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BB reúne Conselho Consultivo de Diversidade para debate sobre neurodivergências

Publicado em: 06/10/2023

Na sexta-feira, 29 de setembro, o Banco do Brasil realizou a terceira edição do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão. Desta vez, os assuntos abordados serão as neurodivergências, como transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), transtorno do espectro autista (TEA), transtorno afetivo bipolar, altas habilidades, entre outros. No mês de atenção à saúde mental, um grupo de conselheiros externos voluntários e de representantes da alta administração do BB está em São Paulo para compartilhar experiências, conhecimentos e percepções que contribuam para acelerar a compreensão, a aceitação e a efetiva inclusão social das pessoas neurodiversas, especialmente no mercado de trabalho.

“Um dos papéis do BB, como empresa aceleradora do respeito e da valorização da diversidade, é formar seus funcionários e a sociedade em geral quanto às especificidades das pessoas neurodivergentes. Assim, contribuímos para quebrar tabus e combater estereótipos”, afirma Ana Cristina Garcia, vice-presidenta corporativa do Banco. Ana comenta ainda que o BB tem trabalhado fortemente com a premissa de que a compreensão e a aceitação da neurodiversidade nos move em direção a uma sociedade mais inclusiva e justa para todos e todas.

Em março de 2023, o BB instituiu o Programa de Diversidade, o qual integra, além do Conselho Consultivo, o Comitê Estratégico de Pessoas, Equidade e Diversidade, fórum deliberativo interno multidisciplinar que concretiza iniciativas em prol da diversidade e de avanços quanto ao tema em processos internos e ações mercadológicas.

A proposta dos encontros do Conselho Consultivo de Diversidade, Equidade e Inclusão é unir a experiência do Banco do Brasil a olhares externos, para evoluções positivas dos marcadores sociais da diferença nas dimensões da diversidade. As discussões abordam tendências e melhores práticas focadas em raças e etnias, equidade de gênero, pessoas com deficiência, gerações, LGBTQIAPN+, e o tema de setembro: neurodivergentes. Os primeiros Conselhos Consultivos do BB ocorreram em Brasília (LGBTQIAPN+) e em Belém (equidade de gênero).

Nesta edição, o Conselho Consultivo conta com a participação de:

Convidados externos

Adrianna Reis
Psicóloga formada há quase 24 anos, especialista em saúde mental, possui mestrado em saúde coletiva pela UNB, com área de estudo gênero e maternidade. Também é neuropsicóloga, especialista em capacitação de grandes grupos pela FAO/ONU. Adrianna elaborou o Projeto 7 portas para autonomia e inserção no mercado de pessoas autistas e é avaliadora parecerista de laudos PCDs.

Bruno Nunes
Bruno é uma pessoa com Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade diagnosticado desde o início da sua fase adulta. É professor de Letras, pós-graduado em Neurolinguística e treinador comportamental. É referência de TDAH na internet brasileira, promovendo conscientização, educação e informação sobre o transtorno.

Jéssica Borges
Brasiliense, mãe do Ravi de 9 anos que é autista. Educadora de formação, coordenadora de inclusão e acessibilidade no IBAC (Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento), além de ser ativista pelos direitos das pessoas com deficiência. É membra da ABRAÇA (Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas). É mulher neurodivergente e com deficiência.

Marcelo Vitoriano
Psicólogo, mestre em Psicologia da Saúde pela UMESP, especialista em Terapia Comportamental Cognitiva em Saúde Mental, pelo IPQ da USP. Atualmente é CEO da Specialisterne Brasil, empresa que atua na inclusão profissional de pessoas autistas no mercado de trabalho. É membro do Board Advisor da Parças Developer School. Foi head de diversidade da Sodexo, gerente de Capacitação e Inclusão da AVAPE e participou do Programa Ciência e a Exceção, NGO Partnerships for Sustained Economic Development in Brazil and the USA.

Selma Silva
Criadora de conteúdo e empreendedora no projeto multimídia Mundo Autista D&I, escritora e radialista. É especialista em Comunicação e Gestão Empresarial (IEC/MG), atua como editora no site O Mundo Autista e é articulista na Revista Autismo (Canal Autismo). Em 2019, recebeu o prêmio de Boas Práticas do programa da União Europeia Erasmus. É membro da UNESCOSOST movimento de sustentabilidade Criativa, desde 2022 e da SGI -Soka Gakkai Internacional, ONG para criação de valores humanos, desde 2005.

Tio Faso (Fábio Sousa)
Em 2018, aos 35 anos, descobriu que é autista e desde então vem palestrando e divulgando a “palavra do stim” através das redes do projeto “Se eu falar não sai direito”. Bonequeiro e designer de formação, desde 2007 está à frente da empresa .marcamaria (www.marcamaria.com), uma bonecaria especializada em bonecos com design próprio e diferenciado, com criação de histórias e personagens próprios.

Banco do Brasil

Tarciana Medeiros, presidenta
Mulher, Paraibana, Mãe, 44 anos. Tarciana Medeiros foi feirante e professora antes de iniciar a carreira no Banco do Brasil em março de 2000. Assumiu o primeiro cargo de gestão no BB em 2002 e, desde janeiro deste ano, é a primeira CEO mulher da Companhia. É bacharel em Administração de Empresas, pós-graduada em Administração, Negócios, Marketing, Liderança e Inovação; Possui MBA em BI e Analytics, além de formação para atuação em cargos de alta gestão executiva. Por 10 anos, exerceu diversas funções pelo país. Foi responsável pelo desenvolvimento de estratégias para distribuição de produtos ligados principalmente aos mercados de pessoas físicas e de agronegócios. Atuou em projetos para prospecção, gestão e automação de convênios para concessão de crédito, expansão da atuação com correspondentes bancários e na implementação de estratégias de relacionamento com clientes.

Ana Cristina Garcia
Vice-presidente Corporativa. Ana Cristina Rosa Garcia foi funcionária de carreira do Banco do Brasil por 27 anos, tendo se aposentado em 2021. É graduada em Psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Administração de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De 2019 a 2021 foi Diretora de Administração e Finanças da Cassi. No BB, de 2012 a 2019, atuou como Gerente Executiva na Diretoria de Gestão de Pessoas nas áreas de Ascensão Profissional, Ética, Disciplina e Ouvidoria, tendo sido coordenadora do Programa Pró-equidade de gênero por 5 anos e participado de diversas ações e discussões sobre o tema no Brasil e no Exterior. O trabalho realizado de Pró-equidade de gênero e raça foi premiado no Brasil e reconhecido pela ONU Mulheres.

Geovanne Tobias
Vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores. Marco Geovanne Tobias da Silva foi funcionário de carreira do Banco do Brasil por 23 anos (1987 a 2010). É graduado em Economia na Universidade de Brasília (UnB), possui MBA em Marketing pelo COPPEAD e mestrado em Administração pelo Ibmec. Foi Vice-Presidente do Bank of America no Brasil de 2015 a 2022, atuando em negócios para os mercados de M&A, Dívida e Ações, e Diretor de Participações na Previ de 2010 a 2015. No BB, foi Gerente Geral de Relações com Investidores de 1999 a 2010, sendo premiado como Melhor Profissional de Relações com Investidores pela IR Magazine. Antes disso, atuou nas áreas de Finanças, Mercado de Capitais, Estratégia e Marketing. Foi Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia (2011 a 2015) e membro do Conselho de Administração da Vale (2011 a 2015).

Marisa Reghini
Vice-presidente de Negócios Digitais e Tecnologia. Funcionária de carreira do Banco do Brasil há mais de 20 anos. É graduada em Sistemas de Informação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), possui MBA em Engenharia de Software e Governança de TI e pós-graduação em Gestão Empresarial. Possui formação de Executivos pelo Insper e formação para Conselheiros de Administração e Governança Corporativa pelo IBGC. Desde 2021 é Gerente Geral da Diretoria de Tecnologia na área de Construção de Aplicativos, Diretoria na qual exerceu previamente diversas posições. É também Conselheira Fiscal da Cassi.

O BB abraça as diferenças e apoia a diversidade

A Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade (Apabb) é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 8 de agosto de 1987 por um grupo de funcionários da Agência Centro do Banco do Brasil, em São Paulo. Todos enfrentavam um desafio comum: eram pais de crianças que precisavam de tratamento e cuidados especiais.

O grupo começou a se reunir em meados de 1986 para trocar ideias, experiências e informações. Os encontros aconteciam na casa de um dos fundadores e giravam em torno do papel que uma entidade voltada para as pessoas com deficiência desempenharia e como deveria ser a atuação de seus integrantes. O apoio mútuo era essencial para romper com o isolamento e criar novas alternativas.

Na fase inicial, as reuniões permitiam a troca de experiências, procedimentos e indicações educacionais, médicas e terapêuticas. Ao mesmo tempo, esses encontros foram consolidando uma prática solidária e profícua.

Quando foi fundada, a Apabb recebeu o nome de Associação de Pais e Amigos de Pessoas Portadoras de Deficiência dos Funcionários do Banco do Brasil. Mais tarde a denominação mudou para Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência, de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade, para abarcar a crescente participação da comunidade nas atividades da organização. O BB é parceiro da Apabb e reuniões como a do Conselho visam debater boas práticas, além de construir avanços em pautas deste tipo.

Conheça a Apabb em: https://www.apabb.org.br

Fonte: Banco do Brasil

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