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BB sobre a Cassi: “não é viável a reabertura da Mesa de Negociação”

Publicado em: 03/10/2019

“Dado que os limites e as premissas permanecem inalterados em relação a proposta levada ao corpo social, não é viável a reabertura da Mesa de Negociação”. Esse foi o posicionamento divulgado pelo Banco do Brasil durante reunião desta quarta-feira (25/9).

Participaram dessa reunião os integrantes da Mesa de Negociação (AAFBB, ANABB, Contraf, Contec e FAABB), representantes de outras entidades, dirigentes eleitos e indicados da Cassi, bem como membros eleitos do Conselho Deliberativo, além do patrocinador BB.

De acordo com o Banco, os limites e as premissas já foram divulgados e embasaram os estudos e a elaboração da proposta de alteração estatutária submetida ao corpo social em maio/2019. A proposta a que o Banco se refere é aquela que foi rejeitada pelo corpo social.

No dia 22 de outubro, a intervenção na Cassi completa 90 dias. Até lá, a diretora fiscal nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai exigir que a diretoria da Caixa de Assistência apresente uma solução para o equilíbrio financeiro da instituição.

Desde maio, quando os associados rejeitaram a proposta, as entidades que compõem a Mesa de Negociação estão solicitando a reabertura dos debates para construção de uma proposta que contemple as aspirações e interesses dos associados. “Já fizemos diversos pedidos de reabertura da Mesa de Negociação, nos reunimos com o vice-presidente do Banco e estamos em contato com a Cassi para acompanhar todos os desdobramentos da situação financeira”, reforça Reinaldo Fujimoto, presidente da ANABB.

“Queremos que o BB volte a negociar porque isso é bom para os associados, para a Cassi, mas também para o banco. Por isso, defendemos a mesa de negociações”, disse Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e da mesa de negociações com o BB. “Nós, associados, somos parte da Cassi. Se ela precisa apresentar uma proposta de equacionamento do déficit para a ANS, é nossa tarefa construí-la”. Ele lembrou ainda que, da outra vez que o banco não quis negociar e levou sua proposta para votação, no final do ano passado, ela “perdeu de lavada”.

As entidades vão levar esse tema para suas bases e voltarão a se reunir trazendo as reflexões e sugestões dos associados.

Eleição dos conselhos de usuários

A Cassi, por meio de sua diretoria de Saúde e Rede de Atendimentos, enviou um comunicado às unidades das CliniCassis orientando a não realização das conferências e eleições dos conselhos de usuários, com prorrogação do mandato dos atuais conselheiros. A justificativa alegada é a de redução de custos da Cassi. “Há mais de dois mandatos todo esse processo é bancado pelas entidades sindicais e associativas. Não há custo para a Cassi. Esse argumento não é verdadeiro”, informou João Fukunaga.

No dia 30 de setembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à Cassi ratificando a cobrança feita pelas entidades no dia 26 de setembro, antes da reunião com o banco. O documento, enviado aos cuidados do diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, Luiz Satoru Ishiyama, cobra a realização das conferências e eleições dos conselhos de usuários da Cassi.

“Durante a reunião, Satoru nos disse que as conferências e eleições serão realizadas em parceria com as entidades. Queremos que ele confirme isso e retifique o comunicado que enviou às CliniCassis, orientando a realização dos procedimentos para a realização das conferências e do pleito”, concluiu Fukunaga.

Fonte: ANABB com Sindicato dos Bancários de São Paulo

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