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Previ estuda aplicações em ativos de agronegócio, diz diretor de investimentos

Publicado em: 23/02/2022

A Previ está em meio a estudos técnicos para avaliar a oportunidade de investimento em Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais, disse afirmou ao Scoop by Mover o diretor de investimentos, Marcelo Otavio Wagner.

Segundo Wagner, o fundo de pensão já fez uma rodada de conversas com gestores que se especializaram neste instrumento, que habilita o acesso ao setor de agronegócio, para entender melhor sua dinâmica e potencial.

“Está no nosso radar, vamos estudar alternativas utilizando esse instrumento. Os produtos são bastante versáteis e inicialmente preferimos observar como eles vão se desenvolver, para depois fazer alocação”, pontuou Wagner.

Os Fiagros foram lançados no final do ano passado na B3 e visam unir recursos de vários investidores para a aplicação em ativos de investimentos do agronegócio através da categoria de direitos creditórios, conhecida como Fiagro-FIDC, imobiliários, Fiagro-FII, ou de participações, Fiagro-FIP.

Pela variedade de opções de entrada no setor, essas categorias podem ser um incremento interessante para investidores institucionais como a Previ, que já conta com forte presença em outros segmentos relevantes da economia.

Saneamento e energia

O fundo de pensão centenário está sempre em busca de oportunidades em projetos relacionados à infraestrutura. Em entrevista concedida ao Scoop em dezembro, o diretor de participações da Previ, Denísio Liberato, destacou, por exemplo, que a aprovação do Marco Legal do Saneamento em julho de 2020 trouxe mais segurança para que o fundo começasse a observar o potencial de crescimento de projetos relacionados ao tema.

Agora, Marcelo Otavio Wagner reiterou ao Scoop que além de saneamento, o setor de energia também está no radar. “A Previ já é investidora de longa data desses setores. Com marcos legais e benefícios tributários para emissores de dívida, temos um time acompanhando essas oportunidades”, destacou.

A Previ também planeja ampliar a alocação em ativos no exterior em 2022, em meio à estratégia de reduzir posição na bolsa local, que vem sendo executada há mais de três anos.

“A gente reduziu a exposição em 30 companhias, em um volume de R$52 bilhões desde 2018”, explicou Wagner.

Para o plano de benefícios mais antigo, a estratégia é, de fato, a redução de riscos. Já para o plano mais jovem, que ainda recebe contribuições, a Previ adota uma proporção de renda variável maior, incluindo ativos no exterior.

Fonte: Portal TC Mover

 

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