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Ganho do BB aumenta 15% de julho a setembro

Publicado em: 16/11/2017

O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de quase 16% sobre mesmo período de 2016 e de 2,2% em relação aos três meses anteriores. No acumulado até setembro, o lucro líquido ajustado – que é livre de efeitos extraordinários – é de R$ 7,9 bilhões, desempenho 45% superior a igual período do ano passado. O crescimento foi motivado pela alta das rendas de tarifas, ao mesmo tempo em que o banco reduziu despesas administrativas e de provisão para crédito duvidoso.

As rendas de tarifas atingiram R$ 6,6 bilhões, alta de 9,9% em relação a 2016, com destaque para transações de conta-corrente – alta de 11% ante 2016 – e a administração de ativos ( 27%). As transações via celular e internet foram responsáveis por 72% do total de transações, maior percentual da história do banco. Em setembro, eram 13 milhões de usuários do mobile banking do BB – a meta é chegar a 15 milhões neste ano.

As despesas do terceiro trimestre somaram R$ 13 bilhões, redução de 4,2% ante mesmo período do ano passado. A queda foi puxada pelos gastos com pessoal, que caíram 11,4%. O BB diz que adotou “rígido controle das suas despesas administrativas.” O montante reservado pelo banco para proteção no caso de calote de empréstimos também recuou, 5,8%, para R$ 6,3 bilhões, em linha com a queda na inadimplência no período.

A taxa para atrasos acima de 90 dias passou de 4,1% no segundo trimestre para 3,94% no terceiro, e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em dezembro de 2016. Foram as empresas que puxaram a inadimplência para baixo. O segmento de pessoa jurídica viu a taxa cair de 7,35% para 6,7%, enquanto a inadimplência da pessoa física subiu de 3,34% para 3,49%.

A margem financeira bruta do banco caiu 5,6% no terceiro trimestre, na comparação com 2016, para R$ 14,2 bilhões, pressionada pela receita financeira com operações de crédito, que recuou 18%. A carteira de crédito do BB, sem incluir operações com títulos e valores mobiliários privados, recuou 2,1% ante os três meses anteriores e 6,4% em relação a 2016, para R$ 629,4 bilhões.

Fonte: Diário do Comércio

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