Estando apenas em seu segundo ano de mandato como presidente da AGEBB, Adriano Domingos participou, no dia 24 de março, no Rio de Janeiro, da cerimônia de posse de João Fukunaga como presidente da Previ. O executivo já estava à frente do fundo de pensão desde que teve seu nome homologado no cargo, no dia 27 de fevereiro.
O convite para a participação de Adriano na cerimônia reforça a posição da única associação da classe gerencial do Banco do Brasil de estar cada vez mais próxima das diretorias das principais entidades ligadas ao banco. Na própria Previ, a AGEBB conta com o apoio da diretora de Planejamento, Paula Goto, que também é associada da entidade.
A AGEBB, diz Adriano, quer ampliar o diálogo com as diretorias da Previ e Cassi para temas sensíveis como o acesso às mesmas aos funcionários de bancos incorporados. “Como uma associação, buscamos o fortalecimento da instituição BB, além dos interesses dos nossos gerentes, da ativa e mesmo os aposentados. Torna-se fundamental termos esse canal aberto com as principais organizações do banco”, elenca o executivo, que teve a oportunidade de conversar com Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.
Para Paula Goto, os dirigentes eleitos da Previ têm o compromisso com o projeto de defesa dos interesses dos associados. “Para isso, contar com o apoio de importantes entidades como a AGEBB contribui para ampliarmos a comunicação e a aproximação com os associados, fortalecendo a transparência da gestão representativa”, diz.
O presidente da Previ, João Fukunaga, fez questão de frisar, em seu discurso de posse, que a governança do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil é “uma das fortalezas” da entidade. “É a governança da Previ, formada por seus documentos balizadores, seu colegiado paritário e seu corpo técnico preparado que proporciona uma estrutura perene. Gestão após gestão, em tempos de bonança e de tempestade, a boa governança da Previ permanece”, disse Fukunaga.
Também em seu discurso, Fukunaga já avisou. “Não vamos esquecer os funcionários de bancos incorporados, como BNC e BESC. Já estamos discutindo a viabilização, com a Cassi, sobre o ingresso deles à instituição”, destacou. O executivo, que é formado em História, entrou no Banco do Brasil em 2008 e trabalhou no Sindicato dos Bancários de São Paulo por 12 anos, afirmou que a governança da entidade é construída por meio de normas, processos e controles internos robustos.
Fukunaga estará nos próximos anos à frente do fundo de pensão que fechou 2022 com superávit de R$ 5,6 bilhões no Plano 1, de benefício definido, que reúne participações em grandes empresas, sendo a principal delas a Vale. A rentabilidade da carteira, que tem R$ 224 bilhões em investimentos, foi de 13,5% no ano.
A meta atuarial para o mesmo período – a rentabilidade que o plano precisa ter para pagar as suas obrigações – foi de 11%. No ano passado, a Previ pagou recorde de benefícios: foram R$ 15,3 bilhões, com cerca de R$ 1,3 bilhão por mês. O Plano 1 tem 108.558 associados, sendo que mais de 95% deles já recebem os benefícios. São 82.024 aposentados, 22.702 pensionistas e 3.832 funcionários ainda na ativa.
O plano Previ Futuro, de contribuição variável, também teve desempenho positivo em 2022. O destaque, segundo a fundação, foi o perfil conservador, que teve rentabilidade de 8,4%. O plano, iniciado em 1998, tem R$ 26 bilhões em ativos. OPrevi Futuro está em fase de acumulação de riqueza previdenciária. Significa que seus associados são, na maioria, funcionários da ativa. São 83.927 associados, sendo que 79.936 ainda trabalham. Há, ainda, 2.744 aposentados e 1.247 pensionistas.
A posse de Fukunaga contou com ainda com a presença de Carlos Lupi, ministro da Previdência Social; da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros; do ex-presidente do BB Paulo Caffarelli; e dos ex-presidentes da Previ Sérgio Rosa, Geitiro Genso e José Maurício Pereira Coelho.
Fonte: AGEBB com Valor Econômico