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Vendas de consórcio do BB quase dobram e batem recorde no 1º semestre

Publicado em: 13/07/2017
As vendas de consórcio no Banco do Brasil bateram recorde no primeiro semestre, de acordo com dados antecipados ao Valor. O volume de cotas vendidas nos diversos segmentos de consórcio foi quase o dobro do verificado em igual período do ano passado, totalizando R$ 4,1 bilhões. De janeiro a junho de 2016, o volume vendido gerou R$ 2,1 bilhões para a BB Consórcios, a subsidiária do BB responsável pelos produtos.
As vendas de consórcios são uma das apostas do BB para o incremento em suas receitas de tarifas. De janeiro a maio, dado mais recente disponível, esse tipo de produto gerou R$ 271,4 milhões em tarifas para o BB, com alta de 39,5% sobre igual período do ano passado, mesmo ritmo verificado no primeiro trimestre, último dado de balanço. A expectativa para o ano é de R$ 640 milhões com tarifas de consórcio.
Na avaliação de Alexandre Santos, diretor-presidente da BB Consórcios, a trajetória de queda dos juros básicos não ameaça a trajetória desse segmento. Para ele, que também é presidente regional (Norte e Centro-Oeste) da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), mesmo com o custo do crédito tendendo a ser barateado com a redução da taxa básica, o consórcio ainda é um produto financeiro mais barato e compensador para quem pretende se alavancar para adquirir um bem. “O produto não deixa de ser atrativo”, afirmou.
O executivo da instituição destaca que, em meio à crise, o consórcio é um importante elemento de educação financeira, pois permite ao cliente planejar como uma poupança e ainda antecipar a aquisição de um determinado produto. Alexandre comenta que, em quatro anos, a BB consórcios triplicou seu resultado e hoje já gera um retorno sobre o patrimônio da ordem de 50%.
Além de ser um produto mais barato que o crédito, o diretor comercial da instituição, Paulo Ivan Rabelo, destaca o aspecto de fidelização do cliente que proporciona. Ele ressalta ainda que os consórcios vendidos no banco hoje têm maior flexibilidade, porque o consumidor pode alterar o destino final de uso em diversas modalidades.
Para continuar crescendo a um ritmo forte, os executivos da BB consórcios apostam nas operações em canais como o telefone celular e também em parceria no atacado e empresas, como locadoras de veículos que precisam trocar suas frotas, cujos volumes envolvidos são maiores.
Eles demonstram empolgação com a trajetória das vendas pelo canal móvel, que no primeiro semestre somaram R$ 43,4 milhões, volume ainda pequeno dado o total, mas que consideram com forte potencial de expansão neste ano.
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