O Banco do Brasil vai abrir até o fim deste primeiro semestre uma nova contratação nacional de conectividade, de forma a cobrir cerca de 5 mil pontos em todo o país. O BB já vem usando satélites da Starlink para atender duas centenas de agências, mas a ideia é que a nova contratação envolva uma combinação de diferentes tecnologias.
“Hoje, temos aproximadamente 200 agências conectadas com satélite de baixa órbita. E estamos aguardando definições internas do Banco para sair com uma nova forma de suprimento de conectividade de agências e prédios em outras regionais. Traremos, depois de provas de conceito, soluções mais modernas, com maior largura de banda, maior disponibilidade para melhorar o tempo de resposta. Temos cenários mapeados e a tendência é que tenhamos grandes parceiros”, adianta o gerente de soluções de TI do BB, Ubirajara Leite.
“Nossa ideia é que a rede seja neutra e transparente. Se a provedora tiver condições de fornecer 5G, fibra, satélite de baixa e média órbita, desde que atenda os requisitos de qualidade, seja largura de banda ou tempo de resposta, é satisfatório. Tudo é válido. Até pelo tamanho, pela quantidade de dependências, não tem uma bala de prata. O 5G é uma realidade, mas quando olhamos o país como um todo e a quantidade de endereços do banco, é ainda um desafio a ser superado. Então a gente considera todas as soluções de telecom e faz um combinado. Aquilo que atender melhor em termos de resposta e largura de banda, é o que a gente autoriza.”
Ao participar do Tech Gov Forum 2024, promovido pela Network Eventos, e discutir potenciais de uso da nova rede privativa de telecomunicações do governo federal, ele revelou que uma parceria com a Telebras também está nos planos da instituição.
“O Banco do Brasil está presente em mais de 5 mil endereços, então temos uma necessidade de conectividade com qualidade, disponibilidade, largura de banda. Temos cada vez mais aplicações com recursos de imagem, então com necessidade de cada vez mais banda. Mas não basta isso, precisamos de uma rede estável e segura. Dessa maneira a gente enxerga que a Telebras, quando herdar essa rede, pela capilaridade e alcance, pode nos dar uma parceria excelente de forma que o Banco do Brasil possa se valer dessa rede.”