Iniciativa apoiada pela ONU reconhece a diversidade de gênero no Conselho de Administração da BB Asset

Publicado em: 16/11/2022

A BB Asset Management, gestora de fundos de investimento do Banco do Brasil, conquistou recentemente o selo WOB (Women on Board), que reconhece as organizações que possuem pelo menos duas mulheres em seus Conselhos de Administração (CA) ou Conselhos Consultivos. Trata-se de uma iniciativa independente, sem fins lucrativos, apoiada pela ONU Mulheres e Pacto Global da ONU, a fim de reconhecer, divulgar e valorizar ambientes corporativos com a presença feminina em seus Conselhos, para demonstrar os benefícios da diversidade ao mundo empresarial e à sociedade.

Paula Sayão, diretora de Marketing e Comunicação do BB e Andrea Kerr, gerente de soluções na gestora, eleita representante dos funcionários no Conselho de Administração da BB Asset, são as mulheres que integram o CA da BB Asset.

Em março deste ano, as integrantes do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Iêda Cagni – presidente do CA, Rachel Maia e Debora Nascimento, representaram o BB no recebimento do Certificado WOB.

Paula Sayão avalia que a liderança feminina tem ocupado espaço de maior relevância nas organizações e na sociedade. “Ainda há muito por avançar, mas tenho visto o quanto mulheres das mais diversas origens e culturas têm transformado as organizações. Além de mostrar sua competência, elas trazem novas pautas e abordagens para os rumos das empresas, incentivando a diversidade de ideias e visões de mundo”, comenta.

Para Carol Conway, cofundadora do WOB, a certificação da BB Asset é um marco importante. “Demonstra que a maior gestora de investimentos do país está trabalhando efetivamente no ASG, e entende os benefícios da equidade de gênero na alta liderança para os negócios”.

“Acreditamos, de verdade, que diversidade e inclusão são ativos estratégicos para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social. Portanto, ter a diversidade em posições de liderança é fundamental! Obter o selo WOB é mais uma demonstração de que aqui na BB Asset, nosso compromisso com ASG é na prática!”, afirma Aroldo Medeiros, diretor-presidente da BB Asset.

A gestora está engajada com a equidade de gênero desde 2018, quando realizou a adesão ao Women’s Empowerment Principals (Princípios de Empoderamento das Mulheres – WEPs), uma iniciativa da ONU em parceria com o Pacto Global, para ampliar a participação feminina em cargos de liderança e empoderar as mulheres no ambiente corporativo.

Ainda em 2018, a BB Asset foi primeira gestora a lançar um fundo com a temática da equidade de gênero no Brasil: o BB Ações Equidade, que possui uma carteira composta por ativos de empresas que adotem ou incentivem a prática de equidade e que sejam signatárias dos WEPs, respeitando as análises fundamentalistas das equipes de pesquisa da BB Asset.

A BB Asset Management é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 20% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima (setembro/2022). Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB é certificado pela Women on Board por diversidade de gênero em Conselho de Administração

Publicado em: 27/03/2022

As integrantes do Conselho de Administração, Iêda Cagni – presidente do CA – Rachel Maia, Debora Nascimento, representaram o Banco do Brasil no recebimento do Certificado WOB – Women on Board que reconhece, valoriza e divulga boas práticas corporativas sobre a presença de mulheres em conselhos de administração ou conselhos consultivos, para demonstrar os benefícios desta diversidade ao mundo empresarial e à sociedade.

A WOB acompanha os benefícios para as companhias oriundos da diversidade em posições de liderança, um ativo estratégico e importante para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social. Trata-se de uma iniciativa apoiada pela ONU Mulheres Brasil.

“Quando falamos em equidade de gênero, é claro que olhar para a nossa história como sociedade nos mostra lutas, conquistas e avanços. E, se por um lado sabemos que sempre temos muito em que avançar, também é motivo de orgulho, para nós do conglomerado BB, marcarmos a posição de liderança também em indicadores de diversidade, com viés de equidade de gênero, em um momento em que globalmente se debate sobre as questões ASG”, afirmou a presidente do Conselho de Administração do BB.

Cabe destacar que, no dia 8 de março, o BB lançou o movimento “BB pra Elas”, dedicado à mulher brasileira cliente BB ou que venha ser cliente BB. O objetivo é apoiar as mulheres e o empreendedorismo feminino, por meio de soluções financeiras, educação empreendedora, saúde e bem estar, e uma série de condições especiais.

Para o presidente Fausto Ribeiro, tanto o reconhecimento, como o lançamento do movimento reforçam o compromisso do BB em oferecer opções adequadas aos clientes. “O Banco do Brasil, ao se colocar de forma relevante nesse movimento em benefício do empreendedorismo feminino, demonstra que é de fato uma instituição que apoia as mulheres para que continuem a levar adiante sua força e vitalidade em todos os campos da nossa sociedade”, afirmou.

No Banco do Brasil, temos 38 milhões de mulheres como clientes, representando aproximadamente 50% de nossos clientes. Do total do público feminino que tem relacionamento ativo conosco, 55% tem maturidade digital avançada, o que é mais uma demonstração da dedicação das mulheres brasileiras em se capacitar e em se adaptar às transformações de um mundo conectado.

BB Pra Elas

No Banco do Brasil, todos os dias nos relacionamos com mulheres com voz ativa no agronegócio e nas decisões de micro, pequenas e médias empresas. Sabemos do valor e importância das executivas dos grandes conglomerados, da profissional liberal e da gestora pública. A presença feminina na sociedade engrandece todas as frentes de negócios dos quais o BB participa. O BB criou uma plataforma (bb.com.br/bbpraelas) com ações diretas e de parceiros nesses três eixos temáticos. Para cada um dos eixos, existirão benefícios exclusivos pensados especialmente para o público feminino. Para semana de lançamento, serão mais de vinte ofertas, distribuídas nos três eixos, para as Mulheres clientes BB.

Soluções financeiras

O BB disponibilizará R$ 85 bilhões, para mais de 3 milhões de mulheres empreendedoras clientes BB, com taxas promocionais. Será oferecido desconto de até 57%, na taxa de administração dos grupos de consórcio de bens móveis e imóveis. Para bens móveis, a empreendedora cliente BB poderá adquirir motos e veículos. Os consórcios de demais bens poderão ser utilizados para comprar de tudo o que a empreendedora precisar (batedeiras, máquinas de costura, lavatórios, celulares, notebooks, eletros, eletrônicos, etc). Em linhas de crédito agro são mais de R$ 90 bilhões em limites disponíveis.

Educação empreendedora

Haverá mais de 1,3 mil cursos profissionalizantes para mulheres (EduK), três meses de treinamento grátis, para todas as mulheres clientes que se cadastrarem na semana de lançamento da plataforma BB pra Elas.

Saúde e bem estar

Para todas que se cadastrarem na plataforma, terão ofertas gratuitas, de 30 dias de consultas médicas online e orientações sobre saúde da mulher cliente BB e para sua família.

Esse é um dos nossos 10 compromissos pela sustentabilidade. No Brasil, temos pessoas de várias etnias, gostos, preferências, e essa pluralidade é um dos traços mais característicos de nossa sociedade. Mas as lideranças de boa parte das empresas ainda não refletem essa rica diversidade. Especialmente sobre o debate de gênero, nosso objetivo é trabalhar para que os cargos de chefia do BB possam ser ocupados por pessoas que refletem e representam melhor a realidade social do Brasil. Por isso, nossa meta é atingir um índice de pelo menos um terço de mulheres em cargos de liderança até 2025. E o trabalho de formação desses futuros líderes começa agora. Esse é o nosso compromisso com a sustentabilidade.

Fonte: Banco do Brasil

 

“Empresas que não buscam diversidade de gênero serão irrelevantes”, diz head do BB

Publicado em: 20/09/2018

“Empresas que não buscam diversidade de gênero se tornarão irrelevantes e terão sua sustentabilidade questionada”. A conclusão foi de Paula Mazanék, head de investimentos do Banco do Brasil, durante o evento “O ciclo de vida do gap de gênero – Evidências do setor financeiro e do setor público no Brasil”, realizado recentemente no escritório Pinheiro Neto Advogados, em São Paulo.

O evento recebeu diretores do setor financeiro e público para debater a diferença salarial entre homens e mulheres, oportunidades de crescimento na carreira, promoção para cargos de decisão e soluções para diminuir a desigualdade de gênero.

A head de investimentos do Banco do Brasil complementou sua análise afirmando que, dentro do mercado financeiro, “não é raro ser a única mulher dentro da sala de decisões”. “É necessário engajar as mulheres. Elas são capazes de chegar em altos cargos. Não é toda empresa que atende só homem branco e hétero”, explicou Paula.

Na abertura do evento, a sócia da consultoria Oliver Wyman, Ana Carla Abrão Costa, apresentou dados sobre o gap no mercado profissional entre homens e mulheres. De 114 países, o Brasil ficou na 90ª posição no ranking global de Gender Gap do World Economic Forum. Para Costa, o dado é preocupante também para o setor público. “Apesar das cotas e parte do fundo partidário destinado para mulheres, nada mudou. Isso reflete também na composição do nosso Congresso Nacional”, diz Costa.

Apesar disso, as mulheres entram no mercado de trabalho em uma proporção até maior do que os homens, representando 55% dos analistas júnior. Entretanto, quanto maior o cargo dentro de um banco, menor a quantidade de mulheres. Dois dos 10 maiores bancos do Brasil não possuem nenhuma mulher entre seus altos executivos.

“Isso acontece devido a um conjunto de causas. É mais custoso para a mulher investir na carreira. Existem também as normas sociais e culturais que são apresentadas na infância, desigualdade salarial e falta de representatividade nas empresas”, afirmou Costa.

Maternidade

Outro tema debatido no evento foi a maternidade, que em alguns casos pode representar uma dificuldade para a mulher em prosseguir com os seus atuais cargos, especialmente por causa das atuais políticas de licenças.

As palestrantes presentes apoiaram com unanimidade uma política de licença parental, em que homens e mulheres podem dividir a licença com flexibilidade, para diminuir a desigualdade de gênero. “O que acontece é que mulheres chegam a um cargo de gerência e abandonam esse posto. A maternidade é uma alternativa pesada à profissão”, explicou Costa.

De acordo com Leila de Melo, diretora executiva da área jurídica e ouvidoria institucional do Itaú Unibanco, apesar de ter sido promovida no setor financeiro, mesmo durante a época em que seus filhos nasceram, a combinação entre maternidade e trabalho representou uma “superação”.

“Sem a compreensão dos meus gestores, não seria possível. Há muitas que desistem. É uma balança de questionamentos de se vale a pena continuar com a carreira. A maternidade não pode ser o contrário de ter sucesso na carreira”, afirmou a diretora.

Para Ana Paula Vescovi, presidente do conselho administrativo da Caixa Econômica Federal e secretária-executiva do Ministério da Fazenda, a maternidade não é uma desvantagem que a mulher sofre em relação ao mercado de trabalho, pelo contrário, pode funcionar como uma vantagem em relação aos homens.

“A maternidade traz uma dimensão espetacular do mundo. É um momento peculiar, a profissional muda de foco na vida, inclusive profissional. A licença parental é positiva por dividir os cuidados, mas tem que ser uma convicção da empresa, não pode ser um processo impositivo”, declarou.

Meritocracia

Em sua fala, Ana Paula Vescovi tocou em outro ponto central do debate de gênero: a meritocracia na ascensão da mulher para cargos executivos e de gerência. Para ela, a igualdade de gênero é uma “política de meritocracia”.

Ela citou como exemplo líderes do sexo feminino que comandam o Judiciário, como a presidente do Supremo Tribunal Federal, a ministra Cármen Lúcia, e a ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz. “Mulheres em cargos de liderança levam benefícios para a empresa. Dá retorno e sustentabilidade para o modelo de negócios”, afirmou Ana Paula.

Ana Paula também defendeu o modelo de seleção de candidatos do setor público, por reforçar o caráter meritocrático. “As mulheres não precisam de proteção, e sim de mais encorajamento”, explicou, acrescentando que é contra qualquer sistema de cotas.

A opinião de Vanessa Lobato, vice presidente de recursos humanos do Grupo Santander no Brasil, foi diferente. Para ela, a meritocracia “é uma ótima desculpa para não se fazer nada” em relação à desigualdade de gêneros.

“Se a meritocracia fosse verdade nessa discussão, teríamos mais mulheres nas universidades e empresas. Ações afirmativas são necessárias. É preciso,por exemplo, ter mulheres no processo de seleção das empresas”, explicou Lobato.

Para Larissa Galimberti, sócia do Pinheiro Neto Advogados, o modelo de seleção do setor público, por concurso público, pode não representar a forma mais justa para as mulheres ingressarem no setor.

“Apesar de ver mais engajamento do setor público sobre a questão, nos concursos sempre há uma prova oral. Essa etapa possui a maioria dos julgadores homens. Ao mesmo tempo, percebo um aumento das discussões sobre esses problemas”, afirmou Galimberti.

Fonte: Portal Jota