O Banco do Brasil conseguiu atrair R$ 7 bilhões em investimentos de pessoas físicas para sua reemissão de ações. Uma parcela de 30% da operação foi destinada ao varejo, superando a marca da oferta da Petrobras, em junho, quando pessoas físicas ficaram com pouco mais de 20% do volume.
O resultado foi bem recebido pelo mercado financeiro. As ações ordinárias do BB fecharam na sexta-feira, 19, em alta de 2,56%, cotadas a R$ 46,06.
Ao ultrapassar a marca de R$ 7 bilhões somente no público de varejo, a demanda seria mais suficiente do que todo o valor da oferta, de R$ 5,8 bilhões. Deste total, 40% foram captados com investidores estrangeiros.
Por causa da alta demanda de investidores, os bancos que coordenaram a oferta conseguiram puxar para cima o preço da ação que no início da oferta estava em R$ 43,42. As próprias ordens dos investidores institucionais estavam abaixo desse patamar, concentradas em R$ 43, mas o preço foi elevado para R$ 44,05, valor superior ao cotação no dia em que a oferta foi lançada.
Resultados
A elevada demanda do investidor pessoa física vem a reboque de uma reviravolta nos resultados do BB nos últimos anos. Além de mais lucrativo, o banco conseguiu melhorar sua rentabilidade, encostando nos rivais privados.