Ao longo da última década, o fechamento de agências bancárias no Brasil alterou de forma significativa a forma como a população se relaciona com o sistema financeiro. Entre 2015 e 2025, milhares de pontos físicos deixaram de funcionar, afetando o cotidiano de clientes em todas as regiões do país. No centro desse movimento está o Banco do Brasil, que reduziu parte importante de sua rede, acompanhando uma tendência já observada em outros grandes bancos.
O dado mais citado nessa discussão é o de que o Banco do Brasil encerrou 1.557 agências físicas no período. Em vez de uma ação repentina, trata-se de um processo gradual, distribuído ao longo de dez anos. Nesse mesmo intervalo, o total de agências bancárias no Brasil caiu de forma expressiva, indicando que a mudança não se limita a uma instituição específica, mas a todo o setor financeiro nacional.
Fechamento de agências bancárias no Brasil
Entre março de 2015 e 2025, o número de agências bancárias no país recuou de 23.154 para 15.529 unidades, o que representa a perda de quase um terço da rede física de atendimento. Dentro desse contexto, o fechamento de agências do Banco do Brasil corresponde a 1.557 unidades desativadas, enquanto outros bancos privados também promoveram cortes relevantes em suas estruturas presenciais.
Esse redesenho do mapa bancário ajuda a entender por que tantas cidades passaram a contar com menos opções de atendimento presencial. Em grandes centros urbanos, a redução costuma ser compensada por outras unidades próximas. Em municípios menores, porém, a saída de uma agência pode representar o fim do atendimento bancário tradicional dentro do próprio território, alterando rotinas de comércio, serviços públicos e da população em geral.
