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Previ atravessa a crise com boa governança e políticas de investimentos sólidas

Publicado em: 30/07/2021

Paula Goto*

Em 2020, a humanidade foi surpreendida por uma pandemia de proporções jamais vistas no nosso tempo, o novo coronavírus, que impactou globalmente a economia e o cotidiano das pessoas. A crise sanitária ceifou vidas, abalou mercados e redefiniu comportamentos.

A economia real teve impacto no mercado financeiro, com forte volatilidade dos ativos. Na Previ, não foi diferente e vimos os nossos principais planos espelhando o movimento dos mercados. No entanto, miramos o longo prazo e investimos em ativos sólidos e em empresas de economia real com alto poder de resiliência frente a episódios de crise.

Já em 2020 tivemos uma recuperação extraordinária e, em que pese os primeiros meses de 2021 refletirem a incerteza dos mercados, o segundo trimestre apresentou boa recuperação. O último resultado fechado, de abril, apresentava o Plano 1 com R$ 222,2 bilhões em ativos e com um superávit de R$ 21,65 bilhões. Já o Previ Futuro atingia R$ 22,2 bilhões em ativos, consolidando-se como o quinto maior plano de benefícios do país.

Os números apresentados são resultado da assertividade das políticas de investimentos e da governança exemplar da Previ, fundada e gerida por funcionários do Banco do Brasil, seus associados. Esse modelo de gestão robusto, com fortalecimento de suas linhas de defesa e segregação de funções, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado.

Por exemplo, as políticas de investimentos, instrumentos orientadores da estratégia de investimentos para cada plano, são elaboradas pela Diretoria de Planejamento, ocupada por um representante eleito dos associados. Depois de aprovadas nos órgãos de governança, elas são executadas pela Diretoria de Investimentos, encabeçada por um associado indicado pelo patrocinador Banco do Brasil.

Gestão orientada ao passivo no Plano 1

Para o Plano 1, que possui 95% dos associados já aposentados em fase de recebimento de benefícios, trouxemos o conceito de gestão orientada ao passivo, o que significa que os ativos precisam buscar aderência ao perfil dos compromissos previdenciários, que são de longuíssimo prazo e possuem taxa atuarial composta por taxa real mais inflação. Um dos ativos que possui elevada aderência a essa carteira são os títulos públicos federais indexados à inflação, as NTNBs, cujos vencimentos alcançam 2040, 2045, 2050…

A elevada concentração em determinados papéis de renda variável também aponta possibilidade de diversificação visando diluir risco, buscando outras oportunidades estratégicas. Em que pese renda fixa e renda variável representarem a maior fatia da composição de ativos de todos os planos, também estão autorizados pelas políticas de investimentos os segmentos de investimentos em imóveis, investimentos no exterior, investimentos estruturados e operações com participantes.

Pela maturidade do Plano 1, que é um plano de Benefício Definido (BD), uma boa gestão de liquidez se faz necessária para poder fazer face ao pagamento da ordem de R$ 13 bilhões em benefícios por ano. Para isso, gerimos o caixa que garante a margem necessária para que a Previ passe por momentos de crise como essa da pandemia, sem ter que se desfazer de nenhum ativo fora do preço justo.

A busca por performance no Previ Futuro

Já o Previ Futuro, plano conhecido como de Contribuição Variável, tem características diversas do Plano 1. Na fase de acumulação, cada participante do Previ Futuro responde individualmente pelo seu saldo de reserva. Já na fase de aposentadoria, ele se torna um plano de benefício definido e solidário.

O aspecto mais relevante para a estratégia de investimento do Previ Futuro é a busca por performance, respeitando as características de cada perfil de investimento. O fator rentabilidade é importante na constituição da riqueza previdenciária, como também na educação financeira e previdenciária que permitirão ao associado tomar as melhores decisões ao longo de sua jornada de acumulação e alocação dentre os perfis de investimento.

No Previ Futuro há 7 perfis de investimentos, tendo como conceito a maior ou menor exposição na renda variável. É o caso dos perfis conservador, moderado, arrojado e agressivo, que variam de 0 a 60% de concentração em renda variável, de acordo com o apetite e tolerância a risco de cada participante.

Mas também existem os perfis Ciclos de Vida, que miram na data alvo de aposentadoria, tendo como referência os anos 2030, 2040 e 2050. O participante escolhe o alvo mais próximo de sua expectativa de aposentadoria e a Previ monta um perfil em que a exposição a risco vai diminuindo à medida que se aproxima a data da aposentadoria.

Sendo o Previ Futuro um plano em fase de acumulação, com a maioria ainda na ativa, existem instrumentos que podem ajudar o associado a melhorar o seu benefício lá na frente. Além contribuição básica, de 7% sobre o salário de participação, há a opção da contribuição adicional, podendo o participante optar por mais um percentual de seu salário de participação, com o Banco do Brasil fazendo contribuição em igual proporção.

Há ainda a possibilidade de contribuições complementares a todas essas, sejam mensais ou esporádicas. Neste caso não existe a contrapartida do BB, mas há a vantagem de terem a taxa de carregamento zerada. Esses fatores conjugados levarão ao aumento do saldo de reserva para, no momento de decisão de aposentadoria, garantir um benefício ainda maior lá na frente.

Novas opções com o Previ Família

Para o Plano Previ Família, o nosso plano mais jovem, também pensamos em perfis de investimentos, dando aos participantes a oportunidade da escolha de acordo com o seu perfil de investidor e os seus objetivos de vida. Pretendemos, assim, estender a segurança da Previ aos nossos familiares queridos.

Isso demonstra a importância das políticas de investimentos dos planos da Previ elaboradas na Diretoria de Planejamento, para a segurança das associadas e associados na acumulação da reserva e no recebimento da aposentadoria, garantindo um futuro tranquilo a todas e todoto.

*É Diretora eleita de Planejamento da Previ

Fonte: Associados Previ

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