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Banco do Brasil: vale comprar ações após resultados do 1° trimestre?

Publicado em: 02/06/2024

O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou recentemente a temporada de resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, apresentando um lucro líquido ajustado de R$ 9,3 bilhões. Este resultado representa uma leve queda de 1,5% em comparação ao trimestre anterior, porém mostra um aumento de 8,8% se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Apesar de uma pequena redução no lucro em relação ao último trimestre de 2023, o Banco do Brasil conseguiu superar as projeções de lucro de analistas financeiros, que esperavam cerca de R$ 9,132 bilhões. Esta performance é um indicativo robusto de uma gestão eficaz e de uma operação resiliente frente aos desafios econômicos atuais.

O que os especialistas estão dizendo?

Segundo análises de especialistas do mercado financeiro, como José Daronco, da Suno Research, o Banco do Brasil está posicionado como uma das oportunidades mais atrativas no setor bancário para investimento na bolsa. Daronco destaca a política de distribuição de dividendos do banco, que chega a quase metade do lucro líquido.

Além disso, o relatório do BTG Pactual sublinha a manutenção de um Retorno sobre o Patrimônio (ROE) acima de 20%, apoiando a perspectiva de que as ações do banco possuem bom suporte. No entanto, nota-se uma preferência moderada pelos papéis do Itaú em comparação com os do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil mostrou uma expansão notável em sua carteira de empréstimos, com especial destaque para o segmento do agronegócio, que apresentou um crescimento de 15,5% em um ano. Esse avanço é crucial, visto que o agronegócio é um pilar fundamental da economia brasileira.

No entanto, a inadimplência neste setor aumentou, alcançando o maior patamar desde setembro de 2020. O banco atribui este aumento a condições conjunturais que afetaram a liquidez dos produtores rurais, especialmente os que cultivam soja.

Desafios e oportunidades para o Banco do Brasil

Crescimento consistente: O crescimento da carteira de crédito e a boa performance no segmento do agronegócio são indicativos de uma estratégia robusta.

Dividendos atrativos: A política de dividendos do banco é um ponto forte para atrair investidores.

Inadimplência no agronegócio: Este é um desafio que necessita de atenção especial, sobretudo com as variações de mercado e condições climáticas adversas.

Em conclusão, apesar de alguns desafios, como a inadimplência crescente no setor do agronegócio, o Banco do Brasil continua a ser uma opção de investimento atraente, graças à sua sólida performance financeira e estratégica. O cenário para os próximos trimestres sugerem cautela, mas também revelam um potencial significativo de crescimento e rentabilidade para os investidores.

Fonte: BMC News

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