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BB celebra biodiversidade com ação de agentes de crédito da sociobioeconomia

Publicado em: 22/05/2025

O Banco do Brasil anuncia mais um avanço no fortalecimento da agenda de crédito sustentável com o lançamento da Estratégia de Agentes de Crédito da Sociobioeconomia. Desenvolvida em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial e o Instituto Clima e Sociedade (ICS), a iniciativa visa ampliar o acesso ao crédito rural com foco em práticas sustentáveis, por meio da formação de profissionais para atuarem diretamente nas comunidades locais.

A estratégia representa um marco na promoção da sociobioeconomia brasileira, ao capacitar agentes de crédito para desempenharem um papel ampliado: além de operacionalizar o crédito, esses profissionais atuarão como promotores de educação financeira, articuladores locais e facilitadores do acesso às políticas públicas de fomento à renda e à sustentabilidade.

Com atuação prevista na Amazônia Legal e no Cerrado – biomas estratégicos para o equilíbrio climático e a conservação da biodiversidade – os agentes atenderão comunidades tradicionais, agricultores familiares e povos originários. A expectativa é beneficiar mais de 3.500 famílias, com um potencial de crédito estimado em R$ 200 milhões, contribuindo diretamente para a geração de renda, a valorização dos saberes tradicionais e a preservação dos recursos naturais.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial contribuirão com recursos para viabilizar o projeto inicial, no escopo de parceria e programa de financiamento para sociobioeconomia. Os agentes serão selecionados localmente, nas comunidades e nos territórios.

A capacitação abordará temas como crédito rural, linhas do Pronaf, planejamento das Unidades de Produção Familiar, tecnologias sustentáveis e transição agroecológica, educação financeira, inclusão de gênero e juventude, associativismo e cooperativismo.

“Com esta estratégia, o Banco do Brasil reafirma seu compromisso com um modelo de desenvolvimento que valoriza as pessoas, os territórios e a biodiversidade. Ao formar agentes de inclusão da socibioeconomia, estamos fortalecendo redes locais, promovendo justiça climática e ampliando o acesso ao crédito de forma sustentável e inclusiva. É uma ação concreta que conecta a proteção dos nossos biomas à geração de renda e à dignidade das comunidades que os preservam”, afirma o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

A secretária nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta, explica que a “formação específica para agentes de crédito é fundamental para que a gente possa, de fato, conseguir levar oportunidades de financiamento, desde o microcrédito até financiamentos mais estruturais, para comunidades que protagonizam a agenda da sociobioeconomia. Hoje, a realidade é que não há necessariamente escassez de recursos financeiros, mas, sim, de canais de distribuição que capilarizem os recursos nos territórios e dialoguem com a forma como as comunidades locais vivem e produzem.”

“Essa iniciativa faz parte de uma ampla parceria do BID com o Banco do Brasil, incluindo assistência técnica desde a elaboração da Estratégia de Bioeconomia, a preparação do programa BB-Amazônia, que visa expandir o financiamento para bionegócios e infraestrutura sustentável nas cadeias de valor da bioeconomia, e uma Cooperação Técnica associada ao programa que está apoiando no desenvolvimento e expansão dos serviços do HUB de Bioeconomia do Banco do Brasil. Assim, esperamos beneficiar pelo menos 2 mil pequenos produtores pelos agentes de crédito de bioeconomia em 10 territórios prioritários definidos pelo BB”, disse Paola Arrunátegui Martinez, representante encarregada do BID no Brasil.

Durante o evento de lançamento, o Banco do Brasil e o Governo Federal firmaram contrato para a gestão do Fundo Nacional de Repartição de Benefícios, reforçando o papel do BB como operador estratégico de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à justiça climática. O Fundo Nacional de Repartição de Benefícios (FNRB) foi criado pela Lei n° 13.123/2015 e regulamentado pelo Decreto n° 8.772/2016. O principal objetivo do Fundo é promover a valorização do patrimônio genético e dos conhecimentos tradicionais associados e o seu uso de forma sustentável.

O BB realizará a execução financeira e a operacionalização do Fundo, que atualmente conta com, aproximadamente, R$ 10 milhões de patrimônio. O recurso do Fundo será utilizado para apoiar ações, atividades e projetos que visam valorizar o patrimônio genético e os conhecimentos tradicionais associados, bem como promover o seu uso de forma sustentável.

O lançamento da estratégia ocorre na mesma semana do Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio), reforçando o compromisso do Banco do Brasil com a valorização dos territórios, dos saberes tradicionais e da conservação dos biomas brasileiros. Ao promover o acesso ao crédito sustentável em regiões de alta diversidade ecológica, a iniciativa contribui diretamente para a preservação da biodiversidade e o fortalecimento de uma economia de base florestal, inclusiva e regenerativa.

Fonte: Banco do Brasil