WhatsApp traz pagamento digital ao Brasil em parceria que inclui Cielo e BB

Publicado em: 17/06/2020

Usuários do WhatsApp, do Facebook, no Brasil agora poderão fazer pagamentos por meio do aplicativo, em uma parceria anunciada nesta segunda-feira, incluindo instituições financeiras incluindo o Banco do Brasil e a empresa de meios de pagamentos Cielo.

A nova ferramenta permite que usuários transfiram dinheiro a pessoas ou empresas no país dentro de uma conversa, anexando o pagamento como se fosse foto ou vídeo. “O Brasil é o primeiro país em que estamos lançando amplamente pagamentos no WhatsApp”, afirmou o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, agradecendo aos parceiros que tornaram isso possível, incluindo Nubank e Sicredi, além do BB e da Cielo.

Zuckerberg já havia dito em abril que a empresa estava expandindo ferramentas para negócios no WhatsApp. A notícia fez as ações da Cielo dispararem quase 35% na máxima da sessão, mesmo num dia bastante negativa na bolsa por aversão a risco com preocupações relacionadas à Covid-19. Por volta de 13:17, os papéis subiam 29%, a 5,42 reais, enquanto o Ibovespa caía 1,62%.

Analistas do Itaú BBA consideraram a notícia positiva para a empresa de meio de pagamentos, embora tenham ponderado que ainda é difícil de avaliar quanto. “O anúncio não é uma surpresa, pois o WhatsApp tem falado nos últimos meses sobre extensão de suas iniciativas no setor de pagamentos no Brasil. Uma vez implementada, a ferramenta permitirá uma forma de pagamento nova e, teoricamente, amigável, tanto no relacionamento P2P quanto no P2B.”

Eles ressaltaram, contudo, que ainda há incertezas sobre se, além dos emissores mencionados, outros principais emissores de cartões também se juntarão à plataforma do WhatsApp, bem como a estrutura econômica apresentada – 3,99% para operações de débito e crédito parecem superiores às taxas vigentes no mercado.

Ainda chamaram a atenção para o fato de que a Cielo não declarou exclusividade no método de pagamento com o WhatsApp, o que traz a dúvida se outros adquirentes também podem se tornar parceiros na mesma plataforma. O sistema de pagamento usará o Facebook Pay e será gratuito para usuários individuais, cobrando das empresas uma taxa pelo recebimento de pagamentos.

De acordo com a Cielo, o pagamento de pessoa para pessoa funcionará na modalidade débito e o pagamento de pessoa para empresas ou empreendedores funcionará nas modalidades débito e crédito. Nas transações de débito, o comerciante receberá o valor da venda em um dia e nas transações de crédito, em dois.

O WhatsApp possui mais de 120 milhões de usuários individuais no Brasil, seu segundo maior mercado, atrás da Índia, onde o sistema de pagamentos vinha sendo testado desde de 2018.O lançamento no Brasil, além de ser o primeiro de forma nacional, também terá a opção de pagar diretamente uma empresa.

INCLUSÃO FINANCEIRA

Em comunicado, a Cielo disse que a versão mais recente do aplicativo apresentará gradativamente a opção ‘pagamentos’ no menu e que, por meio dela, é possível realizar pagamentos 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, além de acompanhar o histórico de transações.

“O interessado em realizar pagamentos para outras pessoas ou para empresas precisará cadastrar e validar seu cartão de débito ou múltiplo no WhatsApp. Os comerciantes interessados em realizar vendas precisarão se credenciar à Cielo por meio da plataforma do WhatsApp”, afirmou a credenciadora.

O BB disse que permitirá gradativamente aos seus clientes detentores de cartões a realização de transferências de pessoa para pessoa e a realização de compras por meio do aplicativo. “O WhatsApp é muito usado no país, tanto por pessoas quanto por pequenas empresas”, disse Matt Idema, diretor de operações do WhatsApp, sobre o Brasil. “Acreditamos que podemos ajudar a aumentar os pagamentos digitais, ajudar a ampliar a economia digital com pequenas empresas e ajudar a apoiar a inclusão financeira”, disse em entrevista à Reuters.

Muitas das pequenas empresas do Brasil já usam o WhatsApp como ferramenta de marketing para responder perguntas ou enviar catálogos, segundo Idema. Ele acrescentou que a implantação no Brasil foi planejada há muito tempo, mas pode ajudar os usuários que estão trancados durante a pandemia de coronavírus.

“Não podemos ter o tipo de interação que normalmente teríamos, se você quer emprestar dinheiro a alguém ou se deseja comprar algo de uma empresa local”, disse ele. Idema disse que a empresa planeja levar o sistema de pagamento para vários outros países, mas não especificou quais.

Fonte: Terra

BB vai instalar correspondentes bancários em cidades do Jalapão

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A Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços (SICS) se reuniu na manhã desta quarta-feira, 17, com a superintendência comercial do Banco do Brasil para tratar sobre implantação de correspondente bancário na região do Jalapão.

Segundo o secretário da Sics e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, esta iniciativa é uma orientação do governador Mauro Carlesse, para que os municípios das regiões econômicas sejam contemplados com a instalação de correspondentes bancários a fim de auxiliar na promoção do desenvolvimento econômico e garantindo acesso do setor empresarial em todas as regiões do Estado.

“A reunião com o superintende foi muito positiva, pois estamos planejando visitar a região do jalapão para estudar a viabilização das agências, mas a ideia é de expandir esse projeto para todas as oito regiões econômicas do Tocantins, conforme preconiza o governador mauro Carlesse”, pontuou Tom Lyra, informando que esse encontro com superintendente do Banco do Brasil é resultado de uma solicitação dos prefeitos das cidades que compõem a região do jalapão.

Na reunião, o superintendente do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Mohamed Wahb, informou que a instituição já estava estudando um projeto para implantação de correspondentes bancários a fim de atender as necessidades da região do Jalapão.

De acordo com o secretário Tom Lyra, o próximo passo é agendar um encontro com os prefeitos para apresentar a intenção do Banco do Brasil em instalar correspondentes naquela região, além de construir uma agenda para, que junto com o superintendente do Banco, possam visitar os municípios do Jalapão a fim de definir locais para instalação dos correspondentes do Bancários.

Participaram ainda da reunião, a diretora de Indústria, Comércio e Serviços da Sics, Genny Pinheiro, e a superintendente de Desenvolvimento do Turismo da Adetuc, Maria Antônia Valadares.

Fonte: Secretaria de Comunicação do Tocantins

Privatizar BB afetaria crédito e reduziria concorrência, dizem analistas

Publicado em: 04/06/2020

Vender a “p…” do Banco do Brasil, como deseja o ministro da Economia, Paulo Guedes, enfrenta tantos desafios que consultores e profissionais de mercado descartam um cenário em que a instituição financeira controlada pelo governo federal seja privatizada na atual gestão Bolsonaro. Os obstáculos começam na forte resistência política e terminam em uma questão crucial: quem compraria o segundo maior banco do país por ativos?

A resistência política parte de sindicatos de bancários, partidos de oposição e especialistas em sistemas bancários que enxergam no Banco do Brasil um elemento importante para o governo fazer políticas de crédito, em especial em momentos de crise econômica. Já encontrar um comprador é um desafio porque significa atrair investimento em momento de pandemia global. E ainda evitar o risco de que o novo dono do BB se torne muito forte, afetando a livre concorrência no mercado brasileiro.

Risco da concentração bancária

Gestores e economistas ouvidos pelo UOL lembram que o mercado bancário brasileiro já é bastante concentrado. Os cinco maiores bancos do país – por ordem de ativos, Itaú Unibanco, Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Santander – já concentram perto de 90% dos clientes e mais de 80% da carteira de crédito.

Se um dos três bancos privados comprarem o BB, o poder do vencedor poderia afetar a livre concorrência. “O Banco do Brasil hoje está pronto para ser privatizado. Mas tem muita resistência política”, afirma o sócio da Tendências Consultoria, Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda nos anos 1980, e que atuou durante décadas no Banco do Brasil. “E do ponto de vista da concorrência, a privatização vai exigir uma engenharia, uma formulação que evite que se aumente a concentração bancária”, afirma.

“Se o comprador do Banco do Brasil for um dos três grandes, eu mesmo vou para a rua com faixa contra a privatização porque a concentração vai aumentar muito”, afirma o professor titular de finanças da FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas), Rafael Schiozer.

Chineses entre os estrangeiros

Estudiosos do assunto lembram que o histórico de bancos estrangeiros no Brasil não é de sucesso, à exceção do Santander, o que reduz a chance de que um grupo internacional entre na disputa pelo BB. O americano Citi, o português Caixa Geral de Depósitos, o espanhol BBVA, o HSBC, de Hong Kong, são alguns exemplos de operações estrangeiras que não deram certo no Brasil.

“Essa é uma questão prática importante: vai ter comprador que não seja um dos três grandes bancos privados brasileiros? Eu acho que não vai. Então acho que tem que esperar um momento em que ou o Brasil esteja mais atrativo, ou que surjam novos fortes candidatos internos”, destaca Schiozer, da FGV.

O sócio gestor da gestora de recursos Perfin, Alexandre Sabanai, concorda que os três grandes bancos privados brasileiros estariam fora do páreo por causa da concentração bancária e admite que grupos financeiros dos Estados Unidos e da Europa não devem entrar na disputa pelo histórico recente.

Mas para ele, há candidatos que poderiam disputar o BB, tanto no exterior como aqui. “Para mim, os chineses seriam candidatos fortes”, afirma Sabanai, citando dois dos maiores bancos chineses: o ICBC (Industrial & Commercial Bank of China), que tem mais de US$ 4 trilhões em ativos, e o Bank of China, com ativos acima de US$ 3 trilhões.

Segundo ele, as instituições financeiras da China têm demonstrado apetite por investimentos no Brasil, em especial nos setores de energia e agronegócio, áreas em que o Banco do Brasil tem participação relevante no crédito.

E mesmo entre bancos brasileiros, o gestor de recursos especialista em investimentos em ações enxerga concorrentes. Para ele, BTG Pactual e Safra poderiam correr por fora. “Seria um passo ousado, mas acredito que eles iriam ao menos olhar a possibilidade”, afirma.

Oposição política

Mas muito antes de encontrar comprador, a privatização do Banco do Brasil tem outros obstáculos, dizem especialistas. Como a privatização só pode ser levada adiante por aprovação de uma lei no Congresso, aí já surge o primeiro desafio.

“Não há espaço para privatização”, afirma o sócio da consultoria Tendências, Maílson da Nóbrega, que conhece muito bem a história do banco. Antes de ser ministro da Fazenda no governo José Sarney, nos anos 1980, ele foi responsável pela equipe que mudou o perfil do Banco do Brasil.

Até o fim dos anos 1970, o Banco do Brasil era muito mais que um banco – acumulava funções que hoje são do Banco Central e do Tesouro do governo. Fazia de tudo: de fiscalizar o sistema financeiro a emprestar dinheiro a outros bancos. “O BB chegou a ser o 8º maior banco do mundo nos anos 1970. Mas era um sistema inviável. A inflação começou a subir e o Brasil quebrou. Para não quebrar também, o BB teve que mudar”, lembra Maílson da Nóbrega.

As mudanças levaram décadas, diz o ex-ministro da Fazenda, em grande parte porque ao longo dos anos em que teve muito poder na economia e na política do país, o BB criou uma grande capacidade de resistir às mudanças.

Papel importante para o governo

Há ainda os que questionam a necessidade de privatizar o Banco do Brasil neste momento por causa do papel do banco em momentos de crise. “A crise de 2008 mostrou que os bancos públicos têm um papel importante para reduzir o impacto da crise na economia”, afirma o professor da FGV EAESP, Rafael Schiozer.

Ele admite que procede a preocupação com a influência política na gestão do banco. “O que é ruim”, diz. “Mas deve-se destacar o papel do banco público como agente de política contracíclica”, afirma, ou seja, quando empresta mais dinheiro justamente no momento em que outros bancos se encolhem por causa de uma crise.

O professor da FGV destaca ainda o papel do Banco do Brasil no crédito agrícola. “No mundo todo tem algum tipo de auxílio ou subsídio para agricultura. E no Brasil, parte importante dessas linhas vai para pequenos e médios produtores por meio do Banco do Brasil”, afirma Schiozer.

Governo tem outros bancos

Quem defende a privatização do Banco do Brasil destaca que o governo pode usar outros bancos para repassar linhas de crédito, como as do setor agrícola, sem ter que usar o BB. Maílson da Nóbrega, por exemplo, aponta que a participação dos bancos privados nessas linhas já aumentou bastante.

O economista e sócio da Troster & Associados, Roberto Troster, especialista em sistema bancário, destaca que o governo tem outros bancos que podem atuar. “Tem o BNDES para linhas de crédito de longo prazo, a Caixa para programas sociais, os bancos regionais BNB para atender o Nordeste e Basa para a Amazônia”, afirma o também ex-economista-chefe da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Assim, do ponto de vista de políticas de crédito, afirma Troster, o Banco do Brasil não é essencial ao governo. “Se a gente olhar as taxas de juros praticadas pelo Banco do Brasil e pelo setor privado não vemos grandes diferenças”, diz.

Fonte: UOL

BB envia mensagens aos trabalhadores suspensos ou com jornada reduzida

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Trabalhadores que aderiram à Medida Provisória 936 têm sido surpreendidos nos últimos dias com o recebimento de mensagens de texto do Banco do Brasil com um link para acompanhamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (BEm). Muitos alegam que não acessaram o link com receio de que a mensagem seja mais um dos golpes que se utilizam dos benefícios pagos em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Mas, neste caso, a mensagem é real, e tem como objetivo orientar os trabalhadores têm direito ao pagamento.

O BEm corresponde a um percentual do seguro-desemprego a que o trabalhador teria direito em caso de demissão, variando entre R$ 261,25 e R$ 1.813,03. No caso da suspensão do contrato de trabalho, o funcionário receberá o benefício por até dois meses, que é o limite máximo para essa modalidade. Já no caso de quem teve a jornada e o salário reduzidos em 25%, 50% ou 70%, o pagamento poderá ocorrer por até três meses.

O processamento dos pagamentos será feito pela Caixa Econômica para os correntistas da instituição e aqueles que não possuem conta em banco. Para os que possuem contas em todos os outros bancos, o responsável pelo pagamento é o Banco do Brasil.

Por isso, o BB informou que envia mensagens a todos os beneficiários que tenham informação de telefone nos cadastros internos ou em outras fontes, como o Banco Central, avisando a possibilidade de acompanhamento do seu benefício no site do BEm (www.bb.com.br/bem).

“No mesmo site, qualquer beneficiário pode consultar a situação do seu benefício e também cadastrar um telefone para receber novos SMS cada vez que houver alteração na situação do seu benefício”, explicou a institutição.

O depósito do BEm será feito automaticamente na conta bancária do trabalhador informada pela empresa. No entanto, não será permitido o depósito do valor em conta-salário. Nesse caso, o BB abrirá uma Carteira Digital (um conta especial) para fazer o pagamento.

Além disso, se houver algum erro ou for identificada uma divergência na conta informada pelo patrão, o trabalhador também será habilitado para criar uma Carteira Digital no BB, onde receberá o dinheiro.

Para os clientes que têm contas-correntes, os bancos estão abrindo contas de poupança comuns para o recebimento do benefício, automaticamente vinculadas às contas originais, a fim de que o valor não seja debitado de nenhum saldo devedor da conta-corrente.

Fonte: O Extra

Banco do Brasil intimida funcionários com pesquisa, diz Comissão de Empresa

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A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) recebeu denúncias de que o banco tem procurado alguns funcionários para fazer uma pesquisa, no mínimo, capciosa. “A pesquisa começa enganando, perguntando sobre a relação com os superiores, a carga de trabalho, a remuneração e depois chega à parte sindical. Pergunta se é sindicalizado, se tiver greve qual será a posição, se confia mais no sindicato, ou no banco. Durou uma hora e metade da pesquisa foi com questões sindicais”, foi o relato de uma das denúncias, segundo reportagem da Contraf-CUT.

“O Banco do Brasil está sendo acintoso com estas pesquisas. Não podemos admitir que ultrapasse os limites e chegue ao ponto de assediar aos funcionários”, disse o coordenador da CEBB, João Fukunaga. “É mais um ponto que teremos que tratar com o banco numa próxima reunião”, completou.

O dirigente disse ainda que o banco vem tomando algumas atitudes de total desrespeito aos funcionários e às suas representações sindicais. “Determinar o gozo de férias e estipular banco de horas sem sequer comunicar as representações sindicais e nem mesmo o próprio funcionário, em desacordo com o que determina nosso acordo coletivo de trabalho e, agora, esse tipo de pesquisas. São medidas de total desrespeito aos funcionários e seus representantes”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ministro Paulo Guedes despreza BB e as pequenas empresas

Publicado em: 28/05/2020

O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou na reunião ministerial do dia 22 de abril que “Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”.

“Ou seja, em meio à uma pandemia que resultará em uma crise econômica gravíssima, o ministro da Economia da gestão Bolsonaro mais uma vez revela sua mentalidade neoliberal e mostra que enxerga o governo como um banco privado ao avaliar uma suposta perda de recursos públicos ao salvar empresas de porte menor, que são as responsáveis pela maior quantidade de vagas de emprego no país”, afirma João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil.

Em 2019 as micro e pequenas empresas abriram 731 mil vagas formais enquanto as médias e grandes fecharam 88 mil postos com carteira assinada. Considerando os dados de 2007 a 2019, os pequenos negócios criaram 12,4 milhões de vagas. Enquanto isso, médias e grandes empresas perderam 1,5 milhão. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram compilados pelo Sebrae.

Na mesma reunião ministerial do dia 22 de abril, que foi divulgada na sexta-feira 22, pelo ministro do STF, Celso de Mello, Guedes também afirmou que “tem que vender essa porra logo”, em referência ao Banco do Brasil. “Com esta declaração, Guedes despreza a função social que uma instituição pública do porte do Banco do Brasil, que esbanja liquidez e rentabilidade, deveria exercer durante a crise do coronavírus, por meio da concessão e crédito para ajudar as micro e pequenas empresas”, afirma Fukunaga.

Não é só Carlos Bolsonaro que anda assediando o Banco do Brasil. Segundo a revista Veja, empresários bolsonaristas querem a cabeça do chefe do banco, Rubem Novaes, por incompetência na condução da instituição. Justamente porque, no meio da crise do coronavírus, Novaes não libera crédito fácil e rápido.

“O banco já vinha perdendo carteira e hoje, em meio a este cenário desolador causado pelo coronavírus, está dificultando a liberação de crédito para quem realmente precisa, que é o micro e pequeno empresário, o que reflete muito a visão do Paulo Guedes explicitada no vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril”, afirma Fukunaga.

Ainda em termos reais, a carteira MPME teve uma diminuição de quase 50% (48,2%), enquanto a carteira total teve uma redução de 33,7%, o que mostra que o crédito para MPME caiu mais do que a crédito geral do BB. No período, a participação do crédito da instituição pública para MPME caiu de 30,9% para 24,2% do total da carteira.

“O Banco do Brasil é uma empresa pública com mais de 200 anos de história e deveria exercer a função social de conceder crédito para o setor produtivo preservar empregos, especialmente em meio a esta crise de proporções muito sérias. Mas ao invés de utiliza-lo como instrumento anticíclico, o ministro da Economia prefere usar de palavreado de baixo calão para atacar a instituição e defender sua venda”, finaliza o dirigente.

Redução do crédito para micro, pequenas e médias empresas

Segundo as demonstrações financeiras do Banco do Brasil, entre março de 2016 e março de 2020 o valor da carteira para micro, médias e pequenas empresas (MPME) foi reduzida de R$ 127,3 bilhões para R$ 65,9 bilhões. No mesmo período, a carteira de crédito total encolheu de R$ 411,5 bilhões para R$ 272,9 bilhões, em valores reais (considerada a inflação do período).

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB transfere R$ 65,8 mi ao Cassi para implementação de programas

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O Banco do Brasil fez uma transferência de R$ 65,850 milhões para o Cassi, plano de saúde dos funcionários do banco, para implementação de procedimentos e programas de saúde ocupacional em 2020.

De acordo com a instituição, as atividades contempladas incluem a operacionalização dos exames ocupacionais previstos em lei, custeio do tratamento de acidentes de trabalho, programa antitabagismo, vacinação contra influenza, atendimentos por equipes multiprofissionais e exames para rastreio de doenças comuns por sexo e faixa etária.

Fonte: Agência CMA

Investidores “compram” privatização do BB e ações sobem mais de 10%

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No primeiro pregão da Bolsa de Valores de São Paulo depois da exibição do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, na qual discutiu-se a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, os investidores “compraram” com tudo a possibilidade de privatização do Banco do Brasil (BB). As ações da instituição registram alta de mais de 10%.

Os investidores se empolgaram com as declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o BB está pronto para ser vendido. “Tem que vender a porra do Banco do Brasil logo”, disse ele. Bolsonaro ressaltou, porém, que a privatização do BB só ocorrerá em 2023, caso ele seja reeleito.

Não é de hoje que se sabe que o Banco do Brasil vem sendo preparado para a privatização. Essa, por sinal, foi a principal missão dada por Paulo Guedes a Rubem Novaes, quando convidou o executivo para comandar o banco controlado pelo Tesouro Nacional.

Novaes deu passos importantes para enxugar o BB e entregá-lo, de preferência, ao capital estrangeiro com o argumento de que o governo quer aumentar a concorrência bancária no país. O BB, por sinal, já vendeu a participação que tinha na resseguradora IRB Brasil e na Neoenergia. Anunciou acordo para privatizar o BB Banco de Investimentos e avisou que venderá a BB DTVM e o BB Américas.

O presidente do BB é um dos mais radicais defensores de Bolsonaro. Tanto que endossa todo o discurso reacionário do chefe do Executivo. Não é só: a fidelidade de Novaes a Bolsonaro é tão canina, que o filho 02 do presidente, o vereador Carlos, obrigou a instituição a voltar a anunciar em sites especializados em espalhar fake news. Ao ser denunciado, o BB suspendeu as propagandas.

Para especialistas, o Banco do Brasil sempre pagou um preço alto por sob controle do Tesouro e por ser usado politicamente em troca de apoio ao governo no Congresso. Com a perspectiva de privatização, no entanto, uma outra perspectiva se abre. Às 16h51, as ações ordinárias do BB estavam cotadas a R$ 31,43, com valorização de 10,24%. No ano, porém, caem 39,78%.

Banco amarrado

O Banco do Brasil é uma empresa de economia mista e faz parte da administração pública indireta. O banco tem capital aberto, mas a maior parcela das ações com direito a voto pertence ao governo. Nas palavras de Paulo Guedes, “não é tatu nem cobra, porque ele não é privado, nem público”.

O ministro reclamou que não consegue fazer as coisas que o governo quer. Guedes diz que o presidente do BB, Rubem Novaes, é “superliberal”, mas se pedir para ele baixar os juros, ele vai dizer que não pode, porque os acionistas minoritários serão contrários. Se pedir para subir os juros, ele vai dizer que não pode porque o governo é contra. “O Banco do Brasil é um caso pronto de privatização”, afirmou o ministro.

Guedes insistiu três vezes com o presidente do Banco do Brasil: “Confessa o seu sonho [de privatizar]”. Bolsonaro tentou impedi-lo duas vezes: “Faz assim: só em [dois mil e] vinte e três você confessa, agora não”. Até que Rubem Novaes cede: “Em relação (risos) à privatização, eu acho que fica claro que com o BNDES, cuidando do desenvolvimento, e com a Caixa cuidando da área social, o Banco do Brasil estaria pronto para um programa de privatização, né?”

Rubem Novaes concluiu o diálogo sobre o banco, propondo a criação de um seminário. Afirma que o BB tem privilégios históricos — como administrar folhas de pagamento do funcionalismo e depósitos judiciais. Diz ainda que a instituição paga “muito caro por antigos privilégios” e que “fica só o lado ruim de ser estatal, pesando no Banco do Brasil”.

“A gente não tem a mesma facilidade de contratação, a gente não tem a mesma facilidade de demissão de maus funcionários. Quer dizer, tudo tem que submeter ao governo, tem o Tribunal de Contas travando tudo, não é? Tribunal de Contas é, hoje em dia, é uma usina de terror”, afirmou o presidente do BB.

Fonte: Correio Braziliense com Uol

Débora Fonseca, do Caref, critica prática do Banco do Brasil para os feriados

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O Banco do Brasil, assim como todos os demais bancos, não acatou a determinação do governo e da prefeitura de São Paulo e obrigou seus funcionários a trabalharem nos feriados antecipados pelo governo do estado de São Paulo na segunda-feira (25) e pela administração municipal da capital na quarta e quinta-feira (20 e 21). Os feriados antecipados foram referentes à revolução constitucionalista (9 de julho), em todo Estado, ao Corpus Christi (11 de junho) e Dia da Consciência Negra (20 de novembro).

A representante dos funcionários no Conselho Administrativo do Banco do Brasil (Caref), Débora Fonseca, criticou a medida tomada pelo Banco do Brasil com relação ao trabalho realizado nos feriados antecipados. “Apesar da articulação dos sindicatos, os bancos optaram por não proteger seus funcionários e clientes. Permaneceram abertos, mais uma vez, olhando apenas pros seus lucros.”

Débora informou, ainda, que o Banco do Brasil, para não ter que dar duas folgas aos funcionários que trabalharam nos feriados, determinaram que a jornada fosse de, no máximo 5h59min. “Mais do que desrespeitoso, um escárnio colocar o funcionário pra trabalhar numa situação de risco e determinar o não cumprimento da jornada de seis horas para dar apenas uma folga pelo dia trabalhado no feriado”, disse a Caref.

A secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT na mesa e negociações com o banco, Fernanda Lopes, concorda com a posição de Débora. “O banco vem tomando medidas sem negociação prévia com a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do BB). Em toda mesa de negociação reclamamos sobre essa postura. Foi assim com a implementação do banco de horas e a imposição de férias compulsórias ao pessoal que estava em casa à disposição do banco durante o primeiro período da pandemia. Com certeza, este será mais um assunto que teremos que tratar na mesa”, disse a dirigente da Contraf-CUT, informando ainda que não previsão de data para a realização da próxima mesa.

Fonte: Contraf-CUT

Campanha do BB com a ACRJ renegocia R$ 185 milhões em dívidas de empresários

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Iniciada antes do agravamento da pandemia da covid-19 no País, a campanha para renegociar dívidas de empresários fluminenses lançada no início de março pelo Banco do Brasil (BB), em parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), conseguiu renegociar R$ 185 milhões de dívidas de empresas e seus sócios.

Segundo o BB, este resultado representa um crescimento de 41% no valor total dos acordos, em comparação com os períodos anteriores. A campanha, batizada de “Vem que dá”, foi uma reivindicação do setor produtivo para renegociação de dívidas vencidas contratadas com o banco, inclusive na linha de crédito BNDES-Per, programa emergencial de reconstrução de municípios afetados por desastres naturais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O BB ofereceu propostas pré-aprovadas, com descontos de até 92% para liquidação à vista, de acordo com as condições do cliente e das operações de crédito. Foram atendidos 6.289 clientes (entre pessoas físicas e jurídicas).

De acordo com a ACRJ, por causa da covid-19, a campanha teve que ser prorrogada por um mês e ampliar o atendimento virtual, para não comprometer as negociações.

No início da campanha, a presidente da ACRJ, Angela Costa, chegou a percorrer nove cidades polo do Estado do Rio, acompanhada por representantes do BB, para orientar os empresários.

“Com essa renegociação, contribuímos para dar mais fôlego aos empresários. Com a dificuldade de crédito que os micro e pequenos empresários estão enfrentando, principalmente neste período de pandemia, essa negociação foi muito importante para as empresas e seus sócios”, disse Costa em nota.

O banco mobilizou sua estrutura de recuperação de dívidas no Estado do Rio, com especialistas em negociação deslocados exclusivamente para as nove cidades polo da campanha.

Com a campanha, o BB ampliou de 64 para 90 o número de agências especializadas para atendimento às micro e pequenas empresas, totalizando 450 profissionais. A iniciativa contou com o apoio do Sebrae Rio e da Fecomércio RJ.

Fonte: Seu Dinheiro

TCU suspende parte da publicidade do BB; alvos são sites de fake news

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O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira (27) que o Banco do Brasil suspenda parte de seus contratos de publicidade, relacionados a propaganda em sites, blogs, portais e redes sociais.

Com a decisão, o plenário referendou uma medida cautelar proposta pelo ministro Bruno Dantas também nesta quarta-feira. A decisão tem como alvo sites acusados de propagar informações falsas e que têm recebido recursos para divulgar anúncios do Banco do Brasil.

A determinação não atinge a publicidade feita pelo banco em portais, sites, blogs e redes sociais vinculados a empresas concessionárias de serviços de radiodifusão. Também não atinge jornais e revistas que existam há mais de 10 anos.

Na cautelar, aprovada pelo plenário, Dantas atendeu a pedido do procurador Lucas Furtado, do Ministério Público junto ao TCU. Furtado pediu investigação de suposta interferência indevida na publicidade do Banco do Brasil do secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, e de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro.

Na semana passada, Carlos Bolsonaro reclamou, em uma rede social, de decisão do Banco do Brasil de suspender publicidade feita em um site que é acusado de propagar informações falsas. Na sequencia, também por uma rede social, Wajngarten sugeriu que iria atuar para que o banco voltasse atrás na decisão.

O Banco do Brasil voltou a veicular publicidade no site acusado de propagar informações falsas.

Na decisão, o ministro Bruno Dantas afirma que é gravíssima a acusação feita pelo Ministério Público de Contas de que recursos do Banco do Brasil “estão sendo drenados para financiar sites, blogs e redes sociais que se dedicam a produzir conteúdo sabidamente falso e disseminar fake news e discurso de ódio”.

Em sua decisão, Dantas condiciona a retomada dos anúncios à edição de uma portaria instituindo um grupo de autorregulamentação publicitária para definir os sites que podem receber os anúncios do banco.

Ele chegou a determinar que a Controladoria-Geral da União (CGU) editasse em até 90 dias a portaria,. Mas quando a cautelar foi aprovada pelo plenário do TCU o ministro acatou a sugestão e alterou a determinação para recomendação e incluiu a Casa Civil. Assim, a recomendação de criação do grupo de autorregulametação publicitária é direcionada à Casa Civil e à CGU.

Segundo o ministro, o grupo que decidirá sobre a publicidade do BB deve ter participação de entidades da sociedade civil, como Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos (Abraji), a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Associação Nacional das Editoras de Revistas (Aner), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e o Instituto Palavra Aberta.

Procurada, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que não vai comentar a decisão de Bruno Dantas.

Divergência

O ministro Walton Alencar chegou a propor que a suspensão valesse apenas para o site citado pelo vereador Carlos Bolsonaro e pelo secretário de Comunicação do governo, mas a maioria dos ministros decidiu pela suspensão mais ampla da verba publicitária do banco.

Ao apresentar a decisão, Bruno Dantas afirmou que manter os recursos liberados poderiam gerar de prejuízo ao Banco do Brasil. “Cada dia são milhares e milhares de reais sendo gastos financiando sites de fake news”, afirmou o ministro.

Segundo o ministro, o governo não pode aumentar seus gastos com publicidade sem que “haja uma salvaguarda para que esses recursos acabem por financiar veículos criminosos que atendem contra as instituições democráticas”, disse.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil realiza leilão online de imóveis localizados em cinco Estados

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O Banco do Brasil, em parceria com o escritório Lance no Leilão, vai vender oito imóveis localizados nos estados da Bahia, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro (foto acima). Entre eles estão prédios, dependências e agências desativadas, lojas, um galpão e um apartamento. Com lances mínimos entre R$ 83 mil e R$ 13,7 milhões, é uma oportunidade para diferentes perfis de investidores, pessoas físicas ou jurídicas.

O leilão será realizado exclusivamente de forma online, no dia 09 de junho, às 12 horas, pelo site www.lancenoleilao.com.br/bb. Os interessados precisam fazer um cadastro com até 48 horas de antecedência, no mesmo portal.

O Banco do Brasil ficará responsável por quitar eventuais valores não quitados de IPTU, ITR, CCIR, laudêmio (taxa de transação para a União) e condomínio, até a efetivação do registro da transferência do imóvel ao arrematante. Para a aquisição dos imóveis será possível o pagamento à vista ou por financiamento.

Os destaques do leilão são imóveis com potencial para ser transformar em centros de distribuição urbanos. É o caso do galpão de 11 mil m2 localizado na cidade de São Paulo, a 450 metros da Marginal Tietê, além de um prédio comercial de 3 mil m2, situado na zona portuária do Rio de Janeiro, próximo ao aeroporto Santos Dumont.

Carla Umino, leiloeira oficial da Lance do Leilão, empresa contratada pelo Banco do Brasil, destaca que ambos os imóveis possuem potencial para negócios no perfil last mile, uma tendência mundial que traz centros de distribuição dentro de grandes cidades, com o objetivo de aumentar a rapidez das entregas de mercadorias para o consumidor. “Acredito que essa tendência e, consequentemente, a busca por imóveis desse tipo, vai aumentar em virtude do superaquecimento do e-commerce”, explica. Especificamente sobre o imóvel do Rio, a leiloeira completa que ele tem potencial para abrigar storages verticais.

Há também outras oportunidades além das capitais, a exemplo da oferta de duas lojas, com sobreloja, localizadas na região central de Itajaí, interior de Santa Catarina, em endereço próximo ao ferry boat, que interliga o município a Navegantes. Outro exemplo é um prédio, antiga agência do BB, situado em Contagem, Minas Gerais, a 19,5 km de Belo Horizonte. Já em Jundiaí, interior de São Paulo, um prédio comercial, que atualmente possui andares ocupados pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região e por agência bancária, também será ofertado em leilão.

A leiloeira alega que o mercado imobiliário é um investimento seguro para o momento, e indicado para o investidor com reserva financeira. “Com a volatilidade das bolsas de valores, compradores estão buscando investimentos mais sólidos. Em contrapartida, os bancos estão trazendo muitas oportunidades e fazem um desconto significativo com relação aos valores de mercado. Quando a crise passar, o imóvel será ainda um ativo, que tende a valorizar”, explica.

O edital do leilão, bem como vídeos de imóveis, estão disponíveis no site www.lancenoleilao.com.br/bb.

Fonte: Terra

Sindicato cobra do BB protocolos de segurança e reclama da cobrança de metas

Publicado em: 21/05/2020

Em reunião realizada por videoconferência iniciada na sexta-feira (8) e finalizada na quarta-feira (13), a secretária de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Marianna Coelho, integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e o presidente da entidade, Kleytton Morais, apresentaram aos representantes do BB (Gepes Sede, Gepes Centro Oeste I e a Plataforma de Suporte Operacional, PSO I) demandas dos funcionários: cumprimento de protocolos de segurança e reclamação da cobrança de metas foram destaques da reunião.

O Sindicato apresentou ao banco denúncias de cobrança abusiva de metas, em especial nas agências Varejo e Estilo. Para os funcionários, a cobrança exacerbada desconsidera o momento especial causado pela pandemia. O banco afirma que as metas foram precificadas e adequadas ao contexto atual e são passíveis de atendimento nos produtos diretamente relacionados à situação criada pela pandemia: crédito, renegociação, indicadores de satisfação do atendimento aos clientes.

Para Marianna Coelho, a postura do banco em relação às metas abusivas precisa ser revista, porque têm sido uma das principais reclamações encaminhadas pelos funcionários e que serão fortemente combatida pela entidade. “Estamos atentos a isso e continuaremos acompanhando de perto a situação nas unidades”, diz ela.

Demandas levantadas em reunião com delegados

Encaminhando situações levadas ao conhecimento da diretoria do Sindicato em reunião com delegados sindicais realizada na última semana, observou-se que os equipamentos de proteção individual (EPIs), tais como máscaras e álcool em gel, inclusive, não estão chegando como deveria para todos os funcionários e prestadores de serviço. O banco admite que o problema aconteceu com mais frequência no início, mas que, agora, a oferta está normalizada e as situações em desacordo deverão ser comunicadas à empresa para providências imediata.

O BB informou que está analisando a instalação de túneis de higienização nos prédios administrativos, medida que não havia sido validada pela área responsável do banco como protocolo efetivo de segurança, mas que segue para avaliação em outras instâncias.

Os dirigentes sindicais solicitaram ainda a instalação do acrílico nas mesas de atendimento. O banco disse que não vê necessidade dessa medida. A reivindicação de realização de estudo de viabilidade para instalação de proteção de barreira de acrílico nas estações de trabalho, além dos caixas, foi mantida pelo Sindicato.

Home office

O Sindicato voltou a cobrar a ampliação do home office, de modo a garantir alternativas para quem está em disponibilidade, uma vez que o banco adotou unilateralmente, sem negociação prévia com os sindicatos, as férias compulsórias e a antecipação de férias para os funcionários que estavam em disponibilidade para o BB até 6 de abril.

Ainda em referência às contribuições dos delegados sindicais e manifestações constantes nos questionários de pesquisa recente que o Sindicato tem aplicado, foi reivindicado como medida de garantia à saúde do trabalhador a adequação do trabalho às exigências ergonômicas, com destaque aos funcionários que estão em home office.

O atendimento nos caixas sofreu impactos consideráveis face ao número de trabalhadores que, por serem de grupo de risco ou coabitarem com pessoas do grupo de risco, precisaram entrar em disponibilidade ou atuarem em home office. O banco afirma que é pequena a quantidade de caixas em home office fazendo abertura de contas digitais e que não há funcionários da PSO DF I nas salas de autoatendimento. Todavia, a demanda crescente sem o adequado número de caixas leva os gestores a deslocarem os funcionários das agências Estilo, onde a demanda é bem menor, para atuar no atendimento Varejo e, com isso, o gerente de módulo acaba abrindo o caixa.

O BB destaca que o afastamento dos funcionários de grupo de risco e que coabitam com pessoas do grupo de risco levam às substituições previstas no Acordo Coletivo de Trabalho e que atualmente 40% dos gerentes de módulo na PSO DF I são caixas que fazem jus à substituição. O banco destaca ainda que a situação do reduzido número de caixas levou à alteração do protocolo seguido no início da pandemia, quando adotava o abono das horas, procedimento que acabou sendo revisto pelo gestor da unidade.

Para o presidente do Sindicato, Kleytton Morais, a carência de pessoal no BB já é destacada pela entidade há mais de um ano. Faltam funcionários sobretudo para suprir as vagas decorrentes de aposentadorias e planos de desligamento incentivado. No cenário atual, o problema assume contornos ainda mais dramáticos, como o verificado nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO). “Reiteramos ao banco que reconsiderasse a decisão, com intuito de preservar a saúde dos funcionários que continuam trabalhando. A solução não pode ser esta, mas sim a realização de concurso público que dê condições de atendimento ao público e de trabalho aos funcionários. A terceirização dos serviços nos terminais de autoatendimento (TAAs), embora justificável pela situação e tendo em vista garantir o suprimento das demandas da população, deve ser adotada em caráter provisório. Não é justo que decisões estratégicas de deliberar pela não realização de concurso ou inobserva tal necessidade, pelo crivo ou não – conforme pregação dos paladinos da privataria, vide fala recente do ministro da economia e banqueiro privado Paulo Guedes, de forço à privatização imediata do BB, além do que coloque em risco a saúde e vida dos trabalhadores”, conclui o dirigente.

Cumprimento de protocolos

O Sindicato solicitou o cumprimento dos protocolos de sanitização e de segurança da equipe em caso de suspeita ou teste positivo para Covid-19. De acordo com os representantes do banco, os protocolos estão sendo monitorados e exigidos pelos gestores. A Gepes se comprometeu a encaminhar para a Dipes o pedido de cumprimento desses protocolos também para trabalhadores terceirizados, como os vigilantes.

Quanto aos afastamentos decorrentes da Covid-19, após decisão do STF (ADI contra a MP 927), que assegurou a possibilidade de licença-saúde acidentária, desde que comprovado o nexo causal, o gestor da agência ou ECOA deverá abrir CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho), que seguirá para avaliação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt). A Instrução Normativa interna trata essa situação enquanto caso semelhante aos de sarampo ou de outras doenças infecto-contagiosas.

Em relação ao abono das horas, que tem como objetivo facilitar a realização do trabalho em turnos e o deslocamento de funcionários, suprimido por alguns gestores das agências para quem está trabalhando presencialmente, o Sindicato destacou a importância da continuidade da medida para que se preserve a saúde dos funcionários. Os representantes do banco ficaram de levar o assunto para os superintendentes.

Isolamento social

Perguntado sobre a influência dos decretos de flexibilização do isolamento social, o banco afirma sua inclinação na adoção de medidas isonômicas na solução de combate à pandemia. O entendimento é de que a grande diferenciação das situações de decretos em cada praça torna muito difícil ao BB acompanhar inflexões e recrudescimentos do isolamento e adoção de protocolos.

“Ressaltamos no debate a importância de o banco respeitar a mesa de negociação, cuja proposição é negociar e adotar, no tempo certo, os protocolos de relaxamento do isolamento, de modo a garantir segurança física e emocional aos funcionários”, frisou Marianna Coelho.

Denúncias pelo site do Sindicato

O Sindicato destaca a importância de os bancários permanecerem vigilantes em relação ao cumprimento, pelo banco, de todos os protocolos indispensáveis ao combate ao coronavírus e à preservação da saúde e da vida dos bancários e dos clientes. As denúncias encaminhadas pelo site do Sindicato estarão sob o mais absoluto sigilo e serão prontamente encaminhadas.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal

Intransigência do BB coloca em risco a saúde e a vida dos bancários na antecipação de feriados

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O Banco do Brasil adotou a política da Fenaban de não dar folga para os bancários da rede de agências no “feriadão de seis dias” – medida decretada pela prefeitura e pelo governo do Estado de São Paulo nesta semana, a fim de tentar barrar a curva de contaminações e mortes por coronavírus. Com esta decisão, o banco colocou em risco a saúde e a vida dos seus trabalhadores.

Diante da decisão, o Sindicato solicitou, em reunião com o Comitê de Gestão de Crise do Banco do Brasil em São Paulo, ao menos uma solução paliativa por meio da adoção de um rodízio nas agências, com as equipes divididas e trabalhando em dias alternados. Mas o banco não se manifestou e se limitou a pagar uma folga para quem trabalhar seis horas.

O Acordo Coletivo de Trabalho dos funcionários do Banco do Brasil garante dois abonos para quem trabalhar acima de seis horas. Contudo, a orientação do banco é trabalhar seis horas. “Nós não concordamos com isso. Os bancários que estão trabalhando diretamente na linha de frente são verdadeiros heróis e estão estressados e sobrecarregados diante de toda a situação que envolve a pandemia, sem contar os riscos de se contaminarem e contagiarem suas famílias”, afirma João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB).

“Mais uma vez o banco é intransigente e não valoriza seus funcionários. A diretoria de pessoas divulgou um comunicado muito vago para os administradores, no qual não assume uma postura de liderança em relação ao funcionalismo, deixando a cargo dos administradores qualquer critério a ser adotado. Infelizmente essa é a atitude que o a direção do banco do brasil e o governo Bolsonaro estão adotando frente a esta pandemia”, acrescenta o dirigente.

À intransigência e ao desrespeito do Banco do Brasil com os seus funcionários, soma-se a ação desastrosa da prefeitura e do governo do Estado em decretar um feriado de seis dias, sem obrigar os bancos a aderirem à medida.

“Sabemos que as pessoas devem se manter em casa durante este ‘feriado’, mas também temos de ser realistas e considerarmos que muitos não irão respeitar esta orientação, como de fato não estão respeitando o isolamento social. Os parques, shoppings, restaurantes e comércios estão fechados, assim como muitas praias. Mas os bancos permanecerão abertos, e muitos decidirão resolver assuntos bancários nestes dias, aumentando as aglomerações e os riscos de contágio nas agências”, pontua Getulio Maciel, dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e representante da CEBB.

“Ou seja, quem acaba sofrendo com a falta de pulso do governo nas três esferas é o bancário da rede de agência. Os governos federal, estadual e municipal deveriam ter mais consideração com os bancários e obrigarem os bancos a fecharem neste momento tão difícil em que invariavelmente os trabalhadores de bancos irão correr mais riscos de se contaminarem com o coronavírus”, afirma Getúlio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Agência do BB é interditada após funcionário testar positivo para Covid-19 em RO

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Uma das agências do Banco do Brasil em Ariquemes (RO) precisou ser interditada após um funcionário testar positivo para o novo coronavírus. A informação foi confirmada pelo banco na manhã desta terça-feira (19).

Segundo informações da agência local, o banco deve abrir novamente após passar por desinfecção, que será feita por uma empresa da capital Porto Velho. Nesse meio tempo, os clientes podem buscar atendimento alternativo na outra agência do município ou em terminais 24 horas

Em nota, o Banco do Brasil confirmou o caso e disse que os outros colaboradores farão home office até que a agência seja reaberta. Informou também que três funcionários estão afastados por 14 dias por trabalharem perto do que está infectado, mesmo que não tenham apresentado os sintomas.

Rondônia ultrapassou os 2 mil casos de coronavírus na segunda-feira (18), segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Agora o estado tem 2.043 casos. Conforme a Sesau, Ariquemes acumula 162 diagnósticos positivos.

Na segunda-feira também aumentou o número de mortos pela Covid-19 no estado: são 83 óbitos, nove a mais do que no domingo (17), quando eram 74.

Fonte: Portal G1

Funcionários do BB movem ação contra Guedes por falta de ética com empresa

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb) vai notificar extrajudicialmente o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na reunião ministerial de 22 de abril — que está no inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar denúncias de Sergio Moro contra o presidente Jair Bolsonaro —, Guedes, afirmou que é preciso “vender logo a porra do BB”.

Na avaliação dos funcionários do BB, Guedes ultrapassou todos os limites da ética ao atacar uma empresa cujas ações têm forte impacto na economia. Asseguram ainda que tanto, no governo do qual Guedes faz parte quanto no Congresso, não há apoio para a privatização da instituição. “Tal postura revelou-se despropositada e indecorosa não somente para com a instituição e todo o funcionalismo do Banco do Brasil e, sobretudo, para com todo o povo brasileiro”, ressalta a Anabb na ação.

A associação ressalta, ainda, que a fala do ministro irritou muito os funcionários, que cobraram da entidade uma ação efetiva, pois estão trabalhando pesado, sobretudo neste momento de pandemia do novo coronavírus, com agências abertas e operações de crédito importantes neste momento.

“Uma empresa não existe sozinha. O Banco do Brasil é a soma do trabalho e da dedicação de todos os seus funcionários. Causa perplexidade a fala em um momento grave para o país e para a sociedade brasileira. A fala desconsidera o trabalho de todos os funcionários no contexto da pandemia, que estão atendendo a população em todo o país, correndo riscos, mas sem abdicar de exercer seu papel. É um trabalho essencial, para os cidadãos e para a economia”, frisa a Anabb.

Veja os principais pontos da notificação extrajudicial:

“A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil – ANABB — vem, respeitosamente, manifestar-se sobre o pronunciamento de Vossa Senhoria o qual afirmou que seria preciso “vender logo a porra do Banco do Brasil”, durante uma reunião ministerial citada pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro.

Inicialmente é necessário relembrar que o Banco do Brasil foi fundado em 12 de outubro de 1808. Foi a primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de existência, acumulou experiências e colecionou inovações participando vivamente da história e da cultura nacionais. Tem como principal missão corporativa “ser um banco de mercado, competitivo e rentável, atuando com espírito público em cada uma de suas ações junto à sociedade”.

O Banco do Brasil é uma instituição financeira brasileira constituída na forma de sociedade de economia mista, com participação do governo federal do Brasil em 50% das ações, sendo um banco estatal e que possui grande representatividade no país. Conta com 15.133 pontos de atendimento distribuídos pelo país, entre agências e postos, sendo que 95% de suas agências possuem salas de autoatendimento (são mais de 40 mil terminais), que funcionam além do expediente bancário. Possui ainda opções de acesso via internet, telefone e telefone celular. Está presente em mais de 21 países além do Brasil. Demais disso, o Banco do Brasil possui 5.429 agências, estando presente na maioria dos municípios do país, com uma estrutura de mais de 109.191 funcionários, além de 4066 estagiários, contratados temporários e adolescentes trabalhadores.

Como se vê, é situado como um dos maiores bancos do Brasil, tanto em agências quanto em patrimônio/receita líquida e contribui de forma intensa no crescimento econômico, industrial, comercial e social do Brasil, atuando diretamente em situações pouco atrativas aos bancos privados como, por exemplo, o crédito rural que precisa estar ao alcance de todos. A sua presença nos agronegócios, financiando boa parte das exportações e na concessão de crédito com taxas de juros bem acessíveis às micro e pequenas empresas fornecendo capital de giro e opções de investimentos, fazem do Banco do Brasil a instituição mais procurada por pessoas que tem o interesse de estabelecer uma empresa.

Demais, disso, o Banco do Brasil está presente em diversos segmentos culturais e artísticos, no esporte olímpico brasileiro (vôlei, futsal, etc), entre outras modalidades esportivas, confirmando o propósito de participar do crescimento do Brasil atuando em diversas áreas.

Dessa forma, a marca “Banco do Brasil” é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos brasileiros, que reconhecem na instituição atributos como solidez, confiança, credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia lucrativa alinhada a valores sociais.

Deve ser considerado, ainda, que tal postura não se coaduna com o posicionamento do atual governo, tampouco do Congresso Nacional os quais sustentam a não privatização do Banco do Brasil sendo, portanto, um discurso isolado e que não reflete a atual conjuntura política do país.

Diante de tal contexto, a ANABB vem, veementemente, REPUDIAR o infeliz pronunciamento realizado por Vossa Senhoria o qual não condiz com a cordialidade e a urbanidade que o cargo exige e que vem tão somente, de forma imprudente, enfraquecer um dos maiores legados que o Brasil possui nos tempos modernos: o banco de todos os brasileiros. Tal postura revelou-se despropositada e indecorosa não somente para com a instituição e todo o funcionalismo do Banco do Brasil e, sobretudo, para com todo o povo brasileiro.

Ante o exposto, considerando que o Banco do Brasil é uma instituição milenar exercendo um papel fundamental na economia brasileira e que não merece ser tratada com descaso, a ANABB vem NOTIFICAR Vossa Senhoria a fim de que se retrate formalmente em relação ao pronunciamento realizado como medida de justiça e, sobretudo, de respeito a toda nação brasileira.”

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Banco do Brasil elege nova diretora de Marketing e Comunicação

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O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) elegeu Ana Cláudia Kakinoff Correa como nova diretora de Marketing e Comunicação da instituição financeira, conforme reunião realizada nesta quarta-feira (20).

Segundo o comunicado, a nova diretora é graduada em Administração de Empresas e Comércio Exterior e iniciou sua carreira no Banco do Brasil em setembro de 1992.

Exerceu o cargo de Gerente Executiva da Secretaria Executiva, foi Assessora Especial das Vice-Presidências de Atacado e de Negócios de Varejo e Gerente de Soluções de Marketing e Comunicação.

Atuou também como conselheira fiscal na BB Elo Cartões e BB Consórcios, além de conselheira curadora na Fundação Banco do Brasil.

Fonte: Money Times

BB viabiliza a restituição da taxa de inscrição para o Censo 2020

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Desde a terça-feira, 19, o IBGE está restituindo a taxa de inscrição aos candidatos do processo seletivo simplificado para o Censo 2020. A devolução é realizada por meio da Carteira bB, do Banco do Brasil. Com o adiamento do Censo para 2021 em função da pandemia de Covid-19, a seleção para contratar temporariamente 208.695 pessoas foi cancelada em 17 de março.

Serão restituídos R$ 2,8 milhões a 91 mil candidatos que pagaram a taxa de inscrição até o cancelamento do processo seletivo. As taxas foram de R$ 35,80, para concorrer a funções de nível médio (agente censitário), e de R$ 23,61, para disputar as vagas de ensino fundamental (recenseador). Os inscritos para mais de um cargo receberão os valores em uma única parcela.

Não é preciso ser correntista do BB para se cadastrar no aplicativo, que funciona como uma conta de pagamento digital e não cobra nenhuma taxa ou tarifa para pagamentos, transferências ou saques.

Como utilizar o app

Após baixar a Carteira bB na loja de aplicativos do celular, o candidato deve selecionar “criar carteira bB” e em seguida preencher o cadastro com CPF, nome completo, data de nascimento e número do celular.

Para verificar o crédito, o beneficiário deverá selecionar a opção “Receber” na tela inicial do aplicativo e responder às perguntas de segurança baseadas nas informações fornecidas quando se inscreveu no processo seletivo. Em seguida, é só clicar em “Confirmar” e o dinheiro já estará disponível na conta da Carteira Digital bB.

Com o valor liberado no aplicativo, o beneficiário poderá:

  • Sacar a quantia em qualquer caixa eletrônico do Banco do Brasil;
  • Transferir para outra conta (TED);
  • Transferir para um contato que também tenha a Carteira Digital bB ativa;
  • Realizar pagamentos com código de barras ou em estabelecimentos credenciados;
  • Fazer comprar em estabelecimentos que possuem máquinas Cielo que aceitam pagamento por QR Code.

Em caso de dúvidas sobre o aplicativo, o candidato pode entrar em contato com o Banco do Brasil pelo telefone 0800 729 5293, chat no próprio aplicativo ou pelo e-mail atendimento@carteirabb.com.br.

Inscritos com dados inválidos e irregularidades

A Central de Atendimento do IBGE fará contato por telefone com todos os candidatos que tenham dados de inscrição inválidos e irregularidades no CPF, a fim de viabilizar a devolução da taxa. Os candidatos com restrições de CPF junto à Receita Federal ou ao Banco do Brasil somente receberão o dinheiro de volta após a regularização das pendências com essas instituições.

Também será feito contato com candidatos menores de idade, que deverão indicar um responsável maior de 18 anos para a restituição do valor. Ao receber a ligação do IBGE, é possível confirmar a matrícula, RG ou CPF do atendente por meio do site Respondendo ao IBGE.

Em caso de dúvidas ou de impossibilidade de ressarcimento da taxa de inscrição via aplicativo, o candidato deve fazer contato com a Central de Atendimento do IBGE, pelo telefone 0800 721 8181 ou email ibge@ibge.gov.br, de segunda a sexta feira, das 8h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 14h.

Fonte: Banco do Brasil

Em meio à pandemia, desencontro de informações preocupam trabalhadores do BB

Publicado em: 15/05/2020

Em meio à pandemia do coronavírus, o movimento sindical vem recebendo muitas reclamações de funcionários do Banco do Brasil lotados nas unidades que estão sob subordinação da Unidade de Operações de Soluções (UOP), principalmente nas Plataformas de Suporte Operacional (PSO’s). A UOP é uma unidade do Banco do Brasil que tem característica de diretoria. Sob sua subordinação estão os CENOP’s e PSO’s. As PSO são responsáveis pelos caixas e tesourarias das agências de todo o país.

Uma das queixas aponta que alguns gerentes têm entrado em contato com colegas de declararam morar com pessoas do grupo de risco para Covid-19, oferecendo-lhes a possibilidade de retornar ao trabalho, caso haja mudança ou alteração da “situação” do afastamento. Esse tipo de consulta ao funcionário afastado por autodeclaração contraria as orientações que o Banco do Brasil tem divulgado aos seus gestores, e aos compromissos que o BB adotou com os funcionários nas negociações com o movimento sindical.

Há reclamações em relação a cobrança de metas de negócios, com insinuações de falta de comprometimento dos funcionários pelo não atingimento dos resultados, demonstrando falta de respeito e empatia, situação em que não se está levando em consideração a conjuntura social do país e a crise sanitária causada pelo combate ao coronavírus, indo na contramão do que o Banco do Brasil tem preconizado nas negociações com os sindicatos.

Uso irregular do banco de horas

Outra reclamação se refere ao fato de que, em algumas unidades, estão sendo utilizados o banco de horas positivo dos funcionários para abonar horas já flexibilizadas, em consoante com as medidas de contingenciamento e segurança para atendimento bancário, já adotadas em todas as unidades do banco. Ou seja, o BB já assegurou o abono, sem necessidade de utilizar o banco de horas, em negociação junto à Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, e no comunicado interno – Informe Coronavírus n.6.

“Achamos muito ruim criar alguma forma de punição para aqueles que estão na linha de frente atendendo a população com essa questão da utilização do banco de horas, e também vemos de forma muito negativa qualquer pressão para o retorno dos colegas que declararam que moram com pessoas dos grupos de risco e estão em casa, porque a ideia seria não colocar em risco a vida dos familiares desses colegas que se dedicam à empresa”, protestou João Fukunaga, coordenador da CEBB.

Reforço das orientações corretas

Na terça-feira (12), o movimento sindical se reuniu com a Administração da PSO, em São Paulo SP, a fim de buscar solução e ajustes para as denúncias. Na reunião, o Comitê de Administração da PSO assegurou que não há nenhuma maneira distinta de tratar esses assuntos longe do que o Banco do Brasil já vem adotando, como medida para proteger trabalhadores e cliente, mas se comprometeu a reforçar as orientações corretas do banco junto aos seus gestores, enquanto mantém canal permanentemente aberto para recepcionar as reclamações dos funcionários via sindicatos, no sentido de dar o devido tratamento e solução.

Nessa ocasião, foi solicitada, também, a atenção da administração da PSO quanto à possibilidade de se evitar utilizar as férias futuras dos trabalhadores ou, se o caso for imprescindível, fazê-la com a devida parcimônia, em períodos inferiores a 15 dias, a fim de assegurar algum tempo de descanso futuro para os funcionários.

“Consideramos um ato de maldade obrigar o trabalhador a cumprir, logo de imediato, o saldo futuro de 30 dias de férias para o período em aquisição, embora amparado na Medida Provisória 927 do governo federal e nas orientações do BB. Por esse critério, o funcionário ficará em torno de dois anos e meio ininterruptos sem férias, o que poderá comprometer sua saúde, causando esgotamento e perda de produtividade”, avaliou Getulio Maciel, dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e representante da CEBB.

“O que nos causa mais estranhamento é o fato de que, principalmente, não há nenhuma orientação oficial de qualquer diretoria do Banco do Brasil sobre a forma de tratar esses assuntos”, ressaltou Fukunaga.

“O fato é que, a Diretoria de Gestão de Pessoas do BB já tem conhecimento dessas situações e está buscando compreender essas denúncias para devida correção e alinhamento dos rumos que estão sendo tomados para salvaguardar o funcionalismo nesse momento de pandemia”, acrescentou o dirigente.

Qualquer reclamação de descumprimento dessas orientações devem ser encaminhadas para os sindicatos, para que os mesmos encaminhem as demandas ao banco, para a devida regularização, conforme acordado entre os sindicatos e as áreas de Gestão de Pessoas, PSO’s e o Comitê de Gestão de Crise.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com CUT

TCU aponta falhas do Banco do Brasil em processos de privatizações de subsidiárias

Publicado em: 14/05/2020

O Tribunal de Contas da União (TCU) está contestando os procedimentos adotados pelo Banco do Brasil (BB) nos processos de privatização de subsidiárias. Os ministros da Corte apontaram uma série de problemas, entre eles a ausência de definição dos critérios claros de seleção do interessado no ativo e avaliação das propostas, de detalhes da escolha do assessor financeiro, a falta de publicidade dos dados do contrato como regra ou justificativa para o sigilo da contratação, entre outros. E determinaram que a instituição e os ministérios da Economia e Casa Civil sejam ouvidos sobre o tema.

O relator, ministro Bruno Dantas, em seu voto, levantou várias impropriedades na forma como o banco tem conduzido os processos. Houve uma inspeção na instituição em 2019 para o levantamento de informações sobre as ações de desinvestimento da instituição estatal.
Uma das principais críticas está na forma de seleção do eventual comprador da subsidiária e os critérios de escolha. “A sistemática do Banco do Brasil falha ao não detalhar o rito de seleção do interessado na alienação do ativo, além de não deixar claro os critérios de seleção… Além disso, não obstante existir margem para escolha da modalidade de alienação do ativo, deverá ser devidamente justificada eventual impossibilidade de realização de procedimento competitivo”, disse Dantas.

O texto aponta que o BB não cumpriu nem mesmo as próprias determinações, que constam de uma instrução normativa de abril 2019. “Insta destacar que não foi identificado, durante a inspeção em 2019, nenhum projeto então realizado nos moldes estabelecidos pela IN 941”, informou o relatório, ressaltando pontos como a necessidade de decisão colegiada.

A IN em si também foi criticada no relatório, principalmente por não fazer distinção entre os ritos a serem seguidos em operações de venda ou compra de ativos, parcerias ou fusões. Isso pode acabar levando à falta de ações para conter os riscos de diferentes negócios.

“Fato é que a condensação dos normativos de venda de ativos e de parcerias estratégicas, sob as mesmíssimas regras, pode tanto ignorar medidas mitigadoras para riscos típicos de cada operação (de venda ou de parceria), como, em inverso, tornar o processo mais ineficiente…”, diz. “Trata-se de falha grave. Uma norma regulamentadora deve ser baseada em riscos… a mescla genérica de uma ritualística para ambas não tem o condão de perfazer um compliance adequado nem para uma nem para outra sistemática.”

Outra crítica é à sistemática de avaliação de riscos. “Não há evidências da identificação, análise e avaliação de riscos, na seleção e implementação de respostas aos riscos avaliados, no monitoramento de riscos e controles, e na comunicação sobre riscos”, diz. “Verifica-se potencial falha da alta direção do BB — inclusive em sua alçada de Conselho de Administração — no adequado gerenciamento decisório relacionado aos riscos das participações societárias (por negócios estratégicos e materialmente relevantes), notadamente no que se refere à alienação desses ativos.”

Dantas ressalta que o BB pode fazer vendas de ativos sem ter que passar pelo Congresso, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas precisar realizar processos competitivos ao efetuar os desinvestimentos. “Nada obstante, a processualística de venda deve se pautar pelos princípios norteadores da administração pública. Significa, grosso modo, que embora se reconheça a impraticabilidade da utilização dos estritos ritos licitatórios dispostos na Lei das Estatais, há de existir uma sistemática que mitigue os principais riscos advindos desse procedimento de venda”, ressaltou.

O relatório aponta ainda que a instituição não possui um programa formal de desinvestimentos de ativos. “Cada desinvestimento é tratado de forma isolada; ou seja, não compõem um portfólio ou carteira de projetos estrategicamente relacionados”, diz, explicando que isso demandaria a aprovação do Conselho de Administração do banco.

Segundo o texto, hoje o processo inicia-se em uma diretoria e só passa pelo crivo do comando do banco e do conselho na etapa de aprovação do aprofundamento dos estudos e premissas preliminares da operação. “Ou seja, até chegar a esse estágio, despendem-se recursos com aprofundamento dos estudos para submissão posterior ao órgão estatutário, que pode entender que a operação não deve prosseguir, devido ao não alinhamento estratégico ou outra razão relevante, contrariando os princípios da economicidade e da eficiência”, diz Dantas.

Entre as operações de alienação de participações diretas e indiretas feitas em 2019 e outros negócios em andamento já divulgados pela instituição estão: IRB-Brasil Re, Neoenergia, Cibrasec, BB-BI, BBTur, Banco Patagônia e SBCE. Vale lembrar também que em 2020 outras operações estavam sendo preparadas, como a privatização da BBDTVM, por meio de parceria com algum investidor estrangeiro.

Procurado, o BB respondeu que o TCU realizou o acompanhamento dos desinvestimentos com o objetivo de avaliar a governança desses processos, sem se ater a uma operação específica. “O Banco do Brasil irá esclarecer os pontos levantados pelo TCU, dentro do prazo estipulado, e já mantém encontros de trabalho com técnicos do Tribunal para prestar informações e avaliar procedimentos”, disse a instituição em nota ao Valor.

O BB ressalta que suas operações são pautadas pelos princípios da boa governança e atendem aos critérios legais e dos órgãos reguladores e fiscalizadores. E que “aprimora permanentemente seus processos e procedimentos internos e entende que quaisquer sugestões são sempre bem-vindas” para o seu fortalecimento.

O ministro Bruno Dantas afirmou ao Valor que o objetivo principal da inspeção é identificar riscos e possibilidades de melhorias no processo de desinvestimentos. Ele vê como pouco provável uma eventual reversão de operações já concluídas. “O foco deste tipo de trabalho é a correção de rumos, por meio de determinações e recomendações ao banco para o aprimoramento da governança do processo de desinvestimento como um todo”, afirmou o ministro.

Segundo ele, a parte mais importante é avaliar a governança do plano de desinvestimento do BB, não se atendo, a princípio, a uma alienação específica. “Por tudo isso, considera-se razoavelmente mitigado o risco de que operações realizadas sejam revertidas”, disse.

Fonte: Valor Econômico

Ação barata e carteira de crédito defensiva: os trunfos do BB no 1º trimestre

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Com um comportamento errático em uma sessão de forte volatilidade para o Ibovespa, olhar o desempenho das ações do Banco do Brasil (BBAS3) pode não ser o ideal para entender se a instituição estatal registrou um resultado positivo no primeiro trimestre de 2020. As ações chegaram a subir até 1,70%, mas passaram a ter queda durante a tarde, chegando a ter perdas de mais de 3% e fechando em queda de 2,70%, a R$ 26,26.

A queda do lucro por conta das provisões de devedores duvidosos já era esperada, principalmente após os concorrentes do setor privado Bradesco e Itaú divulgarem seus números – e foi o que aconteceu.

O lucro líquido ajustado totalizou R$ 3,395 bilhões no primeiro trimestre, queda de 20,1% frente igual período de 2019, decepcionando ao vir 25% abaixo do esperado por analistas de mercado, com as provisões para possíveis calotes (créditos de liquidação duvidosa) atingindo R$ 2,0 bilhões.

Além disso, houve maiores custos de crédito que vieram em R$ 5,5 bilhões (versus R$ 3 bilhões no quarto trimestre e R$ 3,1 bilhões no primeiro trimestre) e uma maior taxa efetiva de imposto em 25% (versus um percentual entre 16% e 17% nos mesmos períodos).

O resultado, desconsiderando imposto e provisões, veio 16% maior anualmente e 10% maior trimestralmente.” Porém, destacamos que o maior nível de provisionamento não foi prospectivo, uma vez que o índice de cobertura – relação entre empréstimos inadimplentes e provisões -permaneceu trimestralmente em cerca de 200%”, ressalta em relatório Marcel Campos, analista da XP Investimentos. Não obstante, os administradores suspenderam o guidance devido às incertezas causadas pela pandemia da Covid-19.

A XP Investimentos destacou que o lucro desapontou as estimativas. Mas, embora o lucro tenha decepcionado, o banco estatal está reforçado para os eventuais desafios criados pela pandemia. Marcel Campos, analista da XP, destaca três pontos: i) cobertura de inadimplência de 200%; ii) maior índice de capital nível I (que engloba o patrimônio dos acionistas e os lucros retidos) entre os bancos incumbentes em 13,9%; e iii) uma carteira de crédito defendida, com 40% entre crédito consignado e rural.

Conforme aponta o analista, ainda houve surpresas positivas, com destaque para as despesas de pessoal subindo abaixo da inflação anualmente em 1% e caindo 11% trimestralmente pra R$ 4,9 bilhões. Outras despesas administrativas também apresentaram boa queda de cerca de 20% anualmente e trimestralmente para R$ 3,6 bilhões, uma vez que provisões para processos de clientes e funcionários tiveram baixa considerável de R$ 2,1 bilhões no segundo trimestre de 2019 para R$ 700 milhões no primeiro trimestre. O banco está trabalhando com 360 menos agências e 4 mil funcionários a menos desde o primeiro trimestre do ano passado.

O BB afirma que a chegada da epidemia do coronavírus acelerou o uso do aplicativo do banco a partir de março, com 1,5 milhão de novos usuários na plataforma, que chegou a 15,8 milhões de clientes. “Em abril, a média diária de clientes que passaram a usar o app foi 358% superior aos últimos seis meses”, informou o banco.

Também em destaque, a XP ressalta que, embora as receitas de serviço como um todo tenham vindo em linha com estimativas em R$ 7,1 bilhões, houve surpresa nas receitas de gestão de recursos do BB, que vieram 7% maior trimestralmente em R$ 1,6 bilhão (já desconsiderado intercompany), uma vez que o banco diminuiu suas taxas e a performance do mercado não foi positiva no período, com os ativos sob gestão inclusive baixando R$ 75 bilhões no trimestre, para R$ 1 trilhão.

Se não fosse o coronavírus…

Conforme destaca o Bradesco BBI, depois de muitos investidores esperarem por resultados melhores nos últimos trimestres, o banco deveria finalmente atender às expectativas neste período.

Afinal, a rentabilidade do BB vinha melhorando até então como resultado da estratégia de atuar em segmentos com melhores margens. No entanto, o coronavírus acabou por adiar os planos.

Assim, aponta Victor Schabbel, analista do BBI, se não fosse pelo maior custo de risco observado no trimestre, os resultados provavelmente teriam surpreendido positivamente, com margens financeiras líquidas (NIMs, na sigla em inglês) resilientes e melhora da eficiência.

Outro ponto a se destacar é que, embora a inadimplência tenha aumentado apenas 10 pontos-base no trimestre, para 3,1%, o aumento de 7% na carteira de empréstimos escondeu um aumento de R$706 milhões no saldo de inadimplência.

O Bradesco BBI ainda apontou que, conforme publicado por seus pares do setor privado, a expectativa por maiores índices de inadimplência está crescendo à frente da deterioração esperada com a crise do Covid-19. “Isso pode ser uma indicação de que deve haver muito mais por vir e os bancos devem se preparar para uma deterioração relevante na qualidade dos ativos”. Assim, se no primeiro trimestre de 2020 o BB adicionou cerca de R$ 2,0 bilhões às provisões, o banco deve adicionar mais R$ 18 bilhões até o primeiro trimestre de 2021, afirma o analista. Consequentemente, as despesas de provisionamento devem permanecer altas.

Já em teleconferência para comentar os resultados, os executivos do banco destacaram que as lições aprendidas com crises anteriores fizeram o BB ficar mais preparado para cenários como o atual, o que o deixou em condições de prever um crescimento menor dos índices de inadimplência nos próximos meses.

“O BB tem uma posição relativamente privilegiada em relação aos demais bancos, considerando a origem de seus resultados”, disse Rubem Novaes, presidente-executivo da instituição.

A potencial vantagem reside na exposição relativamente baixa da carteira do banco a pequenas e médias empresas, público diretamente afetado pela crise atual; a forte fatia do consignado no crédito a pessoas físicas; e o fato de mais da metade do empréstimo do agronegócio ter mitigadores de risco, destacaram os executivos. O banco apontou que o índice pode subir, mas não deve ir muito além do pico de 4,11% atingido no meio de 2017.

Assim, a carteira de crédito mais defensiva é destacada como um ponto positivo dentro do setor. Neste cenário, e também apontando os múltiplos atrativos, a XP Investimentos coloca as ações do Banco do Brasil como top pick do setor, mantendo a recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 43,00, com potencial de valorização de 59% frente o fechamento dos ativos de quarta-feira.

Na mesma linha, o Itaú BBA segue com a recomendação outperform, com preço-alvo de R$ 48 (potencial de valorização de 78%), destacando ver a ação negociada a níveis historicamente baixos. “É a ação mais barata entre a que cobrimos”, avalia o banco, apontando os resultados operacionais como sólidos, bons números de margens financeiras e redução de custos. O Morgan Stanley também segue com recomendação overweight para os ativos, com o mesmo preço-alvo.

Por outro lado, o Bradesco BBI, mesmo vendo os números como positivos e vendo a ação como descontada, mantém a recomendação neutra para a ação, esperando que mais provisões venham e pesem sobre os resultados. “Além disso, também somos cautelosos quanto ao risco de ter o Banco do Brasil desempenhando um papel mais anticíclico durante esta crise”, afirmam os analistas. O preço-alvo para o ativo BBAS3 é de R$ 35 (upside de 29%).

Assim, se de um lado, a carteira mais defensiva é um trunfo, o fato de ser uma empresa estatal acaba por pesar negativamente nesse ambiente de crise que leva a uma maior participação do estado na economia.

Fonte: Infomey

Sindicato conquista incorporação de anuênio e de função a funcionário do BB

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O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região conseguiu corrigir, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, uma sentença de primeira instância que continha omissões e contradições quanto aos pedidos de incorporação de anuênio e de incorporação de função ajuizados por um funcionário do Banco do Brasil em 2017, logo depois dele ter sido descomissionado.

O bancário em questão foi admitido em 1993, quando o BB ainda pagava o anuênio (adicional por tempo de serviço correspondente a 1% do vencimento padrão). O pagamento perdurou até 1999, quando foi cortado abruptamente — apesar do banco tê-lo reconhecido como direito adquirido (para os admitidos até 31 de agosto de 1996) no acordo coletivo de 1997-1998.

Analisando o caso, os magistrados da 8ª Câmara (Quarta Turma) do TRT-15 sanaram a sentença determinando que o BB pague os anuênios do período imprescrito (cinco anos anteriores ao ajuizamento da ação) — com reflexos nas férias acrescidas de 1/3, nos 13º salários, nos depósitos ao FGTS e, ainda, nas gratificações semestrais —, e que incorpore o adicional ao salário do funcionário.

Por fim, os magistrados sanaram outro ponto da sentença ao concederem a tutela de urgência para que o banco incorpore imediatamente a gratificação de função ao salário do trabalhador, sob pena de multa diária de R$ 500, caso não o faça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Agência do BB em Porto Velho é fechada após três casos da Covid-19

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A Justiça do Trabalho determinou na tarde desta terça-feira (12) o afastamento imediato por sete dias de todos os trabalhadores que atuaram nos últimos 15 dias na agência do Banco do Brasil, localizado na Av. Nações Unidas em Porto Velho, Rondônia, após a confirmação de que três empregados testaram positivo para a Covid-19.

A decisão é do juiz do Trabalho Titular da 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, José Roberto da Silva, que deferiu parcialmente a Tutela de Urgência Antecipada em caráter Antecedente ingressada pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia.

Além do afastamento, o Banco do Brasil S.A deverá realizar a higienização e desinfecção de toda a agência por empresa especializada, mantendo fechada a dependência durante a execução dos serviços e vedando o acesso do público e dos trabalhadores. O banco terá ainda que apresentar relação contendo o nome e função de todos os trabalhadores que desempenharam suas atividades nos últimos 15 dias, bem como as provas de que todos foram colocados em quarentena.

Segundo o Juízo, os trabalhadores terceirizados também estão incluídos na decisão. Será admitido o retorno ao trabalho de forma presencial após sete dias, caso o empregado não apresente sintomas no período de afastamento, ou antes disso, mediante exibição de atestado que indique a não contaminação da Covid-19 pelo novo coronavírus.

Na ação trabalhista, o Sindicato afirmou que a situação foi reportada ao Superintendente da instituição financeira, porém a resposta dada não foi satisfatória para eliminar a preocupação do órgão de classe quanto à proteção de seus representados perante aos riscos de contágio pela nova doença, ante a superficialidade da manifestação.

O cumprimento da determinação judicial deverá ocorrer de forma imediata pelo Banco do Brasil S.A., sob pena de aplicação de multa no valor de R$ 10 mil por dia, até o limite de 30 dias, a partir da notificação desta decisão, a ser revertida à entidade sindical.

Fonte: Portal Rondônia

Banco do Brasil doa bens para iniciativas de combate à disseminação do Covid-19

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Em mais uma ação para combater os efeitos da pandemia de coronavírus, o BB doou cerca de 650 bens móveis usados para a Universidade de Brasília (UnB). Os equipamentos serão utilizados na instalação da Unidade de Inteligência Cooperativa para Enfrentamento da Covid-19, na área do Parque Científico e Tecnológico daquela instituição de ensino.

São equipamentos eletroeletrônicos (CPUs e computadores), utensílios e mobiliários (mesas, gavetas e painéis) que passam a compor a estrutura utilizada por um grupo multidisciplinar, formado por representantes da UnB e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No espaço, que deverá começar a funcionar ainda neste mês, eles conduzirão estratégias de integração da atenção e vigilância à saúde para o enfrentamento da Covid-19.

Com as informações do grupo, a expectativa é de que gestores estaduais e municipais tenham mais um suporte para a tomada de decisões em relação às melhores estratégias de enfrentamento à pandemia em seus territórios.

O projeto visa apoiar ações de pelo menos 100 municípios das cinco regiões do país, além do Distrito Federal, a melhorar sua capacidade de atenção, prevenindo a propagação do novo coronavírus e o colapso no sistema hospitalar.

Ação integra programa de cooperação entre BB e UnB

A doação dos bens integra o protocolo de intenções firmado entre o Banco do Brasil e a Universidade de Brasília em julho de 2019.

O documento estabelece um programa de mútua cooperação técnica e intercâmbio acadêmico, científico e cultural, envolvendo diversas áreas do conhecimento humano, com destaque para inovação e tecnologia.

BB na frente de combate ao Covid-19

A cessão dos equipamentos é mais uma das ações que o BB vem fazendo para apoiar o combate ao Covid-19. A Fiocruz, que faz parte desse projeto, recebeu, recentemente, doação no valor de R$ 20 milhões da Cielo, empresa do Conglomerado BB, para a produção de um milhão de kits de diagnósticos rápidos, destinados ao Ministério da Saúde.

Em outra frente está a Fundação Banco do Brasil, responsável por gerir doações voluntárias e de empresas do Conglomerado BB. A entidade repassa os recursos a entidades privadas sem fins lucrativos e com notória atuação nas áreas de assistência social e que desenvolvem projetos voltados à alimentação, aos cuidados com a saúde, à aquisição de insumos e equipamentos hospitalares. Interessados em colaborar com as ações podem acessar a página https://coronavirus.fbb.org.br.

Até o momento, a Fundação arrecadou R$ 57,1 milhões, sendo R$ 664 mil de contribuições voluntárias e R$ 1,5 milhão de doação institucional. A BB Seguros doou R$40 milhões e o banco BV outros R$15 milhões, enquanto a Livelo iniciou campanha de doação de pontos. A cada ponto doado pelos clientes, a empresa doará outro, com o valor referente à pontuação sendo utilizado para ações de prevenção e combate ao novo coronavírus.

Fonte: Banco do Brasil

Clientes do Banco do Brasil podem fazer pagamentos com QR Code

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O Banco do Brasil, em parceria com a Cielo, disponibiliza a opção de pagamento com uso de QR Code. É uma solução para oferecer ainda mais segurança para clientes pessoas física e jurídica neste momento de combate ao novo coronavírus no Brasil. A novidade está disponível por meio do aplicativo Ourocard para os cartões de todas as bandeiras emitidas pelo BB.

A solução gratuita está disponível, inicialmente, para compras na função crédito (à vista ou parcelado). É simples realizar pagamentos com uso do QR Code. Basta abrir o app Ourocard, selecionar a opção “Pagar com QR Code” ou clicar no ícone junto ao cartão de sua preferência. Então, basta aproximar o telefone celular da maquininha e digitar a senha. Um detalhe importante é que ela é digitada no próprio celular. A senha é solicitada em transações a partir de R$ 50, como acontece em pagamentos com a tecnologia NFC.

Com o pagamento por QR Code, o cliente pode realizar a operação com um aparelho que tenha câmera. Isso é uma vantagem em relação ao pagamento por aproximação, uma vez que para estes casos, é necessário que o celular tenha a tecnologia NFC embarcada. “Estamos vivendo um momento de mudança de comportamentos, e a forma de fazer pagamentos também está mudando. O BB acompanha essas mudanças e oferece diversas soluções de pagamento sem contato, como carteiras digitais, pulseira Ourocard e o Ourocard Visa que possui tecnologia contactless embarcada. A solução do QR Code completa essa lista de opções, e por ser uma solução que não exige tecnologia NFC, é mais inclusiva e permite que um número maior de pessoas tenha acesso ao pagamento sem contato”, afirma Edson Costa, diretor de meios de pagamento do BB.

Para ter acesso à novidade, basta atualizar o app Ourocard ou fazer o download nas lojas de aplicativos Google Play ou Apple Store. Adesão no Brasil Pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, divulgada na última semana de abril, aponta que 35% dos brasileiros com smartphone já pagaram com QR code, enquanto 23% já realizaram pagamentos por aproximação.

Homens (39%) experimentaram mais do que mulheres (30%), com predominância nas classes A e B (39%), enquanto 33% das classes C,D e E fizeram uso da tecnologia. Os jovens de 16 a 29 anos (39%) usam mais do que as demais faixas etárias – 30 a 49 anos (35%) e 50 anos ou mais (24%).

Fonte: Banco do Brasil

Juiz de PB condena Banco do Brasil por deixar de disponibilizar saques

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Privar clientes do usufruto de serviços bancários essenciais e, ao mesmo tempo, manter a cobrança de taxas, tarifas e demais encargos, justifica o pagamento de indenização por danos morais. Com esse entendimento, o juiz Jackson Guimarães, da Vara Unica de Alagoa Grande (PB), condenou o Banco do Brasil a pagar R$ 500 mil em danos morais coletivos depois que a instituição deixou de disponibilizar o serviço de saques. A decisão é desta quarta-feira (6/5).

Para o magistrado, suspender os serviços atenta contra o artigo 22 do Código de Defesa do Consumidor, segundo o qual órgãos públicos são obrigados a fornecer atendimento adequado, eficiente, seguro e contínuo quando a prestadora possui caráter essencial.

“A conjugação entre os transtornos gerados à população e ao comércio local (que há mais de quatro anos não conta com todos os serviços bancários da agência do Banco do Brasil no município), o aumento dos custos e dos riscos às pessoas que são obrigadas a irem aos municípios vizinhos, e ainda a natureza essencial do serviço bancário, atendendo ao preceito constitucional da função social, imprescindível a reabertura da agência do banco, com todos os serviços bancários apontados na inicial, fixando-se um prazo razoável para cumprimento da sentença”, afirma a decisão.

Os R$ 500 mil serão usados no combate à epidemia do novo coronavírus em Alagoa Grande. O magistrado ainda deu o prazo de 60 dias para que o banco volte a disponibilizar seus serviços integralmente.

Danos morais

No caso concreto, a agência deixou de fornecer o serviço de saque depois de ser atacada por criminosos, que explodiram caixas da agência em fevereiro de 2016. De lá para cá, segundo os autos, os consumidores passaram a ter que se deslocar aos municípios vizinhos de Areia e Guarabira ou acessar suas contas por meio da internet.

O banco alegou não ter culpa pela indisponibilidade dos serviços, já que a explosão na agência foi provocada inteiramente por terceiros. O juiz, no entanto, não aceitou o argumento.

“Depositária de valores, a instituição financeira ocupa posição de elevado risco diante da ação ilícita de agentes criminosos. Em outros termos, o risco da atividade integra a linha de previsibilidade da exploração do negócio, de modo que a prática de crimes por terceiros constitui hipótese de fortuito interno incapaz de afetar o dever compensatório”.

Fonte: Consultor Jurídico

Após ação do SEEBCG-MS, BB reduz jornada e terá que pagar 7ª e 8ª hora

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Uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) obriga o Banco do Brasil a reduzir a jornada de trabalho e a pagar hora extra referente a 7ª e 8ª hora para os bancários do Banco do Brasil que exerceram a função de Assessor em UT (Unidade Tática), anteriormente Analista A. A decisão é resultado de ação civil pública movida pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região (SEEBCG-MS), por meio do escritório de advocacia Morais Cantero.

Para tentar justificar a jornada de 8 horas diárias, o banco alegava que a função de Assessor UT consiste em um cargo de confiança. Contudo, a assessoria jurídica do sindicato sustentou que as atividades desempenhadas pelos ocupantes desse cargo não são funções de direção, gerência, fiscalização ou de chefia.

Desta forma, ao adotar a jornada de 8 horas, o banco estava fraudando a jornada especial dos bancários que é de 6 horas. O TST acatou a tese da assessoria jurídica do sindicato e manteve decisão favorável à categoria que já havia sido conquistada em parecer anterior, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 24ª Região.

Na decisão, a Justiça obriga o Banco do Brasil a reduzir a jornada de trabalho dos ocupantes desse cargo para 6 horas, sem qualquer redução salarial, e a realizar o pagamento da 7ª e 8ª hora referente ao período em que os bancários cumpriram a jornada de 8 horas diárias.

“Infelizmente, temos vivenciado um verdadeiro desmonte dos direitos trabalhistas dos bancários, podendo, inclusive, se agravar ainda mais. Por conta deste cenário, essa vitória vem em ótima hora, pois reafirma a importância do nosso sindicato na luta pelos direitos e consolidada, perante os bancários do BB, a confiança em nós depositada”, avalia a presidente do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues.

O secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, destaca que em tempos de pandemia, de tristeza e de incertezas, o sindicato traz essa boa notícia. “Esta é uma vitória pioneira no Estado, com poucos precedentes para este cargo no Banco do Brasil em todo o país. Garantir o direito financeiro às 7ª e 8ª horas para os Assessores em UT é fazer cumprir o que determina o artigo 224 da CLT. Este deve ser, também, o papel do sindicato. Pugnar incansavelmente por todos os direitos trabalhistas dos bancários. Disso, não abrimos mão”, ressalta.

Importância da jornada especial

A decisão judicial também é mais uma medida que reforça a importância da jornada do bancário. “Do ponto de vista jurídico e político, essa é uma vitória muito importante e expressiva para a categoria bancária porque reafirma o respeito à jornada especial do bancário, que é de 6 horas”, avalia o advogado trabalhista Alexandre Cantero, que conduziu o processo pelo sindicato.

Ainda conforme o advogado, o estabelecimento de uma jornada especial do bancário visa proteger a integridade física e psíquica do trabalhador, em razão da natureza repetitiva e desgastante da atividade bancária.

Alexandre Cantero também lembra que a MP 905, que foi revogada pelo governo federal, buscava abolir a jornada de 6 horas do bancário. “Se por acaso a MP for reeditada, os bancários beneficiados nessa ação têm direito adquirido e não podem ser atingidos”, esclarece o advogado trabalhista.

Próximos passos

O sindicato foi informado que o Banco do Brasil reduziu a jornada de trabalho dos bancários que exercem a função de Assessor UT desde a última segunda-feira (4), sem redução salarial. O banco vai apresentar uma lista com o nome dos trabalhadores que serão contemplados pela decisão judicial.

A decisão beneficia aqueles que ocuparam esse cargo nos últimos 5 anos anteriores a 2014, data de início do processo. A assessoria jurídica do sindicato também pretende reivindicar que o pagamento seja feito aos bancários que exerceram essa função até a data do resultado da ação, em 2020.

Também será feito o cálculo dos valores devidos referente ao pagamento da 7ª e 8ª hora. A previsão é que esse processo seja concluído no prazo de 90 dias. Somente após esse período, as indenizações começarão a ser depositadas aos bancários beneficiados.

O número do processo é o 25503-29.2014.5.24.0005. A ação abrange os bancários que atuam na base do SEEBCG-MS, que compreende 27 municípios de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região

Lucro do BB cai 20% no 1º tri com reservas para cobrir calotes na pandemia

Publicado em: 08/05/2020

O lucro do Banco do Brasil caiu 20,1% no primeiro trimestre de 2020 ante igual período de 2019, para R$ 3,4 bilhões. É a primeira retração no lucro do banco desde o quarto trimestre de 2016, quando caiu 34%.

O recuo no período foi reflexo do grande aumento das reservas para cobrir eventuais calotes, os quais têm perspectiva de aumento ante a atual crise econômica do coronavírus. Essas provisões tiveram alta de 63,3% no período, para R$ 5,5 bilhões.

Do total, cerca de R$ 2 bilhões são parte de uma reserva complementar adicionada em resposta ao atual cenário.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira (7), o Banco do Brasil afirmou que a divisão da provisão adicional ficou principalmente para o segmento de pessoas físicas, com R$ 1,17 bilhão. O segmento pessoa jurídica, por sua vez, ficou com R$ 824 milhões da provisão complementar, enquanto o agronegócio teve R$ 46 milhões.

Segundo o vice-presidente de controles internos do BB, Renato Bonetti, a provisão adicional do trimestre se deu pelo modelo de perdas esperadas adotado pelo banco, que refletiu uma reavaliação do risco do portfólio.

“Há incerteza no comportamento do mercado quando olhamos adiante. Vamos continuar a reavaliar o risco do portfólio a todo momento e, caso haja deterioração, há a possibilidade de uma provisão adicional. Mas isso vai depender muito do comportamento da economia. Não tem achismo na provisão, tem modelo”, afirmou Bonetti em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (7).

A inadimplência do banco público ficou em 3,17%, aumento de 0,17 p.p. (ponto percentual) em relação ao primeiro trimestre de 2019.

O Banco do Brasil é o último dos quatro grandes bancos de capital aberto do país a divulgar seu resultado do primeiro trimestre. Com exceção do Santander, os demais apontaram tombos significativos nos lucros líquidos do período, primordialmente causados pelo aumento das reservas para calotes.

Apesar da queda no lucro, a carteira de crédito ampliada do BB –que inclui títulos de valores mobiliários– apresentou um avanço de 5,8%, para R$ 725,1 bilhões. O destaque ficou para a carteira de pessoas físicas, que cresceu 9%, para R$ 217,2 bilhões.

Já os empréstimos voltados para a pessoas jurídicas subiram 5,9% no período, para R$ 221,9 bilhões. As concessões para micro, pequenas e médias empresas tiveram avanço de 12%, para R$ 66 bilhões, enquanto o crédito para grandes empresas apresentou uma queda de 3%, para R$ 103,1 bilhões.

Segundo o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, o banco se encontra em uma situação privilegiada na carteira de crédito.

“Em termos de liquidez, o Banco do Brasil é sempre visto pelo mercado como um porto seguro e em termos de composição da nossa carteira, ela é extremamente segura porque os nossos resultados dependem fundamentalmente de pessoas físicas e jurídicas com características diferentes da média”, afirmou Novaes. É o caso de servidores públicos e do agronegócios, segmentos de grande participação no banco.

No início da pandemia, o Banco Central havia anunciado um pacote de medidas para injetar dinheiro no sistema financeiro, tais como a possibilidade de empréstimos garantidos por letras financeiras às instituições e a redução dos compulsórios (parcela do dinheiro dos clientes que os bancos deixam retida no BC).

Os bancos também são responsáveis por 15% do total de recursos –os outros 85% serão financiados pelo governo– a serem emprestados pela linha de crédito emergencial voltada para financiar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas (com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões). O crédito total a ser liberado é de R$ 40 bilhões.

Em nota, o banco afirmou que, em linha com a nota emitida pela Febraban e com o objetivo de minimizar os impactos momentâneos do atual cenário de pandemia, ofereceu aos clientes a possibilidade de repactuação de dívidas entre 60 e 180 dias, além de outras ações de apoio e orientação.

O BB manteve até R$ 100 bilhões para linhas de crédito, R$ 24 bilhões para pessoas físicas, R$ 48 bilhões para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para suprimentos na área de saúde por prefeituras e governos. Segundo o banco, foram registrados mais de R$ 98 bilhões em desembolso de crédito e prorrogações.

“Seguimos avaliando e monitorando os potenciais impactos na carteira de crédito, considerando as peculiaridades dos diversos segmentos, setores e linhas de crédito e temos adotado medidas proativas para a gestão do risco e do capital. Trabalhamos para preservar a continuidade das nossas operações e a sustentabilidade de longo prazo de nossa empresa e do relacionamento com nossos clientes e com nossos acionistas”, afirmou o banco em relatório.

As receitas com tarifas do BB tiveram alta de 4%, para R$ 7,1 bilhões. A margem financeira líquida (receitas com operações de crédito) do banco caiu 9,5%, para R$ 8,5 bilhões.

Segundo o Banco do Brasil, em razão do ambiente de alta volatilidade e de incerteza decorrentes da pandemia do novo coronavírus, que tem exigido atualizações frequentes de cenários e de premissas, dificultando a construção de estimativas acuradas, as projeções para o ano (guidance) foram suspensas.

Fonte: Gaúcha ZH

Lucro ajustado do BB é de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre de 2020

Publicado em: 07/05/2020

O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira, 7, um lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões para o primeiro trimestre de 2020, o que representou um RSPL de 12,5%. Em virtude do cenário desafiador para todo o sistema, o resultado do trimestre foi impactado pela antecipação prudencial que resultou no reforço de provisões em R$ 2 bilhões.

Apesar da queda do lucro, a geração de negócios permaneceu forte, evidenciada pelo crescimento de 15,4% do resultado estrutural na comparação com o 1º. trimestre do ano passado. Esse cálculo é composto pelo produto bancário e pelas despesas operacionais totais, não sofre os efeitos das provisões. Os principais vetores desse resultado foram o crescimento da carteira de crédito e o incremento nas rendas com prestação de serviços.

O BB destaca ainda a colaboração dos avanços da estratégia digital para os impactos positivos no desempenho.

Crédito

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 725,1 bilhões, crescimento de 5,8% em 12 meses. No mesmo período, a carteira PF ampliada cresceu 9,0%, a PJ ampliada cresceu 5,9% e a carteira rural ampliada apresentou desempenho positivo de 2,5%.

A carteira PF cresceu em função do desempenho positivo em Crédito Consignado que evoluiu 16,4% em doze meses, e na linha Empréstimo Pessoal, que cresceu 36,0% no período e alcançou R$ 11,6 bilhões.

A carteira de crédito ampliada PJ cresceu 5,9% na comparação anual e totalizou R$ 273,0 bilhões. A carteira MPME cresceu 12% em 12 meses, com destaque para o crescimento de 26,8% no capital de giro.

A carteira rural ampliada apresentou desempenho positivo de 2,5% na comparação anual, totalizando R$ 173,3 bilhões. Destaque para a carteira para produtores pessoas físicas que cresceu 7,2%.

Qualidade do Crédito

O índice de inadimplência superior a 90 dias sofreu redução de 10bps frente a dezembro/19, alcançando 3,17% em março/20 (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada), inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional. O índice de cobertura da carteira total alcançou 200,0%.

Receitas com prestação de serviços

No 1T20, as receitas com prestação de serviços cresceram 4,0% na comparação com 1T19, alcançando R$ 7,1 bilhões. Destaque para o desempenho das linhas de consórcios (+19,2%); seguros, previdência e capitalização (+15,3%); e administração de fundos (+13,3%).

O desempenho foi resultado da evolução da estratégia digital e melhor experiência do cliente, com a oferta de produtos e serviços modernos e adequados ao perfil e necessidades de cada cliente.

Despesas Administrativas

As despesas administrativas seguem sob controle. Apresentaram crescimento de 2,7% na comparação doze meses, abaixo da inflação do período. O índice de eficiência foi de 36,2% no 1T20.

Índice de Basiléia

O índice de Basileia atingiu 17,8% em março de 2020, sendo 9,98% de capital principal. O BB mantém o compromisso de atingir um patamar mínimo de 11% de capital principal em janeiro de 2022.

Atuação em tempos de pandemia

Desde o início da pandemia, o BB tomou medidas para garantir o melhor atendimento a todos os clientes e para zelar pela saúde e segurança de seus funcionários. A estratégia digital garantiu a ampliação do atendimento remoto com portfólio completo de serviços, Fale com BB via chat e serviço via WhatsApp e redes sociais.

A aceleração do digital ficou evidenciada com o aumento de 1,7 milhão de usuários em nosso App desde o dia 16 de março, totalizando agora 15,8 milhões de clientes no canal. A média de novos usuários no App por dia em abril é 358% superior à média observada nos últimos seis meses. Registramos ainda aumento no número de acessos diários ao App, com crescimento de 25% em abril.

Em linha com nota emitida pela Febraban e com o objetivo de minimizar os impactos momentâneos do atual cenário de pandemia, foi oferecida aos clientes a possibilidade de repactuar por 60 dias, para empresas, e por até 180 dias, para pessoas físicas, o pagamento de dívidas que vencem nos próximos meses.

Para os clientes que estão em inadimplência, foram anunciadas e promovidas uma série de medidas de apoio e orientação. São pessoas físicas, micro e pequenas empresas, pessoas jurídicas em geral e produtores rurais que passam a contar, dependendo da modalidade, com flexibilização de carências e redução nos percentuais de entrada.

Entre 16/03/2020 e 30/04/2020 foram registrados mais de R$ 98 bilhões em desembolso de crédito e prorrogações de operações de crédito. Foram mais de R$ 46 bilhões em desembolsos de novos recursos (R$ 4,7 bilhões para pessoas físicas, R$ 28,9 bilhões para empresas e R$ 12,5 bilhões ao agronegócio) e mais de R$ 52,1 bilhões em renovações e prorrogações (R$ 16,3 bilhões para pessoas físicas e R$ 34,9 bilhões para empresas e R$ 970 milhões para ao agronegócio).

Para as MPME, o desembolso de recursos totalizou R$ 25,8 bilhões, principalmente para linhas de antecipação de recebíveis e de capital de giro, sendo R$ 3,6 bilhões em crédito novo e R$ 22,1 bilhões em renovações e prorrogações.

Para as grandes empresas, o desembolso totalizou R$ 35,5 bilhões. O desembolso para esse segmento foi motivado por aumento na demanda por recursos para capital de giro, por empresas que atuam em setores mais atingidos pela retração da atividade econômica, ou para investimentos, por empresas que buscaram ampliar sua atividade para atender a aumento imediato da demanda.

Compromisso social

O conglomerado tem atuado no combate à pandemia em conjunto com a Fundação Banco do Brasil. Ciente de seu compromisso social tem incentivado parceiros e clientes por meio de ações corporativas. Ao todo, mais de R$ 75 milhões já foram arrecadados.

O BB tem trabalhado na operacionalização do auxílio emergencial previsto na Lei 13.982, de 2 de abril de 2020. Os créditos se iniciaram em 9 de abril para clientes correntistas e poupadores. Foram realizados mais de 1,2 milhão de pagamentos, valor superior a R$ 862 milhões enviados diretamente aos cidadãos.

Foram firmados 3.271 contratos de Financiamento da Folha de Pagamento. Trata-se de linha de crédito emergencial para financiar, por até dois meses, a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas. Essa iniciativa tem o objetivo de apoiar os empresários no enfrentamento dos desafios impostos pela pandemia, preservando empregos e a renda familiar, e buscando também atenuar o impacto no fluxo de caixa das empresas.

O BB já iniciou o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (Bem), destinado aos empregados das empresas que aderirem ao programa. Os objetivos são preservar o emprego e a renda, garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais e reduzir o impacto social decorrente das consequências do estado de calamidade pública e de emergência de saúde pública.

Além disso, foram negociados outros 47 convênios para pagamentos de benefícios oferecidos por diversos órgãos da administração pública municipal, estadual ou federal de várias regiões do país. O total de pessoas beneficiadas supera 4 milhões, com desembolso próximo a R$ 1 bilhão nos próximos meses. O BB oferece como solução de pagamento o uso da nova ferramenta de carteira Digital BB ou os cartões de débito da empresa coligada Alelo.

Fonte: Banco do Brasil

BB firma parceria com StartSe para incentivar vendas pela internet

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O Banco do Brasil anuncia mais uma parceria com a StartSe, desta vez para beneficiar os clientes que utilizam o Super Link da Cielo, solução que facilita o recebimento de vendas à distância por meio do e-commerce. Um dos objetivos da parceria é capacitar as empresas e microempreendedores individuais para se relacionar com os consumidores no ambiente virtual, mantendo seus negócios em meio à crise.

O e-commerce e o sistema de cobrança digital tendem a ser os principais modelos de atuação das micro e pequenas empresas neste período de isolamento social. Por isso, a Cielo incentiva o uso do link de pagamento, que pode ser enviado por e-mail, WhatsApp e Redes Sociais, sem necessidade de utilização da máquina de cartão. Além de oferecer mais praticidade para quem está comprando, a solução facilita a gestão das vendas dos micro e pequenos empresários.

Benefícios

Com a parceria, o BB busca recompensar clientes que já utilizam o Super Link e incentivar novas adesões. Os clientes habilitados para uso da solução terão acesso gratuito ao curso Jornada do Emprendedor, que conta a história da própria StartSe, e descontos exclusivos de 30% em dois outros cursos: Aprenda a Vender pela Internet, sobre estratégias de vendas à distância; e O poder da Persuasão Digital, que aborda os segredos do neuromarketing por trás do comportamento digital do consumidor.

A adesão ao Super Link não tem taxa de adesão ou mensalidade e pode ser feita no portal do BB. Todos os clientes que possuem o domicílio no BB já foram habilitados automaticamente. Após o cadastro, o cliente recebe um número de acesso de e-commerce para cadastrar o seu produto. O número de links gerados é ilimitado, ou seja, o cliente pode escolher se quer criar um link por produto ou por venda. É possível, inclusive, parcelar a venda, configurando a quantidade de parcelas que deseja aceitar para cada link gerado.

Fonte: Banco do Brasil