidade de participar de um mutirão presencial para agilizar o pagamento dos valores devidos. A ação está direcionada para os casos em que os bancos possuem a documentação completa das contas dos poupadores, independentemente da idade destes. Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e Santander participam da iniciativa.

“Os bancos fizeram um levantamento dos casos que se encaixam no perfil e estão entrando em contato com os clientes para convidá-los a participar do mutirão. Após receber o contato da instituição financeira, o poupador precisará comparecer no dia, hora e local combinados para fechar o acordo, acompanhado de seu advogado”, explica Antonio Negrão, diretor jurídico da FEBRABAN.

O poupador deverá comparecer ao local do mutirão munido de documento original de identificação com foto (RG, carteira de motorista, carteira profissional, passaporte, etc.). O advogado deverá levar a carteira da OAB original, cópia de procuração com poderes para transigir, receber e dar quitação, comprovadamente juntada aos autos.

Em caso de poupador falecido, deverá ser apresentada cópia da certidão de óbito, cópia da procuração de todos os herdeiros e cópia da petição de regularização do polo ativo na ação do poupador.

A ação é fruto de uma parceria da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e da Frente Brasileira pelos Poupadores (FEBRAPO) com o Tribunal de Justiça de São Paulo e conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) e da Advocacia-Geral da União (AGU).

O executivo chama atenção para o fato de que a plataforma digital (https://www.pagamentodapoupanca.com.br) segue como principal caminho para a adesão ao acordo relativo aos planos econômicos. O mutirão é apenas um caminho alternativo. “Os termos propostos para os acordos no mutirão são os mesmos daqueles previstos na plataforma.”

O acordo

Homologado em 1º de março de 2018 pelo Supremo Tribunal Federal, o acordo relativo às diferenças de correção da poupança dos planos econômicos Bresser, Verão e Collor 2, foi firmado pelo IDEC, FEBRAPO e FEBRABAN, com a mediação da Advocacia-Geral da União (AGU) e o acompanhamento do Banco Central.

A iniciativa coloca fim ao maior conjunto de ações tratando do mesmo tema na área de consumo em tramitação no Judiciário Brasileiro. Ela é um exemplo de que a mediação e a conciliação são mecanismos para resolver conflitos bem melhores do que as demandas judiciais, que são demoradas e custosas.

Para facilitar o processo de adesão ao acordo dos planos econômicos, foi desenvolvido o Portal Planos Econômicos. Dividido em três áreas, o Portal contém um site informativo, de livre acesso, sobre o acordo; uma assistente virtual, Ana, para tirar dúvidas dos usuários; e a plataforma de adesão (www.pagamentodapoupanca.com.br ).

Fonte: Febraban

Próximo presidente do Brasil terá 1.190 vagas para ocupar em 138 estatais

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Além de poder preencher 24,6 mil cargos comissionados em todo o governo federal, o próximo presidente da República terá à disposição 1.190 vagas nos conselhos das 138 estatais federais, que podem pagar mais de R$ 20 mil por mês – os chamados jetons. Em muitas empresas, esses cargos são importante moeda de negociação política com o Congresso Nacional. Os jetons não contam como salários e, por isso, não entram no limite salarial previsto na Constituição, que é o teto do servidor, hoje de R$ 33,7 mil.

O preenchimento dos cargos entrou no debate eleitoral depois que o deputado Onyx Lorezoni (DEM-RS), indicado para ministro da Casa Civil num eventual governo do candidato Jair Bolsonaro (PSL), prometeu cortar 25 mil cargos públicos no primeiro dia do novo governo. O próprio Bolsonaro, durante a campanha, disse que teria independência partidária para as indicações.

Já o candidato Fernando Haddad (PT) informou, por meio da sua assessoria de campanha, que, caso eleito, serão mantidos os cargos que forem “absolutamente necessários” e que será dada prioridade aos servidores concursados.

De acordo com levantamento feito pelo jornal O Estado de São Paulo e o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, com dados do Ministério do Planejamento, as empresas estatais têm hoje 571 cargos em conselhos de administração e 619 em conselhos fiscais.

São cargos cobiçados pelo poder e pela remuneração, alguns deles utilizados como uma espécie de complemento de renda para funcionários graduados, como ministros, secretários e assessores. E ajudam a atrair para o governo pessoas da iniciativa privada que estão hoje em posição com salários mais altos.

Remuneração

Os valores pagos são limitados a 10% do salário dos diretores da empresa. Segundo listagem do Portal da Transparência, integrantes do conselho de administração do BNDES Participações receberam R$ 24,2 mil no mês de agosto, último dado disponível. A remuneração para conselheiros da Petrobrás chega a R$ 12,1 mil e do Banco do Brasil a R$ 5,9 mil. Há empresas, porém, em que os valores são bem mais baixos, como a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que paga R$ 947, e o Serpro, que paga R$ 1.465.

Grande parte dos conselheiros é indicada diretamente pelo governo: o Ministério do Planejamento tem direito a indicar uma cadeira em cada empresa; os outros assentos são de nomeação do ministro supervisor da estatal. Os conselhos têm ainda um representante dos empregados e pelo menos um de acionistas minoritários.

Os integrantes têm mandato, mas, de acordo com o Planejamento, podem ser substituídos a qualquer momento, o que abre margem para trocas imediatas pelo próximo presidente.

Lei das Estatais

Os postos de conselheiros nas empresas mais sensíveis, como Banco do Brasil, BNDES e Caixa Econômica Federal, são ocupados pelo primeiro escalão da equipe econômica e são trocados imediatamente após a posse do novo governo. A ocupação dessas vagas ajuda a definir a orientação de política econômica. É o que aconteceu com a nomeação da secretária executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi, para a presidência do Conselho de Administração da Caixa. Apesar das resistências, Ana Paula impôs mudanças na atuação do banco, que teve de botar freio no crédito.

Depois dos escândalos de corrupção nas empresas descobertos pela Operação Lava Jato, a Lei das Estatais – que passou a ser obrigatória em julho deste ano – criou critérios para a nomeação de conselheiros. Entre eles estão ter reputação ilibada, experiência mínima de três anos em cargos como de direção ou assessoramento e ter curso superior. O perfil técnico ganhou mais espaço, mas não evitou as indicações políticas.

Para o coordenador do Programa Avançado em Gestão Pública do Insper, Marcelo Marchesini, esses requisitos são mínimos e insuficientes para blindar as administrações de interferência política. “Os conselhos acabam sendo uma forma de complementar salário de servidores de alto escalão. Ministros e assessores acabam assumindo os cargos s de forma irresponsável, porque já têm muitas atividades em suas atribuições principais e acumulam com conselhos que precisam de estudo e dedicação”, afirma.

Outro problema apontado é que a remuneração é paga sem nenhum tipo de avaliação de desempenho do conselheiro. “Ainda que no volume total seja pouco significativo, é importante nesse cenário fiscal de tanta restrição”, completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Diário de Pernambuco

Fundo de pensão do BB, Previ quer buscar investimentos no exterior

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A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, quer aumentar sua carteira de investimentos no exterior. Com mais de R$ 170 bilhões em carteira, quase metade deste valor em ações, a fundação convive há anos com a necessidade de reduzir a concentração de recursos em poucos ativos.

No exterior, a Previ tem hoje menos de 0,10% de suas aplicações (R$ 160 milhões). O objetivo é aproveitar as novas regras de investimento externo aprovadas esse ano pela Previc, órgão que regula e fiscaliza a previdência fechada, para ampliar esta fatia.

A queda dos juros, a crise dos últimos anos e a volatilidade eleitoral restringiram ainda mais suas opções. “Como estamos com essa visão de migração (diversificação), gostaria que tivéssemos mais oportunidades”, disse o diretor de investimentos da Previ, Marcus Almeida.

Segundo ele, o aumento na alocação no exterior deve constar na política de investimentos, que começou a ser revisada e deve ser apresentada em novembro. O fundo também tem interesse em debêntures atreladas à inflação e poderia dobrar o tamanho atual de sua carteira, que é de cerca de R$ 2 bilhões.

Vale

A maior participação da Previ hoje é Vale. São cerca de 16% comprados na época da privatização que representam quase metade de tudo que a fundação aplica em renda variável.

O objetivo é reduzir essa participação e aplicar em outras empresas. O fundo foi o maior investidor na oferta de ações da BR Distribuidora, feita no ano passado. O diretor avalia, porém, que as ofertas esse ano estão mais restritas. “Os IPOs este ano foram pequenos. Aguardaremos novas operações”.

Fonte: Portal Correio

AGEBB pode entrar com ação coletiva para defender 7ª e 8ª horas de bancários

Publicado em: 19/10/2018

No último dia 31 de agosto, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) assinaram a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, válida até 31 de agosto de 2020. Mas um dos pontos acordados ainda gera muita discussão, pois prevê a extinção da 7ª e 8ª horas dos bancários, que entrará em vigor no próximo dia 1º de dezembro. “A decisão é um verdadeiro retrocesso aos direitos assegurados por lei para os trabalhadores das instituições bancárias”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Nesse cenário, a AGEBB pode, havendo interesse de seus associados da ativa em requerer a 7ª e a 8ª horas, ingressar com ação coletiva até 23 de novembro. A atual CCT, que definia o percentual mínimo de 55% sobre o salário como o valor da gratificação de função a ser paga aos funcionários ocupantes de cargos de confiança, nos termos do artigo 224, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho, vem acompanhada de um parágrafo em sua cláusula 11ª (veja abaixo os detalhes), que exclui a 7ª e a 8ª horas trabalhadas.

“Parágrafo Primeiro – Havendo decisão judicial que afaste o enquadramento de empregado na exceção prevista no § 2º do art. 224 da CLT, estando este recebendo ou tendo já recebido a gratificação de função , que é a contrapartida ao trabalho prestado além da 6ª (sexta) hora diária, de modo que a jornada somente é considerada extraordinária após a 8ª (oitava) hora trabalhada, o valor devido relativo às horas extras e reflexos será integralmente deduzido /compensado, com o valor da gratificação de função e reflexos pagos ao empregado. A dedução/compensação prevista neste parágrafo será aplicável às ações ajuizadas a partir de 1/12/18.”

Assim, a partir de 1º de dezembro, as discussões sobre o regular exercício de cargo de confiança, num primeiro momento, tornam-se ineficazes, pois ao menos até 31 de agosto de 2020 – data final de vigência da CCT – qualquer decisão reconhecendo a irregularidade desse procedimento com o consequente enquadramento do empregado no caput do artigo 224, da CLT, resultará em menor proveito econômico ao funcionário.

De acordo com a Moraes e Lindgren Advogados, escritório de advocacia especializada em direito bancário parceiro da AGEBB, a Justiça do Trabalho já tem pacificado o entendimento de que os valores pagos a título de gratificação de função não podem ser deduzidos do total de horas extras deferidas. “Ou seja, essa impossibilidade de dedução dos valores decorre da premissa de que o valor alcançado a título de gratificação apenas remunera a maior responsabilidade da função exercida pelo empregado, independentemente da fidúcia diferenciada exigida pelo § 2º, do artigo 224, da CLT, e não o labor além da jornada legal de seis horas. Esse entendimento encontra-se disposto na Súmula 109 do C. TST, e em plena vigência até a presente data”, diz o escritório.

Contudo, nesse momento pós-reforma trabalhista que tem como um de seus principais pilares a prevalência do negociado sobre o legislado (artigo 611-A, da CLT), a tendência é que a vontade das partes em autorizar a dedução da gratificação de função prevaleça sobre a proibição sumulada pelo Tribunal Superior do Trabalho. “Diante de tudo isso, é de fundamental importância que os bancários busquem seus direitos. A AGEBB defende os interesses do banco e suas subsidiárias e busca o fortalecimento da empresa, porém, está à disposição, por meio de seu corpo jurídico, a prestar toda informação e todo auxílio necessário aos nossos associados”, destaca Oliveira Júnior.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3104-4441. Ou ainda pelo e-mail agebb@agebb.com.br.

Fonte: AGEBB

Eleição AGEBB 2018: para participar, associado deve manter cadastro atualizado

Publicado em: 18/10/2018

Foram finalizadas no dia 15 de outubro as inscrições para as chapas que concorrem à nova diretoria executiva e os associados interessados em disputar a Eleição 2018 para os conselhos Deliberativo e o Fiscal na AGEBB. Nas próximas edições da AGEBB Expresso mais informações sobre o pleito e as candidaturas serão apresentadas.

A votação eletrônica, com o acompanhamento da Comissão Eleitoral presidida por Olívia Souza Januário de Freitas, ocorrerá no período de 8 horas de 3 de dezembro até às 17 horas do dia 10 do mesmo mês por meio do hotsite Eleição AGEBB 2018. Quem estiver em dia com as obrigações votará através de cédula eletrônica, e deverá escolher uma chapa para a diretoria executiva, um candidato para o Conselho Deliberativo e um outro para o Conselho Fiscal.

A diretoria chama a atenção de todos os associados para que se mantenha o cadastro atualizado (se quer fazê-lo agora, clique aqui), já que será enviada, pelo Correio, uma carta envelopada, com picote e cola, contendo instruções e a senha para uso na votação eletrônica, com antecedência mínima de dez dias ao início da votação. Aqueles que não possuam, por qualquer motivo a senha enviada pelo Correio, poderão solicitar a recuperação diretamente à entidade. “Por isso é importante que todos mantenham seus dados cadastrais permanentemente atualizados para garantir que recebam as nossas comunicações impressas e eletrônicas, seja no endereço da residência ou trabalho, e-mail ou no número de telefone, especialmente o celular, já que temos o nosso WhatsApp como canal de informação”, declara Francisco Vianna Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

A diretoria executiva será eleita por chapa, composta por três membros efetivos (presidente, primeiro vice-presidente e segundo vice-presidente) para um mandato de três anos. Para o Conselho Deliberativo são 12 vagas e para o Conselho Fiscal apenas três serão eleitos individualmente por maioria de votos, para um mandato de três anos.

A apuração dos votos será realizada às 10 horas do dia 11 de dezembro, na sede da AGEBB. A divulgação dos resultados ocorrerá no mesmo dia. Pelo regulamento, os pedidos de impugnações ao pleito serão recebidos até as 18 horas dia 12 de dezembro. A decisão dos recursos será divulgada no dia 14 e a proclamação oficial dos resultados ocorrerá no dia 17. Todos os eleitos serão empossados no dia 2 de janeiro de 2019.

Confira hotsite da Eleição AGEBB 2018

Fonte: AGEBB

Concurso Banco do Brasil: déficit entra em pauta na Paraíba

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O déficit de servidores nas agências do Banco do Brasil não é nenhuma novidade! Mesmo com a realização do último certame, a carência de funcionários assusta e já compromete a realização das atividades bancárias. Na Paraíba, a situação foi tema de reunião realizada no mês de setembro.

Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT) e o superintendente do BB no estado, Antônio Carlos Servo, se reuniram para tratar, entre outros itens, da falta de funcionários. Somadas a isso, foram discutidas as políticas de reestruturação e a questão das aposentadorias incentivadas.

Os diretores da Contraf CUT denunciam que servidores da capital e interior seguem pressionados para o cumprimento de metas, mas trabalham em situações sem a mínima estrutura. Ademais, padecem com frequentes situações de violência verbal partindo de clientes insatisfeitos.

Marcelo Alves, presidente do Sindicato, apontou que o processo de reestruturação reduziu o quadro de funcionários, precarizando as condições de trabalho e atendimento ao público. Em resposta, o Banco do Brasil respondeu que irá mapear as condições de trabalho apresentadas nas agências do estado.

Nisso, priorizará aquelas que estejam em condições críticas devido à carência de servidores. Nos próximos dias, será montado um banco de dados que levante as prioridades que devem ser tratadas.

Sem concurso desde 2015

A Paraíba esteve entre os estados contemplados pelo último certame realizado pelo BB para o Nordeste. Homologado em dezembro de 2015, o concurso trouxe 860 vagas, sendo 95 para contratação imediata e 765 para cadastro de reserva.

A seleção ofertou vagas para a carreira de escriturário e exigiu formação de nível médio. Contratados sob o regime celetista, os aprovados teriam direito à remuneração inicial de R$ 4.036,56 em cumprimento de 30h semanais.

O concurso teve validade prorrogada até dezembro de 2017, mas expirou sem o quantitativo de convocações devidas. O caso gerou protestos por parte dos aprovados que pediam pelas nomeações. Segundo a instituição, as contratações envolviam o estudo das necessidades do banco, bem como planejamento estratégico e orçamentário.

Concurso Escriturário 2018

Em março deste ano, o Banco do Brasil lançou edital com 30 vagas imediatas mais formação de cadastro de reserva para escriturário. Porém, a lotação dos aprovados foi restrita a agências das cidades de Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas e discursivas aplicadas no dia 13 de maio nas cidades de Belo Horizonte, Belém, Brasília, Curitiba, Campinas, Recife, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro.

Nos exames objetivos, os participantes responderam a 70 questões de múltipla escolha sobre Conhecimentos Básicos e Específicos. Na prova dissertativa, deveriam elaborar texto contendo até 30 linhas e, no mínimo de 25. Só foram corrigidas as redações dos classificados nas provas objetivas. O resultado final do certame foi publicado no dia 05 de julho.

Fonte: Edital Concurso Brasil