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Procon ajuíza ação para impedir fechamento de agências do BB

Publicado em: 23/02/2017

O Ministério Público do Piauí (MP-PI), por meio do Programa de Proteção e Defesa do consumidor (Procon), ajuizou uma ação civil pública (ACP) para impedir o fechamento das agências do Banco do Brasil no Piauí.

O MP-PI ainda solicitou que o banco informe quais medidas serão tomadas após o fechamento das agências bancárias no estado para evitar o impacto negativo aos consumidores. O questionamento foi feito pelas Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor de Teresina (31ª e 32ª).

Segundo o MP-PI, a decisão do Conselho Nacional de Administração do Banco do Brasil, aprovando um conjunto de medidas de reorganização institucional que implica o fechamento de 402 agências do Banco do Brasil em todo o país e mais 379 a serem transformadas em postos de atendimento, vai afetar milhares de profissionais e consumidores.

Em Teresina, cinco agências estão sendo desativadas: Poty; Centro Administrativo; Avenida União; Heróis do Jenipapo e Quartel da Polícia. Além dessas cinco, serão reduzidas a postos de atendimento as agências localizadas nos municípios de Francisco Santos, São Pedro, Angical e Inhuma.

“Tais medidas se caracterizam como um retrocesso para as relações de consumo do estado, conforme noticiado nos documentos SUPER-PI/SECRE-0230/2016 e nº 27690/2016, apresentado pela Superintendência Estadual do Banco do Brasil no Piauí e Sindicato dos Bancários do Piauí, respectivamente”, destaca o Procon, por meio de nota.

A ação civil pública busca também a elaboração de um relatório sobre os impactos econômicos e a adequação das mudanças ao plano de negócios e à estratégia operacional da instituição.

Com isso, o banco deverá apontar quais serviços deixarão de ser prestados nos postos de atendimento e quais continuarão sendo oferecidos, além de apresentar o quantitativo de funcionários, atendimentos e clientes das agências que serão reestruturadas no Piauí.

“O Procon está alerta para à situação que implicará mais desempregados, para aumentar uma lista que ultrapassa a casa de 12 milhões, além de gerar mais consumidores insatisfeitos com a prestação de serviços que já há muito é inadequada e insuficiente”, destacam os promotores que atuam nas Promotorias de Defesa do Consumidor.

Fonte: Portal do dia

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