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AGEBB vai apoiar Kelly Quirino na eleição para o Caref entre os dias 20 e 26

Publicado em: 16/01/2023

Entre os dias 20 e 26 de janeiro, os funcionários do Banco do Brasil da ativa vão eleger seu representante (Caref) no Conselho de Administração, o órgão colegiado responsável pelas decisões estratégicas e por fixar a orientação geral dos negócios do BB. Os diretores e conselheiros da AGEBB vão seguir os representantes eleitos da Previ para apoiar a candidata Kelly Quirino, número F6073227. Também pedem o apoio e o voto do funcionalismo em Kelly, por considerarem que ela tem uma trajetória que se alinha com a atuação da maioria das entidades representativas e dos sindicatos que defendem os interesses dos trabalhadores do Banco do Brasil.

Para Adriano Domingos, presidente da AGEBB, o trabalho parceiro com os representantes eleitos da Previ e a proximidade com a representante dos funcionários no Conselho do BB, com certeza facilita a interação e a proximidade com a diretoria do banco. “Esperamos que ela, uma vez eleita, possa nos representar bem, com conhecimento e experiência que já tem”, afirma. Kelly tomou posse no Banco do Brasil em 2007 em Bauru (SP), passou pela agência Estilo Santos, litoral paulista, e em 2011 transferiu-se para a Fundação Banco do Brasil. Hoje trabalha na Diretoria de Marketing e Comunicação (Dimac) do banco.

Kelly Quirino também é pesquisadora associada ao Intercom nas áreas de jornalismo impresso e jornalismo especializado. Em 2020, foi eleita uma das 115 mulheres referência na luta antirracista no Brasil. É doutora em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), na linha Jornalismo e Sociedade, mestre em Comunicação Midiática e bacharel em Comunicação Social habilitação em Jornalismo, ambos realizados na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Em entrevista ao podcast Associados Previ, Kelly conta como pretende atuar como Caref. “Ainda que em assuntos diretos que envolvam questões funcionais eu não possa votar, posso levar as demandas dos colegas e propor saídas. Por isso meu objetivo é realizar um mandato participativo e, para isso, disponibilizar um canal direto entre Caref e os funcionários, de preferência com inclusão na intranet corporativa”, explica.

Ela critica o enxugamento do BB nos últimos anos. “A falta de funcionários que passamos a enfrentar, com a redução de postos de trabalho e fechamento de agências, nos levou a cenários como o de gerentes sobrecarregados por liderar vários assistentes e escriturários. Isso tem que ser revisto com a abertura de concursos públicos e dando condições para que os colegas, que assim quiserem, possam ascender na carreira.”

Kelly também pondera que o momento exige que o banco priorize uma gestão inovadora, alinhada às mudanças tecnológicas e que priorize o bem-estar. “Sofremos muito com poucos funcionários para dar conta de metas, que foram se tornando abusivas, assédio moral, que levou colegas a sérios problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Pessoas doentes não têm condições de exercer um bom trabalho. Pensar o bem-estar do funcionário inclui ambiente de trabalho saudável, apoio psicológico e, quando possível, opção pelo home office”, avalia.

Filha de empregada doméstica, Kelly também conta no podcast como trabalhar no Banco do Brasil transformou sua vida e defende o BB como banco público, “que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”.

Ao ser questionada sobre qual deve ser o papel do Banco do Brasil, se a busca incessante por maior resultado financeiro ou como apoio às políticas de desenvolvimento econômico-social do país, Kelly responde sem titubear: “É possível um equilíbrio. Não podemos ser ingênuos. Estamos no capitalismo e um banco dentro do capitalismo é um intermediador financeiro que busca o lucro. Mas, ao mesmo tempo, como banco público, o BB pode fazer intermediação financeira que visa, também, o desenvolvimento do nosso país, que tem mais de 200 milhões de pessoas, é a oitava economia de mundo e que, nos últimos anos, vem passando por um processo de desindustrialização que é muito ruim”, avaliou. “Então, defendo um banco público que atue na oferta de crédito, com impacto positivo nas cadeias produtivas, que ajude no desenvolvimento das cidades do interior, em saneamento básico, energia elétrica, que ajude o empresário, da grande empresa e da pequena empresa, o grande e o pequeno agricultor, que invista também em tecnologia”, conclui.

Kelly também conta com o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e de grande maioria dos sindicatos de bancários e entidades de representação do funcionalismo. O primeiro turno da votação ocorrerá de 20 a 26 de janeiro, e todos os funcionários da ativa podem participar, via SISBB.

Fonte: Associados da Previ com Sindicato dos Bancários de SP

 

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