Banco do Brasil vai retomar antecipações intermediárias de JCP

Publicado em: 28/08/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) vai retomar as antecipações intermediárias de Juros sobre o Capital Próprio. A informação consta em fato relevante enviado ao mercado nesta quarta, 26, após o pregão.

“Banco do Brasil informa que serão retomadas as antecipações intermediárias de Juros sobre Capital Próprio, respeitando o dividendo mínimo e obrigatório disposto no art. 48 do Estatuto Social do BB, e em conformidade com o disposto na Resolução CMN no 4.820, de 29 de maio de 2020”, afirmou o Banco estatal.

Ainda de acordo com a instituição financeira, essa antecipação, comumente distribuída pelo BB, havia sido suspensa em abril em atendimento a uma resolução do Conselho Monetário Nacional.

Fonte: Finance News

BB renegocia mais de R$ 7 milhões em dívidas por meio de assistente virtual

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Os clientes do Banco do Brasil já podem renegociar suas dívidas, de forma totalmente digital, por meio de um assistente virtual na API do WhatsApp Business. A API do WhatsApp Business permite a comunicação de empresas de médio e grande porte com os seus clientes através do WhatsApp.

A solução, inédita no mercado financeiro nacional, faz uso de inteligência artificial e contabiliza mais de R$ 7 milhões renegociados, desde o início do mês de agosto, quando entrou em funcionamento pleno. Sem necessidade de acionar atendente, cerca de 800 acordos de clientes Pessoas Físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual.

“A ferramenta está disponível para os clientes que possuem operações com pagamento atrasado e que entram em contato com o BB pelo WhatsApp. Usando inteligência artificial e um fluxo simples e intuitivo, a solução possibilita a renegociação de operações de até R$ 1 milhão. Se o cliente for público-alvo, serão ofertadas três opções para solução de sua dívida”, explica Ronaldo Ferreira, diretor de reestruturação de ativos operacionais.

Além da simplicidade da ferramenta, o volume operacionalizado em poucos dias também decorre do uso mais intensivo de soluções móveis de atendimento bancário, nesse período de pandemia e restrições de mobilidade. “Entre abril e agosto, por exemplo, destacamos o atendimento via WhatsApp que apresentou aumentos expressivos, com quase 5 milhões de pessoas atendidas pelo canal. Agora, o BB é o primeiro banco do país a oferecer mais essa possibilidade, do assistente virtual para renegociação, e com ele, temos expectativa de renegociar mais de R$ 100 milhões, até o fim do ano”, completa Paula Sayão, diretora de negócios digitais.

Para utilizar a funcionalidade, basta que o cliente acesse o WhatsApp do BB, pelo número (61) 4004-0001, converse com o assistente virtual sobre renegociação de dívidas, ou envie a palavra #renegocie. Em seguida, o assistente virtual identifica quais ofertas de renegociação estão disponíveis para esse cliente e, ao escolher uma delas, o cliente já fecha o negócio e recebe o boleto no próprio WhatsApp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente.

Para fazer uso da solução, o dispositivo móvel do cliente deve estar liberado para transações pelo WhatsApp.

A ferramenta permite ainda cancelar acordo realizado, emitir segunda via de boleto de renegociação e liquidar acordos de forma antecipada.

Fonte: Banco do Brasil

BB vai repassar recursos emergenciais para trabalhadores do setor cultural

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O Banco do Brasil distribuirá R$ 3 bilhões da União para contas correntes abertas de forma massificada em nome de cada um dos 26 estados, além do Distrito Federal e dos 5.570 municípios brasileiros. A transferência dos recursos se dará por meio da integração do BB Gestão Ágil com a Plataforma + Brasil, do Ministério da Economia. O montante é destinado às ações emergenciais de apoio ao setor cultural, que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. As medidas obedecem ao previsto na Lei 14.017/2020, conhecida como Lei Aldir Blanc.

O recebimento, pelos beneficiários finais, se dará conforme datas e formatos a serem anunciados posteriormente pelos entes federativos que tiverem acesso aos valores. As informações sobre as transferências podem ser acompanhadas pelo site bb.com.br/acoescultura.

O Decreto nº 10.464, de 17.08.2020, regulamenta os repasses. De acordo com a legislação, os R$ 3 bilhões destinados à cultura serão depositados em parcela única, sendo que R$ 1,5 bilhão será encaminhado aos estados e ao DF, e R$ 1,5 bilhão aos municípios. Os valores a serem recebidos por cada unidade da federação obedecem aos critérios de proporcionalidade da população e rateio dos fundos de Participação dos Municípios, dos Estados e do Distrito Federal.

Sobre os depósitos aos beneficiários

Os pagamentos aos beneficiários finais dos recursos serão realizados de acordo com as regras abaixo e critérios a serem estabelecidos pelos governos estaduais, distrital e municipais:

a) Somente os estados e o Distrito Federal pagam a renda emergencial mensal de R$600,00, prevista para os trabalhadores da área, em três parcelas, que deverão ser prorrogadas, no mesmo modelo do auxílio emergencial concedido pelo Governo Federal aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.

b) Apenas os municípios e o Distrito Federal pagam os subsídios mensais que variam de R$ 3 mil a R$ 10 mil, voltados para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias.

c) Estados, Distrito Federal e municípios pagam os editais, as chamadas e outros instrumentos públicos aplicáveis para prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural, manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e economia solidária, produções audiovisuais, manifestações culturais, bem como à realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.

O prazo para publicação da programação ou destinação dos recursos será de 60 dias para os municípios e de 120 para os estados e o Distrito Federal, a partir da data de recebimento dos valores. Caso os municípios não cumpram o prazo, os respectivos saldos serão revertidos para distribuição pelo governo estadual. Nesse caso, os recursos não utilizados em 120 dias deverão ser devolvidos à União no prazo de dez dias.

O Banco do Brasil realizará o repasse dos recursos aos beneficiários credenciados nas contas indicadas pelos respectivos governos. No caso de pessoa física não bancarizada, o trabalhador receberá voucher em dinheiro.

Prestação de contas

O BB Gestão Ágil, funcionalidade do Autoatendimento Setor Público, é o sistema utilizado para prestação de contas da destinação dos recursos. A ferramenta foi desenvolvida para ser uma solução completa para clientes que efetuam repasses de numerários e precisam abrir contas e receber informações para acompanhar a execução financeira, contribuindo para a transparência das informações. Veja aqui o vídeo tutorial do BB Gestão Ágil no YouTube.

No ano passado, o BB Gestão Ágil recebeu o Prêmio eFinance 2019, durante a Ciab Febraban, na categoria Políticas, juntamente com outra funcionalidade desenvolvida pelo Banco, o BB Integra – Portal Inteligência Pública, premiado pelo segundo ano consecutivo, consolidando o reconhecimento do mercado como um dos mais importantes projetos na área de Tecnologia da Informação e Comunicação.

Fonte: Banco do Brasil

Brasiliense entra na Justiça dos EUA por R$ 550 milhões em títulos do BB

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Insatisfeito com a demora e com o resultado das sentenças judiciais brasileiras, um brasiliense morador de Miami decidiu recorrer aos tribunais norte-americanos para tentar reaver títulos antigos de patrimônio da família, mas que acabaram incorporados ao espólio do Banco do Brasil.

A decisão do agente de mercado financeiro Rodolfo Coelho reforça um precedente perigoso para as instituições brasileiras que mantém sede oficial nos Estados Unidos, prerrogativa indispensável para a ação tramitar no Judiciário daquele país. O julgamento está marcado para novembro.

Atualmente com 51 anos, Coelho é a terceira geração de portadores das Letras Hipotecárias do Banco do Brasil, uma espécie de título de capitalização criado em 1957 e que a família aderiu como alternativa para poupar recursos financeiros de forma mais garantida.

O problema é que por meio de um despacho presidencial de 1982, todos os valores não resgatados dessa carta de crédito tiveram como destino o espólio da principal instituição financeira brasileira, onde foram incluídos como lucro.

Meio bilhão de reais

Quando ainda estavam em vigor, esses títulos eram isentos de quaisquer impostos locais, taxas ou contribuições federais e, ainda, caracterizavam-se como créditos ao portador, negociáveis em bolsa, nos valores extintos de CR$ 100, CR$ 200, CR$ 500,00, CR$ 1.000 e CR$ 5.000 (em cruzeiros, à época), podendo ser pagos por meio de cupons, em qualquer agência do banco, de seis em seis meses, em janeiro e julho de cada ano.

Contudo, a instituição não ressarciu parte dos titulares, como a própria família do investidor. Para se ter uma ideia, em valores calculados por advogados norte-americanos, o total de cartas de propriedade de Rodolfo, hoje, representaria uma fortuna de meio bilhão de reais, com juros, conversões e valorizações no mercado.

“Como uma instituição que se diz séria se apropria de valores que não são dela, e sim de investidores, com base em um documento interno, dizendo que o valor é um lucro do banco? É um verdadeiro absurdo! Se alguém reclamasse no Brasil, isso seria contabilizado como prejuízo ou mesmo fraude contábil”, indigna-se Coelho.

Investimentos

Com 31 anos de residência fixa nos Estados Unidos e a dupla nacionalidade garantida, o brasiliense que mantém familiares na capital federal decidiu, em 2018, levar o caso ao conhecimento dos magistrados norte-americanos e, desde então, aguarda com ansiedade o resultado definitivo. O primeiro foi desfavorável ao agente, mas não o fez desistir de tentar reaver os investimentos iniciados pelos avós.

“O Banco do Brasil alegava que os Estados Unidos não poderiam interferir nas decisões políticas da instituições financeiras porque poderia invadir a soberania nacional. Na primeira instância daqui, o juiz disse que seria adequado que eu tentasse primeiro cobrar no Brasil, contudo, a lei americana é clara e garante que, uma vez que o banco tem sede aqui, e só em Nova York está há mais de 25 anos, é passível de ações judiciais desse porte”, explica.

Coelho ainda cita o decreto criado para tratar dos títulos, de 1890 – portanto, logo após a proclamação da República –, onde registra que o Banco do Brasil jamais poderia negar-se a pagar os seus portadores. “Isso é, exceto se a letras forem falsas ou se não forem apresentadas para serem pagas. As Letras Hipotecárias do Banco do Brasil, de acordo com o artigo 318 do mesmo decreto, também não têm época fixa de pagamento, podendo o portador apresentá-las quando quiser receber o seu valor”, continua.

Para o agente do mercado financeiro, o dinheiro que os portadores desses títulos investiram tem característica de depósito popular, garantido por lei, não podendo ser atingido por prescrição ou apropriado indevidamente pela instituição que tinha e tem o dever de guardar dinheiro.

“Portanto, nunca, jamais, o Banco do Brasil poderia ter lançado os valores que recebeu dos investidores, agora portadores das letras, como lucro em seu balanço. No Brasil, exitem vários portadores que até hoje não foram restituídos. Os casos desse teor na Justiça brasileira estão parado há anos”, enfatiza.

O que diz o Banco do Brasil?

O Metrópoles tentou, durante semanas, contato com a advogada brasileira Daniela Fonseca Puggina, que defende o Banco do Brasil nos Estados Unidos pela banca Baker Mckenzie, uma das mais conceituadas daquele país. Após ter confirmado duas videoconferências com a reportagem, a defensora decidiu cancelá-las sem justificativa.

Já a assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que “a legislação brasileira considera prescritas, desde o ano de 1997, as letras hipotecárias a que faz referencia a Lei número 2.237, de 1954 – prescrição essa reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça. O Banco do Brasil informa que, atualmente, há uma única ação no exterior sobre o assunto e com sentença desfavorável para os detentores dos papéis prescritos.”

Letras hipotecárias

As Letras Hipotecárias da Carteira de Colonização do Banco do Brasil (LHBB) baseavam-se na captação de recursos populares, com o objetivo de financiar a colonização agrícola nacional. Foram instituídas pela Lei Federal de nº 2.237, de 19 de junho de 1954, durante o governo de Getúlio Vargas, e regulamentadas no mandato de Juscelino Kubitschek, por meio do Decreto nº 41.093/57.

No Brasil, várias ações sobre o acesso a esses títulos já foram extintas pela Justiça. Em um caso conhecido, um magistrado concluiu que os autores da ação deixaram prescrever o prazo de 20 anos para resgate e contestação judicial.

Na decisão, ele entendeu que o tempo para liquidação teria finalizado em 8 de março de 1977, no entanto, o Código Civil de 1916 (vigente à época) garantia que as partes poderiam acionar o Judiciário para o recebimento do crédito até março de 1997. Contudo, o ajuizamento da ação ocorreu no dia 31 de março de 2009, quando já decorridos mais de 12 anos do prazo prescricional.

Casos emblemáticos

A estratégia de cidadãos de origem estrangeira, mas com direito à cidadania, ingressarem em Cortes internacionais não é uma novidade. Historicamente, casos ganharam os holofotes mundiais quando interessados em ações polêmicas recorreram ao Judiciário do país de residência para tentar garantir direitos. Um dos episódios virou até enredo para as telinhas, no filme A Dama Dourada.

Imigrante austríaca nos Estados Unidos, Maria Altmann deixou a terra natal após a invasão nazista. Na época, o exército de Hitler entrou na casa de sua família para tirar objetos valiosos incluindo a obra Retrato de Adele Bloch-Bauer I (veja abaixo), uma pintura da tia de Maria, assinada por Gustav Klimt. Após a morte de todos os familiares, a austríaca descobriu que o quadro estava sob domínio da Galeria Belvedere, em Viena.

Ela ingressou no Judiciário estadunidense após descobrir que as leis de reconstituição de bens para vítimas do nazismo estavam sendo reformuladas e processou a Áustria, pelos Estados Unidos, devido à Lei de Imunidade de Soberania estrangeira norte-americana.

O caso foi até a Suprema Corte dos Estados Unidos, que considerou que a Lei de Imunidade de Soberania estrangeira poderia ser aplicada retroativamente. Com resultado da decisão do tribunal, ambas as partes concordaram em uma arbitragem em um tribunal austríaco, que, por sua vez, decidiu em favor de Altmann.

No caso do Brasil, empresas brasileiras como Petrobras e Bradesco também já tiveram de se defender nos tribunais norte-americanos.

Fonte: Metrópoles

Iniciativa popular contra a privatização pode se tornar Projeto de Lei no Senado

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O espírito de coletividade é uma marca do Banco do Brasil. Prova disso foi a mobilização em torno da proposta de Ideia Legislativa, disponível no Portal E-Cidadania do Senado Federal, contra a privatização de empresas públicas e economias mistas lucrativas

O tema foi colocado para votação e alcançou 20.374 apoios. Com isso, se tornou a Sugestão Legislativa nº 20 de 2020. A ANABB fez uma ampla divulgação do assunto no site e nas redes sociais, chamando os associados para exercerem esse papel cidadão.

Agora, essa Sugestão Legislativa foi encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e aguarda a designação de relator. O tema será debatido pelos senadores que devem se manifestar em relação ao projeto apresentado, por meio de um parecer. Se o parecer for favorável, a Sugestão Legislativa passa a tramitar no Senado como Projeto de Lei.

Para ser tornar uma Sugestão Legislativa e ser encaminhada a CDH, o tema precisa receber no mínimo 20 mil apoios.

Importância das ideias legislativas

As ideias legislativas são importante ferramenta de participação da sociedade nas casas legislativas. No Senado Federal, até o momento, 78 ideias já foram debatidas pela CDH, sendo que 27 foram transformadas em Projeto de Lei ou PEC.

Entre essa ideias está a instituição do décimo quarto salário emergencial aos aposentados durante a pandemia. O tema recebeu mais de 20 mil apoios e foi transformada na Sugestão nº 11, de 2020. A ideia foi adotada pelo Senador Paulo Paim na forma do Projeto de Lei n° 3657, de 2020.

A ANABB vai acompanhar a tramitação do assunto, mas os associados também podem acessar o site do Senado Federal e continuar opinando sobre o assunto. Basta clicar no link abaixo.

Fonte: Agência ANABB

STF deve julgar em breve demissões sem ato formal em empresas públicas

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O Supremo Tribunal Federal (STF) deve incluir na pauta de julgamentos, em breve, a decisão sobre a possibilidade de empresas públicas dispensarem funcionários sem motivação formalizada em ato específico. Atualmente, as demissões só ocorrem em casos de justa causa ou por meio de programas de incentivo à demissão voluntária.

O processo em questão, que se arrasta no Poder Judiciário já há mais 20 anos, pode resultar em mudanças profundas nas relações de trabalho entre as empresas públicas e seus empregados. Esse processo teve origem em ação na Justiça do Trabalho, ingressada por cinco funcionários do Banco do Brasil após serem demitidos no Ceará, em 1997.

Os cinco funcionários conquistaram a reintegração ao trabalho na primeira instância judicial, mas perderam na segunda e na terceira. Recorreram e, em 2012, levaram o julgamento até o STF, tendo por base possível descumprimento da Constituição Federal. Na Corte, o processo tem relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

Há diversas ações semelhantes correndo na Justiça, o que faz com que o julgamento do processo dos cinco funcionários do BB gere jurisprudência, servindo como referência para as futuras decisões nos demais processos envolvendo funcionários de empresas públicas.

Isso significa que o julgamento do processo terá repercussão sobre as relações de trabalho de 197 empresas sob controle direto e indireto da União e seus atuais 476.644 empregados. Embora, no caso específico dos Correios, uma decisão de 2018 do STF determine que a demissão seja justificada em ato formal que permita sua contestação por parte do empregado.

Assim como os servidores públicos, os funcionários de empresas estatais também ingressam nas respectivas carreiras mediante concurso público. No entanto, enquanto os primeiros têm seus contratos de trabalho normatizados por um regime jurídico especial, conhecido como estatutário, os empregados de empresas públicas são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Além dos próprios funcionários, acompanham com atenção o julgamento no STF os sindicatos dos trabalhadores nas empresas públicas, que enfatizam que as relações trabalhistas nas empresas estatais e nas sociedades de economia mista devem se pautar pela isonomia e pela impessoalidade. Os sindicatos destacam que a demissão sem ato formal abriria brechas para perseguições de empregados por suas chefias com base em interesses políticos e particulares, entre outras razões distantes do interesse público.

Fonte: Agência ANABB

Bancários do BB rejeitarão redução de 48% da PLR proposta pela Fenaban

Publicado em: 20/08/2020

A Campanha Nacional dos Bancários 2020 está entrando no seu segundo mês, e até agora, nas quatro rodadas de negociações específicas do Banco do Brasil, a direção da empresa comandada pelo governo Bolsonaro se limitou a apresentar propostas que retiram direitos à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores do banco nas negociações.

Soma-se a isto a proposta apresentada na negociação desta terça-feira 18, ocasião em que os bancos que compõem a mesa da Fenaban propuseram reduzir o valor da PLR dos trabalhadores em até 48%.

A regra da PLR do Banco do Brasil é diferente da dos bancos privados. Os parâmetros que a Fenaban propôs mudar não se encaixam na regra da instituição pública. Por exemplo, a Fenaban propõe reduzir a parcela adicional de 2,2% para 2%. Mas isso só vale para os bancos privados, porque no BB este percentual é de 4%.

Contudo, a regra básica engloba também o Banco do Brasil e afetará diretamente a PLR dos funcionários da empresa. A proposta da Fenaban é reduzir a regra básica da PLR anual para: 72% do salário + Fixo de R$ 1.965,83, com limite individual de R$ 10.545,74 (desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício). A proposta foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários.

A regra básica atual consiste em 90% do salário + Fixo de R$ 2.457,29, com limite individual de R$ 13.182,18, e desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício. “Embora nossa regra seja diferente, o Banco do Brasil intensificou a pressão pelo lucro, aumentando em 40% as metas dos funcionários em home office e nas agências neste momento em que ainda estamos em plena pandemia” enfatiza João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da CEBB.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ R$ 6,7 bilhões apenas no primeiro semestre de 2020. “É um desrespeito até cogitar reduzir a PLR dos trabalhadores em um momento em que o banco apresentou lucro expressivo mesmo em plena pandemia, quando a pressão por metas está aumentando e as despesas foram reduzidas”, acrescenta o dirigente.

Por conta do home office, no primeiro semestre de 2020 os bancos reduziram em R$ 267 milhões algumas despesas como água, luz, gás, segurança e viagens. Estudos internos do BB divulgados pelo Valor apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano com a implantação de um home office para 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota.

“Discutir redução da PLR em meio à pandemia e diante de uma lucratividade tão expressiva representará mais uma mesquinharia que se somará às propostas de retirada de direitos já apresentadas. E não vamos aceitar qualquer proposta neste sentido”, afirma o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

André Brandão é confirmado no comando, em meio à gula do Planalto por cargos no BB

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O Banco do Brasil recebeu no dia 14 de agosto a comunicação formal do Ministério da Economia sobre a indicação de André Guilherme Brandão para a presidência da instituição. Agora, o BB vai iniciar os procedimentos de governança necessários para confirmar a elegibilidade do executivo – ex-presidente do HSBC no Brasil e que era head de Global Banking e Markets para as Américas da instituição.

Brandão vai entrar no lugar de Rubem Novaes, que deixou o posto no mês passado. Em entrevistas, Novaes alegou que sua saída estava atrelada à necessidade de “dar lugar a alguém da geração digital”. Mas ele criticou também o que chamou de “cultura apodrecida de Brasília”, referindo-se a dificuldades para fazer aprovar propostas de cunho liberal dentro do governo.

Recentemente, em meio a comentários sobre a demora para a oficialização do nome de Brandão no cargo, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, teve de acalmar os ânimos do mercado. Nesta semana, ele disse que o executivo estava confirmado no cargo, mas precisaria de mais alguns dias para se desvincular da sua função no setor privado. Brandão ainda teria, por exemplo, de vender as ações que detinha no HSBC antes de começar a trabalhar no banco público.

Planalto de olho em cargos

A saída de Rubem Novaes da presidência do Banco do Brasil reacendeu, entre integrantes do Palácio do Planalto, o apetite para abocanhar algumas funções estratégicas na instituição, em especial, nas áreas de comunicação e marketing. Para isso, tiraram da gaveta o discurso de que, passados quase dois anos de governo Bolsonaro, ainda não houve a despetização total do maior banco público do país.

Citam, como exemplo, Paulo Rogério Caffarelli, que presidiu o BB e, hoje, está no comando da Cielo, empresa de maquininhas de cartões na qual a instituição tem participação acionária, mas é controlada pelo Bradesco.

Na cabeça desse povo, Cafarelli, que foi secretário executivo de Guido Mantega no Ministério da Fazenda, é petista e deixou uma série de seguidores no Banco do Brasil. Em nota enviada ao Blog, diz que é um técnico e sempre exerceu, de forma profissional, todos os cargos pelos quais passou, seja no governo, seja na iniciativa privada.

Veja a nota de Caffarelli:

“Gostaria de registrar que sou técnico concursado e exerci vários cargos no Banco do Brasil por mais de 37 anos de carreira. Ocupei a secretaria executiva do Ministério da Fazenda entre 2014 e início de 2015, presidi o Banco do Brasil na gestão do presidente Michel Temer por um ano e meio, como ocupei cargos importantes no BB na gestão Fernando Henrique Cardoso. Portanto, é totalmente descabido e leviano tentar vincular o meu nome a qualquer partido político. Sempre exerci minhas funções de forma profissional, seja no governo ou na iniciativa privada. Registro ainda que não tenho qualquer ingerência na atual gestão do Banco do Brasil.”

Fonte: IstoÉ Dinheiro (com Blog do Correio Braziliense)

 

CNN Brasil divulga dissolução de auditoria interna do BB; banco nega

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Uma notícia veiculada pela CNN Brasil no dia 17 de agosto dava conta de que o Conselho de Administração do Banco do Brasil destituiu todos os servidores do Comitê da Unidade Auditoria do banco, órgão responsável pelas investigações de denúncias contra funcionários do banco. Dos seis funcionários do comitê, dois foram demitidos do banco —inclusive o chefe da auditoria, Antonio Balestrini— e outros quatro foram remanejados internamente.

Fontes teriam dito à CNN que foi descoberto o favorecimento irregular de funcionários em planos de demissão da empresa. A medida ocorreu na sexta-feira, no mesmo dia em que foi anunciado o novo presidente do BB, André Brandão.

Em comunicado distribuído ao mercado, o BB afirma que, com o intuito de esclarecer informações equivocadas divulgadas pela imprensa, comunica que houve alteração nos membros do Comitê da Unidade Auditoria Interna. A instituição afirma também que o comitê permanece em pleno funcionamento e em nada modificou suas funções e competências dentro da organização.

Fonte: CNN Brasil

ANABB conclama que presidente afaste a agenda de privatização do BB

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“Contar com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor inestimável”. Esse foi o tom da carta enviada pela ANABB ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, na última quarta-feira, 5 de agosto.

No papel de entidade representativa que defende um Banco do Brasil perene, forte e útil à sociedade, a ANABB apresentou diversos argumentos sobre a importância do BB como um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Ao Presidente da República, a ANABB pediu: “conclamamos Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do Banco do Brasil”.

Leia a íntegra da carta da ANABB:

A Sua Excelência o Senhor
Jair Bolsonaro
Presidente da República

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,

O País sofre as consequências dramáticas da pandemia que produz efeitos nocivos para a saúde da nossa população e para a economia mundial. O Brasil não está ileso.

Temos plena consciência do quanto a experiência, a força e a capacidade de trabalho dos funcionários do Banco do Brasil podem contribuir para enfrentar esta conjuntura tão especial.

Neste sentido, reafirmamos nossos princípios e compromissos de defender o Banco do Brasil como empresa pública, sólida, lucrativa, eficiente e útil ao País.

Com uma carteira de crédito que alcança 700 bilhões e irriga toda a economia – o BB está presente em 99,5% dos municípios brasileiros e conta com 69,6 milhões de clientes – a dimensão do Banco do Brasil não pode continuar sendo subestimada por alguns membros do governo. No novo ambiente da economia digital, o BB apresenta números impressionantes como o fato de que 80% das transações são realizadas hoje em canais e novas plataformas tecnológicas. É um banco que tem atuação internacional, em mais de uma centena de países, desfruta posições de liderança no mercado financeiro em diversos produtos como cartões, seguros, previdência, e gestão de recursos de terceiros, além de contribuir para o desenvolvimento regional em diversos projetos sustentáveis de geração de emprego e renda.

Na questão da sustentabilidade e das boas práticas sociais e de governança, o Banco do Brasil conquistou reconhecimento internacional nos últimos anos, inclusive com destaque no Fórum Mundial Econômico em Davos (2019). Vale citar, ainda, a inclusão no FTSE4 Good Index, da Bolsa de Londres, e no Índice Down Jones de Sustentabilidade da Bolsa de Valores de Nova Iorque. Na agenda ambiental que interessa fortemente ao País, além deste reconhecimento como empresa com práticas sustentáveis, o Banco do Brasil está presente na região amazônica desde o início do século XIX e tem contribuições significativas a oferecer neste tema global, conciliando preservação da natureza e desenvolvimento econômico e social.

Quanto aos resultados, o Banco do Brasil tem sido capaz de proporcionar ganhos satisfatórios aos acionistas privados e ao Tesouro Nacional. Sem considerar recolhimento de impostos, o BB alimentou o caixa da União com R$ 50,797 bilhões nos anos recentes. Apenas com o lucro de 2019, de quase R$ 18 bilhões, cerca de R$ 6 bilhões foram distribuídos para acionistas e investidores, sendo R$ 2,7 bilhões canalizados para o Tesouro.

Essa eficiência, amplamente demonstrada, tem sido menosprezada. Sobretudo, neste momento inédito da economia brasileira, no qual é urgente preservar a renda, o trabalho e os negócios.

Ao contrário, em vez de assumir papel protagonista, o que assistimos foram reiterados ataques à capacidade do BB e à qualificação dos seus quadros dirigentes e de funcionários. Essas lamúrias partiram, justamente, do ex-presidente do BB e do Ministro da Economia – esse último, aliás, se referiu ao Banco de 210 milhões de brasileiros com uma palavra chula e de total desapreço.

Em que pese a palavra de Vossa Excelência, de que a privatização de empresas públicas, como BB e Petrobras, não faz parte da agenda do Governo Federal, os seus subordinados insistem em colocar esse tema na mídia e para os investidores privados.

A escolha do novo nome que irá conduzir o Banco do Brasil nos próximos anos precisa ser ponderada por critérios de idoneidade, qualificação, ética e capacidade de gestão de um banco dual – público e comercial. Alguém que venha tão somente com a visão rudimentar de que o “mercado resolve tudo e é o melhor em tudo”, vai entregar, como resultado final, o enfraquecimento de um banco público de 212 anos e com inestimáveis contribuições para a vida nacional.

Assim, em nome da preservação do emprego, da renda, da sobrevivência das empresas brasileiras, e em nome da comunidade de funcionários da ativa e de aposentados – que representamos com orgulho – alertamos para que o novo gestor do BB não tenha na agenda a bandeira da privatização ou a venda de ativos estratégicos, como a BB DTVM, líder de mercado. Vender partes da empresa, além de um artifício para não submeter a decisão ao Poder Legislativo é diminuir, paulatinamente, o Banco do Brasil. Os prejuízos serão irreversíveis.

Os olhos do mercado são hostis ao Estado e às empresas públicas. Mas esses mesmos olhos cobiçam avidamente as riquezas que são patrimônio público. Vender o Banco do Brasil é concentrar, nas mãos de poucos, um patrimônio que, hoje, é de todos os brasileiros.

Este momento de grave crise econômica indica que o Estado não é o problema, mas, sim, a solução. Contar com empresas públicas eficientes, sólidas e reconhecidas pela boa governança tem um valor inestimável. Infelizmente, o Banco do Brasil e seus funcionários precisam, hoje, vencer radicalismos ideológicos, dogmas do mercado e a desconfiança daqueles que só enxergam as empresas públicas eficientes como um problema.

Queremos a prosperidade de todos os brasileiros.

Somos uma entidade pluralista, sem vinculações político-partidárias e sustentada unicamente pela contribuição dos associados. Temos como missão a defesa de um banco útil à sociedade brasileira e, por isso, lançamos a campanha “Não mexe no meu BB”, com o intuito de mantermos o Banco do Brasil e suas subsidiárias e coligadas como importantes ativos do Estado e da população brasileira.

Conclamamos Vossa Excelência a, dando continuidade às declarações feitas desde sua campanha para presidente da República, afastar, de forma cabal e peremptória, a agenda de privatização do Banco do Brasil, um patrimônio de todos os brasileiros e que, ao longo de anos de história, tem desempenhado um papel estratégico para o nosso País.

Atenciosamente,
Reinaldo Fujimoto
Presidente da ANABB

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil impõe sigilo sobre venda de carteira ao BTG

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O Banco do Brasil impôs “sigilo empresarial” sobre a decisão de ceder uma carteira de créditos a um fundo administrado pelo BTG Pactual. Em 1º de julho, o BB anunciou a cessão de uma carteira de créditos, “majoritariamente em perdas”, na “primeira vez em que o BB realiza cessão de carteira cujo cessionário não pertence ao seu Conglomerado”.

Segundo o comunicado, o banco vendeu por R$ 371 milhões uma carteira de valor contábil de R$ 2,9 bilhões. O texto também afirmou que a operação era “o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”.

Em outra nota, publicada no fim de julho, o BB informou que a venda da carteira “ocorreu após processo de concorrência que contou com a participação de quatro empresas especializadas neste mercado. O cessionário escolhido foi aquele que apresentou a maior oferta de pagamento à vista e o maior percentual do rateio de prêmios futuros”.

Por meio da Lei de Acesso à Informação, O Antagonista pediu ao Banco do Brasil os “pareceres/relatórios que embasaram a decisão da cessão dessa carteira de créditos, inclusive sem leilão”.

A resposta veio hoje. O gerente Bruno Melo Vieira, da Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, afirmou que “deixamos de atender o pedido por se tratarem de informações classificadas como “sigilo empresarial” e que a divulgação pode trazer prejuízos a [sic] competitividade e a [sic] governança do BB”.

A reportagem recorreu, pedindo esclarecimentos sobre quem determinou o sigilo.

Fonte: O Antagonista

Programa de Assistência do BB traz facilidades para o funcionalismo

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Os funcionários da ativa, aposentados e pensionistas do Banco do Brasil contam com um adiantamento e auxílio financeiro diferenciado. O Programa de Assistência Social (PAS) é um benefício para uso em algumas situações específicas, tais como tratamento odontológico e aquisição de óculos e lentes de contato.

Alguns associados enviaram questionamentos à ANABB sobre como utilizar ou participar do Programa oferecido pelo BB. Para auxiliar na utilização do benefício, em especial para os aposentados e pensionistas, a ANABB reúne algumas informações sobre o PAS.

As regras detalhadas podem ser encontradas na Instrução Normativa 366 do BB e no Acordo Coletivo de Trabalho, sendo inclusive um dos pontos de pauta da campanha de negociação nacional 2020.

Quem pode usar o PAS

  • Aposentados que tenham sido contratados pelo BB e empossados até 11/01/1998 e dependentes.
  • Funcionários contratados pelo BB e empossados até 11/01/1998 e dependentes; a partir de 12/01/1998.
  • Pensionistas de funcionários contratados e empossados até 11/01/1998.
  • Ex-funcionários demitidos em determinadas situações e que tenham sido contratados e empossados no BB até 11/01/1998.
  • Funcionário e dependentes de funcionários parente de membro da Diretoria Executiva.

Quem não pode usar o PAS

  • Se o funcionário não for contribuinte da Cassi ou da Previ ou se estiver em licença-interesse superior a 30 dias, não pode utilizar o benefício.
  • Aposentado e pensionista cujo benefício não transite pela Previ e que não possua conta no BB.
  • Funcionários, aposentados e pensionistas excluídos do rol de beneficiários por decisão do Banco.
  • Membros da Diretoria Executiva do Banco do Brasil.

Onde requerer

É preciso preencher e apresentar alguns documentos para requerer o benefício. Os documentos devem ser entregues para:

a) de preferência em sua agência de relacionamento BB para envio ao CENOP/SERVIÇOS-BSB/FUNCIONALISMO, via malote; ou

b) encaminhar documentação para o endereço da dependência responsável pela análise para liberação do crédito em Brasília (DF).

UOP – Unidade de Operações
Cenop Serviços BSB / Funcionalismo – Banco do Brasil
SIA Trecho 3, lote 880
Zona Industrial – Guará
1º andar – Equipe PAS/CADEP
Brasília – DF
CEP: 71200-030

É importante lembrar que o PAS é um benefício do Banco do Brasil e a Cassi apenas operacionaliza alguns dos produtos oferecidos pelo programa, de acordo com as diretrizes elaboradas pelo banco.

Tratamentos: o que é preciso

Veja os documentos necessários para apresentar a requisição do PAS.

Tratamento Odontológico

CARTILHA PAS ODONTOLÓGICO

FORMULÁRIO DE PEDIDO ODONTOLÓGICO

Aquisição de óculos e lentes de contato

CARTILHA PAS OFTALMOLÓGICO

FORMULÁRIO DE PEDIDO OFTALMOLÓGICO

Ressaltamos que, antes de realizar qualquer procedimento, é importante entrar em contato com Cenop Serviços BSB para retirar dúvidas e verificar a necessidade de qualquer outra documentação.

MAIS INFORMAÇÕES
UOP – Unidade de Operações
Cenop Serviços BSB / Funcionalismo – Banco do Brasil
Telefone: 3104 2184 | 3104 -02001 | 2002
E-mail: Cenop.bsb.funci@bb.com.br

Fonte: Agência ANABB

Crise da covid-19 gera recorde de depósitos nos bancos brasileiros

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Uma das formas mais tradicionais de poupar dinheiro, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em meio à pandemia provocada pelo coronavírus. O momento de crise mostrou a importância do ato de poupar e realizar reservas financeiras.

Desde março, a poupança vem registrando saldos positivos mensais. Em junho, bateu novo recorde, com os depósitos superando as retiradas em R$ 27,1 bilhões. É o maior volume para o mês desde 1995, início da série histórica, conforme dados divulgados pelo Banco Central.

Com a redução da Selic de 2,25% para 2% ao ano, o rendimento dos depósitos na poupança nova passou de 1,58% para 1,40% ao ano, abaixo da expectativa do mercado para a inflação deste ano, de 1,6%.

Em 2012, houve a divisão entre poupança antiga e nova. A poupança antiga, feitas antes de maio de 2012, continuou recebendo remuneração adicional de 0,5% ao mês, além da remuneração básica. Já a nova poupança recebe remuneração adicional variável de acordo com a meta da taxa Selic. Sua baixa rentabilidade é compensada pelo baixo risco que oferece para os investidores. ​

Banco do Brasil e as poupanças

Ainda que a Caixa Econômica Federal tenha em seu DNA a forte atuação em poupança, o Banco do Brasil, há mais de 30 anos, incluiu esse segmento entre os seus produtos.

Em 1987, diante da expansão do BB no mercado, com a criação da empresa de leasing, da corretora de seguros e da administradora de cartões de crédito, foi lançado o cartão de crédito Ourocard, o Fundo Ouro de Renda Fixa e a caderneta de poupança ouro. Em pouco tempo, essa poupança já acumulava 7,5% de toda a captação do sistema. A poupança ouro foi criada para direcionar recursos para o financiamento do crédito rural, substituindo o aporte de recursos do Tesouro.

Histórico

Até 2014, os brasileiros depositaram mais do que retiraram da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil fará concurso para atrair 120 talentos em TI

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O Banco do Brasil (BBAS3) está nos ritos finais para o lançamento de um concurso público para atrair jovens profissionais que desejam construir carreira em diferentes áreas da tecnologia, apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A iniciativa é inédita na instituição e se conecta a outros movimentos em curso de preparação para a transformação digital pela qual passa o setor financeiro, com a propagação de fintechs e o desembarque de gigantes de TI, as chamadas big techs.

O edital do concurso público do BB está previsto para ser divulgado ainda no terceiro trimestre, segundo fontes que concordaram em falar na condição de anonimato. Serão 120 vagas e a meta do banco é preenchê-las ainda em 2020, aumentando a já aquecida disputa por profissionais de TI no País.

Com as medidas de isolamento para conter a pandemia e o home office mandatório, a oferta de vagas nesse segmento se multiplicou. Recentemente, os rivais Santander Brasil e Itaú Unibanco, além de gigantes como Magalu e Ambev saíram à caça de talentos para posições em TI.

“A demanda por desenvolvedores, que já era alta antes da pandemia, vem aumentando consideravelmente”, diz o sócio da consultoria de recursos humanos Exec, Marcus Giorgi. “Os setores que mais têm demandado esses profissionais são os de varejo, serviços financeiros, incluindo bancos, e o de saúde como um todo.”

Procura

A maior procura contribui para elevar a escassez de mão de obra tecnológica. O Brasil forma por ano entre 40 mil e 50 mil desenvolvedores, conforme estimativas de especialistas. O número não só é insuficiente para atender à demanda das empresas, como coloca o País numa posição muito aquém na formação de talentos de TI.

Nos Estados Unidos, por exemplo, são cerca de 600 mil por ano. Enquanto isso, na China, são um milhão de novos profissionais em TI a cada ano.

No caso do BB, o projeto de criar uma carreira em TI estava em gestação antes da pandemia. Engessado para contratar e reter talentos, o banco aposta no concurso público “sob medida” como novo modelo de atração dos profissionais que precisa. A ideia é torná-lo uma agenda anual em seu calendário.

Fonte: Infomoney

Em meio à sucessão, diretoria do Banco do Brasil define estratégia para 2021

Publicado em: 14/08/2020

A alta cúpula do Banco do Brasil esteve reunida entre os dias 9 e 10 de agosto para definir a estratégia da instituição para o próximo ano. Faltou somente uma pessoa no debate: André Brandão. Atualmente no HSBC, ele substituirá o economista Rubem Novaes no comando do BB. O encontro se tornou comum na agenda da instituição e abre a pauta do planejamento para o exercício seguinte. No ano passado, também ocorreu em agosto.

Internamente, o presidente do Conselho de Administração do BB, Helio Magalhães, que é quem dá as cartas, defendeu a importância da realização do evento. Assim, André Brandão já chega com a pauta estratégica do banco encaminhada, mas ainda a tempo de participar do debate, que só termina no fim do ano. Fora que é preciso seguir com a governança do BB. Por outro lado, soa estranho definir a direção da instituição sem o principal executivo presente.

Panos quentes

Em meio a burburinhos quanto à demora da oficialização de Brandão para presidir o BB, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou de acalmar os ânimos. Disse essa semana que o executivo está confirmado no cargo, mas precisa de uns dias para se desvincular da sua função atual. Como atualmente mora nos Estados Unidos, ele pode demorar até 40 dias para assumir o BB.

Nada é certo

Enquanto isso, Novaes diz que fica. Até mesmo porque uma nomeação só está certa quando publicada no Diário Oficial da União (DOU), disse ele, ontem. Às vezes, nem assim, alfinetou o economista.

Por falar nisso…

A presença de Novaes foi cobrada na teleconferência de resultados do BB com analistas e investidores hoje – embora ele nunca tenha participado. O motivo foram as falas do executivo sobre a estratégia de desinvestimentos do banco, principalmente quanto à Cielo, da qual é sócio com o Bradesco. Novaes sinalizou que negócios podem ser ?destrinchados? a depender do interesse de cada sócio. Ele já havia falado sobre o tema em outras oportunidades, mas o mercado se animou.

Não é tão simples

As ações da Cielo subiram e chegaram a entrar em leilão no pregão de ontem. O mercado parece que ainda não entendeu – ou parte dele – que desatar os “elos” entre BB e Bradesco não é tão fácil assim. E a Cielo é a principal pedra no caminho. Hoje, a ficha parece que caiu e as ações voltaram ao território negativo. No entanto, a venda ou abertura de capital da bandeira de cartões Elo, antecipada essa semana pela Coluna, poderia se materializar mais rapidamente.

Com a palavra

Procurado, o Banco do Brasil “informa que inicia anualmente, em agosto, a revisão do Planejamento Estratégico com participação de membros dos conselhos de Administração e Diretor. O evento de hoje marca o início do processo que se estende até novembro”.

Fonte: Estadão

Com avanço de serviços digitais e home office, BB reduz gastos em R$ 690 milhões até 2025

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Com o avanço dos serviços digitais e do home office, o Banco do Brasil quer reduzir em R$ 690 milhões os gastos com aluguel e manutenção de imóveis nos próximos cinco anos. Por isso, promete otimizar o uso do espaço físico dos escritórios e das agências bancárias e ainda planeja vender imóveis avaliados em R$ 500 milhões.

Vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto contou no dia 6 de agosto que a preocupação com a otimização do uso dos espaços físicos já existia, mas se aprofundou com a cultura do home office imposta pela pandemia do novo coronavírus. Por isso, agora o BB pretende reestruturar o espaço dos seus escritórios e ampliar a venda dos imóveis que podem ser desocupados.

“Nos prédios corporativos, a reestruturação dos espaços, fazendo escritórios compartilhados, vai gerar uma economia de R$ 690 milhões até 2025. A gente espera economizar R$ 185 milhões por ano a partir de 2023 com aluguel, energia e todas as despesas relacionados ao espaço físico, que são uma parte relevante do nosso programa de despesas”, calculou Neto.

Com a maior adesão ao home office e a otimização dos espaços, o BB ainda espera desocupar e vender alguns imóveis dentro do programa FlexyBB, que será implementado de forma faseada nos próximos três anos para reduzir o gasto com edifícios. “Teremos uma alienação de imóveis próprios de mais R$ 502 milhões até 2023”, revelou Neto, na coletiva de apresentação dos resultados financeiros do BB no primeiro semestre deste ano.

A adesão cada vez maior da tecnologia também por parte dos clientes ainda vai fazer com que o Banco do Brasil dê seguimento ao plano de reestruturação da sua rede de agências bancárias. Ao todo, 361 pontos de atendimento já foram fechados ou reestruturados pelo banco no último ano. Mas o vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Carlos Motta, garantiu nesta quinta-feira que esse processo continua nos próximos meses.

“É um processo contínuo na organização, a exemplo dos pares privados. No segundo semestre, continuaremos com a mesma desenvoltura na busca por eficiência na rede, para tornar essa estrutura mais leve e próxima do cliente e, sobretudo, na ótica do banco, da governança e dos acionistas, cada vez mais rentável”, avisou Motta.

Presidente do BB, Rubem Novaes lembrou, contudo, que nem sempre esse processo envolve o fechamento da agência. “Nossas agências têm diversos níveis. Havendo menor demanda, podemos rebaixá-la de nível, transformar em um posto de atendimento ou correspondente bancário, tudo no sentido de ir baixando o custo lá na ponta”, ponderou.

Economia

O BB ainda projeta uma economia de R$ 2,5 bilhões com a despesa de pessoal até 2025, devido ao plano de cargos e salários lançado no início deste ano, que estabeleceu metas e uma linha de promoção “baseada em performance”. Além disso, espera reduzir em R$ 150 milhões os gastos com energia, por meio de programas de eficiência energética e sustentabilidade. Por isso, ao todo, a instituição espera obter uma economia de R$ 3,3 bilhões com “produtividade, engajamento e modernização” até 2025.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Banco do Brasil diz que já tem 5,1 milhões de clientes ‘nativos digitais’

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O Banco do Brasil (BB) afirmou que já tem 5,1 milhões de cientes “nativos digitais”, ou seja, aqueles que começaram seu relacionamento com o banco por meio de canais digitais. O número teve alta de 69,1% em 12 meses e 13,2% no trimestre. Destes clientes, 81,4% tem até 40 anos.

“Este crescimento reforça o compromisso do banco com a ampliação do volume de negócios com novos clientes (principalmente o público jovem)”, diz o BB. “A era digital mudou hábitos e comportamentos do consumidor, de modo que o seu grau de exigência aumentou. Donos de um poder sem precedentes, os consumidores demandam diálogo, compromisso e transparência das empresas”, acrescenta.

Segundo o BB, no segundo trimestre as transações realizadas pelos canais de atendimento internet e mobile representaram 88,1% das transações totais. O mobile tem 18,9 milhões de usuários recorrentes – que utilizaram o app pelo menos uma vez nos últimos três meses. Desse total, 31,8% acessam o aplicativo diariamente.

De acordo com o banco, os canais digitais representaram 48% do desembolso em crédito pessoal, 16,0% no crédito consignado, 38,3% das aplicações e resgates nos fundos de investimento e 62,6% na quantidade de operações de contratação de serviços (contas, pacotes de serviços, fundos de investimento, cartão, capitalização, seguros e consórcios).

Para o BB, estar presente e interligado em todos canais, físicos e digitais, auxilia o atendimento integral das demandas dos clientes. Por isso, o ominichannel é fundamental na centralidade do cliente, pois melhora a percepção da presença do BB. “Foram aprovados para os próximos três anos investimentos adicionais de R$ 2,3 bilhões para tecnologia e analytics, para oferecer aos clientes novas experiências com opções mais práticas, seguras e rápidas no mundo digital.”

De acordo com o Gerente Geral de Relações com Investidores do BB, Daniel Alves Maria, o BB vem investindo em consolidação digital e a pandemia acelerou o processo. “Desde o ano passado utilizamos inteligência artificial e com alta resolutividade. Temos 19 milhões de usuários no App, desses mais de menos 6 milhões utilizam diariamente a ferramenta, isso é uma audiência importantíssima quando se pensa em novos negócios, para rentabilizar esses clientes. Além disso toda a interação pelas plataformas traz comodidade para o cliente se relacionar com o BB”, relata.

Outro produto alavancado com sucesso na pandemia foi a implantação da carteira digital do BB, que era um sistema digital que estava em teste e foi implantada, a princípio, para pagamento de benefícios. A carteira digital BB é uma conta digital gratuita do Banco do Brasil onde é possível fazer a movimentação de recursos, pagar contas e receber valores.

Entre as inovações citadas pelo BB estão soluções digitais para pessoas jurídicas e o ingresso nas plataformas do PIX e do Facebook Pay. “O BB foi pioneiro no PIX durante todo o processo de interação com o Banco Central, estamos preparados para integrar com a ferramenta e gerar novos negócios, assim como no WhatsApp Pay, só estamos aguardando o regulador”, finaliza Daniel Maria.

Fonte: Valor Investe e Agência ANABB

 

Como o BB vai investir R$ 200 milhões para se aproximar de startups

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O ano de 2020 estabeleceu o quão importante é investir em tecnologia. Com a pandemia, todas as empresas, da noite para o dia, precisaram pensar em formas de continuar suas atividades de forma remota. Seguindo esse movimento, o Banco do Brasil anunciou que vai investir mais de 2,3 bilhões de reais em tecnologia ao longo dos próximos três anos. Além disso, a instituição financeira anunciou um programa para investir em startups brasileiras.

O banco irá investir até 200 milhões de reais em empresas de inovação que tenham soluções relacionadas com seu negócio. Na primeira fase do programa, serão colocados 100 milhões de reais em até 5 fundos que investem, principalmente, em empresas que estão levantando rodadas seed ou série A. “Temos como objetivo estabelecer parcerias e acelerar soluções tecnológicas”, diz Paula Sayão, diretora de negócios digitais do BB. Startups que trabalham com temas como open banking, segurança digital, tecnologia para agricultura e seguros poderão receber um investimento minoritário do banco.

O BB trabalha há alguns meses para estabelecer as regras do programa e selecionar os gestores dos fundos. De acordo com Elias Lima, gerente responsável pelo programa, o banco seguiu as regras estabelecidas pelo decreto 9.283, de 2018, que regulamenta como as empresas públicas e mistas podem fazer este tipo de investimento.

Além do capital que será investido nas startups, o banco espera fechar parcerias de longo prazo para melhorar a eficiência dos processos internos da instituição e aprimorar a experiência do cliente com os produtos. “A troca será importante para o banco ter contato com novas soluções e empreendedores. Para as startups, é uma oportunidade de ter contato com uma empresa grande, que tem experiência e muitos clientes”, diz Sayão.

O BB trabalha há alguns anos com startups. Com a Conta Azul, pequenas empresas podem automatizar a gestão de sua conta corrente e investimentos. Na parceria com a Bom Pra Crédito, os clientes podem simular contratações e operações de financiamento com a ferramenta da fintech. Em abril desse ano, o BB também anunciou uma parceria com a Resale, que opera a solução digital para venda de imóveis retomados pelo banco. “Com o programa, a ideia ter mais oportunidades de parcerias e estreitar o relacionamento com as startups”, afirma a diretora.

Fonte: Exame

Banco do Brasil quer mais dinheiro para ajudar pequenas empresas

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O Banco do Brasil está à espera de uma nova bolada para destinar empréstimos às micro e pequenas empresas por meio do Pronampe. Na primeira fase do programa, a instituição desembolsou R$ 5,1 bilhões.

O Congresso aprovou um reforço de R$ 12 bilhões à linha de crédito criada pelo governo em meio à pandemia do novo coronavírus. Mas, até agora, o Ministério da Economia não bateu o martelo.

As maiores queixas do empresariado em relação às ações do governo vêm justamente dos micro e pequenos empreendedores. A lentidão da equipe econômica está matando os negócios de menor porte, os que mais empregam no país.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Pandemia: liminar proíbe BB de exigir trabalho presencial de funcionários em MT

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O Banco do Brasil não poderá exigir o retorno ao trabalho presencial de seus empregados que morem com pessoas do grupo de risco para a covid-19. A decisão foi dada em caráter liminar na na 2ª Vara do Trabalho de Rondonópolis (MT) e vale para todas as agências em funcionamento na região Sul de Mato Grosso.

A liminar atende um pedido do Sindicato dos Bancários de Rondonópolis e Região (SEEB/Roo) que argumentou o perigo da volta das atividades presenciais para todos os funcionários tendo em vista os crescentes casos de contaminação no estado e, em especial, no município.

Ao conceder a tutela de urgência, o juiz Juarez Portela destacou que diante da pandemia do novo coronavírus “qualquer atitude que tenda a piorar a situação degradada em que nos encontramos, deve ser, de imediato, impedida.”

O magistrado ponderou que a volta dos bancários que residam com pessoas do grupo de risco às atividades presenciais colocaria não só essas pessoas em situação de perigo, assim como todos os clientes que procurassem atendimento nas agências bancárias, tendo em vista a facilidade do contágio da covid-19.

Risco

A liminar determina que o Banco do Brasil não convoque ou mantenha em atividades presenciais os empregados que coabitam com pessoas do grupo de risco, enquanto perdurar o estado de calamidade pública.

De acordo com o Ministério da Saúde, enquadram-se no grupo de risco as pessoas acima de 60 anos, ainda que não tenham nenhum problema de saúde associado, além de outras de qualquer idade que tenham doenças pré-existentes, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras.

O Banco do Brasil foi notificado da decisão no dia 5 de agosto e, em caso de descumprimento da decisão, será multado em R$ 10 mil a cada trabalhador em situação contrária à liminar.

Fonte: TRT da 23ª Região (MT)

Desembargador autoriza que BB convoque empregados ao trabalho presencial

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O Banco do Brasil não agiu de forma ilegal ao convocar para o trabalho presencial empregados que estavam afastados por morarem com pessoas enquadradas no grupo de risco para covid-19. O entendimento é do desembargador Roger Ballejo Villarinho, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), ao cassar liminar concedida pela 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, que havia proibido o Banco de realizar tal convocação. A decisão do desembargador atende a mandado de segurança impetrado pelo banco contra a liminar proferida em primeira instância.

Segundo informações do processo, ainda no início da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o Banco do Brasil optou, como medida preventiva, por afastar os empregados que morassem com pessoas do grupo de risco para covid-19. Essa medida, no entanto, foi revogada pela instituição bancária no final de julho, sob a alegação de que a prestação dos serviços estava sendo prejudicada, e que a iniciativa teria sido mera liberalidade do Banco, já que nenhum regramento editado em virtude da pandemia previa o afastamento de tais empregados.

Diante disso, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do Rio Grande do Sul ajuizaram ação na Justiça do Trabalho com pedido para que o Banco anulasse o ato de convocação dos trabalhadores.

Ao decidir liminarmente na primeira instância, o juízo da 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre considerou que a volta de todos os trabalhadores ao serviço presencial, sem qualquer preparação, ofereceria risco grave e iminente, já que a pandemia continua a agravar-se no Rio Grande do Sul. Como exemplo, foi citado o caso de Porto Alegre, em que o número diário de casos confirmados e de óbitos em decorrência da doença continuam em alta. O juízo também considerou que o Banco não teria como assegurar isolamento para os empregados em serviço presencial. “A atitude do Banco até então estava em consonância com as estatísticas e bom senso, não sendo razoável a alteração drástica de rumo exatamente quando a epidemia encontra-se em seu maior e mais delicado estágio (pico)”, afirmou a julgadora na decisão.

No entanto, ao julgar o mandado de segurança impetrado pelo Banco diante dessa decisão, o desembargador Roger Ballejo Villarinho mencionou decretos federais e estaduais que enquadram a atividade bancária como essencial, com previsão de que essas atividades sejam mantidas diante do quadro de pandemia, por serem consideradas “inadiáveis” para a população.

Adicionalmente, o magistrado também considerou que a atitude de afastar empregados que moram com pessoas em grupo de risco, no início da pandemia, foi uma decisão tomada no âmbito do direito potestativo do empregador, sem saber ainda sobre o impacto que haveria na prestação dos serviços. Também seria um direito potestativo, portanto, a reconvocação desses empregados, em um momento em que a instituição bancária considerou prejudicial para a atividade a continuação do afastamento.

Por último, o magistrado destacou a existência de acordo coletivo firmado entre o Banco do Brasil e sindicatos da categoria que prevê o teletrabalho para os empregados autodeclarados no grupo de risco para covid-19, mas que não estende essa possibilidade a outros trabalhadores. “Embora louvável a preocupação externada pelas entidades sindicais litisconsortes com relação à vida e à saúde dos seus substituídos, não se pode deixar de assentar que, num juízo de ponderação, é igualmente necessário tutelar esses mesmos valores (vida e saúde) em relação àqueles que necessitam de atendimento presencial nas diversas agências do impetrante e que, acaso mantida a decisão impugnada, poderiam ver-se submetidos a maiores filas e aglomerações, decorrentes da redução da capacidade de atendimento do banco réu”, concluiu o desembargador.

Fonte: Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região

Bancários cobram mais contratações do Banco do Brasil durante reunião

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A segunda mesa de negociação específica do Banco do Brasil, dentro da Campanha Nacional dos Bancários 2020 debateu o tema emprego. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) cobrou a ampliação dos postos de trabalho no banco público.

Na reunião on-line realizada na tarde desta sexta-feira 7, os representantes dos trabalhadores protestaram enfaticamente contra o corte de postos de trabalho e o fechamento de agências, que reforça a política de sucateamento da empresa pública sob a gestão de Bolsonaro e Paulo Guedes.

O balanço do primeiro semestre do BB informa que no período de 12 meses encerrados em junho foram eliminados 3.694 postos de trabalho, sendo 283 apenas no segundo trimestre de 2020. Além disso, foram fechadas 344 agências e 17 postos de atendimento bancário, desde junho de 2019, sendo uma agência e 28 postos de atendimento extintos no trimestre.

“Reforçamos os protestos contra a política de fechamento de postos de trabalho e de agências de um banco público que pode e deve exercer mais protagonismo durante a pandemia e na crise econômica que indubitavelmente será prolongada se o governo não der ao Banco do Brasil a importância que a empresa tem e merece”, afirma Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP.

Cargos técnicos

Foram discutidas várias cláusulas de emprego contidas na pauta específica de reivindicações do BB, em especial a que aborda os cargos técnicos do banco, como engenheiros e advogados. Uma ação do Ministério Púbico reivindica que esses funcionários deveriam ter sido contratados por concurso público específico. O movimento sindical é contrário a esta tese, e por isso reivindica garantias específicas para esses bancários.

Os representantes do banco responderam que é impossível discutir esta questão no momento, porque existe um processo judicial que precisa ser julgado antes de serem discutidas cláusulas pontuais referentes a esta questão.
Escritórios digitais

Também foi cobrado o aprofundamento dos debates sobre as condições de trabalho nos escritórios digitais. Os representantes dos trabalhadores enfatizaram que o home office não exclui esta pauta. O banco se comprometeu a implantar uma mesa de negociação exclusiva sobre escritório digital, com acompanhamento específico.
Funcionários de bancos incorporados

A CEBB também cobrou respostas sobre os direitos dos funcionários de bancos incorporados. O banco se comprometeu a implantar uma mesa de negociação para discutir a situação destes trabalhadores, uma questão que já estava assegurada Acordo Coletivo de Trabalho anterior, mas cujos debates foram adiados, primeiro por causa da situação econômica da Cassi, que teve de ser resolvida com urgência em 2019, e depois, por conta da pandemia.

“Agora, para os trabalhadores é importante a instauração desta mesa, que não envolve só o Banco do Brasil, mas a governança de outras entidades como Economus, Fusesc, Previ e Cassi. Com a implantação desta mesa, esperamos promover um debate bem amplo com essas governanças para resolver questões que são de interesse de todos os funcionários do Banco do Brasil”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

 

BB lidera contratação recorde do crédito rural no Plano Safra 2020/2021

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O desempenho do crédito rural nos primeiros 30 dias do Plano Safra 2020/2021 superou as expectativas e, de acordo com os números, tem mostrado que o setor do agronegócio está superando com sucesso a crise econômica decorrente da pandemia do coronavírus. Números do balanço do financiamento agropecuário, divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram que os desembolsos de crédito rural alcançaram R$ 24,1 bilhões em julho. Os valores representam um recorde histórico, sendo 50% superior ao volume contratado no mesmo período do ano passado e o valor mais alto já registrado para o mês.

O crédito de custeio também teve alta de 39%, com R$ 15 bilhões contratados. O Pronamp, para médios produtores, teve aumento de 26%, no número de contratos de custeio e de 32% no valor aplicado (R$ 3,4 bilhões). Já o Pronaf, agricultura familiar, cresceu 36% nos contratos (81,3mil) e 57%em desembolso (R$ 2,8 bilhões).

O principal responsável para o recorde do crédito rural foi o Banco do Brasil. Os números mostram que o BB lidera com folga o mercado de crédito rural, concentrando praticamente dois terços de participação no setor do agronegócio brasileiro.

O banco registrou mais de R$ 9 bilhões em contratações em julho, valor R$ 50% superior ao apurado no primeiro mês do ciclo passado. Entre os meses de abril e maio, o BB já havia sido responsável por 42% das liberações totais de crédito para o setor.

Para o Plano Safra 2020/2021, o BB disponibilizou R$ 103 bilhões em linhas de crédito, um acréscimo de 11% sobre os recursos disponibilizados na safra anterior.

Para contribuir ainda mais com os produtores rurais, nesta semana, o Banco reduziu as taxas das linhas de custeio e comercialização na modalidade de taxas livres. Para o custeio, a taxa de juros cai de 7,25% ao ano para 7,00% ao ano. Já a linha de comercialização terá juros a partir de 6,90% ao ano.

Os números e a participação do BB no agronegócio refletem a atuação de uma instituição pública que fomenta o desenvolvimento regional e que mais conhece a realidade do País. Com sua capilaridade que permite a presença na maioria dos municípios brasileiros, o BB torna-se um verdadeiro parceiro para os pequenos produtos rurais e contribui de maneira fundamental para o desenvolvimento sustentável do País.

Fonte: Agência ANABB

BB e Ruraltins se reúnem para facilitar atendimento ao produtor rural

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Representantes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), da Superintendência do Banco do Brasil no Tocantins e da Gerencia Geral de Governo se reuniram em Palmas, na segunda-feria (10), com o objetivo de agilizar demandas relacionadas aos convênios firmados entre as instituições. Atualmente estão em andamento os convênios de Assistência Técnica em Nível de Imóvel ou Empresa (ATNI) e o Correspondente Bancário (COBAN) que têm por finalidades a prestação de serviços aos produtores rurais e suas organizações produtivas, além de operações de crédito rural para o Programa de Fortalecimento Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), facilitando assim a vida do produtor rural junto ao agente financeiro.

Conforme o diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural, Marco Aurélio Vaz, o encontro foi bastante positivo, pois foram sanadas algumas pendências quanto a validação cadastral do Ruraltins e do corpo técnico junto ao banco, bem como encaminhadas novas propostas de trabalho para facilitar o envio do cadastro de produtores rurais e as propostas de projetos de financiamento via sistema, no sentido de agilizar e economizar tempo para contratação dos financiamentos rurais.

“Com essa atualização do nosso cadastro junto ao Banco do Brasil, vamos avançar nessa parceria e no desenvolvimento dos trabalhos de ambos os lados. Na oportunidade apresentamos também toda a metodologia de trabalho do Ruraltins voltada às cadeias produtivas operacionalizadas pela Central de Abastecimento de Hortifrutigranjeiros de Palmas (CEASA), e em outras regiões do Estado. Ações essas focadas no desenvolvimento e fortalecimento da assistência técnica e extensão rural e das propriedades rurais”, frisou o diretor.

Participantes

Participaram do encontro o vice-presidente do Ruraltins, José Anibal Lamattina, como também do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Mohamed Wahbe , Superintendente Comercial, Whelem Gonçalo de Arruda Leite, Gerente Geral da Agência Setor Público, João Marcos Ferreira dos Santos, gerente de Relacionamento, Fernanda de Moraes Andrade, Assistente de Negócios, Lúcio Flávio Costa Bezerra Júnior, Assessor da Superintendência e por vídeo conferencia, Rodrigo Roberto dos Santos, Gerente de Mercado Agro, em Brasília.

Fonte: Ruraltins

Morre aos 50 anos o vice-presidente do Banco do Brasil após passar mal em reunião

Publicado em: 10/08/2020

Walter Malieni morreu na tarde da última sexta-feira (8), aos 50 anos. O vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil passou mal durante uma reunião e foi socorrido para um hospital em São Paulo, mas não resistiu.

Malieni estava no cargo desde o início deste ano e já tinha mais de 35 anos no Banco do Brasil. Ele completaria 51 anos no próximo mês de novembro.

Atualmente, Walter estava a frente à frente de projetos, um deles era uma parceria com o suíço UBS no setor de investimentos. Na sua trajetória profissional, o executivo já presidiu a empresa de previdência do BB, a Brasilprev.

Em comunicado, o Banco do Brasil lamentou a morte do executivo:

“Com grande tristeza, o Banco do Brasil comunica o falecimento do vice-presidente de Negócios de Atacado, Walter Malieni Junior, ocorrido nesta data, em São Paulo.

Walter dedicou grande parte de sua vida ao Banco do Brasil, onde entrou aos 15 anos como menor aprendiz. Em 35 anos de carreira, trabalhou em diversas áreas da empresa até o Conselho Diretor, onde foi vice-presidente em diversas áreas e presidente da empresa Brasilprev.

Sua partida repentina é motivo de tristeza para a família Banco do Brasil, onde Walter era reconhecido pela sua enorme competência técnica e pela maneira sempre educada e atenciosa com que se dirigia a todos.

Aos familiares e amigos do Walter, o presidente Rubem Novaes, também em luto, expressa em nome de todos os funcionários do BB o seu profundo pesar e espera que encontrem conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que o Waltinho nos deixa”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB discute com Bradesco divisão de ativos em cartões, diz presidente

Publicado em: 07/08/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) está conversando com o Bradesco (BBDC4) sobre uma potencial divisão dos ativos do setor de cartões que ambos mantêm em conjunto, disse o presidente-executivo Rubem Novaes a jornalistas nesta quinta-feira. As ações da Cielo (CIEL3), um dos ativos controlados pelos bancos conjuntamente, aceleraram os ganhos após a declaração e subiam cerca de 10% no início desta tarde.

Além da Cielo, os BB e Bradesco são sócios na bandeira de cartões Elo, na empresa de benefícios a funcionários Alelo, no programa de fidelidade Livelo, na empresa de pagamento automático de pedágios Veloe e na emissora de cartões Digio.

Novaes, em teleconferência sobre os resultados do segundo trimestre, disse que o BB contratou uma empresa de consultoria para ajudar nas negociações, mas acrescentou que os sócios enfrentaram desafios na avaliação das empresas de pagamentos.

O executivo, que já anunciou que planeja deixar o cargo, se recusou a divulgar como os ativos poderiam ser divididos. André Brandão, chefe de bancos e mercados globais das Américas no HSBC, foi escolhido pelo governo para substituí-lo, disse uma fonte à Reuters na semana passada.

Fonte: Money Times

Ações do BB sobem mais de 2% após lucro de R$ 3,3 bilhões no trimestre

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As ações do Banco do Brasil (BBSA3) fecharam o dia em alta de 2,34% a R$ 34,08, após a empresa obter um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no trimestre, queda de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As provisões do banco para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,9 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior.

O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, uma vez que o banco deu aos clientes mais tempo para eles pagarem empréstimos como uma forma de ajudá-los a enfrentar as consequências da pandemia da economia.Os impostos alcançaram R$ 967 milhões, alta de 69,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A carteira de empréstimos do BB se manteve praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, ao contrário de seus maiores concorrentes listados, que mostraram expansão.

As despesas operacionais aumentaram 2,6%, enquanto as receitas de tarifas caíram 6,4% em meio a medidas de isolamento social e à competição bancária mais acirrada. A margem financeira aumentou 8,2% em relação ao ano anterior, para 14,541 bilhões de reais, com menores custos de captação.

Fonte: Money Times

Com presidente de saída, Banco do Brasil vê lucro cair 25% no segundo trimestre

Publicado em: 06/08/2020

Naquela que deve ser a última participação de Rubem Novaes como presidente do Banco do Brasil na apresentação de resultados, a instituição registrou uma queda de 25,3% no lucro líquido no segundo trimestre, totalizando R$ 3,311 bilhões. O resultado do BB foi afetado pelo aumento das provisões para devedores duvidosos em meio à crise econômica provocada pela pandemia. No primeiro semestre, houve uma queda de 22,7% do lucro, para R$ 6,7 bilhões, em relação ao mesmo período de 2019.

Em relação ao primeiro trimestre, a queda do lucro foi de 2,5%. Novaes afirmou que, mesmo com a queda do resultado deste ano, o Banco do Brasil vem melhorando os resultados e a gestão. Para Novaes, o banco deve ter um segundo semestre melhor do que primeiro, já que a instituição foi bastante conservadora em sua provisões e as perdas podem ser menores do que as esperadas já que o desempenho da economia está melhor do que o esperado.
“A economia está melhor do que as expectativas iniciais e o banco fez um provisionamento com base nessa perspectiva. A tendência é que o BB não precise fazer novas provisões no mesmo ritmo que no primeiro semestre”, disse.

No Banco do Brasil, as provisões para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,907 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, considerando que o banco deu aos clientes a possibilidade de postergar o pagamento de empréstimos diante da perda de renda causada pela pandemia. Os demais bancos também ofereceram essa alternativa. O pico da inadimplência deve acontecer no último trimestre deste ano e nos primeiro três meses de 2021, prevê o banco, mas não deve superar os 7%, patamar alcançado em 2016, ano de recessão econômica no país.

Rubem Novaes disse que esta deve ser a última vez que faz a apresentação de resultados. Ele disse que ainda não há data para deixar o cargo, e seu compromisso é aguardar até que seu sucessor assuma. Ele disse que está aguardando e alguns nomes surgiram no mercado. Ele disse que pela experiência que tem de governo, enquanto o nome do sucessor não sair no Diário Oficial ficará à frente do banco.

Ele afirmou que decidiu entregar a carta de demissão ao ministro Paulo Guedes porque achou que estava na hora de ceder seu lugar a alguém mais ligado à geração digital. Ele disse que o BB tem performance excelente nessa área, está se modernizando, mas terá novos desafios com o open banking, o Pix (sistema de pagamentos do Banco Central) e parcerias com fintechs.

Novaes afirmou que não há nada definido sobre uma possível participação sua na equipe econômica. Ele disse que vai volta a morar no Rio de Janeiro para ficar próximo à família.

Novaes deve ser substituído pelo ex-presidente do HSBC no Brasil e atual diretor de Global Banking e Markets para as Américas da instituição, André Brandão. Novaes, que completa 75 anos neste mês de agosto, comparou sua idade a dos demais presidentes dos principais bancos do país, que têm entre 49 e 61 anos, e afirmou que é preciso saber a hora de parar em uma atividade.

Em entrevistas posteriores à entrega de sua carta de demissão , entretanto, o presidente do BB afirmou que não tinha se acostumado à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília. Ao Colunista do GLOBO Merval Pereira, Novaes também disse, sem citar casos específicos, que “tem muita gente com rabo preso trocando proteção” na capital Federal.

O BB encerrou o segundo trimestre com 19 milhões de clientes atendidos por canais digitais e crescimento de 198% de usuário que usam o aplicativo do banco, chegando a 3,9 milhões de pessoas. Foram realizadas no período 432 mil operações pelo Whatspp frente as 70 mil do trimestre passado. O BB anunciou que já está pronto para operar com o Facebook pay, sistema de pagamentos da rede social. Nos últimos 12 meses, o BB fechou e reestruturou 361 agências físicas.

O Banco do Brasil foi o último dos grandes bancos com ações negociadas na Bolsa a apresentar seus resultados. Ao lado do Santander, o banco viu seu lucro cair em relação ao primeiro trimestre do ano, enquanto Bradesco e Itaú apresentaram pequeno crescimento de lucro em relação aos três primeiros meses do ano.

Fonte: Portal IG

Banco do Brasil: data de sucessão ainda não está definida

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Apesar de André Brandão do HSBC já ter sido indicado para a presidência do Banco do Brasil (BB); o processo de transição segue lento. Presidente do BB, Rubem Novaes alegou que “oficialmente, nada nos foi informado” e disse que, por isso, ainda não sabe até quando fica na instituição para passar o bastão ao seu sucessor. Ele reforçou, contudo, que está na hora de colocar o Banco do Brasil nas mãos de alguém mais jovem.

“Meu compromisso é aguardar até que haja a definição do meu sucessor. E não é só a definição. Tem alguns passos para serem tomados até que a pessoa esteja apta a assumir. Estou aguardando”, afirmou Rubem Novaes, ao ser questionado sobre o assunto, durante a apresentação dos resultados financeiros da instituição no primeiro semestre deste ano, nesta quinta-feira (06/08).

Sobre o nome do seu sucessor, Novaes ainda alegou que “oficialmente, não nos chegou nada”. “A experiência que a gente tem no governo é que, enquanto as coisas não saem no Diário Oficial, às vezes até depois do Diário Oficial, as coisas mudam. Então, enquanto não ficar tudo definido, a gente não vai saber ainda o momento de passar o bastão”, brincou.

Em entrevista à TV Record nessa quarta-feira (05/08), o ministro Paulo Guedes confirmou o nome de Brandão. Ele disse que a indicação foi do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e já foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro. Afinal, se encaixa no perfil jovem, experiente e focado buscado pelo governo. Guedes alegou, por sua vez, que um contrato como esse não é fechado de um dia para o outro. Por isso, revelou que Brandão só deve estar liberado do HSBC dentro de 30 a 40 dias.

Caminho entulhado de burocracia

Quem conhece bem os trâmites para a nomeação do presidente do Banco do Brasil sabe que o processo é complexo e burocrático. Há um longo caminho a ser percorrido, cheio de ofícios da Casa Civil para o Banco do Brasil, da instituição para o Planalto, da sede do governo para o Diário Oficial e do BB para à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“Posso dizer que o comportamento do governo neste momento em relação ao Banco do Brasil é correto. Qualquer declaração fora de contexto pode estimular especulações no mercado, pois o BB tem ações negociadas em Bolsa”, explica um técnico. Além disso, a instituição está em período de silêncio, pois deve publicar o balanço do segundo trimestre ainda nesta semana.

Por conta das declarações de Bolsonaro no domingo, a CVM, órgão de fiscaliza e regula o mercado de capitais, questionou o Banco do Brasil sobre a indicação de André Brandão para o comando da instituição. Em resposta à indagação, o BB disse que a decisão cabe ao presidente da República.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Escolhido para presidência do BB, André Brandão deve acelerar venda de ativos

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Embora seja mais conhecido pelo trabalho em banco de investimento do que no segmento de varejo, o escolhido para presidir o Banco do Brasil, André Brandão, segundo fontes do setor financeiro, poderia agilizar a agenda de venda de ativos do BB. Essa é uma das agendas prioritárias para a equipe econômica. “Brandão é o verdadeiro ‘lorde inglês’. Tem experiência em atacado e pode ajudar na venda de ativos. Também tem postura para lidar com grandes clientes e receber investidores”, disse um banqueiro, na condição de anonimato.

Em relação à venda de ativos do BB, algumas agendas já andaram, como a venda de ações de IRB Brasil Re e Neoenergia, o início da parceria com o UBS em banco de investimento e a abertura de capital do BV (ex-Banco Votorantim). Mesmo assim, a gestão de Rubem Novaes teria deixado a desejar nesse quesito – além de ter sido “atropelada” pela pandemia de coronavírus.

Brandão também pode ajudar nas conversas com o Bradesco, que tem uma série de sociedades com o BB, pois participou da venda do HSBC ao banco.  A Cielo deu o primeiro prejuízo trimestral de sua história no início deste ano, impactada pela pandemia e pela pressão concorrencial.

O BB, assim como seus rivais, também sofre pressão em relação à evolução tecnológica que está transformando o setor com a chegada de fintechs. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Conheça mais do novo “futuro” presidente

A ala “pragmática” do governo obteve uma vitória com a indicação de André Brandão, executivo atualmente no HSBC, para a presidência do Banco do Brasil, em substituição a Rubem Novaes, de 74 anos, que anunciou sua saída do cargo no início da semana passada. A escolha de Brandão foi antecipada na manhã de sexta-feira, 31, pela colunista Sonia Racy, do Estadão.

Novaes pediu demissão em meio a um desgaste e também por causa da pressão de dirigir o banco. Apesar de ser um nome com o aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, o executivo era também ligado ao “guru” Olavo de Carvalho, que tem criado polêmicas e atrapalhado a pauta do governo no Congresso. Além disso, o desempenho do BB na área de crédito também seria insatisfatória. Em meio à pressão, ele avisou o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia que estava de saída no dia 24.

O governo vive neste momento uma “limpa” da área ideológica, justamente para agradar o mercado financeiro e principalmente o Legislativo e os partidos do chamado Centrão, que agora formam a base de apoio do governo Bolsonaro. Ao escolher um nome de mercado – Brandão tem 17 anos de HSBC e mais de uma década de Citibank -, o consenso é de que o nome reforça o cacife de Guedes no governo. A confirmação do executivo no cargo depende de ritos internos do BB e do governo. Mas ele já aceitou a função.

Executivo já depôs em CPI

Desde 2003 no HSBC, André Brandão atuava como chefe global da instituição para as Américas. Desde que vendeu o banco de varejo para o Bradesco, em 2016, o HSBC atua no Brasil apenas como banco de investimento – área chamada de “atacado” no jargão do mercado. Antes de chegar ao HSBC, o executivo permaneceu mais de dez anos no Citibank (outra instituição que, recentemente, saiu do segmento de varejo no País, que foi adquirida pelo Itaú Unibanco).

Em 2015, o executivo depôs na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava supostos crimes de evasão de divisas de brasileiros que tinham contas na agência de Genebra, na Suíça, do banco. Na época, ele negou que a instituição brasileira tivesse acesso a dados dos correntistas fora do País.

Brandão enfrentava, no HSBC, um movimento de redução de cargos executivos. Segundo reportagem da Reuters publicada no mês de abril, ele permaneceria no cargo de dirigente para as Américas até o fim do ano, quando “novos anúncios seriam feitos”. Outros diretores regionais do banco foram demitidos desde o início de 2020.

Fontes do mercado financeiro consultadas pelo Estadão disseram que Brandão é um visto como um respeitado executivo de mercado e que sua indicação para o Banco do Brasil manda uma mensagem positiva em termos de gestão.

Fonte: Infomoney e Repórter Diário