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7 características dos bancos do futuro, segundo a McKinsey

Publicado em: 26/02/2020

A McKinsey apresentou estudo inédito sobre a transformação digital nos bancos americanos. O estudo “Ponto de inflexão: 7 mudanças transformadoras no sistema bancário dos Estados Unidos” aponta para a entrada de empresas como Apple e Facebook no sistema para concorrer ou atuar em parceria com os bancos, além da necessidade de aprimoramento de uma mão de obra preparada às pressas para que os bancos não perdessem as fintechs de vista, entre outros pontos.

Apesar de voltado para o setor bancário americano, o estudo reflete a realidade de sistemas desenvolvidos, como o brasileiro.

Confira as 7 mudanças indicadas pela McKinsey que vão transformar a maneira como os bancos oferecem serviços a seus clientes nos próximos anos:

  1. Integração com outros setores
    Nos últimos dois anos, os bancos americanos estão engajados em desenvolver plataformas de serviços para ecossistemas para além do bancário, como é o caso do Goldman Sachs e sua parceria com a Apple. O banco investiu US$ 300 milhões para desenvolver o Apple Card.
  2. Facebook e Apple como concorrentes
    Além das parcerias com bancos tradicionais, as big techs estão abrindo espaço no setor financeiro por meio de outros produtos. O Facebook, por exemplo, lançou sua criptomoeda lastreada, a Libra, e a Amazon vem apostando na abertura de contas, avançando sobre todas as etapas da compra no varejo.
  3. Expansão dos riscos
    Com a entrada desses novos players e das fintechs, o sistema assume um risco maior. E esse risco não diz respeito apenas a uma eventual abertura excessiva de crédito, mas também a ataques cibernéticos e desgastes exponenciais por conta da velocidade da informação nas mídias sociais. Erros repetidos ou de grandes proporções podem corroer da noite para o dia o valor de mercado de uma instituição bancária.
  4. Responsabilidade social
    Ao mesmo tempo que expande o risco operacional, os bancos vão ter que entregar ao consumidor responsabilidade social. Depois da crise bancária de 2008, a credibilidade dos bancos caiu vertiginosamente nos Estados Unidos. Essa imagem precisa ser refeita, ainda mais diante de um pós-consumidor, que vê na relação da empresa com o mundo algo tão importante quanto a qualidade do serviço que é entregue.
  5. Democratização dos canais digitais
    A adesão aos canais digitais começou pelos Millennials, que ensinaram as outras gerações a consumir pela internet, desde alimentação até serviços bancários. Agora, todos os grupos de clientes bancários preferem canais digitais. Além dos serviços usuais, investimentos e poupança contratados pela internet também estão sendo preferidos pelos clientes mais velhos.
  6. Especialização da mão de obra
    A necessidade de ganhar escala em novos serviços digitais fez com que os bancos apostassem na preparação veloz e pontual de profissionais para demandas urgentes, a fim de não ficarem muito para trás das fintechs. Isso causou escassez de habilidades digitais mais complexas no setor, que precisará ser corrigida para a próxima etapa de automação de atividades e aceleração de novas soluções.
  7. Redução de custos
    A tecnologia trazida pelas fintechs e a otimização de processos têm derrubado os custos dos serviços bancários, com alguns se tornando gratuitos. A adesão dos bancos tradicionais a essas novas práticas e ferramentas estão permitindo automatizar atividades e derrubando os custos para uma fração do que já representou um dia para o sistema.

Fonte: Portal Whow

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