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Descomissionamentos em lote assustam gerentes do BB em vários Estados

Publicado em: 06/02/2019

Os últimos dias foram assustadores e estressantes para os gestores e a gerência média do Banco do Brasil em todo o país. Desde a semana passada, descomissionamentos têm sido registrados nas agências, em vários Estados, pegando os executivos e suas equipes de surpresa.

A AGEBB tem recebido ligações de associados preocupados com a forma e os critérios com que ocorrem esses descomissionamentos. A informação é que essa “onda” costuma vir em bloco, reunindo, por exemplo, três gerentes Estilo de uma determinada região, quatro gerentes PJ de outra agência e até mesmo gerentes-gerais. Muitas vezes eles recebem a notícia do descomissionamento por terceiros.

“A AGEBB vai acompanhar bem de perto esses descomissionamentos e verificar se estão sendo feitos dentro da previsibilidade do banco e se os critérios que estão sendo utilizados estão em consonância com os próprios princípios éticos do BB”, afirma Francisco Vianna de Oliveira Junior, presidente da associação, que pretende promover ainda nesta semana uma reunião emergencial com alguns membros da diretoria, para que possam esclarecer e conhecer de perto essa situação.

A AGEBB sempre teve por princípio a defesa do banco e de seus gerentes, de forma a promover uma melhoria nas condições de trabalho dos executivos e uma gestão mais eficiente de pessoas e resultados em relação à instituição. “A associação sempre buscou um envolvimento direto dos gerentes nas ações do banco, para que essas sejam acolhidas e encampadas de forma natural por todos os gerentes e suas equipes. Mas sempre que há um desequilíbrio nessa relação, ocasionado por uma das partes, cabe a nós intervir no intuito de promover novamente o equacionamento”, argumenta Ronald Feres, vice-presidente da AGEBB.

O presidente da AGEBB afirma que mais uma vez o banco faz seus movimentos sem informar seus gestores sobre as regras e intenções, causando na rede, ponto principal de contato com seus clientes, um clima de instabilidade e terror sem precedentes. “Esses descomissionados estão perdendo o cargo por desempenho? As vagas desses profissionais serão extintas ou eles serão substituídos por outros funcionários? Para a reposição do quadro, serão abertas novas concorrências ou serão usadas para acomodar funcionários remanejados de outros setores? São várias perguntas que o BB ainda não informou a seus gerentes e superintendentes”, lamenta Vianna Junior.

A AGEBB pede aos seus associados, que venham a ser direta ou indiretamente afetados por essas mudanças, que continuem informando a associação para que ela possa acompanhar com a diretoria jurídica, e demais membros do conselho, toda a situação. Com essas informações, a ideia é que a entidade possa direcionar as ações que busquem salvaguardar não só os associados gerentes, como também o próprio BB que, se estiver cometendo injustiças e arbitrariedades, deve ser alertado. “Tudo isso, antes que uma chuva de ações trabalhistas pese sobre a instituição, causando ainda mais passivo trabalhista”, afirma o presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

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