Banco do Brasil bateu limite de R$ 3,7 bi em operações no Pronampe

Publicado em: 09/07/2020

O Banco do Brasil bateu o limite de R$ 3,7 bilhões em empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O feito ocorreu nesta quarta-feira, 8, às 15 horas, informou o banco ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um total de 60 mil empresas contrataram o Pronampe por meio do BB, primeiro banco a esgotar 100% os recursos do Programa. De acordo com a instituição, 94% do público que foi contatado pela instituição para aderir ao programa conseguiu contratar o empréstimo. Com foco nos micro e pequenos empresários, o Pronampe é a aposta do governo Bolsonaro para salvar esse público, bastante atingido pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

Ontem, o Broadcast antecipou que o Ministério da Economia teria solicitado ao Banco do Brasil, que administra o Fundo Garantidor de Operações (FGO), responsável por garantir as operações do Pronampe, rever os limites do Programa. A pasta teria feito duas consultas, explica uma fonte. De um lado, a pasta solicitou uma análise sobre a possibilidade de aumentar o limite dos bancos de maneira geral. Também pediu um estudo com foco somente no próprio BB e na Caixa, o que poderia elevar o limite apenas das instituições públicas, que têm sido as mais atuantes no Programa.

O orçamento total do Pronampe é de R$ 18,7 bilhões, a partir de R$ 15,9 bilhões que foram aportados em recursos do Tesouro Nacional no FGO para serem utilizados como garantias. Cada banco tem direito a um pedaço desses recursos, que varia conforme o porte das instituições. No caso das grandes instituições, foi de R$ 3,7 bilhões.

Fonte: Época Negócios

BB cede carteira de crédito ao BTG em meio à nova ameaça de privatização

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista à CNN neste domingo, anunciou que o governo brasileiro fará quatro grandes privatizações em 90 dias. Sem detalhar quais estatais seriam entregues à iniciativa privada, Guedes acrescentou que “as privatizações, até agora, não caminharam no ritmo desejado”.

A nova ameaça privatista do governo Bolsonaro foi feita dias após o Banco do Brasil anunciar a venda de carteiras de crédito, a maioria em perdas, a um fundo do BTG Pactual, banco fundado na década de 1980 pelo próprio Guedes. Trata-se da primeira cessão de carteira do BB a um banco que não pertence ao seu conglomerado. A carteira cedida tem valor contábil de R$ 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de R$ 371 milhões, antes dos impostos, que serão lançados no terceiro trimestre.

Em comunicado divulgado na quarta-feira 1º, o BB informou que “esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o Banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”.

Para João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), trata-se de uma operação, no mínimo, suspeita. “A venda da carteira de crédito para o BTG Pactual, dita de vanguarda, é bastante suspeita ao beneficiar, pela primeira vez, um banco fora do conglomerado e que justamente foi criado pelo ministro bolsonarista. Como saber se o BB não está sendo usado para interesses escusos do Paulo Guedes?”, questiona o dirigente.

Fukunaga acrescenta que algumas superintendências têm feito reuniões com os gerentes gerais informando que o banco será privatizado em, no máximo, três anos. Além de prejudicial aos funcionários e ao desenvolvimento econômico e social do Brasil, a privatização do BB traria consequências nefastas à maioria dos brasileiros, pois afetaria principalmente o financiamento da agricultura familiar, encarecendo o valor dos alimentos à mesa da população.

Falta de transparência

Segundo a economista do Dieese Cátia Uehara, não houve transparência por parte do BB na operação. Ela explica que os bancos, periodicamente, procuram “limpar” seus balanços cedendo créditos podres para empresas no intuito de reduzir custos e o índice de inadimplência.

“Essas empresas/fundos, então, compram essas carteiras e, por meio de um processo chamado securitização, transformam ativos; como cheques, crédito, duplicatas e outros recebíveis em atraso; em um título. Para os compradores, o lucro vem da diferença entre o que eles pagaram ao banco e o que receberão ao cobrar esses recebíveis/dívidas no futuro. Todavia, no caso da operação realizada pelo BB com o BTG Pactual, não fica claro se o valor da carteira cedida de R$ 2,9 bilhões é justo, pois o BB não explica qual o tipo da carteira e menciona somente que ela é “majoritariamente em perdas”, não havendo transparência na operação”, enfatiza.

Projeto autoritário

A operação suspeita e que envolve um banco criado pelo ministro da Economia parece ser mais uma das arbitrariedades cometidas pelo governo Bolsonaro ao longo de sua ingerência política dentro do Banco do Brasil. Internamente, gestores trabalham no sentido de não admitir contestações dos seus subordinados.

Em um canal interno do BB, quando questionada por um funcionário, que argumentou se a transação não estaria atendendo a algum interesse de Guedes, fundador do BTG Pactual, um gestor reagiu de forma totalitária, censora e intimidadora: “Sua colocação não está compatível com o nosso código de conduta, pois traz ilações inaceitáveis. Estou te ligando para entender melhor por que você se permitiu registrar esse comentário”, respondeu.

“Além do intuito do desmonte e da venda, há um projeto autoritário no BB comandado a mãos de ferro pelo Paulo Guedes. Além dos desmandos pouco ortodoxos, a direção do BB tem feito vista grossa para acusações de assédio por parte de gestores contra funcionários e, além de banalizado, tem normatizado esse tipo de prática nefasta. Cobramos que o banco abra um processo de assédio moral contra o gestor pelo comentário acima censurando, publicamente, o funcionário”, finaliza João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Transações feitas pelo Aplicativo do BB crescem 76% no período da pandemia

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Não é de hoje que os aplicativos (App) e as plataformas digitais se tornaram verdadeiros facilitadores na vida de pessoas de todas as idades. Em qualquer demanda que se apresente, com certeza existirá um meio para resolver de forma digital. Mas, o que já era comum, com o uso quase que diário dessas modernidades, com a pandemia e as medidas de isolamento, se intensificou ainda mais, como, por exemplo, a crescente procura pelos canais digitais dos bancos.

O crescimento da busca por soluções online, os desafios do segmento digital, bem como outros assuntos da área de tecnologia bancária foram debatidos em recente congresso online. Organizado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o evento contou com a participação de representantes do Banco do Brasil, Itaú, Caixa, Bradesco, Santander e BTG Pactual.

Na oportunidade, o diretor de tecnologia do BB, Gustavo Fosse, revelou que as transações feitas via Aplicativo BB cresceram 76% no período de pandemia, o que trouxe desafios para a instituição financeira. “Quando a gente olha pra um setor financeiro como o do Brasil, que sempre trouxe soluções e plataformas modernas, e a gente olha esse momento que a gente está vivendo, o nosso desafio é ainda maior, pois o consumidor adotou mais tecnologia”, destacou.

O dirigente explicou, ainda, que o BB enxerga cada plataforma como um modelo de negócio voltado para o seu cliente e que, diante da intensificação no uso das plataformas, também aumentou o desafio da instituição. “Estamos focados em novas oportunidades, novos modelos de negócio e parcerias, estando presente nos canais e plataformas que nossos clientes mais usam”, ressaltou Fosse.

E a questão digital do Banco do Brasil, assim como explicado pelo dirigente, se mostra ainda mais relevante quando observados os números, sobre o tema, em seus balanços recentes. No relatório anual de 2019, por exemplo, o BB declarou que o App é responsável por 62,38% de todas as transações realizadas, o que representa mais de 12,8 milhões de usuários únicos que acessam o aplicativo mensalmente. Esses números apontam esse canal digital como o principal meio de relacionamento com o cliente.

Com a pandemia do novo coronavírus e a conseqüente adoção de novos hábitos pelas pessoas, inclusive no meio digital, podemos assistir a uma verdadeira revolução digital, com novas soluções e facilitadores, especialmente no meio bancário. Procurado pela ANABB, o Banco do Brasil informou que não detalha informação sobre investimentos na área digital, mas sim o global em tecnologia. E nesse segmento o BB investiu R$3,4 bilhões, somente em 2019.

Fonte: Agência ANABB

Funcionários que defendem o BB sofrem assédio e são repreendidos pela gestão

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Há gerentes no Banco do Brasil que estão partindo para cima de funcionários que se manifestem em defesa do banco. Um simples questionamento a questões obscuras em determinado negócio pode resultar em ameaça como resposta, ao invés de esclarecimento.

Exemplo dessa postura é a reação de um gerente (cuja identidade o Sindicato prefere resguardar) que achou por bem “enquadrar” o funcionário que ousou levantar a possibilidade de o banco estar sendo usado em favor de interesses do ministro da Economia, Paulo Guedes, em negócio com o BTG Pactual. O bancário lembrou que o Pactual teve Paulo Guedes entre seus sócios fundadores e apontou a hipótese de negócio escuso.

A resposta do gerente veio em rompante autoritário. Depois da defesa da operação, segundo ele “conduzida pelos mais rigorosos critérios de governança, com apoio de consultoria independente, com estipulação de salvaguardas jurídicas robustas em favor do banco”, o executivo complementou em mensagem escrita ao funcionário: “Sua colocação não está compatível com o nosso código de conduta, pois traz ilações inaceitáveis”.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Bancários do BB aprovam acordo que garante direitos na pandemia

Publicado em: 03/07/2020

Os bancários do BB aprovaram, em assembleia virtual, o acordo emergencial que garante direitos aos trabalhadores da instituição pública durante a pandemia de coronavírus. A votação online – por meio de link no site do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, disponível das 8h de quarta 1 até 22h de quinta 2 – contou com 1.884 votantes da base da entidade, dos quais 82.43% aprovaram o acordo.

O acordo, reivindicado e negociado pelo movimento sindical, prevê compromisso de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia; anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar; prazo de compensação de horas negativas de 18 meses; e abono dos dias 7, 8, 9, 28 e 29 de abril para funcionários autodeclarados do grupo de risco e coabitantes (quem mora com pessoas do grupo de risco) que estavam à disposição do banco nessas datas.

Prevê ainda que o período de férias em aquisição, que de acordo com a MP 927 pode ser antecipado durante a pandemia, seja de apenas 15 dias, ao invés de ser compulsoriamente determinado pelo banco, que na maioria das vezes determina que seja de 30 dias, à revelia do trabalhador.

O compromisso de não descomissionamento por desempenho terá a mesma validade do decreto de calamidade pública do governo federal, que a princípio é 31 de dezembro. O acordo prevê que caso o decreto seja prorrogado ao final do ano, o compromisso de não descomissionamento consequentemente também será prorrogado.

“O acordo, conquistado pelo movimento sindical, garante proteção aos direitos dos funcionários, ameaçados pelas medidas provisórias editadas pelo governo Bolsonaro durante a pandemia, e que colocam o peso da crise econômica sobre o trabalhador, em especial as MPs 927 e 936. É fundamental que, durante a pandemia, os trabalhadores tenham garantia de não redução salarial. Trata-se, portanto, de uma conquista, fruto da organização e união dos trabalhadores em seus sindicatos”, afirma o dirigente sindical da Fetec-Cut/SP e representante da Comissão de Empresa do BB, Getúlio Maciel.

Getúlio destaca ainda que a participação dos funcionários do BB foi massiva. “A votação online foi expressiva, e número de “sim” ultrapassou 80%, o que demonstra que o acordo foi acertado.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB disponibiliza resgate digital de Requisições de Pequeno Valor para não clientes

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Para facilitar o levantamento de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de não clientes, o Banco do Brasil (BB) lança o Resgate Simples. Efetuada de forma digital no Portal BB, a solução é válida para quem possui valores a receber de até R$ 1 mil e não precisa apresentar alvará no ato da retirada.

Para ter acesso aos recursos, basta ao titular da requisição informar o número do precatório no Portal BB. A seguir, o usuário precisa ficar atento ao fato de que a conta de destino deve ter o mesmo CPF cadastrado na RPV e a de que a transferência não está adaptada para envio a banco digital. Caso o montante recebido constitua rendimento isento ou não tributável, o beneficiário poderá selecionar a opção para declarar-se isento de imposto de renda antes de concluir a transação.

As RPVs são valores devidos pela Fazenda Pública em razão de condenação judicial, cuja sentença transitou em julgado e cujo montante pode chegar a até 60 salários mínimos.

“Esses valores podem fazer a diferença na vida de milhares de pessoas que enfrentam dificuldades com restrições de mobilidade e contingenciamento do atendimento, em razão da pandemia”, afirma Enio Mathias, diretor de Governo do Banco do Brasil. “Por isso, o BB está sempre em busca de formas alternativas de viabilizar facilidades para seus clientes, e, por ser um prestador público de serviços, também procura atender com excelência quem não é correntista. É o caso dessa solução para as RPVs, que torna mais ágil o acesso do beneficiário às requisições de menor valor”, completa.

Para os correntistas BB que optam pelo resgate nos canais digitais, o crédito de um precatório ou RPV é efetuado automaticamente na conta, na noite da expedição do documento. Em todo o país, somente no mês de maio, o Conselho de Justiça Federal liberou mais de 120 mil RPVs, totalizando R$ 1,1 bilhão.

Fonte: Banco do Brasil

Antes ameaçado, Crédito Acessibilidade está garantido, diz Banco do Brasil

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O Banco do Brasil confirmou nesta quarta-feira, 1, o recebimento de mais R$ 5 milhões do governo federal para o BB Crédito Acessibilidade. O recurso paga os juros do programa.

A linha de crédito criada em 2012, que realizou 3.479 operações no primeiro semestre de 2020, no valor total de R$ 34 milhões – com taxas subsidiadas pela União -, estava ameaçada e poderia ser suspensa por falta de recursos.

“O BB confirma a manutenção da linha nas mesmas condições em que foi operacionalizada no 1º semestre de 2020, em consonância com a Portaria MF 570, de 02 de dezembro de 2013. Desde sua criação, o BB Crédito Acessibilidade beneficiou mais de 79 mil pessoas”, diz a instituição.

“O Banco do Brasil esclarece que a portaria n° 570, de 2/12/2013 (artigo 1°), prevê subvenção para equalização de taxa sobre a média de saldo diário (MSD) das operações contratadas. De acordo com as projeções encaminhadas à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o aporte de R$ 5 milhões destinado a essa finalidade é suficiente para que a linha se mantenha ativa até o fim deste ano, conforme condições estabelecidas pela legislação vigente”, completa o BB.

Conforme a explicação, o recurso enviado pelo governo permite ao banco reduzir as taxas cobradas no empréstimo às pessoas com deficiência para compra de equipamentos de acessibilidade, como órteses, próteses, softwares e dispositivos digitais.

Fonte: Estadão

Banco do Brasil faz cessão de carteira vencida de R$ 2,9 bi a fundo do BTG Pactual

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira que fez a cessão de uma carteira de créditos, a maioria em perdas, a um fundo de direitos creditórios administrado pelo BTG Pactual (BPAC11).

Em comunicado, o BB explicou que a carteira cedida tem valor contábil de 2,9 bilhões e o impacto financeiro da transação será de 371 milhões de reais, antes dos impostos, que serão lançados no terceiro trimestre.

“Esta operação é o piloto de um modelo de negócios recorrente que o banco está desenvolvendo para dinamizar, ainda mais, a gestão do portfólio de crédito”, afirmou o BB.

Fonte: Money Times

Líder do governo diz que não há ambiente para privatização do Banco do Brasil

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Questionado sobre a possibilidade de avançar a privatização do Banco do Brasil, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), disse que qualquer processo de privatização depende do ambiente. O momento, no entanto, não é favorável à venda do banco, segundo ele.

“Todas as vezes em que se discute privatização de empresas públicas fortes, tradicionais, como Banco do Brasil, como Petrobras, Caixa Econômica e isso ocorre num ambiente que não acha reflexo no setor privado, essa discussão descamba para o ponto mais político e não leva a gente para lugar nenhum”, disse ele em debate promovido pelo jornal Correio Braziliense . De acordo com o senador, o assunto não deveria ser tratado de maneira ideológica, pois essa é uma armadilha fácil.

Para Gomes, “tudo é possível” em termos de diminuição do Estado e eficiência, desde que o ambiente geral seja bom. “Para qualquer tipo de modificação é preciso ter um outro ambiente que não esse que a gente está vivendo agora”, afirmou.

O líder disse também que o papel dos bancos públicos é estratégico no pagamento do auxílio emergencial e na gestão de outros benefícios, como o Bolsa Família. Segundo ele, os serviços de entrega são “bem avaliados” e os bancos cumprem seu papel a contento.

Microcrédito

Gomes também afirmou que há um delay entre a aprovação de programas de oferta de crédito a microempresários e a destinação desses recursos na ponta. Gomes referendou a posição do presidente do BC, Roberto Campos Neto, para quem o Brasil ainda precisa evoluir em termos de linhas de crédito.

“A gente acha que o crédito pode chegar melhor nas pequenas e médias empresas”, afirmou Campos Neto no mesmo debate. De acordo com o presidente do BC, alguns programas nesse sentido vão entrar em vigor agora.

“Endividamento de toda ordem vai ser a herança desse período de pandemia”, disse o líder do governo. Ele frisou que o Congresso é presidido por dois parlamentares, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), favoráveis ao diálogo e que têm compromisso com a agenda econômica. “Existe hoje um ambiente de construção que precisa ser aproveitado.”

Gomes também defendeu a retomada das discussões do pacto federativo, da PEC dos fundos e das reformas estruturantes. Segundo ele, 2019 é um ano que deve ser resgatado. “Foi um trabalho mútuo do Poder Legislativo e do Poder Executivo”, disse ele em referência à aprovação da reforma da Previdência.

Fonte: Congresso em Foco

BB vai lançar linha de crédito para micro e pequenas empresas de MS

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O Banco do Brasil em parceria com a Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), o Sebrae-MS e a Faems (Federação das Associações Comerciais de MS) vai anunciar amanhã novas linhas de crédito para micro e pequenas empresas do Estado. O capital deve beneficiar mais de três mil empresas. Os recursos são provenientes do BB FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) – Capital de Giro Emergencial e Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).

Com o maior impacto no setor comercial, a crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus fez com que o fechamento de empresas fosse quase 50% maior entre janeiro e maio deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Este ano, MS registrou o fechamento de 1.640 empresas, contra 1.112 negócios no ano passado. Entretanto, na contramão, o número de aberturas foi maior. No mesmo período, a Jucems (Junta Comercial do Estado de MS) registrou a abertura de 2.906 empresas, 16 a mais que em 2019.

Fonte: Rádio CBN Campo Grande

Banco do Brasil oferecerá R$ 3,7 bi em empréstimos para pequenas empresas

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O Banco do Brasil oferecerá R$ 3,7 bilhões em empréstimos por meio do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). Pelo menos 45 mil empresas já manifestaram interesse em contratar o crédito. O BB já aprovou 1,5 mil contratos, com valor médio de R$ 46 mil.

O Pronampe foi criado pelo governo para oferecer empréstimos para empreendedores individuais, micro e pequenas empresas. Os recursos são emprestados pelos próprios bancos e têm garantia do FGO (Fundo Garantidor de Operações), um fundo público. Em caso de prejuízo, o governo cobrirá até 85% das perdas totais das carteiras do Pronampe.

Os empréstimos do Pronampe têm taxa de juros anual igual à Selic, mais 1,25 ponto percentual ao ano. Atualmente, a Selic está em 2,25% ao ano. Com isso, a taxa máxima anual seria de 3,5%. Além disso, os financiamentos têm prazo de 36 meses, com oito de carência.

Que empresas podem pedir empréstimos por meio do Pronampe?

• Microempreendedores individuais (MEIs) com faturamento de até R$ 81 mil;
• Microempresas com faturamento de até R$ 360 mil;
• Empresas de pequeno porte com faturamento de até R$ 4,8 milhões.

Como contratar o empréstimo?

Para contratar o empréstimo, os clientes devem acessar o site e preencher o formulário de interesse em contratar o crédito. Um gerente da região entrará em contato por telefone para oferecer o empréstimo. Após uma análise, se a empresa reunir as condições necessárias, poderá contratar o Pronampe, que será feita, a princípio, nas agências do BB.

Quanto cada empresa poderá contratar?
A empresa poderá tomar empréstimos de até 30% da receita bruta anual registrada em 2019. Na prática, um microempreendedor individual que teve faturamento anual de R$ 40 mil em 2019 poderá receber um empréstimo de até R$ 12 mil. Uma pequena empresa que faturou R$ 4,8 milhões terá um financiamento de até R$ 1,44 milhão.

Para empresas com menos de um ano de funcionamento, o limite de empréstimo será de até 50% do capital social ou até 30% da média do faturamento mensal, o que for mais vantajoso. Uma empresa com capital social de R$ 50 mil terá direito a até R$ 25 mil de crédito. Outra, com faturamento médio mensal de R$ 170 mil, pode contratar um crédito de até R$ 51 mil.

Quais serão as taxas de juros e prazos para contratação?
A taxa de juros máxima é de Selic, mais 1,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 2,25% ao ano. Com isso, a taxa máxima anual seria de 3,5%.

Qual é o prazo total de pagamento?
Os clientes terão oito meses de carência e outros 28 meses para pagar as parcelas. Com isso, o prazo total para quitar o financiamento é de 36 meses.

Existe alguma contrapartida?
Pela lei, a empresa precisa manter o número de empregados ou até contratar mais funcionários. Os empregados podem ser substituídos. Na prática, uma empresa com 15 trabalhadores pode demitir dois trabalhadores e contratar outros dois para manter a quantidade de funcionários.

Se a norma for descumprida, todas as parcelas que ainda estão para vencer serão cobradas pela instituição que fez o empréstimo.

Fonte: Portal UOL

BB volta a disponibilizar, na safra 2020/21, R$ 103 bi em crédito rural

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O Banco do Brasil vai disponibilizar R$ 103 bilhões em crédito rural na safra 2020/21, que tem início hoje. O valor é igual ao ofertado na temporada 2019/20.

O presidente da instituição, Rubem Novaes, destacou o papel do setor agropecuário para a retomada da economia brasileira, prejudicada pela crise causada pelo novo coronavírus. Ele afirmou que a clientela de produtores é o “maior ativo” do banco. Na safra 2019/20, o BB efetivamente liberou R$ 92,5 bilhões em crédito rural — “o maior
desembolso da história do banco”, afirmou Novaes.

O executivo também destacou a atuação da instituição em meio à pandemia. No primeiro semestre de 2020, as liberações aumentaram 12% em relação ao mesmo período de 2019. Segundo ele, a carteira de agronegócio do banco atingiu R$ 186,2 bilhões. A fatia da instituição no crédito para o agronegócio atualmente é de 55%, segundo ele.

Rubem Novaes destacou a ampliação das contratações digitais no crédito rural. Segundo ele, na safra 2019/20 foram liberados R$ 4,3 bilhões por meio da emissão de Cédula do Produto Rural (CPR), 80% disso por meio do aplicativo do BB. O custeio digital alcançou 1,5 mil operações e R$ 460 milhões.

Fonte: Portal Beef Point

BB acelera programa de eficiência; programa de home office pode ser adotado

Publicado em: 27/06/2020

As medidas adotadas pelo Banco do Brasil para melhorar a eficiência da gestão têm sido aceleradas com a pandemia do novo coronavírus. Segundo o jornal Valor Econômico, dos 32 mil funcionários das áreas administrativas que estão trabalhando remotamente, a instituição planeja manter 30% do contingente dessa forma em alguns dias da semana.

Além disso, com a expansão do home office, o banco poderá se desfazer de 15 a 20 imóveis alugados e próprios. O Flexy BB, um programa elaborado no fim do ano passado, prevê uma redução de R$ 1,7 bilhão em gastos com imóveis em 12 anos e uma economia de R$ 10 bilhões em dez anos com uma mudança na remuneração dos funcionários, com mais ênfase na parcela variável.

Diante da crise do novo coronavírus, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região cobrou dos bancos medidas a fim de conter a disseminação da doença entre os bancários. As negocações com a Fenaban garantiram a permanência de cerca de 300 mil bancários em regime de trabalho remoto.

O Banco do Brasil (BB) pretende manter cerca de 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota. A ideia é que essa parcela de funcionários, que será definida segundo os critérios do gestor de cada área, trabalhe parte dos dias no escritório e parte em casa. A decisão ainda não foi tomada, mas estudos internos apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano com a implantação de um home office desta proporção no BB.

Para João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEE/BB), o Banco do Brasil deveria assumir uma série de compromissos que estão sendo ignorados, ao invés de adotar um debate torto, em que somente a economia do banco está sendo priorizada. “É no mínimo uma hipocrisia o Banco do Brasil enxergar este debate apenas sob o prisma da economia que será feita com o home office, sendo que o mesmo banco causou um processo desumano durante a pandemia, quando muitos colegas foram obrigados a utilizar as duas férias e tiveram de usar o banco de horas negativo porque não havia estrutura de home office para todos”, afirma Fukunaga.

“Se há uma previsão de economia com imóveis, o banco deve assumir a responsabilidade de fornecer equipamentos aos funcionários, já que o computador para as atividades profissionais deve ser monitorado por conta do sigilo bancário, o que irá violar a vida privada dos empregados se este monitoramento for feito nos computadores pessoais. Queremos, sim, discutir a questão, mas com seriedade e compromisso. E essas premissas estão faltando por parte da diretoria de pessoas e da sua vice-presidência”, afirma Fukunaga.

Isolamento, angústia, depressão e mais produtividade

Ana Tercia Sanches é autora de tese de doutorado com o tema Trabalho Bancário – Inovações Tecnológicas, Intensificação e Gestão por Resultados. A professora e pesquisadora da Faculdade 28 de Agosto ressalta que o home office por períodos prolongados pode resultar em uma série de problemas nos trabalhadores, sobretudo de ordem psicológica e ergonômica.

“O ser humano é um ser social. Ficar isolado em casa pode levar algumas pessoas a desenvolverem problemas mentais, como ansiedade e depressão. O ganho do trabalho se dá no coletivo. Existem outros sinais que vão compondo o aprendizado para um trabalho melhor, e a perda de sociabilidade pode fazer com que as trocas entre as pessoas se tornem insuficientes.”

Fonte: Money Report com Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do Banco do Brasil realizarão Congresso por videoconferência

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Funcionários do Banco do Brasil realizam nos dias 11 e 12 de julho seu 31º Congresso Nacional. Será a primeira vez na história que o Congresso será realizado por videoconferência, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus.

O Comando Nacional dos Bancários debateu longamente para adequar o calendário e redimensionar o 31º CNFBB, de maneira que fosse garantida a representatividade das entidades de todo o país e de suas delegações. “Além disso, os debates e seminários serão transmitidos ao vivo, possibilitando a participação de um maior número de bancários”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

“Recentes declarações do ministro da Economia e do próprio presidente do banco e a timidez do BB em atuar no crédito neste momento de pandemia sinalizam que a intenção deles é privatizar esta instituição secular, que sempre esteve a serviço da sociedade brasileira, sempre atuando em momentos de crises para garantir a continuidade dos serviços bancários e da bancarização. Querem vender este patrimônio do Brasil a troco de bananas”, disse Fukunaga. “Por isso, é urgente a necessidade de organizarmos nossa Campanha Nacional e a defesa do banco que é do Brasil”, concluiu.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região

Banco do Brasil facilita saque de dívidas do Poder Público

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As pessoas com dívidas de pequeno valor a receber da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios poderão sacar o dinheiro com mais facilidade. O Banco do Brasil (BBAS3) passou a permitir que não clientes retirem até R$ 1 mil sem ir à agência nem apresentar alvará.

O resgate poderá ser feito por meio do portal do Banco do Brasil na internet e vale para as Requisições de Pequeno Valor (RPV), valores pagos pelo Poder Público a mando da Justiça em sentenças transitadas em julgado, quando não cabe mais recurso.

Diferentemente dos precatórios, saldo a receber acima de 60 salários mínimos, os RPV correspondem a montantes pagos abaixo desse valor. Nos dois casos, o Poder Público não pode mais recorrer à Justiça para adiar o pagamento.

Para ter acesso ao dinheiro, o titular da requisição não cliente do banco deve informar o número do RPV no portal do Banco do Brasil. A conta de destino deve ter o mesmo número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) cadastrado na RPV.

Caso o montante recebido corresponda a rendimento isento ou não tributável, o beneficiário poderá selecionar a opção para declarar-se isento de Imposto de Renda antes de concluir a transação. Por enquanto, a transferência não está disponível para contas em banco digital. Nesse caso, o usuário deverá ir à agência sacar o dinheiro.

Segundo o BB, a nova ferramenta reduz a demanda por atendimento físico em tempos de pandemia do novo coronavírus (covid-19). Para os correntistas do banco, o crédito de um precatório ou de uma RPV é efetuado automaticamente na conta, na noite da expedição do documento.

Somente em maio, o Conselho da Justiça Federal liberou mais de 120 mil RPV, no total de R$ 1,1 bilhão.

Fonte: Money Times

Em linha com Copom, BB reduz taxas para pessoas físicas e jurídicas

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O Banco do Brasil vai reduzir as taxas de juros para linhas de crédito de pessoas físicas e jurídicas. As novas condições começarão a valer a partir da próxima segunda-feira (22) e seguem o anúncio de redução da taxa básica de juros em 0,75 ponto percentual feito pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira.

O BB vai reduzir os juros da linha que financia a compra de veículos novos e seminovos, que passará a ter taxa a partir de 0,48% ao mês, ante 0,54% ao mês cobrados atualmente.

Para o home equity (Empréstimo com Garantia de Imóvel) e a linha de crédito estruturado (com garantias), as taxas serão alteradas para patamares a partir de 0,82% e de 0,77% ao mês, respectivamente, em lugar dos 0,88% e 0,83% ao mês praticados até aqui.

Já as linhas de crédito não consignado, destinadas ao público pessoa física em geral, passarão a contar com taxas a partir de 2,81% ao mês, ante os 2,87% ao mês cobrados até então, a depender do nível de relacionamento do cliente com o BB.

As linhas de recebíveis – descontos de cheques e de títulos, além da antecipação de crédito ao lojista (ACL) – passarão a contar com taxas a partir de 1,07%, 0,76% e 0,74% ao mês, em substituição aos atuais 1,15%, 0,82% e 0,82% ao mês, respectivamente.

Para o crédito rotativo, a taxa mínima será reduzida de 2,05% para 1,93% ao mês. Já para o capital de giro, a taxa cobrada pelo BB passará dos atuais 1,18% ao mês para 1,10% ao mês.
O BB reforça que realiza realinhamentos técnicos de suas taxas de forma constante, com ajustes dinâmicos dos seus preços ao mercado.

As novas condições de taxas anunciadas hoje estarão disponíveis para todos os canais de relacionamento do Banco, inclusive os eletrônicos (app e internet banking), como mais uma forma de manter o posicionamento do BB de sempre oferecer a melhor relação custo-benefício para seus clientes.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil vai liberar créditos do Pronampe para MPEs a partir de 1ª de julho

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O vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta dos Santos, participou da reunião do Conselho Empresarial de Economia da Firjan nesta quinta-feira (25/06) para apresentar as medidas que a instituição vem tomando para levar o crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até as empresas. As microempresas, com receita anual até R$ 360 mil, terão prioridade para início das transações com o banco.

Segundo Santos, a liberação dos recursos do Pronampe para negócios com este perfil será iniciada em 1º de julho. Já para as pequenas empresas, o início das operações está previsto para 15/07. “As MPEs são uma grande alavanca de empregos no Brasil e fundamentais para a economia do Rio de Janeiro. Estamos estruturados, com todas as agências disponíveis, para ouvir e atender a demanda da indústria neste momento sensível”, destacou o vice-presidente. Segundo ele, mais de R$ 1,3 bilhões em diversas linhas de crédito já foram emprestados pelo BB às empresas fluminenses desde o início da pandemia.

O presidente do Conselho Empresarial de Economia, Rodrigo Santiago, destacou que o acesso ao crédito é um grande pilar de discussão e atenção dos empresários, principalmente, daqueles à frente dos micro e pequenos negócios que têm encontrado inúmeras dificuldades nos últimos meses. “Banco do Brasil e Caixa têm se mostrado parceiros para a indústria do Rio colocando suas equipes disponíveis para as necessidades dos empresários da Firjan”, afirmou Santiago, que também preside o Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Rio de Janeiro (Sindborj) e é diretor de Relações Institucionais da Michelin.

Em reunião do Conselho de Economia, em 05/06, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, esclareceu que o banco deverá utilizar a expertise de empresas âncoras ou um agrupamento via Arranjo Produtivo Local para que o dinheiro chegue mais rápido às MPEs, o que também poderá ser operacionalizado pelo Banco do Brasil, segundo Santos. “A ideia é fazer com que o elo produtivo, inclusive fornecedores, se beneficie do programa de crédito no momento de grande turbulência para a indústria fluminense. Diversas empresas se manifestaram positivamente com apoio da federação”, destacou Santiago.

Além de dialogar com as instituições sobre a oferta de crédito para as empresas, o tema tem sido tratado de forma incisiva no Programa de Resiliência Produtiva. A federação disponibilizou a Cartilha de Orientação de Acesso ao Crédito, com o intuito de prover ao empresariado fluminense conteúdo qualificado sobre o assunto.

Fonte: Firjan

Banco do Brasil lança Plano Safra BB 2020/2021 nesta semana

Publicado em: 26/06/2020

O Banco do Brasil pretende lançar o seu pacote de disponibilização de recursos para produtores rurais na próxima semana, na quarta-feira (1º de julho) a nível nacional e na sexta-feira (3) com os dados paranaenses. Ambos os eventos do Plano Safra BB 2020/2021 serão online.

No ano passado o Banco anunciou que liberaria R$ 11,9 bilhões para todo o Paraná através do programa Agro BB, montante 12% maior do que o verificado na safra 2018/2019.

De acordo com dados repassados ao Diário dos Campos pela Diretoria de Agronegócios do BB, na safra 2019/2020 a região dos campos Gerais somou mais de R$ 9,5 bilhões contratados, sendo R$ 3,5 bilhões para a Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 725 milhões para os médios produtores (Pronamp) e R$ 5,3 bilhões para os demais produtores. Apenas para Ponta Grossa a liberação foi de quase meio bilhão de reais durante a última safra.

“Os clientes tiveram uma safra muito boa e se mostraram ávidos a realizar novos investimentos este ano, beneficiados pelos preços em altas históricas de diversas culturas. Observamos, ainda, pouco interesse pelo armazenamento dos grãos, pela mesma razão, havendo pouca procura por linhas de crédito de armazenagem. Nas linhas de investimento houve maior interesse, tanto pela disponibilidade de mais recursos quanto pela redução de encargos em relação à safra anterior”, disse o Banco, que afirma que o crédito rural representa aproximadamente 65% dos seus negócios na região dos Campos Gerais.

Fonte: Diário dos Campos

BB facilita resgate de RPVS com valor até R$ 1 mil emitidas pelo TRFS

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O Banco do Brasil (BB) está disponibilizando alternativas digitais para o levantamento dos depósitos judiciais, precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs), como forma de minimizar os impactos decorrentes da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

No dia 5 de maio, o banco disponibilizou um novo serviço, o “Resgate Simples de Requisições de Pequeno Valor – RPVs emitidos pelos Tribunais Regionais Federais”. O serviço permite ao beneficiário direcionar o crédito para outra instituição financeira sem a necessidade ter de entrar filas e ter contato com funcionários do banco. Para acessar clique aqui.

Os beneficiários poderão direcionar o resgate para o banco, agência e conta corrente de mesma titularidade do RPV. Ou seja, a conta de destino deverá ter o mesmo CPF cadastrado no RPV.

O serviço está disponível para pessoas físicas beneficiárias de RPVs de até R$ 1 mil reais. Haverá a cobrança pelo serviço de TED, conforme tabela de tarifas do BB.

Fonte: TRF 3

Proposta retira bancos públicos e subsidiárias de programa de privatização

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O Projeto de Lei 3433/20 exclui todos os bancos públicos federais e suas subsidiárias do Programa Nacional de Desestatização (PND) e determina que a privatização destas instituições dependerá de lei específica para cada caso.

O texto, que tramita na Câmara dos Deputados, também impossibilita a venda de participações minoritárias da União e a transformação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), hoje uma empresa 100% pública, em sociedade de economia mista (S/A). Essa possibilidade está prevista na Lei 5.662/71.

O projeto é de autoria do deputado Zé Neto (PT-BA) e outros parlamentares do PT. O objetivo, segundo eles, é evitar a privatização “a qualquer custo” dos bancos públicos.

Os deputados alegam que a desestatização de instituições como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal é baseada em ideologia desconectada da realidade brasileira.

“A sociedade necessita justamente de atuação mais forte do Estado para realizar as políticas de sustentação da produção e dos empregos e de retomada do nível de atividade”, afirmam os parlamentares.

Outros pontos

O projeto contém outras medidas voltadas para os bancos públicos. As principais são:

– Ato do Poder Executivo definirá o limite máximo para a participação de capital estrangeiro em bancos públicos e subsidiárias;

– os bancos e a as subsidiárias não poderão mais ofertar, em mercados estrangeiros, suas ações ou títulos conversíveis em ações;

– as taxas de juros dos financiamentos do BNDES que tiverem como fonte de recursos o Fundo de Participação PIS-Pasep, o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o Fundo da Marinha Mercante (FMM) serão reduzidas e definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), especialmente em momentos de crise ou de emergência pública nacional;

– o BNDES e as suas subsidiárias poderão realizar operações de subscrição de ações ou outros valores mobiliários quando isso for necessário ao desenvolvimento econômico e social, à expansão das capacidades empresariais e aos imperativos de segurança e relevante interesse coletivo;

– os créditos da União concedidos ao BNDES serão destinados prioritariamente a financiamentos ou participação no mercado de capitais voltados para a recuperação da economia, sendo vedada a devolução antecipada desses créditos enquanto durarem os efeitos econômicos e sociais de crise ou emergência pública nacional.

Fonte: Money Times

Servidores da Câmara terão alívio em consignados com Banco do Brasil

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Funcionários da Câmara do Rio que tiverem empréstimo com o Banco do Brasil descontado em folha de pagamento poderão ficar até seis meses sem pagar as prestações, por causa da pandemia do coronavírus. O presidente da Casa, Jorge Felippe (DEM), acaba de fechar um acordo com a direção regional do BB para dar um alívio aos servidores.

Felippe já havia intermediado essa negociação com o Santander — que foi transformada em um decreto pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e beneficiou servidores da administração municipal.

Os clientes do banco estatal poderão escolher entre diluir o valor das seis prestações entre as parcelas restantes ou refinanciar por até 96 meses. “Entre servidores da prefeitura e da Câmara, estamos falando de mais de 200 mil famílias ou 800 mil pessoas. É um alívio no bolso de quem tem empréstimo no Santander ou no Banco do Brasil muito bem-vindo em tempos de tanta dificuldade”, diz o vereador.

Fonte: Jornal Extra

BB se transformará numa ‘corporation’ com privatização, diz Novaes

Publicado em: 17/06/2020

O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, voltou a defender, nesta segunda-feira, a privatização da instituição. Ele afirmou que a ideia não é vender a instituição para um grande grupo estrangeiro ou nacional, e sim transformar o BB em uma grande “corporation”, com o controle pulverizado, por meio da venda de ações a um número maior de sócios, e a participação do governo.

“As pessoas imaginam que o Banco do Brasil seria comprado por um grande banco estrangeiro, ou pelo Itaú ou o Bradesco, por exemplo. Não é nada disso o que está se imaginando. O BB já tem 50% de suas ações em mãos privadas. É só vender mais um pouco e vira uma instituição privada. É só fazer do banco uma corporation com muitos sócios”, disse Novaes, ao participar de uma audiência pública, nesta manhã, promovida pela Comissão Mista de Acompanhamento das Medidas de Combate à Covid-19 do Congresso.

Ele não disse em que momento o governo daria a largada para privatizar o Banco do Brasil. Porém, enfatizou que o setor bancário está passando por uma revolução, que vai se intensificar no ano que vem, em razão de medidas adotadas pelo Banco Central, como o open banking (sistema que permite o compartilhamento de dados dos correntistas), a nova plataforma de pagamentos instantâneos do BC e o favorecimento da atuação de fintechs- empresas que oferecem, via internet, serviços a custos mais baixos que os bancos.

“O banco será cada vez mais uma empresa de tecnologia que presta serviços e corre riscos bancários. Mas nós estamos presos às amarras do setor público. É pensando no benefício do banco que falo em privatização”, afirmou.

Novaes lembrou que, no passado, o Banco do Brasil tinha como bônus parte das folhas de pagamento do setor público e a administração de depósitos judiciais, que hoje são disputados no mercado. Agora, ressaltou, a instituição só têm ônus: precisa submeter todas as decisões importantes ao TCU (Tribunal de Constas da União), está sob o controle da área que cuida de estatais do Ministério da Economia, sua publicidade está submetida à Secretaria de Comunicação da Presidência da República e as medidas a serem oficializadas em publicações no Diário Oficial estão sob o crivo da Casa Civil.

“Nossa política de recursos humanos é travada. Não podemos demitir um mau funcionário, ou premiar um bom funcionário. Não podemos pinçar no mercado uma pessoa para cumprir determinada tarefa, ou dar alguma compensação a algum executivo que está sendo assediado pela concorrência. Perdemos mais de 50 executivos de primeira linha, desde 2019, para o setor privado. Como temos um pessoal extremamente eficiente e conhecedor de suas atividades, o BB consegue se manter, mas com essas mudanças todas no mercado, isso será cada vez mais difícil. Não é uma questão ideológica”, argumentou.

Fonte: O Vale

Funcionários do BB acusam presidente do banco de manipular preços de ações

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) encaminhou ofício à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusando o presidente do BB, Rubem Novaes, de manipular os preços das ações da instituição ao dar declarações públicas que favorecem os especuladores que atuam na Bolsa de Valores.

Constantemente, Novaes fala sobre a possível privatização do Banco do Brasil. A Anabb pede que os fatos sejam investigados.

No documento, ao qual o Blog teve acesso, o presidente da Anabb, Reinaldo Fujimoto, diz que, em apenas um dia, os preços das ações do Banco do Brasil tiveram oscilação de 10%. Para ele, as declarações de gestores do banco e de autoridades públicas, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, não condizem com uma política clara de informações de uma empresa com ações negociadas no mercado de capitais.

“Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB”, frisa Fujimoto.

O presidente da associação ressalta ainda que, “por se tratar de uma empresa com papéis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a Anabb um desses investidores minoritários, solicita uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil”.

Veja a íntegra do ofício da Anabb encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários:

“A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), acionista do Banco do Brasil, vem reportar, a essa Entidade Reguladora, fatos merecedores de um exame técnico e aprofundado a respeito do comportamento das ações do Banco do Brasil.

O presidente do Banco do Brasil, reiteradas vezes, desde que assumiu o cargo, em 2019, expressa, publicamente, planos e intenções de venda dos ativos da empresa. Esta informação – que afeta diretamente os papeis de uma companhia aberta – está registrada na divulgação de resultados da empresa (20/02/2019), em entrevistas para imprensa (30/10/2019; 30/01/2020; 19/02/2020; 01/06/2020) e, até mesmo, em audiências públicas (08/06/2020).

Recentemente, as ações do BB dispararam 10% (25 de maio de 2020) com os “palavrões” do Ministro da Economia Paulo Guedes enfatizando a ideia de que o BB seja vendido. Vale observar que o Banco do Brasil está vinculado ao Ministério da Economia. Sobre a venda do BB, até datas e prazos são ventilados. Se não for em 2022, será em 2023, especula-se. Por outro lado, o Presidente da República afirmou, em diversas ocasiões, que este assunto não faz parte da agenda do Governo Federal – entenda-se, aqui, o acionista majoritário.

Sabemos e louvamos as iniciativas da CVM a respeito de declarações e afirmações públicas de gestores que não condizem com uma política clara de informações. Disseminar informações incompletas, possivelmente inverídicas, causa prejuízos aos papéis da empresa e configura práticas nocivas aos interesses dos investidores. Pode, ainda, configurar movimentos especulativos impulsionados pelas declarações públicas de intenção de venda do BB.

Por se tratar de uma empresa com papeis junto aos investidores, inclusive minoritários, sendo a ANABB um desses investidores minoritários, solicitamos uma investigação a respeito do padrão de oscilação das ações do Banco do Brasil.

Ao nos colocar à disposição para eventuais esclarecimentos, expressamos nossa desconfiança de que o ativismo verbal envolvendo o Banco do Brasil possa ensejar ações de compra e venda, em desacordo com as regras de informação transparente e completa para todos os investidores.”

Fonte: Blog do Correio Braziliense

ANS encerra regime de direção fiscal na Cassi do Banco do Brasil

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Pouco mais de seis meses após mudanças estatutárias terem sido aprovadas pelos funcionários do Banco do Brasil em seu plano de saúde, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta segunda-feira, 15, encerramento do regime especial de direção fiscal na Caixa de Assistência dos empregados do banco, a Cassi.

De acordo com a ANS, a Cassi conseguiu regularizar seus indicadores econômicos financeiros que levaram à intervenção do órgão em julho do ano passado. Em nota, a Cassi considerou que o fim da direção fiscal é reflexo direto da aprovação da reforma estatutária pelos associados e da adoção de medidas firmes em busca de eficiência operacional e da redução de despesas.

“Agora é o momento de direcionar nossos esforços para a melhoria da assistência à saúde, com ações focadas na prevenção de doenças, para promover uma vida melhor aos nossos participantes”, acrescentou o presidente da Cassi, Dênis Corrêa.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no final do ano passado, a mudança estatutária aprovada em novembro foi a terceira tentativa de saneamento do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil. Na época, a Cassi enfrentava um descasamento de capital superior a R$ 900 milhões e corria risco real de liquidação da carteira.

Além do aumento da contribuição mensal dos funcionários do BB, o próprio banco se comprometeu a aportar R$ 1 bilhão no caixa da Cassi ainda em dezembro do ano passado. Com isso, foi possível apresentar à ANS um plano de saneamento que comprovou a possibilidade a readequação financeira da Cassi em um período de 36 meses.

Fonte: O Estado de Minas

Presidente do BB critica apenas escriturário como forma de ingresso

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O próximo concurso Banco do Brasil (BB) está previsto para este ano, com vagas para o cargo de escriturário. Apesar disso, o presidente do banco, Rubem Novaes, voltou a defender a privatização do BB nesta segunda-feira, 8. Além disso, mostrou-se contrário ao fato de o banco ter apenas o escriturário como porta de entrada.

A afirmação foi feita durante sua participação na comissão mista da Covid-19 do Congresso, para informar aos parlamentares as ações do Banco do Brasil no combate aos danos causados pela pandemia. Durante sua participação, o presidente do Banco do Brasil afirmou que a instituição deve ter dificuldades de se adaptar aos desafios tecnológicos e de gestão diante das mudanças que o Banco Central (BC) analisa para o setor, o que inclui novos modelos de empresas financeiras, como as fintechs.

“O mundo bancário vai mudar radicalmente. As empresas bancárias serão cada vez mais empresas de tecnologia”, avaliou.

Com base nas mudanças tecnológicas, o presidente do BB entende que, com “as amarras do setor público”, o Banco do Brasil não terá a capacidade de adaptação necessária. “Apesar de extremamente eficiente, ele [Banco do Brasil] compete com outros bancos com bolas de chumbo amarradas a seus pés”, declarou, citando os mecanismos de controle ao qual o banco é submetido.

Escriturário como porta de entrada

O presidente ainda criticou a porta de entrada na instituição apenas por meio do cargo de escriturário. Segundo ele, é preciso ter pessoas cada vez mais com perfil tecnológico no banco, criticando assim o escriturário tradicional, carreira do BB.

“A porta de entrada do BB é um concurso de escriturário. Essa porta de entrada tem que ser alterada, tem que colocar gente cada vez mais com perfil tecnológico no banco”, disse o presidente, que completou: “Essas transformações, que serão necessárias, serão feitas de maneira pouco adequada, se nós continuarmos presos às amarras do setor público. É pensando no benefício do banco que falo em privatização.”

O deputado Mauro Benevides Filho (PDT) estranhou que Novaes tenha passado boa parte da sua apresentação inicial destacando títulos conquistados pelo banco como o de “Mais Inovador da América Latina”, concedido pela revista Global Finance, e, em seguida, tenha afirmado que é preciso se desfazer da instituição.

O deputado Reginaldo Lopes (PT) também discordou de Novaes. Ele disse que o Banco do Brasil, como um banco público, tem um importante papel para o desenvolvimento da economia brasileira. “Ele deveria continuar sendo do povo brasileiro. É fundamental ele continuar apoiando a agricultura. E, evidente, ele não pode ter uma lógica só de ter lucros”, salientou o deputado.

Fonte: Folha Dirigida

Presidente do BB diz que banco já tomou ações no crédito de R$ 136,8 bi

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O presidente do Banco do Brasil, Rubem de Freitas Novaes, fez nesta segunda-feira (8), um relato das atividades da instituição durante a pandemia do novo coronavírus, em audiência pública virtual da Comissão Mista do Congresso Nacional que acompanha as medidas de combate à covid-19. De acordo com ele, o banco já tomou ações no crédito que somam R$ 136,8 bilhões desde março.

Desse montante, R$ 70,5 bilhões se referem ao adiamento de parcelas de financiamentos já existentes e R$ 66,3 bilhões correspondem a recursos disponibilizados em novos empréstimos.

Para empresas, a ações somam R$ 80 bilhões, sendo R$ 42,1 bilhões em prorrogações de parcelas e R$ 37,9 bilhões em novos financiamentos. Para pequenas empresas, a novas concessões chegaram a R$ 8,6 bilhões. Para as famílias, foram R$ 33,8 bilhões em ações no crédito pelo Banco do Brasil, sendo R$ 26,3 bilhões em adiamento de parcelas e R$ 7,5 bilhões em crédito novo.

De acordo com Novaes, as ações para o agronegócio somam R$ 23 bilhões, com R$ 2,1 bilhões em prorrogações de parcelas e R$ 20,9 bilhões em novas operações.

O presidente do banco destacou a liberação de R$ 358,2 milhões para o financiamento de folha de pagamentos, para cerca de 11,6 mil empresas. “Embora folha de pagamento não seja um dos focos do BB, que tem apenas 6% desse mercado, temos 20% das liberações do programa. O programa tem usado menos do que os recursos que foram disponibilizados por ele, mas o Banco Central deve anunciar em breve mudanças para impulsionar esse crédito”, acrescentou.

Novaes garantiu ainda que as atividades essências de atendimento ao público do banco continuam funcionando normalmente, com 98% das agências abertas, com exceção daquelas impedidas de operar, por se localizarem em shoppings, por exemplo. “Cerca de 50% da nossa força de trabalho está trabalhando à distância, principalmente funcionários em grupo de risco (para a covid-19)”, completou.

Fonte: Info Money

Banco do Brasil compra R$ 2,6 bilhões em carteiras do Banco Votorantim

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O Banco do Brasil informou que comprou R$ 2,602 bilhões em carteiras do Banco Votorantim (BV Financeira). A operação foi revelada em comunicado sobre transações com partes relacionadas, já que o Banco Votorantim é controlado pelo BB e a família Ermírio de Moraes.

As compras foram realizadas em duas operações. A primeira, com data de cessão em 27 de maio, no valor de R$ 1,337 bilhão. A segunda, com data de cessão em 28 de maio, e valor de R$ 1,265 bilhão.

As operações consistem em cessão de direitos creditórios com retenção substancial dos riscos e benefícios (com co-obrigação do cedente). Segundo o BB, a co-obrigação assumida pelo Votorantim prevê o pagamento dos vencimentos independentemente da inadimplência da carteira, com mecanismo de “first loss”.

De acordo com o banco, o negócio com o Votorantim “decorre da sinergia estratégica entre as instituições”. Há ainda uma cláusula de recompra de operações liquidadas antecipadamente pelos devedores, de operações inadimplentes ou que sejam objeto de falhas/vícios de contratação. “Os procedimentos e medidas adotadas seguem os padrões do mercado de cessões de créditos, sendo formalizadas por intermédio de contratos de cessões de direitos creditórios e validadas e liquidadas na C3 (central de registro de contratos de crédito) a preço de mercado”, diz o BB.

Fonte: Valor Investe

Comissão de Empresa de Funcionários do BB retoma negociações com o banco

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com o banco na sexta-feira (12) para debater uma série de medidas que vem sendo adotas pelo banco em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus. Entre os temas debatidos, estão a padronização dos protocolos de sanitização e saúde dos funcionários, banco de horas negativo, férias compulsórias, metas e flexibilização do horário. A reunião se prolongou e continua na tarde desta segunda-feira (15).

“O banco apresentou dados importante de medidas que vem adotando em conjunto com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para prevenir o contágio do novo coronavírus e resguardar a saúde dos funcionários, clientes e da população em geral”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “Mas, existem muitos pontos que precisam ser discutidos para evitarmos prejuízos aos funcionários que estão em casa, cumprindo o isolamento social e também daqueles que estão trabalhando”, completou.

A sanitização das unidades, protocolos de afastamentos de funcionários com suspeita de contágio e casos confirmados, assim como dos colegas que tiveram contato com eles, e a cobrança de metas são algumas das questões que envolvem os trabalhadores que cumprem suas jornadas em seus locais de trabalho.

“A não padronização dos protocolos tem levado gestores a tomar medidas distintas para casos semelhantes. Isso prejudica alguns dos funcionários. Também estamos exigindo que todos sejam testados para constatar a presença do vírus”, informou Fukunaga.

Banco de horas

A CEBB também voltou a discutir com o BB a respeito do banco de horas negativo. A proposta do banco é que os funcionários afastados de suas unidades de trabalho que não têm como exercerem o trabalho em home office, tenham que pagar as horas não trabalhadas, sem qualquer negociação sobre a quantidade de horas ou o valor a ser descontado.

“Sobre o banco de horas, existem duas questões. A primeira é que os funcionários estão afastados devido à pandemia. É uma questão de saúde. Não estão de folga. Em outros países, os trabalhadores estão tendo suas horas abonadas por determinação do governo. Aqui, o governo lançou uma MP que permite as empresas a criar banco de horas e descontar os salários dos trabalhadores. A segunda questão é que, pelo nosso Acordo Coletivo, as horas precisam começar a ser pagas já no mês que vem. Isso quer dizer que o banco pode deixar sem salário funcionários que estão afastados por uma questão de saúde pública”, explicou.

Férias

Outro ponto de debate são as férias compulsórias. Funcionários já estão faz quase dois meses de férias compulsórias e, muitos deles terão que, além de terem perdido suas férias, entrar no banco de horas para manter o isolamento social.

Fonte: Contraf-CUT

Ação do BB está atrativa considerando que “2020 não durará para sempre”

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As ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão atraentes, considerando que o ano de 2020 não irá durar para sempre, de acordo com a análise do Safra. O banco realizou reuniões virtuais com a empresa para entender a perspectiva do Banco do Brasil em relação a desaceleração econômica. Na visão dos executivos, a perspectiva é desafiadora, mas eles acreditam que estão em boa posição de capital e com créditos robustos para enfrentar o cenário.

“Em suma, acreditamos que o Banco do Brasil parece bem posicionado para enfrentar a turbulência econômica causada pela pandemia do Covid-19, principalmente em relação à qualidade do crédito e às necessidades de provisionamento para perdas com empréstimos”, informou o Safra.

Mesmo assim, para os analistas, os resultados do banco deve ser severamente afetados por receitas mais baixas de honorários e contribuições de equivalência patrimonial de participações de subsidiárias e investimentos.

Por outro lado, parece que a maioria desses eventos pode não ocorrer em 2021, quando o banco deve apresentar um resultado muito melhor. Sendo assim, o Safra manteve a recomendação de compra das ações da companhia com preço-alvo de R$ 51 por ação.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil pressiona bancários por acordo da 7ª e 8ª horas

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Numa prática nada respeitosa o Banco do Brasil está pressionando os bancários e bancárias para que aceitem individualmente um acordo para quitação da 7° e 8° horas dos assistentes A e B, referente ao processo coletivo proposto pelo Sindicato dos Bancários de Guarulhos. O processo teve julgamento favorável aos trabalhadores e trabalhadoras no TST em relação aos recursos interpostos naquela instância. Para atrasar a conclusão do processo, o BB interpôs Recurso Extraordinário, mas ainda não houve encaminhamento para o Superior Tribunal Federal (STF).

O Sindicato foi procurado pelos representantes legais da instituição acenando com a possibilidade de um acordo, mas não enviaram os seus parâmetros, item essencial para que houvesse a convocação dos bancários e bancárias para análise da proposta em assembleia, sendo assim, o banco age de maneira antiética ao procurar diretamente os trabalhadores e trabalhadoras, um desrespeito à representação sindical.

Se você é funcionário/funcionária do Banco do Brasil e exerceu a função de assistente A e B entre 2008 e 2013 e fez parte da base de atuação do Sindicato de Guarulhos e Região (Guarulhos, Arujá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Mairiporã) em 2013, você faz parte desta ação judicial.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Guarulhos