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BB define foco para 2026 e quer facilitar crédito para agricultura familiar

Publicado em: 23/10/2025

O financiamento sustentável, mais especificamente a recuperação de pastagens, é um dos principais focos do Banco do Brasil (BBAS3) para o ano que vem.

De acordo com Alberto Martinhago Vieira, diretor de agronegócios e agricultura familiar, o banco olha com muita atenção para a destinação de linhas para recuperação de pastagens degradadas. Nos próximos 10 anos, o governo tem a meta de recuperar 40 milhões em terras agricultáveis.

“É algo que ainda vamos definir internamente, mas eu enxergo que é mais uma coisa em que o Banco do Brasil quer ser protagonista. Essa recuperação de pastagens vira produção, renda, desenvolvimento e emprego, sem precisar desmatar um pé de árvore”, afirmou.

Vieira também enxerga uma tendência de maior utilização de bioinsumos e uma agricultura cada vez mais sustentável.

“A recuperação de áreas degradadas para agricultura e pecuária é uma alavanca importante de financiamento para o agronegócio nos próximos anos”.

O desafio do Banco do Brasil na agricultura familiar

O executivo do BB enxerga o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) como um programa super vencedor e destaca o sucesso do Desenrola Rural, lançado em 2024 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), que surgiu para que os produtores solucionassem dívidas antigas.

“Há um esforço do governo para liberação de crédito e recursos para agricultura familiar. O nosso desafio como banco é facilitar o acesso, desburocratizando o processo, para o crédito chegar mais rápido onde o produtor está”.

Segundo Vieira, o banco conta com mais de 5 mil correspondentes espalhados pelo Brasil, que conseguem ir aos lugares mais remotos onde o produtor está.

“Muitos produtores precisam tirar um dia inteiro para ir ao banco. O meu objetivo como Banco do Brasil é simplificar o acesso para esse produtor, fundamental na geração de alimentos, porque grande parte do que comemos no dia a dia vem da agricultura familiar”.

Fonte: Money Times