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Bancários cobram explicações sobre reestruturação de unidades da Cassi

Publicado em: 17/10/2022

O processo de desmonte iniciado pela direção da Caixa de Assistência à Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) tem causado indignação entre os associados. De acordo com o programa anunciado como reestruturação, cinco unidades de atendimento serão fechadas e 23 serão terceirizadas. A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) e os conselheiros deliberativos eleitos pela chapa Unidos por uma Cassi Solidária já cobraram da direção da Cassi transparência nos processos de mudanças.

O fechamento e terceirizações de CliniCassi vai contra a Estratégia Saúde da Família, como explica a diretora do Sindibancários/ES Bethânia Emerick, que também integra o Conselho de Usuários da Cassi do Espírito Santo. “Exigimos transparência na gestão da Cassi. Cobramos mais informações sobre esse programa de reestruturação e não podemos aceitar o desmonte do atendimento aos associados e usuários. Sabemos que a consequência da terceirização é a precarização do serviço. A Cassi deve apresentar as justificativas para esse processo e quais são os reais impactos financeiros”, aponta Bethânia.
Transparência

O processo de reestruturação foi aprovado em reunião da diretoria antes da posse da diretoria eleita. O plano já vinha apresentando déficit, porém a diretoria não estava publicando a informação no site. “Até dezembro de 2021, a operadora publicava no seu site o resultado mensal detalhado por plano e o respectivo balancete. Neste ano, a Cassi parou de fornecer a informação sem dar qualquer explicação aos participantes dos planos”, falou Bethânia.

Em junho último, o Plano Associados foi apresentado com déficit e, desde então, os representantes eleitos solicitaram do Banco do Brasil o início das negociações. A falta de transparência na gestão financeira da Cassi e o desequilíbrio orçamentário são alvos de duras críticas dos representantes dos bancários.

“É preciso discutir como o plano vai continuar sendo sustentável, como serão mantidas as unidades e a qualidade do atendimento. Para isso, é preciso ter transparência na gestão financeira do plano, o que não está acontecendo. Vamos continuar cobrando da direção a prestação de contas. Isso é fundamental para pensar ações que garantam a sustentabilidade da Cassi como plano de autogestão”, enfatiza Bethânia.
Unidades na mira

Segundo informações internas da entidade, cinco unidades “de porte 5” devem ser fechadas nos estados do Acre, Amapá, Tocantins, Rondônia e Roraima. Já as unidades previstas para serem entregues à administração de terceirizadas seriam das cidades: Araçatuba, Piracicaba, Bauru, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Sorocaba (SP); Petrópolis e Campos dos Goytacases (RJ), Campina Grande (PB); Feira de Santana, Itabuna e Vitória da Conquista (BA); Maringá (PR); Montes Claros, Uberlândia e Uberaba (MG); Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Maria (RS); Joinville, Balneário Camboriú e Blumenau (SC).

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

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