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BB abre programa de desligamento voluntário para 300 assessores 1 e 2

Publicado em: 13/03/2022

Na semana passada o Banco do Brasil anunciou a implementação do novo “PAQ”, dirigido a 310 assessores 1 e 2. O quadro de funcionários precisa de contratações urgentes e não desligamentos. A implementação do novo Programa de Adequação de Quadros (PAQ), dirigido a assessores lotados nos quadros das Unidades Estratégicas, que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento específico. De acordo com o banco, as adesões pelos funcionários que atendem os pré-requisitos poderão ser feitas até o próximo dia 25 de março.

Para movimento sindical dos Bancários esse tipo de decisão não passa por negociação e a defesa permanece por mais contratações e menos demissões. De acordo com os representantes dos funcionários, os concursos realizados recentemente pelo banco atenderam a uma demanda pontual por pessoal, mas não foram capazes de suprir o déficit gerado pela demanda de atendimento e o acúmulo de serviços continua.

“A diretoria do BB deve contratar e não desligar. Esses planos são decisões sem negociação com o movimento sindical e tem claro objetivo de enxugar o quadro para privatizar a Instituição”, diz André Elias, dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região e bancário do BB.

Como funcionará

De acordo com o BB, funcionários lotados nas duas funções podem manifestar a intenção no desligamento pelo PAQ. Somente serão validados os desligamentos de funcionários lotados em função com excesso (segundo a diretoria) no prefixo no momento da validação, até o limite de sua regularização.

Após as movimentações e desligamentos resultantes do PAQ, caso permaneçam os excessos, os funcionários também terão como alternativa a candidatura em descenso para funções de Assessores II ou III em UE, além das demais oportunidades existentes no Banco.

A medida mira posições de assessoramento e “permite o desligamento voluntário de funcionários, dentre outras medidas de movimentação”, disse o banco estatal em comunicado ao mercado.

O banco afirmou que o programa não deverá gerar “impacto material” em seu resultado.

Segundo a instituição, poderão aderir ao programa os funcionários que atendam a requisitos específicos, mas o Banco do Brasil não detalhou quais seriam essas condições. Os critérios do programa incluem estar afastado há mais de 30 dias; ter mais de 60 anos e atuar em áreas que “terão sua estrutura adequada à realidade de mercado”.

O anúncio do programa vai no caminho contrário aos dados divulgados pelo Banco do Brasil no último mês; quando a instituição bancária afirmou ter crescido 51,4% e que encerrou o ano de 2021 com um quadro de 84.597 funcionários e um recorde de lucro líquido anual de R$ 21 bilhões.

Fonte: Feeb/SP

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