Sindicato em SE defende bancos públicos e se opõe à venda de ações do Banese

Publicado em: 21/08/2019

A Diretoria do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB/SE) mantém firme a defesa da manutenção do perfil sócio e econômico dos bancos públicos estatais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco do Nordeste do Brasil) e do único banco estadual do Nordeste, o Banco do Estado de Sergipe (Banese).

A semana passada, o Banese divulgou no site oficial a ata da assembleia do Conselho Deliberativo do banco estadual, em que relata resultado de estudo e com consulta ao acionista majoritário, o Governo do Estado, para a possibilidade da venda de ações nominativas e preferenciais da instituição bancária. O único voto contrário à intenção de venda das ações foi a do conselheiro representante dos funcionários do Banese, Antônio José de Góis, o “Goizinho”.

“Estamos nos opondo a essa possibilidade de o governo estadual colocar à disposição do mercado financeiro a venda de ações do Banese. Entendemos que a medida não resolverá os problemas financeiros que o governo estadual afirma está passando. Se o banco precisa se capitalizar precisa encontrar outra solução que não seja a de comprometer o perfil de banco público e o controle estatal”, afirma Ivânia Pereira.

Assim que tomou ciência da ata pelo site do Banese, o SEEB/SE visitou parlamentares Iran Barbosa, Maria Mendonça, Zezinho Guimarães e Francisco Gualberto que se colocaram à disposição da luta em defesa do banco estadual.

Na tarde do dia 12, a diretoria do SEEB/SE acompanhada do economista do Dieese, Luis Moura, assistiu no Grande Expediente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) o posicionamento de Iran Barbosa também contra a possível venda de ações do banco estadual.

Fonte: Ascom SEEB/SE

Jurídico do SEEB conquista incorporação da função para assessores

Publicado em: 27/06/2019

O Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região (SEEB), mais uma vez, foi exitoso na ação coletiva que promoveu em desfavor do Banco do Brasil requerendo a incorporação de função para os Assessores lotados na Superintendência de Varejo da rede DIRED. Esses bancários foram destituídos de suas funções e tiveram suprimidas as gratificações recebidas por mais de dez anos, após mais uma desastrada reestruturação implantada pelo BB.

Nos autos da ACC 0001188-32.2018.5.12.0036, o juiz da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis condenou o Banco do Brasil “a incorporar a gratificação de função (adicional função de confiança + complemento de função de confiança) ao salário dos substituídos nominados na petição inicial, com o pagamento das diferenças resultantes da incorporação da gratificação de função (adicional função de confiança + complemento de função de confiança) ao salário, da supressão dessa verba (30/11/2018) em diante, em parcelas vencidas e vincendas até a efetiva incorporação, observando o mesmo tratamento do salário, recebendo reajustes conforme este, inclusive aqueles que são concedidos por conta dos CCTs e ACTs, com reflexos em férias, 1/3 de férias, adicional por tempo de serviço, adicional por vantagem pessoal, 13º salário, abonos salariais, vantagens pessoais temporárias, horas extras, repouso semanal remunerado sobre horas extras, anuênios, adicional noturno, gratificação semestral, licença prêmio, PLR, adicional por tempo de serviço, VCP Incorporados -VLR Carr; Adicional por mérito e FGTS (este a ser depositado na conta vinculada)”.

A alegação do Banco do Brasil de justo motivo para a supressão da gratificação de função em razão de interesse do empregador não surtiu efeito e foi rechaçada pelo magistrado.

A decisão está em fase de recurso, sendo que o Sindicato apresentou Embargos de Declaração para obter o pronunciamento sobre alguns aspectos do processo.

O Secretário de Assuntos Jurídicos do SEEB e funcionário do BB, Luiz Toniolo, destacou a importância do reconhecimento da Justiça do Trabalho ao direito de incorporação da remuneração após dez anos de exercício da função. Esta é uma das lutas que travamos com os bancos, principalmente, após a implantação da reforma trabalhista, concluiu o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região