Na segunda-feira, 28 de agosto, o Banco do Brasil realizou mais uma edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. Realizado de forma itinerante em todas as regiões do país, a primeira edição foi realizada em Brasília, em julho. Desta vez, a reunião debateu o tema “equidade de gênero” em Belém (PA), com um grupo formado por conselheiros externos voluntários, especialistas de mercado e da academia, além de funcionários do BB, inclusive com membros da alta administração do Banco do Brasil.
A proposta dos encontros do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, com o objetivo de desenvolver as temáticas e contribuir para os avanços sociais em diversidade. Os debates tratam sobre tendências e melhores práticas adotadas pelo mercado no que se refere ao tema, além de iniciativas que viabilizem a evolução do assunto.
Em março deste ano, o BB instituiu o Programa de Diversidade, do qual o Conselho Consultivo faz parte. Além dele, também se instituiu o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar, que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto ao tema em processos internos e ações mercadológicas. O Comitê integra funcionários de diversos níveis hierárquicos para dar foco, apoiar a gestão e avançar as questões que envolvem diversidade, equidade, inclusão e pertencimento.
Tarciana Medeiros, primeira presidenta do BB em 214 anos, afirma que os resultados negociais encontram ainda mais relevância quando são observadas todas as iniciativas que o Banco tem promovido na Agenda ASG. “Esse é um tema vital para nossa empresa e totalmente aderente aos interesses dos nossos acionistas, clientes e sociedade. A Agenda ASG é parte inerente a todo relacionamento que mantemos com nossos públicos estratégicos. Somos o banco com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com R$ 321,6 bilhões de saldo, o que corresponde a mais de um terço da carteira total classificada do BB”, afirma Tarciana.
A presidenta adianta outros avanços na Agenda ASG da instituição. “Na próxima semana, nos tornaremos embaixadores de três importantes movimentos de Direitos Humanos do Pacto Global Brasil: Elas Lideram 2030; Raça é Prioridade e Salário Digno. São iniciativas que buscam mobilizar empresas e organizações para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Essa adesão reflete na prática o nosso compromisso com a valorização da diversidade”, considera, ao reafirmar que o BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. O Banco do Brasil é signatário do Pacto Global da ONU desde 2003.
BB é destaque reconhecido no mercado em diversidade
Entre as empresas de capital aberto no país, o Banco do Brasil é uma das que possui mais presença feminina em postos de liderança. O Banco conta com um Conselho de Administração e um Conselho Diretor com maior diversidade de gênero, raça e orientação sexual. Metade das oito vagas do Conselho de Administração do BB é ocupada por mulheres. Já no Conselho Diretor, atualmente são 45% de mulheres, número bem maior que os 11% do ano passado. Na Diretoria Executiva como um todo, as lideranças femininas representam 21% dos cargos, acima dos 13% de 2022. Esses são avanços expressivos e que continuam no foco de gestão do Banco do Brasil. “A velocidade das mudanças nesses seis meses de gestão traz para nós, mulheres negras, a convicção de que esse movimento de maior participação em níveis decisórios veio para ficar, de forma definitiva”, considera Tarciana.
BB é destaque no iDiversa da B3
Neste mês, a Carteira iDiversa da B3 foi lançada com BB em destaque. O Banco do Brasil foi selecionado para compor o Índice de diversidade da B3, que inclui 79 ativos de 75 empresas, abrangendo dez setores econômicos. O BB é a empresa com maior peso na carteira. O iDiversa é o primeiro índice latino-americano a combinar, em um único indicador, critérios de gênero e raça, e reconhece as companhias listadas que se destacam em diversidade, além de promover maior representatividade desses grupos no mercado.
O índice foi construído com base em dados públicos disponíveis no Formulário de Referência das empresas listadas, que neste ano passou a apresentar o número de funcionários e de integrantes dos órgãos de administração e conselhos das companhias agrupados por gênero e raça. A partir desses dados, é calculado o Score Diversidade de cada empresa, levando em conta seu setor de atividade. O resultado do score, que é um dos principais critérios para definir a entrada de uma empresa no novo índice, somado a critérios de liquidez, define a seleção das empresas que compõe o índice.