Prefeitos querem acabar com Fundeb apenas no Banco do Brasil e Caixa

Publicado em: 18/03/2022

A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) ampliou os esforços para tentar derrubar o veto da lei que altera o Fundeb (fundo de financiamento da educação) e que proíbe a gestão da folha de pagamento aos profissionais da educação básica em contas que não sejam do Banco do Brasil ou da Caixa.

Segundo a entidade, prefeitos estão pressionando parlamentares, alegando que a movimentação dos salários em bancos privados, públicos estaduais e cooperativas de crédito levou cerca de R$ 11 bilhões para os cofres de estados e municípios nos últimos cinco anos.

Outra questão que preocupa, segundo os líderes municipais, é que muitas cidades não possuem agências do BB ou da Caixa, obrigando os profissionais a se deslocar para outro município para movimentar seus salários.

No projeto de lei, havia a previsão de instituir uma conta específica do Fundeb para processamento de folha de pagamento dos profissionais em outras instituições financeiras, além de atribuir a essas instituições a responsabilidade de disponibilizar permanentemente os extratos bancários. Ao vetar, o presidente Bolsonaro justificou que a iniciativa seria insuficiente como mecanismo de controle e transparência dos recursos do fundo.

De acordo com estudo da CNM (Confederação Nacional de Municípios) divulgado em outubro do ano passado, o veto representa impacto negativo para 1.471 cidades que têm contratos vigentes com outros bancos e terão de arcar com multas por quebra de contrato.

Fonte: Amazonas Atual

Servidores da Educação de Belford Roxo receberão os salários pelo BB em 2022

Publicado em: 28/10/2021

A Prefeitura de Belford Roxo informou nesta terça-feira (26/10, que, de acordo com uma resolução do Governo Federal, os salários dos servidores da Educação de todo o país devem ser depositados no Banco do Brasil, pois os recursos para o pagamento são oriundos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A partir de janeiro de 2022, todos os servidores da Secretaria de Educação de Belford Roxo receberão seus salários no Banco do Brasil.

A Secretaria Municipal de Educação está disponibilizando informações para o Banco do Brasil, que agiliza a abertura das contas dos servidores de Belford Roxo. O BB já está entrando em contato com os funcionários para informar da mudança, pois, a partir de janeiro de 2022.

A Prefeitura salienta que as contas dos servidores serão na modalidade salário, não incidindo assim nenhum tipo de tarifa bancária.

Fonte: Jornal O Dia

Municípios perdem bilhões com exclusividade do BB e da Caixa na gestão do Fundeb

Publicado em: 01/10/2021

As entidades que representam os municípios brasileiros estão em ofensiva para alterar o texto do Decreto 10.656, de março deste ano, que determinou o monopólio do Banco do Brasil (BB) e da Caixa na gestão dos recursos do Fundeb a estados e municípios.

Mantidos os termos desse decreto, segundo as entidades, está sendo quase impossível atrair interessados para os leilões de folha de pagamento dos servidores, uma vez que, sem o pagamento dos salários dos profissionais da educação, segmento que representa 30% do total do funcionalismo público do país, perde-se um dos principais atrativos dos leilões.

Para se ter uma ideia, neste ano, 300 de um total de 410 leilões de folha de servidores não tiveram proposta por parte dos bancos privados, os principais interessados nesse tipo de negócio. Esses eventos representariam um reforço de caixa aos municípios de mais de R$ 1 bilhão. Esses recursos são usados livremente para investimentos e outras necessidades.

Entre os estados, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além do Distrito Federal, começaram a se movimentar contra o texto do decreto.

Vale lembrar que 2.500 municípios não têm agências nem postos de atendimento do Banco do Brasil e da Caixa, ou seja, cidades que não poderão vender folha de pagamento da educação. Nessas localidades, professores e funcionários terão que pegar o salário em outras cidades.

Fonte: Blog do Correio Braziliense