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BB e Natura fecham parceria em prol da bioeconomia na Amazônia

Publicado em: 15/12/2023

O Banco do Brasil e a Natura assinaram, nesta semana, protocolo de intenções para promoção do desenvolvimento da cadeia produtiva da companhia na região amazônica. A ação conjunta visa apoiar cooperativas e produtores de matérias-primas e insumos utilizados na fabricação dos produtos da empresa. A expectativa é de que toda cadeia de valor da Natura seja contemplada, sendo inicialmente três comunidades fornecedoras do Pará. As cooperativas também serão incluídas na esteira de avaliação de implantação de projetos para originação de créditos de carbono. A parceria é celebrada durante participação do BB na 28ª edição da Conferência das Partes (COP), em Dubai, nos Emirados Árabes.

A diretora de sustentabilidade de Natura &Co América Latina, Angela Pinhati, destaca que conexão entre a conservação da biodiversidade e a valorização de comunidades tradicionais da Pan Amazônia é fator fundamental para o caminho de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. “A Amazônia está no centro das discussões da COP28, logo, ter a conferência como palco desse anúncio é muito significativo. A parceria com o BB reflete nosso compromisso com a sustentabilidade e apoio às comunidades locais, que são uma parte fundamental do nosso negócio”, reforça.

Desenvolvido no âmbito do Programa de Bioeconomia na Amazônia Legal do BB, o protocolo visa inicialmente apoiar cooperativas e produtores, podendo estender-se às consultoras da Natura. A parceria com o banco busca iniciar com um aporte de R$ 3 milhões em crédito para cooperativas no Pará, podendo ser ampliada para outras 41 cooperativas fornecedoras de insumos amazônico para a Natura.

Os recursos podem ser provenientes de parcerias anunciadas durante a Assembleia Geral da ONU, tais como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e da Coalizão Verde, da qual o BB se tornou signatário. As cooperativas serão avaliadas para projetos de créditos de carbono, enquanto a Fundação Banco do Brasil (FBB) considera aplicar tecnologias sociais nos projetos.

A Natura trabalha há mais de 20 anos com a bioeconomia da sociobiodiversidade na Amazônia, desde o lançamento da linha Ekos, mas foi a partir de 2011, com a estruturação do Programa Natura Amazônia (PAM), que a região se consolidou como um vetor de inovação, negócios sustentáveis e referência para a promoção de desenvolvimento local para a companhia. Nesse momento, a empresa brasileira de cosmético fortaleceu e ampliou o modelo de relacionamento com as comunidades agroextrativistas. Hoje, mais de 10 mil famílias integram as comunidades agroextrativistas amazônicas que se relacionam com a empresa.

Já o Banco do Brasil participa de diversas agendas na COP 28 com o intuito de fortalecer o seu posicionamento em sustentabilidade e no enfrentamento às questões climáticas. A comitiva do Banco conta com a presença do vice-presidente de Governo e Sustentabilidade, José Ricardo Sasseron, e do gerente geral da Unidade ASG, Gabriel Santamaria, além de especialistas no tema.

Esse protocolo de intenções mostra que o BB atua para além da geração de valor financeiro, mas também em toda a cadeia de valor das empresas, gerando negócios ao mesmo tempo rentáveis e sustentáveis. “A sustentabilidade está na razão de ser do Banco do Brasil, na nossa essência. Estamos em um momento em que nossas ações e compromissos para um mundo mais sustentável, conectados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, convidam todos os stakeholders a assumirem responsabilidades diante das mudanças climáticas e seus efeitos na vida das pessoas e comunidades.”, afirma José Ricardo Sasseron, vice-presidente do BB, que participa da conferência.

Gabriel Santamaria, gerente geral da Unidade ASG, que também está em Dubai, complementa que “o BB quer ser protagonista na construção de um mundo mais verde e inclusivo e ser reconhecido por suas práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro. Fomentar a agenda ASG gera retorno para empresa ao mesmo tempo que traz impacto socioambiental positivo para sociedade e meio ambiente, reduzindo os efeitos das mudanças climáticas”.

Entre os eventos previstos na COP 28 com a participação do BB, o painel da Coalizão Verde, aliança de Bancos de Desenvolvimento da Região Amazônica, também se destaca como encontro com empresas especializadas em Crédito de Carbono, outras instituições financeiras brasileiras e estrangeiras, como o Banco ABC e o Banco de Desenvolvimento alemão KFW e uma reunião bilateral com o Fundo Francês de Desenvolvimento (AFD).

Fonte: Banco do Brasil

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