Lucro da BB Seguridade recua 9% no 2º trimestre, para R$ 982 milhões

Publicado em: 06/08/2020

A BB Seguridade teve lucro líquido ajustado de R$ 982 milhões no segundo trimestre, queda de 9% em relação ao montante de R$ 1,078 bilhão apurado um ano antes, de acordo com dados divulgados pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil nesta segunda-feira (3).

De acordo com a empresa, a queda refletiu a alienação do IRB Brasil RE em julho de 2019 e o resultado financeiro da holding, que foi afetado em grande parte pela restituição de capital de R$ 2,7 bilhões e pela menor taxa média Selic.

No segundo trimestre, o resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas caiu 29,2%, para R$ 119 milhões. O resultado financeiro da holding (BB Seguridade e BB Seguros) caiu 80,7%, para 8,375 milhões de reais.

“Por outro lado, os efeitos acima foram parcialmente compensados pelo crescimento do resultado da BB Corretora, puxado por um desempenho comercial acima do esperado no período pré-pandemia, e pelo aumento no resultado de equivalência da Brasilcap e da Brasilseg”, ressaltou. O resultado das participações somou R$ 979 milhões, queda de 7,1% ano a ano.

Os prêmios emitidos de seguros cresceram ligeiramente para R$ 2,577 bilhões, de R$ 2,510 bilhões no mesmo período do ano anterior, mas a arrecadação de previdência caiu quase 37%, para R$ 6,783 bilhões. A arrecadação com títulos de capitalização totalizou R$ 1,045 bilhão, queda de 23,5% ano a ano.

O índice de sinistralidade da unidade Brasilseg no segundo trimestre subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, para 31,4%, influenciado, entre outros fatores, por perdas decorrentes de estiagem na região Sul e aumento na frequência de avisos ligados a seguros prestamistas incluindo os associados à Covid-19.

Fonte: Portal G1

Home office: comissão dos funcionários apresenta proposta ao Banco do Brasil

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Dentro das negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2020, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) apresentou nesta quarta-feira 5, aos representantes do Banco do Brasil, propostas para regulamentar o home office na empresa pública. A fim de resguardar a saúde e a vida dos trabalalhdores em meio à pandemia do novo coronavírus, o movimento sindical conseguiu que cerca de 300 mil bancários fossem transferidos para o regime de home office.

Questões como adoecimentos decorrentes do teletrabalho; aumento do valor das contas de água, luz e internet; custos com equipamentos para o trabalho não arcados pelos bancos e jornadas de trabalho são alguns dos problemas apontados pela categoria bancária, em uma pesquisa realizada entre os dias 1º e 12 de julho.

O levantamento serviu de base para a cláusula 56 da minuta de reivindicações, específica sobre o tema. Um dos itens da pauta é que os bancos arquem integralmente com os custos com a execução das atividades do trabalhador em teletrabalho, inclusive material de escritório, computadores, equipamentos ergonômicos, cadeiras, mesa, energia elétrica, banda larga e pacote de dados de internet. Além do pagamento de um auxílio home office, no valor de R$ 500.

Regulamentação do home office

Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP, enfatiza que apesar de a jornada de trabalho em home office no Banco do Brasil não estar resultando em desrespeito ao ponto eletrônico, uma série de questões devem ser regulamentadas, como a ergonomia da mesa e cadeira e trabalho, fornecimento de computador e custos com internet.

Uma outra preocupação levantada na negociação desta quarta-feira 5 é a questão dos trabalhadores com filhos em idade escolar, o que está gerando ainda mais estresse e adoecimento.

“Além das atividades decorrentes do trabalho, os bancários acabam se sobrecarregando por causa dos cuidados com os filhos, principalmente do isolamento social. Mas além do momento atual, temos de olhar o futuro e quais adoecimentos este novo regime de trabalho permanente podem acarretar”, ressalta Getúlio.

O Brasil não é signatário da Convenção 177 da Organização Internacional do Trabalho, que versa sobre o trabalho a domicílio. No país, o teletrabalho está previsto nos artigos 75- A a 75-E, da CLT, nos quais são estabelecidas, basicamente, a necessidade de previsão expressa no contrato de trabalho, que deve discriminar as atividades que serão desempenhadas pelo empregado, e dispor sobre responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos e da infraestrutura à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas, e garantindo o prazo de 15 dias de antecedência para transição de regime presencial/remoto.

“O debate está só no início. É um tema complexo e novo e nós precisamos regulamenta-lo no Banco do Brasil, uma vez que a legislação trabalhista brasileira não oferece qualquer tipo de resguardo ao trabalhador”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil lança crédito para antecipação do Saque Aniversário do FGTS

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O Banco do Brasil lançou nova linha de crédito para trabalhadores que aderiram à modalidade de Saque Aniversário do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço). Eles passam a ter a possibilidade de antecipar os valores previstos para saque anual no mês de aniversário, utilizando o saldo de sua conta FGTS como garantia.

A autorização prévia é indispensável para contratar a operação. O cliente deve concedê-la pelo App FGTS ou pelo site da Caixa Econômica Federal, no endereço fgts.caixa.gov.br. Só a partir dessa autorização é que o BB pode consultar o saldo e realizar o bloqueio do valor com vinculação ao empréstimo. O site da Caixa também disponibiliza os limites de valores por faixa de saldo, bem como as regras de adesão ao Saque Aniversário.

Com possibilidade de antecipar até 3 anos dos recursos do saque aniversário do FGTS, valor mínimo por operação de mil reais e taxas a partir de 0,99% a.m., é uma opção de crédito para organização financeira de clientes correntistas do BB, pois não compromete o orçamento com prestações mensais.

O cliente pode solicitar o empréstimo diretamente no App BB (Empréstimos >> Antecipe seus créditos >> CDC FGTS Saque Aniversário). A contratação pode ser realizada também pela Central de Atendimento BB (0800-7294117 ou 4003-4117), e nas agências. A liberação do crédito em conta corrente ocorre após a reserva do saldo na conta do FGTS.

Fonte: Banco do Brasil

Cassi facilita acesso dos dependentes aos serviços online

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A partir de agora, todos os dependentes dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil que fazem parte do Plano de Associados da Cassi passam a ter acesso individual ao cartão do plano, aos serviços de Telemedicina e Saúde na Linha (para participantes do DF, CE, RJ e PE) e ao acompanhamento de autorizações de procedimentos pelo aplicativo e site da Cassi.

Anteriormente, o acesso aos serviços nas ferramentas só era possível com o login do titular do Plano. E no perfil dele eram exibidas todas as informações dos dependentes. Agora, os dependentes possuem login próprio, acessado com o CPF. Veja abaixo as orientações da Cassi para utilizar e acessar os serviços:

No Aplicativo

  • Baixe o App da Cassi em seu celular.
  • Solicite o acesso através da ferramenta de configuração, localizada no canto superior direito do App.

Site da Cassi

  • Clique no botão Associados, localizado na página principal.
  • Em seguida, acesse a aba dependente – no espaço você é direcionado para a área de login.
  • Cadastre senha e passe a acessar os serviços.

A Cassi ressalta que as notificações para ativação do acesso aos serviços logados serão encaminhadas para o e-mail e celular do dependente, cadastrados na Caixa de Assistência. Por isso, é importante que os titulares confiram se as informações estão corretas e completas antes da solicitação de acesso pelo dependente, pois somente o titular pode fazer alteração cadastral.

Fonte: Agência ANABB

Conjuntura e salário ‘baixo’ fazem executivos recusarem presidência do BB

Publicado em: 31/07/2020

Para além do “baixo salário” de R$ 68,8 mil, que pode até dobrar com parte da renda variável, as recusas de altos executivos do setor privado ao convite do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro, para o cargo de presidente do Banco do Brasil, têm causas “mais profundas”, segundo fontes sondadas pelo Correio.

“Ninguém quer, obviamente, baixar tremendamente o que ganha. Mas, às vezes, vale à pena assumir um cargo desse. Melhora o currículo de qualquer um, sem dúvida. No entanto, dá para fazer pouco em uma conjuntura que se tem que lidar com brigas de egos e quedas de braço constantes entre Executivo, Legislativo e Judiciário”, apontou um executivo.

Sem citar nomes, outra fonte lembrou que “abrir mão de milhões” tem um preço que nem sempre é o próprio dinheiro. “Nem sempre o que pesa é a grana. Enfim, por mais que se odeie minorias, isso não pode ser divulgado, assim, dessa forma. Não se fala isso publicamente. Não se ofende ou despreza pessoas que sustentam o dia a dia do setor público. Além das questões técnicas, as próprias famílias pedem aos sondados que tenham cuidado e não aceitem o convite”, destacou.

Os milhões que os muitos bem remunerados citaram são significativos. Funcionário de um dos maiores bancos do país lembrou a última pesquisa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgada em 2019. Segundo os dados, citou, em 2018, entre os presidentes das principais companhias que mais embolsavam salários e bônus, o diretor-presidente do Itaú-Unibanco encabeçava a lista, com ganhos anuais de R$ 46,880 milhões, o equivalente a R$ 4 milhões por mês.

Em seguida vinham os diretores-presidentes do Santander (R$ 43,068 milhões anuais), da Bolsa de Valores (B3, R$ 37,849 milhões), da Suzano Papel e Celulose (R$ 28,221 milhões), o presidente do Conselho da Administração do Bradesco (R$ 27,684 milhões). Na relação da CVM, segundo a fonte, não aparecem os nomes dos donos dessas pequenas fortunas, somente os valores. “Mas quem ganha mais, obviamente, são os presidentes”, reiterou.

Mais cotados

De ontem para hoje, o nome de Conrado Engel, ex-presidente do HSBC e ex-vice-presidente do conselho de administração do Santander, ganhou força nas apostas. Mateus Bandeira, ex-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo e alinhado a Bolsonaro, também teria sido contatado pela equipe de Guedes. Outros candidatos que não aceitaram teriam sido o diretor de estratégia digital do BV, antigo banco Votorantim, Guilherme Horn, e o CEO e fundador da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo. E, por fim, surgiu com grande força o nome de André Brandão, ex-presidente do HSBC Brasil.

Mas, segundo as principais notícias, continuam no páreo como possível solução doméstica caso Guedes não consiga convencer os homens de mercado Hélio Magalhães, presidente do conselho de administração do BB, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, e Walter Malieni, vice-presidente de negócios de atacado do BB. Além de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, ou Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo do BB.

A despedida

Rubens Novaes sai da presidência do Banco do Brasil com mais críticas aos supostos hábitos de corrupção e compadrio na capital federal. Ele já tinha tocado no assunto, mas ao colunista Mervall Pereira disse que “tem muita gente de rabo preso trocando proteção”. Essa política condenável, afirmou, teria começado com Fernando Henrique Cardoso e piorado durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ele critica, ainda, a decisão do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de conta da União (TCU), por ter proibido propaganda do BB – para impedir repasse de verba pública para sites conhecidos por divulgar notícias falsas. “Um dos maiores absurdos na administração federal”, afirmou. Cita o presidente do PTB, Roberto Jefferson, como “o melhor cronista dos bastidores planaltinos”.

Fonte: Correio Braziliense

Guedes busca nome ligado ao mercado para presidir Banco do Brasil

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A despeito de não descartar uma solução caseira para a presidência do Banco do Brasil, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende buscar alguém de mercado para substituir Rubem Novaes, que deixará o cargo em agosto, e, com isso, mostrar que continua com prestígio no setor privado. Guedes está incomodado com a debandada de integrantes de sua equipe e quer resolver o imbróglio do BB o mais rapidamente possível. O ministro tem o aval do presidente Jair Bolsonaro.

No mercado, as reações à saída de Novaes foram divergentes. A unanimidade é que, seja qual for o escolhido, será um nome com conhecimento técnico — o que não descarta, totalmente, uma indicação política para o cargo.

O economista Cesar Bergo, presidente do Conselho Regional de Economia do DF, disse que a ideia do governo é “acomodar a questão política de cargos com o centrão”. “Deve ser alguém com condições de intermediar os desejos de privatização de Guedes e a resistência a se desfazer de tudo, de Bolsonaro”, afirmou.

Novaes não tinha perfil político, mas era perfeitamente capaz de levar a cabo os projetos de desinvestimento e as operações do banco digital, assinala Bergo. “Prova disso é a expectativa de resultados bastante positivos do BB nessa temporada de balanços do segundo trimestre. Como é amigo do ministro e do presidente, Novaes — fritado em banha quente pelos chegados do Planalto — preferiu sair antes que fosse tarde. Mas com a consciência de que o BB sempre foi uma boa moeda de troca”, reforça Bergo.

Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, tem opinião diferente. Rubem Novaes é que era, na análise de Vieira, de certa forma, uma indicação política. Tinha ligação com a ala olavista (dos seguidores do guru Olavo de Carvalho) do governo. “Por isso, não creio que a saída dele abra espaço para o centrão, o qual não tem nenhum interesse em profissionais de alto nível que não sentem na cadeira para beneficiar A, B ou C.”

O que o mercado não deseja, diz Vieira, “é o retorno à velha política de presidencialismo de coalizão”. “Nesse quadro, acho que Hélio Magalhães, presidente do Conselho de Administração do BB, é o mais indicado para sentar sem traumas na cadeira de Novaes. Os outros que vêm sendo citados pela mídia também são bons”, reitera Jason Vieira.

Guedes, no entanto, já descartou Hélio Magalhães, porque o considera estratégico na função em que está hoje. Para André Perfeito, economista-chefe da Necton Investimentos, de tudo o que vem sendo ventilado, pouca coisa é consistente. “A única conversa que faz sentido é de que a mudança não significa enfraquecimento de Paulo Guedes. Pelo contrário”, afirma.

Quem assumir o comando do Banco do Brasil terá as demandas do governo. Novaes sai em meio a críticas do Planalto de que não teria entendido a missão do BB diante da mais grave recessão da história do país, mesmo diversas vezes cobrado para incentivar a liberação de empréstimos e financiamentos.

Se Guedes lançar mão da saída caseira, entre os principais cotados estão os vices-presidentes Carlos Hamilton (Gestão Financeira e Relações com Investidores), Walter Malieni (Negócios de Atacado), Carlos Motta (Varejo) e Mauro Ribeiro Neto (Corporativo).

Banqueiros estranham a demora

O zunzunzum está grande entre os principais banqueiros do país diante da demora do governo em nomear o novo presidente do Banco do Brasil. A percepção que começa a ganhar força entre eles é a de que está havendo um embate entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o Palácio do Planalto na definição do sucessor de Rubem Novaes.

As leituras são muitas entre os banqueiros. Para eles, como a saída de Novaes da presidência do BB vinha sendo negociada desde junho, conforme o próprio executivo anunciou, era mais do que natural que Guedes já tivesse um nome para o comando da maior instituição financeira pública. Ou seja, não houve surpresa para o ministro na renúncia de Novaes anunciada há uma semana (24 de julho).

Como referência, citam o caso de Mansueto Almeida, que deixou, de forma negociada, a Secretaria do Tesouro Nacional e, no mesmo dia, foi anunciado o nome de seu sucessor justamente para sinalizar a continuidade no manejo das contas públicas. Segundo os banqueiros, seria importante que, no caso de Novaes, também com a saída já aventada, Guedes já tivesse um sucessor nas mangas.

Embates políticos pelo comando

Para os banqueiros, ante a demora para a escolha do presidente do Banco do Brasil, deve-se questionar: cadê a força de Guedes no mercado? Esperava-se que, diante de um convite do ministro, muitos se colocassem à disposição para ajudá-lo. Mas a impressão que se tem é a de que está havendo negativas. E isso está abrindo embates políticos pelo comando do BB no Planalto sem que o presidente Jair Bolsonaro faça uma intervenção.

Os mesmos banqueiros reconhecem que, se tivesse optado logo por uma solução caseira, puxando para a presidência um dos vice-presidentes do BB, além de ter excelentes nomes, Guedes não estaria passando por questionamentos sobre a dificuldade em encontrar o substituto de Rubem Novaes.

Um dos banqueiros ressalta que, num governo que tem um ministro interino no meio da mais grave pandemia em 100 anos, muitos podem achar natural a demora para a nomeação do novo presidente do Banco do Brasil. Mas quem acompanha esse tema de perto acredita que há algo muito estranho no ar.

Fonte: Correio Braziliense

Para Rubem Novaes, protagonismo da Caixa mostrou que BB pode ser privatizado

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Apesar de ter sido cobrado veementemente pelo presidente Jair Bolsonaro para que o Banco do Brasil seguisse os passos da Caixa Econômica Federal durante a pandemia do novo coronavírus, liberando mais crédito, o quase ex-presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, admitiu, por diversas vezes, que o protagonismo da Caixa era relevante para mostrar que o BB não é importante como instituição pública, ou seja, pode ser privatizado.

Na avaliação de Novaes, o Banco do Brasil tem que atuar como instituição privada, pois precisa competir de igual para igual com gigantes como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Mais: deve ter o mesmo nível de rentabilidade de seus concorrentes para remunerar bem seus acionistas. O BB tem ações negociadas em Bolsa de Valores.

Segundo Novaes, a Caixa faz, muito bem, todo o papel de banco público, com forte atuação no social. Portanto, não tem sentido o governo ter mais uma instituição financeira sob seu controle, alimentando a gula de políticos e sustentando uma corporação que não aceita abrir mão do excesso de benefícios.

Protagonismo da Caixa incomoda mais vices do BB

O protagonismo da Caixa — seu presidente, Pedro Guimarães, é um dos xodós de Bolsonaro —, na verdade, incomoda muito mais os vice-presidentes do Banco do Brasil, que veem a instituição pública como “a irmã pobre”. Interessa, para os executivos do BB, maior visibilidade, até para se cacifarem politicamente. Não por acaso, em diversas ocasiões, expressaram o desapontamento ante a postura arredia do Banco do Brasil.

Novaes, que deve permanecer por mais alguns dias na presidência do BB, renunciou ao cargo na última sexta-feira, 24 de julho. Ele sairá da instituição sem realizar seu maior sonho, o de privatizá-la. A despeito do apoio que recebeu nesse sentido por parte de seu chefe, o ministro Paulo Guedes, foi completamente brecado pelo presidente da República.

A expectativa é grande em relação ao sucessor de Novaes. O ministro da Economia corre para fechar um nome que tenha o aval de Bolsonaro. A preferência ainda é por alguém de mercado, como Conrado Engel, que tem passagens pelo HSBC e pelo Santander.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Novaes irritou funcionários do BB ao demonstrar ojeriza por Brasília

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Não foi à toa a péssima relação entre Rubem Novaes, quase ex-presidente do Banco do Brasil, com os funcionários da instituição. Em todas as oportunidades que pôde, o executivo fez questão de demonstrar sua ojeriza por Brasília. Na visão de Novaes, todos os moradores da capital do país são corruptos.

Para funcionários do BB, Novaes nunca foi um executivo clássico. Desde que assumiu a presidência do banco, preferiu dedicar seu tempo às relações com o Ministério da Economia e com o Palácio do Planalto. Ao contrário de seus antecessores, quase nunca viajava para conhecer o papel do Banco do Brasil na vida real do país.

Essas viagens, segundo os empregados do BB, ficavam a cargo dos vice-presidentes. Por isso, acrescentam, Novaes tinha uma visão limitada da instituição e alimentava o sonho de entregar o controle do banco à iniciativa privada. A privatização, no entanto, foi barrada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Novaes não deixará saudades

Novaes não deixará saudades no Banco do Brasil. Na verdade, sua gestão será marcada apenas pelas polêmicas que criou. Comprou briga com prefeitos, deputados e senadores, aos quais acusava de serem sangue-sugas do governo federal.

Sua última polêmica foi com o Tribunal de Contas da União (TCU). Sem o aval do Ministério da Economia e do Palácio do Planalto, ele recorreu ao TCU contra a proibição de a instituição anunciar em sites especializados em espalhar fake news. Novaes vê nessa decisão uma forma de cercear a atuação de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.

Novaes faz parte da ala mais radical do governo, que tem Olavo de Carvalho como ídolo. Para ele, o Estado deve ser mínimo. Mas, a despeito de o governo Bolsonaro assumir publicamente uma postura liberal, nem o presidente da República nem os militares com cargos estratégicos no Palácio do Planalto compartilham do pensamento de um setor público esquálido.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

BB e Itaú devem apresentar os melhores balanços do setor, projeta Ágora

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A Ágora Investimentos estima que os resultados do Banco do Brasil (BBAS3) e do Itaú Unibanco (ITUB4) serão os destaques positivos do setor bancário nesta temporada de balanços do segundo trimestre de 2020. Por outro lado, o Santander Brasil (SANB11) ficará para trás.

As previsões da corretora sugerem tendências de receita negativas, embora a recuperação esperada no segundo semestre deva aliviar um pouco as preocupações do mercado.

“Os ROEs (retornos sobre o patrimônio líquido) devem ficar entre 11,5% e 13,1% no segundo trimestre”, destacam os analistas Victor Schabbel e Maria Clara Negrão. “Exceto pelo Itaú, as despesas de provisionamento podem subir ou permanecer inalteradas, preparando as bases para maior inadimplência pela frente (com previsão de pico no primeiro trimestre de 2021)”.

Fonte: Money Times

MP quer que TCU apure venda de créditos do Banco do Brasil

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O subprocurador-geral do Ministério Público no Tribunal de Contas, Lucas Rocha Furtado, requereu a apuração de supostas irregularidades na venda, pelo Banco do Brasil ao banco BTG Pactual, de uma carteira de créditos no valor de R$ 2,9 bilhões – o conjunto foi comprado por R$ 371 milhões.

Ao comunicar a venda, no último dia 1º, o BB afirmou que a carteira era composta de créditos “majoritariamente em perdas”, ou seja, de difícil recuperação (nessas operações, o comprador fica com a tarefa de cobrar os pagamentos). De acordo com a nota do banco, foi a primeira vez que houve esse tipo de cessão a uma empresa não integrante de seu conglomerado.

Na representação encaminhada nesta terça (28) ao TCU, Furtado disse ser necessário averiguar se a transação não acarretou prejuízos ao BB e se não “atentou contra os princípios da finalidade e moralidade pública”, já que o BTG Pactual foi fundado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

O procurador frisou que o BB não detalhou se preço cobrado foi justo nem citou qual teria sido o lucro do BTG na operação. Afirmou também não ter ficado claro o porquê de a instituição privada ter maior capacidade de cobrar as dívidas. Segundo ele, no mesmo período, o BB adquiriu outras carteiras, como uma, no calor de R$ 240,5 milhões, comprada ao Banco BV.

Furtado também mencionou o fato de o presidente do BB, Rubem Novaes, ter pedido demissão. Cópias da representação foram enviadas à Câmara dos Deputados e ao Senado.

Outro lado

O Banco do Brasil se manifestou em nota.

Leia abaixo a íntegra:

“Em referência ao Comunicado a Mercado divulgado no último dia 1º de julho, sobre cessão de carteira de crédito, o Banco do Brasil esclarece que:

1) A cessão da carteira ocorreu após processo de concorrência que contou com a participação de quatro empresas especializadas neste mercado. O cessionário escolhido foi aquele que apresentou a maior oferta de pagamento à vista e o maior percentual do rateio de prêmios futuros.

2) A precificação da operação, a avaliação de riscos e a evidenciação da vantajosidade econômica para o Banco do Brasil contaram com o acompanhamento de consultoria externa realizada pela empresa Pricewaterhouse Coopers.

3) Os créditos cedidos referem-se a operações que estavam inadimplentes, em média, há mais de seis anos. Do total, 98% já estava? lançado em prejuízo e os 2% restantes contavam com provisões. Além disso, trata-se de um portfólio de operações ajuizadas, com processos judiciais iniciados há até 15 anos.

4) A parcela à vista que foi paga pela carteira superou a estimativa de recuperação desses créditos (à vista e a prazo) pelas esteiras do próprio Banco do Brasil e ainda agregou a expectativa de resultados futuros mediante compartilhamento de prêmios líquidos, sendo que os riscos são assumidos pelo Fundo adquirente.

5) A cessão da carteira terá impacto positivo no resultado financeiro do Banco do Brasil, calculado em R$ 371 milhões, antes dos impostos.”

Fonte: CNN Brasil

Bancários do BB defendem mesa única de negociação com a Fenaban

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Os bancários do Banco do Brasil defendem a participação do Banco do Brasil na mesa única de negociação da Fenaban na Campanha Nacional dos Bancários 2020. Nesta sexta-feira 1º seria realizada negociação com a Fenaban, às 11h. A proposta do Comando Nacional dos Bancários era apresentar um calendário, e a possibilidade de separar as negociações por temas. E na sequência terá negociação com a direção do Banco do Brasil.

Os representantes dos trabalhadores querem cobrar a defesa do Banco do Brasil como banco público; a manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho; a ultratividade, e a ampliação de direitos contidos nas propostas da pauta de reivindicações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, incluindo a regulamentação da jornada de home office.

Também reivindicam reajuste de 5% acima da inflação do período compreendido entre primeiro de setembro de 2019 e 31 de agosto de 2020; vale-refeição de R$1.045 (correspondente a 23 tíquetes de R$45,43), e vale-alimentação no mesmo valor.

Os bancários do BB também estão reivindicando dos bancos, na Campanha Nacional 2020, PLR no valor de três salários-base, mais verbas fixas de natureza salarial, e parcela adicional no valor fixo de R$ 10.742,91.

“Ao invés de discutirmos separadamente, queremos debater a renovação da Convenção Coletiva enquanto categoria. Pois isso nos fortalece e preserva nossos direitos. Segundo dados do Dieese, 69% das empresas públicas que fizeram greve ano passado acabaram suas campanhas salariais no Tribunal Superior do Trabalho. Um aumento expressivo”, enfatiza João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Votação para novos delegados sindicais do BB ocorre entre 3 e 7 de agosto

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Por conta da pandemia do novo coronavírus, a votação para a definição do novo delegado sindical será realizada on-line, de 3 a 7 de agosto. “O delegado sindical é uma conquista de Campanha Nacional Unificada e tem sido fundamental para auxiliar o Sindicato na organização dos bancários. A missão dos delegados é trazer demandas específicas de agências e departamentos para cobrarmos soluções do banco e será essencial em um momento em que os funcionários do Banco deverão enfrentar um cenário adverso imposto pela pandemia do coronavírus”, afirma o dirigente sindical Renato Carneiro.

Nos prefixos, com lotação superior a 300 funcionários, será observado o limite de até três representantes, buscando garantir representação para cada localidade, em caso de prefixos espalhados geograficamente.

Nos PSOs, será considerado limite para a quantidade de representantes a proporção de um para cada 50 funcionários do prefixo PSO ao qual o candidato está vinculado, e um representante em unidades com menor lotação.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Justiça do Trabalho de Franca impede BB de remover escriturários para outras cidades

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Em novembro de 2019, após o Banco do Brasil realizar a transferência compulsória de 14 funcionários de Franca para outras cidades, o sindicato ajuizou uma Ação Civil Pública pleiteando a nulidade das remoções e a manutenção dos funcionários em suas agências de origem, ou então em outras agências dentro da mesma praça. À época, a Justiça do Trabalho concedeu a liminar pleiteada pelo sindicato e ratificou agora sua decisão em primeira instância.

Na sentença, proferida pela juíza da 2ª Vara do Trabalho de Franca Dra. Eliana dos Santos Alves Nogueira, a magistrada fundamenta sua decisão no fato de que os funcionários não se enquadram nas exceções previstas no artigo 469 da CLT por não exercerem cargos de confiança, não houve a extinção dos estabelecimentos os quais trabalham os funcionários e que as transferências tinham caráter definitivo e não provisório.

Ainda segundo a justiça, a alteração na Instrução Normativa do banco foi lesiva aos trabalhadores, pois implicaria em redução de seus ganhos, já que haveria um gasto em seus deslocamentos para cidades como Guará, Igarapava, Morro Agudo, Serra Azul, Guaíra, Sales Oliveira, Cajuru, Ibiraci e Sacramento. O artigo 7º, VI, da Constituição Federal veda qualquer alteração contratual lesiva ao trabalhador.

A sentença impede ainda que o banco promova novas transferências compulsórias, sob pena de multa diária no valor de R$ 1.000,00 por trabalhador transferido em desacordo com a presente decisão, a ser revertida em favor dos substituídos prejudicados. Ainda cabe recurso ao Banco do Brasil.

A Ação Civil Pública foi ajuizada pelos advogados Dr. Antônio Carlos Saraúza, Dr. Jorge Luiz Costa e Dra. Isadora Bruno Costa.

Fonte: Contec e Sindicato dos Bancários de Franca

Home office e os novos modelos de espaços de trabalho no BB

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Muitas empresas ainda estão com seus funcionários em home office devido a pandemia, e outras tantas já anunciam que permaneceram por mais três a cinco meses com equipes administrativas trabalhando remotamente. Com isso, o que se tem visto no mercado é que as empresas estão devolvendo escritórios e espaços comerciais. Um dos principais pontos ressaltados é que o home office trouxe economia com aluguéis e manutenção.

O Banco do Brasil, por exemplo, anunciou no início do mês que vai devolver 19 de seus 35 edifícios de escritórios em sete capitais e no Distrito Federal, com economia estimada em R$ 1,7 bilhão em 12 anos.

Desde 2019, o BB estuda redesenhar os espaços corporativos, utilizando espaços amplos ao invés de várias salas fechadas. A ideia é otimizar os espaços e isso tem sido implantado através do Programa Flex. “O Flex é preparar os espaços para o futuro, promover uma otimização de trabalho e dar flexibilidade às equipes. São ambientes planejados para isso, com salas de conferências menores para reuniões online, é toda uma gestão de tecnologia envolvida baseada na metodologia de um prédio inteligente, sem paredes entre equipes e gestores”, explica Cibele Vale, assessora da Diretoria de Gestão de Pessoas do BB.

Muito dessa flexibilização dos espaços atenderá também, em alguns momentos, os funcionários que trabalharão em home office. No BB, cerca de 30% dos funcionários vão continuar a atuar parcialmente de casa mesmo depois da pandemia.

Em entrevista recente o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Ribeiro Neto, afirmou que a redução dos espaços será profunda e vai afetar as grandes áreas corporativas do BB, e que por hora não será aplicado a agências ou a pequenos escritórios espalhados pelo País. “Vamos nos concentrar nas lajes de maior porte, que permitem uma aplicação maior do escritório de conceito aberto (…) A medição de produtividade por permanência no escritório é coisa do passado. Precisamos deixar isso para trás”, diz o executivo.

Fonte: Agência ANABB

FGTS: Banco do Brasil lança linha de antecipação de saque-aniversário

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Nesta terça-feira (28), o Banco do Brasil anunciou a nova linha de crédito para trabalhadores que aderiram à modalidade de saque-aniversário do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS). Para quem está contemplado nessa modalidade, será possível antecipar os valores previstos para saque anual no mês de aniversário, utilizando o saldo de sua conta do FGTS como garantia.

Mas, para poder aderir a esse crédito, é indispensável a autorização prévia. Para consegui-la, o trabalhador pode solicitar pelo aplicativo FGTS ou pelo site da Caixa Econômica Federal.

A partir da expedição desta autorização o BB poderá consultar o saldo e fazer o bloqueio do valor com vinculação ao empréstimo. A Caixa também vai disponibilizar os limites de valores por faixa de saldo, bem como as regras de adesão ao saque aniversário.

De acordo com o BB, a linha de crédito permite participar por até três anos dos recursos do saque-aniversário do FGTS. O valor mínimo por operação é de R$ 1 mil e taxas a partir de 0,99% ao mês.

O cliente pode solicitar o empréstimo diretamente no App BB acessando a aba Empréstimos, depois o Antecipe seus créditos e, em seguida, o CDC FGTS Saque Aniversário.

A contratação também pode ser feita pela Central de Atendimento BB (0800-7294117 ou 4003-4117) e nas agências. A liberação do crédito em conta corrente ocorre após a reserva do saldo na conta do FGTS.

No último dia 23, a Caixa Econômica Federal também anunciou o lançamento da linha de crédito.

A Caixa Econômica Federal também anunciou o lançamento da linha de crédito.

Fonte: Portal Contábeis

Presidente do BB diz que “tem muita gente com rabo preso” em Brasília

Publicado em: 28/07/2020

Dias depois de pedir demissão da presidência do Banco do Brasil, o economista Rubem Novaes disse, em declaração publicada pela coluna do jornalista Merval Pereira no O Globo, que o ambiente político de Brasília “tem muita gente com rabo preso trocando proteção”.

Sem especificar casos ou detalhar ao que se referia, Rubem Novaes disse que tudo começou na reeleição de Fernando Henrique Cardoso e “piorou muito nos anos do PT com mensalões e petrolões”. Segundo o jornal, este ambiente foi uma das razões apontadas para ele deixar o cargo.

Novaes entregou na última sexta-feira (24) um pedido de renúncia do cargo ao presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da Economia, Paulo Guedes. A informação foi dada pelo próprio banco, em comunicado de fato relevante distribuído à imprensa e ao mercado financeiro. Ele ocupava o posto desde o início do governo, em janeiro de 2019.
Em entrevista à CNN Brasil no último fim de semana, Novaes já havia afirmado que decidiu deixar o cargo por “não se adaptar à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília”.

Ao jornal O Globo, ele reafirmou que a sua saída não está ligada a nenhum fato específico e que desde junho já conversava com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade.

Fonte: Portal UOL

Covid-19: desencontro de informações preocupa funcionários do BB

Publicado em: 27/07/2020

A semana passada foi tensa para os bancários do Banco do Brasil. Antes mesmo do pedido de demissão do presidente Rubem Novaes, eles foram surpreendidos com uma orientação interna, amplamente divulgada pela empresa, que estimulava irresponsavelmente a convocação indistinta de praticamente todos os funcionários para retorno ao trabalho presencial, a partir do dia 27 de julho, desconsiderando toda a preocupação, cuidado e cautela com o processo de prevenção e combate à pandemia da covid-19.

Mas, felizmente, após muitas discussões e troca de mensagens preocupantes entre os funcionários, inclusive muitos deles associados da AGEBB, nos grupos digitais de comunicação, uma reunião entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) com representantes de diversos setores administrativos do Banco do Brasil reverteu a decisão da empresa de retomar o trabalho presencial em massa em São Paulo no dia 27. Além de representantes da Comissão de Empresa, o encontro reuniu o Comitê Gestor Estadual de Crise Covid-19, composto pelos principais administradores da Gepes São Paulo, Gepes Sede SP, PSO Plataforma de Suporte Operacional, Super PF I e Super Varejo Especializada SP.

“Ficou acordando que não haverá retorno em massa dos trabalhadores, e que nos casos necessários, os funcionários em teletrabalho seriam convidados ao trabalho presencial levando-se em consideração a especificidade do serviço, a necessidade e a situação especifica de cada funcionário”, disse o dirigente sindical e representante da CEEB pela Fetec-CUT/SP, Getúlio Maciel. Ele lembra, porém, que tal decisão deverá ser criteriosamente avaliada, considerando-se a situação de coabitação com pessoas do grupo de risco, questões de saúde, e situações referentes a filhos, pais, familiares que necessitam de cuidados e precaução devido ao momento de pandemia.

Para isso, as áreas do BB em São Paulo também se comprometeram a recepcionar e tratar essas situações que requeiram essa atenção, e buscar a melhor solução possível que atendesse a necessidade de atendimento à população, em conjunto com a salvaguarda vida e saúde desses funcionários e seus familiares.

BB fará avaliações

A Dipes já havia ratificado o entendimento de que, no seu comunicado a administradores, não havia nenhuma menção de convocação de funcionários, tampouco de obrigatoriedade, para o retorno do dia 27, seja de trabalhadores regulares ou autodeclarados coabitantes com grupos de risco, mas que apenas “funcionário com a autodeclaração de coabitação (com pessoas que fazem parte de grupos de risco da Covid-19) passa a se enquadrar nas formas de trabalho disponíveis, como os demais funcionários do banco que não pertençam ao grupo de risco, a partir de 27 de julho”. Esse posicionamento acabou jogando a responsabilidade no colo dos demais gestores de unidades do BB pelo chamado dos funcionários ao retorno, colocando-os numa situação em que poderiam assumir os riscos sobre a saúde de seus colegas, sem apoio da empresa.

Alívio para associado

Um gerente associado da AGEBB no interior paulista, que prefere não se identificar, assustou-se com a primeira notícia, mas está mais aliviado após ouvir de seu próprio superior de que poderá continuar em casa. “Além de morar com pessoa do grupo de risco, também sou grupo de risco, pois tenho hipertensão. E calhou que quando voltei de férias, no início da pandemia, declarei coabitação sem me atentar que deveria me autodeclarar”, disse.
O associado da AGEBB acha um absurdo o BB chamar de volta ao trabalho presencial funcionários que estão atuando em home office. “Não faz sentido. O escritório é um poço de contaminação, pois é um lugar fechado, com ar-condicionado ligado direto e 30 pessoas na mesma sala. Não há distanciamento social que resolva. Meu caso, felizmente, foi contornado”, afirma.

Fonte: AGEBB 

Guedes quer alguém jovem e que “aguente o tranco” no Banco do Brasil

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer alguém “mais jovem e dinâmico” e que “aguente o tranco” para assumir a presidência do Banco do Brasil (BB) na saída de Rubem Novaes. O ministro entende que o cargo requer alguém disposto a encarar as inovações do sistema financeiro e também a pressão política de Brasília. Porém, segue com vários nomes na mesa.

O perfil moderno e resiliente está no radar de Guedes porque o próprio Rubem Novaes, ao pedir demissão da presidência do BB na última sexta-feira, disse que a instituição agora deveria ser dirigida por um executivo jovem, afinado com as transformações tecnológicas do sistema financeiro. Ele também revelou, contudo, cansaço com o “ambiente poluído” de “privilégios, compadrio, corrupção e privilégios” de Brasília. E já havia se mostrado incomodado com os embates sobre os gastos de publicidade e a privatização do banco. Por isso, agora o ministro da Economia quer alguém com fôlego e disposição para travar esses debates.

E Guedes não descarta uma solução caseira para encarar essa missão. Por isso, vice-presidentes do BB estão na lista de possíveis sucessores, como Mauro Ribeiro Neto (Corporativo), Carlos Hamilton (Gestão Financeira e Relação com Investidores), Walter Malieni (Negócios de Atacado) e Carlos Motta (Varejo). O presidente do Conselho de Administração do BB, Hélio Magalhães, também aparece no páreo. Mas nomes de fora do BB também estão sendo cotados, como o presidente do Conselho de Administração do BNDES, Marcelo Serfaty, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.

Guimarães chama atenção porque é querido por Guedes e pelo presidente Jair Bolsonaro e ganhou visibilidade nacional na pandemia com o auxílio emergencial – ao contrário do BB, que foi criticado pela demora em começar a oferecer apoio às pequenas empresas. Porém, já disse a alguns interlocutores que estava feliz e focado na Caixa.

Por isso, fontes do BB acreditam que o vice-presidente Mauro Neto pode se sair bem nessa disputa. Isso porque Mauro tem se destacado internamente com a gestão de pessoas e tem experiência no serviço público. É jovem e bem preparado. Por isso, poderia se encaixar na ideia de modernização do BB. E, por outro lado, também já atuou com desestatizações. Logo, poderia continuar tocando a agenda liberal de Guedes e Novaes.

Assessor especial

O destino de Rubem Novaes, por outro lado, já está decidido. O economista vai voltar ao Rio de Janeiro como desejava, mas vai continuar na equipe econômica, como assessor especial do Ministério da Economia. “Ele é muito amigo de Paulo Guedes e é bem entrosado com os economistas locais”, contou uma fonte da equipe econômica.

Rubem Novaes pediu demissão da presidência do Banco do Brasil nessa sexta-feira (24/07). Ele disse neste sábado (24/07) que a decisão já havia sido comunicada ao ministro Paulo Guedes desde maio. E, portanto, não estava relacionada ao pedido de esclarecimentos que recebeu do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, nesta sexta, no âmbito do inquérito das fake news, sobre os gastos do BB com publicidade.

Prestes a completar 75 anos, Novaes explicou que não se adaptou ao ambiente político de Brasília, está cansado e quer aproveitar o convívio com os netos no Rio.

Fonte: Correio Braziliense

Itaú, Santander, Bradesco ou BB: qual resistiu mais à Covid no trimestre?

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Em momentos de grave crise econômica, nenhum banco é uma ilha, e os balanços do segundo trimestre mostrarão quanto a pandemia de coronavírus pesou sobre o setor. Os analistas não têm dúvidas de que as instituições foram impactadas, mas a questão é ver quais bancos são mais resistentes à Covid-19.

Luis Azevedo e Silvio Doria, do Banco Safra, estão entre os analistas que aguardam uma deterioração generalizada de resultados. “Espera-se que todos os bancos em nosso universo de cobertura reportem uma queda no lucro na comparação anual, principalmente devido ao reforço da linha de provisões para perdas com empréstimos”, afirmam em relatório.

Isso não significa, necessariamente, que os balanços trarão uma piora expressiva da inadimplência. A dupla lembra que, para contê-la, os bancos adotaram medidas como o adiamento da amortização dos empréstimos concedidos a clientes.

A concessão de crédito, aliás, pode até ter crescido nos últimos meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Banco Safra. Em relação ao primeiro trimestre, contudo, os analistas não esperam crescimento significativo, o que refletiria a desaceleração da economia devido ao coronavírus.

Destaques

Entre os bancos cobertos pelo Safra, o Banrisul (BRSR6) é o que deve apresentar o pior desempenho. Os analistas estimam uma queda de 50,5% no lucro líquido, comparado ao mesmo período de 2019, e de 41,3%, na comparação com o primeiro trimestre.

Na ponta “positiva”, espera-se que o Bradesco (BBDC4) seja o mais resiliente, com uma queda de 34,7% sobre o segundo trimestre de 2019, e um incremento de 12,4% em relação ao primeiro trimestre.

Veja o resumo das estimativas do Safra para os balanços do segundo trimestre dos banco que acompanha.

Fonte: Money Times

BB é condenado a pagar mais de R$ 213 mil a gerente vítima de sequestro

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A 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT de Goiás) majorou indenização a ser paga pelo Banco do Brasil a um gerente bancário que foi vítima de sequestro e desenvolveu estresse pós-traumático. O valor, arbitrado a título de danos morais, passou de R$ 170.855,60 para R$ 213.569,50. Os magistrados seguiram voto do relator, juiz convocado César Silveira. A família do trabalhador também foi feita refém.

Ao majorar o valor, o relator reformou sentença de primeiro grau dada pela juíza Eunice Fernandes de Castro, da 7ª Vara do Trabalho de Goiânia, no que se refere ao valor. A magistrada condenou o banco ao pagamento de indenização por danos morais em razão da doença ocupacional, equiparada a acidente de trabalho.

O bancário, representado na ação pelo advogado Wellington de Bessa Oliveira, da banca Bessa & Nogueira Reis Advogados, narra na ação que, em dezembro de 2012, foi tomado de refém em sua casa e conduzido, no dia seguinte, até a agência bancária em que trabalhava, em Alexânia, no interior do Estado. No local, o segurança e outros funcionários também foram tomados como refém. Sua família ficou de refém em outro local ermo (esposa gestante, sogra e companheiro de sogra). Após o assalto, diz que foi deixado na agência e sua família encontrada uma hora depois.

Após afastamentos médicos, o gerente foi transferido de agência, mas continuou morando na mesma residência, percorrendo 150 quilômetros para ir e voltar do trabalho. Salienta que, com isso, ficou mais tenso, sentindo mal estar, impotência, e angustia.

Ao ingressar com recurso, o Banco do Brasil afirmou que ficou demonstrado nos autos que a instituição financeira cumpriu a legislação protetiva do ambiente e condições de trabalho, assim como os planos de segurança elaborados para cada agência. Confirmou o ocorrido como relatado pelo gerente e disse que foram tomadas todas as providências possíveis para minimizar o trauma sofrido por ele e pelos demais funcionários. Porém, argumenta que não há responsabilidade do banco em relação ao “suposto distúrbio psicológico contraído”.

Porém, o relator do recurso disse que, em casos como este, a jurisprudência prevalecente do TRT-18 e do Tribunal Superior do Trabalho (TST) é no sentido de reconhecer que a responsabilidade do empregador (banco) é objetiva. Sendo despicienda, portanto, a demonstração de culpa para ensejar o dever de indenizar o empregado que fora vítima do infortúnio.

Salientou que perícia médica revelou que o sequestro provocou no gerente o estado de stress pós-traumático, gerando consequências como o medo, angústia, pânico e ansiedade. O que sequer precisa de demonstração para a sua reparação civil (da mnum in re ipsa).

Nesse contexto, ao contrário do alegado pelo banco, o laudo pericial e o conjunto probatório dos autos, em especial os fatos incontroversos relacionados ao sequestro/roubo ocorridos, demonstraram que a doença mental guarda nexo de causalidade com as atividades bancárias. O magistrado adotou as razões de decidir constantes na sentença de primeiro grau.

Fonte: Rota Jurídica

BB desrespeita próprias orientações e expõe funcionários nas agências

Publicado em: 16/07/2020

Já se foram mais de quatro meses que o Brasil vive a reclusão social para conter a disseminação do coronavírus. A pandemia, que teve início no final de fevereiro no país e acentuou-se a partir de março, pegou a todos de surpresa. Ninguém no Banco do Brasil sabia como proceder nas relações de trabalho, nas interações sociais e profissionais e muito menos como combater a contaminação pelo covid-19. Mas já no primeiro mês, seguindo os protocolos adotados pelo mercado, a instituição passou a afastar os primeiros funcionários do grupo de risco, além de realocar outros em trabalho home office.

No início da pandemia, o BB, seguindo as orientações da Febraban, também reduziu o horário de trabalho e o atendimento presencial foi destinado somente a casos essenciais de forma excepcional. Também prometeu, em comunicado aos funcionários, reforçar a higienização e compra de álcool em gel em contratação direta, além de fechar agências no caso de serem detectados funcionários com suspeitas de covid-19. Mas a AGEBB tomou conhecimento de que o banco, infelizmente, ainda continua agindo de forma amadora e negligente com sua força de trabalho que permanece nas agências. “Percebemos isso desde a ação de distribuição de uma máscara por funcionário das agências, até a forma com que muitos deles estão sendo tratados em unidades em que foram registrados colegas infectados pelo vírus”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da AGEBB.

Como ele mesmo diz, se a orientação da Organização Mundial da Saúde e da Junta da Crise é a de que as máscaras sejam trocadas a cada duas horas, em média, como é que o BB envia apenas um exemplar por funcionário da agência, desconsiderando quantos estão efetivamente no atendimento ao público e quantos estão afastados. “Não seria muito mais efetivo e inteligente enviarem mais de uma máscara apenas para aqueles que estão fazendo o atendimento presencial nas agências?”, questiona.

Outro ponto bastante discutido. Se há funcionários trabalhando em home office e outros nas agências, seria correto ambos terem o mesmo tempo para responder as demandas de clientes pelo telefone ou pelo chat do aplicativo? “Fica ainda pior quando as cobranças pelo número de contatos é exatamente a mesma para esses dois casos. Como alguém que está na linha de frente da agência, com clientes muitas vezes irritados com o atendimento precário, pode fazer o mesmo número de contatos daqueles que estão em home office?”, pondera.

Fechamento de agências

A maior prova de que o banco não está conseguindo cumprir ou implementar o que ele mesmo propõe, de forma a preservar seus funcionários e salvaguardar a vida daqueles que estão na linha de frente das agências, porém, está no não fechamento de uma unidade no caso de confirmação de funcionário com covid-19. A orientação da Diretoria Gestão da Cultura e Pessoas (Dipes), desde o princípio da pandemia, é que a agência em que haja confirmação de funcionário contaminado deve ter o expediente encerrado, seus funcionários liberados, tendo as horas restantes abonadas. Mas não é o que está ocorrendo, segundo informações que chegaram à AGEBB. O retorno aos trabalhos só deveria ocorrer após a equipe de limpeza e higienização desinfectar a dependência, o que também, em muitos casos, tem sido negligenciado.

A Dipes é clara ao mencionar que aqueles colegas que trabalham em estações e fiquem em um raio de 2 metros da estação do funcionário infectado, deverão ser afastados das atividades presenciais por 14 dias. “Será que o banco está seguindo o que está sendo orientado pela Dipes e cuidando mesmo de seus funcionários? Ou faz vista grossa, empurrando o problema por 3, 7, 10 e até 15 dias, imaginando que o vírus respeitará a agenda das equipes de higienização e somente voltará a infectar funcionários e clientes após o quinto dia útil do mês, quando ocorre a maioria dos pagamentos?”, questiona Oliveira Junior.

De acordo com ele, se o banco não está sequer zelando por seus funcionários em um momento de tamanha gravidade, pelo menos que respeite e proteja os clientes, uma vez que, segundo seu estatuto, eles são os bens mais valiosos da instituição. “Embora a AGEBB seja uma associação de gerentes, de líderes do banco, neste momento tão sério pelo qual passamos, queremos salvaguardar não apenas nossos sócios, mas todos os funcionários do banco, sejam do atendimento, dos PSOs e até terceirizados. Estamos todos juntos nesse mar, uns navegando em luxuosos iates e outros em canoas a remo, mas cientes de que se uma onda muito grande vier, todos serão atingidos”, afirma o presidente da associação.

Agradecimento aos funcionários

A AGEBB, segundo Oliveira Junior, agradece e parabeniza o empenho de todos funcionários do banco que tiveram suas rotinas alteradas, mesmo aqueles que estão trabalhando em home office, pois, em muitos casos, não têm infraestrutura adequada em suas casas. “E que todos vocês estejam cientes que seus trabalhos também são muito valiosos para a manutenção do resultado do banco, pois as agências, com o atendimento caótico, hoje estão afastando muito mais os clientes do que os convencendo de que a instituição e os funcionários realmente se importam com eles”, declara.

Para conhecimento, até a primeira semana de julho, entre os atendidos pela Cassi em todo o Brasil, segundo dados da instituição, há 2.389 casos confirmados para a doença originada pelo novo coronavírus. Destes, 227 vieram a óbito. A operadora já autorizou 20 mil exames para o vírus.

Além disso, a situação vem se agravando, conforme informações da própria Cassi, por conta das medidas de flexibilização da quarentena em diversos municípios do país, como o retorno progressivo das cirurgias eletivas em diversas localidades e reabertura de comércios e shoppings.

Fonte: AGEBB

A guerra entre os presidentes do BB e Caixa por protagonismo no governo

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Integrantes do Ministério da Economia estão acompanhando, com lupa, a guerra aberta entre os presidentes da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e do Banco do Brasil, Rubem Novaes, por protagonismo no governo.

Para agradar aos chefes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e presidente Jair Bolsonaro, eles entraram numa disputa para ver quem consegue liberar mais dinheiro por meio do Pronampe, linha de crédito voltada às micro e pequenas empresas. Se o BB anuncia que emprestou mais do que a Caixa, o banco comandado por Guimarães trata de apresentar números melhores. E vice-versa.

A disputa, ressalte-se, começou com Rubem Novaes, cuja lentidão para emprestar recursos a empresas nesses tempos de pandemia da covid-19 foi motivo de crítica dentro do governo. Para mostrar serviço, o presidente do BB assumiu como missão pessoal superar a Caixa em empréstimos por meio do Pronampe, justamente a linha de crédito do governo que mais recebe queixas por parte de empresários.

Novaes ressente-se de sucesso de Guimarães

Novaes ressente-se do espaço ocupado por Guimarães. A Caixa ganhou enorme visibilidade ao criar um sistema em tempo recorde para pagar o auxílio emergencial de R$ 600. Se Guedes e Bolsonaro já elogiavam o presidente da Caixa, as demonstrações de satisfação dos chefes aumentaram.

O presidente do Banco do Brasil passou, então, a obrigar sua assessoria a mostrar que ele também está trabalhando. E que, particularmente, no caso do Pronampe, está mais ativo do que a Caixa.

Na quinta-feira (09/07), o BB informou que havia esgotado seu limite na linha de crédito dentro do Pronampe, de quase R$ 5 bilhões. Até aquele momento, a Caixa havia liberado R$ 3,7 bilhões. Nesta segunda (13/09), a Caixa disse que havia atingindo o saldo de R$ 4,24 bilhões.

“Sabemos que tem muita vaidade nessa disputa. Mas, por outro lado, a guerra para ver quem empresta mais faz com que o dinheiro disponibilizado pelo governo — R$ 15,9 bilhões — chegue mais rápido a quem precisa. É a vaidade superando a burocracia”, diz um integrante do Ministério da Economia.

Fonte: Blog Correio Braziliense

Oposição cobra Guedes sobre venda de carteira de créditos do BB a BTG Pactual

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O líder do PT na Câmara, Enio Verri, enviou um pedido de informações a Paulo Guedes para que o ministro explique a venda de carteira de créditos do Banco do Brasil a um fundo administrado pelo BTG Pactual. O valor da carteira é de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro será de R$ 371 milhões. Foi a primeira vez que o Branco do Brasil fez a transação com uma empresa fora de seu conglomerado.

No requerimento, Verri pede “dados, análises e maiores detalhamentos pertinentes à cessão realizada a fim de que se possa aferir a regularidade de sua ocorrência, a observância de requisitos de boa governança e, principalmente, o atendimento ao interesse coletivo”.

O deputado questiona se a carteira foi oferecida a outros bancos, como o valor foi definido e quais as motivações para a cessão.

Fonte: Época 

Ex-diretor da Previ sugere questionar cessão de crédito do BB ao BTG-Pactual

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O ex-diretor eleito da Previ e ex-integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, Francisco Alexandre, levantou a possibilidade de encaminhar denúncia ao Ministério Público Federal, questionando a transação pela qual o BTG-Pactual pagou R$ 371 milhões para ficar com a carteira de crédito do Banco do Brasil, orçada em R$ 2,9 bilhões. Para ele, antes, é preciso fazer um levantamento detalhado da operação, para saber de sua legalidade e prejuízos causados ao banco e ao Estado brasileiro.

A opinião foi expressada durante o segundo eixo de debate do 31º Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil neste domingo (12) sobre o tema “Eles não vão gostar, mas nós não vamos largar nada!” , sobre a participação dos bancários entidades de autogestão do banco, como a Previ e a Cassi. O objetivo era traçar as estratégias para defender a representação dos trabalhadores nessas instituições.

Francisco frisou ser importante aprofundar esta discussão para decidir o que fazer, que providência tomar. Acrescentou que o que tem que ficar claro é se a transação foi feita para beneficiar o grupo privado e outras pessoas envolvidas. A entrega da carteira de crédito do BB nunca havia isso feita antes. A cobrança sempre coube ao próprio banco. Agora, os mais de R$ 2 bilhões passaram a pertencer ao BTG-Pactual, banco do qual o ministro da Economia, Paulo Guedes foi sócio-fundador.

Francisco fez um detalhado histórico do banco. Defendeu a organização de uma campanha nacional em defesa do BB, com a participação dos diversos segmentos sociais e partidos políticos, com uma coordenação nacional e representações onde for possível, como foi feito em campanhas anteriores.

Previ e Cassi

Rita Mota, da Comissão de Empresa dos Funcionários e candidata da Chapa 1 – Previ para o Associado, que concorre à eleição da Previ, chamou a atenção para esta eleição. “A nossa chapa tem representantes de entidades dos funcionários, com experiência comprovada na gestão do fundo. Enquanto a outra tem integrantes que já representaram o banco em negociações”, disse. Acrescentou que num momento de ataques à Previ e à Cassi, é importante garantir a continuidade de uma gestão que efetivamente represente os associados.

Wagner Nascimento, dirigente sindical do Banco do Brasil, destacou que o movimento sindical está muito atacado. “Como se representar os trabalhadores fosse algum tipo de problema”, disse. O sindicalista lembrou que os bancários do Banco do Brasil têm a capacidade de olhar a empresa como um todo. “Às Vezes, o trabalho de um dirigente sindical traz mais competência para olhar as empresas. Pela ótica dos funcionários e também pela ótica do próprio banco”, disse o dirigente que disputa esta semana a eleição para a diretoria da Previ pela Chapa 1 – Previ para o Associado.

Nascimento alertou para o momento atual, quando se quer acabar com a eleição dos fundos de pensão. “Queriam incluir os agentes de mercado. São pessoas que têm competência e, entre a parte de trabalhadores e a parte do patrão, é lógico que eles são alinhados muito mais com os patrões.”, declarou Nascimento, para quem essa visão tem crescido ultimamente.
Para o dirigente sindical, as gestões dos funcionários do Banco do Brasil são benéficas. “Fazemos uma gestão mais ética, mais séria, com a participação dos associados. Se abrirmos mão do papel das entidades sindicais, associativas e das associações de funcionários estaremos entregando a gestão toda para o patrão”.

Autogestão

Anderson Mendes, presidente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, afirmou que a gente tem passado por momentos muitos difíceis das autogestões, com investidas muito grandes do mercado em várias frentes. “As autogestões padecem de um problema que agravam seus custos, que são a não oxigenação da carteira, tendo em vista que as empresas têm cada vez menos novos funcionários, então temos cada vez menos novos entrantes nos planos e isso vai envelhecendo essa carteira, o que torna um desafio a sustentabilidade do plano. E isso vem agravando mais o novo modelo do que outros.”

Mendes lembrou que, apesar dos problemas, nas questões legais e regulatórias das agências as autogestões acabam tendo o mesmo tratamento que os demais planos. “Eles não conseguem perceber a importância de tratar diferente os que são diferentes. Eles não conseguem perceber que a gente tem um papel social muito importante, que a gente tem um modelo muito interessante com participação efetiva dos próprios associados e o como é importante a participação dos próprios beneficiários. Se eles não nos tratam de forma diferente, eles dificultam muito essa sustentabilidade”. Anderson Mendes revelou que a União Nacional vem trabalhando junto a políticos para que a causa seja defendida na esfera legislativa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

BB é fundamental para o desenvolvimento do país e para a saída da crise

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Os bancos públicos, e especificamente o Banco do Brasil, são fundamentais para o desenvolvimento do país, atuando fortemente em importantes segmentos do crédito, tais como o rural e o imobiliário e em todas as regiões, enquanto os bancos privados só se interessam por segmentos com retorno financeiro imediato. Isso é o que mostram os dados apresentados pela socióloga, mestre em Desenvolvimento Econômico (IE-Unicamp), Bárbara Vallejos, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na manhã deste domingo, no 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB).

A íntegra dos dados pode ser vista no documento apresentado pela técnica do Dieese, mas vale destacar a participação dos bancos públicos e do Banco do Brasil no crédito pelo país.

Os bancos públicos foram responsáveis, em 2019, por 90,9% do crédito disponibilizado na região Norte do país, por 84,8% no Nordeste, 88,1% do Centro-Oeste e 80,5% no Sul. Os dados são semelhantes em nos três primeiros meses de 2020, com 90,1%, 89%, 86,9% e 78,3%, respectivamente nestas mesmas regiões.

Sozinho, no primeiro trimestre, o Banco do Brasil respondeu por 55,3% do total do crédito na região Centro-Oeste. Quando analisamos o crédito rural, esse percentual é ainda maior, chegando a 78,2% no Centro-Oeste, 79,2% no Nordeste, 93,4% Norte e 58,9% no Sul.

“Os bancos privados concentram sua carteira de crédito na região Sudeste. São os bancos públicos que concedem crédito para as demais regiões e ajudam o país a se desenvolver de forma mais igualitária”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “A atuação do Banco do Brasil no crédito Rural é que ajuda o alimento a chegar mais barato na mesa dos trabalhadores, mas também é a concessão do crédito para as micros, pequenas e médias empresas que são as responsáveis pela maior parte dos empregos do país. Isso mostra a importância do BB tanto para baratear os alimentos, quanto pela geração de renda para que os trabalhadores os consuma”, disse Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Funcionários do BB definem reivindicações para a Campanha Nacional dos Bancários

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Na plenária final do 31º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), os 212 delegados e delegadas do congresso aprovaram as estratégias de luta e a pauta de reivindicações para a Campanha Nacional 2020 e as específicas do banco.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, agradeceu a participação dos delegados e ressaltou a importância do congresso para a Campanha Nacional dos Bancários e para a luta específica dos funcionários.

“Vivemos um momento difícil de nossa história, tanto no país e no mundo, quanto no banco. Querem acabar com tudo o que é público, com tudo o que possibilita o povo brasileiro a ter uma vida melhor. Não podemos ver isso e ficarmos calados. Temos que mostrar que o Banco do Brasil é o do povo brasileiro”, disse Fukunaga.

A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, declarou que a defesa dos bancos públicos está no centro da campanha nacional dos bancários deste ano. “O movimento de agricultores familiares costuma dizer que ‘se o campo não planta, a cidade não janta’. Vou adaptar esse lema acrescentando que se os bancos públicos não financiam, os produtores rurais não conseguem plantar”, disse.

“Nos debates de hoje vimos o quanto o Banco do Brasil é importante na concessão de crédito para os produtores rurais e também para as micros, pequenas e médias empresas. E ao Banco do Brasil se soma as ações da Caixa, do BNB, do Basa e dos demais bancos públicos. São eles os responsáveis pelo desenvolvimento do país e serão eles que nos ajudarão a sair da crise na qual nos encontramos. Por isso, a defesa do BB e dos demais bancos públicos será o ponto central de nossa Campanha Nacional”, completou a presidenta da Contraf-CUT.
Mesa única

O coordenador da CEBB também ressaltou a importância da unidade da categoria e da manutenção da mesa única de negociações com os bancos públicos e privados. “A primeira premissa dessa campanha é defender a mesa única de negociações. Só a nossa unidade pode fazer que a gente saia com vitórias dessa campanha”, destacou. “Além do mais, defender a mesa única é também defender o Banco do Brasil e os direitos dos funcionários”.
Direitos e pandemia

Fukunaga destacou, ainda a importância do congresso para debate sobre a manutenção de direitos dos funcionários durante esse período de pandemia. “Os debates nos trouxeram importantes contribuições para a organização da categoria e dos funcionários do BB para o enfrentamento dos ataques aos direitos que estão sendo desferidos contra os trabalhadores com a desculpa de que estamos em tempos de pandemia”, disse. “Os trabalhadores sofrem com a doença e com os cortes de direitos e perda de rendimentos”, concluiu.

Entre os pontos debatidos durante o congresso, merece destaque a instituição do teletrabalho.

Fonte: Contraf-CUT

Agências do BB descumprem regras de distanciamento no autoatendimento

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Desde o início da pandemia, a Fetrafi-RS e os sindicatos dos bancários de todo o estado vêm recebendo uma série de denúncias a respeito do descumprimento dos protocolos de cuidados com o coronovaírus por parte de alguns gestores nas agências bancárias. Uma das mais recentes diz respeito ao Banco do Brasil, onde alguns os gestores vêm descumprindo normas do próprio banco com relação ao trabalho no autoatendimento.

A diretora da Fetrafi-RS e funcionária do Banco do Brasil, Cristiana Garbinatto, explica que a função dos funcionários no autoatendimento é apenas de triagem e organização de filas e não de auxílio aos clientes durante o acesso às funções do caixa eletrônico. A medida, estabelecida pelo próprio BB, tem como objetivo evitar que os bancários cheguem a menos de 2 metros de distância dos clientes. A norma, porém, não vem sendo cumprida.

“Temos agências onde há três colegas trabalhando no autoatendimento. Estão trabalhando com os equipamentos de proteção individual, mas, mesmo assim, isso não é o ideal e nem é o que o banco determina”, informa Cristiana.

A representante da Fetrafi-RS na CEE do Banco do Brasil, Bianca Garbelini, esclarece que todos os clientes que necessitam de ajuda devem ser atendidos, mas de forma segura. “Sabemos que as pessoas que procuram auxílio no autoatendimento são, muitas vezes, as que mais precisam que o BB cumpra seu papel social. Elas precisam ser atendidas sim, de forma que não coloque em risco a vida dos funcionários nem delas mesmas. Se a pessoa não pode usar o autoatendimento sozinha, ela deve ser encaminhada ao atendimento dentro da agência, com o devido distanciamento e todos os cuidados”, explica.

A Fetrafi-RS orienta que os bancários e bancárias que estejam sendo coagidos por seus gestores a fazer algo além da triagem e organização das filas nas salas de autoatendimento denunciem a situação aos seus sindicatos. “Precisamos que os colegas nos ajudem a identificar esses e outros casos de descumprimento dos protocolos negociados com os bancos para proteção da saúde e da vida de quem atende e de quem é atendido”, ressalta Cristiana Garbinatto.

Fonte: Fetrafi-RS

Pandemia faz BB devolver 19 de 35 edifícios de escritórios; economia será de R$ 1,7 bi em 12 anos

Publicado em: 09/07/2020

O coronavírus forçou mudanças mesmo nas empresas mais tradicionais do País. O Banco do Brasil resistiu por anos ao home office. No início de 2020, antes do início da pandemia de covid-19, a instituição financeira tinha um total de 257 pessoas de seus 93 mil trabalhadores trabalhando de casa (menos de 0,3%). Desde março, tudo mudou: o banco colocou 32 mil trabalhadores para trabalhar de casa. Agora, essa experiência em larga escala vai se traduzir em uma economia de R$ 1,7 bilhão em 12 anos, com a devolução de 19 de um total de 35 edifícios de escritórios que o BB hoje ocupa em sete Estados e no Distrito Federal.

De acordo com o vice-presidente corporativo do BB, Mauro Ribeiro Neto, o programa internamente apelidado de Flexy, que previa a modernização dos escritórios da instituição, estava sendo estruturado desde 2019, mas ganhou novo significado e mais velocidade durante a pandemia. O executivo diz que o banco, a exemplo de milhares de outras empresas, foi obrigado a testar o modelo remoto. A avaliação foi de que os resultados foram positivos e deixaram a proposta de transformação de espaços corporativos ainda mais ousada.

A redução de espaço será profunda e vai afetar as grandes áreas corporativas do BB – o Flexy, por ora, não está sendo aplicado a agências ou a pequenos escritórios espalhados pelo País. Do total de 5 milhões de metros quadrados de área locada do banco, 750 mil metros incluem escritórios de maior porte em Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco, além do Distrito Federal. Com a aposta de longo prazo no home office, 38% desses espaços, ou 290 mil metros quadrados, serão devolvidos, segundo o executivo.

Restarão 16 grandes edifícios corporativos nessas localidades. “Vamos nos concentrar nas lajes de maior porte, que permitem uma aplicação maior do escritório de conceito aberto”, explica Ribeiro Neto. No redesenho dos espaços corporativos, o BB vai ficar mais parecido com os modelos associados a empresas de tecnologia: saem as estações de trabalho individuais e entram os espaços compartilhados; as salas de reunião ficam mais flexíveis, priorizando grupos menores; e o escritório ganha armários para que os funcionários guardem pertences pessoais, que devem ser levados para casa ao fim de cada expediente.

Por trás da mudança de perfil dos escritórios, que vai custar um total de R$ 500 milhões, deverá ser iniciada este ano e concluída em 2022, está também uma meta de economia: entre cortes de custos com aluguéis e manutenção, o BB prevê uma redução de gastos anual na casa de R$ 185 milhões. Em 12 anos, já descontados os valores gastos com a reforma, a economia não será nada desprezível: R$ 1,7 bilhão.

Muitas empresas estão buscando espaços mais flexíveis para o período pós-pandemia, uma vez que ficou claro que o home office é uma possibilidade a ser considerada. No BB, cerca de 30% dos trabalhadores – ou mais de 30 mil pessoas – vão continuar a atuar parcialmente de casa mesmo depois que a pandemia estiver controlada. “A medição de produtividade por permanência no escritório é coisa do passado. Precisamos deixar isso para trás”, diz o vice-presidente do banco.

Tendência

Segundo Fábio Maceira, presidente da JLL, companhia que administra espaços corporativos, as grandes empresas vão inevitavelmente repensar a função de seus escritórios no pós-pandemia. Tanto é assim que algumas companhias proprietárias de imóveis corporativos já começam a flexibilizar os contratos de aluguel para permitir permanências mais curtas. Muitos clientes, de acordo com o especialista, deverão optar por contratos mais flexíveis por algum tempo para medir com exatidão se precisam mesmo de todo o espaço que atualmente ocupam.

Fonte: Estadão

Após pandemia, 30% dos funcionários do Banco do Brasil ficarão em home office

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Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a adoção do home office foi solução para muitas empresas. O isolamento social fez com que o Banco do Brasil deixasse 32 mil funcionários em trabalho remoto. Depois da pandemia, a instituição pretende adotar o modelo permanentemente para cerca de 30% do quadro.

A iniciativa permitirá que a instituição desocupe 19 prédios corporativos em sete estados e no Distrito Federal. Com isso, o banco estima que economizará R$ 1,7 bilhão em 12 meses, considerando custos de aluguel de imóveis, serviços, materiais, manutenção, água, gás e energia.

De acordo com instituição, a mudança vai exigir três anos de investimentos, mas já trará mais ganhos que gastos neste ano. Segundo projeção, a redução permanente de despesas a partir de 2022 será de R$ 185 milhões por ano.

Um estudo feito pelo banco mapeou 35 prédios corporativos, o equivalente a 750 mil metros quadrados. Com os funcionários em casa, a expectativa é de redução de 39% no espaço utilizado (290 mil metros quadrados).

A ação faz parte do projeto Flexy BB, que começou a ser pensado em 2019, mas foi adiantado por conta da pandemia. No projeto, há a criação de espaços colaborativos compartilhamento de estação de trabalho e redução de áreas ociosas.

“Com a implantação de trabalho remoto corporativo abrangente, vislumbramos ainda acelerar nossa transformação digital e cultural e melhorar a satisfação, a segurança e a saúde dos colaboradores, refletindo no aumento de performance”, afirmou vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto.

Segundo o banco, os espaços serão adequados às novas modalidades e condições de trabalho ainda neste ano, mas o plano deve ser colocado totalmente em prática em 2021.

“Pretendemos alinhar o espaço físico às exigências dos novos modelos de negócios, dos avanços tecnológicos e da própria mudança do mercado, sem perder a essência de nossa cultura empresarial”, disse Ricardo Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio da instituição.

Fonte: O Tempo

Banco do Brasil compra carteira de crédito do Votorantim por R$ 240,5 milhões

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O Banco do Brasil informou que comprou R$ 240,526 milhões em carteiras do Banco Votorantim (BV Financeira). A operação foi revelada em comunicado sobre transações com partes relacionadas, já que o Banco Votorantim é controlado pelo BB e a família Ermírio de Moraes. A data de cessão é 29 de junho.

As operações consistem em cessão de direitos creditórios com retenção substancial dos riscos e benefícios (com coobrigação do cedente). Segundo o BB, a coobrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”.

De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”. Há ainda uma cláusula de recompra de operações liquidadas antecipadamente pelos devedores, de operações inadimplentes ou que sejam objeto de falhas/vícios de contratação.

“Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”, diz o BB. (Conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor)

Fonte: Valor Investe