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BB tem lucro recorde, mas funcionários podem ter diminuição de salário

Publicado em: 16/11/2022

No momento em que o Banco do Brasil alcança desempenho inédito em seus lucros, os funcionários podem ser surpreendidos com a diminuição dos seus salários em razão do aumento da coparticipação na Cassi.

Na última sexta à tarde (11 de novembro), a ANABB recebeu um convite da Diretoria da Cassi para participar de reunião, sem especificação do que seria discutido. Informalmente, buscamos mais detalhes e fomos surpreendidos com a notícia de que o Conselho Deliberativo da Cassi havia convocado reunião extraordinária, cujo principal ponto de pauta era proposta, apresentada por unanimidade pela Diretoria Executiva, para implementação de um plano de contingência.

A indignação foi maior ao saber que o plano de contingência proposto penalizava apenas os associados, promovendo aumento da coparticipação de 30% para 50% em consultas e 10% para 30% em serviços auxiliares, sem nenhuma contrapartida do patrocinador.

Como aceitar que um assunto tão grave seja levado para apreciação do Conselho Deliberativo da Cassi sem, ao menos, ser apresentado para as entidades representativas? Os funcionários da ativa e aposentados da BB também não foram informados sobre o tema.

A reunião do Conselho Deliberativo da Caixa de Assistência aconteceu na manhã desta segunda (14/11) com um empate na decisão sobre a implementação do plano de contingência: os 4 conselheiros eleitos votaram contra o aumento da coparticipação e os 4 indicados do Banco votaram a favor.

ENTENDIMENTO DAS ENTIDADES

Na tarde desta segunda, conforme convite da Cassi, aconteceu a reunião entre a Diretoria da Caixa de Assistência e os representantes dos associados.

A ANABB, assim como as demais entidades, entende que o empate na decisão sobre o aumento da coparticipação volta o tema para a estaca zero e o retira da pauta de deliberações. O entendimento foi compartilhado pelos diretores eleitos. No entanto, não conseguimos essa confirmação por parte do presidente da Cassi, Clóvis de Castro Junior, que alegou estar aguardando a ata do Conselho.

As entidades estão em sintonia e defendem que é inadmissível que ocorra qualquer mudança na contribuição dos associados sem a devida discussão. Vivemos um período incerto que interfere na tomada de decisões, pois:

Estamos em transição de governo, que vai impactar diretamente a governança do Banco do Brasil e da Cassi.
Ainda não obtivemos resposta do BB e da Cassi sobre as ações trabalhistas do Banco, que deveriam ter repercussão nas contribuições pagas à Cassi.

Há solicitação de que o BB faça o ressarcimento à Cassi das despesas realizadas com a covid, questão que também ainda não foi respondida pelo Banco.

Com um lucro histórico superior a R$ 8 bilhões, cobramos que o Banco do Brasil cumpra o compromisso com seus funcionários, que são parte fundamental e imprescindível no alcance dos excelentes resultados.

Ter um plano de saúde como a Cassi é um patrimônio que deve ser preservado, sendo o principal benefício percebido pelos funcionários.

Por isso, a ANABB apela para a sensibilidade do BB e reivindica que a instituição reveja o assunto, retirando o tema de pauta. As entidades estão a postos para iniciar a novas discussões sobre a sustentabilidade da Cassi, bem como retomar a mesa de negociação.

Fonte: Agência ANABB

 

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